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Brazilian Journal of health Review 17819

Uso da cromoterapia pelo enfermeiro no cuidado da criança em unidade de


terapia intensiva

Use Of Chromotherapy by the Nurse in Child Care in the Intensive Care Unit

DOI:10.34119/bjhrv3n6-190

Recebimento dos originais:03/11/2020


Aceitação para publicação:05/12/2020

Jessica de Moura Viana


Graduanda de Enfermagem, pelo Instituto Taubaté de Ensino Superior-ITES
Instituição: Instituto Taubaté de Ensino Superior-ITES
Endereço: Avenida dom Pedro I, 3575, Bairro Jardim Eulália - Taubaté, São Paulo, CEP: 12090-
000
E-mail: yessica_mvianna@hotmail.com

Rosana Maria Feria Vador


Mestre em Engenharia Biomédica, pela Universidade Camilo Castelo Branco (UNICASTELO)
Instituição: Instituto Taubaté de Ensino Superior-ITES
Endereço: Avenida dom Pedro I, 3575, Bairro Jardim Eulália - Taubaté, São Paulo, CEP: 12090-
000
E-mail: rosanavador@gmail.com

Fabíola Vieira Cunha


Doutora em Enfermagem, pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Instituição: Instituto Taubaté de Ensino Superior-ITES
Endereço: Avenida dom Pedro I, 3575, Bairro Jardim Eulália - Taubaté, São Paulo, CEP: 12090-
000
E-mail: fabiolavcunha1972@gmail.com

Andreara de Almeida e Silva


Mestre em Ciências, pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo (EERP-USP)
Instituição: Instituto Taubaté de Ensino Superior-ITES
Endereço: Avenida dom Pedro I, 3575, Bairro Jardim Eulália - Taubaté, São Paulo, CEP: 12090-
000
E-mail: andreara.almeida@yahoo.com.br

RESUMO
Introdução: Considera –se uma técnica deliberada para enfermeiros graduados, desde que, tenha
uma especialização e certificação para a aplicação da mesma, tendo como respaldo pelo Conselho
Regional de Enfermagem (Cofen); e tendo em Conferencia e Resoluções a pratica do Holismo,
compreendendo pela Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares (PNPIC) uma
amplitude de ampliação de acesso e cumprimento de suas atribuições de acordo com o Sistema
Único de Saúde (SUS). Objetivo: Conhecer as práticas integrativas e complementares na atuação
da enfermagem, avaliar o uso da cromoterapia pelo enfermeiro no cuidado à criança em unidade
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de terapia intensiva (UTI) e elaborar um plano de cuidados baseado nas recomendações da


cromoterapia. Material e métodos: Revisão bibliográfica de caráter exploratório, descritivo e
qualitativo, priorizando-se a escolha da maioria dos artigos em periódicos com menos de 10 anos,
totalizando 16 artigos das bases de dados: LILACS, BVS MTCI e SciELO. Resultados: Os
resultados mostraram que a cromoterapia é ainda desconhecida pelos enfermeiros e pouco
utilizadas, necessitando ainda mais estudos que demonstrem seus benefícios na pratica em terapia
intensiva pediátrica. Conclusão: As pesquisas demostram que o desconhecimento dos enfermeiros
em relação à legislação e a falta de capacitação especifica são limita tação para a atuação
profissional nessa área. Dessa forma, precisa ainda incluir na graduação disciplinas teórico-
pratico de terapias alternativas e, quando egressos, os enfermeiros devem procurar pós- graduação
na área.

Palavras-chave: Cromoterapia, Terapia Alternativa, Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva.

ABSTRACT
Introduction: It is considered a deliberate technique for graduated nurses, as long as it has a
specialization and certification for its application, supported by the Regional Nursing Council
(Cofen); and taking into account Conferences and Resolutions the practice of Holism, comprising
the National Policy of Integrative and Complementary Practices (PNPIC) a range of expanded
access and fulfillment of its duties according to the Unified Health System (SUS). Objective: To
learn about the integrative and complementary practices in nursing practice, to evaluate the use of
chromotherapy by nurses in child care in an intensive care unit (ICU) and to develop a care plan
based on the recommendations of chromotherapy. Material and methods: Bibliographic review of
exploratory, descriptive and qualitative nature, prioritizing the choice of most articles in journals
under 10 years old, totaling 16 articles from the databases: LILACS, VHL MTCI and SciELO.
Results: The results showed that chromotherapy is still unknown by nurses and little used,
requiring even more studies that demonstrate its benefits in the practice of pediatric intensive care.
Conclusion: Research shows that the nurses' lack of knowledge in relation to legislation and the
lack of specific training are limitations for professional performance in this area. Thus, it is still
necessary to include theoretical-practical disciplines of alternative therapies in the undergraduate
course and, when graduating, nurses should seek graduate studies in the area.

Keywords: Chromotherapy, Alternative Therapy, Nursing, Intensive Care Unit.

1 INTRODUÇÃO
A Cromoterapia é uma técnica milenar, vinda de séculos passados e se aprimorando e
sendo ainda mais estudada nos dias de hoje. Trazendo para os profissionais da saúde, como os
enfermeiros capacitados com embasamento técnico- cientifico tendo a autonomia para estar
realizando uma das modalidades da terapia holística e assim tendo uma agregação de melhora para
o paciente (Balzano; Olga; Cristina, 2014).
A utilização das cores serve como um processo de tratamento com o paciente para fins de
complemento de modo não agressivo. Podendo ser implantado e qualquer idade, onde se é
realizado direto no ponto especifico para o tratamento onde trabalha na base da doença, tendo um

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equilíbrio entre o chacras e o ponto vibratório do corpo, assim gerando um equilíbrio mental,
psíquico, emocional e a harmonia. (Bocannera BN ; Bocannera FS; Barbosa, 2005).
Visando ter técnicas diferentes e bem elaboradas, uma das alternativas mais vista dentro
de uma UTI foi o trabalho com a luz, podendo ser tanto por luz em ambiente através de lâmpadas
cromáticas como por reflexologia diretamente em pontos de chacras onde trabalhara direto no
problema do cliente através do pé. Segundo Wills (1995) explica como a vibração característica
de cada cor do espectro eletromagnético corresponde a várias frequências e vibrações de cada
parte do corpo humano.
Certamente a aplicação das cores em crianças da UTI, mais utilizados em neonatos com a
adequada colocação pode amenizar o fator estressante e levar a promoção do bem – estar físico e
emocional. A escolha da cor vai de acordo com os sintomas e patologias, não se baseia na
preferência daqueles que se inter-relacionam neste meio. Deste modo, o Enfermeiro deve ter o
olhar holístico para garantir adequação de cada cor pois são baseadas em 6 cores quentes e 6 cores
frias com 9 cores destinadas direto ao organismo cada uma com sua finalidade. (Bocannera BN ;
Bocannera FS; Barbosa, 2005).
Com a alteração do estado emocional como dentro de uma UTI pediátrica os resultados na
terapia com o uso da cor levada ao hospitais estará sempre relacionadas com a propriedade
terapêutica. As técnicas de cromoterapia podem ser incorporadas à enfermagem e ser inserida nos
ambientes hospitalares para promover a cura fazendo um papel importante na realidade, no
domínio da saúde e doença, interferindo de várias formas no individuo (Boccanera BN, 2007).
O Enfermeiro ainda permanece mergulhado no `corpo do hospital` com quase nenhuma
flexibilidade na forma de pensar e de agir no contexto na terapia alternativa. Com a expansão das
terapias alternativas e complementares (TACs), surge a necessidade de discutir a formação do
Enfermeiro, visando novas formas do `cuidar`, inserindo conteúdos e capacitações nessa área que
ainda é absorvido parcialmente pelos profissionais da área da saúde mas esta crescente entre os
profissionais enfermeiros. Considerando que o Enfermeiro assuma a condição de apropriação de
alguma pratica alternativa legalmente instituídas e cientificamente aprovadas, como a acupuntura,
ou seja, ter um poder sobe a capacidade de executar, de decidir, para o uso em sociedade , atuando
nas situações definidas importantes (Pennafort VPS, 2012).
Este trabalho justifica-se pela importância de investigar melhor sobre a Cromoterapia
dentro das âmbito hospitalar. Diante deste contexto, este estudo demostra a competência do
Enfermeiro frente suas intervenções com base na cromoterapia em razão da melhora da doença
com um tratamento não invasivo, onde se pode proporcionar mais do que um simples trabalho,

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mas uma implementação de cuidados mais humanizado e com resultados esperados para cada
paciente que se encontra com hemodinamicamente descompensado até mesmo frente a uma
patologia especifica. Não deixa de passar à frente do tratamento convencional, mas um gancho de
auxílio para o equilíbrio e a melhora mais rápida do paciente.

2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 HISTÓRIA DA CROMOTERAPIA
Já vinda através de milênios pelos povos do Oriente a cromoterapia ultrapassa as décadas,
hoje recebe o nome de Medicina Quântica, na Europa. Vista pela geração, entre a medicina,
médicos quando desiludidos pelos resultados convencionais, optam pela busca da Medicina
Natural onde chamamos de Terapias alternativas ou Complementares (Balzano; Olga e Cristina,
2014).

Segundo Balzano, Olga e Cristina; 2014 a Medicina Holística, isto é, a Medicina do ser
total, que já era preconizada por Pitágoras, em 580 a.C, e por Hipócrates, em 480 a. C,
ambos considerados criadores do “Holismo”. Hipócrates já dizia a seus discípulos “O
homem deve harmonizar o espirito e o corpo”. Ele considerava que o ser humano era
possuidor de uma energia e fluido, que denominou de “Quid Divinum”. Também os
sacerdotes- médicos do antigo Egito tinha conhecimento sobre o corpo de energia do ser
humano, que denominavam KA, bem como a energia vital ou HEKA. Eles já
empregavam as cores em tratamentos de saúde, através do uso de flores e pedras
preciosas.

As civilizações antigas já utilizavam técnicas de tratamento com as cores, bem adotado


pelo Egito, segundo a cultura o poder de cura do sol era vista já como um tratamento e construíram
templos adornados de cores e luz para os doentes, templos chamado de Karnak e Tebas, onde se
baseavam em salas coloridas e auxilio de pedras para tratamento de cura. Os arqueólogos, visto
que, os raios de sol através de uma geração de luz nos templos refratavam as cores do arco-íris.
Como o Egito os Gregos também tÊm em sua história a utilização das cores, como, os Hindus
deram sua contribuição a Cromoterapia (Souza; Schulka, 2013).
Os Incas no México também adotaram o Sol em seus tratamentos, onde a mitologias
considera a luz dos espectros solar como fonte de longevidade, ao equilíbrio da saúde e a cura das
doenças. Desde então reconhecido como meio terapêutico e utilizado de forma correta constitui
em elemento complementar a prevenção. (Bocannera NB, 2006).
Em 1978, o Dr. Edwin Babbitt mostra em seu livro “Os princípios da luz e da cor”, a
evidencia da cura através da cor, onde cita as mãos diversas desarmonias onde que se atuado com
as diferentes cores de luz se tem o efeito da reorganização no organismo, assim, estabelecendo o
equilíbrio. Em 1903, o médico dinamarquês Niels Finsen, ganhou o prêmio Nobel, pela utilização
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de radiação ultravioletas em pacientes com tuberculose. E desde 1960, já é utilizado a luz em


maternidades para icterícia em pré – termos.
Já Albert- Fritz Popp, na Alemanha desenvolveu a Teoria dos Biofotons, onde nos mostra
que as células vivas emitem partículas de luz, onde atuam em veículos de informação entre elas,
deste modo, quando há um desequilíbrio na função celular, ela gera um aumento da emissão e
Biofotons prejudicando as células vizinhas, levando a incoerência da doença, assim podemos ver
que cada cor possui uma carga de energia em cumprimento de onda e um quantum de energia
especifica (Bello R. S, Rev. Apanat 2019).
Hoje a Cromoterapia é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) vinda
desde 1976 relacionada as principais terapia complementares, de acordo com a Conferencia
Internacional de Atendimentos Primários em Saúde de 1962, em Alma Ata, no Cazaquistão (Bello
R. S, Rev. Apanat 2019).
Já passada por séculos, essa terapia nos traz hoje no Brasil um modo de ver que bem utilizada e
com sequências ao tratamento pode ter uma efetividade na doença, onde é uma grande aliada para
quem busca além da cura o bem – estar, qualidade de vida e proteção (Boccanera NB, 2006).

2.2 O QUE É A CROMOTERAPIA


Cromoterapia propriamente dita é a ciência que utiliza as cores do espectro solar para
restaurar o equilíbrio físico – energético em áreas do corpo atingidas por algumas disfunções. Ela
está fundamentada em três ciência: Medicina definida como a arte da cura física, ciência que
estuda as transformações da energia, incluindo- se capitulo dedicado à natureza da luz e
Bioenergética ciência que demostra a existência do corpo bioplásmico ou bioenergético,
analisando a energia vital (Balzano; Olga e Cristina, 2014).
Pode ser definida como o uso das cores visando o tratamento de distúrbios orgânicos e
emocionais. Esse uso no cuidado da saúde, no equilíbrio do ser humano assim como o
conhecimento de que existe uma relação entre cores (luz) e vida (...) (Santos e Filho; Revisão
integrada, 2012).
As cores utilizadas na cromoterapia são setes, as que compõem o espectro solar me
vibrações eletromagnéticas, que são as cores: Vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e
violeta. Cada cor tem um determinado cumprimento de ondas e frequências, onde podemos
caracteriza a atuação diferenciada sobre o organismo humano, desta forma cada cor eleva um nível
de vibração para cada finalidade que queira atingir, tendo uma centralização no organismo onde,
por exemplo, o Azul é representado como tranquilizante e calmante que atua no sistema nervoso

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central correspondente ao chacra laríngeo, possui propriedades antisséptica, refrescante e


adstringente. Vitaliza as glândulas tireoide e glândulas paratireoides e sistema respiratório. Onde
se indica ao tratamento de dores de garganta, inflamações, febre, insônia, disfunção da hipófise e
da tireoide, queimadura e nervosismo (Balzano; Olga e Cristina, 2014).
A cromoterapia não é um modelo para procurar curar os sintomas, mas um método de
interferir nas causas proporcionando o equilíbrio físico- energético dos órgão e sistemas do corpo,
vendo o paciente não somente como uma doença em si mas proporcionar o seu bem estado geral
de forma com que atinja o resultado da melhora juntamente com o tratamento já estabelecido
(Balzano; Olga e Cristina, 2014).
Por sua simplicidade do aprendizado e execução a cromoterapia com as próprias cores do
espectro solar, atual hoje, como restauradores e revitalizados dos malefícios do sistema espiritual,
mental e orgânico, desencadeando formadoras naturais as energias. Levando a um tratamento
energético, especificamente holístico, busca recompor as deficiências do organismo (Nunes,
1995).
Na sua compreensão com a medicina complementar é realizada em níveis energéticos,
utilizando somente recursos naturais; mais utilizados na saúde complementar são como energia
mental, energia solar, energia elétrica (através de lâmpadas radionicas), energia física, orgânicas
e ambientais, até mesmo a energia emocional, sendo diferenciadas pelo teor vibratório que são
controlada de cada modalidade e absorvidas dinamizadas e protegidas com objetivos específicos
para qual seja o fortalecimento da causa (Nunes, 1995).
Entretanto, a física da cromoterapia nos traz para que a possibilidade de uma visão
energética, tenhamos que ter em mente os três planos: espiritual, energético e físico/orgânico, onde
não entraremos dentro da parte espiritual mas seu efeito tem a ligação com o auxílio a cura.
Entretanto, torna –se necessário termos uma noção mínima do mundo da luz, que está acobertado
pela modesta e carente capacidade de discernimento e visão (Nunes, 1995).
A visão desses fatores dão o espectro dos sistemas integrados, como chamamos de doença.
O conhecimento do conjunto de fatores pode se levar ao melhor entendimento, podendo assim ser
classificados:
 1 Nível Espiritual: Idade, genética, esta produzindo a sua problemática espiritual onde
acarretaram males físicos tendo os ciclos gestação/ infância, Pré- adolescência e adolescência,
levando para idade adulto jovem e a terceira idade, em todas as fases são propricias a desordem
por fatores emocionais onde dificulta tratamentos convencionais.

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 2 Nível Energético: Chacras, cores, energia vital, energias entre seu interno com externo,
sua área do inconsciente.
 3 Nível Físico/ Corpóreo: Mental, funcionalidade do corpo, onde leva alterações por
fatores como modo de vida até mesmo alimentação inadequada.
(Nunes, 1995).

Quadro 1 – Tipo de Cores para cada sintomas com benefícios e contra indicações para crianças de unidade de terapia
intensiva.
AS CORES E AS INDICAÇOES HISTÓRICAS (Goethe)
Indicado em todas as doenças do trato digestivo, dores musculares, prisão de
ventre, vermes, problemas nos rins, manchas na pele, cravos e espinhas,
CONSCIENTI problemas como stress e irritabilidade. Indicado também para melhorar o
ZAÇÃO autocontrole e auxiliar em tratamentos depressivos. Contra Indicado: infecções,
insônia, alcoolismo, diarreia, úlceras, gastrite e inflamações.

Indicado em diabetes, tumores, miomas catarro nos brônquios, artrite. Efeito


harmonização, tranquiliza, acalma e relaxa. Tratar problemas de pressão arterial,
EQUILIBRIO problemas no coração, ansiedade, pedras nos rins, nódulos, ajuda na cicatrização
de machucados e cirurgias. Contra Indicado: Não há nenhuma contraindicação,
porém, seu uso deve ser moderado.

Indicado na frigidez e impotência. Todas as doenças quentes necessitam do azul –


insônia, hemorragia, infecções, inflamações, problemas de coagulação, insônia,
problemas de tireoide, nervosismo e queimaduras. Também possui propriedades
relaxantes sendo capaz de promover a sensação de paz e quietude, acalma e
ACALMA
tranquiliza. Contra Indicado: tratamento de resfriados, cansaço e fadiga.

Cor da mente. É bactericida, usado em doenças parasitárias, aumenta os glóbulos


vermelhos e o ritmo vital e baixa a pressão. Reage como um ante estressante, a
cor violeta tem o efeito calmante no coração e é capaz de purificar o sangue. Seu
EXPIRITUALI uso também é indicado para exercícios de meditação e concentração. Contra
Indicado: não possui contraindicações, porém, seu uso também deve ser
DADE moderado.

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Indicado em casos de acidente grave, pesadelos, agressividade, anestésico,


agitação e esgotamento nervoso. Possui propriedades relaxantes. É capaz de
EXPANDE A diminuir os batimentos cardíacos. A cor índigo atua diretamente no sistema
MENTE nervoso central sendo capaz de promover paz e calma para a mente. Contra
Indicado: Não possui contar indicações.

A COR E SUA APLICAÇÃO – A vibração da onda colorida a cor isolada, será


sempre um fator natural para o trabalho terapêutico da Cromoterapia.

2.3 DECLARAÇÃO DE ALMA ATA


A conferência de Ama ata, de 12 de Setembro de 1978- Conferência Internacional sobre
Cuidados Primário de Saúde expressa a necessidade a ação de todos os que trabalham nos campos
da saúde e do desenvolvimento e da comunidade mundial para promover a saúde de todos os povos
do mundo (MS, 2002).
De acordo com a declaração chegou-se ao consenso do que a(...) promoção e a proteção a
saúde dos povos é essencial para o continuo desenvolvimento econômico e social e condição única
para melhoria da qualidade de vida dos homens e sua paz mundial(...). A cromoterapia é encaixada
como cuidados primários de saúde.
Segundo MS, 2002 a conferencia formulou:

VI - Os cuidados primários de saúde são cuidados essenciais de saúde baseados em


métodos e tecnologias práticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente
aceitáveis, colocadas ao alcance universal de indivíduos e famílias da comunidade,
mediante sua plena participação e a um custo que a comunidade e o país podem manter
em cada fase de seu desenvolvimento, no espírito de autoconfiança e autodeterminação.
Fazem parte integrante tanto do sistema de saúde do país, do qual constituem a função
central e o foco principal, quanto do desenvolvimento social e econômico global da
comunidade. Representam o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da
comunidade com o sistema nacional de saúde pelo qual os cuidados de saúde são levados
o mais proximamente possível aos lugares onde pessoas vivem e trabalham, e constituem
o primeiro elemento de um continuado processo de assistência à saúde.

VII - Os cuidados primários de saúde:


 Devem ser apoiados por sistemas de referência integrados, funcionais e
mutuamente amparados, levando à progressiva melhoria dos cuidados gerais de saúde
para todos e dando prioridade aos que têm mais necessidade.
 Baseiam-se, aos níveis local e de encaminhamento, nos que trabalham no campo
da saúde, inclusive médicos, enfermeiras, parteiras, auxiliares e agentes comunitários,
conforme seja aplicável, assim como em praticantes tradicionais, conforme seja
necessário, convenientemente treinados para trabalhar, social e tecnicamente, ao lado da
equipe de saúde e para responder às necessidades expressas de saúde da comunidade.

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A Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde requer os cuidados


primários desenvolvido e aplicado num espirito de cooperação técnica e consonância a nova ordem
econômica internacional. Enquadrando em entidade multilaterais e bilaterais, organizações
governamentais e todos os que trabalham frente a área da saúde onde tenha o apoio internacional
aos cuidados primários a saúde, concita em colaborar para que seja introduzido, desenvolvido e
mantido (MS, 2002).

2.4 DISPOSIÇÃO DO COFEN FRENTE AO ENFERMEIRO E A CROMOTERAPIA


Dispõem do esclarecimento quanto a aplicação da cromoterapia por Enfermeiro:

O Conselho Federal de Enfermagem, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
Lei n° 5,905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da Autarquia, aprovado pela
Resolução Cofen n°421 de 15 de fevereiro de 2012, dispõe sobre a criação dos Conselhos
Federal e Regionais de Enfermagem e dá outras providências, no seu artigo (Resolução
Cofen, 2018).
Na Resolução Cofen Nº 581/2018 – alterada para Resolução Cofen Nº 625/2020 –
atualiza no âmbito do Sistema Cofen/ Conselhos Regionais de Enfermagem, os
procedimentos para Registro de Títulos de Pós- Graduação Lato e Stricto Sensu
concedido a Enfermeiros e aprova a lista das especialidades (Resolução Cofen, 2018).

CONSIDERANDO a Lei Federal n° 7.498, de 28 de junho de 1986, que em seu art. 11,
explicita as atividades privativas do Enfermeiro e o desempenho de suas funções;
Onde em Anexo da Resolução Cofen nº 0581/2018 – Área I, J) Cromoterapia, está nas atribuições
legalizadas pelo Cofen por Enfermeiros com Graduação e Pós- graduação, tendo que declarar a
especialização em registro para exerçam (Resolução Cofen, 2018).

2.5 TRATAMENTO COM CROMOTERAPIA


No tratamento cromoterápico, podemos utilizar várias técnicas como fonte de equilíbrio e
harmonização, como luz do espectro solar, lâmpadas coloridas, alimentação natural, mentalização
das cores e ainda contato com a natureza. A cromoterapia através de suas cores energéticas,
reestabiliza o equilíbrio, propiciado a cura (Schulka; Souza, 2013).
As cores estão unidas a ouras energias que estão além dos sentidos, pois elas possuem
aspectos e efeitos diferente, assim cada cor traz uma infinidade de aplicações atuadas em uma
sintonia energética.

Schulka, 2013 nos relata que são necessária para a manutenção da saúde equilibrada, a
escala cromática atua em diversas condições, modificando assim o campo magnético a
atuando para o processo de cura. A absorção das cores no organismo atua para restaurar
células debilitadas e na formação de novas células.

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A medicina complementar liga a atitude terapêutica junto a cromoterapia, sabendo que a


terapia trabalha no processo de cura e a cromoterapia com energias luminosas solares e
eletromagnéticas, além das bioenergéticas (Nunes, 1995).
A medicina complementar liga a atitude terapêutica junto a cromoterapia, sabendo que a
terapia trabalha no processo de cura e a cromoterapia com energias luminosas solares e
eletromagnéticas, além das bioenergéticas. A energia luminosa é mobiliada e desenvolvida na sua
realização pratica, nos níveis mental com projeções dirigidas no físico; com uso de lâmpadas
coloridas e o aproveitamento racional da luz com as energias denominadas físicas, através de
doações manuais e projeções mentais, procurando o reestabelecimento do equilíbrio dos estados
vibratórios do sistema interno (Nunes, 1995).

Figura 1- Distribuição dos seguimentos do mecanismo da cromoterapia

Fonte: Nunes, 1995

O uso das cores para o tratamento físico se baseia nas propriedades terapêuticas de cada
uma das sete cores vista no arco-íris. Inicialmente, a vibração das cores age no campo de forças
denominados de chakras, promovendo o reequilíbrio energético; em seguida, seu efeito atinge o
físico, favorecendo o restabelecimento do órgão afetado por alguma doença (Nunes, 1995).

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Figura 2- Aura Humana na Parte 1

Fonte: zlalogia, 2011

Pesquisa mostram que os efeitos notados pelo uso da cromoterapia ocorrem devido a ação
dos raios coloridos sobre o campo vibracional, que, por sua ver, influencia o corpo físico, onde a
técnica é muito suave. (Satana JA, 2017)
Não podemos de deitar de citar a Energia Telúrica onde é a consciência do vínculo
definitivo e a sua natureza, é a manutenção da sobrevivência onde pode influenciar na área mental
e desequilíbrios de sua conduta quanto a qualidade do seu provisionamento. O telúrico junto ao
alinhamento de chakras através das cores faz com que o paciente tenha um realinhamento em suas
células onde precisa sair do mecânico para o dinâmico aprendendo a respirar para melhor absorção
do oxigênio, uma melhora no abastecimento liquido e a introdução de alimentos também
direcionado a cada cor que está sendo trabalhado, por exemplo, vermelho: utilização de frutas e
legumes com casca vermelha, onde irão as calorias requeridas (Nunes, 1995).

2.6 RELAÇÃO DAS CORES COM A DOENÇA


As cores estão presentes em várias situações de nossa vida: nos alimentos que ingeridos,
nas roupas que vestimos, no ambiente familiar e no trabalho; na natureza, elas atingem o seu maior
destaque. A presença das cores é sinal de alegria, descontração, saúde física e emocional
(Nunes,1995).
Como já foi citado as cores que são trabalhadas são a do espectro solar vincula-se
diretamente à toda Natureza, constituído pelo elo vital em todo nosso meio, seja mineral, vegetal
ou animal. Esse espectro se forma a tonalidade da cor pela qual conseguimos identificar a vibração
de ondas energéticas luminosa, que nos envolve e impulsiona a visão, onde podemos dizer de cor

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retiniana, ou seja, cor luminosa cujo impulso são classificados e traduzidos pela nossa retina
(Nunes,1995).

2.7 INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO A CRIANÇAS DENTRO DA UNIDADE DE


TERAPIA INTENSIVA
A utilização das cores já foram mostrados suas inúmeras benéficas para o organismo, de
um modo, profissionais que trabalham com a técnica relatam a melhor resposta é em crianças, pois
nelas tem uma resposta mais rápida e bem positiva, além de que é uma técnica lúdica e bem aderida
em qualquer forma que se trabalhe com a cor (Bocannera BN ; Bocannera FS; Barbosa, 2005).
É bem a harmonização de ambiente dentro da UTI com a aplicação das cores, uma
organização no ambiente com cores geralmente azuis onde traz a tranquilidade e o equilíbrio do
organismo, que já é uma grande influência no melhoramento do diagnóstico do paciente, onde
transmite sensação de maior bem estar para o paciente, família e profissional (Bocannera BN ;
Bocannera FS; Barbosa, 2005).
Entre as literaturas temos diversas formas de se trabalhar com a cromoterapia e não
somente com a harmonização de ambiente. Um profissional habilitado na técnica do
autodiagnostico e de energização, onde o profissional vai perde a energia que está sendo
influenciado pelos desequilíbrios do seu paciente, junto com o diagnostico terapêutico em
finalidade com o que o diagnóstico médico trás, ajudando no alivio das dores, febre, desconforto,
diabetes, gastrites entre outros (Gaspar, 2002).
Em face o aspecto inerentes ao contexto da UTI, contribui para promoção da saúde no
cuidado do paciente tratado nesta unidade tornem-se pouco valorizada, portanto a concepções de
promoção da saúde por enfermeiros é uma visão reduzida a promoção da saúde. Entre tanto as
concepções modernas da promoção da saúde estão voltadas para uma dimensão mais globalizada,
voltando – se para variáveis biológica, psíquica, sociais, culturais, ambientais, compreender que o
conhecimento hegemônico é indispensável à atenção em saúde. Tendo a visão holística, uma visão
do ser humano inserido num contexto biopsicossocial, um ser singular onde traz consigo uma
história de vida de valores culturais (Aguiar ASC, 2012).

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3 RESULTADOS
Quadro 1 – Levantamento de artigos pesquisados, segundo as palavras-chave: Cromoterapia, Terapia Alternativa,
Enfermagem, Unidade de Terapia Intensiva, 2020. N= 16
NOME DO ARTIGO AUTOR/ANO SITE DE BUSCA RESULTADOS
1 O que a revisão Rieira R, Lilacs Cochrane referentes aos temas
sistemática Cochrane Pacheco LR, bioenergética, constelação familiar,
dizem sobre o uso das 10 Hosni ND, cromoterapia, geoterapia, terapia de florais
novas praticas de Braga VL, ou imposição de mãos. A única evidência
medicina integrativa Rocha LPS, de alta qualidade encontrada
incorporadas ao Sistema Bernardo BD, nessas revisões foi sobre o potencial
Único de Saúde. Andrade LAF, benefício da apiterapia, especificamente
Hsu JC- 2019 para o uso de curativos de mel para cura
parcial de feridas por queimadura, para
redução de tosse entre crianças com tosse
aguda e para prevenção de reações
alérgicas a picadas de insetos.
2 Beneficios do Qigong Toneti BF, Scielo É possível compreender os resultados
como pratica Barbosa RFM, fisiológicos
integrativas e Mano LY, advindos da prática de Qigong por meio das
complementar para Sawada LO, evidências científicas identificadas e
saúde. Oliveira IG, submetidas à avaliação, o que torna este
Sawada NO – estudo de grande contribuição, uma vez que
2020 traz uma síntese da produção a respeito do
uso de uma prática integrativa e
complementar em saúde, baseada nos
achados científicos mais relevantes
disponíveis.
3 Práticas Integrativas e Azevedo C, Scielo Os enfermeiros se destacam na
Complementares no Moura CC, implementação das PIC uma vez que os
âmbito da enfermagem: Corrêa HP, princípios de
aspectos legais e Mata LRF, formação são congruentes aos paradigmas
panorama academico – Chaves ECL, dessa ciência, além de possuírem respaldo
assistencial. Chinca TCM - legal para atuação em serviços públicos
2019 e privados no Brasil. Há um movimento
incipiente de enfermeiros atuando em
pesquisas e extensão nas universidades, o
que
contribui para difusão do conhecimento e
aplicação das terapias na comunidade
4 Uso da medicina Junior NRA, Scielo Medicina alternativa ou complementar
alternativa ou Costa IMC - (MAC) tem sido definida como
complementar em 2011 diagnóstico, tratamento e/ou prevenção que
crianças com dermatite complementa a medicina convencional por
atópica. contribuir como um todo, por satisfazer as
demandas não encontradas na medicina
ortodoxa ou por diversificar o quadro
conceitual da medicina. Inclui formas de
terapia que não possuem bases científicas
ou eficácia comprovadas por métodos
científicos.
5 Praticas integrativas e Albuquerque Scielo O número de escolas com metodologias
complementares: LVC, Lima ativas e tradicionais no CAM é
Avaliação do processo JWO, Silva equivalente.
de ensino – ABG, Correia Homeopatia, acupuntura e medicina
aprendizagem em ICM, Maia integrativa predominam, com uma minoria
Praticas Integrativas nas LROG, Bessa usando indígenas Práticas, Cromoterapia e
escolas medicas do MC, Bessa Medicina Antroposófica. As novas
Brasil. OAAC - 2019 diretrizes educacionais não afetou o

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número de escolas com CAM. O


crescimento em CAM foi insignificante (p
<0,05) noúltimos dez anos.
6 Percepção do enfermeiro Aguiar ASC, Scielo O conhecimento dos enfermeiros quanto ao
sobre a promoção de Mariano MR, conceito de promoção da saúde retratou
saúde na Unidade de Almeida LSA, distintas abordagens, variáveis desde uma
Terapia Intensiva. Cardoso visão biomédica de promoção da saúde,
MVLML, focada em medidas curativas e no processo
Pagliuca LMF, de adoecimento, até uma concepção mais
Rebouças CBA ampla, cuja finalidade é favorecer o bem-
- 2011 estar, transcendendo o enfoque
estritamente biológico. De modo geral as
características particulares relacionadas ao
contexto da UTI, como, por exemplo, as
situações contínuas de emergência, a
gravidade dos pacientes e a dinâmica
acelerada do serviço, contribuem para
comportamentos automatizados, nos quais
o diálogo e a reflexão crítica não encontram
espaço.
7 Beneficios das Praticas Mendes DS, BVS MTCI Entre os benefícios das práticas integrativas
Integrativas e Moraes SF, foi evidenciado o relaxamento e bem estar,
Complementares no Lima GO, Silva alívio da dor e da ansiedade, diminuição de
cuidado da Enfermagem PR, Cunha TA, sinais e sintomas de doenças, estimula o
Crossetti MGO, contato profissional-paciente, redução do
Riegel F - 2019 uso de medicamentos, fortalecimento do
sistema imunológico, melhoria da
qualidade de vida e diminuição de reações
adversas.
8 A inserção das terapias Oliveira BTK, Scielo 29 diferentes terapias já são
alternativas no Sistema Santos NG, disponibilizadas pelo SUS e estão presentes
Unico de Saude com Silva WHL - em 57% dos municípios do país, sendo
metodo de prevenção. 2019 pouco divulgada, sendo assim, não se têm
um amplo conhecimento da sua inserção no
sistema, porem indivíduos que já conhecem
suas práticas atesta sua melhora e
testemunham os benefícios os benefícios
que ela faz a saúde. Diz o autor Schulka,
Souza (2017) a cromoterapia é a ciência
que utiliza as cores na busca do equilíbrio
do corpo, proporcionando ao indivíduo
uma energia que falta através da luz
manifestada pelas cores, a partir disso cria-
se um laço que chega ao equilíbrio. No
Brasil, as terapias complementares, entre
elas a cromoterapia, são consideradas
grandes aliadas para quem busca bem-estar,
qualidade de vida e proteção da saúde.

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Brazilian Journal of health Review 17833

9 Praticas complementares Melo SCC, Scielo Os resultados mostram que a hegemonia do


de saúde e os desafios de Santana RG, modelo biomédico na formação e atuação
sua aplicabilidade no Santos DC, dos profissionais de saúde dificulta a
hospital: Visão de Alvim NAT - aplicação de PICS no hospital. Porém, à
enfermeiros. 2013 medida que esse modelo não dá conta da
complexidade do ser humano, emerge a
possibilidade de compartilhamento com
PICS no cuidado, visando à integralidade
do ser humano. Nessa perspectiva, os
resultados desta pesquisa reiteram alguns
desafios que se apresentam à aplicação de
PICS no cuidado, em especial, no hospital,
centrados nas características do modelo
biomédico que sustentam a formação
acadêmico-profissional. Com o desvio do
foco de interesse sobre a saúde humana,
antes, pautado em forças sobrenaturais, e,
posteriormente, em raízes vinculadas ao
Renascimento e as mudanças derivadas da
revolução técnico-científica o homem
passou a ser o centro do universo e a
harmonia de sua interação com o todo,
deixada de lado
10 Praticas Integrativas e o Pennafort VPS, Scielo As pesquisas demonstraram que o
Empoderamento da Freitas CHA, desconhecimento dos enfermeiros em
Enfermagem Jorge MSB, relação à legislação e a falta de
Queiroz MVO, capacitação específica são limitações para
Aguiar CAA- a atuação profissional nessa área. Dessa
2012 forma, será preciso, ainda, incluir na
graduação disciplinasteórico-práticas de
terapias alternativas, e, quando egressos,
os enfermeiros devem procurar pós-
graduações na área.
11 Resolução nº 581/2018 DTIC/ASCOM Cofen CONSIDERANDO que compete ao Cofen
alterada para Resolução do Cofen - manter atualizado o registro cadastral de
n°625/2020. 2020 seus profissionais inscritos, e que tais
assentamentos devem retratar o perfil da
população de Enfermeiros a fim de
estabelecer políticas de qualificação para o
exercício profissional; Art. 1º O
Enfermeiro deverá, obrigatoriamente,
promover o registro de seus títulos de pós-
graduação lato sensu e stricto sensu, este
último na modalidade profissionalizante,
no Conselho Regional de Enfermagem de
sua jurisdição. ÁREA I – Saúde Coletiva;
Saúde da Criança e do adolescente; Saúde
do Adulto (Saúde do homem e Saúde da
Mulher; Saúde do Idoso; Urgências e
Emergências)- j) Cromoterapia
12 Parecer Coren BA- BA COREN Cofen Art. 2. O Conselho Federal e os Conselhos
Aplicação da PORTAL Regionais são órgãos disciplinadores do
Cromoterapia e COFEN- 2013 exercício da profissão de enfermeiro e das
Aromoterapia por demais profissões compreendidas nos
Enfermerio. serviços de Enfermagem. Considerando
que a cromoterapia e aromoterapia são
práticas alternativas, não regulamentadas
pelo governo federal; que a formação de
cromoterapeutas e aromoterapeutas são

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Brazilian Journal of health Review 17834

obtidas em cursos livres, não existindo


uma formação oficial exclusiva, regras
claras e/ou pré-requisitos definidos para a
formação, e ainda que são práticas não
reconhecidas pelas comunidades
científicas.
13 PNPIC – Politica Cartilha BVSMS Nesse sentido, o levantamento da inserção
Nacional de Praticas Ministerio da corrobora a necessidade de que o
Integrativas Saúde – desenvolvimento da Política Nacional de
Complementares. Brasilia DF- Práticas Integrativas e Complementares no
2012 SUS deve ser entendido como continuidade
do processo de implantação do SUS, na
medida em que favorece de forma efetiva o
cumprimento dos princípios e diretrizes
que regem o sistema.
De outra parte, a busca pela redução das
diferenças regionais na oferta de ações de
saúde tem, na implantação ou na
implementação das práticas integrativas e
complementares, no SUS, a abertura de
possibilidades de acesso a serviços de
maneira mais equânime. Estudos têm
demonstrado que tais abordagens
contribuem para a ampliação da
corresponsabilidade dos indivíduos pela
saúde, contribuindo, assim, para o aumento
do exercício da cidadania. MINISTÉRIO
DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Atenção Básica 74 A
melhoria dos serviços e o incremento de
diferentes abordagens configuram, desse
modo, prioridade do Ministério da Saúde,
tornando disponíveis opções preventivas e
terapêuticas aos usuários do SUS.
14 Humanização na Terapia Luiz FF, Scielo A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um
Intensiva : Percepção do Caregnato ambiente de internação hospitalar
familiar e do profissional RCA, Costa diferenciado, pois visa à manutenção da
da saúde. MR - 2017 vida e à recuperação da saúde de pessoas
que necessitam de um acompanhamento
intensivo. Esta unidade demanda um alto
custo devido à diversidade de recursos
tecnológicos, com espaço físico distinto e
avaliação clínica multiprofissional
constante. A PNH tem por objetivo difundir
a prática da humanização em todos os
serviços do Sistema Único de Saúde (SUS),
caracterizada em ações como sensibilidade
dos trabalhadores frente ao sofrimento das
pessoas, fim dos tratamentos
desrespeitosos, do isolamento das pessoas
de suas redes sociofamiliares nos
procedimentos, melhoria nos ambientes de
trabalho, dentre outras, contudo as
estratégias planejadas não progrediram por
todos os campos da saúde. Apesar dos
sujeitos expressarem de maneiras distintas
suas percepções sobre humanização, os
dois grupos comparados elencaram iguais
necessidades e prioridades para o

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Brazilian Journal of health Review 17835

aprimoramento da humanização na Terapia


Intensiva. A partir dos resultados, criou-se
um Manual Refl exivo de práticas
assistenciais humanizadoras para os profi
ssionais, um tabuleiro para facilitar a
comunicação destes profi ssionais com os
usuários e um guia de orientações aos
familiares.
15 Cuidados aos Recém Gomes NS, Scielo A enfermagem assiste a criança em sua
nascidos em fototerapia: Teixeira JBA, totalidade, e para tanto poderá utilizar a
O conhecimento da Barichello E – sistematização de enfermagem, que é um
equipe de Enfermagem 2010 importante instrumento para ações
planejadas, e que mediante esta seja
possível orientar o cuidado de enfermagem
ao RN em fototerapia. Percebemos que o
melhor conhecimento da equipe de
enfermagem sobre os cuidados
relacionados ao recém-nascido em
fototerapia e aos aparelhos utilizados
propicia maior qualidade na assistência,
resultados mais rápidos e eficazes e
reconhecimento do trabalho da
enfermagem no cuidado.
Figura 3: Percentual de artigos utilizados segundo base de dados, 2020

Figura 4: Percentual de artigos pesquisados, segundo anos de Publicação,2020.


Distribuição da Base de Dados n = 15

19% SCIELO
50%
25% BVS MTCI
6% LILACS
Fontes Governamentais

Figura 5 – Dificuldade de implantação da Cromoterapia por Enfermeiros.

Ano de Publicação n = 15
5
4
3
2
1
0
2010 2011 2012 2013 2017 2019 2020

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Brazilian Journal of health Review 17836

Quadro 4 – Plano de Cuidados para Unidade de terapia em crianças com diagnósticos mais relevantes
Dificuldades da Implantação da cromoterapia por Enfermeiro

Falta de capacitação

13%
Desconhece a técnica e seu
15% 41% papel

Falta de oportunidade para


31% implantação

Medicina Complementar
ainda não é desenvolvida
no Brasil

.
Plano de Cuidado para uma UTI Infantil
Diagnóstico de Sinais e Sintomas Resultados Aplicação da Orientação do
Enfermagem Cromoterapia Enfermeiro

Desobstrução Ineficaz  Alterações no Melhora no padrão Aplicação da Cor Azul, Aplicar sobre
de vias aéreas padrão respiratório respiratório Índigo e Violeta. fonte de luz
 Cianose colorida 15 a 20
 Dispneia minutos/dia.
 Inquietação

Hipertermia  Febre acima de Diminuição da Aplicação da Cor Azul. Aplicar sobre


37,5 temperatura fonte de luz
corpórea colorida 20 a 30
minutos.
Risco de Infecção  Febre Controle de Aplicação da Cor Aplicar sobre
 Dor no local Infecção Amarelo. fonte de luz as
Infectado Após Azul, Índigo e cores quente por
 Fadiga Violeta. 20 minutos, após
 Dores mais 10 minutos
Musculares com as cores frias.
Constipação  Dores Melhora na Aplicação da Cor Ofertar agua
abdominais eliminação Amarela. solarizada 250 ml
 Diminuição do intestinal por dia.
movimento peristáltico
 Incapacidade a
eliminação
 Necessidade de
toque para esvaziamento
retal.
Medo  Alteração do Diminuição da Aplicação da Cor Azul, Ofertar agua
sono tensão do medo Violeta e Índigo. solarizada 250 ml
 Tensão por dia.
muscular Alternando as
 Sofrimento cores.
psíquico
 Agressividade

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Brazilian Journal of health Review 17837

4 DISCUSSÃO
O estudo realizado teve como base uma revisão de referência literária que engloba com
uma revisão minuciosa tanto da literatura quanto das referências , com base de 10 artigos, 3 livros
e 1 cartilha , onde teve como objetivo explicar sucintamente sobre a Cromoterapia e o
envolvimento da técnica com a Enfermagem, sendo utilizado literatura de e1995 apenas como
base. Pode se ver que há um aumento maior sobre a Cromoterapia em diagnósticos e utilização
como medicina alternativa, onde se encontrou um maior abrangência sobre a cromoterapia em
tratamento e não somente o conceito da cores em si.
Na figura 3 o estudo realizado teve como base uma revisão de referência que engloba o
período de distribuição dos artigos publicados em suas determinadas bases de dados, mostra que
houve um montante significativamente maior de artigos disponíveis para avaliação na base de
dados Scientific Eletronic Libracy On-line (Scielo).
Na Figura 4 mostra-se com base de revisão literária que abrange o período de 2010 – 2020.
O estudos mais encontrados são sobre o conceito da cromoterapia e os menos encontrados foram
o desenvolvimento da cromoterapia na unidade de terapia intensiva onde se tive apenas (1%) da
apresentação da cromoterapia na unidade de terapia intensiva com crianças e 40% com menos
acesso a estudos, as dificuldades do enfermeiro sobe a cromoterapia foi encontrado apenas nas
Resoluções do Cofen onde descreve a atuação e a competência da técnica através do Enfermeiro
para o desenvolvimento como tratamento complementar, onde se tem a mais atual a Resolução nº
581/2018 alterada para Resolução n°625/2020. Estabelece o uso das atribuições que lhe são
conferidas: CONSIDERANDO a Lei Federal n° 7.498, de 28 de junho de 1986, que em seu art.
11, explicita as atividades privativas do Enfermeiro e o desempenho de suas funções; ANEXO
DA RESOLUÇÃO COFEN Nº 0581/2018 – indicando especialidade do Enfermeiro em
Cromoterapia (Cofen, 2018). Em 2011, a Resolução COFEN n.o 389/2011 atualiza no âmbito do
sistema Cofen/Conselhos Regionais os procedimentos para registro de título de pos- graduação
Lato-Stricto Sensu concedido a Enfermeiros e lista as especialidades, dentre eles a de Enfermagem
em Saúde Complementar e Enfermagem em Terapias Holísticas Complementares. Em seu Art. 1o
descreve que "Ao Enfermeiro detentor de título de pós-graduação ( ) é assegurado o direito de
registrá-los no Conselho Regional de Enfermagem de sua jurisdição, conferindo legalidade para
atuação na área específica de exercício profissional". (Cofen, 2019).
Mostra-se (37%) das buscas foram apresentadas em cromoterapia geral e apenas (6%) se
tem abrangência sobe a terapia como tratamento, (1%) designa ao estudo presente. Onde pode –
se demostrar a maior parte no livro Cromoterapia Vol. I: onde trata-se o tratamento cromoterápico

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Brazilian Journal of health Review 17838

coma energização das funções básicas do organismo como a limpeza da `aura`, assim trabalha-se
o sistema nervoso periférico (SNP) e os sistema nervoso central (SNV), assim o campo de
emanação de energia transcende o tempo e espaço. Através da fonte emissora de uma onda, ou
energia, pode- se definir um padrão vibracional especifico em relação ao tipo de irradiação, por
isso é importante analisar de forma humanizada o estado do paciente, suas causas patológicas e
seu psíquico no momento, pois tudo isso irá dar um norteamento na hora da utilização da fonte e
da cor no tratamento. (Balzano; Olga e Cristina, 2014). Em artigos se teve uma falta de estudos
em relação a crianças e a cromoterapia com enfermeiro e unidade de terapia intensiva.
O quadro 4 mostra as dificuldades nos estudos encontrados em relevância ao enfermeiro,
não se fala muito em enfermeiro terapeuta e ainda pouco adequado no Brasil é uma técnica
milenar, mas ainda se tem o tabu sobe a medicina alternativa, em bases de pesquisa por números
de estudo se foi tirado base de que não se fala sobre a terapia alternativa, pouco se tem publicado.
Os estudos que foram encontrados com relação ao Enfermeiro com terapias alternativas são
voltadas a Sistema Básico de Saúde , onde abrange mais os cuidados humanizados dos pacientes
e autocuidado do paciente em domicilio, tento mais estudos relevantes de estudos exploratórios e
pesquisa de campo com resultados. Neste ponto não abrangeu o esperado deste estudo em relação
do Enfermeiro de âmbito hospitalar frente a terapia alternativa, cromoterapia, muito pouco estudo
que se tem é voltado ao atendimento humanizado e 1 artigo que abrangeu as cores na Unidade de
terapia Intensiva, sendo, ``Percepção do Enfermeiro sobre Promoção da Saúde na Unidade de
terapia intensiva``, que traz o conceito da promoção da saúde e sua relação com a UTI em forma
holística. E o artigo ``Praticas Integrativas e o Empoderamento da Enfermagem`` discorre a
autonomia tanto do Enfermeiro quanto a importância da enfermagem neste contexto.
O quadro 5 mostra-se os planos de cuidado com auxílio do Nanda – 2018-2020, foi retirado
5 principais Diagnósticos de enfermagem e o NOC – 2010 com os Resultados de Enfermagem e
com embasamento de todo o trabalho foi realizado o plano de cuidado através da lâmpada
cromoterápica e a agua salinizada por ser dentro de uma terapia intensiva voltada a diagnósticos
infantil de fácil aplicação e com tempos rápidos e de fácil aceitação pelo paciente. Quanto a
lâmpada cromoterápica, tendo um tempo de aplicação, assim tendo que quanto mais forte será
menos tempo para a obtenção dos benefícios, levando uma média para sessão de Cromoterapia
pode ser feira em um período breve de 5 a 10 minutos, ou em períodos médio de 20 a 30 minutos.
Normalmente, o azul, o índigo e o violeta devem ser aplicados no máximo por uma hora. Já o
vermelho, o laranja e o amarelo, por cerca de 30 minutos. O número de sessões estipuladas para o
tratamento também é uma atribuição do terapeuta (Flutere GR, 2019).

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Brazilian Journal of health Review 17839

Entre tanto temos outras fontes como a solarização da agua onde é colocado um recipiente
colorido ao sol, para que a luz solar o atravesse, e onde as ondas assumem a vibração da cor,
fazendo com que a energia do raio colorido penetre nas moléculas da agua. E, quando o indivíduo
ingere essa agua, recebe os benefícios terapêuticos em seu organismo. O tempo para solarização
vai de 30 minutos a 12 horas, se o sol estiver forte por cerca de 30 minutos mas se estiver nublado
ou chuvoso o tempo de exposição via de 10 a 12 horas podendo ser utilizar o papel celofane para
envolver o vidro transparente. O número de ingestão é de no mínimo um copo por dia (Flutere
GR, 2019).

5 CONCLUSÃO
Ao levantar as bases de estudo, concluo que a Cromoterapia voltada para tratamento
complementar precisa ser mais estudado e implantado dentro do âmbito hospitalar, e com
competência do Enfermeiro para colocar em suas Intervenções de enfermagem.
Através dos levantamento mostra-se que a cromoterapia tem benefícios em diagnósticos
principalmente de bases e que sua complementação auxilia no sistema nervoso central onde se
passa a maior parte dos neurônios auxiliando esse processo curativo. Foi apresentado também que
as cores se tem contra- indicações e se deve um entendimento na técnica através do profissional
para esta sendo utilizada por mais simples que seja ela pode desencadear complicações em sinais
vitais, até mesmo uma gastrite ou pressão alta momentânea.
Conclui –se que a cor através do nosso pé tem mais absorção e eficácia e através dos nosso
7 pontos chakas pode-se ter um ótimo resultado nos tratamentos e com a facilidade e a
simplicidade da técnica pode ser manuseada por lâmpadas, aguas salinizadas, alimentos, roupas e
até a cor do local.
Assim o enfermeiro possa sim está introduzindo em seu dia – a dia nos seus cuidados
dentro da UTI pediátrica, onde possa ser implantada como terapia complementar do tratamento
convencional ou até mesmo um terapia de minimizador de estressante emocional gerado por conta
da UTI. Sendo incluída junto com as intervenções de Enfermagem.
Entretanto em contra partida se teve uma grande dificuldade em encontrar estudos nesse
tema, assim não podendo ser aprofundado em técnicas hospitalares, apenas com relevâncias em
diagnósticos em livros, deixando assim em aberto o presente estudo.

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Brazilian Journal of health Review 17840

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