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keylakennya@yahoo.com.br
Facebook, Instagram, Pinterest, Twitter, Linkedin e Youtube Página 2
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
E, sim, vamos começar pelo Facebook, a maior rede social do mundo (pelo
menos por enquanto).
3.1 Facebook
Antes de tudo, já quero avisar: neste capítulo, vamos falar só de orgânico, ok?
Ads (publicidade no Facebook) vêm em outro capítulo, combinado?
Mas por que isso está acontecendo? Vamos falar sobre o EdgeRank e o que é
possível saber sobre o algoritmo do Facebook.
A vida não está fácil, mas, de qualquer forma, uma coisa ou outra é revelada
sobre esse algoritmo e você pode usar isso para melhorar a visibilidade da sua página.
Nós vamos colocar tudo para jogo agora mesmo.
Com base nisso, ele prioriza o tipo de conteúdo de acordo com as afinidades
de cada usuário e o tempo de atualização desse post. Veja por você: se você fica
muito tempo sem interagir com o conteúdo de alguém ou uma página específica, ele
simplesmente para de aparecer com frequência na sua timeline. Mas se buscar um
perfil e entrar nele, logo que voltar para sua timeline verá alguma postagem recente
de quem você visitou.
Legal, mas não acaba aí. Cada tipo de conteúdo tem um “peso” diferente no
EdgeRank. Ele é exigente, então, a ordem de preferência dele é:
• Vídeo;
• lives / Stories;
• gifs;
• imagens;
• links.
Com essa ordem, você pode perceber que o Facebook quer priorizar conteúdo
nativo, ou seja, que não faz o usuário sair da rede. É por isso que o link está ali, meio
desprezado, e é por isso também que o alcance dos publishers tem caído mês a mês.
Outro ponto em que o algoritmo fica de olho é no tipo de interação que o usuário
tem com o conteúdo. Para o EdgeRank considerar o conteúdo de uma empresa bom
e merecedor de mais alcance, as pessoas precisam interagir com a publicação e cada
tipo de interação também tem um peso diferente. A ordem é:
• Cliques no link: não está mais valendo muita coisa, por causa de tudo
aquilo que falamos sobre não tirar pessoas da rede, de ter empresas que
fazem conteúdo caça-clique e tudo o mais. Mas é considerada uma
interação também.
Além das interações, o algoritmo também vai dar mais visibilidade para
conteúdos atuais e páginas que variam seu conteúdo (vídeos, gifs, imagens, lives
etc.). Então é preciso trabalhar a criatividade (para ter conteúdos que engajem e que
tenham frequência).
• Medicamentos e dieta.
É preciso ter bastante cuidado com o que comunica e a forma como faz isso.
Seu conteúdo pode ser pego pelas imagens e/ou pelas legendas. Por mais que às
vezes a intenção seja boa, a interpretação de usuários e do próprio Facebook pode
ser ruim. Se você for pensar, nem todo conteúdo adulto é pornografia, ele também
pode ser educativo, e nem todo programa de dieta é ilusório, tem programas que
pregam emagrecimento saudável. Porém, o Facebook avalia e pune conforme suas
políticas.
Além dos conteúdos citados, você pode ter problemas com conteúdo que não
é seu, ou seja, se você não der os créditos sobre algum conteúdo que você usou em
sua página (seja música, texto, foto, ilustração...), você pode ter problemas, seja por
meio da denúncia do proprietário daquele conteúdo ou dos próprios usuários.
Com isso, a página pode ser punida (ficar impossibilitada de postar por algum
tempo) ou ser, de fato, excluída. Esse foi o risco que a página, antes chamada
“Chapolin Sincero”, correu. Isso porque em 2017 o Grupo Chesperito (responsável por
todos os programas de Chaves e Chapolin) pediu que o perfil fosse removido do
Facebook por usar imagens do Chapolin sem autorização.
Bem, a página continua ativa, mas agora com o nome de Sincero Oficial. Outras
páginas de humor que usam personagens dessa mesma forma para fazer seus
memes também podem ter um final parecido com esse (como os Minions Sinceros,
por exemplo).
Essa é uma página com frases bem engraçadinhas 😉. E tem também uma
boa estratégia de engajamento, mas... como se faz isso?
A verdade é que não há uma receita de bolo que vá funcionar para todas as
empresas. Os algoritmos mudam, o comportamento das pessoas é diferente para
cada tipo de negócio e, por isso, o mais importante é TESTAR sempre. Teste
conteúdos, formatos, horários, linguagens, imagens, enfim...
Mas não desanime, nós temos aqui alguns passos que podem ajudar você a
encontrar uma estratégia interessante para sua página no Facebook. Vamos ver:
#ficaadica: Tenha foco, não queira ser bom em todos os indicadores e abra mão
das métricas por vaidade. Ter 1 milhão de fãs com apenas 10 mil engajados não
é melhor do que ter 20 mil fãs com 10 mil engajados, entende? Ter 50% de
público engajado é mais rico do que ter 10%.
Você pode acessar todos os dados de sua página (alcance orgânico, alcance
pago, visualizações de páginas, ações nas páginas, número de fãs etc.) no Facebook
Insights.
<https://www.facebook.com/business/learn/facebook-page-insights-basics>.
<https://www.facebook.com/business/news/audience-insights>.
<https://app.mlabs.com.br/>.
<https://www.canva.com/>.
• 4º Defina como sua marca se apresentará: qual vai ser o tom de voz da
sua marca? Que tipo de linguagem vai usar? Que tipo de imagem ou vídeo
vai postar? Sobre o que sua marca vai falar? Qual será a identidade visual
da página e das peças? Todos os comentários e mensagens serão
respondidos? E um item bem importante: o que sua marca não vai fazer ou
• 5º Libere a criatividade: lembre que seu conteúdo precisa ser útil, mas
também compartilhável. Então, você pode optar por todos aqueles formatos
de que falamos antes:
• Vídeos e lives: eles estão com tudo, então, criar vídeos específicos para o
Facebook pode ser uma boa, assim como as lives e animações. Você pode
Quando olhamos o público jovem, é ele que assiste a mais vídeos, porém,
vídeos mais curtos. O consumo de conteúdo em vídeo tem crescido ano a ano e há
uma expectativa de que, em 2021, 82% do conteúdo consumido na internet seja em
vídeo.
Não é à toa que o Mark Zuckerberg tem inserido ferramentas de vídeo em todas
as suas redes/apps (live no Facebook, stories e Reels no Instagram e vídeo no
WhatsApp) e, dentro dos algoritmos das redes, a priorização para o alcance de
conteúdo em vídeo tem sido bem clara, não apenas no Facebook.
• Textos: você pode, ainda, optar por ter links no Facebook que direcionem
para o seu site. Aqui tembém vale usar a criatividade para fazer listas,
quizzes e textos mais objetivos, de consumo rápido. Há publishers que
ainda têm boa audiência com o Facebook, como é o caso do BuzzFeed. Ah,
não poderia deixar de falar do Instant Articles. O Facebook dá a você a
opção de criar um conteúdo em texto em que o link vai remeter a uma página
dentro do próprio Facebook (são aqueles textos com um símbolo que
parece um “raio” ao lado do título, sabe?). Dessa maneira, o conteúdo é
consumido dentro do próprio Facebook, porém sem publicidade (apenas o
que é do próprio Facebook). A audiência é contabilizada para o site, então,
é uma boa opção para ter mais audiência pelo Facebook com textos
próprios, publicados em seu site. Você pode descobrir como postar textos
no Instant Articles aqui:
Como empresa, você pode ter uma página (como já falamos) e, também, ter
grupos (tudo depende dos seus recursos e estratégia). Os grupos podem ser uma boa
estratégia para ter uma proximidade maior com alguns usuários.
Eles podem ser abertos ou secretos, mas vão exigir uma moderação e uma
participação bem ativas da marca. Você pode optar por ter grupos perenes, separados
em temas (por exemplo: o Torcedores, um site de conteúdo esportivo, também tem
grupo fixo no Facebook), ou ainda usar para uma campanha específica (por exemplo:
por um determinado tempo, a Coca-Cola criou um grupo chamado Mães e Amigas
como parte de uma campanha que tinha como foco as mães. Nesse grupo, as mães
trocavam ideias e experiências, além de alimentar a empresa com dados de
comportamento e influência das mães no consumo dentro dos lares).
• Tenha uma boa estratégia de aquisição: não queira só ter mais fãs em
sua página, porque essa métrica tem mais ego do que valor. Um público
grande sem engajamento tem menos valor que uma base menor, mas
engajada, fiel à marca ou ao produto. Foco no resultado e na forma como
você está se relacionando com os clientes, ok?
• Conheça bem a dimensão das imagens: para que não haja erro na hora
de criar peças para diferentes posicionamentos, ok?
Está craque em Facebook? Tem muitos detalhes que você pega no dia a dia
de uma operação da rede social, depois de testar muitas coisas e entender bem o
comportamento dos usuários, mas já deu para você sentir um pouco o que precisa
fazer para operacionalizar essa rotina.
<https://www.facebook.com/blueprint/courses>.
3.2 Instagram
Está aí a rede social que mais cresceu desde 2017 até 2020, e pretende repetir
essa façanha em 2021! Segundo a pesquisa da We are Social com a Hootsuite,
chamada Digital 2020, o Instagram aumentou sua presença entre as redes sociais e,
com isso, se mantém no 3º lugar entre as redes sociais mais acessadas no Brasil.
Aqui estou desconsiderando os apps de mensagens, ok?
incluir vídeos, mas a ideia permanece clara sobre a comunicação por meio de
imagens.
• Por volta de 400 milhões de stories são postados diariamente (haja filtro
para esse tanto de story, hein?).
• Pouco mais de 50% dos usuários do Instagram são do sexo feminino e pelo
menos 40% de todos os usuários de internet (no Brasil) estão também no
Instagram.
• A maior parte dos usuários tem entre 18 e 24 anos (30%) e 35% entre 25 e
34 anos (portanto, as vovós não estão em massa no Instagram para fazer
comentários fofos nas fotos dos netinhos).
Você pode se perguntar: “Mas por que eu tenho que saber sobre o algoritmo
do Instagram?”, e eu te respondo “porque se você vai criar conteúdo para o Instagram,
precisa estar preparado para criar o conteúdo mais legal para o seu público, que o
algoritmo também goste e, talvez, se preparar para algumas frustrações.
Além disso, temos uma força grande nos Stories. Lembra que um dia o Mark
quis comprar o Snapchat, os donos não quiseram vender, e, de birra, ele colocou os
Stories em todos os cantos possíveis? Pois é, hoje eles têm cerca de 500 milhões de
usuários ativos todos os dias no Instagram Stories, quase 2 vezes mais que o
Snapchat.
Não podemos nos esquecer dos vídeos! O tempo que seus usuários passam
assistindo aos vídeos postados conta muito para o alcance desse conteúdo, assim
como o tempo que eles passam lendo sua legenda ou vendo as imagens de um
carrossel. Então, não ignore a qualidade do vídeo ou da legenda, ok? Ela pode fazer
você ganhar mais engajamento.
Não faz muito tempo que o Instagram lançou essa possibilidade de empresas
terem perfis específicos no Instagram. A vantagem disso é que as empresas têm
algumas funcionalidades que o perfil de pessoa física não possui, como, por exemplo:
• Dados: como é imprescindível ter dados para criar boas estratégias, o perfil
para empresas oferece dados como impressões (número de vezes que a
publicação foi visualizada), alcance (quantas pessoas viram cada post),
visualizações de perfil (quantas pessoas viram o perfil da sua marca),
seguidores (não apenas o total de seguidores, mas a relação de uma
semana para a outra, além de horários em que os usuários estão mais ativos
e o perfil deles – sexo, idade), cliques no site (quantas pessoas chegaram
ao seu site por meio de um clique no Instagram) e as principais
publicações (aquelas que tiveram mais alcance ou mais engajamento).
Você já viu boa parte das dicas quando falamos sobre os algoritmos, mas agora
podemos abranger algumas coisinhas mais. Preparado? Então, vamos:
• Para toda e qualquer rede social, crie uma estratégia: quando falamos em
Facebook, abordamos a importância de ter um planejamento, com
frequência definida, calendário editorial e o conhecimento de dados para
postar os conteúdos que agradam mais os seus seguidores. Se interação é
o que conta para aumentar alcance, esse tem que ser o seu foco. Do que o
seu público gosta? Com que tipo de conteúdo eles mais interagem? Em que
momento estão mais ativos no Instagram? Pense nisso quando for gerar
conteúdo, ok?
#ficaadica: Se você não quer poluir a sua legenda, pode colocar as hashtags no
primeiro comentário do seu post. Dessa maneira, elas também vão aparecer
quando alguém explorar essa palavra 😊.
• Crie um feed bonitão: Instagram é visual, certo? Quem não gosta de ver
coisa bonita? Por isso, pense em criar um feed bem organizado, que tenha
algum tipo de padrão visual no qual as pessoas identifiquem rapidamente a
marca e se sintam motivadas a interagir. Use e abuse da criatividade nesse
momento.
#ficaadica: Crie uma identidade visual para seu Instagram e determine alguns
templates-padrão que possam ser usados no dia a dia com mais facilidade.
usar, mais testes terá feito, vai saber o que funciona e o resultado vai
acontecer. Ah, e não se esqueça de interagir com as pessoas!
3.3 Pinterest
Só para colocar todo mundo na mesma página: o Pinterest é uma rede social
de imagens também, porém não é como o Instagram. No Pinterest, é possível montar
pastas de imagens (os pins) que servem de inspiração para temas de que você gosta,
como artesanato, roupas, bijuterias e até conteúdo, como infográficos de marketing
digital 😊.
O Pinterest está na 14ª posição entre as redes sociais mais usadas no Mundo,
segundo a pesquisa Digital In 2021, e na 7ª posição no Brasil, de acordo com a mesma
• 2 milhões de usuários salvam pins todos os dias e 2/3 dos pins representam
produtos ou marcas.
• 89% dos “pinadores” (usuários) ativos dizem que usam o Pinterest para
terem ideias de compras e 82% deles compram algum produto por causa
do Pinterest (olha aí o perfil de compradores usando Pinterest).
Como disse antes, o Pinterest indexa muito bem no Google, portanto ele se
aproveita dessa audiência e, automaticamente, também gera audiência para as
marcas dentro do Pinterest e por meio dos links publicados lá. Por exemplo: se você
buscar no Google as palavras “tatuagem minimalista”, verá que o 3º link que aparece
é do Pinterest.
Figura 3.30 – Link do Pinterest para texto sobre tatuagem minimalista no Depois dos Quinze
Fonte: Pinterest (2021)
3.3.1 Obviamente, Pinterest também tem algoritmo e ele se chama Smart Feed
tempão olhando cada pin (tá aí o motivo de o tempo médio de acesso ao Pinterest ser
alto 😊).
Mas como ele escolhe o que mostrar primeiro? Bom, o algoritmo define a
qualidade dos pins e apresenta o que é melhor primeiro. Os pins são separados por
repins (de usuários que você segue), pins relacionados e pins de seu interesse (que
você escolhe quando se cadastra).
Bem, já falamos muitas coisas sobre o Pinterest, mas ainda temos algumas
dicas a acrescentar. Vamos ver:
• Use o analytics para avaliar e adaptar seus pins: nada melhor do que os
dados para melhorar o direcionamento do seu conteúdo. Assim como o
Instagram, procure os melhores dias e horários para postar, além de buscar
o conteúdo mais rico para seu público.
• Ative o Pinterest para sair na frente: a maioria das empresas ainda não
tem o Pinterest como um foco em social media. Então, se você começar
agora, pode surfar nesta onda 😉.
3.4 Twitter
Há quem ache que o Twitter morreu. Não, ele não morreu. Na verdade, ele
ainda está aqui, firme e forte, na 6ª posição do ranking de redes sociais mais usadas
no Brasil, segundo o relatório Digital 2020. Ocupando a função de rede social dos
conteúdos mais quentes que estão rolando no mundo. Isso mesmo, o Twitter é a “boca
do mundo”, tudo que está acontecendo é discutido por lá quase em tempo real. Isso
explica o porquê de atualmente ser normal grandes jornais televisivos usarem os
Trend Topics como termômetro do assunto. Se está nos Trends Topics, é notícia, é
viral, é meme, é buzz para sua marca (positivo, mas também negativo, hein?)
O Twitter conta com 330 milhões de usuários por mês, com 500 milhões de
tweets por dia (pense quanto conteúdo é gerado aqui). Sobre o perfil dos usuários,
40% deles têm entre 18 e 29 anos e 27%, entre 30 e 49 anos. A rede é tão poderosa
que 83% dos líderes políticos mundiais possuem uma conta no Twitter e participam
ativamente.
• Como foi a sua interação com os tweets anteriores desse mesmo autor, a
origem do relacionamento entre vocês e a força da sua conexão com ele?
• Como você usa a ferramenta, o tipo de conteúdo com que você interage
mais e as pessoas que segue etc.?
acertar em cheio seu potencial cliente para que ele interaja e queira seguir você,
entende?
Vale ressaltar que os vídeos recebem até 2,5 vezes mais engajamento, 2,8
vezes mais retweets e são “favoritados” até 1,9 vez mais. Sendo assim, vídeo entra
aqui de novo como um ótimo investimento para as redes sociais em geral. Bora
produzir vídeo, gente!!!
Se por acaso seu público e seu produto têm alguma relação com o Twitter, você
tem alguns bons motivos para incluir essa rede em sua estratégia de marketing. Já
falamos que os usuários do Twitter são mais propensos às compras e esse já é um
bom motivo. O outro é que o uso das hashtags é um excelente indicador do que está
acontecendo, do que as pessoas estão falando, e daí podem surgir bons ganchos de
comunicação com o seu público. Você pode usar os famosos trending topics do Twitter
para gerar conteúdo para seu site, blog ou redes sociais com base no que as pessoas
estão procurando ou falando no momento. Então, de qualquer jeito, vale a pena ficar
de olho nesta rede social.
Bom, agora vamos às dicas finais para sua marca ter sucesso no Twitter:
• Não fique só nos 280 caracteres: já falei antes, mas vale repetir, postar
gifs e vídeos também é uma boa para gerar engajamento, conquistar mais
seguidores e ganhar relevância na rede 😊.
• Aproveite para gerar tráfego para seu site: use os cards (imagens legais
e links para seu site ou textos interessantes), incentivando as pessoas a
clicarem e conhecerem. É uma maneira de gerar tráfego orgânico para seu
site, assim como se faz no Facebook e no Pinterest.
• Retweet também: podem ser posts de sua marca que tiveram muitas
curtidas ou retweets há algum tempo ou de outros perfis que você segue.
Se o conteúdo é bom, vale a pena fazer isso como uma forma de mostrar
para o algoritmo que você é ativo na rede e é um bom curador de conteúdo.
• Fale com quem retweetou ou mencionou você: você vai incentivar cada
vez mais pessoas a fazerem isso, aumentando o engajamento em suas
publicações. Ah, faça isso quando for reclamação também, ok? Todos
merecem atenção e a transparência é tão importante quanto as boas
estratégias de relacionamento.
Acho que já deu, né? Falamos de Instagram, Pinterest e Twitter como possíveis
canais de relacionamento, tráfego e conversão para qualquer negócio. Importante
ressaltar que o ideal é selecionar aquelas redes onde seus clientes estão (e isso você
descobre quando cria suas personas). Outro fator relevante é encontrar a melhor
linguagem e formato para cada uma das redes (nem tudo que funciona em uma, vai
bem na outra). É preciso entender e respeitar a forma como cada uma delas trabalha
e como os potenciais clientes fazem uso delas. O que é unanimidade entre elas é,
sem dúvida, a qualidade do conteúdo e o uso diversificado de formatos
(principalmente vídeos).
Parece que foi ontem, mas não foi, não. Se a gente pegar uma linha do tempo,
vê que:
Esses dados não são assim tão novos, mas acho que vale a pena compartilhar.
Como você já sabe, o vídeo faz parte do dia a dia das pessoas conectadas. Todo dia
você vê pelo menos um vídeo, seja na sua timeline do Facebook, Instagram, no grupo
do WhatsApp ou no YouTube mesmo.
Além disso, temos que falar das pessoas multitelas: a TV pode estar ligada,
mas 82% das pessoas dizem que ficam conectadas na internet ao mesmo tempo que
acompanham algum programa na TV.
O YouTube está com tudo, né, gente? As pessoas gostam mesmo do YouTube.
Olha esses dados:
Essa análise pode ser bem interessante para uma estratégia de criação de
conteúdo, concorda? Uma vez que o foco dela está no comportamento das pessoas
e não em dados basicamente demográficos, você pode identificar necessidades
diferentes e oportunidades de atender um público que tenha mais a ver com seu
produto. Como sempre, foco no cliente! 😊
Ah, e não daria para encerrar este tópico sem falar da geração Z (os nascidos
a partir de 1995). Segundo a Forbes (2015), 25% da população já é dessa geração
nascida e criada no meio da tecnologia, do mundo digital e multimídia. Esses jovens
não têm tanta paciência assim com as práticas de marketing mais antigas e, por isso,
falar e engajar essa geração na sua marca exige um pouco mais da sua criatividade
e uso de novas tecnologias. Apesar dessa certa intolerância, a geração Z representa
o consumidor digital e imediatista. Não é à toa que as empresas estão de olho neles
😉.
Muito bem, você já entendeu quem em geral acessa vídeos, que o YouTube é
uma plataforma querida das gerações Y e Z, principalmente, mas você viu também
que nem todas as empresas investem tanto assim em sua presença digital usando
vídeos. Vamos falar agora porque é importante considerar isso a partir de ontem!
E não é só isso. Os vídeos podem ser usados por empresas de vários portes e
as marcas podem escolher os formatos de vídeos que atenderem melhor aos seus
interesses e aos interesses de seus clientes. Os formatos podem ser:
• Vídeo FAQ: sabe aquelas dúvidas mais frequentes dos seus clientes? Não
falo só de dúvidas sobre o produto ou a empresa, mas também aquelas
dúvidas que fazem parte dos micromomentos e tomadas de decisão das
pessoas. Essas dúvidas podem virar pauta de seus vídeos com grandes
chances de ter boa audiência, caso realmente sejam necessidades
<https://www.youtube.com/watch?v=hMopOpiNB1s>.
• Tutorial: têm coisas que as pessoas não sabem fazer ou têm dúvidas sobre
como fazer. Então, por que não mostrar como se faz, não é? Isso vai desde
os formatos DIY até o uso de ferramentas, produtos ou serviços. A Samsung
faz isso. No canal dela no YouTube, há vários vídeos tutoriais ensinando as
pessoas a fazer atualização do Windows ou se concectar à internet sem fio.
E rende uns acessos, hein?
<https://www.youtube.com/playlist?list=PLHfrOz0mk6N783ZmwIrLadwMlK29SAFj
R>.
<https://www.youtube.com/watch?v=uh5acjy4E44>.
<https://www.youtube.com/user/xpinvestimentos>.
<https://www.youtube.com/user/salesforce>.
<https://www.youtube.com/user/omeleteve>.
• Top 10: não tem jeito, as pessoas gostam de listas! Quem não se sente
tentado a clicar para ver um TOP 10 de algo que lhe interessa? Esse formato
também é sucesso entre os youtubers, mas pode ser usado por uma marca
para mostrar como usar algo, resultados obtidos, melhores conteúdos
daquele mercado ou lugares para comer, viajar, enfim. É só usar a
criatividade e associar isso ao seu perfil de cliente + empresa. A Endeavor
criou TOP 10 vídeos mais impactantes do ano 😊.
<https://www.youtube.com/watch?v=_Weg3UtbBQI&list=PLNqvSDwXnyNzdpmqJ
Y__6xD5GBj4nFh_M>.
Ah, legal, e depois de tudo isso, como vou escolher quais tipos de vídeo usar?
Bem, isso depende do quanto sua empresa pode investir, quais são os recursos
disponíveis, o que seu cliente (persona) quer ver/saber e como você vai distribuir esse
conteúdo para atingir cada vez mais pessoas.
Até agora, nós falamos da criação de vídeos com o objetivo de fazer inbound e
criar relacionamento, mas o YouTube pode ir além disso. Bora ver como podemos
usar o YouTube como uma ferramenta de marketing digital?
3.6.3 O YouTube também pode ser uma boa ferramenta de marketing digital
Vamos começar com um dado legal. Segundo a pesquisa Social Media Trends
2019, apud Rock Content (2019), os profissionais de marketing entrevistados
disseram que o YouTube era a 2ª plataforma mais impactante em suas estratégias de
marketing digital (empatado com Facebook).
Figura 3.53 – Gráfico de impacto das redes sociais nas ações de marketing digital
Fonte: Social Media Trends (2019)
Por mais que as outras redes sociais estejam criando e priorizando novos
mecanismos para inserção e compartilhamento de vídeos, ninguém supera o
YouTube e não podemos ignorar que ele é o 2º maior mecanismo de busca do mundo
(só perde para o próprio Google).
Então, a pergunta é: será que todo investimento que você tem feito para gerar
conteúdo para outras redes tem valido a pena? A mesma pergunta você precisa fazer
sobre o YouTube. Se, por acaso, seu objetivo é gerar audiência, por exemplo, você
pode apostar suas fichas em gerar conteúdo para o YouTube também, mas isso
depende, de novo, do seu público e de como ele consome conteúdo.
Neste caso, a boa notícia é que, assim como nas outras redes sociais, você
pode conseguir bons awereness e audiência orgânicos por meio do YouTube, criando
um canal interessante. Vamos ver algumas dicas para isso!
• Planeje e crie frequência no seu conteúdo: não tem como escapar dessa
parte. Sair criando conteúdo sem planejamento é dar tiro no pé, ainda mais
porque vídeo não é fácil nem rápido de criar. Então defina os temas, os tipos
de vídeo que vai usar e a frequência de postagem e peça feedback/ajuda
para seus clientes. Analise, também, seus recursos e como você poderá
entregar algo de valor para seus clientes dentro dessas possibilidades.
• Coloque seu logo nos vídeos: é uma forma de mostrar que é um conteúdo
proprietário e ainda reforçar sua marca, principalmente quando o vídeo
começar a ser compartilhado.
• Trabalhe SEO: sim, assim como o Google, o YouTube também tem seus
algoritmos de indexação e retorno de resultados de busca. Falaremos em
breve sobre isso porque esse item merece atenção especial.
• Fique de olho nos dados: nada melhor do que entender o que vai bem ou
o que não vai bem, para readaptar sua estratégia de ativação do YouTube
(também vamos falar mais sobre isso já, já).
Além de seguir essas dicas, a grande sacada é, de fato, o conteúdo que você
cria. O vídeo precisa ser matador!!! Vamos ver como podemos fazer isso.
Pois é, nada vai dar resultado melhor para o seu negócio do que ter vídeos que
as pessoas queiram e gostem de assistir. Então, vamos ver algumas dicas que podem
ajudar a fazer isso acontecer:
• Cada vídeo deve ter um tópico central: querer falar de tudo em 5 minutos
de vídeo não vai ser legal. Use o conceito de palavra-chave (assim como
você faz para criar um conteúdo em texto) e faça o melhor conteúdo sobre
ele. Uma coisa de cada vez!
• Por falar em 5 minutos, tente não ultrapassar esse tempo em seu vídeo:
como já vimos antes, a maior parte dos vídeos assistidos no YouTube pelo
celular não passa de 5 minutos. Claro que tudo depende do formato, do
• Uma boa edição ajuda muito: quanto mais dinâmico for o conteúdo,
melhor! Por isso, uma boa edição pode ajudar bastante a manter a atenção
do usuários em seu vídeo.
<https://www.youtube.com/intl/pt-BR/yt/about/copyright/fair-use/#yt-copyright-four-
factors>.
Se você quer ser encontrado no YouTube, tem que fazer por merecer, né?
Vamos ver algumas dicas de como melhorar seu posicionamento na plataforma e
gerar mais audiência para seus vídeos. Vamos começar:
• Pense com muito carinho no título do seu vídeo: quanto mais cliques,
maior é o indicador de que o conteúdo é relevante e mais valor seu vídeo
terá para o ranking do YouTube. Então, use a palavra-chave mais
interessante de seu conteúdo no título, seguindo a regra de deixar essa
palavra sempre à esquerda, seguida de uma frase chamativa de até 55
caracteres (sempre que possível). Já disse que título precisa ter relação
com o conteúdo, caso contrário, frustrará o seu usuário.
• Dê um nome para seu arquivo: pois é, o YouTube vai olhar isso também.
É uma forma de checar o conteúdo do seu vídeo, portanto, use também
palavras-chave para nomear o arquivo do vídeo que você vai colocar em
seu canal.
Com todos esses cuidados e esforços, a tendência é que você consiga ganhar
mais autoridade, atrair clientes e até melhorar a sua conversão de vendas em seu site.
O YouTube não conta apenas com essas ações orgânicas, mas também com
campanhas pagas. Saberemos mais sobre isso no próximo capítulo.
Agora vamos olhar para alguns cases, empresas que fazem um bom trabalho
com conteúdo no YouTube.
• Red Bull: com foco total em promover um estilo de vida ativo, a empresa
conta com mais de 9 milhões de inscritos no canal. Tem postagens
frequentes, uma organização interessante de suas playlists e um conteúdo
bem fiel ao seu propósito.
<https://www.youtube.com/user/redbull/featured>.
• Warner Bros: quem não gosta de filme? Isso sempre dá muito assunto, né?
O canal da companhia tem mais de 9 milhões de inscritos e trailer de vários
filmes produzidos por ela, atendendo a um público distinto.
<https://www.youtube.com/user/WarnerBrosPictures/featured>.
<https://www.youtube.com/user/Walmart/featured>.
3.7 TikTok
O TikTok é uma rede social que está bombando no mundo inteiro. Ele consiste
em uma plataforma de vídeos simples, e por meio dos seus diversos filtros e efeitos é
possível que seus usuários criem vídeos bem divertidos e criativos com no máximo
60 segundos. Além disso, é possível que os usuários compartilhem os seus vídeos na
própria plataforma ou em outras, como o WhatsApp; que sigam e interajam com outros
usuários e que participem de alguns desafios ou duetos.
Para saber um pouco mais sobre o TikTok, vamos ver mais algumas
informações sobre ele:
Quando você entrar no aplicativo do TikTok, a primeira tela que irá aparecer
será a “Para Você”, ou também chamada de For You. Os vídeos que aparecem nesse
feed são selecionados de acordo com o algoritmo de recomendação do aplicativo, o
qual considera alguns fatores para que o seu feed esteja personalizado com as suas
preferências. Cada usuário possui uma experiência diferente no TikTok pois o
algoritmo possibilita a personalização para cada um deles. O algoritmo de
recomendação considera alguns fatores de entrada que se assemelham à maneira
como o Youtube mede e monitora o envolvimento dos seus usuários, que são estes:
Como nem tudo nessa vida são flores, o algoritmo do TikTok pode apresentar
alguns riscos. O fato de as recomendações dos vídeos começarem a serem feitas
com base nas preferências do usuário, existe um risco de os vídeos se tornarem
homogêneos, ou seja, todos os vídeos do feed são da mesma temática. O usuário
passa então a viver em uma bolha dentro da plataforma. Com o objetivo de reduzir
essa bolha, o TikTok toma as seguintes ações:
<https://www.tiktok.com/community-guidelines?lang=pt_BR>.
Como segunda dica, é importante que o conteúdo criado sobre uma marca
reflita fielmente o que ela representa. Ou seja, a marca tem que ser ela mesma no
TikTok! Se ela representa algo divertido, então bora colocar diversão nesses vídeos
aí, meu povo.
REFERÊNCIAS
ARGELA, L. Estes são os dez países que mais usam o Instagram. 2019. Disponível
em: <https://exame.abril.com.br/tecnologia/estes-sao-os-dez-paises-que-mais-usam-
o-instagram/>. Acesso em: 13 abr. 2021.
ASLAM, S. Instagram by the numbers: stats, demographics & fun facts. 2018.
Disponível em: <https://www.omnicoreagency.com/instagram-statistics/>. Acesso em:
13 abr. 2021.
ASLAM, S. Instagram by the Numbers: Stats, Demographics & Fun Facts. 2021.
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