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Guia de

Consulta
Rápida para
Falar em Público

MAIS DE 100 DICAS

Mentoria
Comunicação em Ação
Eventos, Conversas e
Apresentações

1 – Toda comunicação é uma conversa.


Aprenda a conversar, a trocar conteúdo,
informação, sentimento.
2 – Tenha leveza e bom-humor ao se
comunicar.
3 – Não seja irônico nunca – isso afasta as
pessoas, desconecta.
4 - Não se leve muito a sério. Isso evitará
decepções e interpretações equivocadas.
5 – Conte histórias. Lembre-se que as pessoas
amam novelas e séries.
6 - Acabe com os vícios de linguagem: “né?”,
“ããããã”, “ééééé”, etc.
8 – Nunca crie uma cena e nem arme um
barraco. O risco de prejudicar sua imagem é
sempre maior que o de ter qualquer tipo de
ganho.
9 – Sim, gentileza gera gentileza. Seja gentil
sempre.
10 – Use a expressão “nós” para conectar
pessoas ao seu ideal e discurso.
11 – Adeque o nível da sua fala ao
conhecimento e nível de compreensão dos
ouvintes.
12 - Seja você mesmo, mas não exagere.
13 - Fale sempre com envolvimento. Coloque
vida nas suas palavras e discursos.
14 - Demonstre conhecimento, estude sobre
o que vai falar, antecipadamente.
15 - Seja coerente e alinhe linguagem verbal
com não-verbal, discurso com vivência e falas
do presente com pronunciamentos do
passado – ou explique a mudança.
16 – Abra para perguntas antes, durante e/ou
depois do discurso. Avalie caso a caso e
decida.
17 – Se possível, não abra para perguntas caso
haja risco alto de repercussão negativa.
18 – Leve em conta a faixa etária dos ouvintes.
Mais novos: fale para o futuro. Mais velhos:
fale sobre o passado.
19 – Adapte o seu discurso diante dos
ouvintes para torná-lo mais interessante.
20 – Caso se sinta mais seguro, pode usar
caneta, controlador de slides, folder ou algo
condizente com a estrutura da apresentação.
21 – Clima tenso e difícil? Coma pelas bordas,
fale de assuntos com o qual todos concordem
e, só depois, entre nos pontos de divergência.
22 – Você acha ou tem certeza? Use sempre
“eu acredito”, “eu sei”, “eu percebo”, ao invés
de “eu acho”. Isso denota insegurança. A
expressão “eu acho” deve ser usada
exclusivamente ao emitir uma opinião. Ex: Eu
acho o bolo mais gostoso que o pão.
23 – Prenda a atenção dos seus ouvintes com
mudanças na entonação da voz, chamada
para interação, contando uma história, etc.
24 – Quando usar recursos audiovisuais:
– Destacar informações importantes;
– Facilitar acompanhamento do raciocínio;
– Possibilitar lembrança do assunto por mais
tempo.
25 – Escolha a roupa certa com base nos
seguintes critérios: atividade profissional,
época, formalidade, hábito e estilo.
26 – Adote o volume de voz ideal para cada
momento. Avalie antes de iniciar a sua fala.
27 – Se você fala depressa, continue falando
depressa, mas lembre-se da fluência das
ideias, boa dicção, pausa no fim do raciocínio e
repetição das informações importantes.
28 – Se você fala devagar, continue falando
devagar, mas certifique-se da eficiência da
comunicação, olhe para os ouvintes nos
instantes de pausa, volte a falar com mais
ênfase (depois das pausas), faça pausas
apropriadas, elimine os “ããããs”, “ééés” nas
pausas.
29 – Nunca use palavras vulgares. Ainda que
esteja em uma reunião fechada.
30 – Domine o ritmo da fala com base no seu
objetivo de comunicação.
31 – Pronuncie correta e claramente as
palavras.
32 – Use bem o microfone no pedestal:
esqueça que ele existe.
33 – Use bem o microfone na mão:
mantenha-o a quatro dedos de distância da
boca, perpendicular ao queixo.
34 – Use bem o microfone de lapela:
mantenha as mãos na altura do peito, evite
colares ou acessórios que possam gerar
ruídos.
35 – Descubra como é o seu vocabulário
natural, na sua intimidade, e use-o – mas não
exagere. É com ele que você vai se sentir
confortável, não com palavras rebuscadas
que não conhece ou não está familiarizado.
36 – Não inicie sua fala contando piadas. Se
for o caso, inclua-as ao longo da
apresentação, caso haja abertura do público.
37 – Não inicie pedindo desculpas, a menos
que tenha chegado atrasado. Não levante
seus pontos negativos.
38 – Reserve o vocabulário técnico e
rebuscado apenas em ambiente com os
iguais.
39 – Use o estrangeirismo na medida certa,
apenas para palavras incorporadas ao seu
idioma. Caso precise falar algo em outro
idioma, traduza imediatamente após.
40 – Use a expressão corporal a seu favor.
Lembre-se: o corpo fala!
41 – Olhe para os ouvintes, dê atenção ao seu
público.
42 – Planeje bem suas apresentações:
Introdução – foco em conquistar os ouvintes;
Preparação – facilite o entendimento dos
ouvintes;
Assunto central – é objetivo maior da
exposição, apresente argumentos e refute
objeções;
Conclusão – faça recapitulação da essência da
mensagem levando o ouvinte a refletir.
43 – Não se apaixone por um só argumento:
• Seja cuidadoso ao usá-lo;
• Apresente-o no instante adequado;
• Evite repeti-lo muitas vezes para não
banalizá-lo.
44 – Sempre que iniciar um discurso, a menos
que um apresentador já tenha esclarecido,
explique sobre qual assunto vai falar.
45 – Lembre-se: para cada solução, um
problema. Sempre esclareça qual é o
problema que a sua solução está resolvendo.
46 – Conte como tudo aconteceu, mostre o
histórico do assunto sobre o qual vai falar.
47 – Saia da mesmice, traga algo único à sua
fala.
48 – Ajude o ouvinte a entender a sua
mensagem. Essa responsabilidade é sua.
49 – Aproveite melhor seus argumentos:
• Argumentos com pesos diferentes;
• Disponha-os numa ordem adequada;
• Dê notas de 1 a 10;
• Divida-os em frágeis, razoáveis, bons e
excelentes;
• Bom, frágil, razoável e mais forte.
50 – Aproveite melhor seus argumentos -
exceção:
• Ao contestar ideia oposta: do mais forte ao
mais frágil – maior chance de sair vitorioso.
51 – Para ler em público:
• Segure o papel na altura correta (parte superior
do peito);
• Olhe para os ouvintes;
• Faça poucos gestos;
• Marque no texto os trechos de ênfase e maior
destaque.
53 – Prepare-se e capriche no encerramento.
Esse trecho é o principal a ser lembrado.
54 – As melhores formas para encerrar são:
• Levantar reflexão;
• Fazer uma citação;
• Apelar para a ação;
• Elogiar os ouvintes;
• Contar um fato histórico;
• Aproveitar um fato bem-humorado;
Utilizar uma circunstância.

Com a imprensa

55 – Registre TODAS as suas declarações e


entrevistas.
56 – Esqueça o “nada a declarar” – quase
sempre.
57 – Seja acessível, aproveite as oportunidades e
mostre a sua versão dos fatos.
58 – Sua assessoria de imprensa existe para
intermediar a relação da mídia com você, não
para ser um muro.
59 – Deixe o seu assessor de imprensa
informado sobre tudo. O papel dele é
fundamental para que você tenha uma imagem
positiva com a mídia e a opinião pública. Se
acha que ele não merece a sua confiança,
troque-o por outro profissional.
60 – Nem tudo é notícia. Notícia é o relato de
fatos que interessam ao público, baseado na
observação dos repórteres e nas informações
das fontes.
61 – A imprensa vive correndo contra o tempo,
especialmente em tempos de internet. Entenda
e respeite isso.
62 – Não abuse do tempo (e da paciência) do
jornalista: dê respostas objetivas, claras e
sucintas. Mas certifique-se de que ele entendeu
o que você disse e o que quis dizer com o que
disse.
63 – Nunca esqueça: amigo é amigo, jornalista é
jornalista e fonte é fonte.
64 – Jornalista e fonte não são amigos,
tampouco inimigos, mas podem ser aliados na
tarefa de levar informação à sociedade.
65 – Entrevista não é um duelo intelectual: não
tente parecer mais esperto do que o jornalista e,
se for, não o humilhe. Isso pode custar caro mais
tarde.
66 – Fique atento: jornalista busca conduzir a
entrevista da maneira mais conveniente para
ele, e não para você.
67 – Esteja preparado para perguntas agressivas
e, às vezes, até indiscretas. Não é pessoal –
quase sempre. Responda para o público “por
trás do jornalista”, não para ele. Ser rude e
arrogante com o jornalista implica em ser rude e
arrogante com o público!
68 – Atenda ao jornalista sem demora, mas
dedique um tempo. ainda que brevíssimo, para
se preparar.
69 – Demonstre bons conhecimentos e sintonia
com o que está acontecendo no mundo e,
especialmente, na sua área de atuação.
70 – Antes da entrevista, prepare-se. Faça um
roteiro prévio das informações mais relevantes
para orientar sua linha de pensamento. Não
subestime nenhum jornalista ou veículo, por
mais desconhecido que sejam.
71 – Saiba ainda qual é o assunto da entrevista
antes de concedê-la. Se o repórter mudar os
rumos da conversa, informe que, no momento
prefere não tratar desse tema.
72 – Mantenha o eixo da entrevista, evitando
desvios (com habilidade e assertividade).
73 – Atenção à informalidade: não fique tenso,
mas não abaixe a guarda.
74 – Não invente! Se não souber responder a
uma pergunta na hora, diga que vai fazer o
levantamento necessário e enviará em seguida
para o repórter.
75 – O básico é conheça o tema e fale com o
público.
76 – Responda sempre com clareza,
assertividade e objetividade.
77 – Ouça atentamente a pergunta, pense e
responda. Se não tiver entendido a questão,
peça ao repórter que a repita.
78 – Para dar mais credibilidade ao discurso,
ilustre o que quer dizer com exemplos de ações
concretas realizadas (só mencione dados
estatísticos se tiver absoluta certeza dos
números e das fontes).
79 – Evite interromper o repórter durante a
entrevista (responda somente depois de
terminada a pergunta).
80 – Lembre-se: usar o semblante para
expressar emoções, olhar no olhos de quem nos
ouve e sorrir com simpatia ao falar dizem muito
do que somos e do que queremos. Às vezes,
mais do que as palavras.
Diferentes tipos de
mídia: entrevista para
TV

81 – Esqueça as câmeras e “converse”


naturalmente. É a melhor maneira de se sair
bem, especialmente quando se trata de um
diálogo ao vivo.
82 – Quanto mais agressivo o jornalista, mais
calmas devem ser as suas respostas.
83 – Articule ideias com início, meio e fim
inteiramente coerentes.
84 – Se for interrompido pelo repórter, seja
elegante e retome seu discurso sem ser
agressivo.
85 – Atenção à sua imagem: roupas e sapatos
limpos e sem amassados, não usar estampas
pequenas, evitar roupa na cor do estúdio, não
usar roupa apertada demais, cabelos
arrumados e pele sem brilho.
86 – Atenção à sua postura e uso das mãos.
Diferentes tipos de
mídia: entrevista para
rádio

87 – Cada vez mais, entrevistas nas rádios


contam com câmeras (imagem) para
exibição em redes sociais e internet. Nesses
casos, mantenha os mesmos cuidados de
uma entrevista para a TV.
88 – É imprescindível articular frases com
estilo, entonação correta, naturalidade,
confiança e clareza, principalmente se a
entrevista for concedida por telefone.
89 – Seja certeiro nas respostas: evite rodeios.
Diferentes tipos de
mídia: impresso e
eletrônico

90 – Se possível, privilegie a entrevista


realizada pessoalmente, para garantir sua
visibilidade. Mas, caso não seja possível,
prefira a entrevista por e-mail em vez da por
telefone (mais incerta e pendente a
distorções). Seja pessoalmente ou por
telefone, registre.
91 – Tenha muita atenção à norma culta da
língua portuguesa ao responder a uma
entrevista por e-mail!
92 – Salve no seu e-mail todas as
correspondências com jornalistas, pois
poderão ser uma carta na manga se tiver de
confrontar alguma informação publicada
distorcida ou incorretamente.
93 – Se a entrevista em questão for destinada
a um site de notícias, a resposta deve ser
ainda mais breve e objetiva, como exige a
linguagem da internet.
94 – Ser direto não significa ser superficial.
Mostre conhecimento sobre os temas
abordados, mas mantenha o foco.
95 – O jornalismo on-line é atualizado
instantaneamente, portanto a repercussão
também é imediata: cuidado com o que irá
revelar, não há espaço para arrependimentos.

Pontos de atenção
para todos os veículos

96 – Lembre-se: toda conversa com um


jornalista é uma entrevista, tanto faz se na
reunião, no clube, no bar, em off ou não.
97 – Preferencialmente, nunca fale em off. Off -
toda informação publicada que não tem citação
na matéria da fonte responsável.
98 – Não diga nada que não queira ver
publicado – especialmente comentários
“inocentes”. Tudo que é dito a um jornalista
durante a entrevista é parte da entrevista.
99 – Cuidado com o que é dito antes e depois das
entrevistas. A entrevista começa quando o
jornalista está presente e só acaba quando ele foi
embora.
100 – Se achar pertinente, você pode pedir sigilo
ao jornalista (e, se ele for ético, deverá aceitar sua
solicitação).
101 – Nunca minta.
102 – Não tente plantar informações falsas.
103 – Evite frases feitas e clichês.
104 – Nunca faça comentários politicamente
incorretos ou preconceituosos – nem antes, nem
durante e nem depois das entrevistas.
105 – Seja gentil e educado com o entrevistador,
mas não o bajule.

Falando sobre PCD

106 – Hoje, recomenda-se o uso da expressão


“pessoa com deficiência” ou apenas PCD. Ela é
adotada pela Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência (ONU, 2006).
107 – A sigla PcD é invariável, por exemplo: a
PcD, as PcD, da PcD, das PcD. Também é
importante se atentar ao plural: pessoas com
deficiência e não, pessoas com deficiências, a
não ser que, elas tenham, de fato, mais de uma
deficiência.
108 – USE os termos:
Pessoa com Deficiência
Pessoa com Síndrome de Down
Criança com deficiência intelectual, criança com
deficiência mental, Pessoa sem deficiência
Pessoa com deficiência visual ou cega
Pessoa com Deficiência Intelectual
Necessidades específicas, Usuário de cadeira de
rodas, Deficiente auditivo ou surdo
109 – NUNCA use os termos:
Inválido, excepcional, doente, portador,
especial, defeituoso, condenado
Mongolóide, mongol, Criança Excepcional,
Pessoa normal, Ceguinha(o), Retardado mental,
portador de retardamento mental, deficiente
mental, Necessidades especiais, Cadeirante,
Surdo-mudo
Atenção às Redes
Sociais

110 – Se você é uma pessoa pública, sua rede


não é pessoal. Se você está lá, jornalistas e
formadores de opinião também estão.
Cuidado com o que posta e comenta!
111 – Se optou por estar presente no Twitter,
aproveite o espaço desse miniblog de
postagens enxutas de 140 caracteres para
enviar atualizações de blogs, notícia e links
interessantes em tempo real.
112 – Imagem é tudo! Um post com vídeos e
imagens desperta muito mais interesse por
determinados textos.
113 – Invista em um planejamento de e-
marketing para preparar o envio de
conteúdos interessantes para cada público,
sempre pensando em gerar conteúdo,
transmitir conhecimento e, se possível,
proporcionar algum entretenimento.
114 – Se optar por estar presente em mais de
uma rede social, não caia na tentação de
repostar o mesmo conteúdo em todas elas. Cada
rede tem sua linguagem, público e objetivo bem
definidos.
Este Guia de Consulta Rápida para
Falar em Público faz parte da
Mentoria Comunicação em Ação,
antigo Communication Trainning,
ministrada pela jornalista Natalia
Tavares e contém as principais dicas
e orientações para suas participações
em eventos, reuniões, conversas,
apresentações e entrevistas à
imprensa.
Obrigada

Natalia Tavares
(61) 99938-1748
natalia@nataliatavares.com.br

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