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Meu olhar sobre o tema “mães narcisistas”

Meu olhar sobre o tema “mães


narcisistas”
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TATIANE GUEDES CONSTELAÇÃO SISTÊMICA, CRIANÇA INTERIOR

Amados,

estou recebendo muitas mensagens pedindo para eu falar sobre


mães narcisistas. Como eu já disse, o tema é denso, me exige
descer em frequência, mas em meditação recebi a guiança clara de
compartilhar algumas coisas com vocês. Então, como todo amor
que Somos, vamos lá!

Quando eu falo que o tema é denso, trata-se do campo que está se


criando em volta disso. Tudo é energia e sei que certamente
vocês podem sentir.

Em minha percepção, essa densidade se dá ao fato de muitas


pessoas estarem aderindo a essa teoria como forma de encontrar
um culpado para suas dores. E culpa é uma das frequências mais
baixas que existem.

Ainda sobre isso, vale lembrar de algo que falo muitas vezes. A
sombra de muitos trabalhos terapêuticos é essa: depois que
compreendemos nossos núcleos de dor, nos confortamos ao
encontrar uma justiZcativa, ou seja, um culpado. Isso eu chamo
de desserviço para a cura.

É um fato que muitos não experimentaram o ideal de amor


materno, é fato que muitas mães deixam suas próprias feridas
sangrarem sobre seus Nlhos, mas tenham certeza: todo ser
humano está fazendo o melhor que pode com a consciência que
tem no momento.

Assim, só nos resta nos rendermos ao movimento natural do amor


que nos leva a dois movimentos essenciais:

Tomar consciência de que, mesmo em condições precárias de


amor e afeto, você sobreviveu. Agora, adulto, com bem mais
recursos e clareza do que você tinha na infância, você e só
você pode acolher a criança ferida que te habita. Aqui começa
sua jornada de amor próprio.
Com sua criança acolhida, você experimenta a liberdade da
autorresponsabilidade. Então, agora será possível olhar mais
uma vez para o seu sistema familiar e tomar a vida assim
como ela lhe chegou, sem exigir mais nada. Aqui começa sua
jornada de gratidão pela Vida!

[É exatamente sobre esses dois movimentos que falo no Movimento


do Amor].

Pesquisei algumas coisas sobre o tema e infelizmente o que mais


tenho visto é uma postura contrária a isso: “Estou aliviada por
saber que a culpa era dela e não minha”.

Sintam essa frase: “Estou aliviada por saber que a culpa era dela e
não minha”. Há autorresponsabilidade e gratidão aqui? Ou apenas
conforto em encontrarmos um culpado para as nossas dores?

É por isso que “mães narcisistas” trata-se de um tema denso, pois


ele transita primordialmente na culpa, e corrobora a exclusão
daquele que nos deu a vida.

Sabe, nossa alma pediu por uma experiência humana, e uma


mulher e um homem disseram: Sim, eu trago você.

O que tem mais força? Reconhecer que nossa mãe não cumpriu o
ideal materno e foi narcisista, ou reconhecer que essa mulher, em
meio a tantas feridas, ainda assim se dispôs a fazer um dos
trabalhos mais lindos da existência: passar a vida à frente?

Não responda isso para mim, não quero convencer ninguém de


nada. Estou apenas mostrando a vibração de cada movimento.
Cada um é livre para fazer a sua escolha.

Por último, posso dizer que vejo beleza em tudo. Todo trabalho
tem um propósito neste mundo. Honro quem tenha vivido essas
dores e esteja intencionalmente desejando ajudar outras pessoas.

Apenas alerto para algo aqui: quando colocamos um trabalho


como esse em movimento, temos uma responsabilidade enorme! E
se você sente de ajudar pessoas a desatarem os nós de um
relacionamento familiar, saiba que um trabalho baseado na culpa –
ainda que você a disfarce em suas palavras – é, no fundo, um
desserviço para a cura.

Só a gratidão liberta um sistema


familiar.

Tatiane Guedes

Tag: criança interior, mães narcisistas

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Tatiane Guedes

"A Psicologia abriu um caminho chamado busca.


Reconheci-me como buscadora muitos anos; quantos
cursos, estudos e formações! Até viver uma experiência
de profundo silêncio na Índia e começar a dar-me conta
de que toda a busca de curas psíquicas e entendimento
intelectual estavam a serviço da rendição da ideia de eu
buscador. Um paradoxo! Acreditamos que somos
alguém que precisa chegar em algum lugar, que precisa
se aprimorar; passamos anos buscando cura e
entendimento em torno disso, até percebermos que esse
eu era apenas e tão somente uma ideia. É a perfeição do
caminho sem caminho. A partir deste olhar não-dual,
Ncou claro que todos os caminhos e estudos
terapêuticos podem servir como ponte à essa rendição,
e não mais como meios de aprimorar ou aperfeiçoar um
eu ilusório. Toda a busca pessoal levou-me a perceber
que nada mais precisava ser feito, nada precisava ser
corrigido ou aprimorado, não havia alguém para se
iluminar ou despertar, era apenas o senso de pessoa ou
alguém que estava a se dissolver. Foi neste momento
que pude realmente experimentar a liberdade de apenas
Ser."

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