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Desafio

O Desafio é a etapa de criação de necessidade. É o momento de perceber que aquele


conhecimento é necessário para que, depois de obtê-lo, você tenha noção exata da
sua evolução. Essa etapa consiste basicamente em criar a necessidade de aprender,
ter um propósito para o aprendizado. O propósito dessa etapa é criar desafios, e não
achar as respostas para eles. O aprendizado mesmo ocorre nas próximas etapas.

Ponte
É na Ponte que a necessidade criada no Desafio é transformada em conhecimento.
É nesse passo que você pega todas aquelas perguntas e dúvidas que foram criadas
no Desafio e as transforma em respostas. Em uma aula, é o momento em que o(a)
professor(a) te apresenta todo o conhecimento que será adquirido.
O grande salto
No Grande Salto, colocamos em prática o conhecimento que você acabou de adquirir,
alcançando um melhor nível de compreensão do idioma. No Grande Salto, o conteúdo
aprendido na Ponte é revisado, compara-se som e escrita, e o conteúdo linguístico é
colocado em prática.

A mágica
Hora de conhecer o grande segredo do método - O Memorization Hack! Essa é a
técnica avançada de memorização e prática, que me levou para um novo nível no
aprendizado de idiomas. Você NUNCA MAIS vai esquecer de nenhuma palavra que
aprender. E isso não é exagero...
Desligue distrações
(como celular e/ou aplicativos com notificações)

Use fones de ouvido


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Na verdade, o JAP é um idioma fácil!


Então qual é o desafio?
O japonês é um idioma fascinante, mas pode parecer um pouco
intimidador. É comum focar no quanto a língua pode ser difícil,
com todos os caracteres e símbolos diferentes. Porém, você
sabia que existem muitos elementos fáceis no japonês? Aqui vão
alguns deles:

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• A pronúncia é bem mais previsível e bem regular. Conhecendo


as escritas em hiragana e katakana, não há muita dificuldade
para pronunciar uma palavra desconhecida quando vista pela
primeira vez.

• A pronúncia é muito simples, principalmente para brasileiros.


Claro, existem algumas particularidades da pronúncia,
mas não compromete a comunicação. Ou seja, mesmo um
iniciante pode ser entendido com seu “sotaque de estrangeiro
carregado”

• A gramática tem pouquíssimas exceções.

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• A conjugação de verbos é muito mais simples que português.


Há pouquíssimos verbos irregulares, e, mesmo nesses, as
formas irregulares são bem poucas.

• O japonês toma muitas palavras emprestadas, principalmente


do inglês. Se você já estudou inglês ou algum outro idioma
ocidental, você já sabe parte significativa das palavras em
japonês. Se nunca estudou outro idioma antes, também não
tem problema.

• Japonês é falado oficialmente em um único país: Japão. Logo,


não é necessário aprender sotaques, dialetos ou variantes
diferentes. Todos no Japão falam e entendem o japonês
padrão.

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Então, qual é a dificuldade? Claro, aprender um idioma não


é a coisa mais simples e fácil do mundo. No caso do japonês,
há dois grandes desafios. O primeiro deles é tentar não usar o
português (ou qualquer outra língua das mais próximas) como
referência. Japonês e português são idiomas extremamente
diferentes. Tentar fazer paralelos entre os dois, geralmente não
dá certo. Quando você se depara com uma palavra, expressão
ou frase em japonês, evite pensar no que ela significa em
português, mas tente pensar no contexto em que ela é usada.

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Outro desafio é a memorização. Estudar japonês envolve uma


grande quantidade de memorização, você tem contato com o
hiragana e o katakana, depois o kanji e, por fim, o vocabulário.
Há poucas palavras que soam familiares no japonês, e muitas
delas, às vezes, soam parecidas entre si. Há também numerosos
casos de palavras que se escrevem e se falam praticamente da
mesma maneira, o que também ocorre com o nosso português,
como manga (fruta) e manga (de camisa), banco (da praça) e
banco (de dinheiro).

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Se você abordar o japonês de mente e coração abertos, e


manter a disciplina para a memorização, você tem tudo para
disparar na aprendizagem do idioma!

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ESCRITAS DO JAPONÊS

Escrevemos o japonês usando três sistemas de escrita:


hiragana, katakana e kanji. Na verdade, existe um quarto
sistema, que é o romaji, mas esse você já conhece, pois é o que
está lendo neste momento. Sim, o japonês também utiliza as
letras do nosso alfabeto, mas com bem menos frequência. Para
ler a maior parte do japonês escrito, é preciso conhecer bem os
outros três sistemas.

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Neste momento, vamos apenas entender como eles funcionam e


entender a lógica de cada um. Não estamos ainda no momento
de memorizar caracteres, aprender a ler e escrever usando
hiragana, katakana ou kanji. Porém, compreendê-los bem agora
ajuda muito para quando, no futuro, você estiver de fato se
alfabetizando em cada um.

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HIRAGANA (ひらがな):
Como funciona o hiragana (ひらがな)? Ele é um conjunto de
símbolos que usamos para escrever a maior parte do japonês.
Os símbolos são apenas sons, eles não têm significado. Por
exemplo: す = SU; し = SHI. Se juntarmos os dois: すし = SUSHI.
Depois de aprender a ler e escrever hiragana, a grande parte do
japonês já fica imediatamente mais acessível.

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KATAKANA (カタカナ):
O katakana (カタカナ) tem uma lógica bem parecida com a do
hiragana. Ele também tem símbolos que representam apenas
sons, sem significado. Para cada caractere no hiragana, existe
um correspondente no katakana. Ou seja, depois de aprender
como tudo funciona com um, basta repetir a mesma lógica para
o outro, mudando apenas o desenho.

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O katakana é usado basicamente para escrever palavras


estrangeiras, tomadas por empréstimo ao japonês (em sua
maioria, vindas do inglês). Por exemplo: ド = DO; ア = A.
Juntando os dois: ドア = DOA (porta, do inglês “door”). Além de
escrever palavras estrangeiras, o katakana também pode ser
usado para dar ênfase às palavras, como no negrito, itálico ou
sublinhado. Em vez de usar esses recursos de escrita para dar
ênfase, o japonês muda do hiragana para o katakana.

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KANJI (漢字):
O terceiro sistema de escrita é o kanji. O grande diferencial dele
é o significado. Um kanji possui um significado, não apenas
sons. Podemos pensar no kanji como um “emoji” que representa
uma ideia. Por exemplo, assim como = cão, o kanji 犬
também representa cão. Daí, sabendo que “cão” em japonês é
いぬ (INU), fica fácil saber que 犬 = いぬ (INU, cão).

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Em geral, usamos o kanji para escrever as palavras que


normalmente se escrevem com hiragana. O objetivo é facilitar
a leitura e ajudar no significado. Conhecendo muitos kanji, o
processo de memorização de vocabulário é bem mais simples,
pois parte do significado da palavra já pode ser entendido
pelo significado dos kanji que a compõe. É como se desse
para “adivinhar” o significado e a leitura de uma palavra nova
apenas olhando para seus kanji.

Veja os exemplos abaixo:

子 女 好き
ko onna suki
criança mulher gostar

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O primeiro kanji, 子, significa “criança”. Uma de suas leituras


é こ (KO). O kanji do meio, 女, significa “mulher”, e pode ser
lido como おんな (ONNA). O terceiro kanji, 好, significa “gostar”.
Veja que ele tem outro caractere depois dele, que é o hiragana
き (KI). Isso nos dá a palavra 好き (SUKI). Por agora, basta
entendermos que, para formar a palavra “gostar”, precisamos
desse き (KI) ali do lado.

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O interessante desse terceiro kanji é que ele é formado


diretamente da junção “mulher + criança”, ou seja, 女 + 子
= 好. Podemos entender isso de forma bem simples: a mãe
(mulher) gosta de seu filho (criança). Viu como faz sentido?
Assim como esse, há muitos outros kanji seguem uma lógica
parecida, ou seja, é possível combinar kanji ou pedaços de kanji
para formar outros. Isso torna o processo todo bem mais fácil,
pois não é preciso memorizar cada caractere do zero, como se
fosse algo completamente novo e sem relação com o que já se
aprendeu.

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HIRAGANA (ひらがな)

1. す
Su

2. し
Shi

3. すし
Sushi

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KATAKANA (カタカナ):

4. ド
Do

5. ア
A

6. ドア
Doa

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KANJI (漢字):


Ko
Criança

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Onna
Mulher

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好き
Suki
Gostar

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1.
O primeiro passo é ler, várias vezes, o(s) áudio(s)
e rever a aula, compreendendo o vocabulário e as
estruturas de frase, até você conseguir ler e entender
tudo com facilidade.

2.
O segundo passo que você deve fazer é ler e escutar
o(s) áudio(s), ao mesmo tempo, várias vezes, para
internalizar os padrões de pronúncia nativa e
memorizar vocabulário.

3.
O terceiro passo que você deve fazer é: ler, escutar
e repetir. Para esta aula, oferecemos a versão do
Walk’n’ talk nosso podcast, que irá contribuir
neste processo.

O quarto e mais importante passo é a prática:

4.
Memorizar e internalizar de maneira definitiva
todas as frases, usando o Memorization Hack, a
técnica que vai revolucionar o seu aprendizado de
idiomas, e que eu vou te ensinar em detalhes na
quarta e última aula do Fluency Week.

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