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• Associação de Cultura e Ensino (ACE)

• PJ de direito privado, CNPJ (MF) 08.145.888/0001-05


• Sediada em João Pessoa (PB)
• Constituída sem finalidade lucrativa desde 1965
• Com previsão estatutária para não distribuir renda ou parcela do patrimônio
entre os associados
• Com obrigação de aplicar os recursos na manutenção dos objetivos sociais de
cultura e de ensino e manter escrituração contábil conforme determina a
legislação tributária.

o ISSQN: Imposto sobre serviços de qualquer natureza
o IPTU: Imposto Predial e Territorial Urbano
o IRPJ: Imposto sobre a renda das pessoas jurídicas
o CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
o FGTS: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
o PIS: Programa de Integração Social
o COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
o
 Perguntar se posso adicionar uma consultoria própria!
 Qual o ano em que se passa a consultoria?
 Perguntar sobre as condições do consultor K
 Perguntar sobre os honorários, como fazer, e sobre o que cobrar

• Art. 8º O disposto no artigo 7º, inciso VII, alíneas "b" e "c",
é subordinado à observância dos seguintes requisitos
pelas entidades nele referidas:
• VI - Tratando-se de imunidade de ISS, que os serviços
abrangidos pelo benefício sejam exclusivamente os
diretamente relacionados com os objetivos
institucionais previstos nos respectivos estatutos e atos
constitutivos.

Consultor X: apontou que a Associação deveria optar pelo regime simplificado de


recolhimentos, previsto no Art. 146, III, “d” c/c (combinado com) a Lei Complementar
nº 123/2006, e isso reduziria o custo tributário com os tributos municipais
(ISSQN/IPTU) e federais (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS).

Art. 146, III, "d" => "Art. 146. Cabe à lei complementar: III – estabelecer normas gerais
em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: d) definição de tratamento
diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno
porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no
art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que
se refere o art. 239."

Art. 155. II – Operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de


serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que
as operações e as prestações se iniciem no exterior;

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e
indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes
contribuições sociais:

I – Do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da


lei, incidentes sobre:

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou


creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço,
mesmo sem vínculo empregatício;

b) a receita ou o faturamento;

c) o lucro;

§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as


contribuições incidentes na forma dos incisos I, “b”; e IV do caput,
serão não-cumulativas.

§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição


gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso
I, “a”, pela incidente sobre a receita ou o faturamento.

Art. 239. A arrecadação decorrente das contribuições para o Programa de


Integração Social, criado pela Lei Complementar no 7, de 7 de setembro de 1970, e
para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, criado pela Lei
Complementar no 8, de 3 de dezembro de 1970, passa, a partir da promulgação
desta Constituição, a financiar, nos termos que a lei dispuser, o programa do seguro-
desemprego e o abono de que trata o § 3o deste artigo.

§ 1° Dos recursos mencionados no caput deste artigo, pelo menos quarenta


por cento serão destinados a financiar programas de desenvolvimento
econômico, através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social, com critérios de remuneração que lhes preservem o valor.

§ 2° Os patrimônios acumulados do Programa de Integração Social e do


Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público são preservados,
mantendo-se os critérios de saque nas situações previstas nas leis específicas,
com exceção da retirada por motivo de casamento, ficando vedada a
distribuição da arrecadação de que trata o caput deste artigo, para depósito
nas contas individuais dos participantes.

§ 3° Aos empregados que percebam de empregadores que contribuem para


o Programa de Integração Social ou para o Programa de Formação do
Patrimônio do 34 Código Tributário Nacional Servidor Público, até dois
salários mínimos de remuneração mensal, é assegurado o pagamento de um
salário mínimo anual, computado neste valor o rendimento das contas
individuais, no caso daqueles que já participavam dos referidos programas,
até a data da promulgação desta Constituição.

§ 4° O financiamento do seguro-desemprego receberá uma contribuição


adicional da empresa cujo índice de rotatividade da força de trabalho superar
o índice médio da rotatividade do setor, na forma estabelecida por lei.

Consultor Y: observando o Código Tributário Municipal, defendeu em relação ao ISS,


que a Associação reduzisse na metade a base de cálculo, em função do disposto no
Art. 168 do CTMJP. E, em relação ao IPTU, fosse requerido o reconhecimento de
imunidade tributária junto à Secretaria de Finanças Municipal.

Art. 168. Nos serviços referentes ao item 4 do Anexo I desta lei quando prestados
por cooperativas, serão deduzidos da base de cálculo os valores repassados a
terceiros associados, credenciados ou conveniados, que sejam contribuintes do
imposto, observando-se que a dedução:

I - Não poderá resultar em base de cálculo inferior a 10% (dez por cento) do
total dos ingressos decorrentes da atividade;

II - Tem sua validade condicionada à apresentação:

a) dos documentos fiscais que comprovem o movimento financeiro


mensal, incluindo os repasses de valores aos contribuintes individuais do
imposto;

b) dos documentos de comprovação da retenção e do subseqüente


recolhimento do imposto, quando cabível, se se tratar de prestação de
serviços por pessoas jurídicas;

c) dos documentos que comprovem a retenção anual do imposto


individualizado de cada associado.

ANEXO I

LISTA DE SERVIÇOS:

4. Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.

4.01 - Medicina e biomedicina.


4.02 - Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia,
ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03 - Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde,
prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.
4.04 - Instrumentação cirúrgica.
4.05 - Acupuntura.
4.06 - Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07 - Serviços farmacêuticos.
4.08 - Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09 - Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e
mental.
4.10 - Nutrição.
4.11 - Obstetrícia.
4.12 - Odontologia.
4.13 - Ortóptica.
4.14 - Próteses sob encomenda.
4.15 - Psicanálise.
4.16 - Psicologia.
4.17 - Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
4.19 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de
qualquer espécie.
4.21 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de
assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros
contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano
mediante indicação do usuário.

Consultor K: observando as questões da tributação federal, defendeu que a


Instituição reformulasse seu programa de bolsas, a fim de atender a Lei 12.101/2009 e
a Lei nº 12.868/2013, para assim pleitear o reconhecimento de entidade beneficente e
gozar das imunidades tributárias previstas na Constituição Federal de 1988, inclusive
com reflexos nos tributos municipais

# Lei 12.101/2009 revogada


#Lei 12868/2013 Fala sobre minha casa minha vida

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