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Escrito pelo conhecido pastor reformado Paul Tripp, o livro Vocação Perigosa,
maioria das demais obras da mesma área para abordar a teologia pastoral para
além da ótica do trabalho. Ou seja, o desejo do autor não é escrever mais uma
obra do que um pastor deve fazer, mas sim os perigos envolvidos na vida do
ministro.
exemplo de anos atrás, ele conta que tinha uma grande dificuldade e luta contra
o pecado da ira, porém, não percebia. Esse pecado estava colocando seu
casamento em perigo, visto que, sua esposa já o tinha alertado várias vezes
desse mal, mas ele sempre o negava. No entanto, não negava simplesmente
porque era um orgulhoso, Tripp se achava mais do que era, e ao olhar parar si
porque ele olhava pro seu ministério e via sucesso, pelo menos da sua própria
ótica, várias e várias pessoas eram abençoadas por seus conselhos, sermões e
ele era uma benção na vida delas. Como um homem de tanto sucesso
ministerial poderia em casa ser alguém irado com a esposa, ou como Deus faria
ministério não dependia do quanto ele era piedoso, Deus não precisa da
piedade de alguém para usá-lo, embora requeira, e nem poderia significar que
seus erros cometidos e como aqueles que estão e almejam o ministério podem
evita-los.
Na parte 1, Tripp faz um alerta para o perigo do pastor, que muitas vezes se
ministerial.
cuidados que poderiam e deveriam ser providenciados pelo corpo de Cristo que
pastores não fazem aquilo que recomendam. Pastores nunca deixam de ser
amados. Os próprios pastores precisam se ver como ovelhas, eles ainda não
coração. Parece que há sempre uma bola de neve para que um ministério
fracasse, e por incrível que pareça ele nunca parece estar fracassando, porque
efeitos, a igreja cresce, os irmãos servem, mas ali atrás do título pastoral, tem
um homem que estuda para pregar mas não medita para si nas escrituras, não
ele corre para o fracasso no ministério e na sua própria vida com Deus.
O que Tripp faz é associar essa postura como até mesmo a sinceridade
não é nem cobrado pelos outros membros, porque estes acreditam que o irmão
de fato está em um nível de santidade acima, sendo assim, ele só deve ajudar,
‘’independente’’ que pode até pastorear, mas que dificilmente será pastoreado e
Esse desvio facilmente faz com que o pastor se esqueça do que o apóstolo
Paulo diz na carta aos Efésios, no capitulo quatro, onde ele fala que Jesus
Cristo providenciou dons a sua igreja dos mais variados possíveis para o
crescimento mútuo dos irmãos, mas o pastor não se vê como parte desses
beneficiários, mas está ali somente para administrar esses dons, entregar
estivesse tranquilo.
própria pessoa e até mesmo por aqueles que recebem daquilo que o pastor
automático e depois do automático, ele não precisará ser tão profundo assim.
Ao relacionar o que Tripp fala com o que Charlles Spurgeon diz em seu livro
‘’Lições aos meus alunos’’ – O pastor ou pelo menos aquele que almeja a
excelente obra, será bom em tudo que fizer, pois este homem de devoção a
Deus e com um coração convencido a quem está servindo não poderá entregar
Nesse ponto o orgulho do ministro é denunciado. Paul Tripp diz que com
fracassem em seus ministérios. Tripp oferece muitas, mas iremos ver somente
comum, é claro que ele será mais cobrado e sua própria vida será um exemplo,
mas ele não deve esconder da congregação que a obra em sua própria vida
ainda não foi terminada por Deus, e assim, se mostrando como fraco, se
permita ser cuidado nas muitas áreas ainda deficientes na sua caminhada. É
claro que não é sempre que o pastor será bem instruído biblicamente, afinal, ele
sabe ou pelo menos deveria mais do que todos ali, portanto, o pastor deve se
envolver com o presbitério e outros pastores para que seja instruído na Palavra
pastor precisa viver a vida ordinária na igreja e conviver com esses irmãos, se
mostrando para eles como um homem normal. E o que ele deve ser em
que vive a vida comum do lar e tem o ministério como um dever dado do próprio
Deus, e que o ministério não o leva pra distante do Senhor, mas sim, para mais
próximo, isso impactará ainda mais a igreja do que os melhores sermões que o
talvez possam está se enxergando por mais do que realmente são, pastores
vida de piedade e assim ter de fato um ministério bem sucedido e aprovado por
entregarem para Deus tudo que podem de melhor e sempre, mas numa
condição de devoção. Ajudará a olhar para o ministério e ver que nem sempre o
sucesso significa aprovação, e portanto, deve constantemente estar avaliando a
própria vida. E para todos os candidatos que desejam evitar cair nessa
dificuldades e de que maneira posso lidar com elas. Creio que uma das grandes
lições, foi que, a fidelidade do ministro não está naquilo que ele faz, ele pode
até fazer muito bem, mas está naquilo que ele é. Se pudesse escolher um
Aprovado!