Você está na página 1de 90

Adriano Azevedo

Ving Tsun Dit Da Jow


A Fórmula Secreta adaptada
Para plantas brasileiras

Versão 1.0

2
3
Índice

Índice 4

Dedicatória 8

Agradecimentos 9

Sobre o autor 10

AVISO 14

Prefácio 15

Capítulo 1: Entendendo o Dit Da Jow 17

1.1 O que é Dit Da Jow 17

1.2 A Teoria do Dit Da Jow 18

1.3 O Dit Da Jow nas Artes Marciais 18

Capítulo 2: Produzindo o Dit Da Jow. 20

2.1 A Fórmula do Dit Da Jow 20

2.2 Ingredientes e Plantas utilizadas no Dit Da Jow 21

2.3 Modo de preparar o Dit Da Jow – Líquido Terapêutico 26 Ervas 22

2.4 Comprovação da eficácia da Fórmula do Dit Da Jow 23

Capítulo 3: Acondicionando o Dit Da Jow 24

3.1 Maceração 24

4
3.2 Recipiente ideal para acondicionar o Dit Da Jow 25

3.3 Agitação do Dit Da Jow 25

3.4 Cuidados adicionais com o Dit Da Jow 26

3.5 Armazenando o Dit Da Jow 26

Capítulo 4: Utilização do Dit Da Jow 28

4.1 Noções Básicas de Utilização do Dit Da Jow 28

4.2 Utilização do Dit Da Jow após a lesão 28

4.3 Utilização do Dit Da Jow antes da lesão 29

4.4 Utilização do Dit Da Jow na prática das Artes Marciais 29

Capítulo 5: Princípios Ativos do Dit Da Jow 31

Alecrim 32

Arnica 34

Erva de Santa Maria 36

Confrey 39

Erva Baleeira 42

Tomilho 43

Calêndula 45

Artemísia 48

Guaco 51

Guaçatonga 53

5
Unha-de-Gato 56

Mirra 58

Aroeira 60

Espinheira Santa 61

Urtiga 63

Assa-Peixe 65

Alfazema 66

Eucalipto 68

Açafrão 69

Sucupira 71

Garra-do-Diabo 72

Folha da Fortuna 74

Gualteria 75

Babosa 76

Saião 79

Capítulo 6: Dit Da Jow Bálsamo Terapêutico 30 Ervas 81

6.1 A Fórmula do Dit Da Jow 30 Ervas – Bálsamo Terapêutico Forte 81

6.2 Ingredientes e Plantas utilizadas no Dit Da Jow 81

6.3 Modo de preparar o Dit Da Jow – Bálsamo Terapêutico Forte - 30


Ervas 82

Capítulo 7: Conclusão 83

6
Capítulo 8: Bônus Especial 84

7
Dedicatória

Dedico esse livro à todos os praticantes de Artes Marciais que abdicam


do tempo em que poderiam estar com seus familiares e parentes para se
aprimorar, estudar e cada vez mais tornarem-se melhores artistas
marciais e comsequentemente, melhores seres humanos.

8
Agradecimentos

Agradeço primeiramente a minha família, em especial a minha esposa


Dianna pela compreensão e pelo apoio que sempre me prestou e presta até
hoje nos momentos de ausência, seja por estar treinando, seja por estar
estudando alguma disciplina que comtribua para o aprimoramento do
meu Kung Fu.
Agradeço também às pessoas que fizeram parte da minha jornada pelo
Mo Lam (Círculo Marcial) e que foram responsáveis pelo meu aprendizado
na arte do Ving Tsun Kung Fu.
E por último, porém não menos importante, agradeço as pessoas que
colaboraram com material de pesquisa assim como os professores dos
cursos que frequentei durante a pesquisa, que possibilitou que essa obra
fosse criada.

9
Sobre o autor

Adriano Azevedo
Natural do Estado do Rio de Janeiro. Teve seu
primeiro contato com as Artes Marciais em 1989
onde iniciou a prática da Capoeira com apenas
11 anos de idade.

Apaixonado por artes marciais devido a forte


influência dos filmes da época e do artista
marcial e ator Bruce Lee, aos 15 anos de idade, iniciou a prática dos estilos
Chang Chuan, Ving Tsun e Tai Chi Chuan de Kung Fu.

Graduou-se Instrutor de Kung Fu nos estilos citados em 11 de outubro de


1998 pela Associação Cristã de Kung Fu,
sediada no Bairro de Nova Iguaçú, sob a
tutela do Grão-Mestre Cremildo de Souza
e Mestre Luis Carlos R. Aguiar.

Incomodado pelo fato de que as escolas de


artes marciais da época davam muita
importância a apenas os aspectos físicos das
Artes Marciais, assim como a parte técnica
para competições, questionou-se durante
muito tempo sobre a real importância das
Artes Marciais para o indivíduo e a
sociedade atualmente, decidiu dedicar-se a
somente um Sistema/Estilo de Arte Marcial,
onde pudesse realmente realizar uma
completa imersão em todos os seus Adriano Azevedo e seu primeiro SiFu
aspectos culturais, históricos, filosóficos e
técnicos.

10
Instrutores formados pela Associação Cristã de Kung Fu – 1998

Sendo assim, pesquisou diversas entidades que tinham estes objetivos


como proposta de ensino.

Iniciou novamente o aprendizado do Sistema Ving Tsun em 08 de


fevereiro de 2002 tendo realizado Cerimônia de Ingresso na Família Moy
Yat Sang, do Clã Moy Yat em 13 de abril de 2002, tornando-se membro da
Moy Yat Ving Tsun Martial Intelligence, tendo como SiFu o Mestre Léo
Imamura e responsável técnico o Mestre Julio Camacho (seu Si-Hing na
época), alcançando o Nível Avançado Biu Ji em 26 de setembro de 2003.

11
Durante sua jornada pelo
Nível Avançado Biu Ji do
Sistema Ving Tsun,
necessitou interromper seu
treinamento por motivo de
necessidades profissionais.

Em 1º de julho de 2011,
retornou ao aprendizado e
treinamento formal do
Sistema Ving Tsun,
ingressando na Família Moy
Admissão na Família Moy Yat Sang
Ka Lai To, passando a
responsabilidade do seu treinamento no Sistema Ving Tsun ao SiFu
Geraldo Monnerat, dando continuidade à sua jornada dentro desse
Sistema de Kung Fu.

Em setembro de 2012, por ter


concluído os Sistemas Chang Chuan,
Ving Tsun e Tai Chi Chuan pela
Associação Cristã de Kung Fu no ano
de 1998, contando assim com mais de
14 anos como Instrutor Ativo e
Qualificado de Kung Fu, foi
reconhecido pela INTERNATIONAL
COMBAT WING CHUN UNION e pela
INTERNATIONAL COMBAT MARTIAL
ARTS UNIONS ASSOCIATION como
Mestre Qualificado (Qualified Master
Coach).

Se especializou na fabricação das


“ferramentas” utilizadas na prática e
refinamento do Sistema Ving Prática da Forma Cham Kiu do Sistema Ving Tsun
Tsun, sendo elas o Muk Yan Jong

12
(Boneco de Madeira), o Luk Dim Bun Gwon (Bastão de 6 pontos e meio) e
o Bot Jam Dou (Facas de 8 cortes), assim como também é Cuteleiro
Artesanal, fabricando facas artesanais sob encomenda.

13
AVISO

As informações e o conteúdo desde livro são fornecidos


apenas para fins informativos e "no estado em que se
encontram", sem garantias de espécie alguma, expressas ou
implícitas.
Estas informações e conteúdo são fruto de pesquisa, estudo e
testes realizados pelo autor e o mesmo não se responsabiliza
em qualquer situação, sejam eles consequenciais ou incidentais,
por quaisquer perdas e danos ocasionados pela utilização
dessas informações nem pelo resultado de qualquer produto
fabricado através das fórmulas divulgadas nem por qualquer
tipo de acidente ocasionado pela tentativa de reproduzir
qualquer fórmula ou informação divulgada no presente
material.

14
Prefácio

Este livro nasceu de uma grande dificuldade que os


praticantes brasileiros de Artes Marciais, principalmente os
praticantes de Kung Fu possuem, de adquirir um bom Dit Da
Jow.
Durante os mais de 20 anos dedicados à prática das Artes
Marciais, eu mesmo tive muita dificuldade para adquirir um Jow
de qualidade e mesmo quando conseguia, era por valores
altíssimos, bem acima da realidade.
Eu até entendo que, por ser na maioria das vezes, fórmulas
secretas e passadas de geração em geração dentro de uma
família, isso possa ser levado em consideração na hora de
precificar o produto final.
Porém levando-se em conta também que, nossa flora
brasileira é ricamente abundante na quantidade de plantas
medicinais com os mais diversos princípios ativos e que estas
são encontradas a venda com considerável facilidade e a preços
bem baixos, concluí que não se justificava o preço que era
cobrado por uma pequena garrafa que não continha mais que
250ml de Dit Da Jow.
Com isso em mente, incluí nas disciplinas as quais me
dedicaria, na intensão de aprimorar meus conhecimentos
marciais, os estudos sobre botânica e plantas medicinais
brasileiras.
Meu desejo era de criar um Dit Da Jow similar e tão eficiente

15
quanto os tradicionais chineses, mas feito totalmente com
plantas brasileiras.
A idéia básica era estudar os princípios ativos das plantas
chinesas utilizadas na fabricação do Jow e selecionar as plantas
brasileiras que possuíssem princípio ativo similar para
substituição, porém uma das grandes dificuldades é que toda a
literatura sobre o assunto está no idioma chinês e inglês,
dificultando ainda mais esse.
Por isso, além de uma grande dedicação aos cursos que
relizei nas áreas de botânica, fitoterapia e plantas medicinais
brasileiras, precisei realizar uma minuciosa pesquisa e tradução
de enormes textos nestes idiomas estrangeiros a fim de
conseguir reproduzir um Dit Da Jow com todas as
características e efeitos das mais tradicionais e secretas
fórmulas que se pode encontrar.
O resultado desta pesquisa você vai conferir neste trabalho.
Não se engane pela simplicidade deste material, pois nele estão
sintetizados anos de pesquisa, estudos, testes, tentativas e erros
de fórmulas, até se chegar ao resultado que você vai poder
conferir após utilizar as informações contidas aqui para fabricar
passo-a-passo seu próprio Dit Da Jow e experimentar os
resultados.
E o melhor, com plantas exclusivamente brasileiras e
facilmente achadas no mercado especializado, ou seja, um Dit
Da Jow orgulhosamente brasileiro que não deve em nada aos
tradicionais chineses.

16
Capítulo 1: Entendendo o Dit Da Jow

1.1 O que é Dit Da Jow


Dit em cantonês ou Die em mandarim 跌 significa cair ou
queda;
Da em cantonês possui a mesma pronúncia em mandarim 打
e significa dúzia (no sentido de quantidade); e
Jow em cantonês ou Jiu em mandarim 酒 significa vinho ou
"bebida alcoólica".
Uma tradução possível para essa sentença seria "Vinho de 12
quedas" ou "Vinho para uma dúzia de quedas".
Dit Da Jow são fórmulas da
Medicina Tradicional Chinesa -
MTC, a base de ervas e plantas
medicinais embebidas em álcool,
vinho, vodka ou outras bebidas
fortes, normalmente destiladas de
forma a aumentar o teor alcoólico.
Estas fórmulas são muito
utilizadas por praticantes de Artes Marciais para tratar
contusões, luxações, torções e outros problemas musculares e
ósseos, assim como também alguns ferimentos leves.
Ainda no campo das Artes Marciais, algumas fórmulas de Dit
Da Jow são também empregadas para endurecer os tecidos do

17
corpo de forma a fortalecê-los diminuindo a dor as sequelas do
treinamento.
Existe uma infinidade de fórmulas diferentes de Dit Da Jow,
algumas públicas e largamente divulgadas, outras
extremamente secretas e reservadas, passadas de geração em
geração numa determinada família.

1.2 A Teoria do Dit Da Jow


Acredita-se que através da mistura de determinados tipos de
ervas e plantas medicinais, consegue-se uma combinação dos
diversos princípios ativos dessas plantas e o produto final é
uma poderosa fórmula medicinal.
A teoria básica da Medicina Tradicional Chinesa - MTC, é que,
quando uma pessoa está com uma lesão, sua energia vital, ou
seja, seu Ch´i (ou Qi) é bloqueado e o sangue não pode circular
corretamente na área afetada.
Isso acaba fazendo com que haja uma estagnação do sangue
nessa área, culminando em dor, vermelhidão, inchaço ou outros
sintomas dependendo do tipo de lesão.
Ao aplicar o Dit Da Jow nesta área lesionada, ocorre o
desbloqueio do Ch´i e do sangue, promovendo a cicatrização e
eliminando a dor e o desconforto.

1.3 O Dit Da Jow nas Artes Marciais


Muito embora o Dit Da Jow seja utilizado após a lesão já estar
instalada no corpo, existem fórmulas específicas utilizadas para
prevenir estas lesões.
18
Estas fórmulas são muito utilizadas por praticantes de Artes
Marciais, antes do treinamento, para proteger as áreas mais
sensíveis do corpo ou as áreas que serão utilizadas para ataque
e defesa.

19
Capítulo 2: Produzindo o Dit Da Jow.

2.1 A Fórmula do Dit Da Jow


A Fórmula que ensinarei neste livro foi compilada depois de
mais de 4 anos de pesquisa e estudo das diversas fórmulas
existentes.
Após a tradução de diversos
manuais, livros e compêndios de
medicina chinesa, desvendando os
mais notáveis princípios ativos,
cheguei a esta Fórmula única, que eu
próprio produzo, utilizo e ensino
meus discípulos a produzir e utilizar.
Você que está de posse deste livro, está recebendo um
verdadeiro legado, um conhecimento que custou muitos
milhares de reais em pesquisa, tempo, cursos e despesas.
É pertinente deixar claro que, através deste livro e das
informações e ensinamentos contidos no mesmo, não tenho a
intensão de ensinar fórmulas clássicas da Medicina Tradicional
Chinesa-MTC, mas uma fórmula criada e testada por mim e que
tem se mostado muito eficiente no tratamento e prevenção de
diversos tipo de lesões, principalmente as causadas durante a
prática de Artes Marciais.
Para faciliar a aquisição dos ingredientes e assegurar que a
planta certa seja encontrada, incluo junto do nome popular, o
nome científico de cada planta ou erva.

20
A Fórmula se refere a um Dit Da Jow no formato de um
líquido terapêutico de 26 ervas.

2.2 Ingredientes e Plantas utilizadas no Dit Da Jow


- 30gr de Alecrim (Rosmarinus officinalis)
- 30gr de Arnica (Arnica montana)
- 30gr de Erva de Santa Maria (Chenopodium ambrosioides)
- 30gr de Confrei (Symphytum officinale)
- 30gr de Erva Baleeira (Cordia verbenacea)
- 30gr de Tomilho (Thymus vulgaris)
- 30gr de Calêndula (Calendula officinalis)
- 30gr de Artemísia (Artemisia vulgaris)
- 30gr de Guaco (Mikania glomerata)
- 30gr de Guaçatonga (Casearia sylvestris)
- 30gr de Unha-de-Gato (Uncaria tomentosa)
- 30gr de Mirra (Commiphora myrrha)
- 50gr de Cascas de Aroeira (Schinus terebinthifolius)
- 30gr de Espinheira Santa (Maytenus spp)
- 30gr de Urtiga (Urtiga Dióica)
- 30gr de Assa-Peixe (Vernonia ruficoma ou Vernonia olyanthes)
- 30gr de Alfazema (Lavandula officinalis)
- 30gr de Eucalipto (Eucalyptus globulus)

21
- 30gr de Açafrão (Crocus sativus)
- 30gr de Sucupira (Pterodon pubescens Benth ou Pterodon
emarginatus)
- 60gr de Garra-do-Diabo (Harpagophytum procumbens)
- 60gr de Folha da Fortuna (Kalanchoe pinnata)
- 60gr de Gualteria (Gaultheria procumbens)
- 250gr de Babosa (Aloe vera)
- 150gr de Saião (Kalanchoe brasiliensis Cambess.)
- 1pct de Cristais de Cânfora
- 1500ml de Álcool de cereais (pode ser utilizado Vodka de boa
qualidade)

2.3 Modo de preparar o Dit Da Jow – Líquido Terapêutico


26 Ervas
1. Soque os cristais de cânfora até obter um pó bem fino e
coloque dentro de um pote de vidro com tampa larga e grande o
suficiente para conter todos os ingredientes.
2. Adicione as demais plantas.
3. Cubra com o álcool de cereais.
4. Tape bem, de preferência com um material que não seja de
metal. Uma rolha é o mais indicado
5. Guarde em um local escuro por no mínimo 6 meses.
6. Uma vez por semana, agite bem o pote de vidro para misturar

22
os ingredientes e promover a melhor extração dos princípios ativos
de cada planta.
7. Após o período de 6 meses, o Dit Da Jow está pronto para
uso.
8. Para usar, coe uma quantidade da mistura primeiramente
com uma peneira e depois com filtro de papel passando essa
quantidade para uma garrafa de vidro menor e deixando a maior
parte no pote que vai continuar a macerar (quanto mais tempo
melhor o efeito).

2.4 Comprovação da eficácia da Fórmula do Dit Da Jow


Abaixo, deixo uma conversa com um internauta, onde o mesmo
utilizou esta mesma fórmula para fabricar seu Dit Da Jow e sua
opinião sobre a mesma. O nome do internauta foi subtraído para
garantir sua privacidade.

23
Capítulo 3: Acondicionando o Dit Da Jow

3.1 Maceração
Os princípios ativos que farão parte do Dit Da Jow serão
extraídos das plantas utilizadas através do processo conhecido
como maceração.
Isso significa que as plantas e ervas deverão ser embebidas por
um longo tempo em um meio solvente, que no nosso caso é o
Álcool de Cereais ou a Vodka.
Solvente é qualquer líquido que entra em contato com as ervas
através da imersão.
Um tipo de solvente muito comum é a água, porém a água não
tem o poder de extrair das plantas e ervas os componentes
alcalóides de sua composição.
Por isso se deve utilizar um solvente mais forte, como por
exemplo o Álcool de Cereais ou a Vodka que além de conseguir
extrair esses componentes, principalmente das plantas e ervas
resinosas que, seria praticamente impossível com a água, conserva
o Dit Da Jow por anos sem estragar.
Para ser considerado um bom solvente, de forma a conseguir
extrair todos os compostos moleculares das plantas e ervas e
conservar o Dit Da Jow com qualidade e por muito tempo, o meio
utilizado deve possuir um nível alcoólico de no mínimo 40% para
cima, até um limite de 58%.

24
Acima deste valor sua evaporação será muito rápida, não
permitindo a absorção adequada pela pele.

3.2 Recipiente ideal para acondicionar o Dit Da Jow


Para a melhor extração dos princípios ativos que permitirão o
preparo de um Dit Da Jow de qualidade, as plantas e ervas devem
ser colocadas numa garrafa, pote ou vaso de preferência de vidro e
com uma tampa de preferência que não seja de metal, uma rolha
de cortiça seria o ideal.
Como exemplos de potes ideais para
confeccionar o Dit Da Jow são os grandes
potes de armazenamento de conservas,
como picles, cenouras, batatas, etc.
Um cuidado a mais para garantir a
qualidade do Dit Da Jow é mantê-lo longe
da luz solar, então se o recipiente
escolhido para acondicionar as plantas e ervas durante a o
processo de maceração for escuro, melhor.
Em último caso, pode-se pintar ou passar fita isolante preta por
fora de todo o recipiente para proteger o conteúdo da luz solar.

3.3 Agitação do Dit Da Jow


Uma das fases mais críticas do processo de extração dos
princípios ativos responsáveis pela qualidade do Dit Da Jow é a
agitação.
Sem a agitação não se consegue extrair todos os compostos

25
necessários das ervas.
A agitação faz com que as plantas e ervas sejam movimentadas
dentro do frasco, garrafa ou pote, de forma que a ação do solvente
na extração dos princípios ativos seja ainda mais eficiente, o que é
extremamente necessário para um Dit Da Jow forte.
O processo de agitação é vital nas primeiras 4 a 5 semanas. Esse
é o momento em que são extraídos os compostos e princípios
ativos mais importantes para um Dit Da Jow forte e de qualidade.
Agitar o frasco, garrafa ou pote com frequencia por no mínimo 5
minutos nesse período irá garantir a produção de um Dit Da Jow
de alta qualidade e muito forte.

3.4 Cuidados adicionais com o Dit Da Jow


Após o tempo necessário para a maceração completa do Dit Da
Jow, você pode coá-lo e engarrafá-lo em frascos, garrafas ou potes
menores.
Deve ser dar especial atenção em rotulá-los para evitar
acidentes.
Certifique-se em escrever nesses rótulos “Não beber” e procure
sempre manter o Dit Da Jow fora do alcance de crianças.

3.5 Armazenando o Dit Da Jow


Para manter os efeitos medicinais do Dit Da Jow eficientes por
muito mais tempo a armazenagem adequada é muito importante.
Como já explicado, deve-se utilizar sempre recipientes de vidro,

26
se possível escuro e com tampa que não seja de metal.
Independentemente do Dit Da Jow estar em processo de
maceração no recipiente maior ou se já estiver pronto e
distribuído em recipientes menores é muito importante armazená-
lo num local escuro e fresco, fora da umidade e da luz solar.
A luz solar quando incide diretamente no recipiente contendo o
Dit Da Jow pode enfraquecer significativamente o conteúdo.
Um local ideal para a armazenagem do Dit Da Jow seria um
armário ou uma despensa.
O Dit Da Jow tem prazo de validade indefinido, justamente pela
utilização do Álcool de Cereais ou da Vodka e quanto mais tempo
macerando, melhor e mais forte ele fica.

27
Capítulo 4: Utilização do Dit Da Jow

4.1 Noções Básicas de Utilização do Dit Da Jow


O Dit Da Jow normalmente se apresenta na forma de um líquido
ou de um bálsamo.
A forma de utilização mais comum é externa, fricionando ou
esfregando na pele até que ele comece a secar.
Durante esse processo, a base de álcool começa a evaporar de
forma que a pele absorva os compostos e princípios ativos das
plantas e ervas utilizadas na preparação do Dit Da Jow.
Uma observação importante que deve ser feita é que,
dependendo de quais plantas e ervas utilizadas na confecção do
Dit Da Jow, este pode manchar, então cuidado com roupas e
outros objetos próximos ou que entrarão em contato com a pele
após o uso.
Outro ponto importante é que, apesar da utilização externa,
nunca utilize o Dit Da Jow em ferimentos abertos, como
machucados, cortes, esfolamentos, queimaduras e outros.
Deve se lembrar que o Dit Da Jow é bastante eficaz nos sasos de
dores musculares, contusões, inchaços e outras lesões leves. Nos
casos mais graves, deve-se procurar os cuidados médicos.

4.2 Utilização do Dit Da Jow após a lesão


Esta é a forma mais comum de utilização do Dit Da Jow.

28
Após o acontecimento da lesão, aplica-se o mais rapidamente
possível uma boa quantidade do Dit Da Jow na área lesionada,
esfregando com vigor até a completa evaporação do álcool, para
aliviar a dor e o inchaço.

4.3 Utilização do Dit Da Jow antes da lesão


Em alguns casos, quando já é sabido que a atividade que será
praticada pode ocasionar uma lesão, pode-se aplicar o Dit Da Jow
antes para prevenção e evitar maiores consequencias caso a lesão
realmente venha a ocorrer.

4.4 Utilização do Dit Da Jow na prática das Artes Marciais


Uma das formas de utilização mais comuns do Dit Da Jow é na
prática de Artes Marciais.
Visto que durante essa prática, podem ocorrer vários tipos de
lesões. Normalmente aplica-se o Dit Da Jow nas juntas e nos
músculos que serão trabalhados durante a prática marcial, como
um tipo de massagem profunda, para prevenção da lesão antes
que a mesma ocorra.
Grandes exemplos desse tipo de prática são nos Estilos de Kung
Fu da Palma de Ferro, Camisa de Ferro, alguns estilos de Shaolin e
até alguns estilos de Tai Chi Chuan.
Outro exemplo de utilização do Dit Da Jow, ocorre na prática de
algumas linhagens do estilo Wing Chun de Kung Fu, onde utiliza-se
o Dit Da Jow antes do treinamento no boneco de madeira,
conhecido como Muk Yan Jong, para evitar hematomas, inchaços e

29
lesões mais graves. E também após seu treinamento para auxiliar
no processo de cicatrização caso tenha ocorrido alguma dessas
lesões.

30
Capítulo 5: Princípios Ativos do Dit Da Jow

Como minha intensão não é só divulgar uma fórmula pronta


para confecção de um Dit Da Jow adaptado com ervas e plantas
brasileiras mas também de prover conhecimento para que você
saiba exatamente a função de cada erva ou planta e o porquê a
mesma está presente na Fórmula, neste capítulo eu vou descrever
o princípio ativo de cada uma.
Este estudo é interessante pois vai lhe fornecer o conhecimento
necessário para elaborar e testar suas próprias fórmulas e assim,
quem sabe, fabricar um Dit Da Jow personalizado para você e suas
necessidades.
NOTA: Para o conteúdo deste Capítulo, foi utilizado como
referência para a pesquisa dos princípios ativos de cada planta ou
erva, o site http://www.plantamed.com.br/index.html

31
Alecrim

Nome científico: Rosmarinus officinalis L.


Família: Lamiaceae.
Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.
Outros nomes populares: alecrim-da-horta, alecrim-de-jardim,
alecrim-de-cheiro, alecrim-rosmarinho, alecrim-rosmarino,
alecrinzeiro, erva-da-graça, libanotis, rosmarino, rozmarim, roris
marini (latim), rosemary (inglês), romero (espanhol), romarin
(francês), ramerino (italiano), rosmarin (alemão).
Constituintes químicos: a-tujeno, a-felandreno, a-humuleno, a-
pineno, a-terpineno, ácido ascórbico, ácido labiático, ácido
rosmarínico, ß-caroteno, ß-pineno, ß-sitosterol, borneol, canfeno,
cânfora, cineol, elemol, eugenol, limoneno, lineol, mirceno,
pectina, rosmadiol, rosmanol, rosmaricina, rosmarinol, sabineno,
timol, tanino.
Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antiasmática,
antidepressiva, antidiabética, antiespasmódica, antigripal, anti-
hipertensora, antiinflamatória, antioxidante, anti-reumática, anti-
séptica, aperiente, aromática, balsâmica, béquica, calmante,

32
cardiotônica, carminativa, cicatrizante (o pó das folhas), colagoga,
depurativa, digestiva, emenagoga, estimulante, estimulante da
fecundidade feminina, estomáquica, eupéptica, excitante,
narcótica, vasodilatadora, vulnerária, tônica, sudorífica,
vasodilatadora, estomacal, febrífuga, tônica do sistema nervoso
central, tonificante do útero.
Indicações: afecção (fígado, estomago, intestinos, rins), afecções
cefálicas, asma, astenia, bronquite, calvície, cansaço físico e
mental, caspa, celulite, cicatrização de feridas, circulação da pele,
clorose, colesterol, contusão, convalescença, coqueluche, coração,
debilidade cardíaca, depressão ligeira, dermatites seborréicas,
dispepsia, dor, dor de cabeça, dor reumática, dor muscular,
edemas, entorse, enxaqueca, escrófulas, esgotamento, espasmo,
feridas, fraqueza, frigidez, gota, gás intestinal, gastralgia, gripe,
hemorróida, hidropsia, histeria, impotência, inapetência, inchaço
dos olhos, indigestão, insônia, isquemia, nervosismo, nevralgias,
odontalgia, paralisias, pele desvitalizada, poliuria, problemas
respiratórios, pulmões, queda do cabelo, reumatismo, rins, rugas,
torcicolo, tosse, úlceras, vertigem, vesícula.
Parte utilizada: folhas, flores, óleo essencial.
Contra-indicações/cuidados: CUIDADO: TÓXICA, gestantes. Em
doses elevadas pode provocar irritações gastrintestinal, nefrite,
intoxicação, aborto, irritações na pele. Não é recomendado para
prostáticos e pessoas com diarréia.
Efeitos colaterais: o uso durante a noite pode alterar o sono.

33
Arnica
Nome científico da Arnica montana: Arnica montana L.

Família da Arnica montana: Asteraceae.


Sinônimos botânicos da Arnica montana: não encontrados na
literatura consultada.
Outros nomes populares da Arnica montana: arnica-das-
montanhas, arnica-verdadeira, panacéia-das-quedas, quina-dos-
pobres, tabaco-de-montanha, tabaco-dos-saboianos; arnica-
verdadeira; echte arnika (alemão), arnica (espanhol, francês, inglês
e italiano), arnicae (latim).
Constituintes químicos da Arnica montana: ácido cinâmico,
ácido fórmico, ácido fumárico, ácido isobutírico, ácido isovalérico,
ácido tânico, alcalóide, arnicina, arnifolinas, astragadol, cadineno,
carotenóides, ceras, chammisonólidos, colina, cumarinas,
escopoletina, esteróis, faradiol, flavonóides (isoquercetina,
luteolina, astragalina), fitosterina, glicosídeos, helenalinas,
heterósido flavônico, humuleno, inulina, mirceno, óleo essencial

34
(0,23 a 0,35%), óxido cariofilênico, resinas, taninos, timol,
triterpenos (arnidol, pradiol e arnisterina), umbelliferona,
xantofila.
Propriedades medicinais da Arnica montana: analgésica,
anticongestiva, antiinflamatória, antimicrobiana, anti-seborréica,
anti-séptica, cardiotônica, estimulante, estimulante do
crescimento capilar, hipotensora, tônica, vulnerária.
Indicações da Arnica montana: apoplexia, asma, arteriosclerose,
cabelos (queda, caspa, dermatite seborréica, oleosidade), catarro,
contusões, coqueluche, distensão muscular, dores (musculares,
articulares, reumáticas, de entorse, de contusões), entorse,
espasmo, ferimento, febre, furunculose, golpes, gota, edema,
hematoma, inflamação, inflamações na boca, inchaço, nevralgia,
hemorragia, machucaduras, músculos doloridos, nevralgias,
pressão alta, problemas ligados ao joelho, reumatismo, sistema
circulatório (estimulante), traumatismo, úlcera do estômago.
Parte utilizada da Arnica montana: flores, folhas, rizoma.
Contra-indicações/cuidados da Arnica montana: uso interno e
externo na gestação, lactação e indivíduos sensíveis à planta.
Nunca usar internamente se há distúrbios gastrointestinais, tais
como úlcera duodenal, gastrite, refluxo esofágico, colite,
diverticulite ... A arnica não deve ser usada internamente, para
qualquer finalidade, sem supervisão médica.
Externamente ela não deve ser usada em ferimentos sem pele.
Pode causar empolamento e irritação da pele. Mortes por
envenenamento por arnica têm sido relatadas. Pode causar
náuseas, vaso dilatação, irritações gástricas, dermatite de contato
35
com formação de eczemas, irritação dos rins, calor na garganta,
vômitos, diarréia, contrações espasmódicas dos membros,
dificuldade de respiração, inflamação do tubo digestivo, sérios
danos ao coração, sedar o sistema nervoso central e coma. Não há
nenhum antídoto conhecido. 50 ml da tintura pode levar à morte.

Erva de Santa Maria


Nome científico: Chenopodium ambrosioides L.

Família: Chenopodiaceae.
Sinônimos botânicos: Ambrina ambrosioides (L.) Spach, Ambrina
parvula Phil., Ambrina spathulata Moq., Atriplex ambrosioides (L.)
Crantz, Blitum ambrosioides (L.) Beck,Chenopodium anthel
minticum L., Chenopodiumintegrifolium Vorosh., Chenopodium
spathulatum Sieber, Chenopodium suffruticosum subsp.
remotum Vorosch, Chenopodium suffruticosum Willd.
Outros nomes populares: ambrosina, ambrisina, ambrósia,
ambrósia-do-méxico, anserina-vermífuga, anserina-vermes,

36
apazote, canudo, caacica, canudo, chá-da-espanha, chá-do-méxico,
chá-dos-jesuítas, cravinho-do-campo, cravinho-do-mato, erva-
mata-pulgas, erva-das-cobras, erva-formigueira, erva-vomiqueira,
erva-das-lombrigas, erva-de-bicho, erva-embrósia, erva-pomba-
rota, erva-do-méxico, erva-formiga, erva-lombrigueira, erva-
pomba-rola, erva-santa, lombrigueira, mastruço, mastruz,
matruço, mata-cabra, mata-cobra, matruz, menstruço, mentrasto,
mentraz, mentrei, mentrusto, mentruz, menstruz, pacote,
quenopódio, trevo-de-santa-luzia, uzaidela.
Constituintes químicos: Óleos essenciais, contendo ascaridol
(principalmente nas sementes), anetol (éster fenólico), safrole, N-
docosano, N-hentriacontano, N-heptacosano, N-octacosano, b-
pineno, methadieno, dimetilsulfóxido, d-terpineol, aritasona,
salicilato de metila, cânfora, ambrosídeo, betaína, kaempferol
rhamnosídeo, santonina, chenopodium saponina A,
chenopodosídeos A e B, cineol, p-cimeno, 3-0-glicosídeo de
quercitina, iso-hametina, pinocarvona, quenopodina, histamina,
limoneno, glicol, ácidos butírico e salicílico, ácidos orgânicos,
taninos, terpenos, carveno, p-cimol, linomeno, pectina, sais
minerais.
Propriedades medicinais: abortiva, antiinflamatória, anti-
helmíntica, antitumoral antiviral, antiasmática, antiespasmódica,
antipalúdica, aromática, antiulcerosa, antifúngica, anticancerígena,
antiinflamatória, amebicida, antigripal, antinevrálgica, anti-
hemorroidária, antimalárica, anti-séptica tópica, béquica,
carminativa, cicatrizante, diaforética, digestiva, diurética,
emenagoga, emoliente, estimulante, estimulante respiratória,
estomacal, eupéptica, parasiticida, peitoral, purgante, sedativa,
37
sudorífica, tônica, vermífuga (Ascaris e Oxyuris), vulnerária.
Indicações: angina, asmas, aumentar a transpiração, bronquite,
cãibras, catarro bronquial, cicatrização, circulação, contusões,
estômago, fraturas, fortificante dos pulmões, fungos de solo, gripe,
hemorragia interna, hemorróidas, infecção pulmonar, insetos
caseiros (pulga, piolho, percevejo), insetos como a Scrobipalpula
absoluta (traça do tomateiro) e Spodoptera frugiperda (lagarta do
cartucho do milho), laringites, má circulação, parasitas do intestino
em geral (principalmente ascárides, nemátodas, oxiúros), pé-de-
atleta, picadas de insetos, relaxar espasmos, tosse, tuberculose,
varizes, vias respiratórias.
Parte utilizada: folhas, frutos.
Contra-indicações/cuidados: Em alta dose é extremamente
tóxica, podendo causar a morte. É abortiva e contra-indicada para
menores de 2 anos. O uso interno deve ser orientado por
profissional da área.
O óleo essencial da planta pode causar náuseas, vômitos,
depressão do sistema nervoso, lesões hepáticas e renais, surdez,
transtornos visuais, problemas cardíacos e respiratórios.
Pode produzir efeitos tóxicos por acumulação.
Tem sido observada uma ação carcinogênica da planta em ratas.
Sementes podem induzir tumores no estômago. Induz lesões
hepáticas, de ossos e glomerulares de caráter reversível em
suínos.
O ascaridol pode resultar, em doses elevadas, em cefalalgia,
taquicardia, prostração e até a morte, devido a parada

38
respiratória. Pode deixar efeitos colaterais como irritação nos rins,
vômitos, convulsões, náuseas e até coma.
A dose letal de ascaridol em ratos é de 0,075mg/kg.
Efeitos colaterais: em alta dosagem, é venenosa. Pode provocar
irritação na pele e mucosas, vômito, vertigem, dor de cabeça,
danos nos rins e no fígado, colápso circulatório e eventualmente
morte. A ingestão de infusão ou extrato por mulheres grávidas
pode provocar aborto.

Confrey
Nome científico: Symphytum officinale L.

Família: Boraginaceae.
Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.
Outros nomes populares: confrey, consólida, consólida-do-
cáucaso, consolda, consolda-maior, consolda-menor, consólida-
maior, capim-roxo-da-rússia, erva-do-cardeal, grande-consolda,
leite-vegetal-da-rússia, língua-de-vaca, orelha-de-asno, orelha-de-

39
burro, orelha-de-vaca. Consuelda (espanhol), grande consoude
(francês), comfrey (inglês), consolida maggiore, sinfito (italiano).
Constituintes químicos: ácido fólico, ácido ascórbico, ácidos
nicotínico, ácido tânico, ácido galo-tânico, ácido pantotênico,
alcalóide alantoína (0,44 a 0,50% nas folhas e de 0,60 a 2,55% nas
raízes), alcalóides pirrolizidínicos (sinfitina, equimidina e
lasiocarpina ), amido, aminoácidos essênciais, arginina, arinina,
asparagina, carboidratos, caroteno, cianocobalamina, cistina,
cálcio, cinzas (9,06%), colina, consolidina, equimidina, esteróis,
fenilamina, ferro, fósforo, fructanos, heterosídeos cianogênicos e
saponínicos, gomas, histidina, intermedina, iodo, isoleucina,
lactonas sesquiterpênicas (como a leonitina e as
trimetoxicumarinas), lasiocarpina, leucina, licopsamina, lisina,
melonina, manganês, mucilagens, pirrolizidina, potássio, proteínas,
prolina, próvitamina A, tirosina, resina, saponinas, sinfitina, sinfito-
sinoglossina, taninos, tanino, tirosina, treolina, triptofano,
triterpenos, valina, vitaminas A, B1, B2, B12, C, E, zinco.
Propriedades medicinais: adstringente, antianêmica,
antiasmática, anticancerígena, antidiabética, antidiarréica,
antidisentérica, anti-hemorroidária, antiinflamatória,
antileucêmica, anti-reumática, amarga, béquica, calmante,
cicatrizante, depurativa, desintoxicante, emoliente, expectorante,
hemostática, hidratante, higienizante, laxante, mineralizante,
mucilaginosa, regeneradora celular, tônica, vulnerária.

Indicações: abscessos, afecções ósseas, bócio, bronquite (catarral e


asmática), cefalalgias, contusão, debilidade, deslocamentos, dores
(olhos, costas, músculos), cortes, febre, febrite, feridas, fígado,
40
fissuras, fraturas, furúnculos, gastrite, hematomas, hematúria,
hemoptises, hemorragia pulmonar, hepatite, icterícia, indutor da
produção calcária, intoxicações gerais, luxações, pele ( acne,
erupções, espinhas, inflamações, irritações, tecidos necrosados,
rugas de expressão, manchas, irritações, lábios secos ou rachados,
sardas), pressão arterial, queimaduras, picadas de insetos,
psoríase, resfriados, reumatismo, rins, senilidade prematura,
sinusite, tecidos ulcerados, torções, tosse, trombofebrites,
tuberculose, úlceras, veias varicosas.
Parte utilizada: rizoma, raiz e folhas adultas (as novas são
tóxicas).
Contra-indicações/cuidados: gestantes. A capacidade de
acelerar a multiplicação das células se torna um perigo em
potencial, quando de células enfermas. No caso de câncer ou
mesmo inflamações, aumenta o tamanho da lesão.
O confrey deve ser usado apenas externamente, a não ser sob
orientação de um médico ou especialista. As folhas do confrey tem
uma pubescência irritante à pele.
O uso interno pode provocar intoxicação no fígado, câncer,
irritações gástricas, devido aos alcalóides pirrolizidínicos, que
também são mutagênicos e pneumotóxicos. O consumo de leite,
carne e mel de animais cronicamente contaminados pode também
resultar em efeitos deletérios ao homem.

41
Erva Baleeira
Nome científico: Cordia verbenacea DC.

Família: Boraginaceae.
Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.
Outros nomes populares: maria-preta, maria-milagrosa, catinga-
de-barão, pimenteira, erva-preta, salicina.
Propriedades medicinais: diurético, laxante.
Indicações: artrite, contusão, dor muscular e da coluna,
ferimento, hidropsia, infecção, inflamação, reumatismo.

42
Tomilho
Nome científico: Thymus vulgaris L.

Família: Lamiaceae.
Sinônimos botânicos: não encontradas na literatura consultada.
Similares botânicos: Thymus glaber, Thymus hyemalis, Thymus
pulegioides, Thymus x citriodorus, Thymus zygis.
Outros nomes populares: timo, arçã, arçanha, poejo, segurelha,
tomilho-ordinário, tomilho-vulgar, tomilho-de-inverno, erva-urso.
Tomillo (espanhol), thym (francês), thyme (inglês), timo maggiore
(italiano).
Constituintes químicos: acetato de bornila, álcool borneol,
borneol, carvacrol, cimeno, cineol, citral, esterpineol, fenol,
fitosteróis, flavonóides, galactosídeo, geraniol, glicosídeos,
hidrocarbonetos, limoneno, linalol, mentol, metnona, pectina,
pineno, princípios amargos, resina, sais minerais, saposídeos,
taninos, terpineno, timol, triterpenos, vitaminas B1 e C.
Propriedades medicinais: antidiarréica, antiespasmódica,
antigripal, anti-helmíntica, antileucorréica, antimicrobiana,

43
antioxidante, anti-reumática, anti-séptica, antivirótica, aperiente,
aromática, béquica, broncoespasmódica, carminativa, cicatrizante,
colerética, desinfetante, desodorante, desodorizante, digestiva,
diurética, emenagoga, estimulante, estomáquica, excitante das
funções circulatórias e cerebrais, expectorante, hemolítica,
preservativo de alimentosrefrescante, retardante da senilidade,
revulsiva, sudorífica, tônica, tônico capilar.
Indicações: afecções da garganta, aftas, amenorréia, amigdalite,
anemia, angina, astenia, atonia do tubo digestivo, azia, bronquite
crônica, carminativo, catarro nas vias respiratórias, catarros
crônicos, cicatrizante, chagas, clorose (anemia microcítica, própria
das moças na puberdade e adolescência), cólicas, convalescença,
coqueluche, corrimento vaginal, cravos, debilidade infantil,
depressão nervosa, dermatites, desobstruir as vias aéreas, diarréia,
digestivo, emenagogo, espinhas, excitar as funções circulatórias e
cerebrais, fastio, feridas, ftiríase, gases intestinais, gota, gripes,
halitose, infecções gerais, inflamações da boca e garganta,
lumbago, má circulação periférica, má digestão, mau hálito,
meteorismo, nervosismo, parasitoses, problemas respiratórios,
queda de cabelo; queimaduras, resfriados, reumatismo (juntas
doloridas), sarna, sedativo nas crises de coqueluche, inusite, tosse,
tosse convulsa, úlceras dérmicas, verminose (inclusive a
oxiuríase);
ÓLEO (precisa ser diluído):Candida albicans, cansaço, doenças
infecciosas, doenças respiratórias, dor de garganta, estimulante
genérico, exaustão mental, monilíase, estimular a inteligência,
aromaterapia: congestão nasal, gengivite, afta, verruga, como
bactericida e estimulante);
44
Fitocosmético: fortalece a raiz, diminui a queda e combate
fungos dos cabelos; clarear manchas de acne, anti-séptico para a
pele.
Parte utilizada: sementes, flores, folhas, óleo essencial.
Contra-indicações/cuidados: enterocolites, insuficiência cardíaca
e gestação. O óleo essencial por via interna deve ser evitado: na
menstruação, lactação, crianças (até seis anos), pacientes com
gastrite, úlcera gastroduodenal, síndrome de intestino irritável,
colite ulcerosa, enfermidade de Crohn, hepatopatia, epilepsia,
Parkinson ou outras enfermedades neurológicas, pessoas com
alergias respiratórias ou hipersensibilidade a qualquer óleo
essencial.
A essência pode causar reações alérgicas. Doses elevadas
podem causar convulsões, toxicidade hepática, albuminúria e
hematúria. A utilização prolongada pode provocar tireotoxicosis.

Calêndula
Nome científico: Calendula officinalis L.
Família da Calendula officinalis: Asteraceae.

45
Sinônimos botânicos da Calendula officinalis: não encontrados
na literatura consultada.
Outros nomes populares da Calendula officinalis: bem-me-quer,
mal-me-quer, bem-me-quer-de-todos-os-meses, calêndula-das-
boticas, maravilha, maravilha-dos-pudins, malmequer,
malmequer-amarelo, malmequer-do-campo, mal-me-quer-dos-
jardins, malmequeres, margarida-dourada, verrucária, garten-
ringelblume (alemão), caléndula (espanhol), calendule (francês),
marigold (inglês), fiorrancio coltivato (italiano).
Constituintes químicos da Calendula officinalis: ácidos fenol-
carboxílicos; ácidos láurico, palmítico, esteárico; ácido mirístico;
ácido oleanóico; ácidos orgânicos; ácido salicílico (traços); arnidiol;
calendina; calenduladiol; cariofileno, carvona, ésteres
colesterínicos; cumarinas; ésteres glicosídicos, faradiol;
flavonóides: quircentina, quircentino glicosideo e narcisina;
hidrocarboneto; isomentona; matérias corantes; mentona;
minerais: ca, Si; mucilagem; óleo essencial contendo: carotenóides
(caroteno, calendulina, licopina) flavocromo, mutocromo,
aurocromo, flaroxantina, crisantimaxantina e xantofila; óleo

46
volátil; poliacetilenos; polissacarídeos; princípios amargos
(calendina); resina; saponinas; sesquiterpenos; taninos;
taraxasterol; mono, di e triterpenos (arnidiol, faradiol); vitaminas:
pró-vitamina B; xantofilas.
Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antiabortiva,
antialérgica, antiemética, antiespasmódica, antifúngica,
antiinflamatória, anti-seborréica, anti-séptica, antiviral,
bactericida, calmante, cicatrizante, colagogo, emenagoga,
emoliente, excitante, fungicida, protetor dos raios UVa e U.V.b.,
refrescante, reguladora da menstruação, resolutiva, suavizante,
sudorífica, tonificante da pele, vasodilatadora, vulnerária.
Indicações: abscesso do estomago, acne, eczema seborréico do
couro cabeludo, afecções nervosas, aftas, alergia, artritismo,
assaduras, avermelhamento de pele, brotoeja, calos, câncer da
matriz, câncer do estômago, clareia manchas, cólica menstrual,
congestão do baixo ventre, dermatite (por monília e
estreptocócitos), dismenorréia, doença glandular, dor, erupções
cutâneas, escara, escorbuto, estimular granulocitose e fagocitose,
feridas, fissuras de mama, foliculite, frieiras, fungo, gastrite,
gengivite, higiene do bebe, icterícia, impetigo, inflamação (pele,
mucosa, boca, garganta), mancha, olho, palidez, peles sensíveis,
avermelhadas e delicadas, pólipos, problemas na produção da bile,
psoríase, queimadura (suave, sol), rachaduras, resfriado, regenerar
tecidos danificados, úlcera, úlcera duodenal e gastrintestinal,
varizes, veias dilatadas, verrugas, vômito, vulvovaginite
(tricomoniase e candidíase).
Parte utilizada da Calendula officinalis: flores, folhas e caules.

47
Contra-indicações/cuidados com a Calendula officinalis: não
indicado para gestantes.

Artemísia

Nome científico: Artemisia vulgaris L.


Família: Asteraceae.
Sinônimos botânicos: Artemisia verlotorum Lamotte.
Outros nomes populares: absinto, artemísia-comum, artemísia-
verdadeira, artemija, artemige, artmígio, erva-de-são-joão, flor-de-
são-joão, isopo-santo, losna, losna-brava; gewöhnlicher beifuss
(alemão), hierba de San Juan (espanhol), armoise (francês),
mugwort (inglês), assenzio selvatico (italiano).
Constituintes químicos: ácido antêmico, ácido fórmico, ácido
isobutírico, ácido isovalérico, ácido málico, ácido succínico, ácido
tânico, adenina, aldeído cumínico, aromadendrino, artemisina,

48
artemose, borneol, cadineno, canfeno, cânfora, cimeno, cineol,
colina, cumarina, estigmosterol, estragole, fechona, felandreno,
fenol, fernerol, inositol, lamirina, limoneno, linalol, pineno,
princípios amargos, quebrachitol, rutina, sabineno, sacarídeos,
santonina, saponinas, sitosterol, taninos, tauremisina, terpineno,
terpinoleno, terpineol, tujonabutiraldeído, tuiona.
Segundo www.swsbm.com\Constituents\Artemisia_vulgaris.txt,
há os seguintes compostos (inclusive com as quantidades e
localização na planta): 1,8-cineole, 3-beta-hydroxyurs-12-en-27,28-
dionic-acid, 5,3'-dihydroxy-3,7,4'trimethoxyflavone, 7,8-
methylenedioxy-9-methoxycoumarin, adenina, alfa-amyrin, alfa-
amyrin-acetato, alfa-cadinol, alfa-pineno, alfa-thujone, arsênico,
artemisiketone, ácido ascórbico, cinza, bário, beta-cadinol, beta-
caroteno, beta-pinene, beta-sitosterol, borneol, bromo, cadinenol,
cálcio, carboidrato, cloro, colina, cromo, cis-dehydromatricaria-
ester, cobre, eo, gordura, fernenol, fibra, gama-cadinol,
heptadeca-1,7,9-triene-11,13,15-triyne, inulina, iodo, ferro,
chumbo, linalol, acetato de linalyl, magnésio, manganês,
molibdênio, muurolol, myrcene, nerol, acetato de neryl, niacina,
níquel, fósforo, potássio, proteína, quebrachitol, quercetin-3-
glucoside, quercetin-3-rhamnoglucoside, vitamina b12, rubídio,
spathulenol, estigmasterol, estrôncio, enxofre, tauremisin,
tetracosanol, tetradec-6-en-8,10,12-triyne-1-one, tetradeca-4,6-
diene-8,10,12-triyne-1-ol, tetradeca-6-ene-8,10,12-triyne-3-one,
vitamina B1, titânio, trans-dehydromatricaria-ester, trideca-1,3,5-
triene-7,9,11-triyne, vulgarin, vulgarol, vulgarole, zinco.
Propriedades medicinais: amarga, antianêmica, analgésica,
antidiarréica, antiepiléptica, antiespasmódica, anti-hidrópica,
49
antiinflamatória, antimalárica, antimicrobiana, antinevrálgica, anti-
reumática, anti-séptica, calmante, carminativa, cicatrizante,
depurativa, digestiva, emenagoga, estimulante, estomáquica,
eupéptica, febrífuga, hepática, inseticida, reguladora da
menstruação, repelente, sedativa, tônica, vermífuga.
Indicações: afecções biliares e hepáticas, afecção gástrica
(atonia, gastrite, hipocloridria, etc), afecções uterinas, amenorréia,
anemia, anorexia, ansiedade, caimbra, cólica intestinal, cólicas
intestinais, cólica menstrual, constipação, contusões, convulsão,
coréia (dança-de-são-guido), corrimentos, debilidade, diarréia
crônica, problemas digestivos, dismenorréia, enterites, epilepsia,
espasmo brônquico, feridas, fígado, fraqueza (do corpo, dos nervos
e estômago), flatulência, gastrite, hidropsia, hipocloridria, histeria,
icterícia, inapetência, intoxicações endógenas e exógenas,
lombrigas, malária, mucosidade, nevragia, nervosismo, melhorar
as contrações no parto, regular a menstruação, reumatismo,
contaminação por salmonela, tosse, transtorno menstrual, vermes,
vaginite, verminoses.
Parte utilizada: folha, sumidade florida, rizoma.
Contra-Indicações: não ingerir crua. Mulheres grávidas ou que
amamentam. Tóxica em dosagem acima da indicada.
Efeitos colaterais: excitação do sistema nervoso central,
vasodilatação, convulsões e reações alérgicas; fica presente no
leite da lactante. Pode causar também hepatonefrites, convulsões
e problemas mentais e psíquicos.

50
Guaco

Nome científico: Mikania glomerata Spreng.


Família: Asteraceae.
Sinônimos botânicos: Willoughbya glomerata (Spreng.) Kuntze.
Sub-espécie: Mikania glomerata var. montana Hassl.
Outros nomes populares: cipó-caatinga, cipó-catinga, cipó-
sucuriju, coração-de-jesus, erva-de-cobra, erva-cobre, guaco-liso,
guaco-de-cheiro, guaco-trepador, guaco-verdadeiro, guape,
micânia, uaco; guaco (espanhol), guaco (francês), guaco (inglês),
guaco (italiano).
Constituintes químicos: óleo essencial rico em: resinas, taninos,
saponinas, guacosídio, diterpenos e sesquiterpenos (cineol,
borneol e eugenol), substância amarga (guacina, cumarinas,
guacosídeo), ácido caurenóico, ácido isobutiriloxi caurenóico,

51
heterósida, ácido cinamoilgrandiflórico, ácido entkaur-16-eno-19-
óico, ácido namoilgrandiflórico, ácido estigmast-22-en-3-ol,
estigmasterol, flavonóides, esteróis.
Propriedades medicinais: antiasmática, antiespasmódica,
antigripal, antiinflamatória, antimicrobiana, antinevrálgica,
antiofídica, anti-reumática, anti-séptica das vias respiratórias,
antitussígena, aromática, béquica, broncodilatadora, calmante,
cicatrizante, conservante, depurativa, emoliente, estimulante,
estomáquica, expectorante, febrífuga, hepatoprotetora,
hipotensora (folhas frescas), peitoral, sedativa, sudorífera, tônica.
Indicações: ácido úrico, afecções do trato respiratório,
albuminúria, ansiedade, artrite, asma, bronquite, contusões,
coqueluche, dermatites, eczema pruriginoso, febre, ferimentos,
gota, hemiplegia (paralisia de um lado do corpo), inflamação de
garganta, inflamações intestinais, insônia, malária, manchas de
pele, micoses, nevralgia, picada de insetos e cobras, pruridos,
resfriado febril, reumatismo, rouquidão, sífilis, tosses rebeldes,
úlceras.
Parte utilizada: folhas (preferencialmente as mais jovens.),
planta florida frescas ou secas.
Contra-indicações/cuidados: devido às cumarinas, é contra-
indicado para pessoas com hepatopatias (antagonista da vitamina
K), trombocitopenia e coagulopatias. Contra indicada para pessoas
que usam anticoagulantes ou heparina (aumenta o risco de
sangramento). Não indicada para menores de um ano de idade e
mulheres na menstruação. O uso excessivo pode causar
taquicardia, vômitos e diarréia.

52
Pode causar vômitos e diarréia se usado em excesso. Podem
ocorrer acidentes hemorrágicos, quando usado em tempo
prolongado.

Guaçatonga

Nome científico: Casearia sylvestris Sw.


Família: Flacourtiaceae.
Sinônimo botânico: Anavinga samyda Gaertn., Caseari
affinis Gardner in Hooker, Casearia attenuata Rusby, Casearia
enthamiana Miq., Caseariacaudata Uittien, angustifolia Uittien,Cas
earia sylvestris var. benthamiana (Miquel) Uittien, Casearia
sylvestris var. chlorophoroidea(Rusby) Sleumer in Pulle, Casearia
sylvestris var. eichleri Briq., Casearia sylvestris var.
artinicensis Macbride ex L. Williams, Casearia sylvestris var.
myricoides Griseb., Casearia sylvestris var. platyphylla De

53
Candolle, Casearia sylvestris var. tomentella Rusby, Casearia
sylvestris var. wydleri Briq., Guidonia sylvestris (Sw.) Maza, Samyda
parviflora (Willd.) Poir., Samyda parviflora L., Samyda
sylvestris (Sw.) Poir.
Subespécies/variações: Outros nomes populares: apiá-acanoçu,
bugru-branco, baga-de-pomba, bugre-branco, café-bravo, café-de-
frade, café-do-brejo, café-do-diabo, cafezeiro-bravo, cafezeiro-do-
mato, cafezinho-do-mato, caimbim, cambroé, caroba, carvalhinho,
chá-de-bugre, chá-de-frade, chá-de-são-gonçalinho, chalé-de-
frade, erva-da-pontada, erva-de-pontada, erva-de-bugre, erva-de-
guaçatunga-falsa, erva-de-lagarto, erva-de-teiú, estralador, fruta-
de-saíra, gaibim, gaimbim, guaçatunga, guaçatunga-branca,
guaçatunga-falsa, guaçatunga-preta, guaçutonga, guaçutunga,
guassatonga, língua-de-lagarto, língua-de-tiú, marmelada-
vermellha, marmelinho-do-campo, paratudo, pau-de-bugre, pau-
de-lagarto, pau-de-lagarto, petumba, pioia, pióia, pitumba-de-
folha-miúda, pombeiro, quacitunga, vaçatonga, saritã, uassatonga,
vacatunga, varre-forno, vassatunga, vassitonga.
Constituintes químicos: antocianosídeos, casearina A-F,
flavonas, diterpenos, óleos essenciais, resinas, saponinas, taninos.
Folhas: diterpenos (casearia clerodeno I a VI e casearina A a R),
óleo essencial (2,5% com alto teor de terpenos e ácido capróico,
saponinas, alcalóides, flavonóides, tanino, resina, antocianosídeo,
b e D-elemeno, a-copaeno, b-cariofileno, a-humuleno,
germacreno-D, biciclo-germacreno, D e d-cadineno e espatulenol).
Propriedades medicinais: afrodisíaca, anestesiante (de lesão de
pele e mucosa), antiartrítica, antidiarréico, antiespasmódica, anti-

54
hemorrágica, anti-herpética, antimicrobiana, antiobésica,
antiofídica, antipirética, anti-reumática, anti-séptica, anti-sifilítica,
antiulcerogênica, calmante, cardiotônico, cicatrizante, depurativo
do sangue, diaforética, diurética, estimulante da circulação,
eupéptica, fungicida, hemostática, imunoestimulante, sudorífera,
tônica, vulnerária.
Indicações: ácido úrico, aftas, aids, artrite, circulação, depósitos
gordurosos, diarréia, dores do peito e do corpo, eczema, ferida,
febres perniciosas e inflamatórias, hematoma, hemorragia de
corte (efeito rápido), herpes (cicatrização, não elimina o vírus),
herpes simples, hidropisia, inchação das pernas, inflamação, lesão
por picadas de cobra, micose, manifestação de sífilis, moléstia da
pele de origem sifilítica, mordeduras de cobras, obesidade,
paralisia, perda de albumina, picadas de cobra (externamente),
picada de inseto, prurido, reumatismo, sapinho, sarna, sífilis,
tônico cardíaco, úlceras dérmicas, úlcera gástrica, úlcera crônica
(alivia), vermífugo.
Parte utilizada: folhas, cascas, raízes.
Contra-indicações/cuidados: não deve ser usada durante a
gravidez (é abortiva) e lactação. Tem baixa toxidade. A DL50 em
ratos foi estimada em 1792 g do extrato seco/kg.

55
Unha-de-Gato

Nome científico: Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.);


DC.
Família da Unha-de-gato Uncaria tomentosa: Rubiaceae
Sinônimo botânico da Unha-de-gato Uncaria
tomentosa: Nauclea aculeata Kunth, Nauclea tomentosa Willd. ex
Roem. & Schult., Ourouparia tomentosa (Willd. ex Roem. &
Schult.) K. Schum., Uncaria surinamensis Miq., Uncaria tomentosa
var. dioica Bremek.
Outros nomes populares da Unha-de-gato Uncaria
tomentosa: uña de gato (italiano), cat's claw (inglês), unghia di
gatto (italiano).
Constituintes químicos da Unha-de-gato Uncaria
tomentosa: acetoxidihidronomilina, ácido alfa-trihidroxi-ursenóico,
carboxistrictosidina, ácido acetiluncárico, ácido adípico, alcalóides
(especiofilina (uncarina D), isomitrafilina, isopteropodina
(unicarina E), mitrafilina, pteropodina (unicarina C), uncarina F,
rincofilina), aloisopteropodina, alopteropodina, angustina,

56
campesterol, carboxistrictosidina, catecol, D-catechina, DL-catecol,
ácido catecutânico, beta-sitosterol, corinanteína, corinoxeína,
dihidrocorinanteína, óxido-n-dihidrocorinanteína,
dihidrogambirtanino, ácido elágico, L-epicatecol, epicatechina,
estigmasterol, ácido gálico, hanadamina, hirsutina, hirsuteína,
óxido-n-hirsutina, hiperina, 3-iso-19-epi-ajmalicina, isocorinozeína,
isorrincofilina, óxido-n-isorrinchofilina, isorotundifolina, ácido
cetouncárico, 11-metoxiohimbina, ácido oleanólico, ourouparina,
oxogambirtanino, ácido quinóvico, rotundifolina, uncarina, ácido
ursólico.
Propriedades medicinais da Unha-de-gato Uncaria
tomentosa: anti-reumática, antibacteriana, antiinflamatória,
antimutagênica, antioxidante, antitumoral, antiviral, citostática,
contraceptiva, depurativa, diurética, hipotensora,
Imunoestimulante, regeneradora celular, vermífuga.
Indicações da Unha-de-gato Uncaria tomentosa: abscessos,
afecções intestinais, Aids (como complemento no coquetel),
artrite, asma, bursite, câncer (de mama, pulmão, cérebro,
próstata), candidíase, cáries, cérebro (prevenir coágulos),
circulação (aumentar), cirrose, coração (prevenir ataques, doenças,
coágulos), diabetes, disenteria, doenças epidêmicas, doenças
ósseas, doenças urinárias, envelhecimento precoce, febres,
gastrite, gonorréia, hemorragias, herpes, irregularidade menstrual,
leucemia, pressão sanguínea (reduzir), prostatites, reduzir ação
mutagênica do tabaco, reumatismo, rinites, sinusites, úlceras
gástricas.
Parte utilizada da Unha-de-gato Uncaria tomentosa: casca,

57
folhas, raízes.
Contra-indicações/cuidados com a Unha-de-gato Uncaria
tomentosa: mulheres grávidas e lactantes, crianças menores de
três anos, pacientes com ou a receber transplantes de órgãos,
enxertos de pele, em terapia de imunossupressão, usuários de
hipotensivos (pois ela é hipotensiva), enfermidade autoimune,
esclerose múltipla, tuberculose.
Efeitos colaterais da Unha-de-gato Uncaria tomentosa: pode
provocar diarréia, alterar a consistência dos intestinos, náusea
moderada.

Mirra

Nome científico: Commiphora myrrha (T. Nees) Engl.


Família: Burseraceae.
Sinônimo botânico: não encontrado na literatura consultada.
Outros nomes populares: mirra-arábica, incenso,
mirrhenstrauch (alemão), mirra (espanhol, italiano), myrrhe

58
(francês), myrrh (inglês), gummiresina myrrha (latim).
Constituintes químicos: arabinose, ß-bourbuneno, ß-cariofileno,
ß-elemeno, elemol, etanol insolúvel, furanosesquiterpenos,
galactose, humuleno, proteínas, resina.
Propriedades medicinais: adstringente, anestésica,
antiinflamatória, anti-séptica, aromática, cicatrizante,
desinfetante, desodorante, fixadora, fortelecedora do tecido
gengival, fungicida, revitalizante.
Indicações: inflamação. Em produtos: devolver o viço de peles
envelhecidas e enrugadas, tratamento de acne, higiene bucal,
enxaguatórios, pastas de dente, assepsia, fortalecer gengivas,
aftas, úlceras, revitalizante, desodorantes corporais, inflamações
da pele e das mucosas.
Parte utilizada: óleo essencial, resina, folhas.
Contra-indicações/cuidados: banhos ou massagem corporal por
gestantes.
Efeitos colaterais: não encontrados na literatura consultada.

59
Aroeira

Nome científico: Schinus terebinthifolius Raddi.


Família: Anacardiaceae.
Sinônimos botânicos: Sarcotheca bahiensis Turcz., Schinus
antiarthriticus Mart. ex Marchand, Schinus mellisii Engl., Schinus
mucronulatus Mart.
Outros nomes populares: aroerinha-do-iguapé, aroeira-
vermelha.
Constituintes químicos: Propriedades medicinais: balsâmico,
depurativo.
Indicações: artrite, erisipela, febre, ferimento, reumatismo.

60
Espinheira Santa

Nome científico: Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch.


Família da Espinheira Santa: Celastraceae.
Sinônimos botânicos da Espinheira Santa: Maytenus ilicifolia fo.
angustior Briq., Maytenus officinalis Mabb.
Antigo nome: Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek), Maytenus
ilicifolia var. boliviana Loes.
Outros nomes populares da Espinheira Santa: cancerosa,
cancorosa, cancorosa-de-sete-espinhos, cancrosa, cangorça,
coromilho-do-campo, erva-cancerosa, espinho-de-deus,
espinheira-divina, limãozinho, maiteno, marteno, pau-josé, salva-
vidas, sombra-de-touro; congorosa (espanhol).
Constituintes químicos da Espinheira Santa: ácidos tânico,
clorogênico, maytenóico, salasperônico, salicílico, d-amirina,
taninos (4'-metil epigalocatequina e seu epímero 4'-metil-ent-
galocatequina), ansamacrólidos tipo maitanosídeos, glucosídeos,
triterpenos quinóides e dímeros (maitensina, maitomprina,

61
maitambutina, atropcangorosina A, pristimerina, isopristemerina
III, tingenona, isotingenona III, congoaronina, congorosina A e B,
friedooleanan-5-en-3, b-29-diol D, friedooleanan-29-ol-3-ona D,
ilicifolina, maitenina maitanbutina, maitolidina); diterpenos
(dispermol, maitenoquinona), lactonas (maitanprina, maitansina),
cafeína, polifenóis flavonóides (quercetínico e kaempferólico),
substâncias nitrogenadas, carotenóides, óleo essencial,
mucilagens, açúcares livres; sais minerais (ferro, enxofre, sódio,
cálcio) e resinas; triterpernos friedelina, friedelanol, lupeol,
lupenona, simiarenol, beta-amirina, beta-sitosterol, estigmasterol,
campesterol, ergosterol, brassicasterol, a-tocofenol, esqualeno,
ácido hexadecanóico, terpenóides (maitesina), maiteno,
leucoantocianinas, proantocianinas.
As sementes contém 10 a 12% de óleo fixo. O conteúdo de
taninos pode chegar a 4,6%.
Propriedades medicinais da Espinheira Santa: adstringente,
analgésica, antiácida (poderosa), antiasmática, antiespasmódica,
antidispéptica, antiinflamatória, antiulcerogênica (casca em
decocção), anti-séptica, antitumoral, aperiente, balsâmica,
carminativa, cicatrizante, colagoga, contraceptiva, desinfetante,
digestiva, diurética fraca, emenagoga, eupéptica, febrífuga,
estomáquica, laxativa, reguladora da fertilidade, sialogoga, tônica,
vulnerária.
Indicações da Espinheira Santa: gastrite crônica, gases,
fermentações gastrintestinal, doenças da pele (acne, eczema,
eczemas, ulcerações, herpes, afecção pruriginosas), moléstias do
estômago, úlceras pépticas; males hepáticos e renais; azia, vômitos

62
e digestão, irritações estomacais, atonia gástrica, hiperacidez,
gastralgias; inflamação, vômito.
Parte utilizada da Espinheira Santa, Maytenus ilicifolia: folhas,
cascas, raízes.
Contra-indicações/cuidados com a Espinheira Santa: não é
recomendada para crianças, gestantes e lactantes. Evite o uso em
caso de hipersensibilidade (detectada em um número reduzido de
pessoas).
Efeitos colaterais da Espinheira Santa: pode provocar contrações
uterinas e reduzir a produção de leite nas mulheres.
O extrato aquoso é abortifaciente em ratas grávidas (100mg/k g
i.p.) e citotóxica em células Leuk-P 388, CA9kb e V79.
A administração por via oral de infusão e liofilizados de folhas, não
mostrou qualquer efeito tóxico em doses de até 1.600 vezes
superiores aquelas recomendadas.

Urtiga

Nome científico: Urtica dioica L.


Família: Urticaceae.

63
Sinônimos botânicos: Urtiga galiopsifolia Wierzb. ex Opiz.
Outros nomes populares: ortiga, Ortiga (espanhol), ortie
(francês), stingin g nettle (inglês), ortica comune (italiano).
Constituintes químicos: acetilcolina, acetofenona, ácido acético,
ácido fórmico, ácidos graxos, ácido ascórbico, betaína, beta-
sitosterol, carotenóides, clorofila, escopoletina, flavonóides
(glicosídeos da quercetina), fitosterol, glicerol, histamina, lecitina,
mucilagem, nicotina, óleos voláteis, quercetina, sais minerais (S, Si,
K, Fe, Ca, Na), secretina, serotonina, sitosterol, substâncias
histamínicas, taninos, a-tocoferol e violaxantina, vitaminas A, C,
B2, B5.
Propriedades medicinais: adstringente, anti-radicais livres, anti-
seborréica, anti-séptica, antiescorbútica, antioxidante, bactericida,
depurativa, estimulante, hemostática, hipoglicêmica, revitalizante,
revulsiva, tônica, vasoconstritora, tonificante capilar.
Indicações: ácido úrico, anemia, asma, brônquicos, buco-
faríngeas (infecções), cabelos (caspa, crescimento, opacos, queda),
ciática, complemento alimentar, circulação, cravos, depuração do
sangue, diabete, diarréia, digestão, dor reumática, espinhas,
ferida, gota, hemorragia, manchas, pele (feridas, irritação pós-sol,
queimadura, sardas, tecidos danificados, úlceras), próstata
(hiperplasia benigna), problema urinário, reumatismo gotoso,
úlcera.
Parte utilizada: toda a planta.
Contra-indicações/cuidados: gestantes e portadores de edema
causado por problemas cardíacos ou renais. Podem ocorrer

64
reações alérgicas. Máximo cuidado ao colher a erva, pois pode
provocar irritações na pele durante o contato.
Pode ocorrer irritação da pele e dos olhos e reações alérgicas
quando utilizado externamente. O consumo interno pode causar
náusea e vômitos em pessoas de estômago sensível e crianças.

Assa-Peixe

Nome científico: Vernonia polyanthes Less.


Família: Asteraceae.
Sinônimo botânico: Cacalia polyanthes (Less.) Kuntze,
Chrysocoma arborea Vell., Chrysocoma phosphorica Vell.,
Eupatorium polyanthes Spreng., Vernonanthura phosphorica
(Vell.) H. Rob., Vernonia corcovadensis Gardner, Vernonia
psittacorum A. DC.
Outros nomes populares: assa-peixe-branco, cambará-branco,
cambará-guaçú, cambará-guassú, chamarrita.

65
Constituintes químicos: alcalóides, glicosídeos, flavonóides
(genkwanina e velutina), óleo essencial e sais minerais.
Propriedades medicinais: antiasmática, antigripal, anti-
hemorroidária, antilítica, balsâmica, béquica, diurética,
expectorante, hemostática, tônico pulmonar.
Indicações: afecção da pele, afecções do útero, asma, bronquite,
cálculos renais, contusões, diabete, diurética, dor muscular, gripe
pulmonar, hemorróidas, litíase, pneumonia, pontadas nas costas e
no peito, resfriado, reumatismo, rins, tosse rebelde,
traqueobronquites.
Parte utilizada: folha, raiz.
Contra-indicações/cuidados: não encontradas na literatura
consultada.

Alfazema

Nome científico: Lavandula officinalis Chaix & Kitt.


Família: Lamiaceae.

66
Sinônimos botânicos: Lavandula angustifolia Mill.
Outros nomes populares: lavanda, lavande, lavândula, echter
lavandel (alemão), espigolina (espanhol), lavande (francês),
lavender (inglês), lavanda vera, spigo, fior di spigo (italiano), flores
spicae (latim).
Constituintes químicos: óleo volátil, flavonóides, tanino, álcoois
térmicos, cineol, nerol, cumarina, linalol, geraniol, acetato de
linalilo, furfurol, cariofileno, eucaliptol, cânfora, borneol, acetato
de lavandulilo, terpin-4-ol, lavandulol, a-terpineol.
Propriedades medicinais: analgésica, antianêmica, antiasmática,
anticonvulsiva, antidepressiva, antiemética, antiespasmódica,
antiinflamatória, antileucorréica, antimicrobiana, antiperspirante,
anti-reumática, anti-séptica, aromática, aromatizante do cabelo,
béquica, calmante suave, calmante dos nervos, carminativa,
cicatrizante, colagoga, descongestionante, desodorante,
diaforética, digestiva, diurética, emenagoga, estimulante da
circulação periférica, estimulante mental, excitante do sistema
nervoso, hipnagoga, indutora do sono, oftálmica, parasiticida
capilar, peitoral, purificante, refrescante, relaxante muscular,
repelente de insetos, rubefasciente, sedativa, sudorífica, tônica
capilar, tônica do estômago, tônica dos nervos, vermífuga.
Indicações: abatimento, abscessos, acne, amenorréia, anúria,
apoplexia, artrite, asfixia, asma, atonia dos nervos encéfalo-
raquidianos, baço, bronquite, catarro, cefalalgia, congestão
linfática, contusão, depressão, dermatites, desmaio, dispepsia
flatulenta, doença respiratória (asma, bronquite, catarro, gripe),
dores reumáticas, eczemas, enjôo, enxaqueca, epilepsia, espasmo,

67
estômago, feridas, fígado, fraqueza cardíaca, gases, gota, gripe,
inapetência, limpa/amacia/acalma a pele, insônia, leucorréia,
náuseas, nervosismo, neurose cardíaca, paralisia, pediculose,
perturbação gástrica, picada de inseto, problemas menstruais,
pressão alta, problemas circulatórios, psoríase, queimadura,
resfriado, reumatismo, síncopes, sinusite, tensão nervosa e
muscular, tinha, tosse, vertigem.
Parte utilizada: flores, folhas, haste, óleo essencial.
Contra-indicações/cuidados: Em altas doses pode ser depressiva
do sistema nervoso, causando sonolência.
Pessoas propensas à úlceras, não devem exagerar na
administração de preparados à base de alfazema.
Alguns fitoquímicos da planta são incompatíveis com sais de ferro
e iodo.

Eucalipto

68
Nome científico: Eucalyptus globulus Labill.
Família: Myrtaceae.
Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.
Propriedades medicinais: anti-séptico, anti-séptico pulmonar,
desinfetante, expectorante, sudorífera, tônico geral.
Indicações: adenite, amigdalas, asma, bronquite, coqueluche,
coriza, febre, gripe, hemorragia, nevralgia, pneumonia, resfriado,
rinite, rouquidão, sinusite, tuberculose.

Açafrão

Nome científico: Crocus sativus L.


Família: Iridaceae.
Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.
Outros nomes populares: açaflor, açafrão, açafreiro, açafroeiro,
saffron (inglês), azafrán (espanhol), safran des Indes (francês),
zafferano (italiano), echter safran (alemão), safuran (japonês),

69
za’faran (árabe), fan hun g hua (chinês), saffraan (holandês), zaforá
(grego), safran (norueguês), szafran uprawny (polonês), safran
(romeno), shafran (russo), sáfrány (húngaro), kunyit kerin g
(malaio), kunyit kerin g (indonésio), nghe (vietnamita), jafran
(bengali), safrano (esperanto).
Constituintes químicos: Aldeídos terpenos (safranal, 2,2,4-
trimetil-ciclohexa-1,3-dieno-carbaldeído, pineno e cineol),
picrocrocina, carotenóides, crocetina, gentobiose, alfa e o beta-
caroteno, licopina, zeaxanteno e mucilagem.
Propriedades medicinais: antiofídico, digestivo, emenagoga,
espasmódica, laxante.
Indicações: histeria, inflamação, regular processos sanguíneos,
tireóide, problemas digestivos, prisão de ventre, veneno de cobra,
hipocondria, melancolia, asma, bronquite, coqueluche, gastralgia,
dismenorréia e doenças urinárias.
Parte utilizada: Estigmas secos.
Contra-indicações/cuidados: Não usar na gravidez. O consumo
em doses elevadas causa sonolência, embriaguez e delírios.
Atenção: o açafrão é uma planta venenosa, por isso não
recomendamos usá-lo em preparados caseiros. Dê preferência aos
medicamentos feitos em laboratório. Em alta dosagem é tóxico,
abortivo, causa hemorragias, vômitos, diarréias e vertigens. Alguns
gramas de açafrão de boa qualidade é letal.

70
Sucupira

Nome científico: Pterodon emarginatus Vogel.


Família: Fabaceae.
Sinônimos botânicos: Acosmium inornatum (Mohlenbr.)
Yakovlev, Pterodon polygaliflorus(Benth.) Benth., Pterodon
pubescens (Benth.) Benth., Sweetia inornata Mohlenbr.
Outros nomes populares: faveiro, fava-de-santo-inácio, fava-de-
sucupira, sucupira, sucupira-lisa, pessoek.
Constituintes químicos: 14,15-epoxigeranilgeraniol, diterpenos,
isoflavonas.
Propriedades medicinais: antidiabética, antiinflamatória,
antimutagênica, anti-reumática.
Indicações: diabete, inibir penetração na pele (humana) da
cercária da esquistossomose, reumatismo.

71
Parte utilizada: casca, sementes, tubérculos da raiz (batata).
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura
consultada.

Garra-do-Diabo

Nome científico: Harpagophytum procumbens DC.


Família da Garra-do-diabo Harpagophytum
procumbens: Pedaliaceae.
Sinônimos botânicos da Garra-do-diabo Harpagophytum
procumbens: Harpagophytum procumbens (Burch.) DC. ex Meissn.
f. sublobatum Engl., Harpagophytum procumbens subsp.
procumbens (Burch.) DC. ex Meisn., Harpagophytum procumbens
subsp. transvaalense Ihlenf. & H. Hartmann.
Outros nomes populares da Garra-do-diabo Harpagophytum
procumbens: harpago, unha-do-diabo; artiglio del diavolo,
harpagophytum; devil’s claw (inglês), harpagofito (espanhol), griffe
du diable (francês).
Constituintes químicos da Garra-do-diabo Harpagophytum
procumbens: ácido oleanólico, ácido ursólico, ácidos fenólicos,
ácido clorogênico, ácido cinâmico, arpagídeo, acido cinâmico livre,

72
açúcares, aminoácidos, steroli, óleo, resina, glucosídeos iridóides,
harpagosídeo, procumbídeo, fitoesteróis, triterpernos,
flavonóides, lutoelina, kaempferol, harpagoquinona, glicose,
sacarose, rafinose.
Propriedades medicinais da Garra-do-diabo Harpagophytum
procumbens: analgésica, anti-reumática, antiartrítica,
antiespasmódica, antiinflamatória, anti-reumática, cicatrizante,
colagoga, colerética, depurativa, estimulante digestivo,
estimulante sistema linfático, febrífuga, fibromiosite,
hepatoprotetora, hipocolesterolêmica, periartrite.
Indicações da Garra-do-diabo Harpagophytum
procumbens: ácido úrico, artrite reumatóide, aumentar defesas do
organismo, colecistite, colelitíase, colesterol, desintoxicar o fígado,
melhorar funções hepáticas, dispepsia, dor (articulações,
reumatismo, artrite, gota), gota, hipercolesterolomia,
hiperlipidemia, inflamação, obesidade, osteoatrite, reumatismo,
tendinite.
Parte utilizada da Garra-do-diabo Harpagophytum
procumbens: raízes secundárias secas.
Contra-indicações/cuidados com a Garra-do-diabo
Harpagophytum procumbens: não usar na gravidez, lactação,
úlcera gástrica ou do duodeno.
Efeitos colaterais da Garra-do-diabo Harpagophytum
procumbens: não provoca efeitos secundários significativos,
mesmo em doses mais elevadas.

73
Folha da Fortuna

Nome científico: Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers.


Família: Crassulaceae.
Sinônimo botânico: Bryophyllum calycinum Salisb., Bryophyllum
germinans P. Fr. M. Blanco,Bryophyllum pinnatum (L. f.)
Oken, Bryophyllum pinnatum (Lam.) Kurz, Cotyledon calycinaA.G.
Roth, Cotyledon,calyculata Solander, Crassuvia floripendia Comm.
ex Lam., Crassuvia floripenula Comm., floripendula Pers., Sedum
madagascariense Clus., Verea pinnata (Lam.) Spreng.
Outros nomes populares: coirama, erva-da-costa, folha-da-
costa, folha-da-fortuna, folha-de-pirarucú, folha-grossa, orelha-de-
monge, paratudo, roda-da-fortuna.
Constituintes químicos: mucilagem, taninos, glicosídeos
(quercitina), sais minerais, quercetina 3-0-a-arabinopiranosil(1®2)-
a-L-ramnopiranosídeo, quercitrina, afzelina, ácidos isocítrico e 1-
málico, briofilina.
Propriedades medicinais: analgésica, antialérgica, antiartrítica,
antibacteriana, antidiabética, antifúngica, antiinflamatória externa

74
tópica, antilítica, anti-séptica, bactericida, calmante para erisipela,
cicatrizante, depurativa, diurética, emoliente, hemostática,
imunosupressiva, imunoestimulante, refrigerante intestinal,
resolutiva, tônica pulmonar, vulnerária.
Indicações: abscesso, afta, afecções respiratórias (xarope),
cálculo renal, calo, cefalalgias, contusões, coqueluche, dor de
cabeça, edemas erisipelosos das pernas, enxaqueca, estomatite,
febre, feridas, flegmão, furúnculos, frieira, gastrites, impetigo,
ingurgitamento linfático, oftalmia congestiva, picada de insetos,
queimadura, tuberculose pulmonar, úlceras digestivas, verruga.
Parte utilizada: folhas frescas.
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura
consultada.

Gualteria

Nome científico: Gaultheria procumbens L.

75
Família: Ericaceae.
Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.
Outros nomes populares: wintergreen, waxberry e gaultheria
(inglês)
Constituintes químicos: metil-salicilato, salicina.
Propriedades medicinais: analgésica, anti-reumática,
antiinflamatória, estomáquica.
Indicações: gastrite, neuralgia, ciática, pleurodinia, dor
muscular.
Parte utilizada: óleo extraído das folhas.
Contra-indicações/cuidados: gravidez e lactação.
Efeitos colaterais: doses elevadas pode causar envenenamento,
provocando vômito, dor estomacal, respiração difícil.

Babosa

Nome científico: Aloe vera L. ex Webb.

76
Família da Babosa, Aloe vera: Liliaceae.
Sinônimos botânicos da Babosa, Aloe vera: Aloe
barbadensis DC.; Aloe barbadensis Mill., Aloe barbadensis Mill. var.
vulgaris, Aloe pemk., Aloe perfoliata Vell.; Aloe perfoliata var.
vulgarisAubl., Aloe vera (L.) Burm. f., Aloe vulgaris Lam.
Outros nomes populares da Babosa, Aloe vera: aloé vulgaris,
aloé barbadensis, caraguatá, erva babosa, aloé perfoliata, babosa-
de-botica, babosa-folha-miúda, babosa-de-jardim, caraguatá-de-
jardim. Aloes (latim), aloe (inglês, italiano), áloe (espanhol), aloés
(francês).
Constituintes químicos da Babosa, Aloe vera: polissacárido
(glucose); prostaglandinas (ácidos gordos cíclicos e oxigenados);
outros ácidos gordos (gama-linoleico); prostaglandinas; enzimas
(amilase); antraquinonas (aloína); aminoácidos essenciais (lisina,
isoleucina, fenilanina, valina, leucina, mettionina, triptofano e
teonina); aminoácidos não essenciais (ácido aspártico, ácido
glutâmico, alanna, prolina, histidina, serina, glicina, arginina,
tirosina); vitaminas (vitaminas A, B1, B5, B6, B12, C, E); sais
minerais (cálcio, fósforo, cobre, ferro, magnésio, manganês,
potássio, sódio, titânio, zinco, iodo, enxofre, níquel, boro).
Barbalodina; aloquinodina; emodina; aloetina; ácido pícrico;
resinas.
Propriedades medicinais da Babosa, Aloe vera: adstringente,
anestésica, anticancerígena, anti-hemorrágica, antiinflamatório,
antioftálmica, anti-pruritico, anti-séptica, antitóxico, bactericida,
cicatrizante, colerética, dilatadora capilar, emoliente, estimulante
granulatório, fungicida, hidratante, limpador natural, proteolítico,

77
virucida, vulnerária.
Indicações da Babosa, Aloe vera: acne, alopecia, aids, anemia,
arteriosclerose, artrite, colite, constipação, cancro (de pele,
digestivo e do cólon), dermatite, disenteria, doenças dos olhos, dor
de cabeça, dor muscular, erupção cutânea, esclerose múltipla,
estimulante do crescimento, ferimentos externos, gripe,
hipertensão, hidratar a pele, infecção de pele, inflamação em
geral, inflamação intestinal, insônia, pé de atleta, problema
digestivo, queda de cabelo, queimaduras do sol e do fogo,
reumatismo, rins, seborreia, tuberculose, úlceras pépticas e
estomacais.
Parte utilizada da Babosa, Aloe vera: seiva das folhas.
Contra-indicações da Babosa, Aloe vera: uso interno para
crianças, mulheres grávidas, que amamentam, no período da
menstruação (provoca congestionamento dos órgãos pélvicos),
com inflamações uterinas e ovarianas, predisposição ao aborto,
também para aqueles que sofrem de hemorróidas, fissuras anais,
cálculos da bexiga, varizes, afecções renais, enterocolites,
apendicites, prostatites, cistites, disenterias, nas nefrites. Ter
cautela no uso interno, pois em doses acima do normal podem
provocar nefrites. O uso externo deve ser preferido. O uso externo
da polpa ocasionalmente pode ressecar excessivamente a pele,
neste caso é também contra-indicada para tratamento de doenças
cutâneas.
Efeitos colaterais da Babosa, Aloe vera:
- Ocasionalmente dores abdominais, fortes diarréias (que os
defensores do uso afirmam ser o “efeito limpeza”) e, em doses
78
elevadas, pode causar inflamação nos rins.
- O uso interno prolongado provoca hipocalemia, diminui a
sensibilidade do intestino, necessitando aumento gradativo da
dose, ocasionando o surgimento de hemorróidas. Pode causar
irritação dérmica e ocular, além de intoxicação aguda, podendo
levar à morte. 8 g do pó pode até levar a morte.
- Em doses elevadas podem ocorrer desmaios, hipotensão,
hipotermia e nefrite.

Saião

Nome científico: Kalanchoe brasiliensis Cambess.


Família: Crassulaceae.
Nome botânico aceito: Kalanchoe laciniata (L.) DC.
Outros nomes populares: coirama, folha-da-fortuna, folha-da-
costa, folha-grossa, orelha-de-monge.
Constituintes químicos: tanino; mucilagem; bioflavonóides
(quercetina); ácidos orgânicos.

79
Propriedades medicinais: cicatrizante, emolientes.
Indicações: afecções pulmonares, aftas, asma, cálculos renais,
calos, diabete, doenças do pulmão, erisipelas, feridas, frieiras,
picadas de inseto, queimaduras, tosse, tuberculose, tumores,
úlceras, verrugas.
Parte utilizada: folhas.
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura
consultada.
Fonte: http://www.plantamed.com.br

80
Capítulo 6: Dit Da Jow Bálsamo Terapêutico
30 Ervas

6.1 A Fórmula do Dit Da Jow 30 Ervas – Bálsamo


Terapêutico Forte
Como Bônus, estou dando pra você que honrou a compra deste
livro, uma fórmula avançada e com altíssimo poder de cicatrização
e tratamento de lesões.
Esta Fórmula, em vez de um Dit Da Jow no formato Líquido
Terapêutico, o produto final será no formato Bálsamo Teraêutico
Forte.

6.2 Ingredientes e Plantas utilizadas no Dit Da Jow


- 1 pote de Vick Vaporub (50gr)
- O dobro da medida de Vaselina
- 30gr de Pimenta Caiena
- 30gr de Pimenta Vermelha
- 15gr de Gengibre
- 200ml do Dit Da Jow anterior (Líquido Terapêutico)
- 150ml de álcool de cereais (pode ser utilizado Vodka de boa
qualidade)

81
6.3 Modo de preparar o Dit Da Jow – Bálsamo
Terapêutico Forte - 30 Ervas
1. Coloque a pimenta de caiena, o gengibre e a pimenta
vermelha picada num recipiente de vidro escuro e com tampa.
Adicione a álcool de cereais, tape bem e guarde em um local
escuro por cerca de 1 mês sacudindo de vez em quando. Após esse
período, coe a mistura e utilize-a para fazer o jow forte.
2. Ponha a vaselina numa panela e leve ao fogo em banho maria
até derreter completamente.
3. Acrescente o Vick Vaporub e deixe também derreter e se
misturar à vaselina.
4. Quando a mistura estiver completamente líquida, acrescente
os 200ml do Dit Da Jow feito anteriormente (Líquido Terapêutico)
e o extrato das pimentas com o gengibre preparado
anteriormente.
5. Apague o fogo, misture delicadamente e deixe descansar.
6. Quando a mistura estiver fria, porém ainda líquida, coloque
em recipientes de vidro escuros com boca larga e tampa. Deixe
descansar tapado por 3 dias. Após esse período o Bálsamo está
pronto para uso.

NOTAS:

Ao misturar apenas o Vick Vaporub, a vaselina e as pimentas


você tem o Bálsamo do Tigre.

82
Capítulo 7: Conclusão

Para concluir, espero de coração que você tenha gostado do


conteúdo deste ebook e que ele realmente o tenha munido do
conhecimento necessário para confeccionar seu próprio Dit Da Jow
com excelente qualidade e eficácia.

83
Capítulo 8: Bônus Especial

Para agradecer por você ter acreditado neste trabalho e


investido seu dinheiro ao adquirir este ebook, seu tempo ao ler o
conteúdo descrito aqui e sua energia ao utilizar esse conhecimento
para (espero) fabricar seu Dit Da Jow, eu tenho ainda um Bônus
muito especial pra você...
Eu quero te presentear com uma Sessão Estratégica do meu
Programa de Coaching Ignição Marcial.
O PROGRAMA IGNIÇÃO MARCIAL é um programa de Alta
Performance, utilizando a Metodologia de Coaching para Lideres e
destinado a Profissionais e Praticantes de Artes Marciais que
desejam se posicionar como autoridades dentro dos seus
mercados, gerenciar de forma mais eficiente seus negócios de
Artes Marciais e lotar suas academias com alunos, de forma a
conseguirem viver 100% do seu Negócio de Artes Marciais.
Focado no autoconhecimento, no aprendizado de habilidades e
no desenvolvimento do exercício da liderança.
A metodologia utilizada no PROGRAMA IGNIÇÃO MARCIAL faz
uso das mais atuais e inovadoras Técnicas e Ferramentas
comprovadas e aprovadas pelos principais organismos
certificadores em Coaching do mundo.
Esse Programa é para você que deseja:
 Tornar-se um Líder dentro da sua Escola de Artes Marciais;

84
 Montar sua Escola de Artes Marciais e se beneficiar do
Empreendedorismo;
 Aumentar sua Autoridade no seu Círculo Marcial e ser
melhor reconhecido;
 Aumentar o número de matrículas e alunos em sua
Academia ou Negócio;
 Gerenciar e administrar melhor seu Negócio de Artes
Marciais aumentando seus lucros e reduzindo seus custos;
 Se preparar mental e psicologicamente para uma
competição dentro da sua modalidade de Arte Marcial
tornando sua possibilidade de classificação muito mais
possível;
 Gerenciar melhor seus alunos;
 Gerenciar melhor seu tempo de forma a organizar
corretamente seus horários e distribuí-lo mais
eficientemente entre sua prática marcial, seu trabalho (caso
seja artista marcial e tenha outra profissão), sua família e
seu lazer; e
 Vários outros objetivos que norteiam os Profissionais e
Praticantes de Artes Marciais.

O PROGRAMA IGNIÇÃO MARCIAL é baseado em Auto-


Conhecimento, Foco, Ação, Resultado e Melhoria Contínua e irá
ajuda-lo a transformar em realidade, suas metas e objetivos dentro
do seu Negócio ou da sua prática marcial!
A Metodologia de Coaching utilizada no PROGRAMA IGNIÇÃO
MARCIAL aborda de forma estratégica e individual os desafios e

85
oportunidades enfrentadas pelo Profissional e Praticante de Artes
Marciais, transitando de forma objetiva pelas etapas necessárias
para a superação dos obstáculos.
O PROGRAMA IGNIÇÃO MARCIAL contribui significativamente
no aumento do nível de felicidade e realizações dos diversos
Profissionais e Praticantes de Artes Marciais das mais variadas
modalidades que tiveram a oportunidade de passar por esse
Treinamento.
Através do PROGRAMA IGNIÇÃO MARCIAL, foi percebido um
aumento significativo na aquisição de novas competências
administrativas, mudanças comportamentais, na performance
marcial, nos resultados em competições, e busca de uma vida mais
equilibrada, plena, com ainda mais conquistas e realizações.
Benefícios percebidos pelos diversos Profissionais e Praticantes
de Artes Marciais que passaram pelo PROGRAMA IGNIÇÃO
MARCIAL:

 Mais efetividade nas ações gerenciais do seu negócio de


Artes Marciais;
 Melhoria do desempenho na sua prática marcial;
 Crescimento pessoal;
 Aumento dos resultados do seu Negócio;
 Facilidade a mudanças e a melhoria contínua;
 Entendimento e potencialização das forças individuais de
sua equipe;
 Superação de desafios;

86
 O aumento do nível de inteligência emocional dos
Líderes Marciais;
 Aumento da interação entre os profissionais, membros da
sua equipe e alunos, estimulando a solução criativa de
problemas;
 Mudanças comportamentais no contexto de negócios;
 Aumento do índice de motivação dos próprios Líderes
(automotivação), de suas equipes e dos seus alunos;
 Ampliação de Feedbacks positivos entre os Líderes e suas
equipes;
 Alinhamento entre os objetivos organizacionais (negócio) e
pessoais(indivíduo);
 Desenvolvimento das competências de liderança; e
 Visão Sistêmica e aumento do foco no que realmente traz
resultados positivos para seu negócio e/ou para sua prática
marcial.

Paralelamente aos benefícios organizacionais e na prática da


modalidade marcial dos indivíduos, também foi percebido o
aumento significativo nos benefícios colaterais, ou seja, em suas
vidas pessoais ao participar do PROGRAMA IGNIÇÃO MARCIAL.
Entre eles estão:

 Conhecimento e Insights sobre si e seu trabalho/negócio;


 Gerar versatilidade e flexibilidade;
 Entender e tomar consciência dos sentimentos;

87
 Melhor utilização e gerenciamento dos sentimentos e
emoções nas competições, trabalho, negócio e na interação
com outras pessoas;
 Melhoria na qualidade de vida através do gerenciamento
eficaz do tempo, de forma que o praticante/profissional
possa passar mais tempo com sua família sem prejudicar sua
performance no seu negócio ou em sua prática marcial;
 Melhoria e desenvolvimento das relações profissionais e
pessoais;
 Superação de bloqueios e resistência a mudanças;
 Reconhecimento e melhor utilização de suas forças
individuais;
 Lidar com conflitos pessoais e profissionais;
 Desenvolver habilidades avançadas de comunicação;
 Se você acredita que os benefícios descritos acima se
encaixam na sua situação atual e está verdadeiramente
interessado e comprometido em alcançá-los, então eu
gostaria de te ajudar a conseguir isso com uma Sessão
“Ignição Experience” onde através de uma Sessão
Experimental do PROGRAMA IGNIÇÃO MARCIAL nós
trabalharemos juntos para…
 Criar uma visão clara que abrirá caminho para o seu “grande
sucesso em alcançar seu objetivo” relacionado às Artes
Marciais, de forma que você saiba exatamente o que você
quer, para onde você está indo, e do que você precisa para
que isto aconteça, seja você um Praticante, Profissional ou
Empreendedor na área de Artes Marciais.

88
 Descobrir desafios ocultos que podem estar sabotando a sua
habilidade de fazer mudanças duradouras ou que estão
desacelerando o seu progresso.

Que você saia de nossa conversa com uma sensação de


renovação! Com a energia, inspiração e motivação necessárias
para finalmente conseguir a mudança que você busca – de uma
vez por todas.
O melhor, como disse acima, essa Sessão Especial “Ignição
Experience” é um presente em agradecimento por você ter nos
prestigiado na aquisição deste trabalho, ou seja, sua Sessão NÃO
TEM CUSTO.
Se você quiser aproveitar esta Sessão Estratégica Especial
do PROGRAMA IGNIÇÃO MARCIAL chamada de “Ignição
Experience” para obter resultados rápidos e totalmente GRÁTIS de
40 minutos, simplesmente acesse o link abaixo e responda o
formulário.
http://vingtsuncoach.tk/ignicao-marcial/
Depois de receber seu formulário preenchido, entraremos em
contato para agendar sua Sessão Estratégica Especial “Ignição
Experience” em data e horário de comum acordo para o seu
sucesso.
Mas lembre-se, dezenas de pessoas adquirem este ebook
diariamente, de forma que eu recebo pedidos para essa Sessão
Estratégica Especial “Ignição Experience” todos os dias!

89
Como meu tempo é muito escasso, não posso atender todos
imediatamente e isso também depende da minha agenda com os
clientes que já estão participando do PROGRAMA IGNIÇÃO
MARCIAL, então quanto mais rápido você preencher o formulário
do link acima e enviar, maiores serão suas chances de ser
contemplado com esta Sessão.
Mais uma vez agradeço a você por ter adquirido este material e
desejo-lhe muito sucesso em sua Arte Marcial e em sua vida.

Adriano Azevedo.

90

Você também pode gostar