No filme “A Princesa e o Sapo”, é retratada a história de uma jovem que, desde
criança, junta economias para realizar o sonho de ter o seu próprio restaurante. Fora da ficção, observa-se que, na sociedade brasileira, diferentemente do desempenho da personagem mencionada, muitos indivíduos não conseguem criar seu próprio negócio, uma vez que se encontram em um panorama que não valoriza a importância das atividades empreendedoras. Diante disso, faz-se necessário discutir a negligência governamental e a formação educacional insuficiente pois são fatores relacionados ao problema exposto. Convém ressaltar, a princípio, que o descaso das esferas governamentais contribui para o cenário de desvalorização do empreendedorismo. De acordo com o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada pelos homens para promover o equilíbrio social. Lamentavelmente, no contexto brasileiro, não existem políticas públicas eficientes para promover iniciativas de empreendedorismo, o que contraria o pensamento defendido pelo filósofo. Consequentemente, ampliam-se as desigualdades sociais e muitos cidadãos encontram-se em situação de desemprego e pobreza porque não têm meios alternativos para prover seu sustento. Paralelo a isso, a má formação educacional é uma das causas da falta de iniciativas no mundo do trabalho. De acordo com o filósofo Imanuel Kant, “o homem é aquilo que a educação faz dele”. Entretanto, no país verde-amarelo, as práticas educativas são ineficientes para o pleno desenvolvimento humano pois são incapazes de orientar os cidadãos a gerenciar suas economias e a aplicá-las em atividades lucrativas. Em consequência disso, uma parcela da população brasileira é adepta de um consumismo desenfreado, o que dificulta, evidentemente, o ato de inovar dentro do mercado. Portanto, medidas são necessárias para valorizar a importância do empreendedorismo na sociedade brasileira. Para isso, cabe ao Estado – principal promotor da harmonia social- desenvolver projetos que estimulem o surgimento de ideias inovadoras no mercado de trabalho. Isso deve ser feito por meio de parcerias com empresas com a finalidade de facilitar o surgimento de novos empreendedores. Além disso, o Ministério da Educação precisa implementar, na grade curricular, uma disciplina voltada à educação financeira a fim de desenvolver nas crianças e jovens o hábito de gerenciar suas economias visando à aplicação futura. Com essas medidas, é possível que o ato de empreender seja valorizado no Brasil. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Legenda: Amarelo: palavras do tema/ sinônimos para o tema Verde: conectivos Laranja: repertórios Rosa: argumentos/ sinônimos para os argumentos
Empresa contemporânea, função social e envelhecimento da população: A empresa contemporânea e sua função social na face do envelhecimento da população brasileira e a escassez de mão de obra jovem