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artigo completo:
https://lunetas.com.br/25-desafios-da-infancia-e-da-adolescencia-
no-brasil/
Ainda são muitos os desafios para que o país de fato garanta todos
os direitos de nossas crianças e adolescentes. É o que mostram os
25 itens listados pela Fundação Abrinq, indicando os principais
entraves ao desenvolvimento da infância e da adolescência.
IDEIAS:
Crianças e adolescentes têm sido alvo de muitos crimes em nosso país. A violência contra eles
tem crescido de forma alarmante, abrangendo desde tentativas de legalização do aborto por
meio de medidas que promovem a pornografia infantil até tentativas de legalização da pedofilia
e do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. As pessoas esquecem que as
crianças e os jovens são os futuros jovens e adultos de um país e são a futura sociedade do
país. Uma sociedade saudável produz um país saudável, e uma sociedade doente significa um
país doente. Portanto, a importância de cuidar da saúde física e mental das crianças e
adolescentes hoje.
O Estatuto da Criança e do Adolescente, criado a partir da Lei 8069 de 1990, consolidou como
sujeito de direitos todas as crianças e adolescentes. Entretanto, nota-se que tal condição não é
de fato garantida à população infanto-juvenil brasileira.
Em uma primeira análise, percebe-se que ainda há muitos casos de violência infantil no Brasil,
evidenciado por dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em que
houve pouco mais de 26000 denúncias de agressão contra crianças e adolescentes entre os
meses de março e junho de 2020. Tal fato, portanto, demonstra a não preservação dos direitos
dessa população que devem ser garantidos integralmente pelo Estado, pela sociedade e pela
família, segundo o Artigo 227 da Constituição Federal Brasileira de 1988.
Outro ponto a se destacar é a questão referente ao trabalho na infância: a obra ‘’Capitães de
Areia’’ de Jorge Amado mostra uma das facetas do abandono infantil ao contar a história de um
grupo de menores abandonados nas ruas e os atritos desse com a sociedade baiana do século
XX, os quais precisavam roubar para sobreviverem nas ruas. Partindo dessa alusão, ao proibir o
trabalho durante a pré-adolescência, cenas de crianças e adolescentes em empregos informais
ou participando de crimes podem tornar-se mais comuns.
Portanto, em vista dos fatos mencionados, conclui-se que é necessário que o Estado promova a
criação de políticas como o programa ‘’Jovem Aprendiz’’, que permite o adolescente a partir dos
14 anos a trabalhar de maneira formal; e o desenvolvimento de Conselhos Tutelares melhor
estruturados para atender às crianças e aos adolescentes. Além disso, é necessário maior
atuação do CONANDA, órgão fiscalizador das ações executadas pelo poder público em prol da
população infanto-juvenil.