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MATERIAIS USADOS EM PROJECTO MECÂNICO

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. © The McGraw-Hill Companies, 2008

INTRODUÇÃO

• A seleção de um material para uma peça de máquina ou um


membro estrutural é uma das decisões mais importantes
que o projectista é chamado a fazer.

• A decisão é feito geralmente antes das dimensões da peça


erem estabelecidas.

• Depois de escolher o processo de confecção da geometria


desejada e o materialo (os dois não podem ser separados), o
projectista pode dimenssionar o membro para que a perda
da função possa ser evitada ou a possibilidade de perda da
função possa ser limitada a um risco aceitável .

• Estas estimativas baseiam-se nas propriedades do material a


partir do qual o membro será feita.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. © The McGraw-Hill Companies, 2008

INTRODUÇÃO

• Para avaliações de deflecções e estabilidade, por exemplo, as


propriedades elásticas (rigidez) do material são necessários;

• Para a avaliação da tensão, num ponto crítico de um membro


de uma máquina, são necessários uma comparação com a
resistência do material no local da geometria e a condição de
utilização.

• Esta resistência é uma propriedade do material encontrado


por meio de testes e é ajustado a geometria e a condição de
utilização, confome necessidade.

• Muitos outros factores, para além dos acima referidos,


podem influenciar o projecto de uma peça ou equipamento,
pelo que o projectista deve possuir um vasto conhecimento
em materiais e processos.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. © The McGraw-Hill Companies, 2008

PROPRIEDADE DOS MATERIAIS

 RIGIDEZ E RESISTÊNCIA DO MATERIAL:

• O teste padrão de tração é usado para obter uma


variedade de características do material e as resistências
que são utilizadas no projecto.

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Fonte Principal: Aulas de Projecto Mecânico - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Manuel Freitas. Instituto Superior Técnico (IST)

PROPRIEDADE DOS MATERIAIS


RIGIDEZ E RESISTÊNCIA DO MATERIAL:
 RIGIDEZ:
• O módulo de elasticidade, ou módulo de Young, E, mede
a resistência de um material à deformação elástica, e é
conhecido em Português como Rigidez.

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Fonte Principal: Aulas de Projecto Mecânico - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Manuel Freitas. Instituto Superior Técnico (IST)

PROPRIEDADE DOS MATERIAIS


RIGIDEZ E RESISTÊNCIA DO MATERIAL:
 RIGIDEZ ESPECÍFICA:
• Se dividir o módulo de elasticidade, ou módulo de
Young, E, pela densidade do material obtem-se a Rigidez
Específica

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. © The McGraw-Hill Companies, 2008

PROPRIEDADE DOS MATERIAIS


RIGIDEZ E RESISTÊNCIA DO MATERIAL:
 RESISTÊNCIA:
• Todos os materiais se deformam elasticamente até uma
determinada carga.
• A carga (ou tensão) que separa a deformação elástica da
deformação plástica é a resistência ao escoamento.

• Alguns materiais vão quebrar quando essa carga é


atingida (materiais frágeis) e outros vão deformar
plasticamente,

• A resistência à tração é a tensão máxima que um


determinado material pode suportar antes de quebrar.
• Este parâmetro normalmente não é usado em projecto
mecânico.

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Fonte Principal: Hamrock, Jacobson and Schmid. ©1998 McGraw-Hill

PROPRIEDADE DOS MATERIAIS


RIGIDEZ E RESISTÊNCIA DO MATERIAL:

Provetes Ducteis em Tracção

• Provete de material dúctil num


ensaio de tracção standard. (a)
Estricção; (b) Rotura.

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Fonte Principal: Hamrock, Jacobson and Schmid. ©1998 McGraw-Hill

PROPRIEDADE DOS MATERIAIS

RIGIDEZ E RESISTÊNCIA DO MATERIAL:

Provete frágil em tracção

• Rotura de um provete de
material frágil num ensaio de
tracção standard.

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Fonte Principal: Hamrock, Jacobson and Schmid. ©1998 McGraw-Hill

PROPRIEDADE DOS MATERIAIS


RIGIDEZ E RESISTÊNCIA DO MATERIAL:

• Diagrama Tensão-extensão (- ) de um material dúctil.

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Fonte Principal: Hamrock, Jacobson and Schmid. ©1998 McGraw-Hill

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RIGIDEZ E RESISTÊNCIA DO MATERIAL:

Definição da Tensão de
Cedência

• Comportamento típico de um
material dúctil em tracção
mostrando a parte elástica e a
parte plástica da deformação e
a tensão de cedência Sy.

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Fonte Principal: Hamrock, Jacobson and Schmid. ©1998 McGraw-Hill

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RIGIDEZ E RESISTÊNCIA DO MATERIAL:

Comparação entre Material Dúctil e Frágil

• Diagrama Tensão-extensão típicos para metais dúcteis e


frágeis carregados até à rotura.

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Fonte Principal: Hamrock, Jacobson and Schmid. ©1998 McGraw-Hill

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RIGIDEZ E RESISTÊNCIA DO MATERIAL:

• Diagrama Tensão-extensão de um material cerâmico


em tracção e em compressão.

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Fonte Principal: Hamrock, Jacobson and Schmid. ©1998 McGraw-Hill

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RIGIDEZ E RESISTÊNCIA DO MATERIAL:

• Diagramas de Tensão-extensão para polímeros abaixo, à, e


acima da temperatura de transição vítrea Tg.

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Fonte Principal: Aulas de Projecto Mecânico - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Manuel Freitas. Instituto Superior Técnico (IST)

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RIGIDEZ E RESISTÊNCIA DO MATERIAL:
 RESISTÊNCIA DE ESCOAMENTO PARA DIFERENTES MATERIAIS:

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Fonte Principal: Aulas de Projecto Mecânico - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Manuel Freitas. Instituto Superior Técnico (IST)

PROPRIEDADE DOS MATERIAIS


RIGIDEZ E RESISTÊNCIA DO MATERIAL:
 RESISTÊNCIA ESPECÍFICA:

• Se dividir a resistência
de escoamento pela
densidade do material
obtem-se a Resistência
Específica

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. © The McGraw-Hill Companies, 2008

PROPRIEDADE DOS MATERIAIS


DUREZA:

• A resistência de um material à penetração por um


instrumento pontiagudo é chamada de dureza.

• Embora existam muitos sistemas de medição de dureza,


vamos considerar aqui apenas os dois mais utilizados:
Brinell e Rockwell.

• Para o aço é a mais utilizada a escala Brinell

• Para aços, a relação entre a resistência última mínima e


número de dureza Brinell para 200 ≤ HB ≤ 450 é

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. © The McGraw-Hill Companies, 2008

PROPRIEDADE DOS MATERIAIS


DUREZA:

• Relações semelhantes de ferro fundido podem ser


derivados a partir de dados fornecidos por Krause.

• A resistência mínima, conforme definida pela ASTM, é


determinada com base nesses dados como sendo

• Walton apresenta um gráfico a partir da qual a pode-se


obter resistência mínima SAE. O resultado é

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PROPRIEDADE DOS MATERIAIS

 DUREZA DE BRINELL

• Esfera de Ø10
• Força de 29KN
• Mede-se d1 e d2, e usa-se a
média

• = 2 2)
 ISO 6506
(

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. © The McGraw-Hill Companies, 2008

PROPRIEDADE DOS MATERIAIS


CARGA DE IMPACTO:

• Uma força externa aplicada a uma estrutura ou parte é


chamada de carga de impacto se o tempo de aplicação é
inferior a um terço menor período natural de vibração da
peça ou estrutura.

• Caso contrário, ele é chamado simplesmente de uma


carga estática.

• Os testes de Charpy (comumente usado) e Izod


(raramente usada) utilizam barras de geometrias
especificas para determinar a fragilidade e a resistência
ao impacto
• Estes testes são úteis na comparação de diversos
materiais e na determinação da fragilidade a baixas
temperaturas.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. © The McGraw-Hill Companies, 2008

PROPRIEDADE DOS MATERIAIS


CARGA DE IMPACTO:
• Em ambos os ensaios, o corpo de prova é
atingido por um pêndulo lançado de uma
altura fixa, e a energia absorvida pelo
modelo, chamado de valor de impacto,
pode ser calculada a partir da altura de
balanço após a fractura, mas é lido a
partir de um instrumento de medida que,
essencialmente, "calcula "o resultado.

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• FUNDIÇÃO

• A tecnologia da fundição permite fabricar peças através do


vazamento de metais no estado líquido em moldes.
• Os processos de fundição são habitualmente classificados em

• função do tipo de molde utilizado, distinguindo-se entre


os que utilizam moldes permanentes e os que utilizam
moldes não permanentes e

• função do método de vazamento, distinguindo-se entre


os que se realizam por gravidade, e os que se realizam
sob pressão.

• No grupo dos processos que usam moldes não permanentes


destaca-se a fundição em molde de areia.

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• FUNDIÇÃO
• A fundição em molde de areia é uma técnica simples e
versátil que permite fabricar peças numa gama muito variada
de formas geométricas.

• No grupo dos processos que utilizam moldes permanentes


destaca-se:
• a fundição por gravidade, na qual o metal é vazado no
topo de um molde metálico (também designado por
coquilha) e alimentado até à cavidade através de gitos
semelhantes aos da fundição em areia, e

• a fundição injectada na qual o metal em fusão é forçado a


entrar e a preencher as cavidades do molde metálico por
acção de uma pressão elevada.

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• FUNDIÇÃO

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• FUNDIÇÃO

• Os moldes utilizados na fundição em molde de areia não são


utilizáveis após a desmoldagem da peça, embora a areia a
partir da qual foram feitos possa ser reaproveitada.

• A tecnologia da fundição permite


fabricar componentes mecânicos
numa gama muito diversificada de
complexidade geométrica e de
qualidade final, que varia desde a
especificação de projecto mais
grosseira à mais rigorosa.

• Interessa ainda salientar que a tecnologia da fundição é o


processo de fabrico mais utilizado para a transformação do
ferro fundido, o qual não pode ser forjado ou laminado.

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• PROCESSAMENTO DE PLÁSTICOS

• O processamento de polímeros consiste na transformação


dos granulados e das peletes de plástico em folha fina, varão,
tubo, perfis ou peças acabadas.
• A tecnologia utilizada para a transformação dos plásticos é
muito dependente do tipo de material.

Moldação por injecção

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• PROCESSAMENTO DE PLÁSTICOS

Moldação por sopro

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• PROCESSAMENTO DE PLÁSTICOS

Moldação por sopro


• Os moldes para o processamento de plásticos devem possuir
bons acabamentos, devendo ser eliminadas todas as
rebarbas, riscos e marcas de ferramentas de corte através de
operações finais de rectificação e de polimento.

• Só desta forma se consegue assegurar que o escoamento do


material se efectua de um modo adequado e que a qualidade
superficial das peças seja boa.

• Os moldes podem ser sujeitos a tratamentos superficiais (ex.


aplicação de revestimentos) com o objectivo de aumentar a
sua resistência ao desgaste e à abrasão e de melhorar a sua
resistência química relativamente a determinados tipos de
materiais corrosivos, como é o caso, por exemplo, do PVC.

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• PROCESSO DE DEFORMAÇÃO PLÁSTICA

• Nos processos de deformação plástica a


alteração de forma é feita no estado sólido,
conseguida com ferramentas que promovem o
escoamento do material em regime plástico.
• Esta característica torna os processos de deformação plástica
muito eficientes no aproveitamento da matéria-prima e na
consequente diminuição dos desperdícios, em oposição ao
que se passa noutros processos tecnológicos.

Processos de deformação na massa:

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• PROCESSO DE DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
Processos de deformação chapa:

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• PROCESSO DE CORTE

• Os processos de corte são operações que


removem os excessos de material da matéria
prima ou da peça inicial, de modo a que a
forma resultante adquira a geometria
desejada.
• Numa classificação geral, podem incluir-se nestes
processos de fabrico os processos de :
• Corte por arranque de apara (maquinagem),

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• PROCESSO DE CORTE
• A importância do corte por arranque de apara no âmbito
das tecnologias de fabrico deriva não só da sua
versatilidade, como do facto de uma grande parte das
peças, quer sejam fabricados a partir de metais ou não,
incluírem no seu ciclo produtivo operações de corte por
arranque de apara.

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• PROCESSO DE CORTE

• corte por acção da temperatura (corte térmico),

• corte por jacto de água,

• corte por laser,

• corte por electro-erosão.

• corte por arrombamento,

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• PROCESSO DE CORTE
• Os processos de corte por arrombamento
aplicam-se na produção de peças ou recortes
obtidos a partir de chapa, barra ou perfis.

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• PULVEROTECNOLOGIA

• A pulverotecnologia consiste em
transformar pós de materiais ou
ligas metálicas e não metálicas em
peças resistentes aplicando pressão
e calor, sem que nunca se atinja a
temperatura de fusão.

• A pulverotecnologia envolve a mistura prévia dos pós, para


que se assegure um volume de material com composição
homogénea, a compressão da mistura, destinada à obtenção
de uma peça compactada com uma forma geométrica próxima
da do produto final (designada por compacto verde) e o
aquecimento da peça compactada num forno sob atmosfera
controlada a uma temperatura inferior à do ponto de fusão do
material (geralmente entre 0.7 e 0.9 Tfusão)

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• PULVEROTECNOLOGIA

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• PROCESSOS DE LIGAÇÃO

• Os processos de ligação agrupam um conjunto muito variado


de tecnologias que incluem os processos de soldadura (nos
quais se incluem, para efeitos de classificação,
• a brasagem e a soldobrasagem,

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

PROCESSOS DE FABRICO
• PROCESSOS DE LIGAÇÃO

• os processos de ligação
mecânica (caso por exemplo das
ligações com parafusos, rebites e
por cravação),

• os processos de ligação através


de adesivos/colas estruturais

• os processos de ligação híbridos


(ex. soldocolagem).

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

MATERIAIS
• OS RECURSOS DO PLANETA TERRA

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Fonte Principal: Hamrock, Jacobson and Schmid. ©1998 McGraw-Hill

MATERIAIS

• CLASSIFICAÇÃO

METAIS

POLIMEROS CERÂMICOS
COMPÓSITOS

ELASTÓMEROS VIDROS

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

MATERIAIS
• CLASSIFICAÇÃO

• Metálicos

• Poliméricos

• Cerâmicos

• Compósitos

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Fonte Principal: Aulas de Projecto Mecânico - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Manuel Freitas. Instituto Superior Técnico (IST)

MATERIAIS
POLÍMEROS:
• Termoplásticos ou termoendurecíveis

• Baixa rigidez

• Baixa resistência

• Baixa tenacidade

• Atacados por ultravioletas

• Fácil fabrico
• Baratos
• ABS (termoplástico) – 1.6 €/kg
• PF – fenólicos/baquelite (termoendurecível) – 1.3 €/kg
• Elastómeros – 1.3 a 2.7 €/kg
• Densidades típicas dos polímeros: 0.9 a 2.2 g/cm3

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Fonte Principal: Aulas de Projecto Mecânico - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Manuel Freitas. Instituto Superior Técnico (IST)

MATERIAIS
POLÍMEROS:

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Fonte Principal: Aulas de Projecto Mecânico - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Manuel Freitas. Instituto Superior Técnico (IST)

MATERIAIS
COMPÓSITOS:
• Os materiais compósitos são misturas ou combinações de
dois ou mais materiais que podem ser agrupados em três
grupos distintos: polímero-cerâmico, metal-polímero e
metal-cerâmico.

• Enorme gama de propriedades

• Excelete rigidez e resistência


específica

• Fibras e matriz cerâmicas resistem


a altas temperaturas

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Fonte Principal: Aulas de Projecto Mecânico - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Manuel Freitas. Instituto Superior Técnico (IST)

MATERIAIS
CERÂMICOS:
• Os materiais cerâmicos tradicionais são obtidos a partir das
seguintes matérias primas: argila Al2Si2O5(OH)4, sílica SiO2 e
feldspato KAlSi3O8.
• Formados por óxidos, nitretos e
carbonetos
• Elevada dureza e rigidez
• Muito frágeis em tração

• Muito resistentes em compressão


• Resistentes ao desgaste
• Suportam as mais elevadas temperaturas
• Exemplo de custos:
• Carboneto de titânio (custo: 47 €/kg densidade: 4.9 g/cm3)
• Nitreto de silício (custo: 13.5 a 94 €/kg densidade: 3.4 g/cm3)

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

MATERIAIS
METÁLICOS:

• Os materiais metálicos agrupam-se habitualmente em


ferrosos e não ferrosos.

• O grupo dos metais ferrosos inclui os aços carbono, os aços


ligados, os aços inoxidáveis, os aços para ferramentas e os
ferros fundidos. Estes materiais caracterizam-se por
possuírem uma percentagem de ferro elevada.
• Os aços contêm teores em carbono inferiores a 2%,
enquanto que os ferros fundidos possuem em geral entre 2 a
4% de carbono e 0.5 a 3% de silício.

• O grupo dos metais não ferrosos inclui as ligas de alumínio,


de magnésio, de cobre, de titânio, de níquel, e os demais
materiais metálicos que não contenham ferro ou em que o
ferro surja apenas em pequena quantidade.

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

MATERIAIS
METÁLICOS:

• Os aços contêm teores em carbono inferiores a 2%,


enquanto que os ferros fundidos possuem em geral entre 2 a
4% de carbono e 0.5 a 3% de silício.

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MATERIAIS

METÁLICOS: CLASSIFICAÇÃO DO AÇO

Soldabilidade do Aço

• Soldabilidade é a capacidade de um material a ser soldado.

• Depende do componente da liga e é inversamente


proporcional ao teor de carbono equivalente (Ceq)

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MATERIAIS
METÁLICOS:

CLASSIFICAÇÃO DO AÇO

1. Uso e 2.1 Carbono


especificação

Aço 2.2 Baixa liga


2. Composição
química
2.3 Liga

2.4 Alta velocidade

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MATERIAIS

METÁLICOS:

CLASSIFICAÇÃO DO AÇO

2.1: Aço Carbonico

C40
Aço Carbónico %C x100

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MATERIAIS
METÁLICOS:

CLASSIFICAÇÃO DO AÇO

2.2: Aço de baixa liga

12 Cr Mo 9-10
%C x100
Teor de elementos de liga
(não %)
Elementos de liga

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MATERIAIS
METÁLICOS:

CLASSIFICAÇÃO DO AÇO

2.3: Aço de liga

X17 Cr Ni 16-2
%C x100
Teor de elementos de liga (% não)

Alloying elements

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MATERIAIS
METÁLICOS:

CLASSIFICAÇÃO DO AÇO
2.4: Aço de alta velocidade

HS 2-9-1-8
Alta velocidade
% de: Wolfranio
Molibdênio
Vanádio
Cobalto
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MATERIAIS

METÁLICOS:

CLASSIFICAÇÃO DO AÇO ESTRUTURAL

Fe 360

Aço carbono u

• Obs.: Classificação antiga , ainda em uso

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MATERIAIS

METÁLICOS:

CLASSIFICAÇÃO DO AÇO ESTRUTURAL

S 235JR
Aço estrutural Temperatura ambiente

y

Obs.: Nova classificação

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MATERIAIS

METÁLICOS:

CLASSIFICAÇÃO DO AÇO ESTRUTURAL

Aisi 304
Aisi 316

• Aço inoxidavel.

• O número indica a percentagem da componente de liga

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MATERIAIS

METÁLICOS:

CLASSIFICAÇÃO DO AÇO ESTRUTURAL

Domex 420

• Não é um aço padrão (SSAB)

• O número indica a tensão de escoamento

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MATERIAIS

METÁLICOS:

QUADRO RESUMO DA CLASSIFICAÇÃO DO AÇO ESTRUTURAL

Sy Su
S235JR Fe 360 235 360
S275JR Fe 430 275 430
S355JR Fe 510 355 510
Aisi 304 210 515 - 600
Aisi 316 210 516 - 600
Domex 420 420 480 - 620
Domex 700 700 750 - 950

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Fonte Principal: Aulas de Projecto Mecânico - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Manuel Freitas. Instituto Superior Técnico (IST)

MATERIAIS
METÁLICOS:
Aços Carbónicos de Baixa Liga

• Propriedades dependem do
tratamento térmico e da %
deformação plástica

• Elevada rigidez

• Podem atingir elevada resistência


e dureza

• Material por excelência para a


construção mecãnica

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Fonte Principal: Aulas de Projecto Mecânico - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Manuel Freitas. Instituto Superior Técnico (IST)

MATERIAIS
METÁLICOS:
Aços de Baixa Liga (Inox e Maraging)

• Elevadas percentagens de
crómio e ou níquel

• Elevada resistência a corrosão

• Boa resistência mecânica

• Podem atingir elevada dureza e


resistência

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Fonte Principal: Aulas de Processo Mecânico de Materiais - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Paulo Martins. Instituto Superior Técnico (IST)

MATERIAIS
MATERIAIS METÁLICOS
Principais tipos de aços inoxidáveis
Série
Tipo de aço
(Designação AISI)

Austeníticos
Crómio – 15 a 30% ; Níquel – 6 a 20% ; Manganês ; (CFC)
2xx
Não-temperáveis, não-magnéticos, excelente formabilidade
Ex: 201 a 205

Austeníticos
Crómio – 15 a 30% ; Níquel – 6 a 20% ; (CFC)
3xx
Não-temperáveis, não-magnéticos
Ex: 304, 316

Ferríticos
Crómio – 12 a 18% ; Carbono – 0.10% ; (CCC)
Não-temperáveis, magnéticos
Ex:409, 430
4xx
Martensíticos
Crómio – 12 a 18% ; Carbono – 0.15 a 1.0%
Temperáveis, magnéticos
Ex: 410, 420, 440

• Custo:
• Aços carbono – 0.65 €/kg
• Aços ligados – 1.5 a 8.0 €/kg
• Aços inoxidáveis – 4 a 6.5 €/kg

• Densidade típica: 7.8 g/cm3


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MATERIAIS
MATERIAIS METÁLICOS

Principais tipos de ligas de alumínio


Série
Tipo de ligas de alumínio
(Designação Aluminum Association)

1000 Teor em alumínio superior a 99.0%

2000 Ligas alumínio-cobre

3000 Ligas alumínio-manganês

4000 Ligas alumínio-silício

5000 Ligas alumínio-magnésio

6000 Ligas alumínio-magnésio-silício

7000 Ligas alumínio-zinco

8000 Ligas alumínio-outros elementos (ex. alumínio-lítio)

9000 Série livre

• Custo: 2.4 €/kg

• Densidade típica: 2.7 g/cm3

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MATERIAIS
METÁLICOS:
Ligas Metálicas não Ferrosos

 Usadas em geral para:

• Resistência ao desgaste

• Resistência a corrosão

• Condução eléctrica

• Peso reduzido

• Boa resistência e rigidez específicas

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MATERIAIS
IMPORTÂNCIA RELATIVA DOS MATERIAIS:

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SELECÇÃO DE MATERIAIS
• A SELECÇÃO DE UM MATERIAL PARA UMA APLICAÇÃO ESPECÍFICA:
• Requisitos de natureza técnica (propriedades físicas, químicas e
mecânicas);
• Requisitos de natureza económica (custo – extracção /
transformação / processamento de matérias primas);
• Exemplos: densidade, temperatura de fusão, resistência à corrosão,
toxicidade, dureza, ductilidade.

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SELECÇÃO DE MATERIAIS
• SELECÇÃO DE MATERIAL :

• A selecção de materiais pode ser efectuada através de


diagramas que relacionam diferentes propriedades
físicas, químicas e mecânicas.

• Contudo uma boa utilização destes diagramas só é


possível através de conhecimentos de base de ciência e
engenharia de materiais que interessa recordar.

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SELECÇÃO DE MATERIAIS
• SELECÇÃO DE MATERIAL :

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SELECÇÃO DE MATERIAIS
• SELECÇÃO DE MATERIAL :

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SELECÇÃO DE MATERIAIS
• SELECÇÃO DE MATERIAL :

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SELECÇÃO DE MATERIAIS

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SELECÇÃO DE MATERIAIS

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SELECÇÃO DE MATERIAIS

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SELECÇÃO DE MATERIAIS

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