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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CAMPUS VALENÇA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE


LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

VALENÇA
2019
Reitor do IFBA
Renato da Anunciação Filho

Diretora Geral do campus Valença


Wagner Ribeiro de Carvalho

Chefe do Departamento de Ensino


Rafael Freitas Reale

Chefe do Departamento Administrativo


Jorge Luis Negrão Roza Júnior

Coordenador do Curso de Licenciatura em Matemática


Jamille Vilas Bôas de Souza

Colegiado do Curso
Jamille Vilas Bôas de Souza
Ava da Silva Carvalho Carneiro
Lilian Santana da Silva
Marcelo de Araujo Lino
Roque da Silva Lyrio
Fabiana Santos dos Santos (discente)
Núcleo Docente Estruturante
Jamille Vilas Bôas de Souza
Genny Magna de Jesus Mota Ayres
Ligia Taciana Carneiro Souza
Márcia Maria Gonçalves de Oliveira
Patrícia Santana de Argolo

Equipe de Elaboração
Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em Matemática
Roque da Silva Lyrio.

Equipe de Revisão
Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em Matemática
Jamilda Pereira Duarte (Técnica em Assuntos Educacionais)
Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática
HISTÓRICO DE VERSÕES
VERSÃO REVISORES DATA OBSERVAÇÃO
Comissão de
implantação do Curso
1.0 de Licenciatura em Abril/2010 Versão original.
Matemática do IFBA
campus Valença
Revisões e correções das ementas,
bibliografias, adequação dos temas da
NDE e Colegiado do educação ambiental, educação
1.1 Curso de Licenciatura Novembro/2013 relações étnico-raciais e do ensino,
em Matemática história e cultura afro-brasileira e
africana, troca do turno das aulas aos
sábados e revisão da grade curricular.
NDE/Colegiado do
Curso de Licenciatura Revisão do projeto de acordo com as
1.2 em Matemática/ Abril/2014 sugestões da Comissão de avaliação
Jamilda Pereira Interna.
Duarte
Revisões e correções das ementas,
NDE/Colegiado do
bibliografias, inclusão de novas
Curso de Licenciatura
disciplinas optativas, atualização do
2.0 em Matemática/ Outubro/2014
histórico do curso, objetivos, perfil do
Jamilda Pereira
egresso, avaliação do curso, acervo
Duarte
bibliográfico e equipamentos.
NDE/Colegiado do
Curso de Licenciatura
Reformulação do Projeto do Curso de
3.0 em Matemática/ Julho/2017
Licenciatura em Matemática.
Jamilda Pereira
Duarte
NDE/ Colegiado do Novembro/2017 Revisão do projeto de acordo com
3.1 Curso de Licenciatura
parecer da Proen/Desup de 10/08/17.
em Matemática
NDE/ Colegiado do Setembro/2018 Revisão do projeto de acordo com
3.2 Curso de Licenciatura
indicações da Proen.
em Matemática
NDE/ Colegiado do Maio/2018 Revisão do projeto de acordo com
3.3 Curso de Licenciatura
indicações da Proen. Doc. 1068150
em Matemática
LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Dados gerais do Curso de Licenciatura em Matemática

Quadro 2: Distribuição das disciplinas por núcleos 21

Quadro 3: Distribuição das disciplinas por semestre 22

Quadro 4: Fluxograma do Curso 23

Quadro 5: Disciplinas optativas 24

Quadro 6: Distribuição das disciplinas de Estágio Curricular 29

Quadro 7: Equipamentos do Laboratório Interdisciplinar de Tecnologias


Educacionais 40

Quadro 8: Lista de docentes que atuam no Curso de Licenciatura em


Matemática 57

Quadro 9: Dados sobre o coordenador do Curso de Licenciatura em


Matemática 58

Quadro 10: Técnicos administrativos que atuam no campus 58


DADOS DO CURSO

Quadro 1: Dados Gerais do Curso de Licenciatura em Matemática.


HABILITAÇÃO Licenciado em Matemática
Rua Vereador Romeu Agrário Martins, s/nº
ENDEREÇO
Bairro Tento – Valença – BA.
O curso habilitará os estudantes na
Licenciatura em Matemática. O profissional
licenciado nesse curso estará apto a
DESCRIÇÃO DO CURSO
lecionar disciplinas de Matemática na
Educação Básica, em todos os seus níveis e
modalidades.
ANO DE IMPLANTAÇÃO DO
2010
CURSO
Periodização semestral. Cada período tem
REGIME ACADÊMICO
duração mínima de 100 (cem) dias letivos.
NÚMERO DE VAGAS 80 vagas por ano.

TURNO DE FUNCIONAMENTO Predominantemente noturno.

NÚMERO DE TURMAS 02 turmas de 40 alunos.

REGIME DE MATRÍCULA Semestral

DIMENSÃO DAS TURMAS Até 40 alunos.

REGIME DO CURSO Sistema de créditos.


TEMPO MÍNIMO DE
Quatro anos e meio.
INTEGRALIZAÇÃO
TEMPO MÍNIMO DE
Nove anos.
INTEGRALIZAÇÃO
TOTAL DE CRÉDITOS 202
C.H. de Créditos Práticos: 390
C.H. de Créditos Teóricos: 1800
C.H. de Créditos de Prática como
CARGA HORÁRIA Componente Curricular: 450
C.H. de Créditos de Estágio: 420
Atividades Complementares: 200
C.H. Total do curso: 3260
SISU;
FORMA DE INGRESSO Processo seletivo estabelecido por critérios
da Instituição.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 8

1.1. O CONTEXTO LOCAL E A LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 9

2. JUSTIFICATIVA 12

3. CONCEPÇÃO DO CURSO 14

3.1. OBJETIVOS 14

3.1.1. Geral 14

3.1.2. Específicos 14

3.2. PERFIL DO EGRESSO 15

3.3. COMPETÊNCIAS 16

3.4. REQUISITOS DE ACESSO 16

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 18

4.1. ESTRUTURA CURRICULAR 18

4.2. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO 20

4.3. COMPONENTES CURRICULARES DE EXIGÊNCIA LEGAL 25

4.3.1. Educação das Relações Étnico-Raciais 25

4.3.2. Educação e Direitos Humanos 26

4.3.1. Educação Ambiental 27

4.4. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 27

4.5. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA 28

4.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 30

4.7. ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 31

4.7.1. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) 32

4.7.2. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) 33


4.7.3. Programa Institucional de Bolsas de Desenvolvimento Tecnológico e

Inovação (PIBITI) 33

4.7.4. Programas internos de monitoria 34

5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 35

5.1. INTERDISCIPLINARIDADE 35

5.2. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 37

5.3. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO

PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 39

6. ACESSIBILIDADE 41

7. SERVIÇO DE APOIO AO DISCENTE E AO PORTADOR DE

NECESSIDADES ESPECIAIS 44

7.1. SETOR PSICOSSOCIAL 44

7.2. SERVIÇO MÉDICO 46

7.3. NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES

ESPECÍFICAS (NAPNE) 46

8. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO 48

8.1. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM 48

8.2. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 49

8.3. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE

AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS 51

9. GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO 52

9.1. COLEGIADO 52

9.2. COORDENAÇÃO 53

9.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) 55


10. INFRAESTRUTURA 57

10.1. CORPO DOCENTE 57

10.2. COORDENADOR 58

10.3. EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA (CORES GRA, SECRETARIA E

TÉCNICOS DE LABORATÓRIOS) 58

10.4. INSTALAÇÕES (BÁSICAS E ESPECÍFICAS) 60

10.4.1. Laboratório de Ensino de Matemática (LEMat) 60

10.4.2. Laboratório de Modelagem Matemática Computacional (LAMMaC) 61

10.4.3. Laboratório de Física 61

10.4.4. Laboratórios de Informática 61

10.5. BIBLIOTECA 62

10.5.1. Serviços oferecidos 62

10.5.2. Acervo disponível 63

11. CERTIFICAÇÃO 64

REFERÊNCIAS 65

ANEXO I - EMENTÁRIO 68

ANEXO II - REGIMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 102

ANEXO III - REGIMENTO DE TCC 113

ANEXO IV - REGIMENTO DAS AACC 126


1. INTRODUÇÃO

O Projeto do Curso Superior de Licenciatura em Matemática, ora apresentado, resulta do


esforço e compromisso de uma equipe de especialistas em Educação, Educação Matemática e
Matemática, professores do campus Valença do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia da Bahia (IFBA). Os referidos profissionais empreenderam um longo processo de
discussão e amadurecimento de ideias acerca da formação docente a ser realizada pelas
licenciaturas do IFBA. A intenção é responder aos desafios que são colocados pela sociedade
contemporânea, em relação à escolarização dos indivíduos, nos níveis básico e profissional na
área de Matemática, atentando para a Legislação sobre formação de professores.
Os sérios problemas do ensino de Matemática no Brasil estão relacionados, em geral, a
falhas na formação dos estudantes, acumuladas ao longo de vários anos e à formação inadequada
de grande parte dos professores da Educação Básica. De acordo com o relatório Olho nas Metas
(TODOS PELA EDUCAÇÃO, 2016) o percentual de estudantes que chega ao final do Ensino
Médio com níveis satisfatórios de aprendizagem em Matemática é de apenas 7,3%, índice menor que
o da última divulgação, em 2013, quando essa parcela era 9,3%. O relatório em questão ainda
aponta que “o problema não começa no Ensino Médio. Desde os primeiros anos de vida escolar,
as crianças já começam a acumular defasagens que vão culminar nessa situação alarmante no
final da Educação Básica.” (p. 77). Smole (2012) aponta também que uma das intervenções
necessárias para sanar o problema do ensino de Matemática no país é romper esse ciclo de
“crônica formação insuficiente dos educadores” (p. 83). Esta má formação decorre, em grande
parte, da insuficiente exposição a conteúdos matemáticos de qualidade, aos métodos do
pensamento matemático e aos avanços da pesquisa em Educação Matemática. Faz-se necessário
um esforço conjunto em termos do ensino, da pesquisa e da extensão dentro das instituições
formadoras de professores, além da atualização permanente dos conhecimentos nas áreas,
fundamentais para que seja possível reverter este quadro.
Podemos observar que os avanços tecnológicos são constantes e presentes no nosso
cotidiano. Assim, o conhecimento inovador deve ser integrado aos conhecimentos já adquiridos
e mediados de forma clara e coerente, para que se possa obter sucesso em sala de aula. A
Matemática não está alheia a este desenvolvimento. O que nos obriga a refletir sobre a sua
relação com o mundo. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998, p.
27), “para exercer cidadania é necessário saber calcular, medir, argumentar, raciocinar e tratar
informações estatisticamente, etc”. Partindo desse pressuposto, podemos dizer que, para obter

8
êxito no processo de ensino e aprendizagem, as aulas de Matemática podem apresentar, sempre
que possível, sua aplicabilidade na vida cotidiana. O aluno deve realizar experiências concretas,
vivência dinâmica dos conteúdos, interagindo criticamente no mundo que o rodeia, através de
conceitos matemáticos construídos.
O que se pretende no curso de Licenciatura em Matemática é dar oportunidade ao
licenciando de conhecer e refletir sobre as diversas linhas do pensamento matemático e as
principais tendências da Educação Matemática, bem como permitir uma vivência crítica da
realidade educacional e a experimentação de novas propostas que considerem a evolução da
educação, da ciência e da tecnologia, visando o aperfeiçoamento do ensino da Matemática. O
uso de materiais manipuláveis, de softwares matemáticos, da Resolução de Problemas, da
História da Matemática, da Etnomatemática e da Modelagem Matemática são alguns exemplos.
Essas concepções acabaram por se tornar fonte geradora das ideias do projeto do curso de
Licenciatura em Matemática do IFBA – campus Valença.

1.1. O CONTEXTO LOCAL E A LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Valença possui 1.124,657 km² de área e uma população estimada de 98.053 habitantes
(IBGE/2016) e é o maior município da microrregião econômica, também chamada de “Costa do
Dendê” de acordo com sua classificação quanto à zona turística. Esta região é composta pelos
municípios de Cairú, Camamu, Igrapiúna, Ituberá, Maraú, Nilo Peçanha, Taperoá e Valença.
Nesta microrregião, além do tradicional cultivo do dendezeiro (Elaeisguineensis Jacq.), é
produzido o látex, com áreas de cultivo de seringueiras (Eveabrasiliensis Cham), cravo da índia
(Syzygiumaromatico (L.) Merril e Perry), piaçava (Attalea Humb.) e cacau (Theobromacacao
L.). Há também a criação extensiva de gado, fazendas de maricultura e um grande extrativismo
de produtos provenientes de ambientes estuarinos e dos manguezais. Além disso, esta
microrregião possui um forte viés turístico, com praias, fazendas e turismo de aventura, entre
outros.
Na década de 1990, por meio de um plano de expansão do Ensino Técnico, houve a
implantação da Unidade de Ensino de Valença, do Centro Federal de Educação Tecnológica da
Bahia - CEFET, criada por meio da Lei nº 8.670, de 30 de julho de 1993, inaugurada em
dezembro de 1994. Inicialmente os cursos ofertados foram: Técnico de Pesca e Técnico de
Construção Naval. Em 2001, o campus Valença criou os cursos Técnicos em Informática,
Aquicultura, Turismo e Hospitalidade e desde 2006 oferece cursos na nova modalidade –
Integrada – de Aquicultura, Informática e Turismo. Em 2008, juntamente com a criação dos

9
Institutos Federais (Lei nº 11.892/2008), implementa-se os cursos na modalidade PROEJA em
Informática, Aquicultura, Turismo e Hospedagem. Oferece ainda, os cursos Subsequentes de
Informática e Aquicultura. A partir de 2010 passa a ofertar os cursos superiores de Licenciatura
em Computação e Licenciatura em Matemática.
O IFBA visa a efetividade do processo formativo mediante a integração com diversos
segmentos da sociedade, com vistas ao cumprimento da sua missão do que é: “Promover a
formação do cidadão histórico-crítico, oferecendo ensino, pesquisa e extensão com qualidade
socialmente referenciada, objetivando o desenvolvimento sustentável do país” (IFBA, 2014, p.
32). O campus de Valença não se distância desta missão, este busca implementar ensino de
qualidade e toma como referência as várias realidades socioeconômicas e culturais a que atende,
visando à implementação de projetos de ensino, pesquisa e extensão comprometidos com a
sociedade e com o desenvolvimento educacional, econômico e social dos municípios
circunvizinhos e demais regiões atendidas por essa Instituição.
O IFBA tem como visão transformar-se “em uma Instituição de ampla referência e de
qualidade de ensino no País, estimulando o desenvolvimento do sujeito crítico, ampliando o
número de vagas e cursos, modernizando as estruturas físicas e administrativas, bem como
ampliando a sua atuação na pesquisa, extensão, pós-graduação e inovação tecnológica” (IFBA,
2013, p. 27). O campus Valença, especificamente, se insere nesse âmbito, através das políticas
públicas em Educação implantadas no país, tendo a incumbência de solucionar distorções locais
no oferecimento da Educação Profissional e do Ensino Superior Público, principalmente na
oferta de Licenciaturas, além de atividades de extensão e pesquisa.
É notório que o crescimento das matrículas, nas diferentes etapas da educação básica no
país durante os anos 1990, demonstra que as políticas educacionais nesta década tiveram como
prioridade o Ensino Fundamental. Este fato resultou no aumento do número de alunos
concluintes deste nível de ensino e no aumento vertiginoso da demanda de vagas no Ensino
Médio na década seguinte. Estudos divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP) confirmam que as matrículas no Ensino Médio
aumentaram 53% até meados do ano 2000 (BRASIL, 2006). De acordo com o IBGE (2016), em
2015, 62,7% dos jovens entre 15 e 17 anos estavam matriculados no Ensino Médio, um aumento
de mais de 20 pontos percentuais em relação ao ano de 2000. No entanto, observa-se também,
que é pequena a renovação dos quadros docentes, especialmente na Área de Ciências da
Natureza e Matemática. Ao simular a demanda por novos professores, tomando como base o
número de turmas do Ensino Básico no Brasil em comparação ao número de licenciados em
cada disciplina nas universidades, o levantamento indica um déficit de 170 mil professores.

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Analisando mais particularmente os dados divulgados pelo INEP em 2017, verifica-se
que existem no estado da Bahia 159.556 professores atuando na Educação Básica (ensino
fundamental, médio, profissionalizante, jovens e adultos e especiais), destes, 102.297 possuem
nível superior. Os dados do Censo Escolar de 2016 (INEP) apontam que a Bahia está entre os
estados brasileiros com os piores percentuais de adequação de professores da Educação Básica
que têm formação compatível com todas as disciplinas que lecionam. No Ensino Fundamental
apenas 24,4% possuem tal formação, enquanto que para o Ensino Médio temos o percentual de
30%. Analisando o quadro local, no munícipio de Valença os números de professores que atuam
no Ensino Fundamental decrescem para 16,1% enquanto que para o Ensino Médio os números
são melhores que a realidade estadual, sendo de 38,3%.
Considerando apenas os que possuem formação na área de Matemática e Estatística,
independente de possuírem licenciatura ou não, o número de professores se reduz para
aproximadamente 6 mil. É fato que o número de professores de Matemática atuando é
insuficiente para atender a demanda de um estado em que a população estimada é de 15.344.447
habitantes (IBGE, 2018), e, que possui cerca de 2.676.830 alunos matriculados na Educação
Básica (IBGE, 2018). O município de Valença não foge a esta demanda de profissionais
licenciados. O município possui 23.397 alunos matriculados na Educação Básica (INEP, 2017) e
o quadro de docentes do município consta de 1.082 (INEP, 2017) profissionais atuando na
Educação Básica, sendo 585 docentes atuando no Ensino Fundamental, destes 21 estão na rede
pública estadual, 471 em escolas públicas municipais e 93 na rede privada de ensino. No Ensino
Médio, este município conta com a presença de apenas 295 docentes, sendo 135 nas escolas
públicas estaduais, 108 docentes em Instituições Públicas Federais e 52 docentes na rede privada
de ensino (INEP, 2017).

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2. JUSTIFICATIVA

O município de Valença, no tocante do ensino superior, conta com duas instituições


particulares e uma estadual. No âmbito da Educação Pública Federal possui dois Institutos: o
IFBA, com Educação Básica e Ensino Superior e o IFBaiano, com Educação Básica, uma
licenciatura em Biologia e Pós-Graduação em ensino.
Dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI, 2005)
revelam que a região conta com um número reduzido de professores com Licenciatura, não
sendo característica exclusiva das ciências exatas e da natureza, mas sim de todas as áreas do
conhecimento. Uma pesquisa para o projeto de implantação de cursos de nível superior realizada
pelo Núcleo Territorial de Educação (NTE 6) - constatou que a carência para a área de
Matemática mostra-se ainda mais preocupante, pois o número de professores, mesmo aqueles
sem formação específica que atuam na área, não atende a demanda real da região. Dados do
INEP (2016) demonstram que essa realidade regional pouco mudou ao longo dessa década. O
índice de professores da região com formação compatível com a disciplina que lecionam no
ensino fundamental não chega a 40% nas cidades com maiores índices, havendo cidades que não
tem nem 10% de seus professores com tal formação. Com a formação específica em
Matemática, o Ensino Fundamental apresenta um quadro ainda mais crítico. Em nenhuma das
cidades o índice ultrapassa os 15% dos professores que lecionam a disciplina, perfil diferente do
Ensino Médio onde o índice vem crescendo na maioria das cidades desde o ano de 2013. Em
2016, algumas cidades já possuíam 100% dos professores que lecionam a disciplina com
formação específica, muitos desses professores são egressos de nossa instituição de ensino.
No município de Valença, analisando especificamente a área de Matemática, o censo
escolar indica que no ano de 2016 apenas 10,4% dos professores que atuam no Ensino
Fundamental na cidade, tem formação na área, enquanto que para o Ensino Médio, esse
percentual é de 46,2% de professores com formação específica. Observando os dados referentes
ao Ensino Médio, os censos anteriores mostram que esse percentual começou a subir
gradativamente após o ano de 2012; o período de crescimento converge com a criação do curso
de licenciatura do instituto. Acredita-se também que a contratação de professores da área pelo
IFBA campus Valença, para atuar no curso de formação, ajudaram a inflar esse percentual, já
que estes profissionais também atuam na Educação Básica.
Antes da criação do curso no IFBA, o curso de Licenciatura em Matemática mais
próximo de Valença encontrava-se no município de Amargosa, que dista 104 km, com o curso
na modalidade presencial, oferecido pela Universidade do Recôncavo da Bahia (UFRB) e na

12
modalidade EaD (Ensino à Distância) pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB). Além
destas localidades, na Bahia, os cursos de Licenciatura em Matemática mais próximos da cidade
estão na capital, Salvador, nas cidades de Feira de Santana e Ilhéus, cujas distâncias para
Valença são respectivamente, 273 km, 180 km e 187 km.
A implantação do Curso de Licenciatura em Matemática no IFBA campus Valença
beneficiou toda a comunidade regional, visto que a oferta de cursos superiores de licenciatura é
de fundamental importância para o processo educacional e de desenvolvimento socioeconômico
regional e nacional. Outrossim, oferecer uma Licenciatura em Matemática, com uma
metodologia que permita dar oportunidades para o exercício de práticas pedagógicas desde o
início do curso, minimiza a evasão e contribui para a formação de professores capazes de lidar
com a realidade de sala de aula e que possam modificar o contexto em que atuam.
Com este objetivo, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, campus
Valença deu início no segundo semestre de 2010, em consonância com a expansão da educação
superior, incluindo as políticas voltadas para a formação de professores no país, ao curso de
Licenciatura em Matemática. De forma a assegurar esta política, existe na lei de criação dos
Institutos Federais (Lei nº. 11.892/2008) e, em seu artigo 7º, a prerrogativa de que devem ofertar
cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação de professores para a
educação básica, sobretudo nas áreas de Ciências e Matemática, perfazendo um total de 20% das
vagas ofertadas. Além disso, os cursos de Licenciaturas implantados no IFBA direcionarão seus
trabalhos para que os licenciados reflitam sobre o papel do professor, despertando não só para o
ensino, mas também para pesquisa em educação. Desta forma, espera-se que os alunos do curso
valorizem a profissão escolhida e exerçam sua função de maneira crítica e responsável, que
possam exercer plenamente seu papel na sociedade.

13
3. CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1. OBJETIVOS

3.1.1. Geral

Formar licenciados em Matemática para atuar na educação básica, nos anos finais do
Ensino Fundamental e Ensino Médio, com uma sólida base científica e metodológica que
possibilitará a vivência crítica da realidade educacional e a experimentação de novas propostas
que considerem a evolução da educação, da ciência e da tecnologia.

3.1.2. Específicos

i. Preparar profissionais autônomos, críticos, reflexivos e analíticos capazes de atuar


no ensino da Matemática no âmbito da educação básica, em todas as suas
modalidades;
ii. Oferecer conhecimentos teóricos e práticos ao aluno que possibilitem um
desempenho eficaz em sua função docente, utilizando a interdisciplinaridade para o
processo de ensino-aprendizagem;
iii. Qualificar profissionais dotados de responsabilidade social, conscientes de seu papel
de multiplicadores de conhecimento, pautando sua conduta profissional nos
princípios da sustentabilidade crítica e dos critérios humanísticos, atento às
constantes transformações socioculturais, científicas e tecnológicas;
iv. Incentivar o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente e da
educação para as relações étnico raciais em suas múltiplas e complexas relações,
envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos,
científicos, culturais e éticos;
v. Incitar atitudes investigativas que favoreçam um processo contínuo de construção de
conhecimentos relacionados com a Matemática, bem como a utilização de novas
tecnologias em projetos de ensino, pesquisa e extensão como dimensões essenciais à
manutenção da autonomia e dos saberes necessários à atuação profissional;
vi. Promover a compreensão dos fundamentos das Ciências da Natureza e da
Matemática e o entendimento de que elas são resultados da construção humana;

14
vii. Propiciar a compreensão da Matemática e de suas relações com o contexto social,
econômico, político, cultural e ambiental da cidade de Valença e região.

3.2. PERFIL DO EGRESSO

O licenciado em Matemática deve ter formação generalista, porém sólida e abrangente


em conteúdos dos diversos campos da Matemática e da Educação Matemática. A formação deve
ser adequada à aplicação pedagógica do conhecimento na atuação profissional na Educação
Básica, sendo capaz de trabalhar em situações singulares apresentando soluções adequadas e
fazendo intervenções produtivas.
A Resolução CNE/CES 3, de 18 de fevereiro de 2013, estabelece que as características
desejadas para o Licenciado em Matemática, devem estar de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de bacharelado e licenciatura em Matemática, o Parecer
CNE/CES 1.302/2001. Nesse caso, o curso deve garantir:

i. Visão de seu papel social de educador e capacidade de se inserir em diversas


realidades com sensibilidade para interpretar as ações dos educandos
ii. Visão da contribuição que a aprendizagem da Matemática pode oferecer à formação
dos indivíduos para o exercício de sua cidadania
iii. Visão de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a todos, e
consciência de seu papel na superação dos preconceitos, traduzidos pela angústia,
inércia ou rejeição, que muitas vezes ainda estão presentes no ensino-aprendizagem da
disciplina. (BRASIL, 2002, p. 15)

Ou seja, o licenciado deve estar habilitado não só para a organização, execução e


apresentação de planos de ensino e de pesquisa, bem como para a solução de problemas
relacionados ao ensino de Matemática. Deverá ter consciência do uso da educação como forma
de promoção e inclusão social do educando, levando-o ao pleno exercício de sua cidadania. Para
isso, ele receberá uma formação que lhe garanta conhecimentos sobre a dimensão cultural,
social, política e econômica da educação em todos os seus âmbitos. Além disso, o licenciado em
Matemática deve agregar ao seu perfil a dimensão da pesquisa na área de Educação Matemática,
revelando autonomia, responsabilidade, cooperação, espírito crítico e comprometimento com os
valores inspiradores da sociedade democrática. Ele terá também, durante a sua formação, a
oportunidade de participar de atividades que possibilitem o exercício da prática docente, desde o
início de sua formação e de projetos de pesquisa e extensão que lhe permitam superar a
dicotomia teoria-prática, por meio de situações de aprendizagem centradas no desenvolvimento
de investigações científicas e projetos de interação dos diferentes saberes.

15
3.3. COMPETÊNCIAS

Tendo como base as orientações do Conselho Nacional de Educação, Resolução CNE/CP


n° 2, de 1° de julho de 2015, o (a) egresso (a) dos cursos de formação inicial em nível superior
deverá, portanto, estar apto a:

I- Atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa,
equânime, igualitária;
II- Compreender o seu papel na formação dos estudantes da educação básica a partir
de concepção ampla e contextualizada de ensino e processos de aprendizagem e
desenvolvimento destes, incluindo aqueles que não tiveram oportunidade de
escolarização na idade própria;
III- Trabalhar na promoção da aprendizagem e do desenvolvimento de sujeitos em
diferentes fases do desenvolvimento humano nas etapas e modalidades de
educação básica;
IV- Dominar os conteúdos específicos e pedagógicos e as abordagens teórico-
metodológicas do seu ensino, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes
fases do desenvolvimento humano;
V- Relacionar a linguagem dos meios de comunicação à educação, nos processos
didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e
comunicação para o desenvolvimento da aprendizagem;
VI- Promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a
família e a comunidade;
VII- Identificar questões e problemas socioculturais e educacionais, com postura
investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, a fim de
contribuir para a superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas,
culturais, religiosas, políticas, de gênero, sexuais e outras;
VIII- Demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza
ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, de faixas geracionais, de classes
sociais, religiosas, de necessidades especiais, de diversidade sexual, entre outras;
IX- Atuar na gestão e organização das instituições de educação básica, planejando,
executando, acompanhando e avaliando políticas, projetos e programas
educacionais;
X- Participar da gestão das instituições de educação básica, contribuindo para a
elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto
pedagógico;
XI- Realizar pesquisas que proporcionem conhecimento sobre os estudantes e sua
realidade sociocultural, sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes
meios ambiental-ecológicos, sobre propostas curriculares e sobre organização do
trabalho educativo e práticas pedagógicas, entre outros;
XII- Utilizar instrumentos de pesquisa adequados para a construção de conhecimentos
pedagógicos e científicos, objetivando a reflexão sobre a própria prática e a
discussão e disseminação desses conhecimentos;
XIII- Estudar e compreender criticamente as Diretrizes Curriculares Nacionais, além de
outras determinações legais, como componentes de formação fundamentais para o
exercício do magistério. (BRASIL, 2015, p. 7-8)

3.4. REQUISITOS DE ACESSO

Poderá cursar a Licenciatura em Matemática, o concluinte do Ensino Médio ou aquele


que obtiver equivalência na forma da legislação educacional vigente. A forma de acesso

16
obedecerá às Normas Acadêmicas do Ensino Superior do IFBA, podendo dar-se por: processo
seletivo, transferência interna e transferência externa (compulsória ou facultativa), matrícula na
categoria de Portador de Diploma de Nível Superior, matrícula na categoria de Aluno Especial,
matrícula na categoria de Aluno Ouvinte, e matrícula decorrente de convênio, intercâmbio ou
acordo cultural.
A admissão de alunos regulares ao curso será realizada anualmente, através de processo
seletivo para ingresso no primeiro período do curso ou por meio de transferência para qualquer
período. O processo seletivo obedecerá à legislação em vigor (Resolução do IFBA nº 31, de 09
de junho de 2016, através do Sistema de Seleção Unificada (SISU); Lei nº 12.711, de 29 de
agosto de 2012 (Lei de Cotas), Decreto nº 7.824/2012 e Portaria Normativa do MEC 18/2012,
que dispõem sobre o ingresso e a implementação das reservas de vagas em instituições federais)
e as determinações do Conselho Superior do IFBA. Todas as formas de acesso ao Curso de
Licenciatura em Matemática estão previstas nas normas acadêmicas vigentes desta Instituição.

17
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A formação aqui apresentada é entendida como um processo permanente do ser humano


considerando a dimensão sociocultural da aprendizagem e a construção do conhecimento como
elementos pertencentes também aos valores culturais e pessoais. Os conteúdos, assim, devem ser
tratados como meio e suporte para constituição das competências e são selecionados e ordenados
para compor a matriz curricular visando desenvolver o conhecimento da área específica e da
área pedagógica. A matriz curricular do curso, nesse sentido, é constituída por uma sequência de
disciplinas e atividades ordenadas por matrículas semestrais em uma seriação aconselhada. O
currículo pleno inclui as disciplinas que atendem às bases curriculares da lei de Diretrizes e
Bases, complementado por outras disciplinas de caráter obrigatório, que atendem às exigências
de sua programação específica, às características do IFBA e às necessidades da comunidade
assim como aquelas individuais dos acadêmicos.
O Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, dessa forma, está
definido através de uma matriz curricular e do plano de ensino de cada disciplina, envolvendo
ementa, objetivos, conteúdo programático, metodologias de ensino, avaliação do aprendizado e
referências bibliográficas. O curso tem a sua duração mínima prevista para quatro anos e meio,
sendo o tempo máximo de sua integralização, de nove anos, observando as normas acadêmicas
vigentes. O curso de Licenciatura em Matemática está estruturado com as disciplinas
presenciais.

4.1. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular deste curso tem como base as orientações do Conselho Nacional de
Educação, Resolução CNE/CP n° 2, de 1° de julho de 2015, que em seu Art. 12 nos diz que os
cursos de formação inicial se constituirão nos seguintes núcleos:
I- Núcleo de Estudos de Formação Geral;
II- Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos das Áreas de Atuação
Profissional;
III- Núcleo de Estudos Integradores para Enriquecimento Curricular.
Respeitando a Resolução e tendo ainda como base o mesmo artigo, quando afirma que
nesta composição devem ser “respeitadas a diversidade nacional e a autonomia pedagógica das

18
instituições” (Art. 12, p. 9), o presente curso propõe um currículo, onde a construção do
conhecimento se dá de maneira flexível ao longo dos semestres, através da articulação entre as
disciplinas de formação geral, de aprofundamento e diversificação de estudos das áreas de
atuação profissional e as de estudos integradores para enriquecimento curricular. Assim, a
proposta curricular conta com o número necessário de pré-requisitos que permitem estabelecer a
relação ideal entre fluidez curricular e formação.
Esta é composta pelos núcleos a seguir: Núcleo de Formação Básica (NFB) de saberes
comuns à área da Matemática como suporte para a formação dos futuros professores, pelo
Núcleo de Formação Pedagógica (NFP), desenvolvidos numa perspectiva integradora,
trabalhados, preferencialmente, ao longo de toda a formação, pelo Núcleo de Formação
Específica (NFE), no qual os conhecimentos relacionados à formação específica docente sejam
aprofundados tanto na perspectiva dos conhecimentos científico-tecnológicos relativos à
habilitação escolhida como na perspectiva da transposição didática dos conteúdos, pelo Núcleo
de Formação Complementar (NFC) e pelo Núcleo de Formação Optativas (NFO).
De modo que os Núcleos de Formação Básica (NFB) e de Formação Específica
(NFE), contemplam II- Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos das Áreas
de Atuação Profissional; o Núcleo de Formação Pedagógica (NFP) que corresponde ao I-
Núcleo de Estudos de Formação Geral, enquanto o III- Núcleo de Estudos Integradores
para Enriquecimento Curricular engloba o Núcleo de Formação Complementar (NFC) e o
Núcleo de Formação Optativas (NFO).
Núcleo de Formação Básica (NFB): busca trabalhar conhecimentos fundamentais à
formação docente, além daqueles que possibilitem o domínio de ferramentas básicas para a
instrumentalização necessária à compreensão da Matemática, dentro do possível, numa
abordagem de transversalidade, somando-se as contribuições de outras ciências que
historicamente mantém um diálogo com a Matemática, como é o caso da Computação, da Física
e da Estatística. Estes saberes são fundamentais para que o licenciando aprenda a lidar com
elementos de saber matemático e de conhecimentos gerais construídos e aceitos como válidos
através de negociação e argumentação científica.
Núcleo de Formação Pedagógica (NFP): busca desenvolver competências educativas
necessárias à formação do professor de Matemática, objetivando fundamentar a sua prática
pedagógica com um referencial teórico-prático voltado para o contexto social, contexto escolar e
contexto da aula. Para isso é necessário promover a aproximação do licenciando com o seu
futuro campo de atuação, permitindo a produção e a reflexão de saberes específicos ligados a
realidade escolar, reconhecendo os problemas pedagógicos e propondo soluções para eles. A

19
investigação deve ser um instrumento de aperfeiçoamento profissional. Tem como centro de
suas preocupações as temáticas relativas às instituições de ensino, às políticas públicas de
educação e aos estudos sobre seus agentes sociais, como alunos, professores e demais
profissionais da educação.
Núcleo de Formação Específica (NFE): busca desenvolver os conhecimentos
específicos da Matemática, tanto no âmbito específico bem como na perspectiva da transposição
didática dos conteúdos, possibilitando, também, a continuidade dos estudos em cursos de pós-
graduação. Assim, busca-se ampliar competências inerentes à formação do docente nas seguintes
perspectivas:
(a) de aprofundar os conhecimentos da Matemática e suas respectivas metodologias
de aprendizagem;
(b) de melhor fundamentar sua formação profissional desenvolvida no Núcleo
Comum.

Núcleo de Formação Complementar (NFC): propõe-se desenvolver atividades que


possibilitem o exercício da habilitação, numa perspectiva interdisciplinar e integradora, por meio
do enriquecimento da formação do licenciado com conhecimentos de áreas correlatas, bem como
com atividades acadêmico-científico-culturais que possam contribuir para que o docente venha a
tornar-se um pesquisador de sua própria prática.
Núcleo de Formação Optativas (NFO): inclui os conteúdos relativos aos campos de
conhecimento em construção, pertinentes à área do curso, possibilitando atualizações
permanentes na sua formação. Estão distribuídas nos três eixos e permitem uma formação mais
específica em determinadas áreas do conhecimento.

4.2. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO

No Quadro 2 estão relacionadas as disciplinas por Núcleos e por semestre com as


respectivas cargas horárias, créditos e os pré-requisitos para cursá-las.
No Quadro 3 encontra-se a distribuição das disciplinas por semestre com os respectivos
núcleos, cargas horárias e os créditos.
No Quadro 4 encontra-se o Fluxograma do curso.

20
Quadro 2: Distribuição das disciplinas por núcleos
PRÉ-
SEM. CÓD. FORMAÇÃO CARGA HORÁRIA CRÉDITO REQUISITO

NÚCLEO DE FORMAÇÃO BÁSICA (NFB) T P PCC E TOT T P PCC E TOT


1º MAT 501 Introdução a Matemática 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 -------------
1º MAT 502 Estudo de Funções 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 -------------
1º MAT 503 Desenho Geométrico e Geometria Descritiva 30 30 0 0 60 2 2 0 0 4 -------------
2º MAT 507 Fundamentos da Matemática I 60 15 15 0 90 4 1 1 0 6 501
2º MAT 508 Geometria Analítica 60 15 15 0 90 4 1 1 0 6 501
2º MAT 509 Fundamentos da Matemática II 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 -------------
3º MAT 511 Fundamentos da Matemática III 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 507
3º MAT 512 Cálculo Diferencial e Integral I 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4 509
3º MAT 513 Álgebra Linear 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4 -------------
4º MAT 516 Fundamentos da Matemática IV 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 501
4º MAT 517 Cálculo Diferencial e Integral II 75 15 0 0 90 5 1 0 0 6 512
5º MAT 520 Cálculo Diferencial e Integral III 75 15 0 0 90 5 1 0 0 6 517
6º MAT 525 Fundamentos da Matemática V 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 512
SUBTOTAL 570 210 120 0 900 38 14 8 0 60
NÚCLEO DE FORMAÇÃO PEDAGOGIA (NFP) T P PCC E TOT T P PCC E TOT
1º MAT 504 Educação Brasileira 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4 ---------------
2º MAT 510 Filosofia e Educação 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2 -------------
3º MAT 514 Psicologia da Educação 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4 ---------------
3º MAT 515 Didática I 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4 -------------
4º MAT 518 Metodologia e Pratica do Ensino de Matemática I 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4 515
4º MAT 519 Didática II 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4 515
5º MAT 521 Políticas Educacionais 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4 504
Metodologia e Prática do Ensino da Matemática
5º MAT 522 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4 518
II
5º MAT 523 Estágio Supervisionado em Matemática I 0 0 0 90 90 0 0 0 6 6 518, 519
6º MAT 527 Estágio Supervisionado em Matemática II 0 0 0 120 120 0 0 0 8 8 523
6º MAT 550 Educação Inclusiva 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4 -------------
7º MAT 535 Estágio Supervisionado em Matemática III 0 0 0 120 120 0 0 0 8 8 522, 527
Metodologia da Pesquisa do Ensino de
7º MAT 536 15 15 0 0 30 1 1 0 0 2 528
Matemática
7º MAT 537 Sociologia 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4 521
7º MAT 540 Libras 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 -------------
8º MAT 541 Estagio Supervisionado em Matemática IV 0 0 0 90 90 0 0 0 6 6 535
SUBTOTAL 450 45 165 420 1080 30 3 11 28 72
NÚCLEO DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR (NFC) T P PCC E TOT T P PCC E TOT
1º MAT 505 Leitura e Produção Textual 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4 -------------
2º MAT 506 Metodologia do Trabalho Científico 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2 -------------
4º MAT 560 Informática Aplicada a Educação 15 15 0 0 30 1 1 0 0 2 -------------
5º MAT 524 Física I 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4 512
6º MAT 528 Metodologia da Pesquisa 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2 506
6º MAT 529 Física II 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4 524
6º MAT 530 Seminário Temático I 0 15 15 0 30 0 1 1 0 2 521
8º MAT 542 Seminário Temático II 0 15 15 0 30 0 1 1 0 2 530
9º MAT 547 Informática Aplicada ao Ensino da Matemática 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4 -------------
SUBTOTAL 255 75 60 0 390 17 5 4 0 26
NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA (NFE) T P PCC E TOT T P PCC E TOT
6º MAT 526 Laboratório de Ensino de Matemática I 15 0 15 0 30 1 0 1 0 2 -------------
7º MAT 532 Cálculo Numérico 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4 520
7º MAT 534 Estruturas Algébricas 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4 516
8º MAT 533 Matemática Financeira 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 502
8º MAT 538 Análise Real 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4 520, 534
8º MAT 539 TCC I 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2 535, 536
8º MAT 543 Laboratório de Ensino de Matemática II 0 15 45 0 60 0 1 3 0 4 526
9º MAT 544 TCC II 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2 539
9º MAT 545 Estatística e Probabilidade 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4 516
9º MAT 546 História da Matemática 45 0 15 0 60 3 0 1 0 4 -------------
SUBTOTAL 345 60 105 0 510 23 4 7 0 34
NÚCLEO DE FORMAÇÃO OPTATIVA (NFO) T P PCC E TOT T P PCC E TOT
8º MAT 531 Optativa I 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4
9º MAT 548 Optativa II 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4
9º MAT 549 Optativa III 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4
SUBTOTAL 180 0 0 0 180 12 0 0 0 12
TOTAL 1800 390 450 420 3060 120 26 30 28 204
LEGENDA: SEM = Semestre; CÓD = Código da Disciplina; NFB = Núcleo de Formação Básica; NFC= Núcleo de Formação Complementar; NFP =
Núcleo de Formação Pedagógica; NFE= Núcleo de Formação Específica; NFO= Núcleo de Formação Optativa; T=Teórica; P=Prática; PCC = Prática
como Componente Curricular; E= Estágio Supervisionado; TOT = Total.

21
Quadro 3: Distribuição das disciplinas por semestre
CARGA HORÁRIA CRÉDITOS
SEM CÓD. DISCIPLINA FORM
AÇÃO PC
T P PCC E TOT T P E TOT
C
MAT 501 Introdução a Matemática NFB 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4
MAT 502 Estudo de Funções NFB 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4
MAT 503 Desenho Geométrico e Geometria Descritiva NFB 30 30 0 0 60 2 2 0 0 4

MAT 504 Educação Brasileira NFP 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4
MAT 505 Leitura e Produção Textual NFC 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4
SUBTOTAL 210 60 30 0 300 14 4 2 0 20
MAT 506 Metodologia do Trabalho Científico NFC 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2
MAT 507 Fundamentos da Matemática I NFB 60 15 15 0 90 4 1 1 0 6
MAT 508 Geometria Analítica NFB 60 15 15 0 90 4 1 1 0 6

MAT 509 Fundamentos da Matemática II NFB 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4
MAT 510 Filosofia e Educação NFP 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2
SUBTOTAL 210 45 45 0 300 14 3 3 0 20
MAT 511 Fundamentos da Matemática III NFB 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4
MAT 512 Cálculo Diferencial e Integral I NFB 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4
MAT 513 Álgebra Linear NFB 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4

MAT 514 Psicologia da Educação NFP 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4
MAT 515 Didática I NFP 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4
SUBTOTAL 180 45 75 0 300 12 3 5 0 20
MAT 516 Fundamentos da Matemática IV NFB 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4
MAT 517 Cálculo Diferencial e Integral II NFB 75 15 0 0 90 5 1 0 0 6
MAT 518 Metodologia e Pratica do Ensino da Matemática I NFP 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4
4º Didática II NFP 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4
MAT 519
MAT 560 Informática Aplicada a Educação NFC 15 15 0 0 30 1 1 0 0 2
SUBTOTAL 180 45 75 0 300 12 3 5 0 20
MAT 520 Cálculo Diferencial e Integral III NFB 75 15 0 0 90 5 1 0 0 6
MAT 521 Políticas Educacionais NFP 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4
MAT 522 Metodologia e Prática do Ensino da Matemática II NFP 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4

MAT 523 Estagio Supervisionado em Matemática I NFP 0 0 0 90 90 0 0 0 6 6
MAT 524 Física I NFC 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4
SUBTOTAL 195 45 30 90 360 13 3 2 6 24
MAT 525 Fundamentos da Matemática V NFB 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4
MAT 526 Laboratório de Ensino da Matemática I NFE 15 0 15 0 30 1 0 1 0 2
MAT 527 Estágio Supervisionado em Matemática II NFP 0 0 0 120 120 0 0 0 8 8
MAT 528 Metodologia da Pesquisa NFC 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2
6º Física II NFC 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4
MAT 529
MAT 530 Seminário Temático I NFC 0 15 15 0 30 0 1 1 0 2
MAT 550 Educação Inclusiva NFP 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4
SUBTOTAL 180 45 45 120 390 12 3 3 8 26
MAT 532 Cálculo Numérico NFE 45 15 0 0 60 3 1 0 0 4
MAT 534 Estruturas Algébricas NFE 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4
MAT 535 Estágio Supervisionado em Matemática III NFP 0 0 0 120 120 0 0 0 8 8
7º MAT 536 Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática NFP 15 15 0 0 30 1 1 0 0 2
MAT 537 Sociologia NFP 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4
MAT 540 Libras NFP 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4
SUBTOTAL 210 45 15 120 390 14 3 1 8 26
MAT 538 Análise Real NFE 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4
MAT 539 TCC I NFE 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2
MAT 533 Matemática Financeira NFE 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4
MAT 541 Estagio Supervisionado em Matemática IV NFP 0 0 0 90 90 0 0 0 6 6

MAT 542 Seminário Temático II NFC 0 15 15 0 30 0 1 1 0 2
MAT 543 Laboratório de Ensino da Matemática II NFE 0 15 45 0 60 0 1 3 0 4
MAT 531 Optativa I NFO 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4
SUBTOTAL 180 45 75 90 390 12 3 5 6 26
MAT 544 TCC II NFE 30 0 0 0 30 2 0 0 0 2
MAT 545 Estatística e Probabilidade NFE 30 15 15 0 60 2 1 1 0 4
MAT 546 História da Matemática NFE 45 0 15 0 60 3 0 1 0 4
9° MAT 547 Informática Aplicada ao Ensino da Matemática NFC 30 0 30 0 60 2 0 2 0 4
MAT 548 Optativa II NFO 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4
MAT 549 Optativa III NFO 60 0 0 0 60 4 0 0 0 4
SUBTOTAL 255 15 60 0 360 17 1 4 0 24
TOTAL GERAL 1800 390 450 420 3060 120 26 30 28 204

22
Quadro 4: Fluxograma do Curso

23
As disciplinas complementares optativas que serão oferecidas aos licenciandos estão
relacionadas no Quadro 5 com as respectivas cargas horárias e pré-requisitos obrigatórios. A
inclusão de novas disciplinas deverá ser encaminhada para análise e parecer do NDE e
posterior aprovação pelo Colegiado do Curso e deverá constar nas Atas destes órgãos.

Quadro 5: Disciplinas Optativas


CARGA
CRÉDITOS PRÉ-
DISCIPLINAS OPTATIVAS HORÁRIA
TOTAL REQUISITO
TOTAL
ARQUITETURA DE
60 4
COMPUTADORES
CÁLCULO DIFERENCIAL E
60 4 MAT 512
INTEGRAL IV
ECONOMIA, TRABALHO E
60 4
EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 60 4

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 60 4

EMPREENDORISMO 60 4

ÉTICA E CIDADANIA 60 4
FUNDAMENTOS DE REDES DE
60 4
COMPUTADORES
GERÊNCIA DE PROJETOS 60 4

INGLÊS I 60 4
INTERAÇÃO HUMANO-
60 4
COMPUTADOR
INTRODUÇÃO AO JOGO DE
60 4
XADREZ
LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO 60 4
MODELAGEM DE BANCO DE
60 4
DADOS
MODELAGEM MATEMÁTICA 60 4

MULTIMÍDIA E HIPERMÍDIA 60 4

PESQUISA EM EDUCAÇÃO 60 4 MAT 528


RELAÇÕES INTERPESSOAIS E
60 4
EDUCAÇÃO

24
SISTEMAS OPERACIONAIS 60 4

TOPOLOGIA 60 4 MAT 513


EDUCAÇÃO DE JOVENS E
60 4
ADULTOS

4.3. COMPONENTES CURRICULARES DE EXIGÊNCIA LEGAL

A Licenciatura em Matemática inseriu na formação docente uma ênfase às temáticas


socioambientais, éticas, estéticas e relativas à diversidade étnico-racial, de gênero, sexual,
religiosa, de faixa geracional e sociocultural como princípios de equidade e as vinculadas à
condição de deficiência de acordo com a exigência legal prevista na Lei nº 10.639/2003, Lei nº
11.645/2008 e nas Resoluções CNE/CP nº 1/2004, CNE/CP nº 1/2012, CNE/CP nº 2/2012 e
CNE/CP nº 2/2015.

4.3.1. Educação das Relações Étnico-Raciais

O Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana aponta como uma das principais ações das Instituições de ensino superior “dedicar
especial atenção aos cursos de licenciatura e formação de professores, garantindo formação
adequada aos professores sobre História e Cultura afro-brasileira e africana e os conteúdos
propostos na Lei 11.645/2008” (BRASIL, 2013, p. 41). Ainda sobre a formação de professores,
este mesmo Plano Nacional (BRASIL, 2013) indica que as instituições de ensino superior
devem desenvolver nos estudantes de seus cursos de licenciatura as habilidades e atitudes que
os permitam contribuir para a educação das relações raciais, com destaque para a capacitação
dos mesmos na produção e análise crítica do livro, materiais didáticos e paradidáticos que
estejam em consonância com as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o ensino de História e Cultura afro-brasileira e africana.
Visando cumprir essa Diretriz, a Educação das Relações Raciais é abordada como tema
transversal através de diversos componentes curriculares, como por exemplo: Sociologia,
Didática I, Estágio Supervisionado em Matemática IV, Seminários Temáticos I e II.
Complementarmente, o IFBA campus Valença tem o evento Consciência Negra calendarizado,
oportunizando a ampliação da reflexão sobre questões atuais demandadas pelos estudantes. O

25
planejamento semestral incentivará a abordagem da temática em todos os componentes
curriculares, culminando com a interdisciplinaridade.
A lei 9.396/96, que estabelece as diretrizes e bases para a educação nacional, teve sua
redação alterada pela lei 10.639/2003, que determina a inclusão no currículo oficial da Rede de
Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras
providências. Posteriormente a lei 11.645/2008, altera novamente a redação da lei 10.639/2003
e inclui no currículo da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-
Brasileira e Indígena”. Estas leis são acompanhadas pela Resolução CNE/CP nº 1/2004,
fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004. Estas são as bases legais que amparam a
abordagem e tratamento destas temáticas nas disciplinas curriculares, conforme citado.

4.3.2. Educação e Direitos Humanos

As Diretrizes Nacionais para Educação e Direitos Humanos (Resolução nº 1, de 30 de


maio de 2012, que acompanha o parecer CNE/CP 8/2012, p. 2), trazem:

Art. 6º A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser


considerada na construção dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos Regimentos
Escolares; dos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI); dos Programas
Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior; dos materiais
didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem
como dos diferentes processos de avaliação.
Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos Humanos
na organização dos currículos da Educação Básica e da Educação Superior poderá
ocorrer das seguintes formas: I - pela transversalidade, por meio de temas
relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; II - como
um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar;
III - de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade.
(grifo nosso)

Além disso, Educação em Direitos Humanos se constitui como política pública que não se
limita aos dispositivos jurídicos e, se baseia, portanto na educação do cidadão a fim de
instrumentalizá-lo para assumir suas responsabilidades, conhecer e respeitar as diferenças entre as
culturas. Conforme Candau (2012, p. 716),

Desde a promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela


Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948, no plano internacional foi
construída uma sólida arquitetura dos direitos humanos através de inúmeros tratados,
resoluções, pactos e declarações, de caráter ético, político e normativo. Os Estados
que aderiram formalmente a estes diferentes documentos comprometeram-se a
incorporar em suas legislações e políticas públicas a proteção e promoção dos
respectivos direitos.

26
Diante da perspectiva da educação como direito social, de natureza permanente e que
visa a elaboração do pensamento crítico, os conhecimentos sobre Educação em Direitos
Humanos entrarão transversalmente conforme estabelecido no art. 6, acima citado e
especialmente nas disciplinas de Filosofia e Educação, Seminário Temático II e Sociologia.

4.3.3. Educação Ambiental

Com base na Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental e o Decreto nº 4.281/2002 que institui a
Política Nacional de Educação Ambiental, o desenvolvimento da Educação Ambiental, deve
acontecer como uma prática educativa integrada e interdisciplinar, contínua e permanente em
todas as fases, etapas, níveis e modalidades de educação. Deste modo, os conhecimentos
concernentes à Educação Ambiental serão estimulados como tema transversal, dada a
premência do debate sobre problemas ambientais, práticas sustentáveis e consciência
ambiental. Paralelamente, nesta Licenciatura em Matemática, o tema será tratado nos
componentes curriculares Seminário Temático II e Educação Ambiental (optativa), que
abordarão entre outras temáticas a educação ambiental como política pública e práticas
pedagógicas e projetos de Educação Ambiental e a relação com o ensino e a pesquisa.

4.4. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é realizado pelo discente e orientado por um


docente, preferencialmente lotado na Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática
do IFBA campus Valença, ou de outras Instituições, desde que credenciado pelo Colegiado do
Curso. Versa sobre um tema pertinente ao Curso de Licenciatura em Matemática e pode
englobar atividades práticas e/ou teóricas, permitindo ao aluno a ampliação, aplicação e
demonstração dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, aplicando a metodologia
científica na execução deste trabalho.
O TCC é uma produção intelectual individual e pode ser escrito em diversas
modalidades: caráter monográfico, artigo científico, memorial ou pode ser um produto
educacional, como uma sequência didática com revisão de literatura pertinente a tal material.
Para tal, será dedicado as disciplinas TCC I e TCC II, no oitavo e nono semestre do curso,

27
respectivamente. O ANEXO III, deste projeto traz na íntegra o Regimento do Trabalho de
Conclusão do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.
Há a apresentação e defesa do TCC pelo aluno frente à banca examinadora. A
apresentação do TCC é condição necessária para o cumprimento dos créditos da disciplina
TCC II, com 30 (trinta) horas e 02 (dois) créditos. As disciplinas relacionadas à pesquisa, a
orientação e a própria elaboração do TCC têm os seguintes objetivos:
- Capacitar o estudante na elaboração e exposição de trabalhos e pesquisas
sistematizadas, através de metodologia adequada;
- Orientar os estudantes para que a escolha do tema e a metodologia do seu
desenvolvimento sejam caracterizadas pelo enfrentamento da realidade da Licenciatura e pela
preocupação de contribuir para o seu aperfeiçoamento;
- Analisar, explicar e avaliar o objeto de estudo, culminando com novas propostas;
- Revisar e aplicar conceitos e conhecimentos básicos ministrados no decorrer do
curso.

4.5. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MATEMÁTICA

O Estágio Supervisionado em Matemática é composto por um conjunto de atividades de


aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em
situações reais no campo de trabalho docente. Este é realizado na comunidade em geral, junto
às escolas públicas e particulares da cidade de Valença a partir de convênios firmados pelo
IFBA/campus Valença através da figura do Coordenado de Estágio.
Segundo a Resolução CNE/CP nº 2/2015:

§ 6º O estágio curricular supervisionado é componente obrigatório da organização


curricular das licenciaturas, sendo uma atividade específica intrinsecamente articulada
com a prática e com as demais atividades de trabalho acadêmico (CNE/CP, 2015, p.
12).

Este propicia a complementação do ensino e da aprendizagem a serem planejados,


executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e
calendários escolares, a fim de se constituir em instrumentos de integração, em termos de
treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento
humano.
Operacionalmente, a realização do estágio faz-se mediante termo de compromisso
celebrado entre o estudante e a parte concedente (campo de estágio), com interveniência

28
obrigatória da instituição de ensino (IFBA). O Estágio das Licenciaturas funciona mediante a
aplicação e a utilização dos seguintes instrumentos: matrícula no componente, programa de
atividades, aulas simuladas, seminários, regência, relatório ou memorial final e avaliação do
estágio. A jornada de atividades dos Estágios Supervisionados Curriculares é cumprida em
horário fixo ou variável durante a semana. Em qualquer hipótese, no entanto, o horário
estabelecido não poderá conflitar com o horário das demais disciplinas que o estudante está
matriculado, devendo ser fixado de comum acordo entre o Professor Orientador de Estágio do
Curso, o estudante e o campo de estágio.
O coordenador de estágio supervisionará as atividades referentes ao estágio exercido na
área da Educação Básica, obedecendo a programação previamente elaborada e aprovada. Os
estágios curriculares são orientados, supervisionados e analisados pelo Professor Orientador de
Estágio que aprova os programas de atividades, planos e projetos a serem desenvolvidos pelos
licenciandos durante o estágio. De acordo com a Resolução CNE/CP nº 2, de 01/07/2015, o
Estágio Curricular terá um total mínimo de 400 horas. Nessas 400 horas, o licenciando será o
agente elaborador de atividades, ou seja, ministrará aulas, organizará e corrigirá exercícios,
provas e materiais didático-pedagógicos, devendo também participar do projeto educativo e
curricular do campo de estágio, além de observar e discutir sobre a prática docente. Estas horas
estão distribuídas em quatro disciplinas, como descrito no Quadro 6:

Quadro 6: Distribuição das disciplinas de Estágio Curricular


Semestre Disciplina Carga horária
V Estágio Supervisionado em Matemática I 90
VI Estágio Supervisionado em Matemática II 120
VII Estágio Supervisionado em Matemática III 120
VIII Estágio Supervisionado em Matemática IV 90

Durante o estágio, o aluno vivenciará a situação de planejamento de uma ação de


ensino, cuja delimitação dos objetivos e a metodologia a ser aplicada se dará baseada na
observação e análise do campo de estágio feita por ele. Além disso, o discente só poderá iniciar
sua atividade de regência após o professor orientador da disciplina apreciar e aprovar este
planejamento. Dentro desse processo, além da regência, o aluno poderá experienciar uma série
de ações que fazem parte ambiente escolar, tais como: oficinas, minicursos, reunião de
professores, conselhos de classe, gincanas, feiras, dentre outros, desde que estes se façam
presentes no período de sua atividade de estágio. Experiências que devem conduzir o aluno a

29
uma compreensão da realidade escolar para além da sala de aula. O estudo dessas situações
concretas e reais, e do como e quando agir, preparando uma ação apropriada para gerar
significado em suas futuras atividades docentes, se fará no decorrer das aulas das disciplinas
Estágio Supervisionado em Matemática I, II, III e IV. Todo esse processo prático-reflexivo,
bem como as atividades realizadas no decorrer do estágio, serão sintetizados e documentados
em forma de relatório, portfólio ou memorial, contendo nos anexos os documentos produzidos
no campo de Estágio (registro de frequência, fichas de observação, por exemplo) segundo
modelo definido pela coordenação do estágio.
As normas que regem o estágio no Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA
campus Valença estão descritas nas normas acadêmicas do ensino superior desta instituição,
assim como no Regimento de Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em
Matemática do IFBA campus Valença, que está no ANEXO II deste projeto.

4.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O curso de Licenciatura em Matemática, além da formação profissional específica, tem


contribuído para uma formação geral do futuro docente, colocando-o diante de situações-
problemas vivenciadas frente aos desafios de condições ressignificadas de exercício da
docência e do fomento produtivo de conhecimentos emergentes no cotidiano.
De acordo com as diretrizes curriculares, as atividades complementares têm por
finalidade oferecer aos acadêmicos das licenciaturas oportunidades de enriquecimento didático,
curricular, científico, esportivo e cultural. Trata-se, pois, de um componente curricular capaz
de articular as diversas abordagens presentes no processo formativo, ampliando-o e tornando-o
mais flexível. A obrigatoriedade de 200 horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
(AACC) para a integralização do currículo do curso de Licenciatura em Matemática
constituem-se de experiências educativas que visam à ampliação do universo cultural dos
licenciandos e ao desenvolvimento da sua capacidade de produzir significados e interpretações
sobre as questões sociais, de modo a potencializar a qualidade da ação educativa.
Neste contexto, as atividades acadêmico-científico-culturais têm possibilitado ao
licenciando uma formação diferenciada, onde estes atuam em processos que envolvam ensino,
pesquisa e extensão, valorizando proposições de conhecimento, oportunizadas em contextos
que vão além do ambiente escolar, agregando experiências acadêmicas e culturais ao seu perfil
de formação.

30
As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura, em seu parecer
CNE/CES 1.303/2001, e a Resolução do CNE/CP nº 2/2015 estabelecem o cumprimento de
200 horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais pelos licenciandos como parte da
exigência para integralização curricular. Desse modo, as AACC que compõem o currículo do
Curso de Licenciatura em Matemática do campus, como requisitos curriculares suplementares
de livre escolha estão regulamentadas no Regimento das Atividades Acadêmico-Científico-
Culturais do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia da Bahia campus Valença, conforme ANEXO IV.

4.7. ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão é um comprometimento de


diversas disciplinas/atividades neste curso de Licenciatura. Baseados no Projeto Pedagógico
Institucional do IFBA (2013), entendemos:

Por extensão toda e qualquer atividade educacional, científica, cultural e esportiva


que, articulada com o ensino e com a pesquisa, leve o IFBA a interagir com a
sociedade por intermédio dos seus corpos docente, técnico e discente. É
compreendida como o espaço em que as instituições promovem a articulação entre o
saber fazer e a realidade socioeconômica, cultural e ambiental da região. (IFBA,
2013, p. 71)

Além disso,

A pesquisa no IFBA deve ter por princípio a vinculação estreita com o


desenvolvimento local e a inclusão social, a partir da produção da ciência e da
tecnologia, através do pensamento intelectual comprometido com a construção da
cidadania, da democracia, de defesa do meio ambiente e da vida, de criação de
produtos e processos solidários. (IFBA, 2013, p. 74)

Estabelecer tal articulação é um processo acadêmico indispensável à formação do


estudante, além de contribuir para à qualificação do corpo técnico/docente. Os componentes
curriculares de Estágio Supervisionado, TCC I, TCC II são exemplos de disciplinas que
possuem o caráter de associar o ensino, a pesquisa e a extensão. Além disso, possuímos
programas que possuem este objetivo, como o PIBID, o PIBIC, o PIBITI e os programas de
monitoria, estes serão descritos nas subseções a seguir.
Salientamos também, que há nesta instituição coordenações específicas para pesquisa e
para extensão, que incentivam e fomentam a participação dos professores e alunos em

31
atividades das diversas naturezas. Além da presença de dois grupos de pesquisa ativos, em que
nossos professores são vinculados.

4.7.1. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID)

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), fomentado pela


Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES) e implementado
pelas Instituições de Ensino Superior (IES), no nosso caso, o IFBA no campus Valença, se
constitui como atividade de ensino, pois os licenciandos desenvolvem intervenções
pedagógicas, pautadas em planejamentos construídos sob orientação de professor-supervisor,
nas escolas-campo; de extensão porque na interação com as escolas-campo, os bolsistas de
Iniciação à Docência (ID) do PIBID, ao fazerem as intervenções compartilham experimentos,
metodologias de ensino, práticas pedagógicas lúdicas (ou seja, inovações pedagógicas) que
resultam dos estudos sistemáticos, coletados da observação e participação no cotidiano destas
escolas; se constitui ainda como atividade de pesquisa porque o processo de produção destas
inovações pedagógicas é fruto da relação da teoria com a prática, a qual a segue rigorosamente
as etapas previstas para desenvolvimento deste tipo de atividade: formulação de problema,
levantamento bibliográfico, elaboração de hipótese, definição de metodologia, que irão
configurar os planos de trabalho dos bolsistas ID.
As experiências, além de serem discutidas à luz dos mais variados referenciais teóricos,
são registradas por meio de relatos, socializados no grupo e em eventos acadêmicos na própria
instituição e em outras, conforme condições financeiras. As ações do programa PIBID/CAPES
da Licenciatura em Matemática IFBA campus Valença tiveram início em agosto de 2011, com
o total de 20 bolsistas de iniciação à docência, 03 supervisores, 01 coordenador de área, 01
escola pública parceira. Em 2013 um novo projeto foi submetido a CAPES, sendo aprovado e
iniciado as atividades em 2014 com um quantitativo maior de participantes, contemplando 22
bolsistas de iniciação à docência, 05 supervisores e 02 coordenadores de área. O programa
PIBID atua em escolas públicas estaduais e no próprio IFBA campus Valença. Atualmente, são
30 bolsistas, 01 coordenador de área e 03 supervisores.
Os bolsistas contam com o Laboratório de Ensino de Matemática (LEMat), com o
Laboratório de Modelagem Matemática Computacional (LAMMaC) e com Laboratório
Interdisciplinar de Tecnologias Educacionais (LITE) no IFBA campus Valença para
preparação e desenvolvimento das propostas de intervenção.

32
4.7.2. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)

De acordo com o Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), o Programa Institucional de


Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) visa apoiar a política de Iniciação Científica
desenvolvida nas Instituições de Ensino e/ou Pesquisa, por meio da concessão de bolsas a
estudantes de graduação integrados na pesquisa científica. A cota de bolsas (IC) é concedida
diretamente às instituições, estas são responsáveis pela seleção dos projetos dos pesquisadores
orientadores interessados em participar do Programa. Os estudantes tornam-se bolsistas a partir
da indicação dos orientadores. Os objetivos específicos do Programa são: despertar vocação
científica; incentivar novos talentos entre estudantes de graduação; contribuir para reduzir o
tempo médio de titulação de mestres e doutores; contribuir para a formação científica de
recursos humanos que se dedicarão a qualquer atividade profissional; estimular uma maior
articulação entre a graduação e pós-graduação; contribuir para a formação de recursos humanos
para a pesquisa; contribuir para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-
graduação; estimular pesquisadores produtivos a envolverem alunos de graduação nas
atividades científica, tecnológica e artístico-cultural; proporcionar ao bolsista, orientado por
pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como
estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade, decorrentes das
condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa; e ampliar o acesso e a
integração do estudante à cultura científica.

4.7.3. Programa Institucional de Bolsas de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação


(PIBITI)

De acordo com o CNPq, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em


Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) tem por objetivo estimular os jovens do
ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao
desenvolvimento tecnológico e processos de inovação. Os objetivos do programa são:
contribuir para a formação e inserção de estudantes em atividades de pesquisa,
desenvolvimento tecnológico e inovação; contribuir para a formação de recursos humanos que
se dedicarão ao fortalecimento da capacidade inovadora das empresas no País, e contribuir para
a formação do cidadão pleno, com condições de participar de forma criativa e empreendedora
na sua comunidade.

33
4.7.4. Programas Internos de Monitoria

Os programas de monitoria do curso de Licenciatura em Matemática do campus


Valença têm como objetivo auxiliar os licenciandos no esclarecimento e acompanhamento de
dúvidas sobre conteúdos e listas de exercícios. Este programa constitui-se como facilitador da
aprendizagem, buscando a melhoria do desempenho acadêmico geral dos alunos. A monitoria
permite ainda, ao monitor, um aprofundamento do conhecimento inerente às disciplinas, bem
como uma iniciação a rotina docente, tais como: confecção de listas de exercícios, notas e
planejamento de aulas. Os programas de monitorias buscam também atender aos alunos dos
cursos integrados do IFBA campus Valença e de outras escolas públicas que desejem superar
as dificuldades na aprendizagem de Matemática, participar de avaliações oficiais e de
olimpíadas de conhecimento.

34
5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

A concepção pedagógica do curso de Licenciatura em Matemática, do IFBA campus


Valença, leva em consideração o desenvolvimento de conteúdos diversos, da grande área da
Educação, da Educação Matemática e da Matemática, possuindo como princípio o processo de
capacitação e construção da autonomia dos alunos. Assim, as metodologias de ensino adotadas
por nossos docentes apresentam diferentes configurações conforme as exigências das situações
didáticas em sala, ao tempo que devem possibilitar a acessibilidade pedagógica e atitudinal dos
discentes, promovendo processos de diversificação curricular, flexibilização do tempo e
utilização de recursos para viabilizar a aprendizagem dos estudantes com as mais diversas
especificidades.
Estas atendem ao desenvolvimento dos componentes curriculares propostos, além de
coadunar com práticas pedagógicas que estimulam a ação discente e rompem com a dicotomia
teoria e prática, ofertando atividades que permitam ao estudante o exercício da compreensão da
realidade de atuação do profissional e acadêmica sustentada em reflexões teóricas. A
aprendizagem baseada em projetos e problemas, o uso de painéis de discussão, de História da
Matemática, de estudo de caso, de Modelagem Matemática, visitas técnicas, práticas de
laboratório, além de aulas expositivas e dialogadas, são alguns exemplos de
metodologias/abordagens utilizadas.
Nessa perspectiva, busca-se contemplar métodos de ensino que favorecem a aplicação
prática dos conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas, além de desenvolver os
conteúdos propostos, valorizando as diferentes formas de aprendizagens presentes no perfil de
cada aluno. As metodologias/abordagens citadas, além de outras utilizadas na instituição,
permitem uma diversificação de recursos metodológicos e tecnológicos relacionados ao
processo de ensino e aprendizagem, contemplando assim, estratégias que permitem ao discente
integrar os conhecimentos teóricos e práticos e aplicá-los em seu cotidiano.

5.1. INTERDISCIPLINARIDADE

Entre os princípios pedagógicos que estruturam as áreas de conhecimento deste curso,


destaca-se a interdisciplinaridade. A etimologia da palavra interdisciplinar já nos sugere seu
significado, relacionando o prefixo inter, relativo a ação recíproca, e disciplinar, termo que diz
respeito à disciplina, ou seja, uma relação recíproca, de mutualidade, entre disciplinas, esta

35
pode ocorrer por meio de projetos integradores, situações problemas, entre outros. Segundo
Fazenda (2008, p. 21):

O conceito de interdisciplinaridade, como ensaiamos em todos nossos escritos desde


1979 e agora aprofundamos, encontra-se diretamente ligado ao conceito de disciplina,
onde a interpenetração ocorre sem a destruição básica às ciências conferidos. Não se
pode de forma alguma negar a evolução do conhecimento ignorando sua história.

Assim, entendemos que os conhecimentos não são unicamente disciplinares, mas


possuem uma estrutura constituída por temas relacionados a diversas experiências teóricas e
práticas das áreas envolvidas numa concepção globalizante do processo de ensino e
aprendizagem. A matriz curricular do curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus
Valença, dessa forma, está organizada em núcleos convergentes: Núcleo de Estudos de
Formação Geral, Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos das Áreas de
Atuação Profissional e Núcleo de Estudos Integradores para Enriquecimento Curricular, que
são constituídos em temas amplos e multidisciplinares que podem ser articulados por meio de
projetos, com objetivos, atividades, procedimentos e planejamentos que visem à troca, o
intercâmbio, delimitados a partir da relação interdisciplinar.
Porém, é o corpo docente que tem função fundamental na implementação da
interdisciplinaridade, além do seu aperfeiçoamento no modo como será aplicada. Sendo assim,
uma das estratégias assumidas no curso para permitir e estimular a prática destas trocas,
consiste em reuniões periódicas para estudo e planejamento docente sobre o tema. Estas
reuniões permitem ainda a organização de atividades interdisciplinares relativas à componentes
curriculares de semestres específicos. Assim, disciplinas como Informática aplicada a
Educação e Metodologia e Prática do Ensino de Matemática I, do 4º semestre, ao tratar de
ambientes virtuais aplicadas a educação, no que se refere à estratégias/metodologias do ensino,
mesmo sendo de núcleos distintos, podem dialogar e construir um conhecimento não mais
compartimentalizado em suas disciplinas.
Além disso, o desenvolvimento de atividades interdisciplinares é fomentado através de
mais duas situações: a primeira, os Seminários Internos de Estágio Supervisionado em
Matemática; a segunda, via componentes curriculares obrigatórios, Seminário Temático I (6º
semestre) e Seminário Temático II (8º semestre).
Nos Seminários Internos de Estágio Supervisionado em Matemática, que ocorrem
semestralmente, os licenciandos socializam suas experiências formativas, a partir da qual todos
os professores-formadores, das diferentes áreas de conhecimento que atuam no curso, podem
fazer questionamentos, provocações, proporcionando espaço de reflexão mais ampliado sobre o

36
processo vivenciado. Já no segundo momento, quando acontecem os Seminários Temáticos (I e
II), os alunos são instados a pesquisar:
a) Para Seminário Temático I: Educação para as Relações-Étnicos Raciais, Direitos
Educacionais de Adolescentes e Jovens em Cumprimento de Medidas Sócio-educativas,
b) Para Seminário Temático II: Direitos Humanos e Diversidade, Gênero e Educação
Ambiental.
Os resultados destas pesquisas são socializados à comunidade acadêmica, juntamente
com professores de diferentes disciplinas que serão convidados a partir da aproximação com o
tema. Os seminários têm como finalidade integrar conteúdos tratados transversalmente em
diversas disciplinas, como Educação Ambiental ou ainda, Direitos Humanos, através da
abordagem de temas significativos. Trata-se, portanto, de mais uma oportunidade de diálogo
sobre temáticas que perpassam o cenário escolar e onde diferentes pontos de vistas serão
confrontados nos momentos de socialização. Esta socialização dos temas tratados nos
Seminários Temáticos I e II ocorrerá através da realização de atividades curriculares como:
 Palestras e conferências;
 Debates e rodas de diálogo;
 Exibição de documentários/filmes para análise e discussão;
 Comunicações orais e exposição de painéis das pesquisas realizadas, etc.
Vale ressaltar que estas atividades curriculares não estão restritas as disciplinas de
Seminários Temáticos I e II; portanto, as demais disciplinas que compõem o fluxograma do
curso poderão fazer uso semelhante, levando em consideração as características do conteúdo
estudado e os objetivos que lhe foram imputados.

5.2. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

A Prática como Componente Curricular (PCC) que permeia toda a matriz do curso se
constitui em um espaço de formação, de modo que os licenciandos possam realizar a
articulação entre a sua formação teórica e a prática de ensino. Vivenciando assim atividades
que promovam a integração entre ação docente e o cotidiano escolar, é um conjunto de
atividades formativas que proporcionam uma experimentação ao exercício da docência. Essa
integração permite aos discentes momentos de observação, inserção e pesquisa no ambiente
escolar. Conforme estabelece a Resolução CNE/CP nº 2/2015:

37
Art. 13 Os cursos terão, no mínimo, 3.200 (três mil e duzentas) horas de efetivo
trabalho acadêmico, com duração mínima de 08 semestres ou 04 anos,
compreendendo:
I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, distribuídas ao
longo do processo formativo; (p. 11)

Assim, a PCC deve ser compreendida como um conjunto de ações, a partir das
atividades realizadas pelos docentes em seus espaços de trabalho, nas quais os discentes
exercitam a tarefa relativa ao ensino. Dessa forma, o objetivo da experimentação da PCC
distribuído ao longo das disciplinas da matriz curricular do curso é o de promover a ampla
formação docente, fazendo com que o aluno identifique e pratique, de diferentes formas,
atividades que contribuam para sua formação, como por exemplo:

 Aulas simuladas;
 Miniaulas;
 Estudos de caso referentes ao exercício da docência;
 Seminários;
 Oficinas, experimento didático;
 Elaboração/construção/produção de material didático;
 Narrativas relativas ao fazer docente;
 Observação e registro sistemático das atividades de ensino observadas;
 Atividades de iniciação à pesquisa em ensino (formação do professor/pesquisador);
 Elaboração, execução e avaliação de programas e projetos em ensino;
 Elaboração e apresentação de projetos integradores.

Além destas e, de acordo com as especificidades de cada disciplina, podem ser


desenvolvidas atividades através de tecnologias da informação, narrativas orais e escritas,
produções de alunos, situações simuladoras e estudos de caso referentes ao exercício da
docência. Lembrando, que as atividades propostas devem permitir ao licenciado a antecipação
de possíveis situações relacionadas ao seu fazer como futuro professor e, assim, apoiá-lo no seu
exercício profissional. Diante destas possibilidades, o professor explicitará, em seu plano de
ensino, a forma de realização das atividades relacionadas com a PCC. Contemplando assim, a
carga horária de prática como componente curricular (PCC) descrita na matriz curricular.

38
5.3. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE
ENSINO E APRENDIZAGEM

As tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) estão cada vez mais presentes na


relação ensino-aprendizagem. A inserção das TIC’s tem provocado uma transformação no
processo educacional que, por sua vez, influencia a relação professor-aluno. Estas ferramentas
que, há alguns anos eram consideradas apenas de apoio eventual para o professor, hoje se
mostram parte indissociável do processo educativo. Atualmente as Tecnologias de Informação
e Comunicação são um elemento fundamental, não só de inovação, mas de transformação e que
por si só, firmam novos conceitos de interação social, educacional e de disseminação do
conhecimento. Neste contexto, o professor, além de atuar como facilitador no processo de
aprendizagem, deve ainda desempenhar funções que permitam aos alunos se apropriarem desta
tecnologia de maneira significativa para sua formação profissional.
Tendo em vista esta demanda de formação, alunos e professores do Curso de
Licenciatura em Matemática têm à disposição ferramentas de ensino à distância, como
Ambientes Virtuais de Aprendizagens (AVA’s), a exemplo da plataforma Moodle. Este
ambiente se encontra disponível atualmente nas redes de servidores da reitoria e seu acesso é
dado a todos os professores e alunos do campus mediante cadastramento prévio. Esta
ferramenta permite tornar disponíveis os materiais didáticos utilizados em cada conteúdo, bem
como a indicação de atividades e materiais complementares. Além desta ferramenta, fomenta-
se que professores e alunos utilizem outros ambientes colaborativos e de difusão de
informações, por exemplo, o Ambiente Google e o SUAP. Listas e grupos de e-mails e as redes
sociais também são utilizadas entre docentes, discentes e coordenação do curso, garantindo
assim, a possibilidade de rompimento de barreiras na comunicação interpessoal, seja ela
escrita, falada ou apenas virtual. Estas ferramentas também auxiliam na acessibilidade digital e
comunicacional dos nossos alunos (conforme será discutido na próxima seção).
Temas referentes a tecnologias de informação e comunicação são trabalhados em
muitas disciplinas ao longo do curso, em especial, pelas disciplinas: Informática Aplicada a
Educação, Laboratório de Ensino de Matemática I e II, Metodologia e Prática do Ensino de
Matemática I e II, Estágio Supervisionado em Matemática I, II e III e Informática Aplicada ao
Ensino de Matemática. Além disso, a disciplina optativa Multimídia e Hipermídia possibilita
ao aluno o contato com o Laboratório Interdisciplinar de Tecnologias Educacionais, a fim de
tornar mais efetivas as ações desenvolvidas nas atividades de prática de ensino previstas na
matriz curricular. No nono semestre, especificamente, na disciplina de Informática Aplicada ao

39
Ensino da Matemática é proposta aos alunos a utilização de softwares específicos para o
Ensino da Matemática na educação básica e superior, softwares de geometria dinâmica, além
da possibilidade de representação gráfica de funções.
O Laboratório Interdisciplinar de Tecnologias Educacionais do IFBA campus Valença,
que também permite o suporte para estas disciplinas, possui os seguintes recursos:

Quadro 7: Equipamentos do Laboratório Interdisciplinar de Tecnologias Educacionais


Item Descrição Quantidade
1 TV LCD 42” 1
2 Notebook Intel Core i3 12
3 Filmadora Digital 1
4 Roteador Wireless 802.1 ln 1
5 Lousa Multimídia 1
6 Kit Lego Mindstorms 6
7 Projetor Multimídia 1

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6. ACESSIBILIDADE

Segundo a Lei Brasileira de Inclusão, nº 13.146 de 6 de julho de 2015, destinada a


assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais da pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania, há a
complacência no curso de Licenciatura em Matemática campus Valença, para prestar uma
atenção diferenciada as Pessoas com Deficiência.
O direito à educação, ao acesso e à permanência na escola tem sido garantido
reiteradamente nos aportes legais, da Constituição Federal (1988) e da Lei de Diretrizes de
Base da Educação (9.394/96). Com o objetivo de atender as medidas efetivas que permitam a
acessibilidade pedagógica, atitudinal, comunicacional e programática, o Art. 28 da Lei
Brasileira de Inclusão, expõe que: o projeto pedagógico deve institucionalizar o atendimento
educacional especializado para atender às características dos estudantes com deficiência e
garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade. Com base nisso, todo o
corpo docente, técnicos, servidores e colaboradores do campus trabalham com o intuito de
garantir o acesso e a inclusão às Pessoas com Deficiência ou não, tendo a disposição de serem
flexíveis e eficientes no que for necessário para cumprir a lei e proporcionar uma acessibilidade
inclusiva, derrubando as barreiras arquitetônicas e atitudinais.
Este curso de Licenciatura visa fazer as devidas adaptações para atingir a conformidade
com a política de inserção das Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (PNEE)
que envolvem as Pessoas com Deficiência (decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011 que
trata sobre a educação especial); aqueles que possuem Transtornos Globais do
Desenvolvimento como Transtorno do Espectro Autista (Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de
2012), deficientes auditivos e Surdos (Lei nº 10436/2002 e Decreto nº 5.626/2005, que dispõe
sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras) e as pessoas em condição de vulnerabilidade
social (Constituição Federal, artigos 205, 206 e 208 que tratam, respectivamente, do direito,
dever e finalidade da educação; dos princípios do Ensino; da garantia da educação básica).
A partir do diálogo constante com o Núcleo de Atendimento às Pessoas com
Necessidades Especificas, o curso atenderá ao estabelecido na legislação que norteará nossa
prática. A partir da Resolução nº 30, de 12 de Dezembro de 2017 do CONSUP, que aprova a
Política de Inclusão da Pessoa com Deficiência e/ou outras Necessidades Específicas no âmbito
do IFBA; os Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e o Decreto nº 7.611, de 17
de novembro de 2011 que trata sobre a educação especial, o atendimento educacional
especializado e dá outras providências, norteiam as práticas deste curso de Licenciatura em

41
Matemática, atentado a adequar-se a todas as exigências necessárias para diminuir as barreiras
atitudinais e arquitetônicas.
A acessibilidade atitudinal, indicada neste, diz respeito a maneira como o sujeito se
comporta sendo parte da diversidade, sem estigmas ou qualquer outra atitude que apresente
barreiras ao incluir os alunos, e isso pode ser desenvolvido através de projetos que difundam a
acessibilidade. No curso de Licenciatura em Matemática isso ocorre por meio de alguns
componentes curriculares como Educação Inclusiva e Libras, que, por meio da aprendizagem e
vivência com as pessoas com deficiência, os alunos são impulsionados a remover algumas
barreiras discriminatórias. E ainda com projetos de extensão como o Licencialibras, que visa
fornecer instruções básicas aos alunos, servidores e comunidade externa sobre a importância da
acessibilidade atitudinal no ensino, bem como no processo de ensino-aprendizagem.
A acessibilidade metodológica (também conhecida como pedagógica) também é foco
do nosso projeto. Esta diz respeito a organização de práticas de ensino que favoreçam a todos
os alunos com ou sem deficiência, estimulando o pensamento reflexivo dando um suporte
pedagógico para que o professor possa repensar sua prática e estratégias ao mediar o
aprendizado de todos os alunos. Um exemplo é quando os professores flexibilizam horários,
usam textos impressos e ampliados, criam grupos de estudo para o aprofundamento de estudos
de materiais que deem suporte ao discente, ou, a fim de promover um processo de
diversificação curricular, realizam um trabalho pedagógico junto com o Núcleo de
Atendimento às Pessoas com Necessidades Especificas (NAPNE). Estas ações buscam
assegurar a acessibilidade aos conteúdos curriculares.
Acessibilidade comunicacional é garantida também no IFBA campus Valença que
disponibiliza uma professora de LIBRAS e um intérprete de LIBRAS, que acompanha o
discente nos espaços de aprendizagem da instituição. A Acessibilidade digital visando a
eliminação de obstáculos de comunicação é estimulada no uso de equipamentos e programas
específicos por meio de computadores e o uso de novas tecnologias.
Além disso, promovemos uma acessibilidade instrumental, ou seja, quando a escola
dispõe de equipamentos que contribuam no processo de ensino aprendizagem, onde possa
ajudar o aluno com deficiência a superar suas barreiras em materiais, utensílios e instrumentos
que são utilizados no ambiente escolar para que consigam ter autonomia. Isso é possível, no
curso de Licenciatura em Matemática, no componente curricular de Educação Inclusiva quando
os alunos desenvolvem projetos que atendam a surdos e cegos, como por exemplo, o
desenvolvimento de algumas tecnologias assistivas como o alfabeto em braile elaborado com
sementes de feijão e cola quente, o jogo da velha adaptado para cegos e frases em banners na

42
Língua de Sinais. Ou ainda, na disciplina de Laboratório de Ensino da Matemática I, com o
desenvolvimento e estudo do geoplano, ferramenta que pode auxiliar no ensino de geometria
para cegos.

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7. SERVIÇO DE APOIO AO DISCENTE E AO PORTADOR DE
NECESSIDADES ESPECIAIS

7.1. SETOR PSICOSSOCIAL

O setor psicossocial é composto por uma Assistente Social, uma Psicóloga e uma
estagiária. A demanda que é atendida pode ocorrer de 3 formas: espontânea, por
encaminhamento ou busca ativa. A demanda espontânea é quando o estudante ou um familiar
busca o serviço livremente trazendo alguma queixa. Já por encaminhamento, pode ser feito por
qualquer setor, professor ou técnico da instituição. A busca ativa se configura quando as
profissionais observam alguma mudança no comportamento do aluno e o procuram para
contribuir com alguma intervenção, se for o caso. Além dos acolhimentos de estudantes e
familiares, realiza-se a organização, inscrição do processo de seleção do PAAE, solicitação de
compra, organização e distribuição de fardamento e material didático, visitas domiciliares e
institucionais, participação de intervenções com grupos e turmas específicas, participação nos
conselhos diagnósticos e finais, composição de comissões de trabalho, etc.
A Assistência Estudantil no IFBA é regulamentada pelas Diretrizes da Política de
Assistência Estudantil da instituição, aprovada no Conselho Superior (CONSUP) através da
resolução nº 194, de 04 de dezembro de 2014 e pelas resoluções n° 16 e 25 de 2016. Ela está
dividida em 3 programas:
1 - Programa de Assistência e Apoio ao Estudante (PAAE);
2 - Programas Universais;
3 - Programas Complementares.

O PAAE é divido em:


I – Auxílio Transporte
II – Auxílio Moradia
III – Auxílio para Aquisições
IV – Auxílio Cópia e Impressão
V – Auxílio Alimentação
VI – Bolsa Estudo
VII – Bolsa vinculada a Projetos de Incentivo a Aprendizagem (PINA)

Os Programas Universais em:

44
I – Programa de Educação para Diversidade;
II – Programa de Atenção às Pessoas com Necessidades Específicas;
III – Programa de Assistência à Saúde;
IV – Programa de Acompanhamento Psicológico;
V – Programa de Acompanhamento Pedagógico;
VI – Programa de Acompanhamento Social;
VII – Programa de Incentivo à Educação Física e Lazer;
VIII – Programa de Incentivo à Educação Artística e Cultural;
IX – Programa de Incentivo à Formação da Cidadania;
X – Programa de Assistência a Viagens.

Já os Complementares são:
I – Programa de Mobilidade Acadêmica
II – Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica
III – Programa de Monitoria

O PAAE é um Programa Seletivo que visa apoiar estudantes em situação de


vulnerabilidade socioeconômica, no âmbito do qual caberá ao profissional de Serviço Social
desenvolver ações de seleção dos estudantes, podendo inseri-los, de acordo com sua demanda,
em uma das modalidades de bolsas e auxílios que compõem. Este programa é destinado aos
estudantes que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica e visa à permanência dos
mesmos na instituição.
Aos Programas Universais caberá desenvolver ações para todos os estudantes
regularmente matriculados no IFBA em todos os níveis e modalidades de ensino, por meio de
projetos que atendam aos critérios de cada programa proposto nestas normas. A participação
dos estudantes nos Programas Universais não estará condicionada às questões socioeconômicas
e/ou meritocráticas.
Já aos Programas Complementares caberá desenvolver ações específicas nas quais a
participação dos estudantes deverá estar condicionada a questões socioeconômicas e/ou
meritocráticas. Estes programas são destinados aos estudantes que mais necessitem de custeio
total ou parcial para viagens em programas de mobilidade acadêmica nacional e internacional,
auxílio para iniciação científica e tecnológica ou auxílio para atuação em monitoria de
disciplinas específicas ou projetos de extensão relacionados ao ensino. Estes programas
auxiliam tanto o aluno que recebe bolsa, quanto aos que participam das aulas de monitoria,

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nivelamento ou ainda das atividades de extensão, já que as disciplinas escolhidas para estas
demandas são preferencialmente às que apresentam o maior número de reprovação.

7.2. SERVIÇO MÉDICO

O IFBA campus Valença conta com um serviço médico com um corpo de técnicos,
composto por um médico e um técnico em enfermagem, que prestam atendimento ambulatorial
em nível de atenção primária à saúde com ênfase as ações de promoção, proteção e
recuperação da saúde.

7.3 NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES


ESPECIFICAS (NAPNE)

A fim de amenizar as barreiras arquitetônicas e atitudinais possibilitando uma educação


inclusiva de qualidade, o curso de Licenciatura de Matemática do IFBA campus Valença conta
com a parceria do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especificas
(NAPNE). O NAPNE foi instituído no campus através da Portaria do IFBA nº 646, de 17 de
novembro de 2005, com o objetivo de atender alunos com deficiência descritas na Resolução
do CNE/CEB nº 4/2009:

I - Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual, mental ou sensorial;
II - Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas
relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se síndrome de
Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e
transtornos invasivos sem outra especificação; nessa definição alunos com autismo
clássico;
III - Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um
potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano,
isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.

No momento, o setor tem uma coordenadora, a professora de Libras do Instituto, que


atende em horários programados, ou em horários estabelecidos em parceria com outros
servidores do Instituto. Com o objetivo de adequar os currículos dos cursos, para atender à
diversidade nas salas de aula, o NAPNE oferece treinamento de como lidar no ensino-
aprendizagem da Pessoa com Deficiência, aos professores interessados e quando alunos com
deficiência passam a fazer parte ao corpo discente da Instituição, o NAPNE junto com o setor

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pedagógico e psicossocial do campus buscam acompanhamento profissional adequado aos
alunos com deficiência, nos CAPES e com profissionais especializados do município,
objetivando sempre uma acessibilidade significativa com qualidade.

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8. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

8.1. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Avaliar consiste numa das tarefas mais complexas da ação formadora, uma vez que
implica no diagnóstico das causas, bem como nas correções dos desvios que ocorrem no
percurso traçado para o processo de formação. Visa também aferir os resultados alcançados em
relação às competências, ou seja, em que medidas foram desenvolvidas e onde será necessário
retomar ou modificar o curso da formação.
Nesse sentido, a avaliação deverá ter como finalidade à orientação do trabalho dos
docentes na formação, permitindo-lhes identificar os níveis e etapas de aprendizagem
alcançadas pelos alunos. Em se tratando da verificação dos níveis alcançados pelos alunos
durante o curso, é fundamental que a avaliação esteja focada na capacidade de acionar
conhecimentos e mobilizar outros em situações simuladas ou reais da atuação profissional da
educação.
Com esse fim, se faz necessário a utilização de instrumentos e meios diferenciados dos
que comumente são empregados na avaliação do processo de ensino. Ganham importância:
conhecimentos, experiências, atitudes, iniciativas e a capacidade de aplicá-los na resolução de
situações-problema. O professor formador deve ter clareza do que é, para que serve e o que
deverá avaliar, estabelecendo um diálogo contínuo com seus alunos em torno dos critérios e
formas, partilhando responsabilidades nessa complexa construção do conhecimento e formação
do profissional.
Respeitados as concepções e princípios deste Projeto e do Projeto Pedagógico
Institucional (IFBA, 2013) que indica que o modelo avaliativo do IFBA deve dividir-se em três
momentos: diagnóstico, formativo e somativo, os alunos serão avaliados constantemente ao
longo do curso, observando múltiplos aspectos da aprendizagem para a verificação de
conhecimentos, atitudes e habilidades, em que serão utilizados instrumentos e procedimentos
de avaliação coerentes com os objetivos do curso, consoante com o planejamento próprio de
cada professor formador.
Deste modo, quantitativamente, os métodos de avaliação do processo de ensino–
aprendizagem estarão sempre de acordo com as Normas Acadêmicas em vigor, incidindo
sempre sobre os aspectos de assiduidade e aproveitamento, ambos eliminatórios. Ressaltamos
que durante todo o processo de ensino-aprendizagem será realizada a avaliação diagnóstica,
formativa e contínua. Para tanto, serão aplicadas avaliações com questões subjetivas e/ou

48
objetivas, trabalhos de pesquisa teóricos e/ou práticos e seminários com o intuito de estimular o
desenvolvimento das competências e habilidades do aluno através de atividades como:
elaboração de aulas de produção individual e coletiva, oral e escrita; análise de textos; debates;
pesquisas; confecção de materiais didáticos; planejamento e apresentação de roteiros de aulas a
serem desenvolvidos pelos alunos; dinâmicas de grupo e oficinas.
A avaliação de parcerias institucionais deverá colaborar de forma significativa com
indicativos da importância da continuidade dos projetos, a exemplo das propostas de
intervenção decorrentes das atividades do Estágio Curricular Supervisionado. Desta forma,
acredita-se que é possível construir de forma coletiva novas posturas avaliativas, levando em
consideração os enfoques qualitativos e quantitativos.
Enfim, destacamos que os procedimentos de acompanhamento e de avaliação, utilizados
nos processos de ensino-aprendizagem, atenderão à concepção do curso definida neste PPC,
permitindo o desenvolvimento e a autonomia do discente de forma contínua e efetiva. Dessa
forma a avaliação produzida ao longo do curso resultará em informações sistematizadas e
disponibilizadas aos estudantes, com mecanismos que garantam sua natureza formativa. Com
base nos dados obtidos, serão adotadas ações concretas para a melhoria da aprendizagem em
função das avaliações realizadas.

8.2. AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Salientamos que a gestão do curso será realizada considerando a autoavaliação


institucional e o resultado das avaliações externas como insumo para aprimoramento contínuo
do planejamento do curso, com evidência da apropriação dos resultados pela comunidade
acadêmica e existência de processo de autoavaliação periódica do curso. Em todas as
dimensões o objetivo é o aperfeiçoamento contínuo da qualidade acadêmica, a melhoria do
planejamento e da gestão institucional e a prestação de contas à sociedade. Assim, a avaliação
estará voltada para o aperfeiçoamento e a transformação do curso, preocupando-se com a
qualidade de seus processos internos.
A consecução de um Projeto Pedagógico deve ser conduzida sob a luz de avaliações
contínuas e sistemáticas, tanto em relação ao projeto em si quanto em relação ao
desenvolvimento do projeto de ensino-aprendizagem, em todos os seus contextos, contornos,
dimensões e percursos. Em harmonia com a coordenação e o colegiado de curso, caberá ao
Núcleo Docente Estruturante do Curso de Matemática (NDE) e Comissão Permanente de
Avaliação (CPA) a tarefa de realizarem permanentemente a avaliação da implementação deste

49
Projeto Pedagógico. Tal processo de avaliação contínua dar-se-á com base nas avaliações
realizadas pela CPA e pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).
Nesta perspectiva, e entendendo a avaliação como um processo acolhedor que visa
planejar as ações relacionadas à prática docente, à pesquisa, à extensão e ainda às atividades
administrativas, é que o NDE e CPA construirão as suas políticas de atuação, observando as
respostas da comunidade acadêmica nas suas demandas e sugestões, evidenciadas através de
seminários, encontros, fóruns, dentre outros eventos, utilizados como espaços de avaliação.
A avaliação deste Projeto Pedagógico na prática de sua consecução buscará ainda seguir
uma dinâmica de realização abrangente, que envolverá o alunado e todos os recursos humanos
(e materiais) ligados aos processos de concretização e realização do trabalho de formação do
licenciando em Matemática. Atividades tais como as relacionadas a seguir, constituirão
instrumentos de metodologia e suporte para a avaliação do presente Projeto Pedagógico:
 Seminários, encontros, palestras visando o aprofundamento teórico e metodológico
de gestão;
 Aplicação de questionários (conforme previstos pela CPA);
 Encontros periódicos com os docentes integrados à licenciatura (um no início do
semestre letivo, por exemplo, para discussões sobre aspectos programáticos,
metodológicos e avaliativos das componentes curriculares a serem ofertadas no
período numa perspectiva interdisciplinar);
 Encontros com o alunado (um ao final do semestre letivo, por exemplo, para
discussões avaliativas sobre o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem
ocorridas no período), conforme previstas pela CPA em seu Projeto de Avaliação
Docente;
 Encontros com funcionários (um por ano), conforme definição da CPA e NDE;
 Encontro coletivo anual de avaliação reunindo todos os envolvidos nos processos
pertinentes de formação, conforme definição da CPA e NDE.

A partir da atenção e da consequente implementação prática das ações definidas neste


Projeto Pedagógico para o desenvolvimento desta licenciatura, esperamos que os seguintes
resultados sejam alcançados:
 Fortalecer a cultura segundo a qual um Projeto Pedagógico é documento vivo relevante,
instituidor de balizamentos teóricos, metodológicos e práticos norteadores dos
processos de formação do curso de licenciatura;

50
 Melhoria do ensino e aprendizagem da Matemática desenvolvida no trabalho de
formação da licenciatura;
 Fortalecer a integração entre docentes das diversas áreas de formação, atendendo as
necessidades acadêmicas, científicas e pedagógicas demandadas pela estrutura
curricular;
 Implementação de processos de interações entre alunos e professores e entre alunos e
alunos, do ponto de vista acadêmico-científico dentro ou fora da sala de aula;
 Socialização das experimentações ou consolidações de concepções e estratégias
inovadoras de ensino e de metodologias colocadas pelas modernas tecnologias da
informática, da informação e da comunicação ou das tendências atuais da educação
matemática através de reuniões colegiadas, seminários e afins;
 Integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão concernentes à vida acadêmico-
científica, atentando para as orientações previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Formação Inicial e Continuada;
 Melhoria da qualidade dos processos de avaliação, tanto deste Projeto Pedagógico em si
quanto da avaliação acadêmica do alunado e do trabalho de docência (avaliação do
processo de ensino e aprendizagem semestralmente, conforme definida pela CSA e
NDE);
 Fortalecimento da compreensão do corpo discente em relação à importância do papel
social e profissional do professor para a sociedade, para os jovens adolescentes;
 Aumento das taxas de conclusão da licenciatura;

8.3. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO


DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS

É previsto o aproveitamento de estudos, por meio de disciplinas previamente cursadas


com aprovação na Instituição ou em outra Instituição de Ensino Superior reconhecida, sempre
respeitando as normas acadêmicas em vigor. A análise e julgamento do aproveitamento serão
efetuados pelo professor da disciplina, respeitando as normas Institucionais.

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9. GESTÃO ACADÊMICA DO CURSO

9.1. COLEGIADO

O Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença é


composto pelo Coordenador do Curso, que o presidirá, por 04 (quatro) representantes docentes
que desempenham atividades no Curso, sendo eleitos pelos seus pares dos respectivos
Departamentos e áreas de conhecimento, e um representante discente, regularmente
matriculado no Curso e indicado pela representação estudantil. Todos os membros do
Colegiado de Curso terão um mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzido, a exceção
do seu presidente, o Coordenador do Curso, que é membro nato. As reuniões acontecem ao
menos 3 vezes por semestre, registradas em Atas, que são documentos públicos. As atribuições
do Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática são as seguintes:

• Apreciar e deliberar sobre as sugestões apresentadas pelos docentes e pelos discentes


quanto aos assuntos de interesse do Curso;
• Programar anualmente a provisão de recursos humanos, materiais e equipamentos
para o curso;
• Aprovar o desenvolvimento e aperfeiçoamento de metodologias próprias para o
ensino, bem como os programas e planos propostos pelo corpo docente para as
disciplinas do curso;
• Aprovar os planos de atividades a serem desenvolvidas no Curso;
• Deliberar sobre as atividades didático-pedagógicas e disciplinares do curso e
proceder a sua avaliação periódica;
• Definir e propor as estratégias e ações necessárias e/ou indispensáveis para a
melhoria de qualidade da pesquisa, da extensão e do ensino ministrado no curso;
• Decidir sobre recursos interpostos por seus alunos contra atos de professores do
Curso, naquilo que se relacione com o exercício da docência;
• Analisar e decidir sobre recurso de docente contra atos de discentes relativos ao
exercício da docência;
• Emitir pareceres sobre equivalências curriculares;
• Deliberar sobre o projeto pedagógico do curso, observando os indicadores de
qualidade determinados pelo MEC e pela instituição;
• Colaborar com os diversos órgãos acadêmicos nos assuntos de interesse do Curso;

52
• Exercer outras atribuições que lhe forem designadas pela administração superior do
IFBA.
O colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática é composto de forma
multidisciplinar com docentes que atuam nas áreas de conhecimento que compõem o curso,
além de um estudante, desta forma, trar-se-á para o colegiado a característica múltiplas deste
Curso.

9.2. COORDENAÇÃO

O Curso de Licenciatura em Matemática é dirigido por um Coordenador indicado


dentre os integrantes do Corpo Docente do Curso, salvaguardada a sua formação e a
especificidade do Curso em questão, neste caso: licenciado, com experiência em magistério
superior e gestão acadêmica. Com carga horária semanal de 20 horas destinada à atividade, o
Coordenador de Curso desenvolve suas funções que dispõe de um/a secretário/a integrante do
quadro administrativo do campus.
São atribuições do Coordenador:
 Convocar e presidir as reuniões;
 Coordenar as atividades e representar o Colegiado do Curso, lavrando suas Atas;
 Executar as decisões do Colegiado de Curso e as normas emanadas dos órgãos
superiores;
 Representar o Curso nas Comissões Locais existentes e no Conselho de campus;
 Promover a articulação institucional com entidades de interesse dos cursos;
 Realizar reuniões periódicas com os representantes estudantis, com registro das atas
correspondentes;
 Reunir-se duas vezes por período letivo com todo o corpo docente;
 Elaborar, ao final de cada semestre, relatório de atividades de Ensino, Pesquisa e
Extensão;
 Cumprir e fazer cumprir as decisões do Colegiado e as normas emanadas dos órgãos
superiores;
 Coordenar os trabalhos do pessoal docente e técnico-administrativo lotado no Curso,
visando à eficácia do ensino, da pesquisa e da extensão;

53
 Coordenar a avaliação dos processos de revisão de prova, indicando relator e
compondo a banca avaliadora, garantindo o cumprimento dos prazos de divulgação
do resultado do recurso;
 Orientar e supervisionar as atividades docentes relacionadas aos registros
acadêmicos, garantindo o cadastro de informações acadêmicas dos alunos, no prazo
previsto no calendário de atividades acadêmicas;
 Elaborar a oferta semestral de disciplinas, vagas e turmas do curso;
 Promover a avaliação de desempenho dos docentes;
 Encaminhar aos órgãos competentes os processos com as deliberações e
providências tomadas pelo Colegiado do Curso;
 Articular-se com as demais Coordenações de Cursos no que se refere à oferta de
disciplinas comuns a vários Cursos;
 Elaborar e manter atualizado o projeto pedagógico do Curso, juntamente com o
corpo docente e a representação discente, submetendo-o à aprovação do Colegiado;
 Acompanhar o cumprimento da integralização do curso por parte dos alunos, com
vistas a otimizar o fluxo curricular;
 Planejar a oferta de componentes curriculares correspondente a cada semestre letivo;
 Orientar a pré-matrícula e a matrícula no semestre acadêmico;
 Convocar os alunos para maior conscientização da sua situação acadêmica quanto ao
tempo de integralização, entre outras do interesse destes;
 Apresentar ao colegiado de curso para deliberação, nas reuniões ordinárias, todas as
providências ad referendum que foram tomadas;
 Promover eventos artísticos e culturais do interesse do curso;
 Estimular e apoiar a produção de artigos e ensaios para publicação em revistas e
jornais;
 Informar aos docentes e discentes Exames Nacionais de Cursos, adotando e/ou
indicando providências para o melhor desempenho dos alunos;
 Orientar e supervisionar as atividades docentes relacionadas aos registros
acadêmicos para fins de cadastro de informações dos alunos nos prazo fixados no
Calendário de Atividades de Graduação;
 Supervisionar as atividades de Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC);

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 Promover eventos de natureza técnico-científica e cultural, buscando o envolvimento
dos professores do curso nessas atividades;
 Elaborar plano de ação anual das atividades de ensino, pesquisa e extensão,
submetendo-o ao Colegiado para deliberação;
 Exercer outras atribuições que lhe forem designadas formalmente pelos órgãos
superiores do IFBA.

9.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

A formação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Licenciatura em


Matemática é constituída institucionalmente através de portaria do IFBA campus Valença. É
composto pelo Coordenador do Curso, que o presidirá, e por mais 04 (quatro) representantes
docentes, em regime de trabalho parcial ou integral, que desempenham atividades no Curso,
totalizando 5 membros, com o seguinte perfil: pelo menos 60% de seus membros com titulação
stricto sensu e 20% em tempo integral de trabalho. Todos os membros do NDE terão um
mandato de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzidos por igual período, a exceção do seu
presidente, o Coordenador do Curso, que é membro nato. As atribuições do Núcleo Docente
Estruturante dos Cursos de Licenciatura são as seguintes:

 Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;


 Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo;
 Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento
do curso;
 Colaborar com a atualização periódica do projeto pedagógico do curso;
 Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado
do Curso, sempre que necessário;
 Cooperar na supervisão das formas de avaliação e acompanhamento do curso
definidas pelo Colegiado;
 Contribuir para a análise e avaliação do projeto pedagógico, das ementas, dos
conteúdos programáticos e dos planos de ensino dos componentes curriculares;

55
 Auxiliar o acompanhamento das atividades do corpo docente, inclusive com a
avaliação institucional, fazendo recomendações ao Colegiado do Curso;
 Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Graduação.

56
10.INFRAESTRUTURA

10.1. CORPO DOCENTE

O quadro abaixo indica os docentes envolvidos no curso, indicando sua respectiva área
de atuação.

Quadro 8: Lista de docentes que atuam no Curso de Licenciatura em Matemática


ÁREA DE REGIME DE
NOME TITULAÇÃO
ATUAÇÃO TRABALHO
Alba Rogéria dos Santos Silva Especialista Psicopedagogia DE
Ava da Silva Carvalho Carneiro Doutora Psicologia DE
Cíntia Karla Alves Souza Mestre Ensino de Matemática DE
Diogo Soares Dórea da Silva Mestre Matemática DE
Edeyson Andrade Gomes Mestre Ensino de Informática DE
Edmilson Magalhães Borges Mestre Ensino de Matemática DE
Eduardo Cambruzzi Mestre Ensino de Informática DE
Egberto Hein da Silva Especialista Ensino de Matemática DE
Eliete da Silva Barros Mestre Pedagogia DE
Genny Magna de Jesus Mota Ayres Doutora Sociologia DE
Jamille Vilas Boas de Souza Doutora Ensino de Matemática DE
José Roberto Nunes Costa Mestre Educação Ambiental DE
Lígia Taciana Carneiro de Souza Mestre Ensino de Matemática DE
Lilian Santana da Silva Mestre Letras DE
Lúcio André Andrade da Conceição Mestre Pedagogia DE
Luiz Cezar dos Santos Miranda Mestre Sociologia DE
Marcelo de Araujo Lino Mestre Educação Matemática DE
Márcia Betânia Amorim e Silva Mestre Letras DE
Márcia Maria Gonçalves de Oliveira Mestre Pedagogia DE
Margeylson Ribeiro da Graça Especialista Informática DE
Matuzalém Guimarães Leal Especialista Informática DE
Nelson Valente Dias Mestre Informática DE
Marcia Rebeca de Oliveira Especialista Libras 20 h
Paulo Roberto Tavares Mestre Química DE
Patrícia Santana de Argôlo Mestre Ensino de Matemática DE
Ruth da Silva Araújo Especialista Ensino de Matemática DE
Roque da Silva Lyrio Mestre Ensino de Matemática DE
Tiago Rodrigues Silveira Doutor Física DE
Thiago de Freitas Santos Mestre Inglês DE

57
Wagner Ribeiro de Carvalho Mestre Letras DE
Wheliton Chiang Shung Moreira Mestre Inglês DE

10.2. COORDENADOR

As credenciais acadêmicas da coordenadora podem ser vistas no quadro abaixo.

Quadro 9: Dados sobre o coordenador do Curso de Licenciatura em Matemática


Nome Jamille Vilas Bôas de Souza
Licenciada em Matemática; Doutora em Ensino,
Titulação
Filosofia e História das Ciências (UFBA/UEFS).
Regime de trabalho DE
Professora no Curso de Licenciatura em Matemática
– IFBA/Valença-BA;
Professora no Curso de Meio Ambiente e Informática
Experiência profissional acadêmica
– IFBA/Seabra-BA - De 2011 a 2017;
Membro do Observatório de Educação Matemática da
Bahia - De 2011 a 2016.
Supervisora do Subprojeto de Matemática - Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –
PIBID/CAPES/IFBA/campus Valença-BA – De 2018
Experiência profissional a 2019;
administrativa Membro do Colegiado do Curso de Licenciatura em
Matemática – IFBA/Valença-BA – Desde 2017
Membro do NDE do Curso de Licenciatura em
Matemática – IFBA/Valença-BA – Desde 2017

10.3. EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA (CORES/GRA, SECRETARIA E


TÉCNICOS DE LABORATÓRIOS)

O quadro abaixo apresenta o perfil dos técnicos administrativos do campus Valença.

Quadro 10: Técnicos administrativos que atuam no campus


TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS CARGO ESCOLARIDADE
Adeilton de Sousa Menezes Assistente de Alunos Ensino Superior
Adelina Vitória Ferreira Técnica de Laboratório Ensino Superior
Anataliana Nascimento R. Marques Técnica de Laboratório Ensino Superior
Carla Matos Leão Pedagoga Especialização
Carlos Eduardo Novais Assunção Assistente Administrativo Ensino Superior
Cátia de Andrade Furquim de Almeida Bibliotecária Especialização
Cláudio Araújo dos Reis Assistente Administrativo Especialização

58
Cris Barata Neves Administradora Ensino Superior
Daniel Portela Silva Assistente de Alunos Ensino Médio
Diego de Góes Menezes Auxiliar de Biblioteca Ensino Superior
Diogo Ferreira Fernandes Contador Especialização
Edison Souza Lessa Técnico em Contabilidade Especialização
Edlene Araújo do Nascimento Pedagoga Especialização
Edna da Silva Hora Assistente Administrativo Especialização
Eliana do Nascimento A. Pinto Assistente Administrativo Especialização
Florival Magalhães Ferraz Júnior Assistente Administrativo Ensino Superior
May Te Losada Lopez Assistente Administrativo Especialização
Hilas de Jesus Almeida Assistente de Alunos Ensino Superior
Itana Negrão Barbosa Souza Assistente Administrativo Especialização
Jaise Santos dos Reis Arquivista Ensino Superior
Jamilda Pereira Duarte Téc. em Assuntos Educacionais Especialização
Jean Carlos de Almeida Souza Assistente Administrativo Ensino Médio
Jeferson de Jesus Anunciação Analista de TI Especialização
Joeliton dos Santos Sousa Técnico de Laboratório Ensino Superior
Jorge Luís Negrão Roza Júnior Assistente Administrativo Ensino Superior
Larissa Feitosa da Rocha Assistente Social Ensino Superior
Leomar Bomfim Lisboa Assistente Administrativo Especialização
Luan Sousa das Neves Oliveira Técnico de Informática Ensino Médio
Luciano Soares Laranjeira Médico Especialização
Lúcio Alves Fernandes Analista de T.I. Especialização
Manoel de Jesus Paixão Técnico em Enfermagem Ensino Médio
Maria da Graça Nascimento Hernandez Auxiliar Administrativo Ensino Superior
Márcia Gabriela Souza Lima Assistente Administrativo Mestrado
Marcus Vinícius Araujo de Oliveira Técnico de Laboratório Graduação
Maria Cristina Souza Borges Nutricionista Especialização
Mariane Silva Coutinho Assistente Administrativo Ensino Superior
Paulo Henrique da Silva Santos Tec. Assuntos Educacionais Ensino Superior
Priscilla Pinto Veloso Psicóloga Ensino Superior
Ricardo Silva de Santana Administrador Mestrado
Vanessa Mendes Brito Assistente de Alunos Ensino Superior
Wilson Fernando de Jesus Junior Auxiliar de Biblioteca Ensino Superior

59
10.4. INSTALAÇÕES (BÁSICAS E ESPECÍFICAS)

O IFBA campus Valença conta com a seguinte infraestrutura para sediar o Curso de
Licenciatura em Matemática: 30 (trinta) salas de aula com quadro-branco, projetor de
multimídia, ar-condicionado e cadeiras, com capacidade para 40 (quarenta) alunos cada. Uma
biblioteca, um refeitório, uma quadra poliesportiva e uma sala de musculação.
O campus Valença possui atualmente, 07 (sete) laboratórios destinados ao Curso de
Licenciatura em Matemática, sendo que destes 03 (três) são de informática, 01 (um) de Ensino
de Matemática, 1 (um) de Modelagem Matemática Computacional, 01 (um) de Física e 01
(um) Interdisciplinar de Tecnologias Educacionais. Além de um Telecentro Comunitário, fruto
de um convênio com o Ministério das Comunicações.
O Curso de Licenciatura em Matemática disponibiliza para suas atividades acadêmicas
de um auditório com capacidade para 200 pessoas, climatizado e com recursos audiovisuais.

10.4.1. Laboratório de Ensino de Matemática (LEMat)

O LEMat tem por objetivo oferecer condições para o desenvolvimento de atividades


acadêmicas, oportunizando discussões teóricas e práticas fundamentais na formação dos
futuros professores contemplando o ensino, a pesquisa e a extensão. Portando, é um ambiente
de criação e ensino, dando suporte à integração das duas grandes áreas que compõem a
formação inicial do professor de Matemática, Ensino de Matemática e Educação, na medida
em que proporciona a integração das disciplinas de formação pedagógica e as de formação
profissional e intensifica uma real aplicação das teorias desenvolvidas nestas disciplinas.
O Laboratório de Ensino de Matemática prepara novos professores com metodologias
pautadas nas atuais pesquisas da área e semeia um sentimento de indagação e procura.
Desenvolve nos alunos a atitude de professor-pesquisador que deve ser perene à Licenciatura
em Matemática, buscando assim o conhecimento, aprender a aprender, aprender a cooperar,
desenvolver a consciência crítica.
Neste laboratório encontram-se materiais manipulativos adquiridos comercialmente ou
confeccionados pelos alunos e professores que nele atuam, como: ilusões de ótica, problemas
curiosos, quebra-cabeças, jogos lúdicos, sólidos geométricos, entre outros. Fazem parte do
acervo do LEMat: materiais didáticos, TV, computador, projetor de multimídia, ar
condicionado, quadro branco, armários, prateleiras, mesas e cadeiras.

60
10.4.2. Laboratório de Modelagem Matemática Computacional (LAMMaC)

O LAMMaC propicia aos docentes e discentes um ambiente computacional


heterogêneo para utilização de softwares educacionais. Este é caracterizado por atividades
experimentais, realizadas por alunos e professores, com o intuito de construir conceitos,
levando questões a serem discutidas, relacionando conteúdos escolares com atividades
vivenciadas no cotidiano.
Fazem parte do acervo do LAMMaC: 20 (vinte) computadores com acesso a internet,
diversos softwares (Geogebra, winplot, kumpod, Tex, maxiama, Poly, mupod e Kmplot), ar
condicionado, projetor de multimídia e quadro branco. Os alunos e professores têm a
oportunidade de trabalharem com os softwares para facilitar o aprendizado de Matemática.

10.4.3. Laboratório de Física

O Laboratório de Física dispõe de uma ampla sala climatizada, com 06 bancadas,


armários, prateleiras, pontos de luz, água e gás, com capacidade para 20 estudantes,
computador, acesso à Internet, sala de estudos/coordenação e é dotado de kits e equipamentos
voltados às práticas de mecânica, eletricidade, óptica, termodinâmica, Física Moderna e de
ferramentas para a construção de modelos didáticos para o ensino de Física. Os instrumentos
de medida, ligados a uma interface, possibilitam o monitoramento dos dados por recursos
computacionais, estabelecendo as relações entre os fenômenos e as interpretações/modelos
matemáticos.

10.4.4. Laboratórios de Informática

Os Laboratórios de Informática são compartilhados por diversos cursos. A utilização


dos mesmos é feita durante as atividades de aula ou em horários distintos dos horários de aula.
Os docentes e discentes do Curso de Licenciatura em Matemática utilizam 03 (três)
Laboratórios de Informática, com acesso à Internet, com as seguintes características: 20
computadores com diversos softwares, ar condicionado, projetor de multimídia e quadro
branco.

61
10.5. BIBLIOTECA

10.5.1 Serviços oferecidos

São oferecidos os seguintes serviços aos usuários:

 Consulta ao acervo, reserva de livros e empréstimo, serviços informatizados


utilizando o sistema Pergamum;
 Serviço de Referência – Atendimento de orientação ao usuário na utilização de
fontes de informação e recursos informacionais existentes na Biblioteca;
 Empréstimo Especial – Empréstimo para utilização dos materiais informacionais em
sala de aula e empréstimo para cópia;
 Acesso à Internet – Através de 04 (quatro) computadores ligados à Internet nossos
usuários realizam pesquisas acadêmicas e culturais na rede mundial de
computadores, podendo solicitar o auxílio do Bibliotecário ou dos auxiliares para
realizar essas pesquisas;
 Orientação quanto à elaboração de Pesquisa Bibliográfica – Serviço de orientação
quanto à utilização de bases de dados para levantamentos bibliográficos;
 Empréstimo entre bibliotecas – Este serviço é realizado entre as bibliotecas dos
campi do IFBA;
 Acesso ao Portal de Periódicos da Capes – É uma base de dados que dá acesso a
textos completos de artigos de diversos periódicos nacionais e estrangeiros;
 Serviço de Alerta – Divulgação de novas aquisições através de e-mails e redes
sociais
 Disseminação Seletiva da Informação – Cadastrando as áreas de interesse no sistema
Pergamum o usuário receberá e-mails de aviso com as obras recentemente inseridas
no acervo, relacionada a sua área de interesse;
 Treinamento para usuários – Os usuários recebem capacitação na utilização dos
serviços oferecidos pela biblioteca;
 Atividades artísticas e culturais – São atividades realizadas pela biblioteca, em
conjunto com a comunidade acadêmica, com o objetivo de estimular e fortalecer a
cultura local, regional e nacional. Essas atividades podem ser: apresentações
musicais, folclóricas, filmes, vídeos, exposição de obras, etc.

62
 Intercâmbio bibliotecário – É um serviço que visa ampliar as possibilidades de
acesso às informações através do contato e troca de informações/materiais com
outras instituições e acervos, na medida do possível.
 Catalogação na publicação – Elaboração de ficha catalográfica;
 Orientação de normalização bibliográfica.

10.5.2. Acervo disponível

Atualmente a Biblioteca possui um acervo físico de mais de 10.000 (dez mil) livros.
Constituído por títulos de reconhecido valor bibliográfico nas áreas de Administração,
Aquicultura, Informática, Química, Biologia, Física, Filosofia, Matemática, Língua Portuguesa
e Sociologia. Contempla, ainda, acervo das áreas gerais do currículo escolar do Ensino Médio,
além de publicações de áreas correlatas e complementares como Literatura, Artes, Atualidades,
Legislação etc. Além dessas fontes os usuários têm acesso a livros eletrônicos através da
biblioteca virtual Cengage com mais de 260 títulos em português e portal de periódicos da
Capes. O acervo pode ser consultado pelo portal de busca integrada do Sistema de Bibliotecas
do IFBA através do sistema Pergamum.

63
11. CERTIFICAÇÃO

Os concluintes do curso serão aqueles que completarem com êxito todos os


componentes curriculares, incluindo-se o trabalho de conclusão de curso e as AACC. Os
concluintes serão diplomados com o título de Licenciatura em Matemática, estando aptos a
realizarem todas as atividades descritas no perfil profissional, conforme resolução nº 22 de 04
de setembro de 2012, que estabelece as diretrizes para a emissão e registro de diplomas dos
cursos de graduação do IFBA.

64
REFERÊNCIAS

BAHIA, Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Indicadores


Sociais. Disponível em <http://www.sei.ba.gov.br/>. Acesso em: 10 abr 2010.

BRASIL. Decreto Nº 7.611, de 17/11/11. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento


educacional especializado e dá outras providências. Brasília: MEC, 2011.

_______. Decreto Nº 7.824, de 11/10/12. Regulamenta a Lei no 12.711, de 29 de agosto de


2012, que dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de
ensino técnico de nível médio. Brasília: MEC, 2012.

_______, INEP. Indicadores Educacionais. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/>.


Acesso em 27 maio 2008.

_______. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96. Estabelece as


diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: MEC, l996.

_______. MEC. LEI Nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União - República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 25 abr. 2002. Seção 1, p. 23.

_______. MEC. LEI Nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n 9.394, de 20 de


dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-
Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União - República Federativa do Brasil,
Poder Executivo, Brasília, DF, 10 jan. 2011. Seção 1, p. 01.

_______. MEC. LEI Nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de


Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Diário Oficial da União – República Federativa
do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 30 dez. 2008. Seção 1, p. 01.

_______. MEC. LEI Nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas
universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras
providências. Diário Oficial da União República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 30 ago. 2012. Seção 1, p. 01 e 02.

_______. MEC. LEI Nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de


Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98
da Lei no8.112, de 11 de dezembro de 1990. Diário Oficial da União República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 28 dez. 2012. Seção 1, p. 02.

_______. MEC. LEI Nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União -
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 07 jul. 2015. Seção 1, p. 02.

_______. MEC. CNE/CEB – Parecer nº 1.302/ 01. Diretrizes Curriculares Nacionais para os
Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Brasília: MEC, 2002.

65
_______. MEC. CNE/CP – Resolução nº 01/04. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2004.

_______. MEC. CNE/CP – Resolução nº 03/04. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana. Brasília: MEC, 2004.

_______. MEC. CNE/CEB – Resolução nº 04/09. Institui Diretrizes Operacionais para o


Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial.
MEC, 2009.

_______. MEC. CNE/CP – Resolução nº 01/12. Estabelece Diretrizes Nacionais para a


Educação em Direitos Humanos. Brasília: MEC, 2012.

_______. MEC. CNE/CP – Resolução nº 02/12. Estabelece as Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação Ambiental. Brasília: MEC, 2012.

_______. MEC. CNE/CP – Resolução nº02/15. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais


para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação
pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.
Brasília: MEC, 2015.

_______. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs: introdução aos parâmetros


curriculares nacionais. Brasília: MEC, 1998.

_______. MEC. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais


para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2013

_______. MEC. Sinopses Estatísticas da Educação Básica 2017. Ministério da Educação.


Brasília, DF: INEP. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-
da-educacao-basica>. Acesso em: 13 maio 2018.

CANDAU, Vera Maria. Direito à educação, diversidade e educação em direitos humanos.


Educação e Sociedade, Campinas (SP), v. 33, n. 120, p. 715-726, jul.-set. 2012.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. Brasil em Síntese. Disponível em:


<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/panorama>. Acesso em: 13 maio 2018.

IFBA. Plano de Desenvolvimento Institucional do IFBA 2014-2018. 2014. Disponível em:


www.ifba.edu.br. Acesso em: maio 2017.

IFBA. Projeto Pedagógico Institucional. 2013. Disponível em:


<http://portal.ifba.edu.br/portal-do-servidor/pro-reitoria-de-ensino-divulga-i-projeto-
pedagogico-institucional.html>. Acesso em: maio 2017.

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Sinopses


Estatísticas da Educação Básica 2016. Brasília: MEC. Disponível em:

66
<http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-educacao-basica>. Acesso em: 13
maio 2018.

FAZENDA, Ivani. O que é Interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008.

SMOLE, Kátia. Alfabetização matemática: entre a retórica e a ação. Quinto relatório de


monitoramento das 5 Metas do Todos Pela Educação, 2012. Disponível em;
<http://www.tce.ms.gov.br/portal/admin/uploads/olho_metas_miolo2012_final.pdf>. Acesso
em: jun 2017.

TODOS PELA EDUCAÇÃO – TPE. Sexto relatório de acompanhamento das 5 Metas do


movimento Todos Pela Educação, 2016. Disponível em: <http://www.reduca-
al.net/files/observatorio/estudios/de_olho_nas_metas_2013_14..pdf>. Acesso em: jun 2017.

67
ANEXO I - EMENTÁRIO

68
1º SEMESTRE

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA Prática 15 1
PCC 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 501 1°
Ementa: Definições básicas da teoria de conjuntos e a sua relação com lógica elementar (a relação de inclusão,
o complementar de um conjunto, união e interseção). Números Reais: adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação, radiciação, propriedades. Expressões algébricas. Produtos notáveis. Razão e proporção.
Bibliografia básica:
IEZZI, Gelson; MURAKANI, Carlos. Fundamentos da Matemática Elementar 1. 7. ed. São Paulo: Atual,
1993.
LIMA, Elon Lages. A Matemática do Ensino Médio. 10. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. v. 1.
SOARES, Edvaldo. Fundamentos de lógica: Elementos de lógica. São Paulo: Atlas, 2003.
Bibliografia Complementar:
ANTAR NETO, Aref et al. Conjunto e funções: noções de matemática. São Paulo: Moderna, 1979.
GIOVANNI, José R.; BONJORNO, José R. Matemática: 2° grau. São Paulo: FTD, 1992. v. 2.
IEZZI, Gelson et al. Matemática: Ciências e Aplicações. São Paulo: Atual, 2001.
LIMA, Elon Lages et al. Temas e problemas elementares. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática,
2006.
MUNIZ NETO, Antonio Caminha. Tópicos de Matemática Elementar: Números Reais. 2. ed. Rio de Janeiro:
SBM, 2012. v. 1.
SHITSUKA, Ricardo; SHITSUKA, Rabbith I. C. M. Matemática fundamental para tecnologia. 2. ed. São
Paulo: Érica, 2010.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
ESTUDO DE FUNÇÕES Prática 15 1
PCC 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 502 1°
Ementa: Função: definição, gráfico, classificação, inversa. Estudo de funções elementares. Equações e
inequações.
Bibliografia básica:
DANTE, Luiz Roberto. Matemática. São Paulo: Ática, 2005.
IEZZI, Gelson; MURAKANI, Carlos. Fundamentos da Matemática Elementar 1. 7. ed. São Paulo: Atual,
1993.
IEZZI, Gelson; MURAKANI, Carlos. Fundamentos da Matemática Elementar 2. 7. ed. São Paulo: Atual,
1993.
LIMA, Elon Lages. A Matemática do Ensino Médio. 10. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. v. 1.
Bibliografia Complementar:
ANTAR NETO, Aref et al. Conjuntos e Funções: Noções de Matemática. São Paulo: Moderna, 1979.
BOULOS, Paulo. Introdução ao Cálculo. São Paulo: Blucher, 2008.
FLEMMING, Diva Maria. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Pearson Makron Hall, 2006.
GIOVANNI, José R.; BONJORNO, José R. Matemática: 2° grau. São Paulo: FTD, 1992. v. 2.
IEZZI, Gelson et al. Matemática: Ciências e Aplicações. São Paulo: Atual, 2001.
LIMA, Elon Lages. Temas e problemas. Rio de Janeiro: SBM, 2010.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
DESENHO GEOMÉTRICO E
Prática 30 2
GEOMETRIA DESCRITIVA
PCC - -
TOTAL 60 4

69
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 503 1°
Ementa: Ângulos planos. Divisão de segmentos. Polígonos. Circunferência e círculo. Retificação da
circunferência e Desertificação de circunferência. Inscrição e circunscrição de polígonos regulares convexos.
Semelhança de figuras planas Sólidos geométricos: noções preliminares. Poliedros Projeções e vistas
ortográficas, cortes e seções.
Bibliografia básica:
CARVALHO, Benjamin de A. Desenho geométrico. 3. ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2005.
LOPES, Elisabeth T.; KANEGAE, Cecília Fujiko. Desenho geométrico: atividades de conceito. São Paulo:
Scipione, 2002.
STAMATO, José; OLIVEIRA, João Carlos; GUIMARÃES, João Carlos M. Desenho: introdução ao desenho
técnico. Rio de Janeiro: FENAME, 1972.
Bibliografia Complementar:
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar 9. 7. ed. São Paulo:
Atual, 1993.
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar. 7. ed. São Paulo: Atual,
2013.
IMENDES, Luiz M.; LELLIS, Marcelo. Geometria dos mosaicos. São Paulo: Scipione, 2000.
PAGE-JONES, Meilir. Fundamentos do desenho orientado a objeto com UML. São Paulo: Pearson
education, 2001.
PINHEIRO, Virgílio A. Noções de geometria descritiva. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, 1990. Vol.1
PINHEIRO, Virgílio A. Noções de geometria descritiva. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, 1990. Vol.2.
PINHEIRO, Virgílio A. Noções de geometria descritiva. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S/A, 1971. Vol.3.
WAGNER, Eduardo. Construções Geométricas. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2007.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
EDUCAÇÃO BRASILEIRA Prática - -
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 504 1º
Ementa: História da educação no Brasil. Tendências Pedagógicas Liberais [Tradicional, Progressivista, Não-
Diretiva e Tecnicista]. Tendências Pedagógicas Progressistas [Libertadora, Libertária, Crítico-Social dos
Conteúdos, Sociointeracionista, educação indígena.
Bibliografia básica:
RIBEIRO, Maria Luiza. História da Educação brasileira: a organização escolar. 20 ed. São Paulo: Moraes,
2007.
ROMANELLI, Otaíza Oliveira. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2010.
SAVIANI, Dermerval. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2008.
Bibliografia Complementar:
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8 ed. São Paulo: Ática, 1999.
MANACORDA, Mário e Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Editora
Cortez, 2010.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL Prática - -
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 505 1º
Ementa: Prática de leitura e de produção de textos de diversos gêneros. Aspectos gramaticais e estilísticos da
construção do texto escrito. Procedimentos argumentativos nos modos de enunciação oral e escrito. Revisão e
reescrita orientadas.
Bibliografia básica:
CAMARA JÚNIOR, Joaquim Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 28. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

70
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes universitários. 18 ed.
Petrópolis: Vozes, 2009.
BERNARDO, Gustavo. Redação Inquieta. 5. ed. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2000.
Bibliografia Complementar:
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Contexto, 2015.
CEREJA, William; MAGALHÃES, Thereza. Gramática Reflexiva: Texto, Semântica e Interação. 4 ed. São
Paulo: Atual, 2013.
FAULSTICH, Enilde. Como ler, entender e redigir um texto. 27º ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 4 ed. Rio de Janeiro:
Lexikon, 2007.
TERRA, Ernani. Curso prático de gramática. 6ª ed. São Paulo: Scipione, 2011.

2º SEMESTRE

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
METODOLOGIA DO TRABALHO
Prática - -
CIENTÍFICO
PCC - -
TOTAL 30 2
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 506 2º
Ementa: Produção de fichamentos e resumos de textos científicos. Diferentes formas de apresentação e
expressão de trabalhos acadêmicos. Aplicabilidade das normas técnico-científicas (ABNT). Ética na pesquisa
referente a atribuições de crédito, critérios de autoria e plágio.
Bibliografia básica:
BIAZIN, Damares Tomasin. Normas da ABNT & padronização para trabalhos acadêmicos. Londrina: Unifil,
2008MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lília Santos. Resumo. São Paulo:
Parábola Editorial, 2004.
FICAGNA, A. V. Oliveira; AGOSTINI, J. Paulo; BARETTO, J. Menna. Manual de orientações para estudos
e produções acadêmicas. Passo Fundo: Faplan, 2005.
Bibliografia Complementar:
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
MARLI, A. O papel da pesquisa na formação e prática dos professores. 12 ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
FRANCO, Jeferson Cardoso; FRANCO, Ana. Como elaborar trabalhos acadêmicos nos padrões da ABNT
aplicando Recursos de Informática.Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes universitários. 18. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
BARROS, A J. S.; LEHFELD, N. A. S. Fundamentos de metodologia científica: um guia para a iniciação
científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA I Prática 15 1
PCC 15 1
TOTAL 90 6
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 507 2° MAT 501
Ementa: Geometria euclidiana plana: Axiomas e Postulados. Posições relativas entre retas no plano. Ângulos.
Paralelismo e perpendicularismo. Triângulos. Congruência e semelhança de triângulos. Teorema de Tales.
Pontos notáveis de triângulos. Circunferência. Polígonos. Perímetro e Áreas. Geometria espacial: posições
relativas entre retas e planos. Poliedros e corpos redondos. Áreas e Volumes. Teorema de Euler.
Bibliografia básica:
BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria Euclidiana Plana. 11. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2012.
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos da Matemática Elementar 10. 7. ed. São Paulo:
Atual, 2013.

71
DULCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos da Matemática Elementar 9. 7. ed. São Paulo:
Atual, 1993.
Bibliografia Complementar:
GIOVANNI, José R.; BONJORNO, José R. Matemática: Geometria plana, Geometria espacial. São Paulo:
FTD, 1996.
LIMA NETO, Sergio. Construções Geométricas: Exercícios e Resoluções. Rio de Janeiro: SBM, 2009.
LIMA, Elon Lages et al. A matemática do ensino médio. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. Vol.2
MUNIZ NETO, Antonio Caminha. Tópicos de Matemática Elementar: Geometria Euclidiana. 2. ed. Rio de
Janeiro: SBM, 2013. v. 2.
PINHEIRO, Virgilio Athayde. Noções de geometria descritiva: ponto, reta e plano. 2. ed. Rio de Janeiro: Ao
livro técnico, 1970 (reimpressão 1990).
WAGNER, Eduardo. Construções Geométricas. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2007.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
GEOMETRIA ANALÍTICA Prática 15 1
PCC 15 1
TOTAL 90 6
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 508 2° MAT 501
Ementa: Álgebra Vetorial. Estudo da reta e do plano no espaço tridimensional com tratamento vetorial.
Coordenadas polares: mudança de coordenadas e estudo de curvas. Estudo das cônicas e superfícies.
Bibliografia básica:
CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010.
CAROLI, Alésio de. Matrizes, Vetores, Geometria Analítica. São Paulo: Nobel, 1984.
STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Pearson, 1987.
Bibliografia Complementar:
BOLDRINI, José Luiz. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1986.
IEZZI, Gelson; MURAKANI, Carlos. Fundamentos da Matemática Elementar 7. 4. ed. São Paulo: Atual,
1993.
LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1990. v. 1.
______. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1990. v. 2.
LIMA, Elon Lages et al. A matemática do ensino médio. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. Vol.3
SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Makron Books, 2009.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA II Prática 15 1
PCC 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 509 2°
Ementa: Relações trigonométricas no triângulo retângulo. Arcos e ângulos. Relações Fundamentais e
Identidades. Funções, equações e inequações trigonométricas. Transformações trigonométricas. Trigonometria
num triângulo qualquer. Funções trigonométricas inversas.
Bibliografia básica:
DANTE, Luiz Roberto. Matemática. São Paulo: Ática, 2005.
IEZZI, Gelson. Fundamentos da Matemática 3. 7. ed. São Paulo: Atual, 2013.
LIMA, Elon Lages et al. A matemática do ensino médio. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. Vol.1
Bibliografia Complementar:
CARMO, Manfredo Perdigão do; MORGADO, Augusto César. Trigonometria e números complexos. 3. ed.
Rio de Janeiro: SBM, 2005.
CARMO, Manfredo Perdigão do; MORGADO, Augusto César; WAGNER, Eduardo. Construções
Geométricas. 6. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2007.
FLEMMING, Diva Maria. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2006.
KENNEDY, Edward S. Tópicos da história da Matemática: trigonometria. São Paulo: Atual, 1992.
LIMA, Elon Lages. A Matemática do Ensino Médio. 10. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. v. 1.

72
WAGNER, Eduardo. Construções Geométricas. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2007.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
FILOSOFIA E EDUCAÇÃO Prática - -
PCC - -
TOTAL 30 2
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 510 2º
Ementa:Temas relativos ao processo educacional e a formação do conhecimento na história da filosofia. Formação
do sujeito e das subjetividades. Questões emergentes da educação contemporânea: disciplina, violência, hierarquia,
“educar para todos”, diversidade/inclusão, dentre outras.
Bibliografia básica:
ARENDT, Hanna. Entre o passado e o futuro. 7. Ed. São Paulo: Perspectiva, 2009.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 1983.
GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. São Paulo: Cortez, 2006.
Bibliografia Complementar:
ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação: rumo a sociedade aprendente. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
MORIN, Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo. Cortez, 2001.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: 1994.

3º SEMESTRE

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA III Prática 15 1
PCC 15 1
TOTAL 60 1
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 511 3° MAT 507
Ementa: Indução matemática. Números inteiros: divisibilidade, máximo divisor comum, mínimo múltiplo
comum, algoritmo de Euclides, números primos. Teorema fundamental da aritmética. Equações diofantinas.
Congruências.
Bibliografia básica:
DOMINGUES, Hygino H. Fundamentos de aritmética. Florianópolis: UFSC, 2009.
MOREIRA, Carlos Gustavo Tamm de Araujo; TENGAN, Eduardo; SALDANHA, Nicolau Corcao;
MARTINEZ, Fabio Brochero. Teoria dos números: um passeio com primos e outros números familiares pelo
mundo inteiro. 4. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2015.
MUNIZ NETO, Antonio Caminha. Tópicos de matemática elementar. teoria dos números. v. 5: 2. ed. Rio de
Janeiro: SBM, 2012.
Bibliografia Complementar:
BURTON, David M. teoria elementar dos números. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
HEFEZ, Abramo. Aritmética. 2. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2015.
HEFEZ, Abramo. Curso de álgebra. 5. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2014.
MILIES, Francisco César Polcino; COELHO, Sônia Pitta. Números: uma introdução à Matemática. 3. ed. São
Paulo: EDUSP, 2001.
SANTOS, José Plínio de Oliveira. Introdução à teoria dos números. 3. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2015.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 45 3
CÁLCULO DIFERENCIAL E
Prática 15 1
INTEGRAL I
PCC - -
TOTAL 60 4

73
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 512 3° MAT 509
Ementa: Limite de uma função real de variável real; Continuidade; Derivada; Aplicações da derivada; Estudo
das propriedades de funções e gráficos.
Bibliografia básica:
FLEMMING, Diva Maria. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2006.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v. 1.
LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1990. v. 1.
STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Learning, 2011
Bibliografia Complementar:
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo :Um novo horizonte. 8. ed. Porto Alegre: Bookman,
2007. v. 1.
BOULOS, Paulo. Introdução ao Cálculo. São Paulo: Blucher, 2008.
IEZZI, Gelson; MACHADO, Nilson José; Murakami, Carlos. Fundamentos da Matemática Elementar 8. 7.
ed. São Paulo: Atual, 2013.
SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: Makro Books, 2009.
SPIVAK, Michael. O Cálculo em Variedades. Rio de Janeiro: Moderna, 2003.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 45 3
ÁLGEBRA LINEAR Prática 15 1
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 513 3° -
Ementa: Matrizes e determinantes. Sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais. Transformações lineares.
Operadores lineares. Autovalores e autovetores.
Bibliografia básica:
BOLDRINI, José Luiz. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1986.
LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra Linear: Teoria e Problemas. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra Linear. 2. ed. São Paulo: Pearson, 1987.
Bibliografia Complementar:
ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
CALLIOLI, Carlos A.; DOMINGUES, Hygino H.; COSTA, Roberto C. Álgebra Linear e Aplicações. 6. ed.
São Paulo: Atual, 1990.
CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria Analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009.
IEZZI, Gelson; HAZZAN, Samuel. Fundamento da Matemática Elementar 4. 8. ed. São Paulo: Atual, 2013.
LIMA, Elon Lages. A Matemática do Ensino Médio. 6 ed. Rio de Janeiro: SBM 2006. v. 3.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Prática - -
PCC 30 2
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 514 3º
Ementa: Introdução à Psicologia como ciência e profissão. Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem e
suas implicações na Educação. Papéis e funções do psicólogo no contexto educacional. Avaliação da queixa
escolar. A Psicologia da educação e a formação de professores.
Bibliografia básica:
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2010.
COLL, César, et al. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Psicologia evolutiva V.1. 2 ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2010.
COLL, César, et al. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Psicologia da educação escolar v. 2. 2 edição.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2010.

74
Bibliografia Complementar:
COLL, César. Psicologia do Ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
COLL, César; MESTRES, M. M.; SOLÉ. Psicologia da Educação. Porto Alegre, Artes Médicas, 1999.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
DIDÁTICA I Prática - -
PCC 30 2
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 515 3º
Ementa: A Didática no seio das teorias pedagógicas. Linha do tempo. Identidade, saberes, competências e atitudes
docentes. Competências didáticas para o trabalho docente. Inteligências Múltiplas. Aprendizagem Significativa.
Educação para a diversidade e o combate para as discriminações
Bibliografia básica:
CANDAU, Vera Maria (org.). A didática em questão. Petrópolis, Vozes, 1993.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo,
Loyolo, 1993.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artemed, 1998
Bibliografia Complementar:
ENGUITA, F.M.. A face oculta da escola. Porto Alegre, Artes Médicas, 1989.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
HERNÁNDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um
caleidoscópio. 5. ed. Artes Médicas, Porto Alegre, 1998.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 1996

4º SEMESTRE

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
FUNDAMENTOS DA
Prática 15 1
MATEMÁTICA IV
PCC 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 516 4° MAT501
Ementa: Progressão Aritmética e Progressão Geométrica. Análise combinatória. Binômio de Newton.
Probabilidade.
Bibliografia básica:
HAZZAN, Samuel. Fundamentos da Matemática Elementar 5. 6. ed. São Paulo: Atual, 1993.
LIMA, Elon. A Matemática do Ensino Médio. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM 2006. v. 2.
MORGADO, Augusto César et al. Análise Combinatória e Probabilidade. 9. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006.
Bibliografia Complementar:
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. São Paulo: Ática, 1999.
GIOVANNI, José R.; BONJORNO, José R. Matemática. São Paulo: FTD, 1996. v. 2.
MEYER, Paul L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
PAIVA, Manoel. Matemática. São Paulo: Moderna, 1996.
SPIEGEL, Murray Ralph. Probabilidade e Estatística. São Paulo: Pearson, 2004.

Carga Horária (h) Créditos


CÁLCULO DIFERENCIAL E Teórica 75 5
INTEGRAL II Prática 15 1
PCC - -

75
TOTAL 90 90
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 517 4° MAT512
Ementa: Integral indefinida. Métodos de Integração. Integral definida. Teorema Fundamental do Cálculo e
aplicações. Integrais impróprias. Funções de várias variáveis. Integração múltipla. Aplicações.
Bibliografia básica:
FLEMMING, Diva Maria. Cálculo A. 6. ed. São Paulo: Pearson , 2006.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v. 1.
LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1990. v. 1.
Bibliografia Complementar:
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
BOULOS, Paulo. Introdução ao cálculo: cálculo diferencial. São Paulo: Blucher, 2008.
BOULOS, Paulo. Introdução ao cálculo: cálculo integral. Séries. 2. ed. São Paulo: Blucher, 2009.
FIGUEIREDO, Djairo Guedes de. Análise I. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
HOFFMANN, Laurence D; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 11. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2002.
LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1990. v. 2.
MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 2009.
STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Learning, 2011
THOMAS, George B. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
METODOLOGIA E PRÁTICA DO
Prática - -
ENSINO DA MATEMÁTICA I
PCC 30 2
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 518 4º MAT 515
Ementa: Legislação relativa ao ensino de Matemática no Ensino Fundamental. Principais concepções/tendências
do ensino de matemática. Estratégias/metodologias do ensino de matemática enfatizando os conteúdos relativos
às séries finais do Ensino Fundamental. Análise de materiais didáticos.
Bibliografia básica:
ALRO, Helle; SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Belo Horizonte:
Autêntica, 2010.
MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem.
São Paulo: Livraria de Física, 2009.
SANTOS, Marcos Pereira dos. Recursos didático-pedagógicos na educação matemática escolar: uma
abordagem teórico-prática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2011.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA; BORGES, Joamara
Mota; COELHO, Maria Beatriz Ramos de Vasconcellos ((Coord.)); SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA.
Diretrizes curriculares nacionais da educação básica. Brasília: MEC, 2013.
Bibliografia Complementar:
MUNIZ, Cristiano Alberto. Brincar e jogar: enlaces teóricos e metodológicos no campo da educação
matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
MIGUEL, Antonio; BRITO, Arlete de Jesus; CARVALHO, Dione Lucchesi; MENDES, Iran Abreu.
Históriada matemática em atividades didáticas. São Paulo: Livraria da Física, 2009.
RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e modelagem na educação matemática. Curitiba: Ibpex, 2008.
ZUNINO, Delia Lerner de. A matemática na escola: aqui e agora. Porto Alegre: Artmed, 1995.
CARRAHER, Terezinha Nunes; CARRAHER, David William; SCHLIEMANN, Analúcia. Na vida dez, na
escola zero. São Paulo: Cortez, 2011.
PINTO, Neuza Bertoni. O erro como estratégia didática: estudos do erro no ensino da matemática elementar.
São Paulo: Papirus, 2000.
BAHIA. SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA. DEPARTAMENTO DE ENSINO. Matemática:
diretrizes curriculares para o ensino fundamental. 2 ed. Salvador: Sec. De Educação, 1994.

Carga Horária (h) Créditos


DIDÁTICA II
Teórica 30 2

76
Prática - -
PCC 30 2
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 519 4º MAT 515
Ementa: Planejamento de ensino: perspectiva crítica, estratégias, etapas para elaboração. Procedimentos
didáticos: elementos para o planejamento de ensino. Avaliação do processo ensino-aprendizagem.
Interdisciplinaridade e trasnversalidade. Métodos e técnicas de ensino. Utilização adequada dos recursos
instrucionais.
Bibliografia básica:
GANDIN, Danilo. Prática do planejamento participativo. Petrópolis: Vozes, 1994.
LÜCK, Heloísa. Planejamento em orientação educacional. São Paulo: Vozes, 2002.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo; Cortez, 2003.
MENGOLLA, Maximiliano; SANT’ANNA, Ilza, Martins. Por que planejar? Currículo, área, aula. 10. ed.
Petrópolis: Vozes, 2010.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-
pedagógico. 21ª ed. São Paulo Libertad, 2010.
Bibliografia Complementar:
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: Uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto
Alegre: Editora Mediação, 1993.
VIANNA, H.M. Avaliação Educacional (teoria, planejamento e modelos). São Paulo: IBRASA, 2000.
MENENGOLLA, M; SANT´ANNA, I. M. Por que planejar? Como planejar? Petrópolis, RJ: Vozes, 1991
MORETTO, Vasco Pedro. Prova: momento privilegiado de estudo ou acerto de contas. Rio de Janeiro: DP&A.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 15 1
INFORMÁTICA APLICADA A
Prática 15 1
EDUCAÇÃO
PCC - -
TOTAL 30 2
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 560 4º
Ementa: O computador como uma ferramenta do conhecimento. Tipos de ambientes virtuais aplicadas a
educação. Aplicações pedagógicas e sociais do uso da informática na educação. Educação a distância.
Bibliografia básica:
VALLEJO, Antonio Pantoja; ZWIEREWICZ, Marlene (Org.). Sociedade da informação, educação digital e
inclusão. Florianópolis: Insular, 2007.
COX, Kenia Kodel. Informática na educação escolar. São Paulo: Autores Associados, 2003.
BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. 5 ed. São Paulo: Autores associados, 2009.
Bibliografia Complementar:
BORBA, Marcelo de Carvalho; MALHEIROS, Ana Paula dos Santos; ZULATTO, Rúbia Barcelos Amaral.
Educação a distância online. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; MORAN, José Manuel (Org.). Integração das tecnologias na
educação: salto para o futuro. Brasília: Seed, 2005.
POCHO, Cláudia Lopes; AGUIAR, Márcia de Medeiros; SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, Lígia Silva.
Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
SILVA, Marco; SANTOS, Edméa (Org.). Avaliação da aprendizagem em educação online: fundamentos,
interfaces e dispositivos, relatos de experiências. 3 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Informática na escola: Pesquisas e experiências. Brasília: MEC,
1988.

5º SEMESTRE

Carga Horária (h) Créditos


CÁLCULO DIFERENCIAL E
Teórica 75 5
INTEGRAL III
Prática 15 1

77
PCC - -
TOTAL 90 6
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 520 5° MAT 517
Ementa: Equações Diferenciais Ordinárias (EDO’s). Aplicações de EDO’s. Transformada de Laplace e
aplicações. Sequências e séries numéricas infinitas. Série de potências (Taylor).
Bibliografia básica:
BOYCE, William; DIPRIMA, Richard C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de
contorno. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v. 1.
LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1990. v. 2.
Bibliografia Complementar:
MONTEIRO, Luiz Henrique Alves. Sistemas Dinâmicos. 2. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2006.
MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
SOTOMAYOR, Jorge. Equações Diferenciais Ordinárias. São Paulo: Livraria da Física, 2011.
STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Learning, 2011
THOMAS, George B. Cálculo. 11. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 45 3
POLÍTICAS EDUCACIONAIS Prática - -
PCC 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 521 5º MAT 504
Ementa: A Política Educacional Brasileira: concepções e implicações. A educação e a Constituição Federal
Brasileira. Sistema escolar brasileiro. Plano Nacional de Educação. Legislação educacional e suas atualizações.
Gestão educacional e suas implicações.
Bibliografia básica:
DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. 23. ed. Campinas: Papirus, 1997.
BUFFA, E. Nosella & ARROYO, M. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? Curitiba: Cortez, 1996.
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico compreensiva artigo a artigo. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
FREITAS, L C. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. Campinas: Papirus, 1995.
SAVIANI, Demerval. Política e Educação no Brasil. São Paulo: Cortez, 1987.
Bibliografia Complementar:
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Resolução 2/98. Diretrizes curriculares nacionais do ensino
fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Resolução 3/98. Diretrizes curriculares nacionais do ensino
médio. Brasília: MEC/SEF, 1998.
FERNANDES, A. .V. Nova LDB: trajetória para a cidadania? São Paulo: Arte & Ciência, 1998.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
METODOLOGIA E PRÁTICA DO
Prática - -
ENSINO DA MATEMÁTICA II
PCC 30 2
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 522 5º MAT 518
Ementa: Legislação relativa ao ensino de Matemática no Ensino Médio. Principais concepções/tendências do
ensino de matemática. Estratégias/metodologias do ensino de matemática enfatizando os conteúdos relativos ao
Ensino Médio. Análise de materiais didáticos.
Bibliografia básica:
BRASIL. MEC. Orientações curriculares para o Ensino Médio: ciências da natureza, matemática e suas
tecnologias. Brasília: SEMTEC, 2008.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 2012.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (orgs.). Ensino médio integrado: concepção e

78
contradições. São Paulo: Cortez, 2012.
MEYER, João Frederico da Costa de Azevedo; CALDEIRA, Ademir Donizeti; MALHEIROS, Ana Paula dos
Santos. Modelagem em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
Bibliografia Complementar:
KENNEDY, Edward S. Tópicos de história da matemática para uso em sala de aula: trigonometria. São
Paulo: Atual, 1992.
MENDES, Iran Abreu. Investigação histórica no ensino da matemática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2009.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática. v. 2. São Paulo: Ática, 2005.
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, J. Roberto. Matemática completa: v. 1. São Paulo: FTD, 2005.
PAIS, Luiz Carlos. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. Belo Horizonte: Autêntica,
2008.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica - -
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM Prática - -
MATEMÁTICA I PCC - -
Estágio Supervisionado 90 6
TOTAL 90 6
Pré-Requisito:
Código: Período: Departamento:
Obrigatória MAT 518
MAT 523 5°
MAT 519
Ementa: Discussão teórica sobre o papel do estágio supervisionado na formação do professor. Embasamento
Teórico de conteúdos de Matemática do sexto e sétimo anos do Ensino Fundamental. Observação no campo.
Planejamento de ensino. Regência em sala de aula na disciplina de Matemática em turmas do Ensino
Fundamental. Seminário.
Bibliografia básica:
Livros adotados nas Escolas vinculadas ao Estágio.
MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem.
2. ed. rev. e aum. São Paulo: Livraria de Física, 2009.
PAIS, Luiz Carlos. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. 2. ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2008.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 11. ed. São Paulo:
Cortez, 2012.
SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2010.
Bibliografia Complementar:
Livros didáticos adotados para o Ensino Fundamental.
BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes. Orientação para estágio em licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2005.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 23. ed. Campinas: Papirus, 2012.
LIMA, Elon Lages et al. Temas e problemas elementares. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática,
2006.
MENDES, Iran Abreu. Investigação histórica no ensino da matemática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2009.
PINTO, Neuza Bertoni. O erro como estratégia didática: estudos do erro no ensino da matemática elementar.
São Paulo: Papirus, 2000.
TOMAZ, Vanessa Sena; DAVID, Maria Manuela M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da matemática
em sala de aula. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 45 3
FÍSICA I Prática 15 1
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 524 5º MAT 512
Ementa: Introdução à mecânica. Movimento em uma dimensão: posição, velocidade e aceleração. Forças e leis

79
de Newton. Energia e trabalho. Impulso e momento. Experimentos de laboratório. Incerteza de medidas.
Medidas de massa, distância, tempo e força. Gráficos de posição, velocidade e aceleração.
Bibliografia básica:
CAMPOS, Agostinho Aurélio Garcia; ALVES, Elmo Salomão; SPEZIALI, Nivaldo Lúcio. Física
ExperimentalBásica na Universidade. 2. ed. rev. Belo Horizonte: UFMG, 2008.
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de Física Básica: Mecânica. 4. ed. rev. São Paulo: Edgard Blucher,
2002. V.1.
YOUNG, Hugh D. & FREEDMAN, Roger A. Sears &Zemansky–Física I: Mecânica. 12. ed. São Paulo:
Addison Wesley, 2008.
Bibliografia Complementar:
ABDALLA, M. C. B. Bohr: o arquiteto do átomo. 2. ed. São Paulo: Odysseus, 2006.
MENEZES, L. C. A Matéria uma aventura do espírito: fundamentos e fronteiras do conhecimento físico.
São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.
ROSENFELD, R. Feynman & Gell-Mann–Luz, quarks, ação. São Paulo: Odysseus, 2003.
MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Física: volume único. São Paulo: Scipione, 2000.
GONÇALVES FILHO, A.; TOSCANO, C. Física: volume único. São Paulo: Scipione, 2005.
SAMPAIO, J. L.; CALÇADA, C. S. Física: volume único. São Paulo: Atual, 2005.

6º SEMESTRE

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
FUNDAMENTOS DA
Prática 15 1
MATEMÁTICA V
PCC 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT525 6° MAT 512
Ementa: Conjunto dos números complexos. Representação polar e raízes de um número complexo. Exponencial
de um número complexo. Polinômios. Divisão de polinômios. Teorema Fundamental da Álgebra. Resolução
algébrica de equações. Funções analíticas: limite, continuidade e derivação.
Bibliografia básica:
LIMA, Elon Lages. A Matemática do ensino médio. 10. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2006. v. 3.
ÁVILA, Geraldo. Variáveis complexas e aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
MUNIZ NETO, Antonio Caminha. Tópicos de matemática elementar: polinômios. Rio de Janeiro: SBM,
2012.
Bibliografia Complementar:
BROWN, James Ward; CHURCHILL, Ruel V. Variáveis complexas e aplicações. 9. ed. São Paulo: Amgh,
2015BUTKOV, Eugene. Física matemática. Rio de Janeiro: LTC, 1988.
CARMO, Manfredo Perdigão do; MORGADO, Augusto César. Trigonometria e números complexos. 3. ed.
Rio de Janeiro: SBM, 2005.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática. São Paulo: Ática, 2005.
DOMINGUES, Hygino H.; IEZZI, Gelson. Álgebra moderna. 4. ed. São Paulo: Atual, 2003.
IEZZI, Gelson. Fundamentos da matemática elementar 6. 8. ed. São Paulo: Atual, 2013..

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 15 1
LABORATÓRIO DE ENSINO DE
Prática - -
MATEMÁTICA I
PCC 15 1
TOTAL 30 2
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 526 6º
Ementa:
O papel do laboratório de matemática no ensino e na aprendizagem. O uso de materiais manipuláveis no ensino

80
de Geometria. Produção de materiais manipuláveis que auxiliem a aprendizagem relativo a Geometria.
Bibliografia básica:
LORENZATO, Sérgio (Org.). O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. São
Paulo: Autores Associados, 2010.
MUNIZ, Cristiano Alberto. Brincar e jogar: enlaces teóricos e metodológicos no campo da educação
matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
IMENDES, Luiz M.; LELLIS, Marcelo. Geometria dos mosaicos. São Paulo: Scipione, 2000.
Bibliografia Complementar:
ZALESKI FILHO, Dirceu. Matemática e arte. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; PESSOA, Neide; ISHIHARA, Cristiane. Jogos de matemática: de
1º a 3º ano. Porto Alegre: Grupo A, 2008.
LIMA, Elon Lages. Meu professor de matemática e outras histórias. 6 Ed. Rio de Janeiro: SBM, 2012.
DULCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar/ geometria plana. 6 ed.
São Paulo: Atual, 1985.
BARBOSA, Ruy M. Descobrindo a geometria fractal: para sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica - -
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM Prática - -
MATEMÁTICA II PCC - -
Estágio Supervisionado 120 8
TOTAL 120 8
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 527 6° MAT 523
Ementa: Embasamento Teórico de conteúdos de Matemática do oitavo e nono anos do Ensino Fundamental.
Observação no campo. Planejamento de ensino. Regência em sala de aula na disciplina de Matemática em
turmas do Ensino Fundamental. Seminário.
Bibliografia básica:
Livros adotados nas Escolas vinculadas ao Estágio.
LIMA, Elon Lages et al. Temas e problemas elementares. 2. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de
Matemática, 2006.
MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem.
2. ed. rev. e aum. São Paulo: Livraria de Física, 2009.
PAIS, Luiz Carlos. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. 2. ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2008.
SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2010.
Bibliografia Complementar:
Livros didáticos adotados para o Ensino Fundamental.
BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes. Orientação para estágio em licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2005.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 23. ed. Campinas: Papirus, 2012.
MENDES, Iran Abreu. Investigação histórica no ensino da matemática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2009.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 11. ed. São Paulo:
Cortez, 2012.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 7. ed., São Paulo: Cortez, 2014.
PINTO, Neuza Bertoni. O erro como estratégia didática: estudos do erro no ensino da matemática elementar.
São Paulo: Papirus, 2000.
TOMAZ, Vanessa Sena; DAVID, Maria Manuela M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da matemática
em sala de aula. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
METODOLOGIA DA PESQUISA Prática - -
PCC - -
TOTAL 30 2
Obrigatória Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:

81
MAT 528 6º MAT 506
Ementa: O conceito de ciência e os pressupostos básicos da abordagem científica. O processo da pesquisa.
Abordagens/Tipos de pesquisa. A pesquisa em Educação. Normalização e estruturação de projetos científicos.
Planejamento e elaboração das etapas de um projeto de pesquisa.
Bibliografia básica:
BECKER, F.; MARQUES, T. Ser professor é ser pesquisador. Porto Alegre: Mediações, 2007.
MARLI, A. O papel da pesquisa na formação e prática dos professores. 12 ed. Campinas: Papirus, 2012.
FICAGNA, A. V. O.; AGOSTINI, J. P.; BARETTO, J. M. Manual de Orientações para estudos e produções
acadêmicas. Passo Fundo: Faplan, 2005.
Bibliografia Complementar:
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalho na
graduação. São Paulo: Atlas, 2010.
BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia
científica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 2012.
KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa.
Petrópolis: Vozes, 2002.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos
básicos, pesquisas, bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. São Paulo: Atlas, 2001.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 45 3
FÍSICA II Prática 15 1
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 529 6º MAT 524
Ementa: Termologia e termodinâmica. Termometria. Calorimetria. Calor sensível e calor latente. Transições de
fase. Gás ideal. Gás de Van der Waals. Teoria cinética. Primeira lei da Termodinâmica. Máquina de Watt.
Processos quasi-estáticos. Processos reversíveis. Ciclos numa máquina térmica. Calor e trabalho num processo
quasi-estático. Máquinas térmicas, refrigeradores e bombas de calor. Segunda lei da Termodinâmica.
Rendimento e coeficiente de rendimento. Entropia. Atividades de laboratório.
Bibliografia básica:
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica, volume 2: Fluidos, Oscilações e Ondas, Calor. 4. ed.
Ver. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica, volume 4: Ótica, Relatividade e Física Quântica. São
Paulo: Edgard Blücher, 1998.
YOUNG, Hugh D. & FREEDMAN, Roger A. Sears &Zemansky–Física II: Termodinâmica e Ondas. 12. Ed.
São Paulo: Addison Wesley, 2008.
YOUNG, Hugh D. & FREEDMAN, Roger A. Sears &Zemansky–Física IV: Ótica e Física Moderna. 12. ed.
São Paulo: Addison Wesley, 2009.
Bibliografia Complementar:
CAMPOS, Agostinho Aurélio; ALVES, Elmo Salomão; SPEZIALI, Nivaldo Lúcio. Física Experimental
Básicana Universidade. 2. ed. Ver. Belo Horizonte: UFMG, 2008.
BARTHEM, Ricardo. A Luz. São Paulo: Livraria da Física: Sociedade Brasileira de Física, 2005.
FIGUEIREDO, Aníbal; PIETROCOLA, Maurício. Calor e Temperatura. São Paulo: FTD, 2000.
EINSTEIN, A.; INFELD, L. A evolução da física. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Física: volume único. São Paulo: Scipione, 2000.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica - -
SEMINÁRIO TEMÁTICO I Prática 15 1
PCC 15 1
TOTAL 30 2
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 530 6º MAT 521
Ementa: Espaço de interlocução entre os discentes e docentes do curso, a partir da investigação, socialização e

82
discussão de temas transversais (Relações Étnicos Raciais, Direitos Educacionais de Adolescentes e Jovens em
Cumprimento de Medidas Sócio-educativas), e suas relações com o ensino.
Bibliografia básica:
FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. 2. ed. São Paulo: Global, 2007.
SANTOS, Renato Emerson dos (org.). Diversidade, espaço e relações étnico-raciais: o negro na Geografia do
Brasil. 2. ed. Belo Horizonte: Gutenberg, 2009.
BRASIL. MEC. Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais. Brasília: SECAD, 2006.
Bibliografia Complementar:
TOMAZ, V. S.; DAVID, M. M. M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da matemática em
sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.
AQUINO, JulioGroppa (org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 9. ed. São
Paulo: Summus, 1998.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930.
São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
BRAGA, Maria Lúcia de Santana; SILVEIRA, Maria Helena Vargas da (Org.). O programa diversidade na
universidade e a construção de uma política educacional anti-racista. Brasília: UNESCO, 2007.
BRASIL, MEC. Educação como Exercício de Diversidade. Brasília: MEC, 2007.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
EDUCAÇÃO INCLUSIVA Prática - -
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 6º
Ementa: Estruturas, sistemas e metodologias de ensino que atendem as necessidades educativas. Inclusão de pessoas
portadoras de necessidades especiais no processo de aprendizagem. Legislação específica voltada aos portadores de
necessidades especias. O sujeito surdo: conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a língua de sinais.
Noções lingüísticas de Libras: parâmetros, classificadores e intensificadores no discurso. A gramática da língua de
sinais. Aspectos sobre a educação de surdos. Teoria da tradução e interpretação. Técnicas de tradução em Libras /
Português; técnicas de tradução Português / Libras. Noções básicas da língua de sinais brasileira.
Bibliografia básica:
MANTOAN, Maria Tereza Eglér; PRIETRO, Rosângela Gavioli. Inclusão Escolar: pontos e contrapontos. São
Paulo: Summus, 2006.
BUFFA, Ester; ARROYO, Miguel; NOSELLA; Paolo. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? São
Paulo: Cortez, 2010.
SONZA, Andréa Poletto (org.) Acessibilidade e tecnologia assistiva: pensando a inclusão sociodigital de PNEs.
Bento Gonçalves: SETEC, 2013.
FÁVERO, Osmar; IRELAND, Timothy Denis. Educação como exercício de diversidade. UNESCO, MEC,
ANPEd, 2007.
Bibliografia Complementar:
GOMES, Adriana Leite Lima Verde; POULIN, Jean-Robert; FIGUEIREDO, Rita Vieira de. A educação
especial na perspectiva da inclusão escolar: o atendimento educacional especializado para alunos com
deficiência intelectual. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial [Fortaleza]: UFC, 2010.
DOMINGUES, Celma dos Anjos (et.al). A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: os alunos
com deficiência visual: baixa visão e cegueira. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial [Fortaleza]: UFC,
2010.
BOSCO, Ismênia Carolina Mota Gomes; MESQUITA, Sandra Regina Stanziani Higino; MAIA, Shirley
Rodrigues. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar:surdocegueira e deficiência múltipla.
Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial [Fortaleza]: UFC, 2010.
SARTORETTO; Maria Lúcia; BERSCH, Rita de Cássia Reckziegel. A educação especial na perspectiva da
inclusão escolar: recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e alternativa. Brasília: MEC,
Secretaria de Educação Especial [Fortaleza]: UFC, 2010.

7º SEMESTRE

83
Carga Horária (h) Créditos
Teórica 45 3
CÁLCULO NUMÉRICO Prática 15 1
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 532 7° MAT 520
Ementa: Erros e ordem de convergência. Resolução numérica de equações e de sistemas de equações lineares.
Métodos de aproximação e interpolação de funções. Ajuste de curvas. Métodos dos mínimos quadrados.
Soluções numéricas de equações diferenciais ordinárias.
Bibliografia básica:
BARROSO, Magali Maria de Araújo; CAMPOS FILHO, Frederico Ferreira; CARVALHO, Márcio Bunte de;
BARROSO, Leonidas Conceição; MAIA, Miriam Lourenço. Cálculo numérico: com aplicações. 2. ed. São
Paulo: Harbra, 1987.
RUGGIERO, Márcia A. Gomes; LOPES, Vera Lúcia da Rocha. Cálculo numérico: aspectos teóricos e
computacionais. 2. ed. São Paulo: Pearson, 1997.
SPERANDIO, Décio. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2003.
Bibliografia Complementar:
BURIAN,Reinaldo; LIMA, Antonio Carlos de; HETEM JUNIOR, Annibal. Cálculo Numérico: fundamentos
de informática. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
DORNELLES FILHO, Adalberto Ayjara. Fundamentos de cálculo numérico. São Paulo: Bookman, 2016.
FRANCO, Neide Maria Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2006
PIRES, Augusto de Abreu. Cálculo numérico: prática com algoritmos e planilhas. São Paulo: Atlas, 2015
VARGAS, José Viriato Coelho; ARAKI, Luciano Kiyoshi. Cálculo numérico aplicado. Barueri: Manole, 2016

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
ESTRUTURAS ALGÉBRICAS Prática - -
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 534 7° MAT 516
Ementa: Teoria dos Grupos. Teoria dos Anéis e dos Corpos.
Bibliografia básica:
DOMINGUES, Hygino H.; IEZZI, Gelson. Álgebra moderna. 4. ed. reformulada. São Paulo: Atual, 2003.
MAIO; Waldemar de. Fundamentos de Matemática: álgebra. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
VIEIRA, Vandenberg Lopes. Álgebra abstrata para licenciatura. 2. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2015
Bibliografia Complementar:
BASSALO, José Maria Filardo; CATTANI, Mauro Sergio Dorsa. Teoria de grupos. 2. ed. São Paulo: Livraria
da Física, 2009.
GARCIA, Arnaldo; LEQUAIN, Yves. Elementos de álgebra. 6. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2015.
GONÇALVES, Adilson. Introdução à álgebra. 5. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2015.
MARTIN, Paulo A. Grupos, corpos e teoria de Galois. São Paulo: Livraria da Física, 2010.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica - -
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM Prática - -
MATEMÁTICA III PCC - -
Estágio Supervisionado 120 8
TOTAL 120 8
Pré-Requisito:
Código: Período: Departamento:
Obrigatória MAT 522
MAT 535 7°
MAT 527
Ementa: Embasamento Teórico de conteúdos de Matemática do Ensino Médio. Observação no campo.
Planejamento de ensino. Regência em sala de aula em turmas do Ensino Médio. Elaboração de relatório.
Seminário.
Bibliografia básica:

84
Livros adotados nas Escolas vinculadas ao Estágio.
LIMA, Elon Lages. Meu professor de matemática e outras histórias. 6. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2012.
MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem.
2. ed. rev. e aum. São Paulo: Livraria de Física, 2009.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 11. ed. São Paulo:
Cortez, 2012.
Bibliografia Complementar:
Livros didáticos adotados para o Ensino Médio.
BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes. Orientação para estágio em licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2005.
LIMA, Elon Lages. A matemática e ensino. 3. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2007.
LIMA, Elon Lages. Temas e problemas. Rio de Janeiro: SBM, 2010.
MENDES, Iran Abreu. Investigação histórica no ensino da matemática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2009.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2014.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 15 1
METODOLOGIA DA PESQUISA EM
Prática 15 1
ENSINO DE MATEMÁTICA
PCC - -
TOTAL 30 2
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 536 7º MAT 528
Ementa: Aspectos teóricos da pesquisa em Educação Matemática. Principais tendências metodológicas da
pesquisa em Educação Matemática. Técnicas de coleta e análise de dados. Como levantar informações para
realizar pesquisa em ensino de Matemática. Produção de Anteprojeto de pesquisa.
Bibliografia básica:
FIORENTINI, Dario; LORENZATO, Sérgio. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e
metodológicos. 3 ed. São Paulo: Autores Associados, 2012.
BORBA, Marcelo de Carvalho; ARAÚJO, Jussara de Loiola (Org.). Pesquisa qualitativa em educação
matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
BORBA, Marcelo de Carvalho; BICUDO, Maria Aparecida Viggiani (Org.). Educação matemática: pesquisa
em movimento. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2012.
Bibliografia Complementar:
FAZENDA, Ivani (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. 11 ed. Campinas:
Papirus, 2010.
DEMO, Pedro. Metodologia Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 2012.
CAMPOS, Regina Célia Passos Ribeiro de (Org.). Pesquisa, educação e formação humana: nos trilhos da
história. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 42 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
GRUPO DE PESQUISA “EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA”, Valença. Anais... IV Seminário do
Grupo de pesquisa: educação, ciência e tecnologia do IFBA campus Valença. Valença: IFBA, 2015.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
SOCIOLOGIA Prática - -
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 537 7º MAT 521
Ementa: Fundamentos da Sociologia da Educação. Cultura e educação. Classificações sociais, desigualdades
sociais e oportunidades educacionais. Poder, dominação e violência. Pós-modernidade e identidade cultural.
Descolonização do conhecimento. Sociedade do Conhecimento. Problemáticas da cultura brasileira e desafios
contemporâneos (relações étnico-raciais, estereótipos de gênero, raça e classe social, movimentos sociais)
Bibliografia básica:
BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1987.
CORCUFF, P. As novas sociologias: construções da realidade social. Bauru: EDUSC, 2001.
DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1965

85
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise no capitalismo Real. São Paulo: Cortez, 1995.

Bibliografia Complementar:
CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª. ed. Bauru: EDUSC, 2002.
DANDURAND, P. OLLIVIER, E. Os paradigmas perdidos: ensaio sobre a sociologia da educação e seu
objeto, Teoria e Educação, Porto Alegre, nº 3, 1991, p.120-142
DAYRELL, Juarez (org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: ed. UFMG, 1996.
ENGUITA, F.M.. A face oculta da escola. Porto Alegre, Artes Médicas, 1989.
GENTILI, P.(Org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em Educação. Petrópolis, Vozes, 1995.
GREEN, B. e BIGUM, C. “Alienígenas em sala de aula”, In.: Silva, T.T.(org.) Alienígenas em sala de aula:
uma introdução aos estudos culturais em educação, Petrópolis: Vozes, 1995, p. 208-45.
OLIVEIRA, D. A. Educação básica: gestão do trabalho e da pobreza. Petrópolis: Vozes, 2000.
TURA, M.L.R.(org.) Sociologia para educadores. Rio de Janeiro: Quartet, 2001.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
LIBRAS Prática 15 1
PCC 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 540 7º
Ementa: Vocabulário em língua de sinais brasileira. Tópicos sobre a escrita de sinais. Aquisição do sistema de
escrita de língua de sinais pela compreensão dos códigos próprios de sinais e trabalho prático com a mesma.
Fonologia e morfologia. Morfemas. Uso de expressões faciais gramaticais e afetivas. Estrutura da frase.
Semântica e pragmática
Bibliografia básica:
FERNANDES, Eulália (org.). Surdez e bilinguismo. 6 ed. Porto Alegre: mediação, 2012.
GOES, Maria C. Rafael de. Linguagem, surdez e educação. 4 ed. revista. Campinas, SP: Autores associados,
2012.
QUADROS, Ronice Muller de. O tradutor e interprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa:
Programa Nacional de Apoio e Educação de surdos. Brasília: MEC Secretaria de Educação Especial, 2004.
Bibliografia Complementar:
SANTANA, Ana Paula. Surdez e Linguagem: Aspectos e implicações neurolinguísticas. São Paulo: Plexus,
2007.
ALVEZ, Carla Barbosa; FERREIRA, Josimário de Paula; DAMÁZIO, Mirlene Macedo. A educação especial na
perspectiva da inclusão escolar: abordagem bilíngue na escolarização de pessoas com surdez. Brasília: MEC,
Secretaria de Educação Especial [Fortaleza]: UFC, 2010.
BOSCO, Ismênia Carolina Mota Gomes; MESQUITA, Sandra Regina Stanziani Higino; MAIA, Shirley
Rodrigues. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: surdocegueira e deficiência múltipla.
Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial [Fortaleza]: UFC, 2010.

8º SEMESTRE

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
ANÁLISE REAL Prática - -
PCC - -
TOTAL 60 4
Pré-Requisito:
Código: Período: Departamento:
Obrigatória MAT 520
MAT 538 8°
MAT 534
Ementa: Conjunto dos números naturais e reais. Topologia da reta. Sequências e séries numéricas. Limite e
continuidade de funções na reta. Derivada de função de uma variável.
Bibliografia básica:
FIGUEIREDO, Djairo Guedes de. Análise I. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

86
ÁVILA, Geraldo Severo de Souza. Análise matemática para licenciatura. 3 ed. Revista. São Paulo: Blucher,
2011.
ÁVILA, Geraldo Severo de Souza. Introdução à análise matemática. 2. ed. Revista. São Paulo: Blucher, 2011.
Bibliografia Complementar:
LIMA, Elon Lages. Análise real: funções de uma variável. 8. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2006. v. 1.
MUNIZ NETO, Antonio Caminha. Tópicos de matemática elementar: introdução à análise. 2. ed. Rio de
Janeiro: SBM, 2013.
MUNIZ NETO, Antonio Caminha. Tópicos de matemática elementar: números reais. v. 1. 2. ed. Rio de
Janeiro: SBM, 2012.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v. 2.
STEWART, James. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Learning, 2009. v. 2.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
TCC I Prática - -
PCC - -
TOTAL 30 2
Pré-Requisito:
Código: Período: Departamento:
Obrigatória MAT 535
MAT 539 8°
MAT 536
Ementa: O aluno irá desenvolver um projeto de pesquisa em Ensino de Matemática sob a orientação de um
professor.
Bibliografia básica:
Será relacionado à área em que o aluno vai desenvolver o seu projeto de pesquisa no Ensino de Matemática.
Bibliografia Complementar:
Será relacionado à área em que o aluno vai desenvolver o seu projeto de pesquisa no Ensino de Matemática.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
MATEMÁTICA FINANCEIRA Prática 15 1
PCC 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 533 8° MAT 502
Ementa: Conceitos Fundamentais. Juros, descontos e equivalências de capitais nas capitalizações simples e
compostas. Anuidades ou rendas, amortização.
Bibliografia básica:
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
Bibliografia Complementar:
CESAR, Benjamin. Matemática financeira: teoria e 700 questões. 5. ed. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2005.
HOJI, Masakazu. Administração financeira: uma abordagem prática: matemática financeira, análise,
planejamento e controle financeiro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
IEZZI, Gelson; HAZZAN, Samuel; DEGENSZAJN, David. Fundamentos de matemática elementar, 11. 2.
ed. São Paulo: Atual, 2013.
MATHIAS, Washington Franco; GOMES, José Maria. Matemática financeira: com mais de 600 exercícios
resolvidos e propostos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
MORGADO, Augusto César; WAGNER, Eduardo; ZANI, Sheila C. Progressões e matemática financeira. 5.
ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 2001.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica - -
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
Prática - -
MATEMÁTICA IV
PCC - -
Estágio Supervisionado 90 6

87
TOTAL 90 6
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 541 8º MAT 535
Ementa: Embasamento teórico sobre especificidades da Educação de Jovens e Adultos, da Educação do Campo,
Educação Quilombola e Educação Indígena. Observação na sala de aula. Planejamento de Ensino. Regência em
turmas de uma dessas modalidades. Seminário.
Bibliografia básica:
FONSECA, Maria da Conceição F.R. Educação matemática de jovens e adultos: especificidades, desafios e
contribuições. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 21 ed. São Paulo: Paz e
Terra, 2014.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? São Paulo: Cortez,
2012.
Bibliografia Complementar:
WEIGERS, Cristine et al. Mediação Pedagógica na educação de jovens e adultos: ciências da natureza e
matemática. Curitiba: Positivo, 2009.
KOK, Glória. Trabalhadores em movimentos: desafios e perspectivas [Educação de Jovens e Adultos]. São
Paulo: Ação Educativa, 2003.
LIMA, Adenaide Amorim; BARRETO, Denise Aparecida Brito; SANTOS, Tamires Dias dos (Org). Educação
e formação docente: reflexões filosóficas, estéticas, políticas e étnico-raciais. Curitiba: CRV, 2016.
TOMAZ, Vanessa Sena; DAVID, Maria Manuela M.S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da matemática
em sala de aula. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 36 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2014.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica - -
SEMINÁRIO TEMÁTICO II Prática 15 1
PCC 15 1
TOTAL 30 2
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 542 8º MAT 530
Ementa: Espaço de interlocução entre os discentes e docentes do curso, a partir da investigação, socialização e
discussão de temas transversais (Direitos Humanos e Diversidade, Gênero e Educação Ambiental), e suas
relações com o ensino.
Bibliografia básica:
AUAD, Daniela. Educar meninas e meninos: relações de gênero na escola. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2014.
MARCONDES, A. César et al. Ciências: ecologia e educação ambiental. São Paulo: Scipione, 1992.
TOSI, Giuseppe; FERREIRA, Lúcia de Fátima Guerra (Org.). Brasil, violação dos direitos humanos: Tribunal
Russell II. João Pessoa: Editora da UFPB, 2014.
Bibliografia Complementar:
AQUINO, Julio Groppa (org.). Diferenças e preconceito na escola: alternativas teóricas e práticas. 9. ed. São
Paulo: Summus, 1998.
DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. rev. e ampliada. São Paulo: Gaia,
2004.
SANTOS, José Eduardo (Org.) et al. Gestão e educação ambiental: volume 2: água, biodiversidade e
cultura. São Carlos: Rima, 2010.
SOUZA, Maria Celeste R. F. de. Relações de gênero, educação matemática e discurso: enunciados sobre
mulheres, homens e matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
BRASIL, Ministério de Educação. Educação como Exercício de Diversidade. Brasília: MEC, 2007.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica - -
LABORATÓRIO DE ENSINO DE
Prática 15 1
MATEMÁTICA II
PCC 45 3
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 543 8º MAT 526

88
Ementa: O uso de materiais manipuláveis no ensino de Aritmética, Álgebra e Combinatória. Produção de
materiais manipuláveis que auxiliem a aprendizagem relativo a Aritmética, Álgebra e Combinatória.
Bibliografia básica:
LORENZATO, Sérgio (Org.). O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. São
Paulo: Autores Associados, 2010.
MUNIZ, Cristiano Alberto. Brincar e jogar: enlaces teóricos e metodológicos no campo da educação
matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
MORGADO, Augusto César; CARVALHO, João Bosco Pitombeira de; CARVALHO, Paulo Cezar Pinto;
FERNANDEZ, Pedro. Análise combinatória e probabilidade: com as soluções dos exercícios. Rio de Janeiro:
Sociedade Brasileira de Matemática, 2006.
Bibliografia Complementar:
ZALESKI FILHO, Dirceu. Matemática e arte. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; PESSOA, Neide; ISHIHARA, Cristiane. Jogos de matemática: de
1º a 3º ano. Porto Alegre: Grupo A, 2008.
MILIES, César Polcino; COELHO, Sônia Pitta. Números: uma introdução à matemática. São Paulo: EDUSP,
2013.
SANTOS, Marcos Pereira dos. Recursos didático-pedagógicos na educação matemática escolar: Rio de
Janeiro: Ciência Moderna, 2011.
RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e modelagem na educação matemática. Curitiba: Ibpex, 2008.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
OPTATIVA I Prática - -
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa

Ementa:
VER OPTATIVAS, AO FINAL DO EMENTÁRIO.
Bibliografia básica:

Bibliografia Complementar:

9º SEMESTRE

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
TCC II Prática - -
PCC - -
TOTAL 30 2
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 544 9° MAT 539
Ementa: O aluno irá desenvolver um projeto de pesquisa em Ensino de Matemática sob a orientação de um
professor.
Bibliografia básica:
Será relacionado à área em que o aluno vai desenvolver o seu projeto de pesquisa no Ensino de Matemática.
Bibliografia Complementar:
Será relacionado à área em que o aluno vai desenvolver o seu projeto de pesquisa no Ensino de Matemática.

Carga Horária (h) Créditos


ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE Teórica 30 2
Prática 15 1

89
PCC 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 545 9° MAT 516
Ementa: Estatística descritiva: Técnicas de descrição gráfica e características numéricas das distribuições de
frequências. Cálculo de probabilidades: Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Distribuições de probabilidade
básicas: Binomial, Poisson e Normal. Distribuições amostrais. Estimação de parâmetros: pontual e intervalar.
Bibliografia básica:
MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de O. Estatística básica. São Paulo: Saraiva, 2012.
SPIEGEL, Murray Ralph. Probabilidade e estatística. São Paulo: Pearson, 2004.
Bibliografia Complementar:
COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. São Paulo: Blucher, 2011.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2005.
MILONE, Giuseppe. Estatística: geral e aplicada. São Paulo: Thomson, 2004.
TEXEIRA, Daniel Mandim. Estatística descomplicada. Brasília: Vest-Com, 1995.
TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 2013.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 45 3
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA Prática - -
PCC 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 546 9°
Ementa: O desenvolvimento da Aritmética, Álgebra e Geometria através dos tempos. As descobertas
matemáticas no Egito, Mesopotâmia, Grécia, Índia e China realizadas por matemáticos célebres (Talles,
Pitágoras, Demócrito, Euclides, Arquimedes e outros). A Matemática no Renascimento. O surgimento de ideias
matemáticas como equações algébricas, números complexos, etc. Matemática e Matemáticos da era moderna:
contribuições de Fermat, Descartes, Euler, Newton, Leibniz, Bernoulli, Cramer, Gauss, Cauchi e outros. A
matemática do século XX.
Bibliografia básica:
BOYER, Carl B.; MERZBACH, Uta C. História da matemática. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2012.
EVES, Howard. Introdução à história da matemática. 5. ed. Campinas: Unicamp, 2011.
GARBI, Gilberto Geraldo. A rainha das ciências. 2. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2009.
Bibliografia Complementar:
BERLINGHOFF, Willian P.; GOUVÊA, Fernando Q. Matemática através dos tempos: um guia fácil e prático
para professores e entusiastas. São Paulo: Blucher, 2010.
GUEDJ, Denis. O Teorema do Papagaio. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
KENNEDY, Edward S. Tópicos de história da matemática para uso em sala de aula: trigonometria. São
Paulo: Atual, 1992.
MIGUEL, Antonio et al. História da matemática em atividades didáticas. 2. ed. São Paulo: Livraria da Física,
2009.
MIGUEL, Antonio; MIORIM, Maria Ângela. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo
Horizonte: Autêntica, 2011.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
INFORMÁTICA APLICADA AO Prática - -
ENSINO DE MATEMÁTICA PCC 30 2
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Obrigatória
MAT 547 9º
Ementa: Análise e proposta de utilização de diferentes softwares para o ensino e aprendizagem da Matemática na
escola. Softwares de geometria dinâmica, acompanhada de prática pedagógica. Representação gráfica de funções.
Análise de sites Web na área de ensino da Matemática e suas possíveis utilizações no dia a dia da sala de aula.
Bibliografia básica:
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 5 Ed. Belo Horizonte: Autêntica

90
Editora, 2015.
VALLEJO, AntonioPantoja; ZWIEREWICZ, Marlene (Org.). Sociedade da informação, educação digital e
inclusão. Florianópolis: Insular, 2007.
COX, KeniaKodel. Informática na educação escolar. São Paulo: Autores Associados, 2003.
Bibliografia Complementar:
SELVA, A. C. V.; BORBA, E. S. O uso de calculadora nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2010.
POPPOVIC, P.P., Atividades Computacionais na prática educativa de Matemática e Ciências.
Coleção Informática da Educação-MEC, disponível em www.proinfo.mec.gov.br.
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcinide; MORAN, José Manuel (Org.). Integração das tecnologias na
educação: salto para o futuro. Brasília: Seed, 2005.
POCHO, Cláudia Lopes; AGUIAR, Márcia de Medeiros; SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, Lígia Silva.
Tecnologia educacional: descubra suas possibilidades na sala de aula. 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
SILVA, Marco; SANTOS, Edméa (Org.). Avaliação da aprendizagem em educação online: fundamentos,
interfaces e dispositivos, relatos de experiências. 3 ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
OPTATIVA II Prática - -
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa

Ementa:
VER OPTATIVAS, AO FINAL DO EMENTÁRIO.
Bibliografia básica:

Bibliografia Complementar:

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
OPTATIVA III Prática - -
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa

Ementa:
VER OPTATIVAS, AO FINAL DO EMENTÁRIO.
Bibliografia básica:

Bibliografia Complementar:

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 45 3
ARQUITETURA DE COMPUTADORES
Prática 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
-
Ementa:

91
Noções de Hardware e Software. Sistemas Computacionais: histórico, definição, características e tipos.
Organização de Computadores: memórias, unidade central de processamento, unidades de entrada/saída.
Introdução a arquiteturas avançadas (pipelines, RISC, CISC). Arquitetura de Processadores Modernos.
Arquitetura de Processamento Paralelo. Conjunto de instruções: operações, formato e armazenamento das
instruções. Dispositivos de Entrada e Saída. Organização de memória, Barramento. Endereçamento.
Bibliografia básica:
HENNESSY, John L.; PATTERSON, David A. Arquitetura de Computadores: Uma Abordagem Quantitativa.
3. ed. Rio de Janeiro: campus. 2003.
MONTEIRO Mario A. Introdução à organização de computadores. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2007.
STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores. 5.ed. São Paulo: Makron Books, 2002.
TANENBAUM Andrew S. Organização Estruturada de Computadores. 5.ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall,
2006.
Bibliografia Complementar:
MURDOCCA, Miles J.; HEURING, Vincent P. Introdução à Arquitetura de Computadores. Rio de Janeiro:
campus, 2000.
WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de Arquitetura de Computadores. 2. ed. Porto Alegre: Instituto de
Informática da UFRGS: Editora Sagra Luzzatto, 2001.
WEBER, Raul Fernando. Arquitetura de Computadores Pessoais. Porto Alegre: Instituto de Informática da
UFRGS: Editora Sagra Luzzatto, 2000.

Carga Horária (h) Créditos


CÁLCULO DIFERENCIAL E Teórica 60 4
INTEGRAL IV Prática - -
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
MAT MAT 512
Ementa: Aplicações vetoriais de uma variável e curvas parametrizadas; Aplicações vetoriais de várias
variáveis e superfícies parametrizadas; Campos vetoriais; Integral de linha de campos escalares e vetoriais;
Teorema de Green, Gauss e Stokes.
Bibliografia básica:
ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo: um novo horizonte. v. II. 8. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2007.
GONÇALVES, Mirian; FLEMMING, Diva Marília. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas,
integrais curvilíneas e de superfície. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
STEWART, James. Cálculo. Vol 2. São Paulo: Cengage Learning, 2009. (Tradução da 6. ed. Norte-Americana).
Bibliografia Complementar:
LEITHOLD, Louis.O cálculo com geometria analítica. v. 2. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.
SIMMONS, George F. Cálculo com Geometria Analítica.v. 2. São Paulo: Pearson Makron Books, 1988.
MUNEM, Mustafa A.; FOULIS, David J. Cálculo, volume 2. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
WEIR, Maurice; HASS, Joel; GIORDANO, Frank R. Cálculo (George B. Thomas Jr.). v. 2. 11. ed. São Paulo:
Pearson Addison Wesley, 2009.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. Vol 4.5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

Carga Horária (h) Créditos


ECONOMIA, TRABALHO E Teórica 45 3
EDUCAÇÃO Prática 15 1
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
MAT
Ementa: A perspectiva econômica do processo educacional. A relação entre educação e estrutura social
capitalista. Introdução ao estudo das relações entre família, educação, mão-de-obra, mercado de trabalho e
renda. A teoria do Capital Humano. O estudo das externalidades geradas pela educação. A relação entre
educação e crescimento econômico. Educação e economia solidária.
Bibliografia básica:
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação o trabalho. 6. Reimpressão.

92
São Paulo: Boitempo, 2005, p. 101 – 118.
CABRITO, Belmiro. Economia da Educação. São Paulo: Texto Editores, 2002.
PIRES, Valdemir. Economia da Educação para além do capital humano. São Paulo: Cortez, 2005.
Bibliografia Complementar:
MARQUES, Margarida Fernandes. A Decisão Política em Educação. O Partenariado Sócio-Educativo como
Modelo Decisional. O Caso das Escolas Profissionais. Porto: Edições Afrontamento. 1994.
MARX, Karl e ENGELS, Friederich. Crítica da Educação e do Ensino. Paris: Morais Editores, 1976.
KUENZER, Acácia Z. Pedagogia da Fábrica. As relações de produção e a educação do trabalhador. 6. ed. São
Paulo: Cortez, 2002.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
EDUCAÇÃO AMBIENTAL Prática - -
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
MAT
Ementa: Fundamentos básicos de ecologia: conceitos e impactos ambientais. Aspectos históricos da relação
homem - natureza; Educação ambiental: conceituação, caracterização e histórico; Tendências em educação
ambiental; Legislação de Educação Ambiental; Educação ambiental como política pública; Educação Ambiental
formal; Educação para a gestão ambiental pública; Práticas pedagógicas e projetos de Educação Ambiental e a
relação com o ensino e a pesquisa.
Bibliografia básica:
DIAS, G.F. Educação ambiental: princípios e práticas. Gaia. São Paulo. 2004.
LOUREIRO, F.; LAYARGUES, P.; CASTRO, R. (Orgs.) Educação ambiental: repensando o espaço da
cidadania. São Paulo: Cortez, 2002.
MORIN, E. 2002. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Ed. Cortez. 118p
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Lei nº 9795, de 27 de abril de 1999. Dispões sobre Educação Ambiental, institui a Política Nacional
de Educação Ambiental e dá outras providências. Disponível em:
<www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/QUADRO/1999.htm>. Acesso em: 23 de outubro de 2014.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação, Resolução Nº 2, DE 15 DE JUNHO DE 2012.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 de
julho de 2012. Disponível em:<http://conferenciainfanto.mec.gov.br/images/pdf/diretrizes.pdf>. Acesso em:23 de
outubro de 2014.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos:
apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental, Brasília: MEC/SEF, 1998
RUSCHEINSKY, A. Educação Ambiental. Abordagens múltiplas. Artmed. Porto Alegre. 2002.
TOZONI-REIS, M. F. C. Educação Ambiental, Natureza, razão e história. Autores associados. 2004.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Prática - -
PCC 30 2
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
MAT
Ementa: Tendências da Educação Matemática: Educação Matemática Crítica, Etnomatemática, Resolução de
Problemas, Investigação Matemática, História aplicada ao ensino de Matemática, Modelagem, Matemática,
Conhecimento Matemático para o ensino.
Bibliografia básica:
ALRO, Helle; SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Belo Horizonte:
Autêntica, 2010.
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani; GARNICA, Antonio Vicente Marafioti. Filosofia da educação
matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 23 ed. Campinas: Papirus, 2012.

93
Bibliografia Complementar:
GERDES, Paulus. Da etnomatemática a arte-design e matrizes cíclicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
MIGUEL, Antonio; MIORIM, Maria Ângela. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo
Horizonte: Autêntica, 2008.
FALCÃO, Jorge Tarcísio da Rocha. Psicologia da educação matemática: uma introdução. Belo Horizonte:
Autêntica, 2008.
BORBA, Marcelo de Carvalho; BICUDO, Maria Aparecida Viggiani (Org.). Educação matemática: pesquisa
em movimento. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2012.
BARBOSA, Ruy Madsen. Conexões e educação matemática: brincadeiras, explorações e ações.
Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
FRANCHI, Anna (Org.). Educação matemática: uma (nova) introdução. 3 ed. São Paulo: EDUC, 2012.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 45 3
EMPREENDEDORISMO
Prática 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
-
Ementa:
Empreendedor, intraempreendedor e espírito empreendedor. Características do empreendedor: habilidades,
atitudes e características dos empreendedores. Início e ciclo de vida de uma empresa. Oportunidades de negócios;
identificação, seleção e definição do negócio. A importância da inovação tecnológica como diferencial
competitivo para a pequena e média empresa. O plano de negócio: informações ambientais, estratégias de
marketing, plano operacional e gerencial e plano financeiro.
Bibliografia básica:
BARON, Robert A. Empreendedorismo: uma visão de processo; Tradução All Tasks – São Paulo: Cengage
Learning, 2015.
CHIAVENATO, IDALBERTO. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva,
2000.
DORNELAS, JOSÉ CARLOS ASSIS. Empreendedorismo: Transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro:
campus, 2005.
HISRICH, Robert D; PETERS, P. Empreendedorismo. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
Bibliografia Complementar:
BIRLEY, Sue. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson, 2004.
HARVARD BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e estratégia. Rio de Janeiro: campus,2004.
SCHRAGE, M. Jogando pra valer: como as empresas utilizam simulações para inovar. Trad: Roberto Galman.
Rio Janeiro: campus, 2001.
SOUZA, Eda Lucas de Castro; GUIMARÃES, Tomás de Aquino (org.). Empreendedorismo Além do Plano de
Negócios. São Paulo: Atlas, 2005.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 45 3
ÉTICA E CIDADANIA Prática 15 1
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
MAT
Ementa:
Noções de ética e moral. O papel das novas tecnologias de comunicação e do desenvolvimento científico
contemporâneo. O sentido das novas transformações, propiciadas pela globalização, para diferentes grupos e
ambientes culturais. Novos valores e conflitos de papéis. Ética profissional. Função social das várias atividades a
serem desenvolvidas pelo futuro graduado; as entidades de classe. Direitos e deveres do profissional. Normas
genéricas relativas à profissão
Bibliografia básica:
HERKENHOFF, João Batista. Ética, educação e cidadania. Porto Alegre: Liv. Do Advogado, 1996.
SOUZA, Herbert de, RODRIGUES, Carla. Ética e cidadania. São Paulo, SP: 16. Ed. Moderna, 1998.
AMARAL, Antônio Carlos R. do. Ética social e governamental: advocacy e loby: uma proposta para o
exercício da cidadania na democracia contemporânea. São Paulo: Hottopos, 1997.

94
Bibliografia Complementar:
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2000.
BOBBIO, Norberto. Elogio da serenidade e outros escritos morais. Trad. Marco Aurélio Nogueira. São Paulo:
UNESP, 2002.
BUFFA, Ester; ARROYO, Miguel; NOSELLA, Paolo. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? São
Paulo: Cortez, 2010.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de janeiro: Edições Graal, 2006
GALLO, Silvio (Coord.). Ética e cidadania: caminhos da Filosofia (elementos para o ensino de Filosofia).
Campinas, SP: Papirus, 1997.

Carga Horária (h) Créditos


FUNDAMENTOS DE REDES DE Teórica 45 3
COMPUTADORES Prática 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
-
Ementa:
Conceitos básicos de rede: modelos, camadas, protocolo, serviços, arquitetura. Tipos de rede, locais, de longa
distância e metropolitanas. Funcionalidade específica das camadas do software de redes: modelos OSI e TCP/IP.
Principais soluções tecnológicas para a camada física. Principais tecnologias de redes locais (LAN) e de longa
distância (WAN). Princípios de roteamento. Principais equipamentos de interconexão de redes. Funcionalidades
básicas dos protocolos de aplicação: correio eletrônico, transferência de arquivos, emulação de terminais,
serviços de diretório de redes, suporte a aplicações Web e outros.
Bibliografia básica:
COMER, D. E. Redes de Computadores e a Internet. 4a. Edição Porto Alegre: Bookman. 2007.
KUROSE, J. ROSS, K. Redes de Computadores e a Internet: Uma nova abordagem. 3ª Edição. São Paulo:
Addison-Wesley, 2006.
TORRES, Gabriel. Redes de Computadores - Versão Revisada e Atualizada. 1. ed. Rio de Janeiro: Nova
Terra, 2009.
Bibliografia Complementar:
TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Tradução da quarta edição original. Rio de Janeiro: campus,
2005.
SPURGEON, C. E. Ethernet - O guia definitivo. Rio de janeiro: campus, 2000.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 45 3
GERÊNCIA DE PROJETOS
Prática 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
-
Ementa: A Busca da Excelência. Gerenciamento de Projetos nas Organizações. Gerenciamento de Projetos
versus Gerenciamento da Rotina. Ciclo de Vida do Projeto. Metodologias de GP. Ferramentas de GP.
Inicialização de projetos. Planejamento. Plano de gerenciamento. Estrutura de monitoramento e avaliação.
Execução e controle de projetos. Encerramento do projeto.
Bibliografia básica:
HELDMAN, Kim. Gerência de Projetos: Fundamentos. Rio de Janeiro: campus, 2005
PRADO, Darci. Gerenciamento de Projetos nas Organizações. 2. ed. Belo Horizonte:
Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2003.
PMI - Project Management Institute. Um Guia do Conjunto de Conhecimentos do Gerenciamento de
Projetos (PMBOK® Guide) – 3ª. Edição, Official Portuguese Translation, Paperback. Editora Project
Management Institute, 2003.
VALERIANO, Dalton L. Gerenciamento estratégico e administração de projetos. São
Paulo: Pearson Education, 2004.
Bibliografia Complementar:
QUADROS, Márcio. Gerência de Projetos de Software – Técnicas e Ferramentas. Florianópolis: Visual
Books.
MARTINS, José Carlos Cordeiro. Gestão de projetos de desenvolvimento de software. Rio de Janeiro:
Brasport, 2002.

95
MENEZES, M. Cesar. Luis. Gestão de Projetos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
PHILLIPS, Joseph. Gerência de Projetos de Tecnologia da Informação. Rio de Janeiro: campus, 2003.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
INGLÊS I Prática - -
PCC - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
MAT
Ementa:
Leitura, análise e interpretação de textos. Leitura intensiva para fins específicos. Prática de compreensão e
comunicação oral e escrita. Domínio do vocabulário específico em situações concretas de comunicação num
processo interativo.
Bibliografia básica:
SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo:
Disal, 2005.
HOLAENDER, Arnon; SANDERS, Sidney. The Landmark dictionary – para estudantes brasileiros de inglês –
English / Portuguese. 4ed. São Paulo: Moderna, 2008.
Bibliografia Complementar:
AMOS, Eduardo; PRESCHER, Elisabeth. Simplified grammar book. 2ed. São Paulo: Moderna, 2001.
MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. Módulo 1. São Paulo: Textonovo, 2000.
BRITTO, Marisa M. Jenkins de; GREGORIM, Clóvis O. Michaelis inglês: gramática prática. 3. ed. São Paulo:
Melhoramentos, 2006.

Carga Horária (h) Créditos


INTERAÇÃO HUMANO- Teórica 45 3
COMPUTADOR Prática 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
-
Ementa:
Aspectos da área de Interface Homem – Computador. Fundamentos de fatores humanos em IHC. Padrões de
interface. Métodos e ferramentas de avaliação de interfaces. Usabilidade e acessibilidade de sistemas. Técnicas
para implementação de interfaces. Ferramentas de suporte. Projeto de interface de software educacional.
Bibliografia básica:
BORGES, Roberto C.M. Comunicação Homem-Máquina, Textos Didáticos número 16. Porto Alegre:
Instituto de Informática-UFRGS, 2000
NETTO A. A. de Oliveira. IHC: Modelagem e Gerência de Interfaces com o Usuário. São Paulo: Visual Books.
ROCHA, Heloisa V.; BARANAUSKAS, M. Cecília C. Design e Avaliação de Interfaces Humano-
Computador. Brasília: Brasiliense, 2003.
Bibliografia Complementar:
HICKSON R. Projetos de Sistemas Web Orientados à Interface. 1.ed. Rio de Janeiro: campus, 2003.
LIMA, V. Técnicas para Web Design e HTML. São Paulo: Book Express, 2001.

Carga Horária (h) Créditos


INTRODUÇÃO AO JOGO DE Teórica 45 3
XADREZ Prática 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
-
Ementa:
Histórico do jogo de xadrez; regras básicas; notação algébrica e descrita; organização de torneios; propostas
pedagógicas envolvendo o jogo de xadrez.

96
Bibliografia básica:
RESENDE, Sylvio. Xadrez na Escola: Uma Abordagem Didática para Principiantes – 2. ed. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2013.
SILVA, Wilson da; TIRADO, Augusto C. S. B. Meu primeiro livro de xadrez: curso para escolares - Curitiba:
Expoente, 1995.
EADE, James; tradução LEAL, Marcos Malvezzi. Xadrez: o guia definitivo. São Paulo: Marco Zero, 2011.
Bibliografia Complementar:
RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e modelagem na educação matemática. Curitiba: Ibpex, 2008.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; PESSOA, Neide; ISHIHARA, Cristiane. Jogos de matemática: de
1º a 3º ano. Porto Alegre: Grupo A, 2008.
SANTOS, Marcos Pereira dos. Recursos didático-pedagógicos na educação matemática escolar: Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2011.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
Prática 30 2
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
-
Ementa:
Introdução à programação. Noções de algoritmos e suas representações. Pseudocódigo. Lógica e programação em
linguagem de programação estruturada. Operadores lógicos e matemáticos, estruturas de decisão e de repetição.
Arrays: strings, vetores e matrizes.
Bibliografia básica:
AGUILAR, L.J. Fundamentos de Programação: Algoritmos, Estruturas de dados e Objetos. McGraw-Hill,
2008.
FARRER, Harry et al. Algoritmos Estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2007.
GUIMARAES, A. M.; LAGES, N. A. Algoritmos e Estruturas de Dados. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2000.
MANZANO, José Augusto N. G; OLIVEIRA, Jayr F. Algoritmos - Lógica para Desenvolvimento de
Programação de Computadores. 23. ed. São Paulo: Érica, 2010.
Bibliografia Complementar:
PUGA, Sandra; RISSETTI, Gerson. Lógica de Programação e Estruturas de Dados. São Paulo: Pearson
Brasil, 2004.
SOUZA, Marco Antonio F. de, et al. Algoritmos e Lógica de Programação. São Paulo: Thomson Pioneira,
2006.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 45 3
MODELAGEM DE BANCO DE DADOS
Prática 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
-
Ementa:
Conceitos básicos. Componentes de sistemas de bancos de dados. Modelagem conceitual, Modelagem Lógica.
Modelo relacional. Álgebra e cálculo relacional. Mapeamento de esquema conceitual para esquema relacional.
Restrições de integridade. Dependências funcionais e formas normais Projeto físico: mapeamento do esquema
relacional, índices, sintonização (otimização e redundâncias).
Bibliografia básica:
DATE, C. J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. 7. ed. Rio de Janeiro: campus, 2000.
HEUSER, C., A. Projeto de Banco de Dados. 4.ed. Porto Alegre: Sagra-Luzzato, 2001.
MACHADO, Felipe Nery Rodrigues, ABREU, Mauricio Pereira de. Projeto de banco de dados: uma visão
pratica. 6. ed. São Paulo: Érica, 2000.
SILBERSCHATZ A., KORTH H. F. Sistemas de Banco de Dados. 3.ed. São Paulo: Makron Books, 1999.
Bibliografia Complementar:
COUGO, P. Modelagem conceitual: e projeto de bancos de dados. 1.ed. Rio de Janeiro: campus, 1997.
MACHADO, Felipe Nery Rodrigues, ABREU, Mauricio Pereira de. Projeto de banco de dados: uma visão
pratica. 6. ed. São Paulo: Érica, 2000.
SETZER, Valdemar W. Banco de dados: conceitos, modelos, gerenciadores, projeto lógico, projeto físico. 3. ed.

97
rev. Sao Paulo: Edgard Blucher, 2002.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
MODELAGEM MATEMÁTICA Prática - -
PCC 30 2
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
MAT
Ementa: Modelagem Matemática e modelos matemáticos. Histórico da Modelagem Matemática no Ensino
Brasileiro. Concepções de Modelagem Matemática. Justificativas e Finalidades da Modelagem Matemática.
Modelagem Matemática e Educação Matemática Crítica.
Bibliografia básica:
MEYER, João Frederico da Costa de Azevedo; CALDEIRA, Ademir Donizeti; MALHEIROS, Ana Paula dos
Santos. Modelagem em educação matemática. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e modelagem na educação matemática. Curitiba: Ibpex, 2008.
SKOVCMOSE, Ole. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas: Papirus, 2011.
Bibliografia Complementar:
TOMAZ, Vanessa Sena; DAVID, Maria Manuela M. S. Interdisciplinaridade e aprendizagem da
matemática em sala de aula. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
BARBOSA, Ruy Madsen. Conexões e educação matemática: brincadeiras, explorações e ações. Belo
Horizonte: Autêntica, 2009.
YOUSSEF, Antonio Nicolau. Matemática: de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2004.
MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigação em sala de aula: tecendo redes cognitivas na aprendizagem.
São Paulo: Livraria de Física, 2009.
ALRO, Helle; SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Belo Horizonte:
Autêntica, 2010.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
MULTIMÍDIA E HIPERMÍDIA
Prática 30 2
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
-
Ementa:
Teoria e introdução à realidade virtual. Hardware e Software utilizados; Hardware - dispositivos não-
convencionais de E/S (entrada e saída). Realidade virtual na Internet e em programas educacionais. Conceitos e
aplicações multimídia. Estudos de casos: Ambientes escolares e aplicações multimídia.
Hipertexto e hipermídias. A estruturação de hipertextos. Modelagem e Autoria. Plataformas e ferramentas de
desenvolvimento. Produção, implementação e avaliação de produtos educacionais. Sistemas cooperativos.
Sistemas adaptativos.Projeto e implementação de ambientes de ensino e aprendizagem na WEB. Introdução à
realidade virtual.
Bibliografia básica:
ÁVILA, Renato Nogueira Perez. Streaming: Crie sua própria Rádio WEB e TV Digital. Rio de Janeiro:
Brasport, 2004.
FILHO W. de Padua Paula. Multimídia: Conceitos e Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
LAÉRCIO, Vasconcelos. Multimídia nos PCs Modernos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003.
VALERIO, A.; MACHADO, L.; OLIVEIRA, M. Cristina de. Realidade Virtual: Fundamentos e Aplicações.
Florianópolis: Visual Books, 2002.
Bibliografia Complementar:
BAIRON, S. Multimídia. 1.ed. Rio de Janeiro: Global, 1995.
PEREIRA, V. A. Multimídia Computacional: Produção, Planejamento & Distribuição. Florianópolis: Visual
Books, 2001.

98
Carga Horária (h) Créditos
Teórica 30 2
PESQUISA EM EDUCAÇÃO Prática - -
PCC 30 2
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
MAT MAT 528
Ementa: O campo científico: concepções de ciência. A importância da pesquisa na produção do conhecimento.
Ciência e pesquisa: o conhecimento pedagógico e a produção científica. A organização do trabalho científico: a
formação do professor-pesquisador.
Bibliografia básica:
ALVES-MAZZOTTI, A.J.et al. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e
qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
ANDRÉ, M. (org.). O papel da pesquisa na formação e prática dos professores. Campi nas: Papirus, 2001.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1998
Bibliografia Complementar:
DEMO, P. Pesquisa e construção do conhecimento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.
DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1995.
LUDKE, M.; ANDRÉ, M. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: E.P.U., 1986
MARCONI, Marina; LAKATOS, Eva. Maria. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Ed. Atlas,
2001.
SEVERINO, A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa – ação. São Paulo: Cortez, 2000.
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de
Janeiro :Record, 1999.
FAZENDA, I. e SEVERINO, A. (Orgs.). Conhecimento, pesquisa e educação. Campi nas, SP: Papirus, 2001
MINAYO, M. C. S. et al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis/RJ: Vozes, 2001.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 30 2
RELAÇÕES INTERPESSOAIS E
EDUCAÇÃO Prática - -
PCC 30 2
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
MAT MAT 510
Ementa:
Enfatiza aspectos relativos a Compreensão e o desenvolvimento das relações interpessoais na escola dentro de
um enfoque humanístico, ético, crítico e democrático, estudando as relações e inter-relações de/entre pessoas,
grupos e instituições. Comunicação, fator fundamental das relações interpessoais: conteúdo lógico,
psicológico, manifesto e latente; tarefa explicita e implícita, comunicação como exercício de convivência.
Bibliografia básica:
DEL Prette, Z.A.P. & DEL Prette, A. (Orgs.), Psicologia das relações interpessoais e habilidades sociais:
Vivências para o trabalho em grupo. Petrópolis: Vozes: 2009.
DEL Prette, A. e DEL Prette, Z. A. P. (2008). Psicologia das relações interpessoais e habilidades sociais:
Vivências para o trabalho em grupo. Petrópolis: Vozes, 2008.
DIAS, Fernando Nogueira. Relações Grupais e Desenvolvimento Humano. Instituto Piaget, 2004.
FRITZE, Silvino. J. Relações Humanas Interpessoais. Petrópolis: Vozes, 2001.
Bibliografia Complementar:
MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal. São Paulo: Liv. Téc. Científicos, 1985.
PICHÓN-RIVIÈRE, Enrique. Teoria do vínculo. São Paulo: Liv. Martins Fontes, 2000. (1 ex
SALOMÉ, Jacques. Aprendendo a se comunicar - você se revela quando fala. Petrópolis: Vozes, 1994
SANTOS, Áurea dos. A prática da liderança. Petrópolis: Vozes, 2005
SCHMITT, C. Afonso. Auto-estima. São Paulo: Paulinas, 2003.
WEIL, Pierre. Organizações e tecnologias para o terceiro milênio. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997

Carga Horária (h) Créditos


SISTEMAS OPERACIONAIS
Teórica 60 4

99
Prática - -
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
Ementa:
Conceitos de Sistemas Operacionais, Processos, Estados e transições, Escalonamento, Comunicação e
Sincronização de Processos, Semáforos, Gerência de Memória, Memória Virtual, Segmentação e Paginação,
Gerência de Disco, Virtualização, Estudos de Caso de Sistemas Operacionais..
Bibliografia básica:
OLIVEIRA, Rômulo Silva de; CARISSIMI, Alexandre da Silva; TOSCANI, Simão Sirineo. Sistemas
Operacionais. 2. ed. Porto Alegre: Instituto de Informática UFRGS: Sagra Luzzatto, 2001.
MACHADO, Francis B.; MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4. ed. Rio de Janeiro:
LTC Editora, 2007.
SILBERSCHATZ, Abraham; GALVIN, Peter; GAGNE, Greg. Fundamentos de sistemas operacionais. 6. ed.
Rio de Janeiro: LTC Editora, 2004.
TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. 5.ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1995.
Bibliografia Complementar:
TANENBAUM, A. S. Sistemas Operacionais - projeto e implementação. 2.ed. São Paulo: Artmed, 2000.
SILBERSCHATZ, A.; GALVIN, P. B. Sistemas Operacionais: Conceitos. São Paulo: Makron Books, 2000.
SHAY, W. Arquitetura e Organização de Computadores. 5.ed. São Paulo: Makron Books, 2002.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 60 4
TOPOLOGIA Prática - -
PCC - -
TOTAL 60 4
Pré-Requisito:
Código: Departamento:
Optativa Período: MAT 512
MAT
MAT 513
Ementa:
Espaços Métricos. Topologia dos espaços métricos. Continuidade e espaços métricos homeomorfos.
Bibliografia básica:
LIMA, Elon Lages. Elementos de topologia geral. 3. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2014.
LIMA, Elon Lages. Espaços métricos. 4. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2011.
MAIO, Waldemar de. Fundamentos de matemática: álgebra - espaços métricos e topológicos. Rio de Janeiro:
LTC, 2010.
Bibliografia Complementar:
HONIG, Chaim Samuel. Aplicações da topologia à análise. São Paulo: Livraria da física, 2012.
LIMA, Elon Lages. Análise real: funções de uma variável. 8. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2006. v. 1.
LIPSCHUTZ, Seymour. Topologia geral. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1971.
ROSA-NETO, Ernesto. Estruturas topológicas. São Paulo: PAED, 1981.

Carga Horária (h) Créditos


Teórica 45 3
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Prática
PCC 15 1
TOTAL 60 4
Código: Período: Pré-Requisito: Departamento:
Optativa
MAT
Ementa: Os aspectos sociais, políticos e epistemológicos presentes nas diferentes concepções de educação de
jovens e adultos. As políticas públicas no âmbito da EJA.Os processos de ensino-aprendizagem e as alternativas
metodológicas na educação de jovens e adultos.O papel social, político e cultural da educação de jovens e
adultos no contexto atual. Visão histórica, política e social da educação de jovens e adultos (EJA) no contexto da
educação popular. Os sujeitos das políticas públicas de EJA. O trabalho político-pedagógico no cotidiano da
EJA.

100
Bibliografia básica:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 20ª Ed. 1992.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e
Terra. 3ºEd. 1994.
GADOTTI, Moacir. Uma só escola para todos: caminhos da autonomia escolar. Petrópolis, Vozes, 1990.
GADOTTI, Moacir; Torres, Cª (org). Educação Popular: utopia latino-americana. São Paulo, Cortez/EDUSP, 1994.
MASAGÃO, Vera Maria Ribeiro. Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leituras. Campinas: Ação
Educativa, 2001.
PAIVA, Vanilda. História da Educação Popular no Brasil: educação popular e educação de adultos. 6.ed. São
Paulo: Loyola, 2003.
Bibliografia Complementar:
COSTA, Marisa Vorraber (org). Educação Popular Hoje. São Paulo. Edições Loyola. 1999.
GARCIA, Regina, L, e VALLA, Victor. A fala Excluídos. São Paulo, Papirus editora, 1996.
HURTADO, C. Nuñez. Comunicação e educação popular: educar para transformar, transformar para educar.
Petrópolis/RJ:Vozes, 1993.
PAIVA, Vanilda. Paulo Freire e o nacionalismo desenvolvimentista. Rio de Janeiro. Graal.1984.
PAIVA, Vanilda. (Org). Perspectivas e dilemas de educação popular. Rio de Janeiro, Graal. 1984.
PAIVA, Vanilda. Educação popular e educação de adultos. São Paulo, Loyola, 1983, 2ª Ed.
TAMARIT, José. Educar o Soberano. São Paulo, Cortez Editora, 1996.

101
ANEXO II - REGIMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

102
REGIMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA CAMPUS
VALENÇA

CAPÍTULO I
DA CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Artigo 1.º – Este instrumento legal regulamenta o Estágio Supervisionado do Curso


de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da
Bahia (IFBA) campus Valença, em relação aos pré-requisitos, coordenação, supervisão e
orientação dos estudantes-estagiários, elaboração do planejamento, relatório de estágio e
critérios de avaliação.

Artigo 2.º – Entende-se por Estágio Supervisionado experiências em atividades


inerentes ao exercício profissional, no campo da docência, sob a supervisão e orientação direta
do Professor Orientador de Estágio, visando ao processo de aprendizagem para
complementação da formação inicial do licenciando em Matemática.

Parágrafo Único. - O Estágio Supervisionado constitui-se em um dos componentes


curriculares da Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, de natureza
articuladora entre o ensino, pesquisa e extensão, e deve ser iniciado a partir da segunda metade
do Curso com matrícula, duração e alocação estabelecidas conforme Projeto Pedagógico do
Curso, em acordo com as normatizações legais em vigência, Lei 11.788 de 25 de setembro de
2008, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Resolução do CNE/CP nº 2, de 1º de
julho de 2015 e Diretrizes Curriculares Nacionais da Licenciatura em Matemática.

CAPÍTULO II
DA NATUREZA DO ESTÁGIO E DOS OBJETIVOS

Artigo 3º – O Estágio Supervisionado consiste em atividade curricular de base


pedagógica, na ação docente, que possibilite a vivência profissional, conforme previsto no
projeto elaborado pelo Estagiário, em consonância com o Supervisor de Estágio e aprovado
pelo Professor Orientador.

103
Parágrafo Único. – O Estágio Supervisionado se constitui em momento próprio para
o fortalecimento da articulação teoria/prática e momento oportuno para a prática específica de
aprendizagens inerentes a contextos da profissão, previstos no perfil profissional do Projeto
Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

Artigo 4.º – São objetivos do componente Estágio Supervisionado:

I – Oportunizar ao acadêmico do Curso de Licenciatura em Matemática aprendizagem


social, profissional e cultural que lhe possibilitem o preparo para o exercício da docência e de
futuras atividades profissionais;

II – Proporcionar o conhecimento da realidade das instituições escolares em sua


organização, funcionamento, estrutura e relações sociais e humanas entre os diferentes
segmentos presentes na comunidade escolar, com ênfase para a prática pedagógica nela
desenvolvida. Num segundo momento, focalizar o ensino da Matemática desenvolvido nas
escolas, culminando com a elaboração e desenvolvimento de intervenções e projetos
interdisciplinares incorporando resultados da produção de pesquisa em Ensino, especialmente
em Ensino de Matemática;

III – Promover o processo de integração Campo de Estágio e IFBA campus Valença,


possibilitando o intercâmbio de conhecimentos e experiências;

IV – Oportunizar ao acadêmico a convivência com a aplicação teórico-prática dos


princípios fundamentais da Matemática, no processo de ensino-aprendizagem, que pressupõe o
saber comunicar, compreender, analisar, refletir, avaliar, problematizar, planejar, intervir,
superar e criar soluções durante todo o processo.

Artigo 5.º – O componente curricular Estágio Supervisionado tem duração mínima de


400 horas conforme Resolução do CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015.

Artigo 6.º – O estágio deve estar vinculado ao campo profissional do Licenciado em


Matemática.

Artigo 7.° – O Estágio Supervisionado será realizado em unidades escolares e espaços


sócio educativos da rede pública municipal, estadual e federal do município de Valença na
forma de convênio entre essas instituições e o IFBA campus Valença.

104
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA E DA ORGANIZAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR
ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Artigo 8.° – A estrutura do componente curricular Estágio Supervisionado envolve os


seguintes atores:

I – Coordenador de Estágio: professor IFBA campus Valença licenciado em


Matemática responsável pela supervisão das atividades desenvolvidas no componente
curricular Estágio Supervisionado;

II – Professor Orientador de Estágio: professor do IFBA campus Valença licenciado


em Matemática responsável pelo componente curricular Estágio Supervisionado ao qual cabe a
orientação, supervisão e avaliação do estágio;

III – Supervisor de Estágio: professor regente ou educador social vinculado ao Campo


de Estágio capaz de coorientar, cosupervisionar e avaliar as atividades do estagiário em
consonância com os objetivos do componente curricular;

IV – Estagiário: acadêmico do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA


campus Valença, matriculado no componente curricular Estágio Supervisionado.

Seção I
Do Coordenador de Estágio

Artigo 9.° – O Coordenador do componente curricular Estágio Supervisionado é o


docente indicado pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus
Valença, a quem cabe:

I – Fornecer as orientações gerais do componente curricular e deste regimento aos


demais atores, centralizando os procedimentos referentes ao Estágio Supervisionado em
Matemática;

II – Proceder aos registros referentes ao estágio e demais atividades dele decorrente;

III – Promover ações e mecanismos visando à integração do IFBA campus Valença


com os Campos de Estágio;

105
IV – O planejamento semestral das atividades, devidamente aprovado pelo Colegiado
do Curso;

V – Acompanhar o desenvolvimento do estágio;

VI – Realizar reuniões com demais docentes do componente curricular de estágio;

VII – Responsabilizar-se pela articulação dos docentes e pelo processo de fechamento


do componente curricular;

VIII – Exercer atividades de coordenação, acompanhamento e avaliação do aluno nos


diversos campos de estágio;

IX – Encaminhar casos e questões duvidosas ou omissas ao Colegiado do Curso de


Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

X – Coordenar a elaboração de documentação necessária ao encaminhamento do


Estagiário ao Campo de Estágio;

XI – Promover atividades científicas inerentes às atividades desenvolvidas no Estágio


Supervisionado;

XII – Coordenar e acompanhar a execução do Seminário Interno de Estágio


Supervisionado em Matemática, juntamente com o Professor Orientador de Estágio.

Parágrafo Único. – O Seminário Interno de Estágio Supervisionado em Matemática


será momento de relato de experiências, bem como lócus de reflexão acerca da prática
pedagógica vivenciada pelos licenciandos do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA
campus Valença.

Seção II
Do Professor Orientador de Estágio

Artigo 10.º – O Professor Orientador de Estágio é o professor responsável pela


orientação do estágio, concursado para o componente curricular Estágio Supervisionado, a
quem cabe:

I – Orientar e acompanhar o aluno durante o desenvolvimento do componente


curricular Estágio Supervisionado;

106
II – Realizar orientação com visitas in loco;

III – Supervisionar o Estagiário no Campo de Estágio, verificando inclusive o


cumprimento de Termo de Compromisso de Estágio;

IV – Exercer atividades de acompanhamento e avaliação do aluno, nos diversos


Campos de Estágio;

V – Promover a articulação entre o IFBA campus Valença e a instituição cedente do


estágio.

§ 1.° – O professor responsável pelo componente curricular Estágio Supervisionado


deverá ser Licenciado em Matemática.

§ 2.° – Na falta do professor concursado para o componente curricular Estágio


Supervisionado, caberá a Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA
campus Valença indicar o Professor Orientador de Estágio.

Artigo 11.° – O Coordenador de Estágio e o Professor Orientador de Estágio


poderá(ão) acumular as competências listadas nos artigos 8 e 9.

Seção III
Do Supervisor de Estágio

Artigo 12.° – O Supervisor de Estágio é o professor regente ou educador social


vinculado ao Campo de Estágio, a quem cabe:

I – Proporcionar ao Estagiário atividades de aprendizagem social, profissional,


cultural, compatíveis com a formação do professor para atuar na educação básica;

II – Ser responsável direto no Campo de Estágio pela supervisão, acompanhamento e


avaliação do desempenho, de até 05 (cinco) estagiários simultaneamente;

III – Orientar a elaboração do plano de atividades do estágio do aluno;

IV–Prestar informações referentes às atividades do aluno ao Coordenador e ao


Professor-Orientador de Estágio;

107
V – Assinar e encaminhar via do Termo de Compromisso ao Professor Orientador do
IFBA campus Valença e comunicar a este, a interrupção, a conclusão ou as eventuais
modificações do convencionado neste Termo;

VI – Avaliar o aluno, ao término do período de estágio, utilizando os formulários


estabelecidos pelo Coordenador de Estágio Supervisionado em Matemática do IFBA campus
Valença.

Parágrafo Único. – Caberá ao Professor Orientador de Estágio, de posse dos


Relatórios Parciais, do Relatório Final, dos formulários de Avaliação de Estágio, Declaração de
Estágio Realizado e da participação no Seminário Interno de Estágio Supervisionado em
Matemática, avaliar o Estágio Supervisionado em Matemática.

Seção IV
Do Estagiário

Artigo 13.° – O Estagiário é o acadêmico do Curso de Licenciatura em Matemática do


IFBA campus Valença, matriculado no componente curricular Estágio Supervisionado, a quem
compete:

I – Cumprir a carga horária de Estágio Supervisionado e as atividades de avaliação


previstas no Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática;

II – Comparecer nos locais de estágio, munido da documentação exigida;

III – Respeitar as normas regimentais e disciplinares do estabelecimento onde se


realiza o estágio;

IV – Apresentar a documentação exigida pelo IFBA campus Valença, quanto ao


Estágio Supervisionado;

V – Participar de todos os processos de estágio, segundo o plano aprovado pelo


Coordenador de Estágio.

VI – Buscar, junto ao Supervisor de Estágio, informações sobre o projeto de trabalho


desenvolvido na turma escolhida para regência;

VII – Elaborar o Projeto/Planejamento de Estágio junto ao Professor Orientador,


obedecendo os prazos, considerando os tempos institucionais para tal realização;

108
VIII – Realizar as atividades programadas no Projeto/Planejamento do Estágio;

IX – Comunicar por escrito ao Coordenador de Estágio, ao Professor Orientador e ao


Professor Supervisor de Estágio eventuais alterações de plano de estágio;

X – Conhecer e cumprir às normas das entidades cedentes, respondendo pelas perdas e


danos causados pela inobservância das normas estabelecidas;

XI – Elaborar o Relatório correspondente ao desenvolvimento do Estágio.

Artigo 14.° – Será considerado abandono de Estágio o não cumprimento das


atividades programadas.

CAPÍTULO IV
DO CURRÍCULO E DA CARGA HORÁRIA

Artigo 15.° – O Estágio Supervisionado é obrigatório para todos os alunos do Curso


de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

Artigo 16.° – O Estágio Supervisionado do IFBA campus Valença adquire


fundamental importância, porque além de ser instrumento básico e obrigatório, possibilita ao
aluno, a partir da segunda metade do Curso, observação, participação e aplicação de
conhecimentos, obedecendo a periodicidade e organização curricular, conforme abaixo:

Carga
Período Tipo de Estágio
Horária
Discussão teórica sobre o papel do estágio supervisionado na
formação do professor. Embasamento Teórico de conteúdos de
Matemática do sexto e sétimo anos do ensino fundamental.
5º 90
Observação no campo. Planejamento de ensino. Regência em sala de
aula na disciplina de Matemática em turmas do ensino fundamental.
Seminário.
Embasamento Teórico de conteúdos de Matemática do oitavo e nono
anos do ensino fundamental. Observação no campo. Planejamento de
6º 120
ensino. Regência em sala de aula na disciplina de Matemática em
turmas do ensino fundamental. Seminário.
Embasamento Teórico de conteúdos de Matemática do ensino médio.
7º 120
Observação no campo. Planejamento de ensino. Regência em sala de

109
aula em turmas do ensino médio. Elaboração de relatório. Seminário.

Embasamento teórico sobre especificidades da Educação de Jovens e


Adultos, da Educação no Campo, Educação Quilombola e Educação
8º 90
Indígena. Observação na sala de aula. Planejamento de Ensino.
Regência em turmas de uma dessas modalidades. Seminário.

Artigo 17.° – A aprendizagem prática dos estagiários, far-se-á, ainda, mediante:

I – Participação das atividades acadêmicas e do campo programadas para o estágio;

II – Cumprimento com eficiência, das tarefas que lhe sejam referentes;

III – Respeito às regras e as normas regimentais e disciplinares estabelecidas no


Campo de Estágio;

IV – Comprometimento de forma assídua e pontual ao estágio, respeitando o


planejamento elaborado;

V – Elaboração, com a orientação do Professor Orientador, de um arquivo contendo as


atividades comprovadas realizadas no período de estágio e um relatório final, assim como seu
plano de ação, anexo;

VI – Elaborar relatório de estágio de acordo com as diretrizes estabelecidas.

Artigo 18.° – Aplicam-se ao Estágio Supervisionado as mesmas regras vigentes no


IFBA campus Valença relativas à avaliação e frequência, devendo ser as atividades de Estágio
reprogramadas e reorientadas de acordo com os resultados teórico-práticos apresentados pelos
alunos.

CAPÍTULO V
DA MATRÍCULA E DA FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO

Artigo 19.° – Podem matricular-se nas disciplinas de Estágio Supervisionado os


alunos do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, atendendo aos seus
respectivos pré-requisitos.

110
Parágrafo Único. O período de matrícula será o mesmo fixado pelo calendário oficial
do IFBA campus Valença.

Artigo 20.° – Cada turma de estágio deverá ter no máximo 10 alunos.

Artigo 21.° – Deverá haver compatibilidade de horário entre as atividades de estágio e


as demais disciplinas do Curso.

CAPÍTULO VI
DA AVALIAÇÃO

Artigo 22.° – Serão considerados para fins de avaliação no estágio:

I - Frequência integral nas atividades no Campo de Estágio;

II - Participação nas aulas de estágio ocorridas IFBA campus Valença;

III - Cumprimento das atividades exigidas no componente curricular Estágio


Supervisionado;

IV – Formulário de Avaliação devidamente preenchido pelo Professor Supervisor;

V – Declaração de Estágio Realizado fornecido pelo Professor Supervisor;

VI – Participação no Seminário Interno de Estágio Supervisionado em Matemática.

§ 1.° – O aluno poderá ser suspenso do estágio, caracterizando sua reprovação na


disciplina, pelos seguintes fatores:

I – Ausência às atividades de estágio, inclusive às aulas do componente no IFBA


campus Valença;

II – Descumprimento do Termo de Compromisso de Estágio;

III – Falta de comprometimento na operacionalização das atividades realizadas no


Campo de Estágio.

§ 2.° – É obrigatória a entrega dos relatórios solicitados, como parte do processo


avaliativo.

111
Artigo 23.° – Para conclusão do componente curricular Estágio Supervisionado o
aluno deverá cumprir todas as etapas do estágio previstas neste regimento.

Artigo 24.° – O aluno que não cumpriu todas as etapas do componente curricular
Estágio Supervisionado deverá efetuar nova matrícula no componente curricular.

CAPÍTULO VII
DA CARGA HORÁRIA DOCENTE

Artigo 25.° – A carga horária definida para os componentes de Estágio no Projeto do


Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, deverá ser computada em sua
totalidade, no horário do docente.

Artigo 26.° – O professor orientador deverá realizar, no mínimo, 2 (duas) visitas por
aluno durante o período de regência, exceto estágio na modalidade de intensivo (minicursos,
oficinas), que deverão ter supervisão constante.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 27.° – Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Coordenador
de Estágio ou pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus
Valença.

Artigo 28.° – Este regimento entra em vigor após sua aprovação.

Valença – Bahia, 27 de julho de 2017.

Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença

112
ANEXO III - REGIMENTO DE TCC

113
REGIMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA CAMPUS
VALENÇA

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE E OBJETIVO

Artigo 1.º - Este instrumento legal regulamenta o Trabalho de Conclusão de Curso


(TCC) de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia da Bahia (IFBA) campus Valença, requisito indispensável à integralização
curricular.

Artigo 2.º - O TCC, atividade curricular integrante do currículo do Curso de


Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, de caráter obrigatório, versará sobre
um tema pertinente ao Curso e poderá englobar atividades práticas e/ou teóricas, permitindo
ao aluno a ampliação, aplicação e demonstração dos conhecimentos adquiridos ao longo do
Curso, aplicando a metodologia científica na execução deste trabalho.

Artigo 3.º - O Exame de Qualificação do TCC é condição necessária para o


cumprimento dos créditos da disciplina TCC I, com 30 (trinta) horas e 02 (dois) créditos.

Artigo 4.º - A apresentação do TCC é condição necessária para o cumprimento dos


créditos da disciplina TCC II, com 30 (trinta) horas e 02 (dois) créditos.

CAPÍTULO II
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO E DOS COMPONENTES
CURRICULARES

Artigo 5.º - O TCC é uma produção intelectual individual e pode ser escrito em
diversas modalidades: caráter monográfico, artigo científico, memorial ou pode ser um
produto educacional, como uma sequência didática com revisão de literatura pertinente a tal
material.

114
Artigo 6.º - A partir do sétimo semestre, ao cursar a disciplina Metodologia da
Pesquisa do Ensino de Matemática, o discente deverá definir o Anteprojeto do TCC e
entregará formulários específicos, com a indicação e aceite do seu Orientador, na
Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

§ 1.º - A escolha do Orientador do TCC para cada aluno deverá ser feita de comum
acordo entre o aluno, o próprio Orientador escolhido e o Coordenador de TCC;

§ 2.º - Em caso de não haver acordo entre as partes acima descritas, o Orientador será
indicado pelo Coordenador de TCC;

Artigo 7.º - À disciplina Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática compete


as seguintes atribuições:

I - Elaboração de um Anteprojeto de pesquisa com a definição da problemática a ser


investigada;

II - Detalhamento dos procedimentos metodológicos a serem adotados.

Parágrafo Único. - A verificação da pertinência do tema ficará a critério do


professor da disciplina Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática.

Artigo 8.º - Mediante matrícula na disciplina TCC II, este trabalho será formalizado
seguindo um programa de atividades, acompanhamento, orientação e avaliação, observando
as seguintes indicações:

I - O TCC deverá ser escrito em língua portuguesa;

II - O TCC deverá estar de acordo com as normas estabelecidas pela ABNT ou pelo
IFBA;

III - O TCC deverá ser digitado em formato doc/docx ou TEX;

IV - O TCC deverá versar sobre um tema pertinente ao Curso de Licenciatura em


Matemática;

V - Os TCCs serão corrigidos pelo Professor Orientador e por uma banca


examinadora composta pelo Professor Orientador e por outros dois professores escolhidos em

115
comum acordo entre o Orientador e o aluno, podendo ser um professor convidado de outra
Instituição de ensino;

VI - Haverá apresentação e defesa do TCC pelo aluno frente à banca examinadora,


podendo ocorrer na Programação dos Seminários Interdisciplinares proposto pelo Colegiado
ou Coordenação do Curso;

VII - No caso de TCCs não aprovados, a banca examinadora decidirá sobre a


possibilidade de reapresentação ou não do trabalho, em prazo estabelecido pela própria.

Parágrafo Único. – O aluno somente poderá se matricular na disciplina TCC II se


essa matrícula proporcionar a expectativa de conclusão do curso no semestre vigente.
Entenda-se por aluno com expectativa de conclusão do curso aquele que já tenha sido
aprovado/matriculado em todas as disciplinas que compõem a matriz curricular do curso.

CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO DO TCC DO CURSO DE
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

Artigo 9.º - À Coordenação do TCC do Curso de Licenciatura em Matemática do


IFBA campus Valença compete:

I - Publicar, em tempo hábil para defesa, os nomes dos professores que comporão a
banca examinadora;

II - Providenciar encaminhamento das cópias dos TCCs aprovados para Biblioteca;

III - Manter banco de dados atualizado dos TCC aprovados, e sua disponibilização
em repertório institucionais próprios, acessíveis pela internet, bem como curriculum lattes dos
Professores Orientadores;

IV - Colaborar, sempre que necessário, com o Professor Orientador, acerca dos


contatos com outras Instituições, a fim de garantir a coleta de dados para a pesquisa, durante a
elaboração do TCC, bem como disponibilizar manuais atualizados de apoio à produção dos
trabalhos.

116
V - Intervir junto ao IFBA campus Valença quanto ao uso, por parte dos alunos
pesquisadores, de recursos necessários ao desempenho de suas atividades;

VI - Cumprir e fazer cumprir este regulamento.

CAPÍTULO IV
DAS ATRIBUIÇÕES DO COLEGIADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM
MATEMÁTICA

Artigo 10.º - Ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática compete:

I - Aprovar a indicação feita pelo aluno, em formulário específico, do nome do


Professor Orientador do TCC, bem como a sua substituição quando solicitada pelo aluno;

II - Credenciar professores/pesquisadores de outras Instituições de Ensino Superior


ou de Pesquisa, quando couber, para orientação e coorientação;

III – Indicar o Coordenador de TCC do Curso de Licenciatura em Matemática do


IFBA campus Valença

IV – Elaborar as linhas de pesquisas do TCC;

V – Homologar a banca examinadora de cada TCC;

VI – Cumprir e fazer cumprir este regulamento.

CAPÍTULO V
DA ORIENTAÇÃO E DOS PROFESSORES ORIENTADORES DO TCC

Artigo 11.º - O Professor Orientador de TCC deverá possuir titulação mínima de


Especialista e ser docente do IFBA campus Valença, preferencialmente lotado na
Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, ou de
outras Instituições, desde que credenciado pelo Colegiado do Curso.

§ 1.º Para o credenciamento será necessária a comprovação de que o candidato a


Orientador tem competência reconhecida na área de estudo do TCC.

117
§ 2.º Cada aluno deverá escolher o Orientador do seu trabalho de acordo com a área
de interesse da pesquisa e a disponibilidade do Orientador.

§ 3.º O professor de 40 (quarenta) horas semanais poderá orientar até (03) três
alunos, enquanto o professor de 20 (vinte) horas semanais poderá orientar até (02) dois
alunos.

§ 4.º Cada turma de TCC I e TCC II deverá ter no máximo 01 (um) aluno.

Artigo 12.º - Ao escolher o seu Orientador, o aluno deverá, para esse efeito, realizar
convite formal, acompanhado do projeto, elaborado durante o semestre em que cursou a
disciplina Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática, sob a orientação do professor
da referida disciplina.

Artigo 13°. - São atribuições do professor Orientador:

I - Assinar o formulário específico, aceitando a orientação;

II - Orientar o aluno na elaboração e desenvolvimento do TCC, nas disciplinas TCC


I e TCC II;

III - Frequentar as reuniões, sempre que convidado pela Coordenação do Curso de


Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença;

IV - Avaliar a viabilidade do projeto, verificando a importância e o interesse que


pode ser despertado pelo tema, bem como a disponibilidade de dados e material bibliográfico
sobre o assunto;

V - Aprovar o roteiro da pesquisa, o plano de trabalho e o cronograma de atividades


propostos no projeto;

VI - Indicar fontes bibliográficas para consulta e fontes estatísticas para coleta de


dados, inclusive acompanhando e orientando o aluno na execução do plano de trabalho;

VII - Estar disponível semanalmente, em horário previamente fixado, para prestar


atendimento a seus alunos orientandos;

VIII - Avaliar os relatórios parciais que lhe forem entregues pelo Coorientador,
quando for o caso, ao término de cada etapa do TCC;

118
IX - Avaliar cada etapa do desenvolvimento do TCC, fazendo intervenções sobre o
conteúdo, normas técnicas de apresentação e redação do texto, bem como aprovar
previamente o TCC, para encaminhamento a banca examinadora;

X - Encaminhar cópias do TCC aos membros da banca de qualificação com prazo


mínimo de 15 (quinze) dias antes do exame de qualificação na disicplina TCC I;

XI - Encaminhar cópias do TCC aos membros da banca examinadora com prazo


mínimo de 15 (quinze) dias antes da defesa na disciplina TCC II;

XII - Participar dos exames de qualificação para as quais estiver designado;

XIII - Participar das defesas para as quais estiver designado;

XIV - Encaminhar as Atas de defesas à Coordenação do Curso, acompanhadas das


fichas devidamente preenchidas e assinadas;

XV - Verificar as implementações das correções requeridas pela banca examinadora;

XVI - Cumprir e fazer cumprir este regulamento.

Artigo 14° - O Professor Orientador poderá solicitar seu afastamento da orientação,


desde que os motivos sejam devidamente fundamentados. Para tanto, deverá comunicar de
forma escrita, ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus
Valença, para que o aluno apresente o nome de um novo Orientador.

Artigo 15° - O aluno poderá solicitar, por iniciativa própria, uma única vez, ao
Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, substituição
de seu Orientador, desde que justifique suas razões por escrito e indique novo Orientador.

Artigo 16° - É permitido ao aluno ter um coorientador, mediante aprovação do


Orientador, de forma expressa, na ficha de orientação, entendendo que seu nome figurará no
trabalho escrito e nas publicações futuras.

CAPÍTULO VI
DOS DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS

119
Artigo 17° - O aluno em fase de realização do TCC tem, entre outros, os seguintes
direitos específicos:

I - Dispor de elementos necessários à execução de suas atividades, dentro das


possibilidades científicas e técnicas do IFBA;

II - Ser orientado por um professor na realização do seu trabalho monográfico;

III - Conhecer a programação prévia das atividades a serem desenvolvidas pela


disciplina Metodologia da Pesquisa do Ensino de Matemática;

IV - Ser previamente informado sobre o prazo para entrega da monografia, já fixado


neste regulamento;

V - Solicitar ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática o pedido de


substituição Orientador, mediante justificativa, uma única vez.

Artigo 18° - O aluno em fase de realização do TCC tem, entre outros, os seguintes
deveres específicos:

I - Cumprir este regulamento;

II - Frequentar as reuniões convocadas pelo seu Orientador;

III – Elaborar o TCC tendo como base as linhas de pesquisa estabelecidas pelo
Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática;

IV - Elaborar a versão em andamento do TCC e disponibilizar cópias para os


membros da banca de qualificação, nos prazos estabelecidos, de acordo com o presente
regulamento e as instruções de seu Orientador durante a disciplina TCC I;

V - Elaborar a versão definitiva do TCC e disponibilizar cópias para os membros da


banca examinadora, nos prazos estabelecidos, de acordo com o presente regulamento e as
instruções de seu Orientador durante a disciplina TCC II;

VI - Encaminhar a versão corrigida para o Professor Orientador verificar se as


correções foram acatadas;

120
VII - Entregar no Colegiado do Curso a versão definitiva do TCC com visto do
Orientador, devidamente corrigida em 03 (três) cópias: uma impressa e encadernada e outras
02 (duas) em mídia ao final da disciplina TCC II;

VIII - Comparecer no dia, hora e local determinados para apresentar e defender a


versão final do seu TCC;

IX - Responsabilizar-se pelo uso de direitos autorais resguardados por lei a favor de


terceiros, quando das citações, cópias ou transcrições de textos de outrem.

CAPÍTULO VII
DA BANCA DE QUALIFICAÇÃO

Artigo 19° - A banca examinadora terá no mínimo 03 (três) integrantes e será


constituída pelo Professor Orientador e mais 02 (dois) professores, indicados pelo Professor
Orientador juntamente com o discente.

Artigo 20° - São atribuições da Banca de Qualificação:

I – Avaliar e qualificar o projeto de TCC em andamento;

II – Estar presente no exame de qualificação ou enviar relatório com contribuições


para o TCC em andamento até este dia.

CAPÍTULO VIII
DA BANCA EXAMINADORA

Artigo 21° - A banca examinadora terá no mínimo 03 (três) integrantes e será


constituída pelo Professor Orientador e mais 02 (dois) professores, indicados pelo Professor
Orientador juntamente com o estudante, devendo haver previsão de mais um membro
qualificado como suplente. A formação da banca examinadora não deve estar atrelada a ônus
financeiro por parte do IFBA.

§ 1.º - A banca examinadora será presidida pelo Orientador de TCC; e


preferencialmente, ser composta pelos mesmos membros da banca de qualificação.

121
§ 2.º - Pelo menos 01 (um) membro da banca examinadora deverá ser lotado na
Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença;

§ 3.º - A banca examinadora deve ser homologada pelo Colegiado do Curso de


Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

Artigo 22° - São atribuições da Banca Examinadora:

I – Avaliar e qualificar o TCC;

II – Avaliar a apresentação oral do TCC;

III - Emitir parecer, antes do término do período letivo;

IV – Encaminhar, por meio do Orientador, a Ata de Avaliação à Coordenação do


Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

CAPÍTULO IX
DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO

Artigo 23° - O Exame de Qualificação consiste na elaboração e apresentação, a uma


banca de qualificação, do TCC em andamento. Pode ser uma seção fechada ao público e
deverá ocorrer no âmbito das instalações do IFBA campus Valença. O mesmo será a
culminância da disciplina TCCI.

Parágrafo Único. - A apresentação do TCC em andamento à banca examinadora


durante o Exame de Qualificação deverá ocorrer em datas que antecedem o término do
semestre letivo, estabelecido pelo calendário do IFBA campus Valença, preferencialmente nas
duas últimas semanas letivas do semestre.

Artigo 24° - O exame de qualificação poderá seguir a seguinte sequência de


atividades:

I – Apresentação oral à banca de qualificação com duração mínima de 05 (cinco) e


máxima de 10 (dez) minutos. Nesta deve-se indicar: o objetivo de pesquisa, a revisão de
literatura já realizada e procedimentos metodológicos que foram/serão seguidos.

II – Arguição por parte dos membros da banca de qualificação;

122
III – Contribuições por parte dos membros da banca de qualificação.

Artigo 25° - Caso algum membro da banca de qualificação não possa comparecer, o
mesmo poderá enviar um relato escrito com considerações sobre o projeto em andamento.

Artigo 26° - O registro do exame de qualificação deve ser assinado por todos os
membros da banca examinadora e entregues ao coordenador de TCC.

Artigo 27° - O aluno que não entregar o TCC em andamento ou que não se
apresentar para a seu exame de qualificação, sem motivo justificado, estará automaticamente
reprovado na disciplina TCC I.

§ 1.º - Em caso de justificativa comprovada, o aluno terá até 48 (quarenta e oito)


horas após a data marcada, para solicitar à Coordenação do Curso de Licenciatura em
Matemática do IFBA campus Valença novo exame de qualificação, por meio da
GRA/CORES, cabendo ao Professor Orientador consultar a banca de qualificação sobre uma
nova data para este.

§ 2.º - A nova data para o exame de qualificação não poderá ultrapassar o prazo de
15 (quinze) dias a partir da data inicial prevista.

CAPÍTULO X
DA DEFESA

Artigo 28° - A defesa do TCC será uma apresentação aberta ao público e deverá
ocorrer no âmbito das instalações do IFBA campus Valença, na culminância da disciplina
TCC II.

Parágrafo Único. - A apresentação do TCC à banca examinadora deverá ocorrer em


datas que antecedem o término do semestre letivo, estabelecido pelo calendário do IFBA
campus Valença, preferencialmente na antepenúltima semana letiva do semestre.

Artigo 29° - A defesa do TCC seguirá a seguinte sequência de atividades:

I – Apresentação oral à Banca Examinadora com duração mínima de 20 (vinte) e


máxima de 30 (trinta) minutos;

123
II – Arguição por parte dos membros da banca examinadora;

III – Deliberação sobre as correções e menções pela Banca Examinadora.

Artigo 30° - Não havendo o comparecimento de, no mínimo 03 (três) membros da


banca examinadora, deve ser marcada nova data para a defesa no prazo máximo de 01 (uma)
semana.

Artigo 31° - A banca examinadora, por maioria, pode determinar ao aluno que
reformule aspectos do seu TCC.

§ 1.º - Quando for determinada que haja a reformulação de partes do TCC, a nota não
deve ser lançada na caderneta até que sejam entregues os exemplares corrigidos;

§ 2.º - O prazo para apresentar as alterações determinadas é de no máximo 15


(quinze) dias a partir da data da defesa;

§ 3.º - O aluno deverá entregar à Coordenação do Curso de Licenciatura em


Matemática do IFBA campus Valença a versão final do TCC, acompanhada de declaração do
Orientador, atestando que as sugestões foram acatadas e as correções realizadas pelo aluno.

Artigo 32° - A Ata da defesa do TCC deve ser assinada por todos os membros da
banca examinadora.

Artigo 33° - O aluno que não entregar o TCC, ou que não se apresentar para a sua
defesa oral, sem motivo justificado, estará automaticamente reprovado na disciplina TCC II.

§ 1.º - Considera-se como motivo justificado:

I – Tratamento de saúde comprovado através de atestado médico contendo CID da


doença e CREMEB do médico e devidamente homologado pelo Serviço Médico-
Odontológico do IFBA;

II – Falecimento de parentes de 1º grau comprovado através de atestado de óbito,


desde que a defesa se realize dentro do período de ocorrência;

III – Motivo decorrente de casos fortuitos ou de força maior, que impeça a vinda do
aluno ao IFBA campus Valença no dia e hora marcados para a defesa;

124
IV – Obrigações com o Serviço Militar;

V – Pelo exercício do voto (um dia anterior e um dia posterior à data da eleição se
coincidentes com a realização da defesa).

§ 2.º - Em caso de justificativa comprovada, o aluno terá até 48 (quarenta e oito)


horas após a data marcada, para solicitar à Coordenação do Curso de Licenciatura em
Matemática do IFBA campus Valença nova defesa, por meio da GRA/CORES, cabendo ao
Professor Orientador consultar a banca examinadora sobre uma nova data para defesa.

§ 3.º - A nova data para a defesa não poderá ultrapassar o prazo de 15 (quinze) dias a
partir da data inicial prevista.

Artigo 34° - A reprovação será definitiva, nos casos em que houver, tendo o aluno
que cursar novamente a disciplina TCC II.

Artigo 35° - O discente terá até o último dia do período determinado para a
realização das provas finais do semestre em curso ou de 15 (quinze) dias a partir da data da
defesa, o que ocorrer primeiro, para depositar no Colegiado do Curso a versão final do
trabalho, com o encaminhamento do Professor Orientador.

Parágrafo Único. - A versão final deverá ser entregue em 03 (três) cópias: uma
impressa e encadernada, e outras 02 (duas) em mídia devidamente identificadas de CD-ROM
ou DVD-ROM, com o arquivo em formato pdf ou similar.

CAPÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 36° - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Colegiado do
Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença, ouvidos, quando couber, os
professores das disciplinas TCC I e TCC II e o Coordenador de TCC.

Valença – Bahia, 27 de julho de 2017.


Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença

125
ANEXO IV – REGIMENTO DAS AACC

126
REGIMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-
CULTURAIS DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DA BAHIA CAMPUS VALENÇA

CAPÍTULO I
DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

Artigo 1.º - Este instrumento legal regulamenta as Atividades Acadêmico-Científico-


Culturais (AACC) que integram o currículo do Curso de Licenciatura em Matemática do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) campus Valença, como
requisitos curriculares suplementares de livre escolha, que estão aqui normatizadas.

Parágrafo Único. - As Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, serão


denominadas a partir de agora Atividades Complementares.

Artigo 2.º - As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura, em


seu parecer CNE/CES 1.303/2001, e a Resolução do CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015
estabelecem o cumprimento de 200 horas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais
pelos licenciandos como parte da exigência para integralização curricular.

Artigo 3.º - De acordo com as Diretrizes curriculares, as Atividades Complementares


têm por finalidade oferecer aos acadêmicos das Licenciaturas oportunidades de
enriquecimento didático, curricular, científico e cultural. Trata-se, pois, de um componente
curricular capaz de articular as diversas abordagens presentes no processo formativo,
ampliando-o e tornando-o mais flexível. As 200 horas de AACC, obrigatórias para a
integralização do currículo do Curso de Licenciatura em Matemática constituem-se de
experiências educativas que visam à ampliação do universo cultural dos licenciandos e ao
desenvolvimento da sua capacidade de produzir significados e interpretações sobre as
questões sociais, de modo a potencializar a qualidade da ação educativa.

Artigo 4.º - São consideradas como Atividades Complementares as experiências


adquiridas pelos licenciandos, durante o Curso de Licenciatura em Matemática, em espaços
educacionais diversos, formais e não formais.

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CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Artigo 5.º - As Atividades Complementares serão organizadas e validadas no Curso


de Licenciatura em Matemática, observando os seguintes princípios:

I - Somente poderão ser consideradas como Atividades Complementares as atividades


realizadas pelo licenciando a partir da data de ingresso no Curso de Licenciatura em
Matemática;

II - As Atividades Complementares têm por finalidade aprofundar, ampliar e


consolidar a formação acadêmico-cultural do licenciando, e serão validadas na quantidade
limite de horas para aproveitamento conforme se estabelece nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para os cursos de Licenciaturas;

III - O Colegiado poderá acrescentar outras Atividades Complementares que não estão
previstas nesse catálogo, específicas da área, desde que aprovadas em reunião plenária do
Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática

IV - As Atividades Complementares, para serem reconhecidas e incorporadas à carga


horária necessária à integralização do Curso de Licenciatura em Matemática, deverão ser
validadas pelo Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática;

Parágrafo Único. - O Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática pode, a seu


critério, instituir uma Comissão conforme disposto no parágrafo único do artigo 10º deste
Regimento.

V - O aproveitamento das Atividades Complementares realizadas fica sujeito à


apresentação pelo discente de documento que comprove a sua participação nessas atividades,
de acordo com o prazo estabelecido no calendário acadêmico.

§ 1.º - Quando solicitado, o licenciando deverá produzir relatórios referentes a cada


atividade desenvolvida;

§ 2.º - O Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática ou a Comissão poderá


formular exigências para a atribuição de carga horária sempre que tiver dúvidas acerca da

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pertinência de uma atividade ou de sua comprovação, solicitando a apresentação de novos
documentos ou de esclarecimentos do licenciando, por escrito.

Artigo 6.º - Os licenciados ingressantes no Curso de Licenciatura em Matemática


através de transferência ou reingresso ficam sujeitos ao cumprimento da carga horária
estabelecida para as Atividades Complementares, podendo solicitar o cômputo da carga
horária atribuída pela Instituição de origem a essas atividades, observada as seguintes
condições:

I - A compatibilidade das Atividades Complementares estabelecidas pela Instituição


de origem com as estabelecidas neste Regimento;

II - A carga horária atribuída pela Instituição de origem e a conferida por este


Regulamento a atividades idênticas ou congêneres.

Artigo 7.º - As horas excedentes serão desconsideradas no cômputo total da carga


horária das Atividades Complementares;

Artigo 8.º - As Atividades Complementares podem ser realizadas no IFBA ou fora


dele e não estão vinculadas a nenhum período do fluxograma do Curso de Licenciatura em
Matemática.

CAPÍTULO III
DA DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Artigo 9.º - Para efeito de acompanhamento e registro da carga horária a ser cumprida,
as Atividades Complementares estão divididas nas seguintes categorias:

I - Participação em eventos técnicos e científicos ou similares que versem sobre temas


correlatos ao Curso de Licenciatura em Matemática;

§ 1.º - Por eventos técnicos e científicos ou similares entende-se a série de eventos,


palestras, seminários, congressos, conferências, sessões técnicas, exposições, jornadas
acadêmicas e científicas ou similares, organizados ou não pelo IFBA, nos quais o licenciando
poderá participar como ouvinte/participante ou na condição de palestrante, instrutor,
apresentador, expositor, mediador, organizador ou monitor.

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§ 2.º - A participação em eventos técnicos e científicos ou similares somente será
considerada como Atividade Complementar se o evento for promovido por Instituição
Acadêmica, órgão de pesquisa ou sociedade científica.

II - Publicação, como autor, do todo ou de parte de texto acadêmico;

Parágrafo Único. - As publicações aceitas como textos acadêmicos são aquelas que,
tendo passado por avaliador ad-hoc, sejam veiculadas em periódicos ou em livros
relacionados à área de abrangência do Curso de Licenciatura em Matemática.

III - Participação em projetos institucionais de ensino, pesquisa ou extensão, como


bolsista ou voluntário;

§ 1.º - As atividades de ensino têm como objetivo oportunizar à aprendizagem social,


profissional e cultural que possibilite o preparo para o exercício da docência e de futuras
atividades profissionais;

§ 2.º - As atividades de pesquisa têm como objetivo formar recursos humanos para a
investigação, a produção, o empreendedorismo e a difusão de conhecimentos.

§ 3.º - As atividades de extensão têm como objetivo apoiar o desenvolvimento social


através da oferta de projetos específicos.

§ 4.º - Projetos propostos pelos próprios estudantes poderão ser aceitos, desde que
submetidos previamente à respectiva Coordenação campus, a fim de que os projetos sejam
cadastrados e acompanhados.

IV - Monitoria;

§ 1.º - Compreende-se como monitoria a atividade que, independentemente do estágio


curricular supervisionado obrigatório, propicia ao licenciando a oportunidade de desenvolver,
sob supervisão de um professor, suas habilidades para a carreira docente;

§ 2.º - O monitor é um auxiliar do corpo docente nas tarefas didático-científicas,


responsabilizando-se por atendimento a alunos que apresentem dificuldade de aprendizagem,
trabalhos práticos e experimentais em laboratório, trabalhos acadêmico e de campo, além de
outros compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência.

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V - Estágio extracurricular;

§ 1.º - O estágio extracurricular visa propiciar a complementação da aprendizagem do


licenciando através da vivência de experiências profissionais que não sejam obtidas no ensino
escolar;

§ 2.º - Como estágios extracurriculares admitem-se as experiências realizadas em


unidades escolares ou espaços socioeducativos, e os estágios realizados em centros de
pesquisa e outros relacionados à área de formação.

VI-Participação em cursos na área de matemática, ensino, educação ou áreas afins;

Parágrafo Único. - Considera-se como curso o conjunto articulado de ações


pedagógicas, de caráter teórico ou prático, planejadas e organizadas de modo sistemático, com
carga horária mínima de 20 horas, ofertados por Instituições de Ensino Superior credenciada
ou por outras organizações científicas e culturais formalmente instituídas.

VII - Atividades filantrópicas;

Parágrafo Único. - A atividade em instituições filantrópicas pressupõe a ação


voluntária em projetos sociais, caracterizada pelo trabalho solidário sem fins lucrativos.

VIII - Atividades culturais ou esportivas;

Parágrafo Único. - As atividades culturais ou esportivas visam formar um


profissional com uma visão múltipla acerca das manifestações artísticas, culturais, esportivas
e científicas, aprimorando a formação do licenciando.

IX - Participação em órgãos colegiados ou de representação estudantil;

Parágrafo Único. - A participação em órgãos colegiados, de representação estudantil


ou em comissão temporária, somente serão consideradas quando o licenciando for membro
efetivo desses fóruns.

X - Aproveitamento de disciplinas optativas acima do número mínimo exigido pelo


curso;

Parágrafo Único. - Serão Consideradas como Atividade Complementar as disciplinas


optativas cursadas e aprovadas acima do número mínimo exigido pelo curso.

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XI - Disciplinas de cursos superiores reconhecidos ou autorizados não aproveitadas na
análise de equivalência do curso;

Parágrafo Único. - Serão consideradas como Atividade Complementar as disciplinas


de cursos superiores reconhecidos ou autorizados não aproveitadas na análise de equivalência
do curso.

CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO, AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES
COMPLEMENTARES

Artigo 10.º - A supervisão, avaliação e validação das Atividades Complementares é


uma atribuição de caráter pedagógico, a ser exercida pelo Colegiado do Curso de Licenciatura
em Matemática.

Parágrafo Único. - O Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática pode, a seu


critério, instituir uma Comissão das Atividades Complementares da Licenciatura em
Matemática composta por três professores para realizar a validação, avaliação e supervisão
das Atividades Complementares.

Artigo 11.º - Compete ao Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática, ou a


Comissão das Atividades Complementares da Licenciatura em Matemática:

I - Fornecer as orientações necessárias para a realização das Atividades


Complementares;

II - Acompanhar o cumprimento das normas aqui descritas para a realização das


Atividades Complementares e a efetiva integralização da carga horária;

III - Verificar a idoneidade da documentação fornecida pelo licenciando;

IV - Validar os documentos comprobatórios apresentados pelo licenciando,


informando a este o total da carga horária integralizada;

V - Providenciar o registro da carga horária das Atividades Complementares


validadas, a fim de que a mesma conste no Histórico Escolar do licenciando.

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Artigo 12.° - O licenciando deverá requerer, no período determinado em calendário
acadêmico, por meio de formulário específico a validação das Atividades Complementares
realizadas.

§ 1.º - O formulário deverá ser acompanhado de cópia autenticada de documentação


comprobatória, conforme especificado no Barema constante do Anexo deste regulamento;

§ 2.º - Deverá constar na documentação comprobatória a discriminação das


atividades, períodos, carga horária e formas de organização ou realização, bem como a
Instituição emissora;

§ 3.º - Os responsáveis pela validação poderão requerer documentos comprobatórios


complementares para a validação.

Artigo 12.° - Para solicitar a validação, o aluno deverá ter cursado ou estar cursando
Estágio Supervisionado em Matemática I.

Parágrafo Único. - O licenciando poderá solicitar a validação das Atividades


Complementares, no período específico, mesmo não estando cursando ou ter cursado Estágio
Supervisionado em Matemática I para fins de aproveitamento em outra Instituição.

Artigo 13.° - Nenhuma Atividade Complementar será validada mais de uma vez.

Artigo 14.° - As Atividades Complementares não poderão ser aproveitadas para fins
de dispensa de disciplinas que integram o currículo do Curso de Licenciatura Matemática.

CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 15.° - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão das
Atividades Complementares da Licenciatura em Matemática ou pelo Colegiado do Curso de
Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença.

Artigo 16.° - Este regimento entra em vigor após sua aprovação.

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Valença - Bahia, 27 de julho de 2017.
Colegiado do Curso de Licenciatura em Matemática do IFBA campus Valença

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ANEXO: BAREMA PARA APROVEITAMENTO DE ATIVIDADES
EXTRACURRICULARES

Carga horária (horas)


Atividade Categoria de
Máxima Documentos comprobatórios
complementar enquadramento Individual
aproveitada
Ouvinte (evento com Declaração ou certificado de
5 horas por
carga horária não participação, com a respectiva carga
evento
superior 10 horas) horária.
Ouvinte (evento com Declaração ou certificado de
10 horas por
carga horária superior participação, com a respectiva carga
evento
10 horas) 80 horas horária.
Participação em Comissão 10 horas por
Declaração ou certificado.
eventos técnicos e organizadora evento
científicos
10 horas por
Monitor de evento Declaração ou certificado.
evento
Apresentação de
trabalho (contar 10 horas por
Sem limite Declaração ou certificado.
somente trabalhos evento
distintos)
Artigo científico em 15 horas por Apresentação da publicação ou de sua
Sem limite
anais de eventos publicação folha de rosto.
Artigo científico em 30 horas por Apresentação da publicação ou de sua
Sem limite
revista especializada publicação folha de rosto.
Publicações
Capítulo de livro 30 horas por Apresentação da publicação ou de sua
Sem limite
publicado publicação folha de rosto.
60 horas por Apresentação da publicação ou de sua
Livro publicado Sem limite
publicação folha de rosto.
Participação em 5 horas por
Pesquisa 100 horas
projetos mês
institucionais de 5 horas por Declaração ou certificado emitido
ensino, pesquisa Extensão mês
100 horas pelas respectivas Coordenações, com
ou extensão, como o período de participação.
bolsista ou 5 horas por
Ensino 100 horas
voluntário mês
Em disciplinas Declaração ou certificado expedido
5 horas por
pertencentes ao pela Coordenação do Curso, com o
mês
currículo do curso período de participação.
Monitoria Em disciplinas da área 100 horas
Declaração ou certificado expedido
de matemática de 5 horas por
pela Coordenação do Curso, com o
outros cursos do IFBA mês
período de participação.
campus Valença
Declaração da instituição em que se
realiza o estágio, acompanhada do
Estágio 5 horas por programa de estágio, da carga horária
Atividade eletiva 60 horas
extracurricular mês cumprida pelo estagiário e da
aprovação do orientador (professor do
IFBA campus Valença).

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Participação em
cursos na área de Declaração ou certificado emitido pela
20 horas por
matemática, Ouvinte 80 horas instituição promotora, com a
curso
ensino, educação respectiva carga horária.
ou áreas afins
Declaração da instituição, em papel
Atividades 2 horas por
Atividade eletiva 20 horas timbrado, com a atividade e a carga
filantrópicas mês
horária cumprida.

2 horas por Declaração de participação em


Atividade cultural
Atividades atividade atividades culturais ou esportivas; ou
culturais ou 10 horas programação e ingresso que comprove
esportivas Atividade esportiva a participação no evento, endossado
2 horas por
(participante como pelo proponente da atividade.
atividade
atleta)
Membro de órgãos
colegiados,
descriminados no 5 horas por Declaração expedida pelo IFBA, com
60 horas
artigo 5° do mês o período de participação.
Participação em Regimento Geral do
órgãos colegiados IFBA
ou de Declaração expedida pela
Membro de colegiado 5 horas por
representação 60 horas Coordenação do Curso, com o período
do curso mês
estudantil de participação.
Membro do Centro 2 horas por Declaração expedida pelo IFBA, com
20 horas
Acadêmico do Curso mês o período de participação.
Membro de Comissão 4 horas por Declaração expedida pelo IFBA, com
20 horas
temporária comissão o período de participação.
Aproveitamento
de disciplinas 1 hora para
Histórico escolar com a comprovação
optativas acima do Disciplina optativa cada 2 horas 60 horas
da disciplina cursada e aprovada.
número mínimo cursadas
exigido pelo curso
Disciplinas de
cursos superiores
reconhecidos ou
1 hora para
autorizados não Histórico escolar com a comprovação
Disciplina cada 5 horas 50 horas
aproveitadas na da disciplina cursada e aprovada.
cursadas
análise de
equivalência do
curso

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