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Gestão de bibliotecas escolares

Disciplina: Tecnologias da Informação em Bibliotecas Escolares


Tutor: Marco Donizete Paulino da Silva RA: 8116371
Aluno(a): João Paulo Maia Oliveira Turma: DPBBC2001BHOA0E
Unidade: Claretiano - Centro Universitário - Polo Belo Horizonte

As bibliotecas escolares vem sofrendo uma série de mudanças de alguns anos para cá,
passando a ser enxergada como um ambiente dinâmico, vivo e de extrema importância dentro
da escola. Tais mudanças são resultados dos esforços dos profissionais responsáveis por sua
gestão, e também pelas diversas leis criadas que visam que a biblioteca seja um espaço de
ensino e aprendizagem. Esse papel que a biblioteca busca desempenhar é citado nas diretrizes
IFLA/UNESCO para a biblioteca escolar, (2002, p.1), onde aponta que a biblioteca escolar
deve “promover serviços de apoio à aprendizagem e livros aos membros da comunidade
escolar, oferecendo-lhes a possibilidade de se tornarem pensadores críticos e efetivos
usuários da informação, em todos os formatos e meios”.
Sendo a biblioteca este espaço que deva atender as necessidades de seus usuários, é de
sua competência também ensiná-los como fazer a utilização do mesmo. É neste momento em
que o letramento informacional vem para trabalhar as habilidades individuais dos alunos,
tornando os assim, usuários críticos, não só dentro da instituição, mas também fora dela. De
acordo com Gasque (p. 84, 2010), o letramento informacional pode ser visto como o processo
de busca de informação que irá alterar o estado de conhecimento daquele indivíduo.
Porém, nos tempos atuais, temos uma grande particularidade que torna o letramento
informacional, ao mesmo tempo relativamente mais fácil, mas também um pouco mais
complexo. Estamos vivendo a era digital, onde temos abundância de informação, e o acesso a
mesma é muito mais fácil comparado a pelo menos 15 anos atrás. Vemos que não é um
período de tempo longo, mas as tecnologias evoluíram tanto, que muitas pessoas hoje em dia,
tem acesso a todo tipo de conteúdo informacional na palma de sua mão. E a grande questão
que fica é, como ensinar as crianças nascidas nessa era, buscar a informação, filtrar e verificar
sua veracidade e acima de tudo como ensiná-los utilizar toda esta tecnologia de forma
correta.
Desta maneira percebemos como é de extrema importância o bibliotecário servir de
guia nesta vastidão de informações em que a sociedade está inserida. É necessário sermos
prudentes ao guiarmos esta geração que nasceu no meio de todo este “boom” tecnológico,
lembrando que eles possuem certa facilidade em lidar com o novo, como é citado por Furtado
(p. 8, 2013), que os jovens são movidos pela curiosidade, e ao mesmo tempo desbravadores
das tecnologias em ascensão, mas ao mesmo tempo estes mesmo jovens não são tão seletivos
ao conteúdo informacional que consomem, é daí que surge a necessidade dos professores e
bibliotecários instruírem toda esta geração para o uso correto de todo o aparato tecnológico
de maneira que os transformem em cidadãos críticos e reflexivos.

Referências:

FURTADO, C. C. Biblioteca escolar, nova geração e tecnologias da informação e


comunicação. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA,
DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 15., Florianópolis. Anais…
Florianópolis: FEBAB, 2013. p. 1-16. Disponível em:
https://portal.febab.org.br/anais/article/view/1244. Acesso em: 25 out. 2020.

GUASQUE, K. C. G. Arcabouço conceitual do letramento informacional. Ci. Inf., Brasília,


DF, v. 39 n. 3, p.83-92, set./dez., 2010. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/ci/v39n3/v39n3a07.pdf. Acesso em 26 out. 2020.

UNESCO. Manifesto da UNESCO para biblioteca escolar. 2002. Disponível em:


https://www.ifla.org/files/assets/school-libraries-resource-centers/publications/school-library-
manifesto-pt-brazil.pdf. Acesso em 25 out. 2020.

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