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COORDENADORIA DE DEFESA ANIMAL - CDA

PROGRAMA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO E PREVENÇÃO DA FEBRE


FOLHA N.º 1
AFTOSA – PNEFA/MA
POP CDA/PNEFA N° 001/08
TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA EXECUÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS Data de emissão:
VACINAÇÕES DE BOVÍDEOS CONTRA FEBRE AFTOSA NO MARANHÃO. 26/11/2008

Na revisão 9.0, foram realizadas as seguintes alterações:

 Alterações do título e ampliação do objetivo do POP


CDA/PNEFA 001/08
 Alteração do item 2 – Aplicação; Inclusão do manual
de orientações para fiscalização do comércio de
vacinas, 3ª ed, 2022.
 Alteração do 3º, 5º e 6º PASSO com a inserção dos
comandos no SIGAMA
 Alteração do 4º PASSO com a padronização dos
procedimentos em relação à doação de vacinas
1- OBJETIVO

Descrever o procedimento operacional padrão para acompanhamento e/ou


execução da vacinações de bovídeos contra febre aftosa durante as etapas de
campanha e recuperações dos inadimplentes entre as etapas.

2 – APLICAÇÃO

Em todas as Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAVs) e


Escritórios de Atendimento a Comunidade (EACs) do Estado do Maranhão. Os
procedimentos aqui descritos estão pautados na 3ª edição do Manual de
orientações para fiscalização do comércio de vacinas contra febre aftosa e
para controle e avaliação das etapas de vacinação (2022), elaborado pelo MAPA
e alinhadas com o relatório semestral do fechamento das etapas de vacinação
contra febre aftosa em todo o país (SFA/MAPA) e da Comissão Sul Americana para
a Luta contra a Febre Aftosa (COSALFA).

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3 – DESCRIÇÃO

Os procedimentos para identificação, acompanhamento e/ou execução das


vacinações compulsória, assistida, fiscalizada e oficial e preenchimento dos
respectivos relatórios obedecerão aos seguintes passos:

1° PASSO – CONCEITUAR AS VACINAÇÕES COMPULSÓRIA, ASSISTIDA,


FISCALIZADA E OFICIAL, ASSIM COMO, PROPORCIONAR O
ENTENDIMENTO DESTAS AÇÕES PELO SERVIÇO VETERINÁRIO DA
AGED/MA

Visando complementar e padronizar o conceito das vacinações empregadas


pelo serviço veterinário oficial do país, ficam assim definidas:

Vacinação compulsória ou vacinação obrigatória: vacinação realizada por força


de lei. Pode ser do tipo sistemática ou massiva (ex. febre aftosa), realizada no
Estado nos meses de maio e novembro.

Os demais tipos de vacinações utilizadas pelo serviço veterinário oficial (SVO),


as quais fazem parte da Vigilância durante a vacinação e integram a planilha de
informe de vacinação dos programas sanitários São denominadas: oficial, assistida e
fiscalizada.

Vacinação oficial (agulha oficial) – realizada pelo serviço veterinário oficial, que se
responsabiliza por sua aplicação. Pode ser aplicada em função de inadimplência
ou em áreas, situações ou propriedades de maior risco, segundo avaliação do
serviço veterinário oficial (Figura 1).

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Identificação dos proprietários de bovinos e/ou bubalinos que terão a


vacinação oficial pelo serviço veterinário da AGED:
 Produtores que não vacinaram seus animais bovinos e/ou bubalinos contra febre
aftosa no prazo estabelecido pelo PNEFA/MA;
 Propriedades de maior risco epidemiológico.

Figura 1: Vacinações quanto à modalidade: oficial, assistida e fiscalizada.

Vacinação assistida – aquela realizada pelo produtor, com a presença do serviço


oficial durante toda a execução. Pode ocorrer com objetivo de orientação, de
assistência a comunidades carentes ou de fiscalização (Figura 1).

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Identificação dos produtores de bovinos e/ou bubalinos que terão a vacinação


assistida pelo serviço veterinário da AGED:
 Produtores que não comprovaram a vacinação contra febre aftosa no prazo
estabelecido pelo PNEFA/MA (Produtores Inadimplentes);
 Produtores que foram autuados transportando animais irregularmente;
 Produtores suspeitos da veracidade das informações cadastrais;
 Produtores de animais que cometeram infrações ao PNEFA/MA;
 Podendo também ser adotadas em assentamentos, reservas indígenas e áreas
quilombolas;
 Propriedades rurais localizadas em situações de risco epidemiológico;
 Produtores que detêm bois de carroça, de parelhas e/ou de trabalho.

OBSERVAÇÕES:
 Tanto a vacinação oficial quanto a vacinação assistida possibilitam ao serviço
oficial certificar a aplicação da vacina na totalidade dos animais existentes em
determinada propriedade rural.
 As vigilâncias de vacinação na modalidade oficial e/ou assistida, quando
aplicadas na busca dos inadimplentes ou em situações que necessitem
de regularização sanitária de rebanho terão o custo do serviço cobrado
do responsável pelos animais, conforme previsto em legislação estadual
específica. Entretanto, se aplicadas durante as etapas oficiais de campanha o
serviço não será cobrado.
 Produtor inadimplente é todo produtor rural, detentor de rebanho bovino e
bubalino e que não procedeu a vacinação da totalidade do seu rebanho
envolvido na etapa e/ou não comprovou / compareceu nos escritórios da
AGED/MA durante os períodos preconizados, conforme ilustra a figura 2.

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Figura 2: Situações que denotam inadimplência.

Vacinação fiscalizada – termo genérico empregado para as atividades realizadas


pelo serviço oficial com objetivo de melhorar as garantias quanto à realização da
prática de vacinação em determinada região. Essa fiscalização não envolve
necessariamente o acompanhamento do início ao fim do trabalho de vacinação

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em determinada propriedade. Entretanto, é recomendável que seja acompanhada


a vacinação de todos os animais com faixa etária até 2 anos de idade. Pode, por
exemplo, representar as inspeções realizadas em determinado período e região
envolvendo um conjunto de propriedades rurais que são visitadas para verificações
sobre a prática da vacinação. Independentemente das atividades de fiscalização,
pode ser realizada com objetivo de orientação (Figura 1, folha 3 deste POP).
Identificação dos proprietários de bovinos e/ou bubalinos que terão a
vacinação fiscalizada pelo serviço veterinário da AGED:
 Produtores ou conjunto de propriedades rurais em determinado setor,
selecionadas pelo serviço veterinário com vistas a melhorias e orientações das boas
práticas da vacinação.
 Podendo ser utilizadas também, em assentamentos, reservas indígenas e áreas
quilombolas.

OBSERVAÇÃO: As vacinações oficial, assistida e fiscalizada devem ser previstas e


informadas ao produtor com antecedência adequada utilizando a Carta de
Comunicação de Visita (APÊNDICE I). Desta forma, pode-se determinar que a
vacinação realizada pelo proprietário somente seja reconhecida quando
acompanhada ou assistida pelo serviço oficial.

2° PASSO – ACOMPANHAMENTO E/OU EXECUÇÃO DAS VACINAÇÕES PELO


SERVIÇO VETERINÁRIO ESTADUAL

Cada ULSAV deverá realizar vigilância durante a vacinação, em no mínimo


1% das propriedades de cada município que a compõe, preferencialmente nas
propriedades de maior risco. Atentar que as vacinações serão contabilizadas por
propriedade e não por produtor. Na oportunidade fazer a vistoria dos animais que
serão vacinados e inspeção clínica em alguns bovídeos na faixa etária menor que 24

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meses ou naqueles que estejam mancando, babando e/ou com comportamento


atípico para a espécie.
Para fins de contabilização da atividade, se SVO realizou
acompanhamento de vacinação, quer vacinação assistida, fiscalizada ou oficial, em
estabelecimento rural onde existam dois ou mais produtores vinculados será
contabilizada somente 01 vigilância de vacinação.
Para fins de comprovação da execução da atividade o SVE deverá:
 Preencher o formulário FAI (Ficha de Atendimento Individual), com letras
legíveis e com a redação clara das ações efetuadas, principalmente nos campos
referentes às principais atividades realizadas e dos resultados/comentários,
possibilitando ao sistema a segurança das informações geradas e apresentadas
durante o processo de supervisão das atividades;
 Registrar a atividade no SIGAMA no termo de fiscalização da atividade;
 Registrar no controle de quilometragem do veículo;

O SVE deverá atentar a outras recomendações:


 Verificar o acondicionamento da vacina contra febre aftosa durante sua
utilização e a adoção das boas práticas de vacinação;
 Supervisionar condições do aparelho de vacinação e agulhas;
 Conferir números de frascos e doses da vacina compatíveis ao rebanho
declarado e verificar se este rebanho é igual ao existente na propriedade.

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3° PASSO – COMPROVAÇÃO DA VACINAÇÃO PELO SERVIÇO VETERINÁRIO


ESTADUAL

a) Comprovação realizada pelo SVE

A comprovação da vacinação contra febre aftosa deverá ser realizada no


SIGAMA, cujo tutorial encontra-se no site da AGED-MA
(https://www.aged.ma.gov.br/vacinacaofebreaftosa). Para proceder à comprovação
deve-se atentar aos seguintes pontos:
 Aproveitar a oportunidade de atualizar as informações cadastrais do
estabelecimento e do produtor rural. Especial atenção deve ser dada à
geolocalização da propriedade.
 Conferir a nota fiscal de compra da vacina contra febre aftosa (analisar
número de doses de vacina adquiridas e do número de animais vacinados, data da
compra, laboratório, partida, fabricação, vencimento);
 Realizar a evolução etária do rebanho, inserção dos nascimentos e mortes de
animais;
 Emitir o comprovante de vacinação ao produtor.

OBSERVAÇÃO: Para as vacinações oficiais e assistidas a comprovação deverá ser


imediata, já que o Serviço realizou ou acompanhou a vacinação de todo o rebanho.
Desta forma, as datas de vacinação e de comprovação deverão ser a mesma na
Folha de Comprovação de Vacinação.

OBSERVAÇÃO: Caso o produtor deseje ficar com a nota fiscal da compra da vacina
contra Febre Aftosa, o SVE ficará com uma cópia da mesma, registrando com o
carimbo do Escritório de Atendimento à Comunidade no verso da nota fiscal original,
com a data e assinatura do funcionário da AGED/MA.

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b) Comprovação realizada pelo produtor rural no SIGAMA


O SIGAMA dispõe do módulo de comprovação de vacinação pelo próprio
produtor que tenham acesso ao referido sistema. O produtor realizará a inserção de
todos os dados do rebanho bovídeo e da nota fiscal de vacinas. Caberá ao SVE a
homologação desta informação, somente assim a propriedade ficará adimplente
junto ao PEFA.
Para homologação da comprovação pelo SVE, está disponível no site da
AGED o tutorial para realização da atividade
(https://www.aged.ma.gov.br/vacinacaofebreaftosa).

4º PASSO – PROCEDIMENTOS PARA A SOLICITAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO,


VACINAÇÃO E COMPROVAÇÃO DAS VACINAS DE DOAÇÃO PARA ÁREAS
COM POPULAÇÕES TRADICIONAIS E PRODUTORES EM ESTADO DE
VULNERABILIDADE SOCIAL NO MARANHÃO

A AGED-MA poderá adquirir vacinas para doação a produtores rurais os quais


estejam inseridos nos perfis abaixo relacionados:

a) Populações tradicionais - Povos e Comunidades Tradicionais são grupos


culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas
próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais
como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e
econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos
pela tradição." Decreto Federal nº. 6.040 de 7 de fevereiro de 2000”. São aqueles
situados em áreas remanescentes de quilombos ou reservas indígenas.

b) Estado de vulnerabilidade social - Vulnerabilidade social é o conceito que


caracteriza a condição dos grupos de indivíduos que estão à margem da sociedade,

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ou seja, pessoas ou famílias que estão em processo de exclusão social,


principalmente por fatores socioeconômicos.
Algumas das principais características
que marcam o estado de vulnerabilidade social são as condições precárias de
moradia, de saneamento e meios de subsistência inexistentes, por exemplo.
Quando o indivíduo deixa de ter
condições de usufruir dos mesmos direitos e deveres dos outros cidadãos, devido ao
desequilíbrio socioeconômico instaurado.
As pessoas que são consideradas
“vulneráveis sociais” são aquelas que estão perdendo a sua representatividade na
sociedade e, geralmente, dependem de auxílios de terceiros para garantirem a sua
sobrevivência.
A vulnerabilidade social é medida
através da linha de pobreza, que é definida através dos hábitos de consumo das
pessoas, o valor equivalente a meio salário mínimo. Os grupos em vulnerabilidade
social encontram-se em acentuado declínio do bem-estar básico e de direito dos
seres humanos.

4. 1 – Solicitação de vacinas de doação para áreas indígenas, quilombolas e


populações em estado de vulnerabilidade social:

 Da ULSAV para UR: Cada responsável pela ULSAV em que se localiza a


área indígena ou quilombola ou produtores em situação de vulnerabilidade, deve
fazer o levantamento de doses necessárias para imunizar todo o rebanho bovino e
bubalino presente nestas áreas e preencher os cadastros de áreas indígenas
(APÊNDICE II), quilombolas (APÊNDICE III) e produtores em estado do
vulnerabilidade (APÊNDICE IV). Deve ser encaminhado memorando com as
informações acima relatadas para o Chefe da Unidade Regional até o 1º dia útil do
mês de fevereiro do ano em exercício. Esses dados servirão de base para

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 Da UR para CDA e PNEFA/MA: De posse do Memorando enviado pelo


responsável da ULSAV, o Chefe da Unidade Regional condensa as informações de
todos os municípios nos apêndices II, III e IV. Deve ser feito outro memorando
identificando quantidade de doses necessárias para atender À DEMANDA DAS
ULSAVS, para a I e II etapas de vacinação, e encaminhado com a consolidação
das planilhas citadas acima contendo todos os municípios da jurisdição da UR que
necessitem da doação.

Enviar o documento com as informações


condensadas, por via oficial (impressa e email), para o Coordenador de Defesa
Sanitária Animal (Coordenação de Defesa Animal) com cópia para o
Responsável pelo PEFA/MA (Programa Estadual de Erradicação e Prevenção da
Febre Aftosa no Maranhão) até o 10º dia útil do mês de fevereiro do ano em
exercício.

OBSERVAÇÃO: Somente serão liberadas as vacinas de doação para áreas


indígenas, quilombolas e para produtores em estado de vulnerabilidade social
mediante recebimento dos apêndices II, III e IV, devidamente preenchidos todos os
campos e após análise dessas informações pelo PEFA/MA.

4.2 – Aquisição de vacinas para doação às áreas indígenas, quilombolas e


populações em estado de vulnerabilidade social:

A aquisição de vacinas é efetivada através de procedimento administrativo de


abertura de processo licitatório para compra do produto. Estando sob a
responsabilidade do PEFA/MA o acompanhamento das fases inerentes a todo o
certame: abertura do processo de licitação, pedido do produto, distribuição às URs e
recebimento das comprovações da utilização do produto pelos produtores rurais,

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devidamente registradas em documentos comprobatórios, auditáveis, indicados no


item 4.5.

4.3 – Distribuição de vacinas para doação às áreas indígenas, quilombolas e


populações em estado de vulnerabilidade social:

 Do PNEFA/MA para a UR: As vacinas de doação para indígenas,


quilombolas e para produtores em estado de vulnerabilidade social serão
distribuídas em concordância com a solicitação de doses identificada no memorando
encaminhado pelo Chefe da UR.
Os frascos de vacinas serão entregues pelo PEFA/MA aos Chefes das URs,
através do documento “Termo de entrega de vacinas” (Apêndice V) em 2 vias,
ficando a 1ª via para o PEFA/MA e a 2ª via com o responsável pelo recebimento do
referido termo.
Junto com a 2ª via do referido termo será anexada cópia da Nota Fiscal para
utilização no momento da comprovação da vacinação no SIGAMA (Sistema de
Gestão Agropecuário do Maranhão).

OBSERVAÇÃO: As vacinas de doação para áreas indígenas, quilombolas e


populações em estado de vulnerabilidade social, devem ser transportadas em caixas
de isopor com gelo suficiente para garantir a qualidade e conservação até a chegada
ao destino. Dependendo da distância deve ser feita a reposição do gelo.

Da UR para a ULSAV: As vacinas de doação para áreas indígenas,


quilombolas e populações em estado de vulnerabilidade social, serão distribuídas
pelo Chefe da UR para os responsáveis técnicos pela ULSAV, via Memorando e
“Termo de entrega de vacinas”.

Da ULSAV para os beneficiários: o representante da área indígena (FUNAI)


ou representante da área quilombola, representante de populações em estado de

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vulnerabilidade social (Associações, Assentamentos, etc) e/ou produtor rural: serão


entregues aos produtores com perfil para receber o benefício e será assinado o
“TERMO DE DOAÇÃO DE VACINAS CONTRA FEBRE AFTOSA” (Apêndice VI).

4.4 – Execução da vacinação do rebanho bovino e bubalino nas áreas


indígenas, quilombolas e populações em estado de vulnerabilidade social:

A vacinação a ser feita nas áreas indígenas, quilombolas e populações em


estado de vulnerabilidade social, poderá ser acompanhada (assistida, fiscalizada ou
oficial) pelo Serviço Veterinário Estadual conforme descrito no 1º passo deste POP.

OBSERVAÇÕES:

 As vacinações oficial, assistida e fiscalizada devem ser previstas e informadas


ao responsável das áreas indígenas, quilombolas e populações em estado de
vulnerabilidade social com antecedência adequada utilizando a Carta de
Comunicação de Visita (Apêndice I).
 O SVE, de modo a garantir a comprovação da execução da vacinação, deve
preencher documentos comprobatórios tais como FAI/termo de fiscalização,
mapa de quilometragem e folha de comprovação da vacinação (extraída do
SIGAMA), Termo de Doação de Vacinas Contra Febre Aftosa, além de
registrar a atividade em fotos.
 O SVE poderá treinar vacinadores da área indígena, quilombola e populações
em estado de vulnerabilidade social para auxiliar na vacinação dos animais.

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4.5 – Comprovação da vacinação do rebanho bovino e bubalino das áreas


indígenas, quilombolas e populações em estado de vulnerabilidade social no
SIGAMA e prestação de contas da utilização do imunógeno.

Logo após o acompanhamento da vacinação do rebanho bovino e bubalino


das áreas indígenas, quilombolas e populações em estado de vulnerabilidade social,
deve ser efetuada a comprovação, por meio dos lançamentos dos dados de
vacinação no SIGAMA. Atentar para o registro das informações constantes na Nota
Fiscal que acompanha o Termo de entrega de vacinas.
Toda a documentação gerada durante a doação de vacinas à produtores
rurais deve ser reunida pelo chefe da ULSAV, condensada nas planilhas dos
Apêndices VII, VIII E IX, depois encaminhadas ao Chefe de UR, que por sua vez
checará as informações, ajuntará todos os documento e redirecionará as
documentações geradas para o PEFA, através do email pnefa.aged.ma@gmail.com,
com cópia à CDA, através do email defesa.animal@gmail.com, para fins de
comprovação da utilização dos imunógenos pelo beneficiários. O prazo para envio
da documentação se dará ao final de cada etapa de campanha.

5º PASSO – BUSCA E RECUPERAÇÃO DE INADIMPLENTES

Os procedimentos descritos abaixo obedecerão aos seguintes períodos de


acordo com as normas legais estabelecidas:

Etapa Oficial Período Comprovação Busca aos inadimplentes

I Etapa 01 a 31/05 01/ 05 a 15/06 16/06 a 30/09

II Etapa 01 a 30/11 01/11 a 15/12 16/12 a 31/03

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A) LEVANTAMENTO DOS INADIMPLENTES


Imediatamente após encerrado o período oficial da etapa proceder ao
levantamento de todos os produtores inadimplentes no SIGAMA, seguindo o roteiro:
Defesa Animal > Relatórios > monitoramento de vacinação por município. Esta
relação deve ser arquivada junto ao dossiê da campanha.

B) CONVOCAÇÃO DOS PRODUTORES


 Enviar a carta aviso (APÊNDICE X) a todos os produtores inadimplentes;
 Encaminhar nota de convocação dos produtores inadimplentes aos meios de
comunicação (rádio, televisão, carro de som, etc.) através de ofício, sem citar os
nomes dos mesmos;
 Preencher a FAI/Termo de fiscalização e o relatório de utilização de veículo
correspondente à entrega das cartas aviso e do ofício aos meios de comunicação;
 Emitir a relação dos produtores inadimplentes que não atenderam ao
chamado do SVE, constando o nome dos produtores, endereço rural e/ou urbano
(bairro, CEP, município e/ou povoado), telefone e nome da propriedade e
encaminhar à Promotoria Pública, através de ofício. No dia da audiência o SVE
deverá fazer-se presente para convocar os produtores inadimplentes a
comparecerem na AGED para regularizar-se junto ao Serviço. Esta convocação
deverá ser registrada em FAI.

C) EMISSÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA COMPRA DE VACINA

A partir do dia 01 de junho/dezembro, a venda de vacina contra febre aftosa


fica condicionada a emissão de autorização para a compra da vacina, após a análise
de cada caso, em todo o estado, seguindo procedimentos abaixo:
 Preencher o formulário de autorização para compra de vacina contra febre
aftosa (APÊNDICE XI) e arquivar a 2ª via do formulário nas ULSAVs ou EACs.

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TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA EXECUÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS Data de emissão:
VACINAÇÕES DE BOVÍDEOS CONTRA FEBRE AFTOSA NO MARANHÃO. 26/11/2008

As autorizações de compra de vacina poderão ser emitidas para produtores


cadastrados em outros escritórios localizados fora de seu município (dentro ou fora
do estado) desde que seja comprovado o cadastramento do produtor rural no
SIGAMA e haja contato prévio com o responsável do escritório para onde está se
emitindo a autorização, a fim de que seja marcada a vacinação assistida (registro
em “carta de comunicação de visita”). Fica a cargo do escritório emitente a
cobrança da taxa para vacinação e ao escritório de origem (onde o produtor é
cadastrado) compete à aplicação da multa.
O escritório que emitiu a autorização deverá remeter as 2ª vias deste
documento e da carta de comunicação de visita ao PEFA/MA (Unidade Central da
AGED/MA), em prazo de até 05 dias após a emissão, para que sejam encaminhadas
ao escritório onde o produtor é cadastrado.

OBSERVAÇÕES:
 Caso não se consiga efetuar o contato com o escritório de origem da
propriedade, fica proibida a emissão da autorização de compra de vacina,
devendo o produtor se dirigir ao escritório onde se localiza o cadastro da sua
propriedade.

 No caso de um produtor cadastrado em outro estado onde o período oficial de


campanha seja diferente do nosso e este produtor, por algum motivo,
necessite comprar a vacina em nosso estado fora do período oficial, deverá
haver contato prévio entre as Agências de Defesa para que os mesmos
possam efetuar a compra.

 Deve-se anexar, junto ao cadastro do produtor, a segunda via da autorização


de compra da vacina contra Febre Aftosa e fazer uma relação (lista) constando o
nome de todos os produtores que se encontrem nesta situação, constando nome do
produtor, propriedade e endereço de localização da propriedade.

Elaboração: Documento N°: Edição/Revisão/Data:


PEFA/MA POP - 001/2008 2/9 agosto/2023
COORDENADORIA DE DEFESA ANIMAL - CDA
PROGRAMA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO E PREVENÇÃO DA FEBRE
FOLHA N.º 17
AFTOSA – PNEFA/MA
POP CDA/PNEFA N° 001/08
TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA EXECUÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS Data de emissão:
VACINAÇÕES DE BOVÍDEOS CONTRA FEBRE AFTOSA NO MARANHÃO. 26/11/2008

D) COMPROVAÇÃO DE VACINAÇÃO DOS INADIMPLENTES RECUPERADOS


Para lançamento destas comprovações no SIGAMA é necessário
proceder à “autorização de vacinação”: Defesa Animal > Vacinação Etapa Atual.

OBSERVAÇÕES:
 Os criadores inadimplentes serão automaticamente multados conforme prevê
a Legislação de Defesa Sanitária Animal;
 Especificamente para os inadimplentes que não procederam à vacinação dos
seus rebanhos ou que não compareceram para atualização de rebanho e
dados cadastrais (II etapa de vacinação contra a febre aftosa) deverá ser
lavrado o auto de infração (multa), não cabendo advertência neste caso.

6° PASSO – RELATÓRIO DAS VACINAÇÕES COMPULSÓRIA (SEM


FISCALIZAÇÃO), ASSISTIDA, FISCALIZADA E OFICIAL REALIZADAS PELO
SVE
A lista dos produtores adimplentes pode ser extraída do SIGAMA
seguindo o roteiro: Defesa animal > Relatórios > Relatório analítico de animais
vacinados.
Enquanto a lista de inadimplentes será extraída seguindo o roteiro:
Defesa animal > Relatórios > Relatório de monitoramento por município. Esse
relatório traz o quantitativo de inadimplentes da etapa atual.

Elaboração: Documento N°: Edição/Revisão/Data:


PEFA/MA POP - 001/2008 2/9 agosto/2023
COORDENADORIA DE DEFESA ANIMAL - CDA
PROGRAMA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO E PREVENÇÃO DA FEBRE
FOLHA N.º 18
AFTOSA – PNEFA/MA
POP CDA/PNEFA N° 001/08
TÍTULO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA EXECUÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS Data de emissão:
VACINAÇÕES DE BOVÍDEOS CONTRA FEBRE AFTOSA NO MARANHÃO. 26/11/2008

APÊNDICES

Elaboração: Documento N°: Edição/Revisão/Data:


PEFA/MA POP - 001/2008 2/9 agosto/2023

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