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Use Of Chromotherapy by the Nurse in Child Care in the Intensive Care Unit
DOI:10.34119/bjhrv3n6-190
RESUMO
Introdução: Considera –se uma técnica deliberada para enfermeiros graduados, desde que, tenha
uma especialização e certificação para a aplicação da mesma, tendo como respaldo pelo Conselho
Regional de Enfermagem (Cofen); e tendo em Conferencia e Resoluções a pratica do Holismo,
compreendendo pela Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares (PNPIC) uma
amplitude de ampliação de acesso e cumprimento de suas atribuições de acordo com o Sistema
Único de Saúde (SUS). Objetivo: Conhecer as práticas integrativas e complementares na atuação
da enfermagem, avaliar o uso da cromoterapia pelo enfermeiro no cuidado à criança em unidade
Braz. J. Hea. Rev, Curitiba, v. 3, n. 6, p.17819-17842. nov./dez. 2020. ISSN 2595-6825
Brazilian Journal of health Review 17820
ABSTRACT
Introduction: It is considered a deliberate technique for graduated nurses, as long as it has a
specialization and certification for its application, supported by the Regional Nursing Council
(Cofen); and taking into account Conferences and Resolutions the practice of Holism, comprising
the National Policy of Integrative and Complementary Practices (PNPIC) a range of expanded
access and fulfillment of its duties according to the Unified Health System (SUS). Objective: To
learn about the integrative and complementary practices in nursing practice, to evaluate the use of
chromotherapy by nurses in child care in an intensive care unit (ICU) and to develop a care plan
based on the recommendations of chromotherapy. Material and methods: Bibliographic review of
exploratory, descriptive and qualitative nature, prioritizing the choice of most articles in journals
under 10 years old, totaling 16 articles from the databases: LILACS, VHL MTCI and SciELO.
Results: The results showed that chromotherapy is still unknown by nurses and little used,
requiring even more studies that demonstrate its benefits in the practice of pediatric intensive care.
Conclusion: Research shows that the nurses' lack of knowledge in relation to legislation and the
lack of specific training are limitations for professional performance in this area. Thus, it is still
necessary to include theoretical-practical disciplines of alternative therapies in the undergraduate
course and, when graduating, nurses should seek graduate studies in the area.
1 INTRODUÇÃO
A Cromoterapia é uma técnica milenar, vinda de séculos passados e se aprimorando e
sendo ainda mais estudada nos dias de hoje. Trazendo para os profissionais da saúde, como os
enfermeiros capacitados com embasamento técnico- cientifico tendo a autonomia para estar
realizando uma das modalidades da terapia holística e assim tendo uma agregação de melhora para
o paciente (Balzano; Olga; Cristina, 2014).
A utilização das cores serve como um processo de tratamento com o paciente para fins de
complemento de modo não agressivo. Podendo ser implantado e qualquer idade, onde se é
realizado direto no ponto especifico para o tratamento onde trabalha na base da doença, tendo um
equilíbrio entre o chacras e o ponto vibratório do corpo, assim gerando um equilíbrio mental,
psíquico, emocional e a harmonia. (Bocannera BN ; Bocannera FS; Barbosa, 2005).
Visando ter técnicas diferentes e bem elaboradas, uma das alternativas mais vista dentro
de uma UTI foi o trabalho com a luz, podendo ser tanto por luz em ambiente através de lâmpadas
cromáticas como por reflexologia diretamente em pontos de chacras onde trabalhara direto no
problema do cliente através do pé. Segundo Wills (1995) explica como a vibração característica
de cada cor do espectro eletromagnético corresponde a várias frequências e vibrações de cada
parte do corpo humano.
Certamente a aplicação das cores em crianças da UTI, mais utilizados em neonatos com a
adequada colocação pode amenizar o fator estressante e levar a promoção do bem – estar físico e
emocional. A escolha da cor vai de acordo com os sintomas e patologias, não se baseia na
preferência daqueles que se inter-relacionam neste meio. Deste modo, o Enfermeiro deve ter o
olhar holístico para garantir adequação de cada cor pois são baseadas em 6 cores quentes e 6 cores
frias com 9 cores destinadas direto ao organismo cada uma com sua finalidade. (Bocannera BN ;
Bocannera FS; Barbosa, 2005).
Com a alteração do estado emocional como dentro de uma UTI pediátrica os resultados na
terapia com o uso da cor levada ao hospitais estará sempre relacionadas com a propriedade
terapêutica. As técnicas de cromoterapia podem ser incorporadas à enfermagem e ser inserida nos
ambientes hospitalares para promover a cura fazendo um papel importante na realidade, no
domínio da saúde e doença, interferindo de várias formas no individuo (Boccanera BN, 2007).
O Enfermeiro ainda permanece mergulhado no `corpo do hospital` com quase nenhuma
flexibilidade na forma de pensar e de agir no contexto na terapia alternativa. Com a expansão das
terapias alternativas e complementares (TACs), surge a necessidade de discutir a formação do
Enfermeiro, visando novas formas do `cuidar`, inserindo conteúdos e capacitações nessa área que
ainda é absorvido parcialmente pelos profissionais da área da saúde mas esta crescente entre os
profissionais enfermeiros. Considerando que o Enfermeiro assuma a condição de apropriação de
alguma pratica alternativa legalmente instituídas e cientificamente aprovadas, como a acupuntura,
ou seja, ter um poder sobe a capacidade de executar, de decidir, para o uso em sociedade , atuando
nas situações definidas importantes (Pennafort VPS, 2012).
Este trabalho justifica-se pela importância de investigar melhor sobre a Cromoterapia
dentro das âmbito hospitalar. Diante deste contexto, este estudo demostra a competência do
Enfermeiro frente suas intervenções com base na cromoterapia em razão da melhora da doença
com um tratamento não invasivo, onde se pode proporcionar mais do que um simples trabalho,
mas uma implementação de cuidados mais humanizado e com resultados esperados para cada
paciente que se encontra com hemodinamicamente descompensado até mesmo frente a uma
patologia especifica. Não deixa de passar à frente do tratamento convencional, mas um gancho de
auxílio para o equilíbrio e a melhora mais rápida do paciente.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 HISTÓRIA DA CROMOTERAPIA
Já vinda através de milênios pelos povos do Oriente a cromoterapia ultrapassa as décadas,
hoje recebe o nome de Medicina Quântica, na Europa. Vista pela geração, entre a medicina,
médicos quando desiludidos pelos resultados convencionais, optam pela busca da Medicina
Natural onde chamamos de Terapias alternativas ou Complementares (Balzano; Olga e Cristina,
2014).
Segundo Balzano, Olga e Cristina; 2014 a Medicina Holística, isto é, a Medicina do ser
total, que já era preconizada por Pitágoras, em 580 a.C, e por Hipócrates, em 480 a. C,
ambos considerados criadores do “Holismo”. Hipócrates já dizia a seus discípulos “O
homem deve harmonizar o espirito e o corpo”. Ele considerava que o ser humano era
possuidor de uma energia e fluido, que denominou de “Quid Divinum”. Também os
sacerdotes- médicos do antigo Egito tinha conhecimento sobre o corpo de energia do ser
humano, que denominavam KA, bem como a energia vital ou HEKA. Eles já
empregavam as cores em tratamentos de saúde, através do uso de flores e pedras
preciosas.
2 Nível Energético: Chacras, cores, energia vital, energias entre seu interno com externo,
sua área do inconsciente.
3 Nível Físico/ Corpóreo: Mental, funcionalidade do corpo, onde leva alterações por
fatores como modo de vida até mesmo alimentação inadequada.
(Nunes, 1995).
Quadro 1 – Tipo de Cores para cada sintomas com benefícios e contra indicações para crianças de unidade de terapia
intensiva.
AS CORES E AS INDICAÇOES HISTÓRICAS (Goethe)
Indicado em todas as doenças do trato digestivo, dores musculares, prisão de
ventre, vermes, problemas nos rins, manchas na pele, cravos e espinhas,
CONSCIENTI problemas como stress e irritabilidade. Indicado também para melhorar o
ZAÇÃO autocontrole e auxiliar em tratamentos depressivos. Contra Indicado: infecções,
insônia, alcoolismo, diarreia, úlceras, gastrite e inflamações.
O Conselho Federal de Enfermagem, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
Lei n° 5,905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da Autarquia, aprovado pela
Resolução Cofen n°421 de 15 de fevereiro de 2012, dispõe sobre a criação dos Conselhos
Federal e Regionais de Enfermagem e dá outras providências, no seu artigo (Resolução
Cofen, 2018).
Na Resolução Cofen Nº 581/2018 – alterada para Resolução Cofen Nº 625/2020 –
atualiza no âmbito do Sistema Cofen/ Conselhos Regionais de Enfermagem, os
procedimentos para Registro de Títulos de Pós- Graduação Lato e Stricto Sensu
concedido a Enfermeiros e aprova a lista das especialidades (Resolução Cofen, 2018).
CONSIDERANDO a Lei Federal n° 7.498, de 28 de junho de 1986, que em seu art. 11,
explicita as atividades privativas do Enfermeiro e o desempenho de suas funções;
Onde em Anexo da Resolução Cofen nº 0581/2018 – Área I, J) Cromoterapia, está nas atribuições
legalizadas pelo Cofen por Enfermeiros com Graduação e Pós- graduação, tendo que declarar a
especialização em registro para exerçam (Resolução Cofen, 2018).
Schulka, 2013 nos relata que são necessária para a manutenção da saúde equilibrada, a
escala cromática atua em diversas condições, modificando assim o campo magnético a
atuando para o processo de cura. A absorção das cores no organismo atua para restaurar
células debilitadas e na formação de novas células.
O uso das cores para o tratamento físico se baseia nas propriedades terapêuticas de cada
uma das sete cores vista no arco-íris. Inicialmente, a vibração das cores age no campo de forças
denominados de chakras, promovendo o reequilíbrio energético; em seguida, seu efeito atinge o
físico, favorecendo o restabelecimento do órgão afetado por alguma doença (Nunes, 1995).
Pesquisa mostram que os efeitos notados pelo uso da cromoterapia ocorrem devido a ação
dos raios coloridos sobre o campo vibracional, que, por sua ver, influencia o corpo físico, onde a
técnica é muito suave. (Satana JA, 2017)
Não podemos de deitar de citar a Energia Telúrica onde é a consciência do vínculo
definitivo e a sua natureza, é a manutenção da sobrevivência onde pode influenciar na área mental
e desequilíbrios de sua conduta quanto a qualidade do seu provisionamento. O telúrico junto ao
alinhamento de chakras através das cores faz com que o paciente tenha um realinhamento em suas
células onde precisa sair do mecânico para o dinâmico aprendendo a respirar para melhor absorção
do oxigênio, uma melhora no abastecimento liquido e a introdução de alimentos também
direcionado a cada cor que está sendo trabalhado, por exemplo, vermelho: utilização de frutas e
legumes com casca vermelha, onde irão as calorias requeridas (Nunes, 1995).
retiniana, ou seja, cor luminosa cujo impulso são classificados e traduzidos pela nossa retina
(Nunes,1995).
3 RESULTADOS
Quadro 1 – Levantamento de artigos pesquisados, segundo as palavras-chave: Cromoterapia, Terapia Alternativa,
Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva, 2020. N= 16
NOME DO ARTIGO AUTOR/ANO SITE DE BUSCA RESULTADOS
1 O que a revisão Rieira R, Lilacs Cochrane referentes aos temas
sistemática Cochrane Pacheco LR, bioenergética, constelação familiar,
dizem sobre o uso das 10 Hosni ND, cromoterapia, geoterapia, terapia de florais
novas praticas de Braga VL, ou imposição de mãos. A única evidência
medicina integrativa Rocha LPS, de alta qualidade encontrada
incorporadas ao Sistema Bernardo BD, nessas revisões foi sobre o potencial
Único de Saúde. Andrade LAF, benefício da apiterapia, especificamente
Hsu JC- 2019 para o uso de curativos de mel para cura
parcial de feridas por queimadura, para
redução de tosse entre crianças com tosse
aguda e para prevenção de reações
alérgicas a picadas de insetos.
2 Beneficios do Qigong Toneti BF, Scielo É possível compreender os resultados
como pratica Barbosa RFM, fisiológicos
integrativas e Mano LY, advindos da prática de Qigong por meio das
complementar para Sawada LO, evidências científicas identificadas e
saúde. Oliveira IG, submetidas à avaliação, o que torna este
Sawada NO – estudo de grande contribuição, uma vez que
2020 traz uma síntese da produção a respeito do
uso de uma prática integrativa e
complementar em saúde, baseada nos
achados científicos mais relevantes
disponíveis.
3 Práticas Integrativas e Azevedo C, Scielo Os enfermeiros se destacam na
Complementares no Moura CC, implementação das PIC uma vez que os
âmbito da enfermagem: Corrêa HP, princípios de
aspectos legais e Mata LRF, formação são congruentes aos paradigmas
panorama academico – Chaves ECL, dessa ciência, além de possuírem respaldo
assistencial. Chinca TCM - legal para atuação em serviços públicos
2019 e privados no Brasil. Há um movimento
incipiente de enfermeiros atuando em
pesquisas e extensão nas universidades, o
que
contribui para difusão do conhecimento e
aplicação das terapias na comunidade
4 Uso da medicina Junior NRA, Scielo Medicina alternativa ou complementar
alternativa ou Costa IMC - (MAC) tem sido definida como
complementar em 2011 diagnóstico, tratamento e/ou prevenção que
crianças com dermatite complementa a medicina convencional por
atópica. contribuir como um todo, por satisfazer as
demandas não encontradas na medicina
ortodoxa ou por diversificar o quadro
conceitual da medicina. Inclui formas de
terapia que não possuem bases científicas
ou eficácia comprovadas por métodos
científicos.
5 Praticas integrativas e Albuquerque Scielo O número de escolas com metodologias
complementares: LVC, Lima ativas e tradicionais no CAM é
Avaliação do processo JWO, Silva equivalente.
de ensino – ABG, Correia Homeopatia, acupuntura e medicina
aprendizagem em ICM, Maia integrativa predominam, com uma minoria
Praticas Integrativas nas LROG, Bessa usando indígenas Práticas, Cromoterapia e
escolas medicas do MC, Bessa Medicina Antroposófica. As novas
Brasil. OAAC - 2019 diretrizes educacionais não afetou o
19% SCIELO
50%
25% BVS MTCI
6% LILACS
Fontes Governamentais
Ano de Publicação n = 15
5
4
3
2
1
0
2010 2011 2012 2013 2017 2019 2020
Quadro 4 – Plano de Cuidados para Unidade de terapia em crianças com diagnósticos mais relevantes
Dificuldades da Implantação da cromoterapia por Enfermeiro
Falta de capacitação
13%
Desconhece a técnica e seu
15% 41% papel
Medicina Complementar
ainda não é desenvolvida
no Brasil
.
Plano de Cuidado para uma UTI Infantil
Diagnóstico de Sinais e Sintomas Resultados Aplicação da Orientação do
Enfermagem Cromoterapia Enfermeiro
Desobstrução Ineficaz Alterações no Melhora no padrão Aplicação da Cor Azul, Aplicar sobre
de vias aéreas padrão respiratório respiratório Índigo e Violeta. fonte de luz
Cianose colorida 15 a 20
Dispneia minutos/dia.
Inquietação
4 DISCUSSÃO
O estudo realizado teve como base uma revisão de referência literária que engloba com
uma revisão minuciosa tanto da literatura quanto das referências , com base de 10 artigos, 3 livros
e 1 cartilha , onde teve como objetivo explicar sucintamente sobre a Cromoterapia e o
envolvimento da técnica com a Enfermagem, sendo utilizado literatura de e1995 apenas como
base. Pode se ver que há um aumento maior sobre a Cromoterapia em diagnósticos e utilização
como medicina alternativa, onde se encontrou um maior abrangência sobre a cromoterapia em
tratamento e não somente o conceito da cores em si.
Na figura 3 o estudo realizado teve como base uma revisão de referência que engloba o
período de distribuição dos artigos publicados em suas determinadas bases de dados, mostra que
houve um montante significativamente maior de artigos disponíveis para avaliação na base de
dados Scientific Eletronic Libracy On-line (Scielo).
Na Figura 4 mostra-se com base de revisão literária que abrange o período de 2010 – 2020.
O estudos mais encontrados são sobre o conceito da cromoterapia e os menos encontrados foram
o desenvolvimento da cromoterapia na unidade de terapia intensiva onde se tive apenas (1%) da
apresentação da cromoterapia na unidade de terapia intensiva com crianças e 40% com menos
acesso a estudos, as dificuldades do enfermeiro sobe a cromoterapia foi encontrado apenas nas
Resoluções do Cofen onde descreve a atuação e a competência da técnica através do Enfermeiro
para o desenvolvimento como tratamento complementar, onde se tem a mais atual a Resolução nº
581/2018 alterada para Resolução n°625/2020. Estabelece o uso das atribuições que lhe são
conferidas: CONSIDERANDO a Lei Federal n° 7.498, de 28 de junho de 1986, que em seu art.
11, explicita as atividades privativas do Enfermeiro e o desempenho de suas funções; ANEXO
DA RESOLUÇÃO COFEN Nº 0581/2018 – indicando especialidade do Enfermeiro em
Cromoterapia (Cofen, 2018). Em 2011, a Resolução COFEN n.o 389/2011 atualiza no âmbito do
sistema Cofen/Conselhos Regionais os procedimentos para registro de título de pos- graduação
Lato-Stricto Sensu concedido a Enfermeiros e lista as especialidades, dentre eles a de Enfermagem
em Saúde Complementar e Enfermagem em Terapias Holísticas Complementares. Em seu Art. 1o
descreve que "Ao Enfermeiro detentor de título de pós-graduação ( ) é assegurado o direito de
registrá-los no Conselho Regional de Enfermagem de sua jurisdição, conferindo legalidade para
atuação na área específica de exercício profissional". (Cofen, 2019).
Mostra-se (37%) das buscas foram apresentadas em cromoterapia geral e apenas (6%) se
tem abrangência sobe a terapia como tratamento, (1%) designa ao estudo presente. Onde pode –
se demostrar a maior parte no livro Cromoterapia Vol. I: onde trata-se o tratamento cromoterápico
coma energização das funções básicas do organismo como a limpeza da `aura`, assim trabalha-se
o sistema nervoso periférico (SNP) e os sistema nervoso central (SNV), assim o campo de
emanação de energia transcende o tempo e espaço. Através da fonte emissora de uma onda, ou
energia, pode- se definir um padrão vibracional especifico em relação ao tipo de irradiação, por
isso é importante analisar de forma humanizada o estado do paciente, suas causas patológicas e
seu psíquico no momento, pois tudo isso irá dar um norteamento na hora da utilização da fonte e
da cor no tratamento. (Balzano; Olga e Cristina, 2014). Em artigos se teve uma falta de estudos
em relação a crianças e a cromoterapia com enfermeiro e unidade de terapia intensiva.
O quadro 4 mostra as dificuldades nos estudos encontrados em relevância ao enfermeiro,
não se fala muito em enfermeiro terapeuta e ainda pouco adequado no Brasil é uma técnica
milenar, mas ainda se tem o tabu sobe a medicina alternativa, em bases de pesquisa por números
de estudo se foi tirado base de que não se fala sobre a terapia alternativa, pouco se tem publicado.
Os estudos que foram encontrados com relação ao Enfermeiro com terapias alternativas são
voltadas a Sistema Básico de Saúde , onde abrange mais os cuidados humanizados dos pacientes
e autocuidado do paciente em domicilio, tento mais estudos relevantes de estudos exploratórios e
pesquisa de campo com resultados. Neste ponto não abrangeu o esperado deste estudo em relação
do Enfermeiro de âmbito hospitalar frente a terapia alternativa, cromoterapia, muito pouco estudo
que se tem é voltado ao atendimento humanizado e 1 artigo que abrangeu as cores na Unidade de
terapia Intensiva, sendo, ``Percepção do Enfermeiro sobre Promoção da Saúde na Unidade de
terapia intensiva``, que traz o conceito da promoção da saúde e sua relação com a UTI em forma
holística. E o artigo ``Praticas Integrativas e o Empoderamento da Enfermagem`` discorre a
autonomia tanto do Enfermeiro quanto a importância da enfermagem neste contexto.
O quadro 5 mostra-se os planos de cuidado com auxílio do Nanda – 2018-2020, foi retirado
5 principais Diagnósticos de enfermagem e o NOC – 2010 com os Resultados de Enfermagem e
com embasamento de todo o trabalho foi realizado o plano de cuidado através da lâmpada
cromoterápica e a agua salinizada por ser dentro de uma terapia intensiva voltada a diagnósticos
infantil de fácil aplicação e com tempos rápidos e de fácil aceitação pelo paciente. Quanto a
lâmpada cromoterápica, tendo um tempo de aplicação, assim tendo que quanto mais forte será
menos tempo para a obtenção dos benefícios, levando uma média para sessão de Cromoterapia
pode ser feira em um período breve de 5 a 10 minutos, ou em períodos médio de 20 a 30 minutos.
Normalmente, o azul, o índigo e o violeta devem ser aplicados no máximo por uma hora. Já o
vermelho, o laranja e o amarelo, por cerca de 30 minutos. O número de sessões estipuladas para o
tratamento também é uma atribuição do terapeuta (Flutere GR, 2019).
Entre tanto temos outras fontes como a solarização da agua onde é colocado um recipiente
colorido ao sol, para que a luz solar o atravesse, e onde as ondas assumem a vibração da cor,
fazendo com que a energia do raio colorido penetre nas moléculas da agua. E, quando o indivíduo
ingere essa agua, recebe os benefícios terapêuticos em seu organismo. O tempo para solarização
vai de 30 minutos a 12 horas, se o sol estiver forte por cerca de 30 minutos mas se estiver nublado
ou chuvoso o tempo de exposição via de 10 a 12 horas podendo ser utilizar o papel celofane para
envolver o vidro transparente. O número de ingestão é de no mínimo um copo por dia (Flutere
GR, 2019).
5 CONCLUSÃO
Ao levantar as bases de estudo, concluo que a Cromoterapia voltada para tratamento
complementar precisa ser mais estudado e implantado dentro do âmbito hospitalar, e com
competência do Enfermeiro para colocar em suas Intervenções de enfermagem.
Através dos levantamento mostra-se que a cromoterapia tem benefícios em diagnósticos
principalmente de bases e que sua complementação auxilia no sistema nervoso central onde se
passa a maior parte dos neurônios auxiliando esse processo curativo. Foi apresentado também que
as cores se tem contra- indicações e se deve um entendimento na técnica através do profissional
para esta sendo utilizada por mais simples que seja ela pode desencadear complicações em sinais
vitais, até mesmo uma gastrite ou pressão alta momentânea.
Conclui –se que a cor através do nosso pé tem mais absorção e eficácia e através dos nosso
7 pontos chakas pode-se ter um ótimo resultado nos tratamentos e com a facilidade e a
simplicidade da técnica pode ser manuseada por lâmpadas, aguas salinizadas, alimentos, roupas e
até a cor do local.
Assim o enfermeiro possa sim está introduzindo em seu dia – a dia nos seus cuidados
dentro da UTI pediátrica, onde possa ser implantada como terapia complementar do tratamento
convencional ou até mesmo um terapia de minimizador de estressante emocional gerado por conta
da UTI. Sendo incluída junto com as intervenções de Enfermagem.
Entretanto em contra partida se teve uma grande dificuldade em encontrar estudos nesse
tema, assim não podendo ser aprofundado em técnicas hospitalares, apenas com relevâncias em
diagnósticos em livros, deixando assim em aberto o presente estudo.
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