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LEITURA CONECTADA
COMPETÊNCIA
INFORMACIONAL DIGITAL NA
ERA DOS E-BOOKS, E-READERS
E TABLETS
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2
O BIBLIOTECÁRIO E A
LEITURA CONECTADA
COMPETÊNCIA
INFORMACIONAL DIGITAL NA
ERA DOS E-BOOKS, E-READERS
E TABLETS
RODNEY ELOY
São Paulo
2012
3
© 2012 Rodney Zorzo Eloy.
4
Para Márcia, sempre!
5
6
"É essencial enfrentarmos de maneira
organizada a compreensão das novas
tecnologias, do seu potencial, dos seus
perigos, de suas dimensões econômicas,
culturais, políticas, institucionais.
Poderemos ser a favor ou contra certas
tecnologias - ainda que na realidade
ninguém esteja nos perguntando se somos
contra ou a favor -, mas o que não podemos
nos permitir, inclusive para orientar as
novas gerações, é delas não termos um
conhecimento competente."
Ladislau Dowbor
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"Rodney deixa claro e evidente sua visão
quanto ao perfil do bibliotecário, onde
entende que o profissional deve usar de toda
sua criatividade, e que as tecnologias
facilitem o acesso e uso da informação,
independentemente do seu suporte, no qual,
se assim for feito, terá vantagem nas
oportunidades inerentes a sociedade atual.
Conclui que e-books e livros impressos
podem sim coexistir em harmonia, como
opções complementares na aquisição de
informação e conhecimento. Assim,
bibliotecas e bibliotecários que não aceitarem
este fato, terão sérios problemas em atender e
contemplar o seu público."
Almir Johncoto [@johncoto], bibliotecário
universitário
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SUMÁRIO
Prefácio
Introdução
Considerações finais
Referências bibliográficas
Agradecimentos
Sobre o autor
9
10
Prefácio
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As questões pertinentes colocadas no
texto são, inquietações, perguntas, análises
tão necessárias para a conexão com essa nova
maneira de ser e fazer do profissional
bibliotecário.
É um caminho sem volta, de
convivência atribulada, porém, se faz
necessário “apaziguar os ânimos” e mostrar
que essa convivência não só é desejada mas
perfeitamente possível, e que nós - “os donos
dos livros” - também podemos conquistar
maneiras eletrônicas de encantar nosso
cliente pelos caminhos, rios e mares dos
e-books, e-readers, tablets e web.
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Introdução
13
14
Capítulo 1
15
o fato de integrá-los em seus serviços e
coleções. Em muitas bibliotecas ao redor do
mundo já existem empréstimos de e-readers,
onde cada dispositivo vai carregado com um
número fechado de livros em sua memória,
em outros casos o processo se assemelha ao
empréstimo de livros físicos, sendo a
biblioteca portadora de licenças para
uso/empréstimo.
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próprios e-books acoplados em suas bases de
dados por meio de assinaturas, em muitos
casos com acesso perpétuo aos livros
adquiridos.
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Tem custo significativamente menor.
Ocupa espaço mínimo e dispensa
estoques dispendiosos.
Mantém-se perenemente em
catálogo.
Acha-se disponível sob demanda.
Não requer tiragens elevadas, o que
permite satisfação de interesses de
nichos de mercado.
Possibilita reedição e colocação de
títulos esgotados à disposição do
mercado.
Pode ser personalizado.
Tem atualização imediata e fácil.
A edição se dá com significativa
rapidez.
É ecologicamente mais eficiente.
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"Esta pode parecer a instituição mais
arcaica de todas. Ainda assim, seu
passado guarda bons presságios para
seu futuro. Bibliotecas nunca foram
depósitos de livros. Sempre foram e
sempre serão centros do saber. Sua
posição central no mundo do saber as
torna ideais para mediar os modos
impresso e digital de comunicação.
Livros também podem acomodar os
dois modos. Impressos em papel ou
armazenados em servidores, eles
corporificam o saber, e sua autoridade
deriva de algo que excede a mera
tecnologia que os tornou possíveis."
19
que a comercialização dos livros está em
constante crescimento e expansão. Há
ainda uma terceira corrente que
sustenta a ideia de que os e-books
vieram para completar o livro
tradicional. Este segue o pensamento de
que assim como foi afirmado que o
surgimento da televisão acabaria com a
era do rádio, os e-books e os livros
sobreviverão na mais harmoniosa paz.
Portanto, a nosso ver, não existe uma
competição entre a versão eletrônica e a
impressa do livro, mas um
complemento, uma forma não exclui a
outra.”
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poderia ser um retorno à era pré-
Gutenberg, quando a multidão olhava
torto para os leitores solitários e
silenciosos.
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A experiência do livro eletrônico
caminha na mesma direção. Embora
seja frequentemente anunciado como
um gigantesco passo para o futuro,
alguns dispositivos para leitura de livros
eletrônicos são programados para
tornar a experiência de ler
exteriorizada. São praticamente
minicomputadores dotados de
programas de e-mail e navegador de
internet, e assim dificultam muito a
introspecção do leitor. Será que
queremos realmente tornar nossos
livros fonte de dispersão como tudo o
mais em nossa vida?”
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para bibliotecários, referente à aplicabilidade
dos e-books, tais como: seleção, aquisição,
tratamento técnico, licenciamento, formatos
(PDF, ePub, HTML5), interoperabilidade etc.
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médicos, residentes e preceptores em
ambientes clínicos?
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nestes dispositivos que chegam ao mercado
com infinidades de modelos e marcas,
disponibilizando uma lista extensa que cresce
a cada dia.
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Esta é uma forma relativamente nova
para que as bibliotecas possam oferecer
opções sofisticadas de usuários para a leitura;
entretanto, bibliotecas devem continuar a
investir em outras formas de entregar
conteúdo. A participação dos profissionais
bibliotecários é essencial para definição das
reais necessidades de informação dos
usuários, o profissional pró-ativo é a pessoa
que interage com os sistemas de informação,
independente se for impresso ou eletrônico. A
criatividade, interesse e participação nas
mudanças são fundamentais para
democratização da informação, facilitando o
seu acesso. Tais tecnologias tem recebido
atenção da mídia recentemente, trazendo
muitas discussões sobre formatos dos
arquivos, legibilidade, pirataria e muitas
outras questões, que essa nova realidade se
impõe aos profissionais.
26
De acordo com Drabenstott e Burman
(1997, p. 184):
27
cotidiano dos usuários, promovendo leitura,
desenvolvimento pessoal e profissional,
deixando a visão de que existe uma dualidade
entre livro impresso e eletrônico, mas,
sobretudo, será possível compreender seu
impacto e planejar estruturas em que a
tecnologia embase a aprendizagem,
adaptando-se a rotina de incorporar novas
tecnologias, competência específica, ou seja,
competência para lidar com a informação
tecnológica.
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Capítulo 2
Competência informacional
digital do profissional
bibliotecário
O desenvolvimento de competências
informacionais pode tornar efetivo o trabalho
executado pelo profissional bibliotecário
visando à mobilização permanente de
conhecimentos, habilidades e atitudes que
levam o aprendizado contínuo. Sendo que os
e-books, e-readers e tablets fazem parte deste
contexto.
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A era digital transformou a atuação do
profissional bibliotecário nela inserido; tais
profissionais começam a repensar suas
atuações, onde se integra também a
competência informacional. Este profissional
precisa ter a consciência de suas habilidades,
de pensar criticamente frente às tecnologias,
ter receptividade perante as mudanças. A
fluência em tecnologia é um dos componentes
da competência informacional.
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saibam determinar a natureza e a
extensão de sua necessidade de
informação como suporte a um
processo inteligente de decisão,
uma vez que:
Conheçam o mundo da
informação e sejam capazes de
identificar e manusear fontes
potenciais de informação de
forma efetiva e eficaz, uma vez que:
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– constroem e implementam
estratégias de busca planejadas e
efetivas;
Avaliem criticamente a
informação segundo critérios de
relevância, objetividade,
pertinência, lógica, ética,
incorporando as informações
selecionadas ao seu próprio
sistema de valores e
conhecimentos, uma vez que:
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– sintetizam as ideias construindo
novos conceitos;
Usem e comuniquem a
informação, com um propósito
específico, individualmente ou
como membro de um grupo,
gerando novas informações e
criando novas necessidades
informacionais, uma vez que:
– organizam conteúdos;
– articulam conhecimentos e
habilidades na construção de produtos
ou atuações informacionais;
Considerem as implicações de
suas ações e dos conhecimentos
gerados, observando aspectos
éticos, políticos, sociais e
econômicos extrapolando para a
formação da inteligência, uma vez
que:
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– identificam e discutem questões
relativas à propriedade intelectual;
– mantêm-se atualizados;
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– incorporam os processos
investigativos à sua vida diária;
Conforme recomendação da
AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION (2000,
tradução nossa) referente à Competência
informacional na realidade da Tecnologia da
informação:
Competência informacional é
relacionada também a habilidades de
tecnologia da informação, mas tem
amplas implicações para o indivíduo, o
sistema educacional, e para a sociedade.
Tecnologias da informação permitem
um indivíduo a utilizar os
computadores, aplicativos de software,
bancos de dados e outras tecnologias
para atingir uma ampla variedade
acadêmica, relacionado com o trabalho
e objetivos pessoais. Indivíduos
competentes informacionalmente
necessariamente desenvolvem algumas
habilidades tecnológicas.
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ainda está na tecnologia em si.
Competência informacional, por outro
lado, é uma estrutura intelectual para
compreender, encontrar, avaliar e usar
informação - atividades que podem ser
realizadas, em parte, pela fluência com
a tecnologia da informação, em parte
pelos seus métodos de investigação, mas
o mais importante, através da crítica
discernimento e raciocínio.
Competência informacional inicia,
sustenta-se e estende-se a
aprendizagem ao longo da vida através
de habilidades que podem usar as
tecnologias, mas são, em última análise
independente deles.
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tecnologias, mais do que a substituir
uma tecnologia por outra. Em razão
disso, uma visão ampla da sala de aula
eletrônica no presente envolve tanto a
identificação dos atributos e das
dimensões peculiares do ciberespaço
quanto à apreciação dos limites
pedagógicos impostos, enquanto os
seres humanos discutem os antigos e os
novos paradigmas sociais.”
37
onde estão inseridos. Estes já desempenham
o papel de intermediários entre os usuários e
suportes informacionais há muito tempo,
entretanto, agora se dá um novo momento de
adaptação para uma nova fase no exercício da
sua atuação. Para isso, o profissional
bibliotecário deve reconhecer quais são suas
necessidades informacionais e de seus
usuários que procuram ajuda sobre como
usar tais dispositivos diante de um novo
paradigma, que certamente, representa
profunda mudança na gestão informacional e
no profissional em biblioteconomia.
38
profissional precisa se reciclar, antes que o
mercado o exclua.
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ferramentas de interconectividade),
domínio de outros idiomas, e
competências de comunicação (oral,
escrita e domínio da capacidade de
compreensão e transmissão de idéias)
além das competências básicas ligadas
às respectivas temáticas dos campos de
atuação.”
40
expectador no universo da tecnologia, pelo
contrário, faz totalmente parte desta
dinâmica de tendências que caracteriza hoje
as atribuições especialmente do profissional
da informação.
41
aprender e adquirir conhecimento no sentido
amplo, habilidade de localizar, avaliar e usar
efetivamente as informações capacita-o a
lidar com uma variedade de formatos de
informação e na sua sensibilidade, entender
as necessidades de diferentes categorias de
leitores/usuários.
O profissional competente
informacionalmente, tem vantagem nas
oportunidades inerentes à sociedade
contemporânea, transformação pela qual o
profissional também precisa passar se quiser
se tornar útil neste movimento. A ausência de
competência informacional por parte dos
bibliotecários é um fator extremamente
limitante no contexto da tecnologia da
informação, pois quanto mais preparado
estiver neste processo, melhor poderá atender
às necessidades exigidas, permitindo que o
indivíduo localize, recupere, avalie e
interprete. Apenas disponibilizar conteúdos
informacionais tecnológicos não é suficiente
para a utilização plena destes recursos.
42
dentro de um universo de informação
extremamente dinâmico.
Em decorrência às notáveis
transformações, existem novas formas de
trabalho, espaços eletrônicos mediados pelas
tecnologias de informação e comunicação,
abrindo oportunidades ao profissional
bibliotecário. O que se espera deste
profissional, é que saiba utilizar os recursos
disponíveis para a resolução de problemas e
aprendizado ao longo da vida, perfil de
competências necessárias e indispensáveis a
uma atuação comprometida nesta nova fase,
enfatizando a formação totalizante do
profissional, autonomia crítica e busca
criativa. Novas competências informacionais
devem se apoiar na autonomia e no
aprendizado por toda a vida, preparando o
profissional bibliotecário para enfrentar os
desafios apresentados pela tecnologia e não
negligenciá-las.
43
processo de melhoria contínua e crescente,
que busca formar profissionais que aprendam
e sejam capazes de integrarem-se à era
digital. Tudo isso frente aos impactos
tecnológicos dos últimos tempos, junto com
novas soluções e perspectivas, que passam a
exigir também novas habilidades, além das
antigas já exigidas.
44
Considerações finais
45
registro e disseminação do conhecimento.
Nesse contexto, o e-book, e-readers e tablets
estão facilitando o acesso, a transferência e a
circulação do conhecimento.
46
bibliotecas, e a partir disso avaliar seu
posicionamento profissional.
47
48
Referências Bibliográficas
49
informação para atuar em saúde:
identificação de competências. Revista
Digital de Biblioteconomia e Ciência da
Informação, Campinas, v.3, n. 2, p. 1-16,
jan./jun. 2006
<http://www.sbu.unicamp.br/seer/ojs/index
.php/sbu_rci/article/view/341>.
50
p.23-35, jan./abr. 2003. Disponível em:
<http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/articl
e/viewArticle/123>.
51
MILLER, Rebecca. Dramatic Growth | LJ„s
Second Annual Ebook Survey. The Digital
Shift, 12 out. 2011. Disponível em:
<http://www.thedigitalshift.com/2011/10/eb
ooks/dramatic-growth-ljs-second-annual-
ebook-survey/>
52
ZARIFIAN, Philippe. Objetivo
competência: por uma nova lógica. São
Paulo, Atlas, 2001. 202 p.
53
54
Anexo 1
O bibliotecário e a leitura
conectada
55
Ultimamente só se falam nos muitos
argumentos a favor dos e-books ou livros
eletrônicos. Embora tenham surgido em 1971,
pouco a pouco tem se tornado popular devido
a proliferação dos dispositivos (tablets,
smartphones, e-readers etc). No entanto, em
meio a este turbilhão existem os céticos que
profetizam que tais dispositivos extinguirão
os livros impressos e consequentemente as
bibliotecas.
56
estreia se deu com a biografia de Steve Jobs,
escrita por Walter Isaacson. Em um trecho
tenso da obra, o autor relata uma conversa de
Jobs com Barack Obama, onde Jobs declara
"Todos os livros, o material didático e os
sistemas de avaliação deveriam ser digitais e
interativos, personalizados para cada aluno e
com feedback em tempo real." Seria este um
prenúncio do fim, vindo de uma mente
inquieta?
Ainda não conhecemos totalmente até
onde estes sistemas nos levarão, o que posso
adiantar é que a leitura no tablet tem suas
peculiaridades, a primeira, é que não tive de
transportar 1 kg das 607 páginas do livro em
papel de Isaacson, além disso tem as opções
de adequar o tamanho da letra, ler no escuro,
controlar o brilho da tela, fazer anotações e
marcar páginas, exemplos simples entre
tantos, mas que demonstram a praticidade da
leitura com os citados recursos. Não me
julguem antecipadamente, adorei a
experiência e recomendo a todos, mas em
tudo existem prós e contras, vantagens e
desvantagens. Continuarei lendo livros em
papel? Claro que sim, nada substituirá a
experiência estética, lúdica, espiritual da
leitura em livros impressos. E-books são um
item a mais, no imenso ecossistema da
leitura. Eu e minha esposa adoramos viajar,
oportunamente, eu levo meu livro impresso,
ela, o de sua preferência, o tablet também,
como um complemento tecnológico e lado a
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lado, sem superior ou inferior, sem anular um
ao outro, ambos distintos, coexistindo e
prosperando pacificamente, porém essenciais
nos dias de hoje. E mais, acredito que cada
leitor deve saber o que é melhor para si e o
que pode se adequar em seu contexto. Na
área acadêmica, por exemplo, alunos de
arquitetura poderiam evitar o peso em suas
mochilas dos "Benevolos", "Neuferts",
"Gombrichs" etc
A medida que vemos a tecnologia
avançando, em contrapartida, a resistência
ainda é grande, mas a história parece se
repetir, pois já no século XV, Johannes
Gutenberg sofria fortes criticas por parte dos
copistas que eram contra seus tipos móveis.
Ironicamente, o maior catálogo de e-books
gratuitos do mundo chama-se Projeto
Gutenberg, que inclusive disponibiliza
inúmeras obras em português.
Grandes personalidades literárias
deixaram a resistência de lado, como Ray
Bradbury, que aos 91 anos, permitiu que seu
clássico "Fahrenheit 451" fosse publicado na
versão e-book. Aos 79 anos, Umberto Eco ao
invés de carregar 20 livros em uma turnê
pelos Estados Unidos, comprou um iPad e
está adorando a experiência, não poupando
elogios.
Nos Estados Unidos, uma nação com
tecnologia em seu DNA, a dinâmica é outra.
Existem escolas sem bibliotecas físicas,
58
porém com bibliotecários digitais,
“bibliotecas antenadas” - especialmente
públicas - que já emprestam milhares de
obras eletrônicas normalmente. É comum
encontrar leitores com seus e-readers em
transportes públicos, praças, praias etc.
59
nosso país indica uma subnutrição cultural
aguda, e isto sim, é um problemaço a ser
resolvido, pois como “tuítaria” Monteiro
Lobato se estivesse vivo, em ser perfil no
microblog: “Um país se faz com homens,
mulheres e livros eletrônicos.”
60
Anexo 2
61
Barnes & Noble Nook simple touch – 2011
62
Sony Reader – 2012
63
Tablets
64
Samsung Galaxy Tab 2 – 2012
65
Barnes & Noble Nook tablet HD – 2012
66
Agradecimentos
67
68
Sobre o autor
69
70
Pesquisa Mundi
pesquisamundi.org
71
diagramados - sem dúvida, um espaço
importantíssimo para pesquisadores em
geral.
leituracritica.com.br
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escrevendo para:
leituraconectada@pesquisamundi.org
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