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Resumo do livro as confissões de Agostinho de Hipona.

Neste presente resumo busco abordar certos conceitos da obra “as


confissões de santo Agostinho, com foco nos capítulos VIII, X, XI e XII.
Os temas abordados podem ser listados em: A busca pela paz; a miséria
humana; confissão; conversão; homem interior; busca pelo objeto; a
lembrança da felicidade; o tempo e a eternidade; os princípios da
criação; a paz e o encontro com Deus ou beatitude.

Agostinho não encontrava animo nas coisas do mundo como outrora,


mesmo sua paixão por mulheres o fazia infeliz, estava com uma certa
fraqueza de vontade para seguir no caminho religioso e tomá-lo como
objetivo de vida. A miséria ainda o atormentava, buscava o caminho para
Deus mas os vícios de outrora ainda o corrompiam, desse modo duas
forças batalhavam em seu interior.

Não caia nas tentações antigas, mas próximo a elas respirava, relata até
uma certa despedida, um ultimo apelo que seus desejos realizam ao
notar que seguindo novo caminho nunca mais desfrutará daquilo que
vêm da carne. Mas o hábito já não o controlava mais, depois de uma
árdua batalha entre tais vontades Agostinho decide entregar se para o
caminho do criador, reúne sua miséria e se converte.

Após sua conversão e batismo Agostinho realiza uma confissão, então o


que se tem é uma parte da criação (Agostinho) confessando suas
imperfeições perante ao criador. O ato de confissão é assumir quem é,
de uma maneira completa com todas as imperfeições e falhas, Deus
(criador) conhece sua criação em todos os seus pormenores, sabe de
suas falhas, então o ato de confissão é mais um reconhecimento de sua
própria incapacidade do que um ato de revelação para Deus.

Quando confessa em erro Agostinho sente vergonha de si, e quando


confessa em virtudes remete toda a bondade de ação para Deus pois ele
que possibilita a existência de tal bondade, abdicando do mérito ao
próprio ego e reconhecendo que sua existência é subordinada, sem
Deus nada existiria.

Somos dependentes de um ser criador, que nos cede sua essência e


desse modo nos da existência, quanto mais nos aproximamos de Deus
mais somos livres de nossa miséria. Agostinho assume certa vergonha
de toda essa miséria, se possível abandonaria a negaria a própria
existência para estar mais perto de Deus, pois somente em Deus
teremos a paz e a plenitude..

Só depois do que reconhecemos a própria miséria que podemos diminui-


la, e isso se realiza através das confissões, que são um apelo à
misericórdia divina. Não em um sentido de pedir inocência, mas no
sentido de reconhecer a própria falha e de se dispor a melhorar a própria
existência, buscando certo refúgio no criador.

A confissão é um reconhecimento daquilo que já o feriu mas devido à


misericórdia divina não o fere mais, tal misericórdia da poder ao fraco
porque o ajuda a reconhecer sua fraqueza. Deste modo qualquer
indivíduo que esteja em perdição e miséria pode através da confissão e
conversão se refugiar na graça divina. É de certa forma um divisor de
águas, a confissão permite reconhecer o que o fez chegar no presente
momento, e isso proporciona uma autonomia para mudar tudo aquilo que
é fruto da miséria.

O ser humano é ignorante, desconhece suas fraquezas e desconhece a


maneira de superar as mesmas. Tal ignorância faz com que o ser
humano vague sem rumo e quanto mais se afasta de Deus mais se
aproxima de sua miséria. Mas Deus não permite que nossas tentações
superem nossa força, nem que sejamos reféns em absoluto a nossa
ignorância.
O modo de superar tal miséria e se livrar de tal ignorância é o encontro
com Deus, Agostinho busca na terra e em tudo o que nela existe,
realizando a pergunta quem é Deus? E a criação responde que não é o
Deus que procura, e que ele é quem os criou. Essa pergunta se dava de
uma maneira contemplativa e a resposta era sempre um esplendor digno
de ser contemplado.

Parte então para uma busca em si mesmo, e se pergunta: “e tu quem


és?” “Um homem” responde a si mesmo, um homem com um corpo
exterior e uma alma interior. Através do corpo já iniciou sua busca e não
obteve resposta satisfatória, pergunta então a alma interior, pois é para
ela que os mensageiros do corpo se reportam. É ela que recebe a
resposta e realiza a pergunta “quem é Deus?”

O homem interior possui a razão, que é capaz de julgar tudo aquilo que
os sentidos percebem. O homem é capaz de perceber a beleza pois ele
a vê e a interroga, nisso a beleza fala, e seu entendimento é adquirido
através da comparação entre a voz vinda de fora e a verdade interior.

A verdade diz que meu Deus não é o céu, nem a terra, nem corpo algum.
E a natureza exclama que “a matéria é menor na parte do que no todo”.

Isso quer dizer que ao pegarmos determinados seres a matéria


representa a menor parte de sua composição, mas de um modo geral a
matéria ocupa um espaço maior em um nível de criação. Desse modo a
matéria é inferior a alma, pois a alma pode vivificar o corpo, mas sem
alma um corpo não pode dar vida a outro. Deus é superior a criação de
modo semelhante, pois ele nos doa a vida, e sem o criador a criação é
incapaz de criar e sequer de transformar.

O corpo é incapaz de chegar a Deus, a alma apesar de dar vida ao corpo


também sofre da mesma limitação, pois nem todos os animais podem
chegar a Deus mas todos possuem uma alma, logo não é essa força de
vida que pode nos levar ao criador. Existe ainda uma força presente em
diversas criaturas que os dota de sensibilidade, tal força determina a
capacidade respectiva a cada sentido e os dispõe ao espirito uno de
cada indivíduo.

Agostinho ultrapassa essa outra força que também está presente em


outros animais, através de sua investigação ele ultrapassa a força de sua
própria natureza em direção a Deus e chega ao palácio da memória. Ali
residem tudo aquilo que pensamos e tudo aquilo que percebemos e que
ainda não caiu em esquecimento, são sombras e representações parciais
de objetos que assimilamos.

A memória pode armazenar tais sombras e pode ainda armazenar


objetos completos, quando esses são de natureza conceitual. Aquilo que
entra na memória de maneira conceitual o faz porque existe uma
concordância e um reconhecimento entre o indivíduo e o conceito que o
mesmo considera verdadeiro, o aprendizado é extrair aquilo que se
encontra tão profundo e em cavidades tão secretas da memória, que é
necessário uma ação externa para que isso aflore.

Agostinho aborda diversos aspectos da memória que é uma capacidade


do espirito que é parte de si mesmo, tudo o que há na alma reside na
memória. Para encontrar Deus é necessário transpor a força do corpo,
dos sentidos, da alma e da memória; mas se encontrar Deus sem a
memória esquecemos dele, e como encontrar aquilo que não se
conhece?

O autor apresenta então a busca pelo objeto, quando a própria memória


perde qualquer lembrança ( no ato de esquecer e procurar lembrar-se)
onde procuramos o que se perdeu se não na própria memória. Quando
esquecemos um objeto e percebemos o esquecimento o que se busca é
lembrar, mas é possível se lembrar de algo que não esta presente em
nossa memória? A resposta pra isso é sim, e em grande parte dos casos
realizamos esse feito. O fato é que não esquecemos totalmente, se
assim fosse o ato de tentar se lembrar seria impossível, fica uma
pequena parte ou sombra daquela memória em particular, e através
dessa fração buscamos encontrar aquilo que se perdeu.

Ao buscar Deus o que se busca é a paz, a plenitude e de certo modo a


felicidade, busca-se vida para a alma, pois o corpo vive da alma e a alma
vive de Deus. Como buscar então a felicidade? Como alcançar aquilo
que não se têm? A felicidade esta de algum modo presente em nós pelo
menos enquanto capacidade, e se esta presente em nós é porque dela
nos lembramos e assim sendo ela esta presente em nossa memória, o
que quer dizer que alguma vez já fomos felizes.

A felicidade é diferente de um corpo porque não se vê com os olhos, e


não se resume a um conceito (que quando se adquiri não se busca
adquirir novamente), todos temos o conceito de felicidade e do mesmo
modo todos queremos possuí-la para sermos felizes. A felicidade parece
mais com a alegria que apesar de não ser vista, ouvida, cheirada ou
apalpada ainda podemos senti-la diretamente na alma.

“Se não conhecêssemos a vida feliz por uma noção certa, não a
desejaríamos com tão firme vontade”, o autor associa a noção de
felicidade a de alegria, que nos é acessível a memória e que
reconhecemos facilmente. A alegria suprema só é acessível para
aqueles que servem a Deus desinteressadamemte, a vida feliz se
resume em se alegrar em Deus, de Deus e para Deus.

Todos querem ser feliz, mas nem todos fazem o que querem, muitos
fazem somente aquilo que podem e isso é devido a uma fraqueza de
vontade. Todos querem a felicidade; a felicidade genuína vem de Deus;
mas nem todos seguem a Deus porque a carne combate o espírito e
quando o espírito é fraco a carne o subjuga e assim vive se em miséria.
A felicidade em si não basta, tem que ser uma felicidade com base em
verdade, porque não existe vida feliz encontrada na mentira. E por isso a
felicidade verdadeira vem de Deus que é a Verdade em absoluto.

O homem se ocupa de outras atividades que o distanciam de Deus,


ofuscam a lembrança de Verdade que o tornará feliz, toma outros
caminhos e neles se agarra como se fossem verdade e por isso
persegue tudo aquilo que pode desvendar esse engano, pois ninguém
suporta viver em mentira e as vezes se faz de tudo para que isso não
aconteça (por vezes rotulando engano como verdade).

Agostinho desse modo encontra Deus em sua memória, conclui que


nunca esqueceu de Deus realmente, tudo aquilo que encontrou que se
referia a Deus se prendeu em sua memória pois não é possível estar fora
de Deus. A ideia de que Deus se abrigava em algum espaço em
particular na memória é equivocada, pois a memória não contém espaço.

Desse modo q busca se encerra, Agostinho percorre uma longa jornada


para encontrar Deus em um lugar específico e quando o encontra
finalmente, percebe que Deus estava o tempo todo consigo pois sendo
criatura contém em si a presença divina que tudo permeia.

Esse encontro desperta o desejo de atingir a felicidade plena, para isso


Agostinho esta disposto a se entregar em completo a Deus, pois
somente assim sua vida vai ser completamente e verdadeiramente feliz.
A vida humana é repleta de miséria, “Nos reveses anseio pela
prosperidade, e nas coisas prósperas temo a adversidade”, vivemos
entre esses dois extremos e por isso estamos em constante tentação,
toda esperança esta em Deus. Apesar de conseguir uma conexão com
Deus e obter com isso grandes momentos de júbilo, Agostinho ainda se
encontra em miséria, refém de seus desejos e tentações em sonhos, na
devoção encontra uma alegria singular que ultrapassa tudo o que já
viveu mas é atormentado pelas próprias imperfeições e por isso lamenta.
Seu desejo é estar com Deus plenamente, mas não pode, está de certo
modo preso aonde se encontra e onde não quer permanecer e dos dois
modos se sente miserável.

No capítulo XI Agostinho entra no tema da criação, se perguntando como


Deus criou tudo o que existe, e como o fez, qual a matéria prima utilizada
e o que Deus usou para transforma-la e criar tudo.

Através do verbo Deus ordenou e a criação aconteceu, mas tais palavras


precisam ressoar através de algo, então Agostinho conclui que existe
uma criatura material que precede o céu e a terra. Mas como tal criatura
foi criada? Já que antes não havia por onde as palavras de Deus
ressoarem.

Agostinho apresenta então o Verbo de Deus co-eterno com Deus, que é


pronunciado por toda eternidade e no qual tudo é pronunciado
eternamente e simultaneamente. O é desse modo porque a ideia de
eternidade está fora de uma noção temporal, é simultâneo porque uma
coisa não termina para dar lugar para outra iniciar. Para Deus não há
diferença entre dizer e criar, mas nem tudo o que Deus faz com suas
palavras se realiza simultaneamente e eternamente.

Mas o que fazia Deus antes da criação? Como pode haver uma
separação de eventos (antes da criação/depois da criação) em um ser
que é eterno? Como pode tal vontade aparecer ou se criar em algo
eterno? A resposta dada a isso é que a vontade divina não é uma
criatura, essa vontade esta na substância de Deus, e por isso também é
eterna.

Se tal vontade criadora sempre existiu, então porque as criaturas não


são eternas? A eternidade é um presente simultâneo e sem mudanças, a
temporalidade é composta de vários momentos passageiros que nunca
estão verdadeiramente presente, “[…] o passado é impelido pelo futuro
[…] todo futuro está precedido de um passado, e todo o passado e futuro
são criados e dimanam d’Aquele que sempre é presente.” Que fazia
Deus antes da criação? Não fazia nada, pois tudo o que ele faz é um ato
de criação, é contraditório pensar uma temporalidade e uma sucessão de
eventos antes do tempo existir.

Agostinho faz uma dualidade entre a existência divina e a criação, Deus


é eternamente presente, a criação sempre passa do ser para o não ser.
Assim transcorre nosso tempo, o que é futuro nos alcança e vira passado
tão rápido que nunca estamos no presente, os nossos anos vêm e vão,
só poderão existir todos quando já todos não existirem. Os anos de Deus
não passam, eles são um eterno presente.

Mas de que modo existem o passado e o futuro, se o passado já não


existe e o futuro ainda não veio? E o presente que nunca está realmente
presente ( pois se assim o fosse não seria presente, o seria eterno)?

Se o presente para existir tem que necessariamente passar para o


passado, como podemos afirmar que ele existe, se a condição para a
sua existência é a mesma pela qual deixa de existir?

Essa análise de tempo divisível se da de maneira psicológica, já que


ontologicamente o tempo não é divisível, então o que discutimos no
presente momento é como percebemos o tempo, e não como é sua
natureza. Agostinho nos apresenta sob vários aspectos como usamos
termos para nos referir ao tempo que são estranhos, como o fato de
dizermos que um intervalo de tempo é longo, já que para estabelecer tal
intervalo precisa haver um início e um fim e isso requer que tal intervalo
esteja no futuro ou no passado, mas ambos não existem e o presente
não pode ser longo.

Se existem coisas passadas ou futuras onde elas estão? Onde estiverem


elas não são passado, nem futuro, mas são presentes. Ao narrar algo
que ocorreu, a memória relata as palavras concebidas pela imagem do
ocorrido, e não o evento de maneira integral. Acessamos essa memória
no presente, mesmo que ela já não exista pois o ocorrido se tornou
passado que não o é. O autor utiliza o exemplo do nascer do sol para
fazermos tal exercício com o futuro como base.

Ao vermos a aurora temos o prognóstico que o sol vai nascer, o que


vemos é presente e o que anunciamos é futuro. Para realizar o
prognóstico é necessário imaginar o nascimento do sol antes que ocorra,
mas nem a aurora que vejo no céu, nem aquilo que imagino são o
mesmo que o nascimento do sol, ainda que ambos os eventos sejam
necessários para predizer tal nascimento. Desse modo mesmo que o
evento futuro (nascimento do sol) ainda não exista, e se ainda não
existem não existem presentemente, podemos fazer um prognóstico
baseado em eventos que já existem presentemente.

Agostinho conclui que não há tempos futuros nem pretéritos, e se o


tempo se divide em três o correto é chama-los de: lembrança presente
das coisas passadas, visão presente das coisas presentes, esperança
presente das coisas futuras.

Medimos o tempo ao decorrer, medimos o presente enquanto ele passa,


não se pode medir o que não existe e por isso só podemos medir o
tempo ao decorrer do mesmo. O que seria então o tempo? Como medir o
tempo? Se não podemos medir o passado/futuro porque não existem e o
presente não pode ser medido pois não tem extensão.

Para Agostinho o tempo é uma certa distensão, e supõe que seja uma
distensão da alma, o que medimos ao medir certo evento não é o evento
em si, mas a marca que ele deixa em nossa memória. Medimos o tempo
no espírito, medimos a impressão que as coisas gravam no espirito a sua
passagem, tal impressão permanece mesmo depois de tal coisa não
mais existir. É essa Impressão ou percepção que medimos ao medir o
tempo, portanto ou essa impressão é o tempo, ou eu não meço o tempo.

Existem três movimentos do espirito que ocorrem ao medir o tempo:


expectação, atenção e memória. Aquilo que o espírito espera passa
através do domínio da atenção para o domínio da memória. Então o que
se mede ao medir um futuro longo na verdade é medir a longa
expectação do futuro, e o passado longo é a longa lembrança do
passado.

Deus criou tudo através da palavra, mas para tal palavra ressoar é
necessário haver uma criatura que faça tal verbo se dispersar. Então no
princípio o que havia era a matéria informe, semelhante ao nada ela não
tinha ser e através do verbo eterno recebe sua primeira característica e
aquilo que a diferencia do nada (um ser próprio). Esse ser é a
capacidade de assumir formas, capacidade de mudança, ela ainda se
encontra muito próxima do nada, mesmo estando no campo da
existência.

A matéria informe é onde a mudança de formas acontecem, e não no


nada absoluto, tem a capacidade de assumir qualquer forma e esse é o
seu nível de ser que a diferencia do nada. Tal mutabilidade só poderia vir
de Deus, pois é de Deus que todos recebem o ser. E esse foi o primeiro
ser que Deus criou, a capacidade de mudança e separa daquilo que não
muda.

Deus cria então o céu dos céus muito próximo de si (campo do intelecto),
e a terra muito próxima do nada, e as trevas ainda reinavam no abismo.
O que se têm nesse momento é um quase nada que possibilita os outros
eventos da criação. O céu dos céus participa junto na eternidade pois foi
criado antes de haver um tempo do mesmo modo é a matéria informe.
Mas o que fez a criação para merecer a bondade da existência? Que
eles fizeram para receber sua essência, esse ser imperfeito que se
afasta da bondade do criador? Agostinho relembra que mesmo que tal
ser espiritual seja imperfeito é melhor do que o corpo material mais bem
organizado, se tratando de uma diferença de qualidade incomparável, e
tal corpo material ainda que seja informe é melhor do que o nada. Afastar
se de Deus, que é a verdadeira luz, é como retornar ao abismo e de
certo modo diminuir a própria existência.

Mas tudo aquilo que não está em seu lugar se move em direção a ele,
exemplo a pedra que tenta a ir para o chão devido ao seu peso, o fogo
tende a ir para cima, o azeite tende a ir para cima a agua tende a ir para
baixo. Então através do próprio peso as coisas tendem a ir para o lugar
que lhe é devido, o amor é o peso de Agostinho, e esse amor o conduz
para a presença de Deus.

Existir, conhecer e querer. São três conceitos que são inseparáveis na


vida, uma só vida, uma só inteligência, uma só essência. “Existo,
conheço e quero; existo sabendo e querendo; e sei que existo e quero; e
quero existir e saber.

Agostinho anseia pela paz, tal desejo é provocado pelo repouso do


sétimo dia da criação, tal repouso vai ocorrer quando todos os seres
existirem e passarem, o universo vai gastar toda sua energia e então
entrará em tranquilidade. Após realizar os trabalhos bons concedidos por
Deus, iremos descansar, assim como o criador repousou no sétimo dia, o
homem repousará em Deus. Tal repouso é mais uma prova da bondade
divina, que repousará em nós para nos dar a paz.

Referências bibliográficas:

Agostinho, Santo. Confissões; De magistro = Do mestre / Santo


Agostinho. 2.ed. São Paulo : Abril Cultural, 1980.

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