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PREVENÇÃO CONTRA FALHA

PROJECTO ESTÁTICO

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida

Fonte Principal: Cap 06-Projecto Estatico.ppt. Hamrock, Jacobson and Schmid. ©1998 McGraw-Hill.

INTRODUÇÃO
 O Projecto Estático é aplicável quando:
• As solicitações no órgão ou componente são de caracter
estático (estacionárias)
• Grandes permanências a carga constante;
• Pequena variação de carga;
• Pequeno número de ciclos.
• Como uma primeira aproximação para solicitações mais
complexas

 O Projecto Estático não é aplicável quando:

• As solicitações são de caracter variável;


• Solicitações de aplicação brusca:
• Choques;
• Vibrações.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 206) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CARGA ESTÁTICA

• A carga estática é uma força ou binário estacionário


aplicado a um membro.

• Para ser estacionária, a força ou o binário deve ser


imutável em magnitude, ponto ou pontos de aplicação, e
direção.

• A carga estática pode produzir tensão ou compressão


axial, cisalhamento, flexão, torção, ou uma combinação
qualquer destes.

• Para ser considerado estático, a carga não pode mudar


de qualquer maneira.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 206) © The McGraw-Hill Companies, 2008

FALHA DO MATERIAL
• A falha de uma peça, seja qual for o motivo, significa que:
• Ficou dividida em duas ou mais partes,
• Ficou permanentemente distorcida, destruindo assim a
sua forma geométrica;
• Teve sua confiabilidade desvalorizada, ou
• Teve sua função comprometida.

• As figuras 5.1 a 5.5, de várias partes que falharam,


demonstram a necessidade do projectista ser bem versátil
em matéria de prevenção conta falha.

• Para tal deve considerar os estados de tensão


unidimensional, bidimensional e tridimensional, com e sem
concentração de tensão, tanto para materiais dúcteis como
frágeis.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 206) © The McGraw-Hill Companies, 2008

FALHAS RESULTANTES DE CARGA ESTÁTICA

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 207) © The McGraw-Hill Companies, 2008

FALHAS RESULTANTES DE CARGA ESTÁTICA

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 207) © The McGraw-Hill Companies, 2008

FALHAS RESULTANTES DE CARGA ESTÁTICA

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 208) © The McGraw-Hill Companies, 2008

FALHAS RESULTANTES DE CARGA ESTÁTICA

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Fonte Principal: Aula 3 de Projecto Mecânico - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Manuel Freitas. Instituto Superior Técnico (IST)

RESISTÊNCIA ESTÁTICA
 Qual o Objectivo?
• Calcular e projectar mecânicamente orgãos-estruturas
sujeitas a solicitações estáticas
 Como se processa?
• Comparando uma tensão aplicada com uma tensão de
resistência.
 Onde encontrar a resistência?
• Ensaios de tracção.
• Tensão de rotura.
• Tensão de cedência.
• Extensão de rotura.
• Módulo de elasticidade.
• Obs: Pode ser deformação elástica (veios)
ou carga crítica de encurvatura (colunas)
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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 208) © The McGraw-Hill Companies, 2008

RESISTÊNCIA ESTÁTICA
 Custo dos ensaios?
• O custo da extensiva recolha de dados antes do projecto
é justificável se a falha da peça pode pôr em perigo a
vida humana ou se a peça é fabricada em quantidades
suficientemente grandes

 Categorias de projecto quanto a necessidade de ensaios


1. Uma falha da parte poria em perigo a vida humana, ou a
peça é feita em quantidades extremamente grandes e,
por conseguinte, um programa de ensaios elaborados
durante o projeto se justifica.

2. A peça é feita em quantidades suficientemente grandes


de modo que torna-se viável uma série de ensaios
moderados preliminares.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 208-209) © The McGraw-Hill Companies, 2008

RESISTÊNCIA ESTÁTICA
 Categorias de projecto (cont.)

3. A peça é feita em quantidades tão pequenas que os


testes não se justifica de todo, ou o projeto deve ser
concluído tão rapidamente que não há tempo suficiente
para o teste.

4. A peça já foi projetada, fabricada e testada e revelou-se


insatisfatória em funcionamento. A análise é necessária
para entender as razões porque a parte não é
satisfatória e o que fazer para melhorá-la.

• Normalmente é necessário projetar utilizando apenas valores


publicados de elasticidade, carga máxima, percentual de
redução em área, e porcentagem de alongação, como os
constantes do Apêndice A do livro de referência.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 209) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES

• A concentração de tensões é um efeito altamente


localizadas.
• Em alguns casos pode ser devido a um arranhão superficial

• Se o material é dúctil e carregada estáticamente, a carga de


projeto pode causar cedência num ponto crítico do entalhe.

• Essa cedência pode envolver um fortelecimento do material


a deformação e um aumento da resistência ao escoamento
no local crítico de um pequeno entalhe.

• Uma vez que as cargas são estáticas e o material é dúctil,


essa parte pode suportar cargas de forma satisfatória sem
escoamento geral.

• Nestes casos, o projectista define o factor geométrico


(teórico) de concentração de tensão K igual a unidade.
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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 209) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES

• O pior cenário é o de um material idealizado que sem


fortelecimento a deformação como mostrado na figura 5-1.

• A curva tensão-deformação
aumenta linearmente até a
resistência de escoamento Sy,
e em seguida, prossegue com
tensão constante, igual a Sy.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 210) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES

• Para os materiais que com fortalecimento a deformação, o


ponto crítico no entalhe tem uma maior resistência de
escoamento Sy.

• Esta é a razão pela qual os projectistas não aplicam o factor


de concentração teórico Kt em carga estático de um material
dúctil carregado elasticamente, mas sim considere Kt= 1.

• A definição usual do factor de concentração geométrica


(teórico) de tensões para tensão normal (Kt) e tensão de
tangencial (Kts) é

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Fonte Principal: Cap 06-Projecto Estatico.ppt. Hamrock, Jacobson and Schmid. ©1998 McGraw-Hill. No texto: Figure 6.1, page 221

CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES

• Figure 6.1: Placa rectangular com furo sujeita a carga axial.


(a) Placa com secção transversal. (b) Metade da placa com a
distribuição de tensões.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1006) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA A PLACA COM FURO

• Factor de concentração de tensões para a placa rectangular


com furo central sob tracção ou compressão simples.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1006) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA A PLACA COM FURO

• Factor de concentração de tensões para a placa rectangular


com furo central em flexão.
PROJECTO MECÂNICO No texto: Figure 6.2, page
Prof. 222
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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1007) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA PLACA COM “FILLET”

• Factor de concentração de tensões para a placa rectangular


com “fillet” em tracção ou simples compressão.
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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1007) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA PLACA COM “FILLET”

• Factor de concentração de tensões para a placa rectangular


com “fillet” em flexão.
PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 19

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1006) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA PLACA COM ENTALHE

• Factor de concentração de tensões para a placa rectangular


com entalhe em tracção ou simples compressão
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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1007) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA PLACA COM ENTALHE

• Factor de concentração de tensões para a placa rectangular


com entalhe em flexão.
PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 21

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1008) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA VEIOS COM “FILLET”

• Factor de concentração de tensões para veios cilindricos


com resalto arredondados em tracção.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1008) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA VEIOS COM “FILLET”

• Factor de concentração de tensões para veios cilindricos


com resalto arredondados em torção.

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 23

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1008) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA VEIOS COM “FILLET”

• Factor de concentração de tensões para veios cilindricos


com resalto arredondados em flexão.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1009) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA VEIOS COM FURO

• Factor de concentração de tensões para veios cilindricos


com furo transversal em torção.

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 25

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1009) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA VEIOS COM FURO

• Factor de concentração de tensões para veios cilindricos


com furo transversal em flexão.

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 26

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1009 © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA CHAPAS COM PINO

• Factor de concentração de tensões em torno de um furo


central circular numa placa carregada por um pino no furo.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1010) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA VEIOS COM SULCO

• Factor de concentração de tensões para veios cilindricos


com sulco arredondado em tracção.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1010) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA VEIOS COM SULCO

• Factor de concentração de tensões para veios cilindricos


com sulco arredondado em flexão.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1010) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA VEIOS COM SULCO

• Factor de concentração de tensões para veios cilindricos


com sulco arredondado em torção.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 1011) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CONCENTRAÇÕES DE TENSÃO PARA VEIOS COM SULCO

• Factor de concentração de tensões para veios cilíndricos


com sulco fundo plano em flexão e/ou tracção.

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Fonte Principal: Cap 06-Projecto Estatico.ppt. Hamrock, Jacobson and Schmid. ©1998 McGraw-Hill. No texto: Figure 6.7, page 229

“FLUXO” DE TENSÕES NUMA BARRA

• Figure 6.7: Barra com “fillet” carregada axialmente


mostrando o “fluxo de tensão para uma transição entre
secções (a) em ângulos rectos, (b) com arestas boleadas
(c) com pequenos entalhes, e (d) com pequenos furos.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 211) © The McGraw-Hill Companies, 2008

TEORIAS OU CRITÉRIOS DE FALHA

• As figuras anteriores (5.1 a 5.2) ilustra algumas formas em


como a perda de função se manifesta.
• Eventos como a distorção, deformação permanente, fractura
e ruptura são algumas das formas de falha de um elemento
de máquina.
• As máquinas de ensaio apareceram nos anos 1700, e os
corpos de prova foram traccionados, flectidos e torcidos com
base em processos de carregamento simples.

• Se o mecanismo de falha é simples, então, testes simples


podem dar as chaves.
• Infelizmente, não existe uma teoria universal de falha para o
caso geral das propriedades de material e o estado de tensão.
• Ao longo dos anos várias hipóteses foram formuladas e
testadas, conduzindo a práticas aceitas hoje.

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CRITÉRIOS DE FALHA

• Equacionamento das variáveis que determinam a falha de um


material (ou peça) que permita, por meio do cálculo, proceder
ao adequado dimensionamento ou verificação a esse modo de
falha (cedência ou rotura)

• Os diferentes modos de combinar as componentes de tensão


para obter uma “tensão equivalente uniaxial” dão origem a
diferentes Critérios de Falha.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 211) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIOS DE FALHA

• As teorias geralmente aceitas são:

• Materiais Ducteis (Critérios de Cedência)

• Tensão de Corte Máxima (MSS),


• Energia de Distorção (DE),
• Dúctil Mohr-Coulomb (DCM),

• Materiais Frágeis (Critérios de Fractura)


• Tensão Normal Máxima (MNS),
• Brittle Mohr Coulomb (BMC),
• Mohr Modificada (MM),

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 212) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DA TENSÃO DE CORTE MÁXIMA (MSS)

• A teoria da máxima tensão de corte, também referida como a


teoria de Tresca, prevê que o escoamento começa quando a
tensão de corte máxima em qualquer elemento for igual ou
superior a tensão de corte máximo em um corpo de prova de
tensão do mesmo material, quando este corpo de prova começa
a ceder.
• Para o estado geral de tensão podem encontrar-se três tensões
de corte máximas, e ordenados de forma que

• A maior destas é a tensão de corte máxima.

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 212) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIOS DA TENSÃO DE CORTE MÁXIMA (MSS)

• Para o estado geral de tensão, a teoria de máxima tensão de


corte prevê escoamento quando,

• Note que esta teoria implica que a resistência limite de


escoamento ao corte seja metade do limite de escoamento a
tracção, ou seja

• Para fins de projecto a expresão da tensão máxima de corte


pode ser modificada para incorporar o factor de segurança

ou

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 212) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIOS DA TENSÃO DE CORTE MÁXIMA (MSS)

• Problemas de estado plano de tensões são muito comuns


quando uma das tensões principais é zero, e os outros dois, σA
e σB , são determinados a partir da seguinte equação

• Assumindo que σA≥σB , há três casos a considerar na utilização


Eq. (5-1) para o estado plano de tensão:

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 212) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIOS DA TENSÃO DE CORTE MÁXIMA (MSS)

• Case 1: σA≥σB ≥0. Para este caso, σ1 = σA e σ3 = 0 . A Eq. (5–1)


reduz-se condição de escoamento

• Case 2: σA≥0 ≥ σB. Neste caso, σ1=σA e σ3=σB. A Eq.(5–1)


reduz-se a

• Case 3: 0≥ σA≥ σB. Para este caso, σ1=0 e σ3=σB. A Eq.(5–1)


torna-se

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 212) © The McGraw-Hill Companies, 2008

MSS PARA ESTADO DE TENSÃO BIAXIAL

• Aplica-se apenas à
falha por cedência.
• A cedência ocorre
quando é atingida a
tensão de corte
máxima .

• Representação gráfica do critério da tensão de corte máxima


(Maximum Shear Stress ou MSS) para estado de tensão
biaxial.
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Fonte Principal: Aula 3 de Projecto Mecânico - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Manuel Freitas. Instituto Superior Técnico (IST)

MSS PARA ESTADO DE TENSÃO TRIAXIAL

• Representação gráfica do critério da tensão de corte máxima


(Maximum Shear Stress Theory ou MSST) para estado de
tensão tridimensional.
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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 213-216) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DA ENERGIA DE DISTORÇÃO (DE)

• A teoria da energia de distorção prevê que o escoamento


ocorre quando a energia de deformação de distorção por
unidade de volume atinge ou ultrapassa a energia de
deformação de distorção por unidade de volume para o
escoamento em simples tracção ou compressão do mesmo
material.
• A teoria da energia de distorção é també conhecida como:
• Teoria de von Mises ou von Mises-Hencky
• Teoria da energia de corte
• Teoria da tensão de corte octaédrica .

• Para o estado geral de tensões a energia de distorção é :

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 213-216) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DA ENERGIA DE DISTORÇÃO (DE)

• Para o ensaio de tracção simples, no ponto de escoamento,


σ1=Sy e σ2=σ3 e com base na Eq.(5-8) , a energia de distorção é

• Para o estado geral de tensões dado pela Eq.(5-8), prevé-se


escoamento se a Eq.(5-8) for igual ou superior a Eq.(5-9). Por
conseguinte tem-se

• Por conseguinte tem-se

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 213-216) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DA ENERGIA DE DISTORÇÃO (DE)

• Para o ensaio de tracção simples, o escoamento ocorrerá


quando a tensão efectiva ou equivalente é σ≥Sy . Esta tensão é
conhecida por tensão efectiva (σ ´) de von Mises:

• A tensão efectiva de von Mises é dada por

• Para o estado plano de tensão e considerando σA e σB


diferentes de zero, tem-se

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Fonte Principal: Aula 3 de Projecto Mecânico - Mestrado em Engenharia Mecânica da UNICV. Prof. Manuel Freitas. Instituto Superior Técnico (IST)

ENERGIA-DISTORÇÃO PARA ESTADO DE TENSÃO TRIAXIAL

• Representação gráfica do critério da energia de distorção


(Distortion Energy Theory ou DE) para estado de tensão
tridimensional.
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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 213-216) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DA ENERGIA DE DISTORÇÃO (DE)

• Representação gráfica (elipse girado) da Equação (5-13)


correspondente ao critério de energia de distorção (Distortion Energy
- DE) para estado de tensão biaxial (z=0)

• Aplica-se apenas à falha por


cedência. A cedência ocorre
quando é atingida a energia
de distorção máxima.

• As linhas tracejadas na figura representam a teoria MSS, que em termos


de comparação, pode ser visto como sendo mais restritiva, portanto,
mais conservadora.
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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 217-218) © The McGraw-Hill Companies, 2008

EXEMPLO 5-1

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 217-218) © The McGraw-Hill Companies, 2008

EXEMPLO 5-1 (A)

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 217-218) © The McGraw-Hill Companies, 2008

EXEMPLO 5-1 (B)

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 217-218) © The McGraw-Hill Companies, 2008

EXEMPLO 5-1 (C)

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 217-218) © The McGraw-Hill Companies, 2008

EXEMPLO 5-1 (D)

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 51

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 217-218) © The McGraw-Hill Companies, 2008

EXEMPLO 5-1 (E)

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 217-218) © The McGraw-Hill Companies, 2008

EXEMPLO 5-1 (TABELA DE RESULTADOS )

• A seguinte tabela resumo dos fatores de segurança é incluído


para efeitos de comparaçãocomparação.

• Como a teoria é MSS encontra-se no ou dentro do limite da


teoria da DE, ela prevé sempre um factor de segurança igual
ou inferior a teoria de DE, como se pode ver na tabela.

• Para cada caso, com excepção do caso (e), as coordenadas e


as linhas de carga na nos planos σA e σB estão mostradas na
Fig. 11-05.

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 53

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 217-218) © The McGraw-Hill Companies, 2008

EXEMPLO 5-1 (TABELA DE RESULTADOS )

• O caso (e) não é


um estado plano
de tensões.

• Note que a linha de carga para o caso (a) é o único estado


plano de tensões em que as duas teorias concordam, dando o
mesmo fator de segurança.
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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 219-221) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DE COULOMB-MOHR PARA MATERIAIS DUCTEIS

Teoria de Mohr
• Nem todos os materiais têm resistências de compressão iguais
aos seus correspondentes valores de tração. Por exemplo,

• O resistência ao escoamento de ligas de magnésio em


compressão pode ser tão pouco quanto 50% de sua
resisistência de tracção.

• A resistência última de ferro fundido cinzento em


compressão varia de 3 a 4 vezes maior que a resistência
última em tracção.

• Para prever falha em materiais dúcteis com desigualdades de


resistência de escoamento, SYT em tracção e SYC em
compressão, pode-se aplicar a Teoria de Mohr.

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 55

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 219-221) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DE COULOMB-MOHR PARA MATERIAIS DUCTEIS

• A idéia de Mohr baseia-se em três testes "simples“: tração,


compressão e corte, ao escoamento, se o material for ductil, ou
a ruptura.

• É mais fácil definir a resistência de escoamento ao corte Ssy do


que testa-la.

• As dificuldades práticas encontradas com a hipótese de Mohr


foi em como utilizar os resultados dos testes de tração,
compressão, e corte de torção para construir os três círculos da
Figura 5-12.

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 56

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 219-221) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DE COULOMB-MOHR PARA MATERIAIS DUCTEIS

• Os três circulos definem o envelope de falha, descrita na figura


como linha ABCDE, acima do eixo σ.

• O envelope de falha não precisa ser uma linha reta.

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 57

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 219-221) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DE COULOMB-MOHR PARA MATERIAIS DUCTEIS

Teoria Coulomb-Mohr
• A Teoria de Coulomb-Mohr ou Teoria de Fricção Interna é uma
variante da teoria de Mohr que assume que o limite BCD na
Fig.5-12 é recta.
• Com esta hipótese só as resistências de tração e compressão
são necessárias.

ou

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 58

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 219-221) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DE COULOMB-MOHR PARA MATERIAIS DUCTEIS

Teoria Coulomb-Mohr

• Simplificando a expressão obtida anteriormente, tem-se

• onde tanto o resistência de escoamento


ou resistência última pode ser usada.

• Para o estado plano de tensão, tem-se uma situação similar aos


três casos dados para a teoria MSS

• Case 1: σA≥σB ≥0. Para este caso, σ1 = σA e σ3 = 0 . A Eq. (5–22)


reduz-se condição de escoamento

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (page 212) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIOS DA TENSÃO DE CORTE MÁXIMA (MSS)

• Case 2: σA≥0 ≥ σB. Neste caso, σ1=σA e σ3=σB. A Eq.(5–22)


reduz-se a

• Case 3: 0≥ σA≥ σB. Para este caso, σ1=0 e σ3=σB. A Eq.(5–22)


torna-se

• Para equações de projeto, incorporando o fator de segurança n,


e dividindo todas resistências por n, a Eq. (5-22) como uma
equação de projecto pode ser escrita como

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 60

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 219-221) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DE COULOMB-MOHR PARA MATERIAIS DUCTEIS

• Uma vez que para a teoria de Coulomb-Mohr não precisamos do


círculo da resistência de corte à torção, podemos deduzir Syt
que a partir da Eq. (5-22), considerando que para corte puro

• E simplificando tem-se

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 61

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 221-222) © The McGraw-Hill Companies, 2008

EXEMPLO 5-2

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 62

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 221-222) © The McGraw-Hill Companies, 2008

EXEMPLO 5-2

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 63

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 222) © The McGraw-Hill Companies, 2008

COMPARAÇÃO DOS CRITÉRIOS (DE) E (MSS)

• Figura 5-15 mostra que tanto a teoria da máxima tensão de corte


(MSS) como a teoria da energia de distorção (DE) são ambos
aceitáveis para o projecto e análise de materiais que falhariam de
maneira ductil.

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 64

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 223) © The McGraw-Hill Companies, 2008

COMPARAÇÃO DOS CRITÉRIOS (DE) E (MSS)

• A seleção de uma ou outra dessas duas teorias é algo que o


engenheiro deve decidir.

• Para fins de projecto a teoria da tensão máxima de corte (MSS) é


fácil, rápido de usar, e conservador.

• Se o problema é saber o porquê da falha de uma peça, então a


teoria da energia de distorção (DE) pode ser o melhor a usar;

• A Fig. 5-15 mostra que o gráfico da teoria da energia de


distorção passa mais perto da zona central dos pontos de dados
e, portanto, é geralmente um melhor predictor de falha.

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 65

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 223) © The McGraw-Hill Companies, 2008

COMPARAÇÃO DOS CRITÉRIOS (DE) E (MSS)

• Para os materiais dúcteis com desigualdades de resistência de


escoamento, SYT em tracção e SYC em compressão, a teoria de
Mohr é o melhor disponível.

• No entanto, a teoria de Mohr exige os resultados de três modos


distintos de ensaios, a construção gráfica da falha local, e ajuste
do maior o círculo de Mohr a falha local.

• A alternativa para isso é usar a teoria de Coulomb-Mohr, que


exige apenas a resistência de escoamento de tração e
compressão e é facilmente tratada em forma de equação.

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 66

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 226) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DA TENSÃO NORMAL MÁXIMA (MNS )


PARA MATERIAIS FRÁGEIS
• A falha ocorre sempre que uma das tensões principais aplicadas
seja igual ou superior a tensão de resistência:
• Considerando

• Esta teoria prevê a ocorrência de falha sempre que

ou

• Resistência última à tração

• Resistência última à compressão

• Para estado plano de tensões, com tem-se

ou
(ver representação gráfica na Fig. 5-18a)
PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 67

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 226) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DA TENSÃO NORMAL MÁXIMA (MNS )


PARA MATERIAIS FRÁGEIS
• Como antes, as equações dos critérios de falha podem ser
convertidas em equações de projeto. Podemos considerar dois
conjuntos de equações para as linhas de carga onde
• Podemos considerar dois conjuntos de equações para as linhas
de carga onde

(ver representação gráfica das linhas de carga na Fig. 5-18b)


PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 68

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 226) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DA TENSÃO NORMAL MÁXIMA (MNS )


PARA MATERIAIS FRÁGEIS
• Gráfico do critério da tensão normal máxima
(Maximum Normal Stress - MNS) para estado
de tensão biaxial

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 69

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 227) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DE COULOMB MOHR E CRITÉRIO DE


MOHR MODIFICADO PARA MATERIAIS FRÁGEIS
• Critério de Coulomb Mohr para Materiais Frágeis (BCM)

• Critério de Mohr Modificado para Materiais Frágeis (MM)

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 70

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 228) © The McGraw-Hill Companies, 2008

CRITÉRIO DE COULOMB MOHR E CRITÉRIO DE


MOHR MODIFICADO PARA MATERIAIS FRÁGEIS

• Critério de Coulomb Mohr para Materiais Frágeis (Brittle Coulomb Mohr -


BCM) e Critério de Mohr Modificado (Modified Mohr - MM) para previsão
de falha em materiais frágeis.
PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 71

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 228) © The McGraw-Hill Companies, 2008

SUMÁRIO DE FALHAS PARA MATERIAIS FRÁGEIS

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 72

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 229) © The McGraw-Hill Companies, 2008

SUMÁRIO DE FALHAS PARA MATERIAIS FRÁGEIS


• Note-se na Fig.5-20 que:

• No primeiro quadrante, os dados aparecem em ambos


os lados e ao longo das curvas de falha de Máxima
Tensão Normal, Coulomb-Mohr, e Mohr Modificado.

• Todas as curvas de falha são as mesmas, e os dados se


encaixam bem.

• No quarto quadrante a teoria de Mohr Modificado


representa melhor os dados.

• No terceiro quadrante os pontos A, B, C e D são tão


poucos para que se possa fazer qualquer sugestão
relativamente a fraturas localizadas.

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 73

Fonte Principal: Cap 06-Projecto Estatico.ppt. Hamrock, Jacobson and Schmid. ©1998 McGraw-Hill. No texto: Figure 6.17, page 245

COMPARAÇÃO DOS CRITÉRIOS COM RESULTADOS


EXPERIMENTAIS

• Figure 6.17: Comparação de resultados experimentais com critérios


de falha. (a) Fractura frágil. (b) cedência dúctil.

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 74

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Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 229) © The McGraw-Hill Companies, 2008

SELECÇÃO DOS CRITÉRIOS DE FALHA

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 75

Fonte Principal: Budynas-Nisbett: Shigley´s Mechanical Engineering Design - Eighth Edition. (pages 221-222) © The McGraw-Hill Companies, 2008

EXEMPLOS DE PROBLEMAS RESOLVIDOS

PROJECTO MECÂNICO Prof. Manuel E. Fortes T. Almeida 1 - 76

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