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Versão 1.0
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Índice
Índice 4
Dedicatória 8
Agradecimentos 9
Sobre o autor 10
AVISO 14
Prefácio 15
3.1 Maceração 24
4
3.2 Recipiente ideal para acondicionar o Dit Da Jow 25
Alecrim 32
Arnica 34
Confrey 39
Erva Baleeira 42
Tomilho 43
Calêndula 45
Artemísia 48
Guaco 51
Guaçatonga 53
5
Unha-de-Gato 56
Mirra 58
Aroeira 60
Espinheira Santa 61
Urtiga 63
Assa-Peixe 65
Alfazema 66
Eucalipto 68
Açafrão 69
Sucupira 71
Garra-do-Diabo 72
Folha da Fortuna 74
Gualteria 75
Babosa 76
Saião 79
Capítulo 7: Conclusão 83
6
Capítulo 8: Bônus Especial 84
7
Dedicatória
8
Agradecimentos
9
Sobre o autor
Adriano Azevedo
Natural do Estado do Rio de Janeiro. Teve seu
primeiro contato com as Artes Marciais em 1989
onde iniciou a prática da Capoeira com apenas
11 anos de idade.
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Instrutores formados pela Associação Cristã de Kung Fu – 1998
11
Durante sua jornada pelo
Nível Avançado Biu Ji do
Sistema Ving Tsun,
necessitou interromper seu
treinamento por motivo de
necessidades profissionais.
Em 1º de julho de 2011,
retornou ao aprendizado e
treinamento formal do
Sistema Ving Tsun,
ingressando na Família Moy
Admissão na Família Moy Yat Sang
Ka Lai To, passando a
responsabilidade do seu treinamento no Sistema Ving Tsun ao SiFu
Geraldo Monnerat, dando continuidade à sua jornada dentro desse
Sistema de Kung Fu.
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(Boneco de Madeira), o Luk Dim Bun Gwon (Bastão de 6 pontos e meio) e
o Bot Jam Dou (Facas de 8 cortes), assim como também é Cuteleiro
Artesanal, fabricando facas artesanais sob encomenda.
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AVISO
14
Prefácio
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quanto os tradicionais chineses, mas feito totalmente com
plantas brasileiras.
A idéia básica era estudar os princípios ativos das plantas
chinesas utilizadas na fabricação do Jow e selecionar as plantas
brasileiras que possuíssem princípio ativo similar para
substituição, porém uma das grandes dificuldades é que toda a
literatura sobre o assunto está no idioma chinês e inglês,
dificultando ainda mais esse.
Por isso, além de uma grande dedicação aos cursos que
relizei nas áreas de botânica, fitoterapia e plantas medicinais
brasileiras, precisei realizar uma minuciosa pesquisa e tradução
de enormes textos nestes idiomas estrangeiros a fim de
conseguir reproduzir um Dit Da Jow com todas as
características e efeitos das mais tradicionais e secretas
fórmulas que se pode encontrar.
O resultado desta pesquisa você vai conferir neste trabalho.
Não se engane pela simplicidade deste material, pois nele estão
sintetizados anos de pesquisa, estudos, testes, tentativas e erros
de fórmulas, até se chegar ao resultado que você vai poder
conferir após utilizar as informações contidas aqui para fabricar
passo-a-passo seu próprio Dit Da Jow e experimentar os
resultados.
E o melhor, com plantas exclusivamente brasileiras e
facilmente achadas no mercado especializado, ou seja, um Dit
Da Jow orgulhosamente brasileiro que não deve em nada aos
tradicionais chineses.
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Capítulo 1: Entendendo o Dit Da Jow
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corpo de forma a fortalecê-los diminuindo a dor as sequelas do
treinamento.
Existe uma infinidade de fórmulas diferentes de Dit Da Jow,
algumas públicas e largamente divulgadas, outras
extremamente secretas e reservadas, passadas de geração em
geração numa determinada família.
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Capítulo 2: Produzindo o Dit Da Jow.
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A Fórmula se refere a um Dit Da Jow no formato de um
líquido terapêutico de 26 ervas.
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- 30gr de Açafrão (Crocus sativus)
- 30gr de Sucupira (Pterodon pubescens Benth ou Pterodon
emarginatus)
- 60gr de Garra-do-Diabo (Harpagophytum procumbens)
- 60gr de Folha da Fortuna (Kalanchoe pinnata)
- 60gr de Gualteria (Gaultheria procumbens)
- 250gr de Babosa (Aloe vera)
- 150gr de Saião (Kalanchoe brasiliensis Cambess.)
- 1pct de Cristais de Cânfora
- 1500ml de Álcool de cereais (pode ser utilizado Vodka de boa
qualidade)
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os ingredientes e promover a melhor extração dos princípios ativos
de cada planta.
7. Após o período de 6 meses, o Dit Da Jow está pronto para
uso.
8. Para usar, coe uma quantidade da mistura primeiramente
com uma peneira e depois com filtro de papel passando essa
quantidade para uma garrafa de vidro menor e deixando a maior
parte no pote que vai continuar a macerar (quanto mais tempo
melhor o efeito).
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Capítulo 3: Acondicionando o Dit Da Jow
3.1 Maceração
Os princípios ativos que farão parte do Dit Da Jow serão
extraídos das plantas utilizadas através do processo conhecido
como maceração.
Isso significa que as plantas e ervas deverão ser embebidas por
um longo tempo em um meio solvente, que no nosso caso é o
Álcool de Cereais ou a Vodka.
Solvente é qualquer líquido que entra em contato com as ervas
através da imersão.
Um tipo de solvente muito comum é a água, porém a água não
tem o poder de extrair das plantas e ervas os componentes
alcalóides de sua composição.
Por isso se deve utilizar um solvente mais forte, como por
exemplo o Álcool de Cereais ou a Vodka que além de conseguir
extrair esses componentes, principalmente das plantas e ervas
resinosas que, seria praticamente impossível com a água, conserva
o Dit Da Jow por anos sem estragar.
Para ser considerado um bom solvente, de forma a conseguir
extrair todos os compostos moleculares das plantas e ervas e
conservar o Dit Da Jow com qualidade e por muito tempo, o meio
utilizado deve possuir um nível alcoólico de no mínimo 40% para
cima, até um limite de 58%.
24
Acima deste valor sua evaporação será muito rápida, não
permitindo a absorção adequada pela pele.
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necessários das ervas.
A agitação faz com que as plantas e ervas sejam movimentadas
dentro do frasco, garrafa ou pote, de forma que a ação do solvente
na extração dos princípios ativos seja ainda mais eficiente, o que é
extremamente necessário para um Dit Da Jow forte.
O processo de agitação é vital nas primeiras 4 a 5 semanas. Esse
é o momento em que são extraídos os compostos e princípios
ativos mais importantes para um Dit Da Jow forte e de qualidade.
Agitar o frasco, garrafa ou pote com frequencia por no mínimo 5
minutos nesse período irá garantir a produção de um Dit Da Jow
de alta qualidade e muito forte.
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se possível escuro e com tampa que não seja de metal.
Independentemente do Dit Da Jow estar em processo de
maceração no recipiente maior ou se já estiver pronto e
distribuído em recipientes menores é muito importante armazená-
lo num local escuro e fresco, fora da umidade e da luz solar.
A luz solar quando incide diretamente no recipiente contendo o
Dit Da Jow pode enfraquecer significativamente o conteúdo.
Um local ideal para a armazenagem do Dit Da Jow seria um
armário ou uma despensa.
O Dit Da Jow tem prazo de validade indefinido, justamente pela
utilização do Álcool de Cereais ou da Vodka e quanto mais tempo
macerando, melhor e mais forte ele fica.
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Capítulo 4: Utilização do Dit Da Jow
28
Após o acontecimento da lesão, aplica-se o mais rapidamente
possível uma boa quantidade do Dit Da Jow na área lesionada,
esfregando com vigor até a completa evaporação do álcool, para
aliviar a dor e o inchaço.
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lesões mais graves. E também após seu treinamento para auxiliar
no processo de cicatrização caso tenha ocorrido alguma dessas
lesões.
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Capítulo 5: Princípios Ativos do Dit Da Jow
31
Alecrim
32
cardiotônica, carminativa, cicatrizante (o pó das folhas), colagoga,
depurativa, digestiva, emenagoga, estimulante, estimulante da
fecundidade feminina, estomáquica, eupéptica, excitante,
narcótica, vasodilatadora, vulnerária, tônica, sudorífica,
vasodilatadora, estomacal, febrífuga, tônica do sistema nervoso
central, tonificante do útero.
Indicações: afecção (fígado, estomago, intestinos, rins), afecções
cefálicas, asma, astenia, bronquite, calvície, cansaço físico e
mental, caspa, celulite, cicatrização de feridas, circulação da pele,
clorose, colesterol, contusão, convalescença, coqueluche, coração,
debilidade cardíaca, depressão ligeira, dermatites seborréicas,
dispepsia, dor, dor de cabeça, dor reumática, dor muscular,
edemas, entorse, enxaqueca, escrófulas, esgotamento, espasmo,
feridas, fraqueza, frigidez, gota, gás intestinal, gastralgia, gripe,
hemorróida, hidropsia, histeria, impotência, inapetência, inchaço
dos olhos, indigestão, insônia, isquemia, nervosismo, nevralgias,
odontalgia, paralisias, pele desvitalizada, poliuria, problemas
respiratórios, pulmões, queda do cabelo, reumatismo, rins, rugas,
torcicolo, tosse, úlceras, vertigem, vesícula.
Parte utilizada: folhas, flores, óleo essencial.
Contra-indicações/cuidados: CUIDADO: TÓXICA, gestantes. Em
doses elevadas pode provocar irritações gastrintestinal, nefrite,
intoxicação, aborto, irritações na pele. Não é recomendado para
prostáticos e pessoas com diarréia.
Efeitos colaterais: o uso durante a noite pode alterar o sono.
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Arnica
Nome científico da Arnica montana: Arnica montana L.
34
(0,23 a 0,35%), óxido cariofilênico, resinas, taninos, timol,
triterpenos (arnidol, pradiol e arnisterina), umbelliferona,
xantofila.
Propriedades medicinais da Arnica montana: analgésica,
anticongestiva, antiinflamatória, antimicrobiana, anti-seborréica,
anti-séptica, cardiotônica, estimulante, estimulante do
crescimento capilar, hipotensora, tônica, vulnerária.
Indicações da Arnica montana: apoplexia, asma, arteriosclerose,
cabelos (queda, caspa, dermatite seborréica, oleosidade), catarro,
contusões, coqueluche, distensão muscular, dores (musculares,
articulares, reumáticas, de entorse, de contusões), entorse,
espasmo, ferimento, febre, furunculose, golpes, gota, edema,
hematoma, inflamação, inflamações na boca, inchaço, nevralgia,
hemorragia, machucaduras, músculos doloridos, nevralgias,
pressão alta, problemas ligados ao joelho, reumatismo, sistema
circulatório (estimulante), traumatismo, úlcera do estômago.
Parte utilizada da Arnica montana: flores, folhas, rizoma.
Contra-indicações/cuidados da Arnica montana: uso interno e
externo na gestação, lactação e indivíduos sensíveis à planta.
Nunca usar internamente se há distúrbios gastrointestinais, tais
como úlcera duodenal, gastrite, refluxo esofágico, colite,
diverticulite ... A arnica não deve ser usada internamente, para
qualquer finalidade, sem supervisão médica.
Externamente ela não deve ser usada em ferimentos sem pele.
Pode causar empolamento e irritação da pele. Mortes por
envenenamento por arnica têm sido relatadas. Pode causar
náuseas, vaso dilatação, irritações gástricas, dermatite de contato
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com formação de eczemas, irritação dos rins, calor na garganta,
vômitos, diarréia, contrações espasmódicas dos membros,
dificuldade de respiração, inflamação do tubo digestivo, sérios
danos ao coração, sedar o sistema nervoso central e coma. Não há
nenhum antídoto conhecido. 50 ml da tintura pode levar à morte.
Família: Chenopodiaceae.
Sinônimos botânicos: Ambrina ambrosioides (L.) Spach, Ambrina
parvula Phil., Ambrina spathulata Moq., Atriplex ambrosioides (L.)
Crantz, Blitum ambrosioides (L.) Beck,Chenopodium anthel
minticum L., Chenopodiumintegrifolium Vorosh., Chenopodium
spathulatum Sieber, Chenopodium suffruticosum subsp.
remotum Vorosch, Chenopodium suffruticosum Willd.
Outros nomes populares: ambrosina, ambrisina, ambrósia,
ambrósia-do-méxico, anserina-vermífuga, anserina-vermes,
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apazote, canudo, caacica, canudo, chá-da-espanha, chá-do-méxico,
chá-dos-jesuítas, cravinho-do-campo, cravinho-do-mato, erva-
mata-pulgas, erva-das-cobras, erva-formigueira, erva-vomiqueira,
erva-das-lombrigas, erva-de-bicho, erva-embrósia, erva-pomba-
rota, erva-do-méxico, erva-formiga, erva-lombrigueira, erva-
pomba-rola, erva-santa, lombrigueira, mastruço, mastruz,
matruço, mata-cabra, mata-cobra, matruz, menstruço, mentrasto,
mentraz, mentrei, mentrusto, mentruz, menstruz, pacote,
quenopódio, trevo-de-santa-luzia, uzaidela.
Constituintes químicos: Óleos essenciais, contendo ascaridol
(principalmente nas sementes), anetol (éster fenólico), safrole, N-
docosano, N-hentriacontano, N-heptacosano, N-octacosano, b-
pineno, methadieno, dimetilsulfóxido, d-terpineol, aritasona,
salicilato de metila, cânfora, ambrosídeo, betaína, kaempferol
rhamnosídeo, santonina, chenopodium saponina A,
chenopodosídeos A e B, cineol, p-cimeno, 3-0-glicosídeo de
quercitina, iso-hametina, pinocarvona, quenopodina, histamina,
limoneno, glicol, ácidos butírico e salicílico, ácidos orgânicos,
taninos, terpenos, carveno, p-cimol, linomeno, pectina, sais
minerais.
Propriedades medicinais: abortiva, antiinflamatória, anti-
helmíntica, antitumoral antiviral, antiasmática, antiespasmódica,
antipalúdica, aromática, antiulcerosa, antifúngica, anticancerígena,
antiinflamatória, amebicida, antigripal, antinevrálgica, anti-
hemorroidária, antimalárica, anti-séptica tópica, béquica,
carminativa, cicatrizante, diaforética, digestiva, diurética,
emenagoga, emoliente, estimulante, estimulante respiratória,
estomacal, eupéptica, parasiticida, peitoral, purgante, sedativa,
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sudorífica, tônica, vermífuga (Ascaris e Oxyuris), vulnerária.
Indicações: angina, asmas, aumentar a transpiração, bronquite,
cãibras, catarro bronquial, cicatrização, circulação, contusões,
estômago, fraturas, fortificante dos pulmões, fungos de solo, gripe,
hemorragia interna, hemorróidas, infecção pulmonar, insetos
caseiros (pulga, piolho, percevejo), insetos como a Scrobipalpula
absoluta (traça do tomateiro) e Spodoptera frugiperda (lagarta do
cartucho do milho), laringites, má circulação, parasitas do intestino
em geral (principalmente ascárides, nemátodas, oxiúros), pé-de-
atleta, picadas de insetos, relaxar espasmos, tosse, tuberculose,
varizes, vias respiratórias.
Parte utilizada: folhas, frutos.
Contra-indicações/cuidados: Em alta dose é extremamente
tóxica, podendo causar a morte. É abortiva e contra-indicada para
menores de 2 anos. O uso interno deve ser orientado por
profissional da área.
O óleo essencial da planta pode causar náuseas, vômitos,
depressão do sistema nervoso, lesões hepáticas e renais, surdez,
transtornos visuais, problemas cardíacos e respiratórios.
Pode produzir efeitos tóxicos por acumulação.
Tem sido observada uma ação carcinogênica da planta em ratas.
Sementes podem induzir tumores no estômago. Induz lesões
hepáticas, de ossos e glomerulares de caráter reversível em
suínos.
O ascaridol pode resultar, em doses elevadas, em cefalalgia,
taquicardia, prostração e até a morte, devido a parada
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respiratória. Pode deixar efeitos colaterais como irritação nos rins,
vômitos, convulsões, náuseas e até coma.
A dose letal de ascaridol em ratos é de 0,075mg/kg.
Efeitos colaterais: em alta dosagem, é venenosa. Pode provocar
irritação na pele e mucosas, vômito, vertigem, dor de cabeça,
danos nos rins e no fígado, colápso circulatório e eventualmente
morte. A ingestão de infusão ou extrato por mulheres grávidas
pode provocar aborto.
Confrey
Nome científico: Symphytum officinale L.
Família: Boraginaceae.
Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.
Outros nomes populares: confrey, consólida, consólida-do-
cáucaso, consolda, consolda-maior, consolda-menor, consólida-
maior, capim-roxo-da-rússia, erva-do-cardeal, grande-consolda,
leite-vegetal-da-rússia, língua-de-vaca, orelha-de-asno, orelha-de-
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burro, orelha-de-vaca. Consuelda (espanhol), grande consoude
(francês), comfrey (inglês), consolida maggiore, sinfito (italiano).
Constituintes químicos: ácido fólico, ácido ascórbico, ácidos
nicotínico, ácido tânico, ácido galo-tânico, ácido pantotênico,
alcalóide alantoína (0,44 a 0,50% nas folhas e de 0,60 a 2,55% nas
raízes), alcalóides pirrolizidínicos (sinfitina, equimidina e
lasiocarpina ), amido, aminoácidos essênciais, arginina, arinina,
asparagina, carboidratos, caroteno, cianocobalamina, cistina,
cálcio, cinzas (9,06%), colina, consolidina, equimidina, esteróis,
fenilamina, ferro, fósforo, fructanos, heterosídeos cianogênicos e
saponínicos, gomas, histidina, intermedina, iodo, isoleucina,
lactonas sesquiterpênicas (como a leonitina e as
trimetoxicumarinas), lasiocarpina, leucina, licopsamina, lisina,
melonina, manganês, mucilagens, pirrolizidina, potássio, proteínas,
prolina, próvitamina A, tirosina, resina, saponinas, sinfitina, sinfito-
sinoglossina, taninos, tanino, tirosina, treolina, triptofano,
triterpenos, valina, vitaminas A, B1, B2, B12, C, E, zinco.
Propriedades medicinais: adstringente, antianêmica,
antiasmática, anticancerígena, antidiabética, antidiarréica,
antidisentérica, anti-hemorroidária, antiinflamatória,
antileucêmica, anti-reumática, amarga, béquica, calmante,
cicatrizante, depurativa, desintoxicante, emoliente, expectorante,
hemostática, hidratante, higienizante, laxante, mineralizante,
mucilaginosa, regeneradora celular, tônica, vulnerária.
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Erva Baleeira
Nome científico: Cordia verbenacea DC.
Família: Boraginaceae.
Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.
Outros nomes populares: maria-preta, maria-milagrosa, catinga-
de-barão, pimenteira, erva-preta, salicina.
Propriedades medicinais: diurético, laxante.
Indicações: artrite, contusão, dor muscular e da coluna,
ferimento, hidropsia, infecção, inflamação, reumatismo.
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Tomilho
Nome científico: Thymus vulgaris L.
Família: Lamiaceae.
Sinônimos botânicos: não encontradas na literatura consultada.
Similares botânicos: Thymus glaber, Thymus hyemalis, Thymus
pulegioides, Thymus x citriodorus, Thymus zygis.
Outros nomes populares: timo, arçã, arçanha, poejo, segurelha,
tomilho-ordinário, tomilho-vulgar, tomilho-de-inverno, erva-urso.
Tomillo (espanhol), thym (francês), thyme (inglês), timo maggiore
(italiano).
Constituintes químicos: acetato de bornila, álcool borneol,
borneol, carvacrol, cimeno, cineol, citral, esterpineol, fenol,
fitosteróis, flavonóides, galactosídeo, geraniol, glicosídeos,
hidrocarbonetos, limoneno, linalol, mentol, metnona, pectina,
pineno, princípios amargos, resina, sais minerais, saposídeos,
taninos, terpineno, timol, triterpenos, vitaminas B1 e C.
Propriedades medicinais: antidiarréica, antiespasmódica,
antigripal, anti-helmíntica, antileucorréica, antimicrobiana,
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antioxidante, anti-reumática, anti-séptica, antivirótica, aperiente,
aromática, béquica, broncoespasmódica, carminativa, cicatrizante,
colerética, desinfetante, desodorante, desodorizante, digestiva,
diurética, emenagoga, estimulante, estomáquica, excitante das
funções circulatórias e cerebrais, expectorante, hemolítica,
preservativo de alimentosrefrescante, retardante da senilidade,
revulsiva, sudorífica, tônica, tônico capilar.
Indicações: afecções da garganta, aftas, amenorréia, amigdalite,
anemia, angina, astenia, atonia do tubo digestivo, azia, bronquite
crônica, carminativo, catarro nas vias respiratórias, catarros
crônicos, cicatrizante, chagas, clorose (anemia microcítica, própria
das moças na puberdade e adolescência), cólicas, convalescença,
coqueluche, corrimento vaginal, cravos, debilidade infantil,
depressão nervosa, dermatites, desobstruir as vias aéreas, diarréia,
digestivo, emenagogo, espinhas, excitar as funções circulatórias e
cerebrais, fastio, feridas, ftiríase, gases intestinais, gota, gripes,
halitose, infecções gerais, inflamações da boca e garganta,
lumbago, má circulação periférica, má digestão, mau hálito,
meteorismo, nervosismo, parasitoses, problemas respiratórios,
queda de cabelo; queimaduras, resfriados, reumatismo (juntas
doloridas), sarna, sedativo nas crises de coqueluche, inusite, tosse,
tosse convulsa, úlceras dérmicas, verminose (inclusive a
oxiuríase);
ÓLEO (precisa ser diluído):Candida albicans, cansaço, doenças
infecciosas, doenças respiratórias, dor de garganta, estimulante
genérico, exaustão mental, monilíase, estimular a inteligência,
aromaterapia: congestão nasal, gengivite, afta, verruga, como
bactericida e estimulante);
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Fitocosmético: fortalece a raiz, diminui a queda e combate
fungos dos cabelos; clarear manchas de acne, anti-séptico para a
pele.
Parte utilizada: sementes, flores, folhas, óleo essencial.
Contra-indicações/cuidados: enterocolites, insuficiência cardíaca
e gestação. O óleo essencial por via interna deve ser evitado: na
menstruação, lactação, crianças (até seis anos), pacientes com
gastrite, úlcera gastroduodenal, síndrome de intestino irritável,
colite ulcerosa, enfermidade de Crohn, hepatopatia, epilepsia,
Parkinson ou outras enfermedades neurológicas, pessoas com
alergias respiratórias ou hipersensibilidade a qualquer óleo
essencial.
A essência pode causar reações alérgicas. Doses elevadas
podem causar convulsões, toxicidade hepática, albuminúria e
hematúria. A utilização prolongada pode provocar tireotoxicosis.
Calêndula
Nome científico: Calendula officinalis L.
Família da Calendula officinalis: Asteraceae.
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Sinônimos botânicos da Calendula officinalis: não encontrados
na literatura consultada.
Outros nomes populares da Calendula officinalis: bem-me-quer,
mal-me-quer, bem-me-quer-de-todos-os-meses, calêndula-das-
boticas, maravilha, maravilha-dos-pudins, malmequer,
malmequer-amarelo, malmequer-do-campo, mal-me-quer-dos-
jardins, malmequeres, margarida-dourada, verrucária, garten-
ringelblume (alemão), caléndula (espanhol), calendule (francês),
marigold (inglês), fiorrancio coltivato (italiano).
Constituintes químicos da Calendula officinalis: ácidos fenol-
carboxílicos; ácidos láurico, palmítico, esteárico; ácido mirístico;
ácido oleanóico; ácidos orgânicos; ácido salicílico (traços); arnidiol;
calendina; calenduladiol; cariofileno, carvona, ésteres
colesterínicos; cumarinas; ésteres glicosídicos, faradiol;
flavonóides: quircentina, quircentino glicosideo e narcisina;
hidrocarboneto; isomentona; matérias corantes; mentona;
minerais: ca, Si; mucilagem; óleo essencial contendo: carotenóides
(caroteno, calendulina, licopina) flavocromo, mutocromo,
aurocromo, flaroxantina, crisantimaxantina e xantofila; óleo
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volátil; poliacetilenos; polissacarídeos; princípios amargos
(calendina); resina; saponinas; sesquiterpenos; taninos;
taraxasterol; mono, di e triterpenos (arnidiol, faradiol); vitaminas:
pró-vitamina B; xantofilas.
Propriedades medicinais: adstringente, analgésica, antiabortiva,
antialérgica, antiemética, antiespasmódica, antifúngica,
antiinflamatória, anti-seborréica, anti-séptica, antiviral,
bactericida, calmante, cicatrizante, colagogo, emenagoga,
emoliente, excitante, fungicida, protetor dos raios UVa e U.V.b.,
refrescante, reguladora da menstruação, resolutiva, suavizante,
sudorífica, tonificante da pele, vasodilatadora, vulnerária.
Indicações: abscesso do estomago, acne, eczema seborréico do
couro cabeludo, afecções nervosas, aftas, alergia, artritismo,
assaduras, avermelhamento de pele, brotoeja, calos, câncer da
matriz, câncer do estômago, clareia manchas, cólica menstrual,
congestão do baixo ventre, dermatite (por monília e
estreptocócitos), dismenorréia, doença glandular, dor, erupções
cutâneas, escara, escorbuto, estimular granulocitose e fagocitose,
feridas, fissuras de mama, foliculite, frieiras, fungo, gastrite,
gengivite, higiene do bebe, icterícia, impetigo, inflamação (pele,
mucosa, boca, garganta), mancha, olho, palidez, peles sensíveis,
avermelhadas e delicadas, pólipos, problemas na produção da bile,
psoríase, queimadura (suave, sol), rachaduras, resfriado, regenerar
tecidos danificados, úlcera, úlcera duodenal e gastrintestinal,
varizes, veias dilatadas, verrugas, vômito, vulvovaginite
(tricomoniase e candidíase).
Parte utilizada da Calendula officinalis: flores, folhas e caules.
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Contra-indicações/cuidados com a Calendula officinalis: não
indicado para gestantes.
Artemísia
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artemose, borneol, cadineno, canfeno, cânfora, cimeno, cineol,
colina, cumarina, estigmosterol, estragole, fechona, felandreno,
fenol, fernerol, inositol, lamirina, limoneno, linalol, pineno,
princípios amargos, quebrachitol, rutina, sabineno, sacarídeos,
santonina, saponinas, sitosterol, taninos, tauremisina, terpineno,
terpinoleno, terpineol, tujonabutiraldeído, tuiona.
Segundo www.swsbm.com\Constituents\Artemisia_vulgaris.txt,
há os seguintes compostos (inclusive com as quantidades e
localização na planta): 1,8-cineole, 3-beta-hydroxyurs-12-en-27,28-
dionic-acid, 5,3'-dihydroxy-3,7,4'trimethoxyflavone, 7,8-
methylenedioxy-9-methoxycoumarin, adenina, alfa-amyrin, alfa-
amyrin-acetato, alfa-cadinol, alfa-pineno, alfa-thujone, arsênico,
artemisiketone, ácido ascórbico, cinza, bário, beta-cadinol, beta-
caroteno, beta-pinene, beta-sitosterol, borneol, bromo, cadinenol,
cálcio, carboidrato, cloro, colina, cromo, cis-dehydromatricaria-
ester, cobre, eo, gordura, fernenol, fibra, gama-cadinol,
heptadeca-1,7,9-triene-11,13,15-triyne, inulina, iodo, ferro,
chumbo, linalol, acetato de linalyl, magnésio, manganês,
molibdênio, muurolol, myrcene, nerol, acetato de neryl, niacina,
níquel, fósforo, potássio, proteína, quebrachitol, quercetin-3-
glucoside, quercetin-3-rhamnoglucoside, vitamina b12, rubídio,
spathulenol, estigmasterol, estrôncio, enxofre, tauremisin,
tetracosanol, tetradec-6-en-8,10,12-triyne-1-one, tetradeca-4,6-
diene-8,10,12-triyne-1-ol, tetradeca-6-ene-8,10,12-triyne-3-one,
vitamina B1, titânio, trans-dehydromatricaria-ester, trideca-1,3,5-
triene-7,9,11-triyne, vulgarin, vulgarol, vulgarole, zinco.
Propriedades medicinais: amarga, antianêmica, analgésica,
antidiarréica, antiepiléptica, antiespasmódica, anti-hidrópica,
49
antiinflamatória, antimalárica, antimicrobiana, antinevrálgica, anti-
reumática, anti-séptica, calmante, carminativa, cicatrizante,
depurativa, digestiva, emenagoga, estimulante, estomáquica,
eupéptica, febrífuga, hepática, inseticida, reguladora da
menstruação, repelente, sedativa, tônica, vermífuga.
Indicações: afecções biliares e hepáticas, afecção gástrica
(atonia, gastrite, hipocloridria, etc), afecções uterinas, amenorréia,
anemia, anorexia, ansiedade, caimbra, cólica intestinal, cólicas
intestinais, cólica menstrual, constipação, contusões, convulsão,
coréia (dança-de-são-guido), corrimentos, debilidade, diarréia
crônica, problemas digestivos, dismenorréia, enterites, epilepsia,
espasmo brônquico, feridas, fígado, fraqueza (do corpo, dos nervos
e estômago), flatulência, gastrite, hidropsia, hipocloridria, histeria,
icterícia, inapetência, intoxicações endógenas e exógenas,
lombrigas, malária, mucosidade, nevragia, nervosismo, melhorar
as contrações no parto, regular a menstruação, reumatismo,
contaminação por salmonela, tosse, transtorno menstrual, vermes,
vaginite, verminoses.
Parte utilizada: folha, sumidade florida, rizoma.
Contra-Indicações: não ingerir crua. Mulheres grávidas ou que
amamentam. Tóxica em dosagem acima da indicada.
Efeitos colaterais: excitação do sistema nervoso central,
vasodilatação, convulsões e reações alérgicas; fica presente no
leite da lactante. Pode causar também hepatonefrites, convulsões
e problemas mentais e psíquicos.
50
Guaco
51
heterósida, ácido cinamoilgrandiflórico, ácido entkaur-16-eno-19-
óico, ácido namoilgrandiflórico, ácido estigmast-22-en-3-ol,
estigmasterol, flavonóides, esteróis.
Propriedades medicinais: antiasmática, antiespasmódica,
antigripal, antiinflamatória, antimicrobiana, antinevrálgica,
antiofídica, anti-reumática, anti-séptica das vias respiratórias,
antitussígena, aromática, béquica, broncodilatadora, calmante,
cicatrizante, conservante, depurativa, emoliente, estimulante,
estomáquica, expectorante, febrífuga, hepatoprotetora,
hipotensora (folhas frescas), peitoral, sedativa, sudorífera, tônica.
Indicações: ácido úrico, afecções do trato respiratório,
albuminúria, ansiedade, artrite, asma, bronquite, contusões,
coqueluche, dermatites, eczema pruriginoso, febre, ferimentos,
gota, hemiplegia (paralisia de um lado do corpo), inflamação de
garganta, inflamações intestinais, insônia, malária, manchas de
pele, micoses, nevralgia, picada de insetos e cobras, pruridos,
resfriado febril, reumatismo, rouquidão, sífilis, tosses rebeldes,
úlceras.
Parte utilizada: folhas (preferencialmente as mais jovens.),
planta florida frescas ou secas.
Contra-indicações/cuidados: devido às cumarinas, é contra-
indicado para pessoas com hepatopatias (antagonista da vitamina
K), trombocitopenia e coagulopatias. Contra indicada para pessoas
que usam anticoagulantes ou heparina (aumenta o risco de
sangramento). Não indicada para menores de um ano de idade e
mulheres na menstruação. O uso excessivo pode causar
taquicardia, vômitos e diarréia.
52
Pode causar vômitos e diarréia se usado em excesso. Podem
ocorrer acidentes hemorrágicos, quando usado em tempo
prolongado.
Guaçatonga
53
Candolle, Casearia sylvestris var. tomentella Rusby, Casearia
sylvestris var. wydleri Briq., Guidonia sylvestris (Sw.) Maza, Samyda
parviflora (Willd.) Poir., Samyda parviflora L., Samyda
sylvestris (Sw.) Poir.
Subespécies/variações: Outros nomes populares: apiá-acanoçu,
bugru-branco, baga-de-pomba, bugre-branco, café-bravo, café-de-
frade, café-do-brejo, café-do-diabo, cafezeiro-bravo, cafezeiro-do-
mato, cafezinho-do-mato, caimbim, cambroé, caroba, carvalhinho,
chá-de-bugre, chá-de-frade, chá-de-são-gonçalinho, chalé-de-
frade, erva-da-pontada, erva-de-pontada, erva-de-bugre, erva-de-
guaçatunga-falsa, erva-de-lagarto, erva-de-teiú, estralador, fruta-
de-saíra, gaibim, gaimbim, guaçatunga, guaçatunga-branca,
guaçatunga-falsa, guaçatunga-preta, guaçutonga, guaçutunga,
guassatonga, língua-de-lagarto, língua-de-tiú, marmelada-
vermellha, marmelinho-do-campo, paratudo, pau-de-bugre, pau-
de-lagarto, pau-de-lagarto, petumba, pioia, pióia, pitumba-de-
folha-miúda, pombeiro, quacitunga, vaçatonga, saritã, uassatonga,
vacatunga, varre-forno, vassatunga, vassitonga.
Constituintes químicos: antocianosídeos, casearina A-F,
flavonas, diterpenos, óleos essenciais, resinas, saponinas, taninos.
Folhas: diterpenos (casearia clerodeno I a VI e casearina A a R),
óleo essencial (2,5% com alto teor de terpenos e ácido capróico,
saponinas, alcalóides, flavonóides, tanino, resina, antocianosídeo,
b e D-elemeno, a-copaeno, b-cariofileno, a-humuleno,
germacreno-D, biciclo-germacreno, D e d-cadineno e espatulenol).
Propriedades medicinais: afrodisíaca, anestesiante (de lesão de
pele e mucosa), antiartrítica, antidiarréico, antiespasmódica, anti-
54
hemorrágica, anti-herpética, antimicrobiana, antiobésica,
antiofídica, antipirética, anti-reumática, anti-séptica, anti-sifilítica,
antiulcerogênica, calmante, cardiotônico, cicatrizante, depurativo
do sangue, diaforética, diurética, estimulante da circulação,
eupéptica, fungicida, hemostática, imunoestimulante, sudorífera,
tônica, vulnerária.
Indicações: ácido úrico, aftas, aids, artrite, circulação, depósitos
gordurosos, diarréia, dores do peito e do corpo, eczema, ferida,
febres perniciosas e inflamatórias, hematoma, hemorragia de
corte (efeito rápido), herpes (cicatrização, não elimina o vírus),
herpes simples, hidropisia, inchação das pernas, inflamação, lesão
por picadas de cobra, micose, manifestação de sífilis, moléstia da
pele de origem sifilítica, mordeduras de cobras, obesidade,
paralisia, perda de albumina, picadas de cobra (externamente),
picada de inseto, prurido, reumatismo, sapinho, sarna, sífilis,
tônico cardíaco, úlceras dérmicas, úlcera gástrica, úlcera crônica
(alivia), vermífugo.
Parte utilizada: folhas, cascas, raízes.
Contra-indicações/cuidados: não deve ser usada durante a
gravidez (é abortiva) e lactação. Tem baixa toxidade. A DL50 em
ratos foi estimada em 1792 g do extrato seco/kg.
55
Unha-de-Gato
56
campesterol, carboxistrictosidina, catecol, D-catechina, DL-catecol,
ácido catecutânico, beta-sitosterol, corinanteína, corinoxeína,
dihidrocorinanteína, óxido-n-dihidrocorinanteína,
dihidrogambirtanino, ácido elágico, L-epicatecol, epicatechina,
estigmasterol, ácido gálico, hanadamina, hirsutina, hirsuteína,
óxido-n-hirsutina, hiperina, 3-iso-19-epi-ajmalicina, isocorinozeína,
isorrincofilina, óxido-n-isorrinchofilina, isorotundifolina, ácido
cetouncárico, 11-metoxiohimbina, ácido oleanólico, ourouparina,
oxogambirtanino, ácido quinóvico, rotundifolina, uncarina, ácido
ursólico.
Propriedades medicinais da Unha-de-gato Uncaria
tomentosa: anti-reumática, antibacteriana, antiinflamatória,
antimutagênica, antioxidante, antitumoral, antiviral, citostática,
contraceptiva, depurativa, diurética, hipotensora,
Imunoestimulante, regeneradora celular, vermífuga.
Indicações da Unha-de-gato Uncaria tomentosa: abscessos,
afecções intestinais, Aids (como complemento no coquetel),
artrite, asma, bursite, câncer (de mama, pulmão, cérebro,
próstata), candidíase, cáries, cérebro (prevenir coágulos),
circulação (aumentar), cirrose, coração (prevenir ataques, doenças,
coágulos), diabetes, disenteria, doenças epidêmicas, doenças
ósseas, doenças urinárias, envelhecimento precoce, febres,
gastrite, gonorréia, hemorragias, herpes, irregularidade menstrual,
leucemia, pressão sanguínea (reduzir), prostatites, reduzir ação
mutagênica do tabaco, reumatismo, rinites, sinusites, úlceras
gástricas.
Parte utilizada da Unha-de-gato Uncaria tomentosa: casca,
57
folhas, raízes.
Contra-indicações/cuidados com a Unha-de-gato Uncaria
tomentosa: mulheres grávidas e lactantes, crianças menores de
três anos, pacientes com ou a receber transplantes de órgãos,
enxertos de pele, em terapia de imunossupressão, usuários de
hipotensivos (pois ela é hipotensiva), enfermidade autoimune,
esclerose múltipla, tuberculose.
Efeitos colaterais da Unha-de-gato Uncaria tomentosa: pode
provocar diarréia, alterar a consistência dos intestinos, náusea
moderada.
Mirra
58
(francês), myrrh (inglês), gummiresina myrrha (latim).
Constituintes químicos: arabinose, ß-bourbuneno, ß-cariofileno,
ß-elemeno, elemol, etanol insolúvel, furanosesquiterpenos,
galactose, humuleno, proteínas, resina.
Propriedades medicinais: adstringente, anestésica,
antiinflamatória, anti-séptica, aromática, cicatrizante,
desinfetante, desodorante, fixadora, fortelecedora do tecido
gengival, fungicida, revitalizante.
Indicações: inflamação. Em produtos: devolver o viço de peles
envelhecidas e enrugadas, tratamento de acne, higiene bucal,
enxaguatórios, pastas de dente, assepsia, fortalecer gengivas,
aftas, úlceras, revitalizante, desodorantes corporais, inflamações
da pele e das mucosas.
Parte utilizada: óleo essencial, resina, folhas.
Contra-indicações/cuidados: banhos ou massagem corporal por
gestantes.
Efeitos colaterais: não encontrados na literatura consultada.
59
Aroeira
60
Espinheira Santa
61
maitambutina, atropcangorosina A, pristimerina, isopristemerina
III, tingenona, isotingenona III, congoaronina, congorosina A e B,
friedooleanan-5-en-3, b-29-diol D, friedooleanan-29-ol-3-ona D,
ilicifolina, maitenina maitanbutina, maitolidina); diterpenos
(dispermol, maitenoquinona), lactonas (maitanprina, maitansina),
cafeína, polifenóis flavonóides (quercetínico e kaempferólico),
substâncias nitrogenadas, carotenóides, óleo essencial,
mucilagens, açúcares livres; sais minerais (ferro, enxofre, sódio,
cálcio) e resinas; triterpernos friedelina, friedelanol, lupeol,
lupenona, simiarenol, beta-amirina, beta-sitosterol, estigmasterol,
campesterol, ergosterol, brassicasterol, a-tocofenol, esqualeno,
ácido hexadecanóico, terpenóides (maitesina), maiteno,
leucoantocianinas, proantocianinas.
As sementes contém 10 a 12% de óleo fixo. O conteúdo de
taninos pode chegar a 4,6%.
Propriedades medicinais da Espinheira Santa: adstringente,
analgésica, antiácida (poderosa), antiasmática, antiespasmódica,
antidispéptica, antiinflamatória, antiulcerogênica (casca em
decocção), anti-séptica, antitumoral, aperiente, balsâmica,
carminativa, cicatrizante, colagoga, contraceptiva, desinfetante,
digestiva, diurética fraca, emenagoga, eupéptica, febrífuga,
estomáquica, laxativa, reguladora da fertilidade, sialogoga, tônica,
vulnerária.
Indicações da Espinheira Santa: gastrite crônica, gases,
fermentações gastrintestinal, doenças da pele (acne, eczema,
eczemas, ulcerações, herpes, afecção pruriginosas), moléstias do
estômago, úlceras pépticas; males hepáticos e renais; azia, vômitos
62
e digestão, irritações estomacais, atonia gástrica, hiperacidez,
gastralgias; inflamação, vômito.
Parte utilizada da Espinheira Santa, Maytenus ilicifolia: folhas,
cascas, raízes.
Contra-indicações/cuidados com a Espinheira Santa: não é
recomendada para crianças, gestantes e lactantes. Evite o uso em
caso de hipersensibilidade (detectada em um número reduzido de
pessoas).
Efeitos colaterais da Espinheira Santa: pode provocar contrações
uterinas e reduzir a produção de leite nas mulheres.
O extrato aquoso é abortifaciente em ratas grávidas (100mg/k g
i.p.) e citotóxica em células Leuk-P 388, CA9kb e V79.
A administração por via oral de infusão e liofilizados de folhas, não
mostrou qualquer efeito tóxico em doses de até 1.600 vezes
superiores aquelas recomendadas.
Urtiga
63
Sinônimos botânicos: Urtiga galiopsifolia Wierzb. ex Opiz.
Outros nomes populares: ortiga, Ortiga (espanhol), ortie
(francês), stingin g nettle (inglês), ortica comune (italiano).
Constituintes químicos: acetilcolina, acetofenona, ácido acético,
ácido fórmico, ácidos graxos, ácido ascórbico, betaína, beta-
sitosterol, carotenóides, clorofila, escopoletina, flavonóides
(glicosídeos da quercetina), fitosterol, glicerol, histamina, lecitina,
mucilagem, nicotina, óleos voláteis, quercetina, sais minerais (S, Si,
K, Fe, Ca, Na), secretina, serotonina, sitosterol, substâncias
histamínicas, taninos, a-tocoferol e violaxantina, vitaminas A, C,
B2, B5.
Propriedades medicinais: adstringente, anti-radicais livres, anti-
seborréica, anti-séptica, antiescorbútica, antioxidante, bactericida,
depurativa, estimulante, hemostática, hipoglicêmica, revitalizante,
revulsiva, tônica, vasoconstritora, tonificante capilar.
Indicações: ácido úrico, anemia, asma, brônquicos, buco-
faríngeas (infecções), cabelos (caspa, crescimento, opacos, queda),
ciática, complemento alimentar, circulação, cravos, depuração do
sangue, diabete, diarréia, digestão, dor reumática, espinhas,
ferida, gota, hemorragia, manchas, pele (feridas, irritação pós-sol,
queimadura, sardas, tecidos danificados, úlceras), próstata
(hiperplasia benigna), problema urinário, reumatismo gotoso,
úlcera.
Parte utilizada: toda a planta.
Contra-indicações/cuidados: gestantes e portadores de edema
causado por problemas cardíacos ou renais. Podem ocorrer
64
reações alérgicas. Máximo cuidado ao colher a erva, pois pode
provocar irritações na pele durante o contato.
Pode ocorrer irritação da pele e dos olhos e reações alérgicas
quando utilizado externamente. O consumo interno pode causar
náusea e vômitos em pessoas de estômago sensível e crianças.
Assa-Peixe
65
Constituintes químicos: alcalóides, glicosídeos, flavonóides
(genkwanina e velutina), óleo essencial e sais minerais.
Propriedades medicinais: antiasmática, antigripal, anti-
hemorroidária, antilítica, balsâmica, béquica, diurética,
expectorante, hemostática, tônico pulmonar.
Indicações: afecção da pele, afecções do útero, asma, bronquite,
cálculos renais, contusões, diabete, diurética, dor muscular, gripe
pulmonar, hemorróidas, litíase, pneumonia, pontadas nas costas e
no peito, resfriado, reumatismo, rins, tosse rebelde,
traqueobronquites.
Parte utilizada: folha, raiz.
Contra-indicações/cuidados: não encontradas na literatura
consultada.
Alfazema
66
Sinônimos botânicos: Lavandula angustifolia Mill.
Outros nomes populares: lavanda, lavande, lavândula, echter
lavandel (alemão), espigolina (espanhol), lavande (francês),
lavender (inglês), lavanda vera, spigo, fior di spigo (italiano), flores
spicae (latim).
Constituintes químicos: óleo volátil, flavonóides, tanino, álcoois
térmicos, cineol, nerol, cumarina, linalol, geraniol, acetato de
linalilo, furfurol, cariofileno, eucaliptol, cânfora, borneol, acetato
de lavandulilo, terpin-4-ol, lavandulol, a-terpineol.
Propriedades medicinais: analgésica, antianêmica, antiasmática,
anticonvulsiva, antidepressiva, antiemética, antiespasmódica,
antiinflamatória, antileucorréica, antimicrobiana, antiperspirante,
anti-reumática, anti-séptica, aromática, aromatizante do cabelo,
béquica, calmante suave, calmante dos nervos, carminativa,
cicatrizante, colagoga, descongestionante, desodorante,
diaforética, digestiva, diurética, emenagoga, estimulante da
circulação periférica, estimulante mental, excitante do sistema
nervoso, hipnagoga, indutora do sono, oftálmica, parasiticida
capilar, peitoral, purificante, refrescante, relaxante muscular,
repelente de insetos, rubefasciente, sedativa, sudorífica, tônica
capilar, tônica do estômago, tônica dos nervos, vermífuga.
Indicações: abatimento, abscessos, acne, amenorréia, anúria,
apoplexia, artrite, asfixia, asma, atonia dos nervos encéfalo-
raquidianos, baço, bronquite, catarro, cefalalgia, congestão
linfática, contusão, depressão, dermatites, desmaio, dispepsia
flatulenta, doença respiratória (asma, bronquite, catarro, gripe),
dores reumáticas, eczemas, enjôo, enxaqueca, epilepsia, espasmo,
67
estômago, feridas, fígado, fraqueza cardíaca, gases, gota, gripe,
inapetência, limpa/amacia/acalma a pele, insônia, leucorréia,
náuseas, nervosismo, neurose cardíaca, paralisia, pediculose,
perturbação gástrica, picada de inseto, problemas menstruais,
pressão alta, problemas circulatórios, psoríase, queimadura,
resfriado, reumatismo, síncopes, sinusite, tensão nervosa e
muscular, tinha, tosse, vertigem.
Parte utilizada: flores, folhas, haste, óleo essencial.
Contra-indicações/cuidados: Em altas doses pode ser depressiva
do sistema nervoso, causando sonolência.
Pessoas propensas à úlceras, não devem exagerar na
administração de preparados à base de alfazema.
Alguns fitoquímicos da planta são incompatíveis com sais de ferro
e iodo.
Eucalipto
68
Nome científico: Eucalyptus globulus Labill.
Família: Myrtaceae.
Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.
Propriedades medicinais: anti-séptico, anti-séptico pulmonar,
desinfetante, expectorante, sudorífera, tônico geral.
Indicações: adenite, amigdalas, asma, bronquite, coqueluche,
coriza, febre, gripe, hemorragia, nevralgia, pneumonia, resfriado,
rinite, rouquidão, sinusite, tuberculose.
Açafrão
69
za’faran (árabe), fan hun g hua (chinês), saffraan (holandês), zaforá
(grego), safran (norueguês), szafran uprawny (polonês), safran
(romeno), shafran (russo), sáfrány (húngaro), kunyit kerin g
(malaio), kunyit kerin g (indonésio), nghe (vietnamita), jafran
(bengali), safrano (esperanto).
Constituintes químicos: Aldeídos terpenos (safranal, 2,2,4-
trimetil-ciclohexa-1,3-dieno-carbaldeído, pineno e cineol),
picrocrocina, carotenóides, crocetina, gentobiose, alfa e o beta-
caroteno, licopina, zeaxanteno e mucilagem.
Propriedades medicinais: antiofídico, digestivo, emenagoga,
espasmódica, laxante.
Indicações: histeria, inflamação, regular processos sanguíneos,
tireóide, problemas digestivos, prisão de ventre, veneno de cobra,
hipocondria, melancolia, asma, bronquite, coqueluche, gastralgia,
dismenorréia e doenças urinárias.
Parte utilizada: Estigmas secos.
Contra-indicações/cuidados: Não usar na gravidez. O consumo
em doses elevadas causa sonolência, embriaguez e delírios.
Atenção: o açafrão é uma planta venenosa, por isso não
recomendamos usá-lo em preparados caseiros. Dê preferência aos
medicamentos feitos em laboratório. Em alta dosagem é tóxico,
abortivo, causa hemorragias, vômitos, diarréias e vertigens. Alguns
gramas de açafrão de boa qualidade é letal.
70
Sucupira
71
Parte utilizada: casca, sementes, tubérculos da raiz (batata).
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura
consultada.
Garra-do-Diabo
72
açúcares, aminoácidos, steroli, óleo, resina, glucosídeos iridóides,
harpagosídeo, procumbídeo, fitoesteróis, triterpernos,
flavonóides, lutoelina, kaempferol, harpagoquinona, glicose,
sacarose, rafinose.
Propriedades medicinais da Garra-do-diabo Harpagophytum
procumbens: analgésica, anti-reumática, antiartrítica,
antiespasmódica, antiinflamatória, anti-reumática, cicatrizante,
colagoga, colerética, depurativa, estimulante digestivo,
estimulante sistema linfático, febrífuga, fibromiosite,
hepatoprotetora, hipocolesterolêmica, periartrite.
Indicações da Garra-do-diabo Harpagophytum
procumbens: ácido úrico, artrite reumatóide, aumentar defesas do
organismo, colecistite, colelitíase, colesterol, desintoxicar o fígado,
melhorar funções hepáticas, dispepsia, dor (articulações,
reumatismo, artrite, gota), gota, hipercolesterolomia,
hiperlipidemia, inflamação, obesidade, osteoatrite, reumatismo,
tendinite.
Parte utilizada da Garra-do-diabo Harpagophytum
procumbens: raízes secundárias secas.
Contra-indicações/cuidados com a Garra-do-diabo
Harpagophytum procumbens: não usar na gravidez, lactação,
úlcera gástrica ou do duodeno.
Efeitos colaterais da Garra-do-diabo Harpagophytum
procumbens: não provoca efeitos secundários significativos,
mesmo em doses mais elevadas.
73
Folha da Fortuna
74
tópica, antilítica, anti-séptica, bactericida, calmante para erisipela,
cicatrizante, depurativa, diurética, emoliente, hemostática,
imunosupressiva, imunoestimulante, refrigerante intestinal,
resolutiva, tônica pulmonar, vulnerária.
Indicações: abscesso, afta, afecções respiratórias (xarope),
cálculo renal, calo, cefalalgias, contusões, coqueluche, dor de
cabeça, edemas erisipelosos das pernas, enxaqueca, estomatite,
febre, feridas, flegmão, furúnculos, frieira, gastrites, impetigo,
ingurgitamento linfático, oftalmia congestiva, picada de insetos,
queimadura, tuberculose pulmonar, úlceras digestivas, verruga.
Parte utilizada: folhas frescas.
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura
consultada.
Gualteria
75
Família: Ericaceae.
Sinônimos botânicos: não encontrados na literatura consultada.
Outros nomes populares: wintergreen, waxberry e gaultheria
(inglês)
Constituintes químicos: metil-salicilato, salicina.
Propriedades medicinais: analgésica, anti-reumática,
antiinflamatória, estomáquica.
Indicações: gastrite, neuralgia, ciática, pleurodinia, dor
muscular.
Parte utilizada: óleo extraído das folhas.
Contra-indicações/cuidados: gravidez e lactação.
Efeitos colaterais: doses elevadas pode causar envenenamento,
provocando vômito, dor estomacal, respiração difícil.
Babosa
76
Família da Babosa, Aloe vera: Liliaceae.
Sinônimos botânicos da Babosa, Aloe vera: Aloe
barbadensis DC.; Aloe barbadensis Mill., Aloe barbadensis Mill. var.
vulgaris, Aloe pemk., Aloe perfoliata Vell.; Aloe perfoliata var.
vulgarisAubl., Aloe vera (L.) Burm. f., Aloe vulgaris Lam.
Outros nomes populares da Babosa, Aloe vera: aloé vulgaris,
aloé barbadensis, caraguatá, erva babosa, aloé perfoliata, babosa-
de-botica, babosa-folha-miúda, babosa-de-jardim, caraguatá-de-
jardim. Aloes (latim), aloe (inglês, italiano), áloe (espanhol), aloés
(francês).
Constituintes químicos da Babosa, Aloe vera: polissacárido
(glucose); prostaglandinas (ácidos gordos cíclicos e oxigenados);
outros ácidos gordos (gama-linoleico); prostaglandinas; enzimas
(amilase); antraquinonas (aloína); aminoácidos essenciais (lisina,
isoleucina, fenilanina, valina, leucina, mettionina, triptofano e
teonina); aminoácidos não essenciais (ácido aspártico, ácido
glutâmico, alanna, prolina, histidina, serina, glicina, arginina,
tirosina); vitaminas (vitaminas A, B1, B5, B6, B12, C, E); sais
minerais (cálcio, fósforo, cobre, ferro, magnésio, manganês,
potássio, sódio, titânio, zinco, iodo, enxofre, níquel, boro).
Barbalodina; aloquinodina; emodina; aloetina; ácido pícrico;
resinas.
Propriedades medicinais da Babosa, Aloe vera: adstringente,
anestésica, anticancerígena, anti-hemorrágica, antiinflamatório,
antioftálmica, anti-pruritico, anti-séptica, antitóxico, bactericida,
cicatrizante, colerética, dilatadora capilar, emoliente, estimulante
granulatório, fungicida, hidratante, limpador natural, proteolítico,
77
virucida, vulnerária.
Indicações da Babosa, Aloe vera: acne, alopecia, aids, anemia,
arteriosclerose, artrite, colite, constipação, cancro (de pele,
digestivo e do cólon), dermatite, disenteria, doenças dos olhos, dor
de cabeça, dor muscular, erupção cutânea, esclerose múltipla,
estimulante do crescimento, ferimentos externos, gripe,
hipertensão, hidratar a pele, infecção de pele, inflamação em
geral, inflamação intestinal, insônia, pé de atleta, problema
digestivo, queda de cabelo, queimaduras do sol e do fogo,
reumatismo, rins, seborreia, tuberculose, úlceras pépticas e
estomacais.
Parte utilizada da Babosa, Aloe vera: seiva das folhas.
Contra-indicações da Babosa, Aloe vera: uso interno para
crianças, mulheres grávidas, que amamentam, no período da
menstruação (provoca congestionamento dos órgãos pélvicos),
com inflamações uterinas e ovarianas, predisposição ao aborto,
também para aqueles que sofrem de hemorróidas, fissuras anais,
cálculos da bexiga, varizes, afecções renais, enterocolites,
apendicites, prostatites, cistites, disenterias, nas nefrites. Ter
cautela no uso interno, pois em doses acima do normal podem
provocar nefrites. O uso externo deve ser preferido. O uso externo
da polpa ocasionalmente pode ressecar excessivamente a pele,
neste caso é também contra-indicada para tratamento de doenças
cutâneas.
Efeitos colaterais da Babosa, Aloe vera:
- Ocasionalmente dores abdominais, fortes diarréias (que os
defensores do uso afirmam ser o “efeito limpeza”) e, em doses
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elevadas, pode causar inflamação nos rins.
- O uso interno prolongado provoca hipocalemia, diminui a
sensibilidade do intestino, necessitando aumento gradativo da
dose, ocasionando o surgimento de hemorróidas. Pode causar
irritação dérmica e ocular, além de intoxicação aguda, podendo
levar à morte. 8 g do pó pode até levar a morte.
- Em doses elevadas podem ocorrer desmaios, hipotensão,
hipotermia e nefrite.
Saião
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Propriedades medicinais: cicatrizante, emolientes.
Indicações: afecções pulmonares, aftas, asma, cálculos renais,
calos, diabete, doenças do pulmão, erisipelas, feridas, frieiras,
picadas de inseto, queimaduras, tosse, tuberculose, tumores,
úlceras, verrugas.
Parte utilizada: folhas.
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura
consultada.
Fonte: http://www.plantamed.com.br
80
Capítulo 6: Dit Da Jow Bálsamo Terapêutico
30 Ervas
81
6.3 Modo de preparar o Dit Da Jow – Bálsamo
Terapêutico Forte - 30 Ervas
1. Coloque a pimenta de caiena, o gengibre e a pimenta
vermelha picada num recipiente de vidro escuro e com tampa.
Adicione a álcool de cereais, tape bem e guarde em um local
escuro por cerca de 1 mês sacudindo de vez em quando. Após esse
período, coe a mistura e utilize-a para fazer o jow forte.
2. Ponha a vaselina numa panela e leve ao fogo em banho maria
até derreter completamente.
3. Acrescente o Vick Vaporub e deixe também derreter e se
misturar à vaselina.
4. Quando a mistura estiver completamente líquida, acrescente
os 200ml do Dit Da Jow feito anteriormente (Líquido Terapêutico)
e o extrato das pimentas com o gengibre preparado
anteriormente.
5. Apague o fogo, misture delicadamente e deixe descansar.
6. Quando a mistura estiver fria, porém ainda líquida, coloque
em recipientes de vidro escuros com boca larga e tampa. Deixe
descansar tapado por 3 dias. Após esse período o Bálsamo está
pronto para uso.
NOTAS:
82
Capítulo 7: Conclusão
83
Capítulo 8: Bônus Especial
84
Montar sua Escola de Artes Marciais e se beneficiar do
Empreendedorismo;
Aumentar sua Autoridade no seu Círculo Marcial e ser
melhor reconhecido;
Aumentar o número de matrículas e alunos em sua
Academia ou Negócio;
Gerenciar e administrar melhor seu Negócio de Artes
Marciais aumentando seus lucros e reduzindo seus custos;
Se preparar mental e psicologicamente para uma
competição dentro da sua modalidade de Arte Marcial
tornando sua possibilidade de classificação muito mais
possível;
Gerenciar melhor seus alunos;
Gerenciar melhor seu tempo de forma a organizar
corretamente seus horários e distribuí-lo mais
eficientemente entre sua prática marcial, seu trabalho (caso
seja artista marcial e tenha outra profissão), sua família e
seu lazer; e
Vários outros objetivos que norteiam os Profissionais e
Praticantes de Artes Marciais.
85
oportunidades enfrentadas pelo Profissional e Praticante de Artes
Marciais, transitando de forma objetiva pelas etapas necessárias
para a superação dos obstáculos.
O PROGRAMA IGNIÇÃO MARCIAL contribui significativamente
no aumento do nível de felicidade e realizações dos diversos
Profissionais e Praticantes de Artes Marciais das mais variadas
modalidades que tiveram a oportunidade de passar por esse
Treinamento.
Através do PROGRAMA IGNIÇÃO MARCIAL, foi percebido um
aumento significativo na aquisição de novas competências
administrativas, mudanças comportamentais, na performance
marcial, nos resultados em competições, e busca de uma vida mais
equilibrada, plena, com ainda mais conquistas e realizações.
Benefícios percebidos pelos diversos Profissionais e Praticantes
de Artes Marciais que passaram pelo PROGRAMA IGNIÇÃO
MARCIAL:
86
O aumento do nível de inteligência emocional dos
Líderes Marciais;
Aumento da interação entre os profissionais, membros da
sua equipe e alunos, estimulando a solução criativa de
problemas;
Mudanças comportamentais no contexto de negócios;
Aumento do índice de motivação dos próprios Líderes
(automotivação), de suas equipes e dos seus alunos;
Ampliação de Feedbacks positivos entre os Líderes e suas
equipes;
Alinhamento entre os objetivos organizacionais (negócio) e
pessoais(indivíduo);
Desenvolvimento das competências de liderança; e
Visão Sistêmica e aumento do foco no que realmente traz
resultados positivos para seu negócio e/ou para sua prática
marcial.
87
Melhor utilização e gerenciamento dos sentimentos e
emoções nas competições, trabalho, negócio e na interação
com outras pessoas;
Melhoria na qualidade de vida através do gerenciamento
eficaz do tempo, de forma que o praticante/profissional
possa passar mais tempo com sua família sem prejudicar sua
performance no seu negócio ou em sua prática marcial;
Melhoria e desenvolvimento das relações profissionais e
pessoais;
Superação de bloqueios e resistência a mudanças;
Reconhecimento e melhor utilização de suas forças
individuais;
Lidar com conflitos pessoais e profissionais;
Desenvolver habilidades avançadas de comunicação;
Se você acredita que os benefícios descritos acima se
encaixam na sua situação atual e está verdadeiramente
interessado e comprometido em alcançá-los, então eu
gostaria de te ajudar a conseguir isso com uma Sessão
“Ignição Experience” onde através de uma Sessão
Experimental do PROGRAMA IGNIÇÃO MARCIAL nós
trabalharemos juntos para…
Criar uma visão clara que abrirá caminho para o seu “grande
sucesso em alcançar seu objetivo” relacionado às Artes
Marciais, de forma que você saiba exatamente o que você
quer, para onde você está indo, e do que você precisa para
que isto aconteça, seja você um Praticante, Profissional ou
Empreendedor na área de Artes Marciais.
88
Descobrir desafios ocultos que podem estar sabotando a sua
habilidade de fazer mudanças duradouras ou que estão
desacelerando o seu progresso.
89
Como meu tempo é muito escasso, não posso atender todos
imediatamente e isso também depende da minha agenda com os
clientes que já estão participando do PROGRAMA IGNIÇÃO
MARCIAL, então quanto mais rápido você preencher o formulário
do link acima e enviar, maiores serão suas chances de ser
contemplado com esta Sessão.
Mais uma vez agradeço a você por ter adquirido este material e
desejo-lhe muito sucesso em sua Arte Marcial e em sua vida.
Adriano Azevedo.
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