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O RACISMO

O tema que eu escolhi para esta exposição oral foi o racismo. O racismo
em geral.
Antes de falar de racismo, quero alertar-vos para uma distinção
importante: racismo, discriminação e preconceito não são, exatamente, a
mesma coisa.
O preconceito é um julgamento sem conhecimento de causa, ou seja,
julgar algo ou alguém sem antes conhecer.
Discriminação é o ato de diferenciar, de tratar pessoas de modo diferente
por diversos motivos.
Já o racismo é uma forma de preconceito ou discriminação motivada pela
cor da pele ou origem étnica.
Sou da opinião que todos sabemos que no mundo há grandes diferenças
entre pessoas e que, por estupidez ou ignorância, cria-se o preconceito,
que gera muitos conflitos e desentendimentos, afetando muita gente.
Porém, também todos sabemos que existem os Direitos Humanos que
dizem que todos são iguais. Apesar de tudo, verifica-se que ainda há uma
enorme desigualdade no mundo.
Esta questão racial também se verifica em Portugal, apesar de eu
considerar que Portugal não é um país racista, existe racismo em Portugal,
porque verifiquei que mais de 62% dos portugueses manifestam crenças
racistas e apenas 11% dos portugueses não manifestam qualquer
tendência racista …
No decorrer dos nossos dias vamos ouvindo ou lendo noticias com títulos
preocupantes, como por exemplo, “Homem negro sofre racismo em loja”;
“Mulheres recebem salários mais baixos que os homens”;
“Rapaz homossexual é espancando na rua”;
“Jovens de classe alta colocam fogo em mendigo”, entre outros.
Por mais que se diga que todas as pessoas são iguais, independente da cor
de sua pele, o racismo continua a existir, através de músicas, brincadeiras,
piadas e outras formas, discriminam-se os negros.
Ainda assim, nem tudo está errado, pois é visível o crescimento de uma
nova geração, progressivamente mais escolarizada, que tende a mudar a
abordagem sobre as questões raciais, tornando-se mais inclusiva e
iminentemente disruptiva em relação as formas de ser e de estar no que
concerne as questões raciais.
Há quem julgue que é ilusório pensar que a educação é a resposta para a
erradicação do preconceito racial.
Contudo, importa acreditar na educação e na escolarização!
Em suma, cada pessoa pode fazer a sua parte, acabando com qualquer
tipo de discriminação que existe, com qualquer tipo de preconceito que
sente, percebendo que todos nós somos iguais, independente de raça,
credo, idade, condição social ou opção sexual.
Este é o primeiro passo para que cada um respeite os direitos dos outros.
O direito de um acaba quando começa o do outro.
E com a população conhecendo os seus direitos e praticando seus deveres
ela fica mais unida.
A voz que grita para que os direitos humanos sejam exercidos soará bem
mais alta, pois já diz o ditado: “A união faz a força”.

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