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MODELO DE

REDAÇÃO NOTA
1000
INTRODUÇÃO

• A Constituição Federal de 1988, norma de maior hierarquia do sistema


jurídico brasileiro, assegura o direito à/ao (ex: educação, saúde, meio ambiente
ecologicamente equilibrado) a todos os residentes do país. No entanto,
percebe-se uma falha na efetivação desse princípio da Lei Maior, uma vez que o
(tema) surge como um complexo desafio a ser sanado, representando, desse
modo, um regresso social. Nesse sentido, a negligência estatal e a displicência
da (mídia/escola/família/sociedade...) protagonizam a manifestação do revés.
D1
• Diante desse cenário, é importante pontuar a omissão do poder público como
fomentadora da adversidade. Para tanto, é oportuno rememorar os estudos de
Thomas Hobbes, a partir dos quais o filósofo inglês afirmou ser dever do
Estado proporcionar meios que auxiliem o progresso de toda a coletividade.
Tal concepção, todavia, não se aplica à conjuntura hodierna, pois as autoridades
governamentais não atuam na formulação de ações que resolveriam o (retome
o tema), como (apresente um exemplo de ação para desfazer a lacuna), as
quais poderiam (pontos positivos da ação não tomada). Logo, denuncia-se o
fato de que, devido à (ARGUMENTO ou TEMA), o (público afetado) não goza
do (direito) - direito que se aplica, em teoria, a todos.
D2
• Ademais, faz-se necessário discorrer acerca da displicência da (instituição social).
Acerca disso, consoante o insigne sociólogo polonês Zygmunt Bauman, algumas
instituições deixaram de exercer a sua função, operando como "zumbis". À luz da
lógica baumaniana, a atitude negligente da (mídia/escola/família/sociedade...) expõe a
face zumbificada dessa instituição, a qual é de suma importância para o completo
funcionamento da sociedade, dado que, embora seja responsável por
(responsabilidade), tal instância se omite de sua função social. Isso promove, por
conseguinte, uma adversa conjuntura, pois devido à indiferença dessa esfera, parte
expressiva do tecido civil (exemplos ou consequência com base no tema). Destarte,
enquanto a (ARGUMENTO X) permanecer vigente, a (ideia) estará em risco.
CONCLUSÃO

• Assim, é crucial mitigar o (tema problematizado). Com vistas a isso,


cabe ao governo federal - instância máxima de administração
executiva -criar/fazer/fornecer (ação para argumento 1), por meio
dos cofres públicos, a fim de (intuito). Outrossim, o (agente 2) deve
(ação para argumento 2), com o fito de (intuito). Com essas
medidas, passará a ser o Brasil permeado pela concretização dos
princípios constitucionais.
ANALISE
TEMÁTICA
DESAFIOS DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE
TRABALHO INFANTIL NO BRASIL
TEXTO 1
• A exploração da mão de obra infantil no país cresceu 4,5% em 2014 em relação a 2013, de acordo com a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2013, havia 3,188 milhões de crianças e adolescentes na faixa de 5 a 17 anos de idade trabalhando e o
contingente subiu para 3,331 milhões em 2014. “As famílias estão, cada vez mais, utilizando crianças no trabalho
infantil para complementação da renda”, disse a administradora da Fundação Abrinq, Heloisa Oliveira. Os dados
fazem parte de uma publicação da Fundação Abrinq lançada hoje (5) que reúne os indicadores relacionados à
infância e adolescência divulgados por órgãos oficiais no Brasil. A ideia é, segundo a administradora executiva da
fundação, Heloisa Oliveira, mostrar como os problemas envolvendo os jovens estão ligados entre si. “São coisas
que vistas isoladamente podem não dizer nada, mas, de forma combinada, você enxerga áreas que precisavam
receber atenção e desenvolvimento”, disse. No caso da exploração da mão de obra infantil, antes do aumento
registrado em 2014, o número de crianças usadas como mão de obra vinha caindo. “O mais preocupante é que
esses dados ainda não refletem a crise econômica que a gente está vivenciando”, disse Heloisa. Para a
administradora executiva, o dado do aumento do trabalho infantil é um indicativo de problemas interligados.
“As famílias estão tendo mais dificuldade de se sustentar e estão, cada vez mais, utilizando as crianças no
trabalho infantil para complementação da renda. É uma sinalização de vulnerabilidade social aumentando”.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2016-04/dadosdo-ibge-mostram-que-exploracao-
da-trabalho-infantil-cresceu
TEXTO 2

• O trabalho infantil no Brasil, se define por toda atividade laboral desenvolvida


por pessoas com idade inferior a 16 anos, seja ele remunerado ou não. Dados
do IBGE, de 2015, mostram que cerca de 2,5 milhão de crianças e adolescentes
entre 5 e 17 anos trabalham no país. As atividades mais comuns são o trabalho
doméstico, agricultura, construção civil, lixões e tráfico de drogas.
TEXTO 3
• O Brasil foi o pioneiro na elaboração da lista denominada TIP (Trabalho Infantil Proibido), onde
constam as piores formas de exploração do trabalho infantil. São elas: a agricultura, a exploração
florestal, a pesca, a indústria extrativista, a indústria do fumo, a indústria da construção civil, o
trabalho infantil doméstico. Também ratificou a Convenção nº 182 da OIT (Organização
Internacional do Trabalho) que proíbe a atividade laboral para crianças e condena práticas como o
trabalho infantil doméstico. No País, a Convenção é regulamentada pelo Decreto 6.481, de 2008. A
proteção ocorre porque a criança e o adolescente ainda são pessoas em formação e não devem ser
submetidas à atividades que limitem seu desenvolvimento pleno. O trabalho, além de limitar o
crescimento infantil, impede o acesso à educação e a redução das diferenças sociais. No caso do
trabalho infantil doméstico, o Brasil foi signatário da Convenção nº 182. Está comprovado que tal
atividade submete a criança à exploração sexual, abuso físico, isolamento social e psicológico. O
trabalho doméstico é insalubre, marcado por movimentos repetitivos que podem causar lesões de
difícil tratamento e mesmo permanentes. Nessa atividade, os trabalhadores estão sujeitos a
tendinites, bursites, contusões, fraturas, queimaduras e deformidades lombares. O compromisso do
governo brasileiro é eliminar do cotidiano infantil as atividades até 2025, um objetivo que está longe
de ser alcançado.
INTRODUÇÃO

• No Brasil contemporâneo, é evidente que há um recorrente


aumento do trabalho infantil.

• Argumento 01: falha governamental;


• Argumento 02: desigualdade social;
POSSÍVEIS REPERTÓRIOS

• Avenida Brasil;
• ECA;
• Ariano Suassuna;
• Teoria do Habitus;
• Banalidade do mal.
CAPITÃES DE AREIA

• No livro “Capitães de Areia”, de Jorge Amado, são evidenciadas


crianças em situação de trabalho infantil, sem qualquer
supervisionamento.

• Não longe desse cenário ficcional, no contexto brasileiro são vastas


as ações trabalhistas assumidas por menores de idade.
ECA

• O Estatuto da Criança e do Adolescente proíbe o desempenho de qualquer


atividade laboral por menores de 16 anos, podendo o adolescente trabalhar
como aprendiz a partir dos 14 anos.

• Entretanto, a realidade se distancia desse preceito legal, uma vez que várias
crianças assumem trabalhos fora dessa realidade estabelecida pelo ECA.
PORTAL DE NOTÍCIA G1

• De acordo com o portal de notícias G1, em todo o Brasil, 1,8 milhão de


crianças e adolescentes com idades entre 5 e 17 anos estão em situação de
trabalho infantil.

• Esse fato se deve, sobretudo, à baixa atuação dos setores governamentais.


POSSÍVEIS AÇÕES

• Elaborar projetos com foco na destinação de auxílio financeiro para famílias de baixa renda;

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