Mat e Rac Lóg - Aula 14

Aula 14
Matemática e Raciocínio Lógico p/

PC-DF (Agente) Com Videoaulas -
Pós-Edital
Autor:
Guilherme Neves
Aula 14
22 de Julho de 2020
Guilherme Neves
Aula 14
Sumário
1. Translação no plano cartesiano ............................................................................................................... 2
1.1 Translação horizontal ......................................................................................................................... 2
1.2 Translação vertical ............................................................................................................................. 5
2. Reflexão no plano cartesiano .................................................................................................................. 8
2.1 Reflexão em relação ao eixo x ........................................................................................................... 9
2.2 Reflexão em relação ao eixo y...................................................................................................... 10
3. Função Quadrática ................................................................................................................................ 11
3.1 Concavidade da parábola ............................................................................................................... 14
3.2 ................................................................................ 15
Termo independente de função quadrática
3.3 Zeros da função quadrática .......................................................................................................... 16
3.4 Forma fatorada ............................................................................................................................. 17
3.5 Forma canônica e vértice da parábola ......................................................................................... 18
3.5.1 Eixo de simetria ............................................................................................................................ 26
3.6 Coeficiente B ................................................................................................................................ 27
3.7 Esboço do gráfico da função quadrática ..................................................................................... 31
3.8 Imagem da função quadrática...................................................................................................... 34
4. Inequações ............................................................................................................................................ 36
4.1 Solução de uma inequação ............................................................................................................. 36
4.2 Conjunto solução de uma inequação........................................................................................... 37
4.3 Inequações simultâneas ............................................................................................................... 42
4.4 Inequações do 2º grau ................................................................................................................. 44
4.5 Inequações-produto e inequações-quociente ............................................................................. 53
5. Lista de Questões de Concursos Anteriores ......................................................................................... 68
6. Gabaritos ............................................................................................................................................. 103
7. Lista de Questões de Concursos Anteriores com Comentários .......................................................... 106
8. Considerações Finais ........................................................................................................................... 249
Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 1

www.estrategiaconcursos.com.br
Guilherme Neves
Aula 14
Oi, pessoal.
Aqui quem vos fala é o professor Guilherme Neves outra vez!!
Vamos começar a nossa aula sobre Função Quadrática?
1. TRANSLAÇÃO NO PLANO CARTESIANO
A translação de uma figura no plano cartesiano é uma isometria, ou seja, é uma transformação
geométrica que preserva distâncias. Temos a translação horizontal e a translação vertical.
• A translação horizontal ocorre quando substituímos o ponto (𝑥, 𝑦) pelo ponto (𝑥 + 𝑚, 𝑦).
• A translação vertical ocorre quando substituímos o ponto (𝑥, 𝑦) pelo ponto (𝑥, 𝑦 + ℎ).
1.1 Translação horizontal
Se queremos mover o gráfico de uma função m unidades para a direita, devemos calcular 𝑓(𝑥 −
𝑚), ou seja, substituir x por x – m. Isto ocorre porque ao substituir x por x + m em 𝑓(𝑥 − 𝑚),
teremos 𝑓(𝑥 + 𝑚 − 𝑚) = 𝑓(𝑥).
Observe, por exemplo, o gráfico da função real definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 , − 6𝑥 + 8.

Guilherme Neves
Aula 14
Observe que os zeros da função são os números 2 e 4. Além disso, a função tem um mínimo para
x = 3.
Vou substituir x por x – 2, ou seja, calcularei f(x – 2).
𝑓(𝑥 − 2) = (𝑥 − 2), − 6(𝑥 − 2) + 8
𝑓(𝑥 − 2) = 𝑥 , − 4𝑥 + 4 − 6𝑥 + 12 + 8
𝑓(𝑥 − 2) = 𝑥 , − 10𝑥 + 24
Esta será a nossa nova função 𝑔(𝑥) = 𝑥 , − 10𝑥 + 24. Observe o seu gráfico (curva verde).

Guilherme Neves
Aula 14
Observe que os zeros da função g são os números 4 e 6. Além disso, a função g tem um mínimo
para x = 5.
Observe que as duas curvas acima são congruentes. A curva verde é simplesmente uma
translação horizontal da curva laranja de 2 unidades para a direita.
Caso você queira deslocar a curva m unidades para a esquerda, basta calcular 𝑓(𝑥 + 𝑚).
Vamos agora deslocar a curva laranja 1 unidade para a esquerda. Para tanto, calcularemos 𝑓(𝑥 +
1).
𝑓(𝑥 + 1) = (𝑥 + 1), − 6(𝑥 + 1) + 8
𝑓(𝑥 + 1) = 𝑥 , + 2𝑥 + 1 − 6𝑥 − 6 + 8
𝑓(𝑥 + 1) = 𝑥 , − 4𝑥 + 3
Esta será a nossa nova função ℎ(𝑥) = 𝑥 , − 4𝑥 + 3. Observe o gráfico da função h (curva lilás).

Guilherme Neves
Aula 14
1.2 Translação vertical
Se queremos mover o gráfico de uma função h unidades para cima, devemos calcular 𝑓(𝑥) + ℎ,
ou seja, simplesmente devemos adicionar h unidades a f(x). Se queremos mover o gráfico de uma
função h unidades para baixo, basta calcular 𝑓(𝑥) − ℎ.
Consideremos ainda o gráfico da função real definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 , − 6𝑥 + 8.
Observe que quando x = 3, a função assume seu valor mínimo em y = -1. Note ainda que a curva
corta o eixo y no ponto de ordenada 8.
Vamos mover este gráfico uma unidade para cima. Para tanto, vamos adicionar 1 à lei de f(x).
𝑖(𝑥) = 𝑥 , − 6𝑥 + 8 + 1 = 𝑥 , − 6𝑥 + 9

Guilherme Neves
Aula 14
Observe que a nova curva (verde) continua com valor mínimo em x = 3, mas o valor mínimo
agora é -1 + 1 = 0. A curva verde corta o eixo y no ponto de ordenada 8 + 1 = 9.
Podemos fazer as duas translações simultaneamente. Observe o gráfico da função real definida
por 𝑓(𝑥) = −𝑥 , + 6𝑥 − 5.

Guilherme Neves
Aula 14
O ponto de máximo A é o ponto (3,4). Vamos mover este gráfico de tal forma que o ponto de
máximo seja o ponto (0,0). Para isto, devemos mover o gráfico 3 unidades para a esquerda e 4
unidades para baixo.
Para mover o gráfico 3 unidades para a esquerda, devemos substituir x por x + 3. Para mover o
gráfico 4 unidades para baixo, devemos subtrair 4 unidades.
𝑓(𝑥 + 3):−
9:::;: :<4 = −(𝑥 + 3), + 6(𝑥 + 3) − 5 − 4
=(>)
𝑗(𝑥) = −(𝑥 , + 6𝑥 + 9) + 6𝑥 + 18 − 5 − 4
𝑗(𝑥) = −𝑥 , − 6𝑥 − 9 + 6𝑥 + 18 − 5 − 4
𝑗(𝑥) = −𝑥 ,
Observe o gráfico de 𝑗(𝑥) = −𝑥 , (curva vermelha).
Lembre-se: Ao realizar uma translação no plano, o formato da curva é preservado; estamos

apenas mudando a sua posição.

Guilherme Neves
Aula 14
2. REFLEXÃO NO PLANO CARTESIANO
Anteriormente, estudamos importantes simetrias no plano cartesiano.
i) Os pontos (x,y) e (x,-y) são simétricos em relação ao eixo x.
Por exemplo, os pontos (2,3) e (2, - 3) são simétricos em relação ao eixo x.
ii) Os pontos (x,y) e (-x,y) são simétricos em relação ao eixo y.
Por exemplo, os pontos (3,2) e (-3,2) são simétricos em relação ao eixo y.

Guilherme Neves
Aula 14
Utilizaremos esta mesma ideia para realizar reflexões no plano cartesiano, ou seja, vamos
aprender como obter o simétrico de uma curva em relação ao eixo x ou ao eixo y.
2.1 Reflexão em relação ao eixo x
Para obter a reflexão de um gráfico em relação ao eixo x, basta multiplicar a lei de formação por -
1.
Observe, por exemplo, os gráficos de 𝑦 = 𝑥 , − 4𝑥 + 5 (curva verde) e 𝑦 = −𝑥 , + 4𝑥 − 5 (curva

azul).

Guilherme Neves
Aula 14
2.2 Reflexão em relação ao eixo y
Para obter a reflexão de um gráfico em relação ao eixo x, basta substituir x por –x, ou seja,
calcular 𝑓(−𝑥).
Vamos considerar o gráfico de 𝑦 = ln 𝑥 (curva vermelha).
Substituindo x por –x, temos a curva 𝑦 = ln (−𝑥), que será representada no gráfico a seguir pela
curva verde.

Guilherme Neves
Aula 14
3. FUNÇÃO QUADRÁTICA
Uma função 𝑓: ℝ → ℝ chama-se função quadrática quando a sua lei de formação é do tipo 𝑓(𝑥) =
𝑎𝑥² + 𝑏𝑥 + 𝑐, sendo 𝑎 ≠ 0.
A função quadrática também pode ser chamada de função polinomial do segundo grau (evite
dizer “função do segundo grau”, pois é um abuso de linguagem).
• O coeficiente 𝑎 é o coeficiente dominante ou coeficiente líder.

• O coeficiente 𝑏 é o coeficiente do primeiro grau
• O coeficiente 𝑐 é o termo independente.
Se a função quadrática for amplamente definida em ℝ, seu gráfico é uma parábola com eixo
vertical. Uma parábola é uma curva com o seguinte aspecto.
O único coeficiente responsável pelo “formato” da parábola é o coeficiente dominante “a”.
Os coeficientes “b” e “c” em nada influenciam no formato da parábola: eles são responsáveis
apenas pela posição da parábola no plano cartesiano.

Guilherme Neves
Aula 14
Desta maneira, se duas parábolas possuem o mesmo coeficiente dominante ou coeficientes

dominantes simétricos, então as parábolas são congruentes.
Observe, por exemplo, as seguintes parábolas construídas no mesmo plano cartesiano.
𝑦 = 𝟑𝑥 , (𝑝𝑎𝑟á𝑏𝑜𝑙𝑎 𝑙𝑖𝑙á𝑠)
𝑦 = 𝟑𝑥 , − 7𝑥 + 5 (𝑝𝑎𝑟á𝑏𝑜𝑙𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎)
𝑦 = −𝟑𝑥 , + 5𝑥 − 3 (𝑝𝑎𝑟á𝑏𝑜𝑙𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒)

Guilherme Neves
Aula 14
Observe que as três parábolas são congruentes. Elas estão apenas localizadas em diferentes
posições no plano. Isto ocorre porque o valor absoluto (módulo) do coeficiente dominante é o
mesmo para as três curvas: 3.
Se aumentarmos o valor absoluto de “a”, a parábola fica um pouco mais fechada. Se

diminuirmos o valor de “a”, a parábola fica um pouco mais aberta. Observe as curvas 𝑦 =
0,5𝑥 , (𝑝𝑟𝑒𝑡𝑎), 𝑦 = 𝑥 , (𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎), 𝑦 = 2𝑥 , (𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒) 𝑒 𝑦 = 3𝑥 , (𝑙𝑖𝑙á𝑠).
Observe agora o que acontece quando multiplicamos cada uma dessas leis por -1, ou seja,
observe agora as parábolas 𝑦 = −0,5𝑥 , (𝑝𝑟𝑒𝑡𝑎), 𝑦 = −𝑥 , (𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑎), 𝑦 = −2𝑥 , (𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒) 𝑒 𝑦 =
−3𝑥 , (𝑙𝑖𝑙á𝑠).

Guilherme Neves
Aula 14
3.1 Concavidade da parábola
Com os exemplos dados, fica fácil perceber que a concavidade da parábola pode estar voltada
para cima ou voltada para baixo. Quem decide isso é o coeficiente dominante 𝑎. Se 𝑎 > 0, a
concavidade da parábola está voltada para cima. Se 𝑎 < 0, a concavidade da parábola está
voltada para baixo.

Guilherme Neves
Aula 14
3.2 Termo independente de função quadrática
Para calcular o intercepto do gráfico de qualquer função com o eixo 𝑦, basta calcular o valor de
𝑓(0).
Como a função quadrática é regida pela lei 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥² + 𝑏𝑥 + 𝑐 :
𝑓(0) = 𝑎 ∙ 0, + 𝑏 ∙ 0 + 𝑐
𝑓(0) = 𝑐
Temos a mesma conclusão que tivemos na teoria da função afim. O termo independente nos
informa a ordenada do ponto em que o gráfico corta o eixo 𝒚.

Guilherme Neves
Aula 14
3.3 Zeros da função quadrática
Os zeros ou raízes da função quadrática real 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐 são as soluções da equação do

segundo grau:
𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0
Já vimos que podemos resolver esta equação com a seguinte fórmula:
−𝑏 ± √𝛥
𝑥=
2𝑎
Em que 𝛥 = 𝑏 , − 4𝑎𝑐.
Graficamente, os zeros da função quadrática indicam onde a parábola corta o eixo dos x.
Há três casos a considerar:
• 𝛥 > 0 ⟺ 𝐻á 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 𝑒 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑖𝑛𝑡𝑎𝑠

• 𝛥 = 0 ⟺ 𝐻á 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 𝑒 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑖𝑠 (𝑢𝑚𝑎 𝑟𝑎𝑖𝑧 𝑑𝑢𝑝𝑙𝑎)
• 𝛥 < 0 ⟺ 𝑁ã𝑜 ℎá 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
Desta forma, a parábola pode cortar o eixo x em dois pontos distintos (𝛥 > 0), pode tangenciar
(“encostar”) o eixo x (𝛥 = 0) ou pode não tocar o eixo x (𝛥 < 0).

Guilherme Neves
Aula 14
3.4 Forma fatorada
Quando estudamos equações do segundo grau, vimos que para fatorar qualquer trinômio do
segundo grau, ou seja, para fatorar ax2 +bx +c, bastar achar as raízes da equação ax2 +bx +c=0 e
substituir na expressão 𝑎(𝑥 − 𝑥f )(𝑥 − 𝑥, ). Em suma, temos:
𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 𝑎(𝑥 − 𝑥f )(𝑥 − 𝑥, )
em que x1 e x2 são as raízes da equação 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0.

Guilherme Neves
Aula 14
3.5 Forma canônica e vértice da parábola
O ponto de interseção da parábola com o seu eixo de simetria é chamado vértice da parábola.
Quando a > 0, o vértice é um ponto de mínimo.
Quando a < 0, o vértice é um ponto de máximo.
Vamos agora determinar as coordenadas do vértice da parábola.
Vimos que o formato da parábola é determinado exclusivamente pelo parâmetro “a”.
Uma parábola do tipo 𝑦 = 𝑎𝑥 , com a > 0 tem o seguinte aspecto:

Guilherme Neves
Aula 14
O seu vértice é o ponto (0,0).
Através de uma translação, vamos mover a parábola de tal forma que o seu vértice seja o ponto
(𝑥g , 𝑦g ).
Assim, devemos substituir 𝑥 por 𝑥 − 𝑥g e adicionar 𝑦g .
A lei de formação da função quadrática, que era 𝑦 = 𝑎𝑥 , , fica:
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥g ), + 𝑦g
Esta maneira de escrever o trinômio do segundo grau é chamada de forma canônica.

Guilherme Neves
Aula 14
O gráfico terá o seguinte aspecto.
Vamos comparar a forma canônica 𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥g ), + 𝑦g com a lei de formação 𝑦 = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐.
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥g ), + 𝑦g
𝑦 = 𝑎(𝑥 , − 2𝑥g 𝑥 + 𝑥g, ) + 𝑦g
𝑦 = 𝑎𝑥 , − 2𝑎𝑥g 𝑥 + 𝑎𝑥g, + 𝑦g
𝑦 = 𝑎𝑥 , + (−2𝑎𝑥g )𝑥 + (𝑎𝑥g, + 𝑦g )

Guilherme Neves
Aula 14
Comparando a expressão acima com 𝑦 = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐, temos que:
i) 𝒃 = −𝟐𝒂𝒙𝒗
Portanto,
−𝑏
𝑥g =
2𝑎
ii) 𝒄 = 𝒂𝒙𝟐𝒗 + 𝒚𝒗
Portanto,
c = 𝑎𝑥g, + 𝑦g
𝑏 ,
𝑐 = 𝑎 ∙ o− p + 𝑦g
2𝑎
𝑏,
𝑐=𝑎∙ + 𝑦g
4𝑎,
𝑏,
𝑐= + 𝑦g
4𝑎
𝑏,
𝑦g = 𝑐 −
4𝑎

Guilherme Neves
Aula 14
4𝑎𝑐 − 𝑏 ,
𝑦g =
4𝑎
−(𝑏 , − 4𝑎𝑐)
𝑦g =
4𝑎
−Δ
𝑦g =
4𝑎
Em suma, o vértice tem um par ordenado correspondente (𝑥g , 𝑦g ). As coordenadas do vértice são
dadas pelas fórmulas:
−𝑏 −Δ
𝑥g = 𝑒 𝑦g =
2𝑎 4𝑎
Quando 𝑎 > 0, a função quadrática admite um ponto de mínimo. Neste caso a coordenada y é
chamada de valor mínimo e a coordenada x é chamada de minimante.
Quando 𝑎 < 0, a função quadrática admite um ponto de máximo. Neste caso a coordenada y é
chamada de valor máximo e a coordenada x é chamada de maximante.
Se temos as coordenadas do vértice e o valor de “a”, podemos facilmente obter a equação da

parábola utilizando a forma canônica
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥g ), + 𝑦g

Guilherme Neves
Aula 14
Quem já estudou Cálculo Diferencial alguma vez na vida, poderia rapidamente obter as
coordenadas do vértice de uma maneira mais rápida. Se você nunca ouviu falar em derivada, não
se preocupe. Simplesmente pule a explicação a seguir.
Vamos igualar a derivada de 𝑦 = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐 a zero.
2𝑎𝑥 + 𝑏 = 0
𝑏
𝑥=−
2𝑎
Esta é a coordenada x do vértice.
Para calcular a coordenada y, basta substituir x por –b/2a na lei expressão 𝑦 = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐.
𝑏 , 𝑏
𝑦 = 𝑎 o− p + 𝑏 ∙ o− p + 𝑐
2𝑎 2𝑎
𝑏, 𝑏,
𝑦=𝑎∙ − +𝑐
4𝑎, 2𝑎
𝑏, 𝑏,
𝑦= − +𝑐
4𝑎 2𝑎
𝑏 , − 2𝑏 , + 4𝑎𝑐
𝑦=
4𝑎

Guilherme Neves
Aula 14
−𝑏 , + 4𝑎𝑐
𝑦=
4𝑎
−(𝑏 , − 4𝑎𝑐)
𝑦=
4𝑎
−Δ
𝑦=
4𝑎
Observações:
Se Δ > 0, a função possui duas raízes reais e distintas. A soma das raízes é dada por – 𝑏/𝑎 (relação
de Girard). Desta maneira, a coordenada 𝑥g = −𝑏/2𝑎 é a metade da soma das raízes (média
aritmética das raízes).
𝑥f + 𝑥,
𝑥g =
2
Observe, por exemplo, a parábola 𝑦 = −𝑥 , + 6𝑥 − 5. A parábola corta o eixo x nos pontos de

abscissa 1 e 5.
Portanto, a coordenada x do vértice é dada por:
1+5
𝑥g = =3
2
Para calcular o y do vértice, basta substituir x por 3 na equação da parábola.

Guilherme Neves
Aula 14
𝑦g = −(3), + 6 ∙ 3 − 5 = −9 + 18 − 5 = 4
Se Δ = 0, então 𝑦g = 0 (a parábola é tangente ao eixo x) e 𝑥g é o próprio zero da função.
Considere, por exemplo, a função quadrática real 𝑦 = 𝑥 , − 6𝑥 + 9 em que Δ = (−6), − 4 ∙ 1 ∙ 9 =

0.
Assim, a coordenada 𝑦g = 0, porque
−Δ 0
𝑦g = = =0
4𝑎 4𝑎
O zero da função é dado por:
−𝑏 ± √Δ −𝑏 ± 0 𝑏 6
𝑥g = = =− = =3
2𝑎 2𝑎 2𝑎 2
Observe o gráfico.

Guilherme Neves
Aula 14
3.5.1 Eixo de simetria
O eixo de simetria da parábola é uma reta vertical que passa pelo vértice. Como a coordenada x
do vértice é dada por –b/2a, então a equação do eixo de simetria é dada por
𝑏
𝑥=−
2𝑎
Tome por exemplo a parábola de equação 𝑦 = 𝑥 , − 4𝑥 + 6. A coordenada x do seu vértice é

dada por
−𝑏 4
𝑥g = = =2
2𝑎 2
Desta forma, a equação da reta que é o eixo de simetria da parábola é 𝑥 = 2.

Guilherme Neves
Aula 14
3.6 Coeficiente B
A explicação da interpretação geométrica do coeficiente “b” da equação da parábola 𝑦 = 𝑎𝑥 , +

𝑏𝑥 + 𝑐 se dá com o uso do cálculo diferencial (assunto estudado por estudantes de engenharias e
cursos afins).
Portanto, apesar de não explicar aqui o porquê desta interpretação, ela é válida para qualquer
função quadrática.
Para determinar o sinal do coeficiente b devemos traçar uma reta tangente à parábola no ponto
de interseção com o eixo y. Vejamos:

Guilherme Neves
Aula 14
A dica é a seguinte:
• Se a reta estiver “subindo” (reta ascendente), o coeficiente b é positivo.

• Se a reta estiver “descendo” (reta descendente), o coeficiente b é negativo.
• Se a reta for horizontal, então b = 0.
No nosso exemplo do gráfico acima, temos que b > 0.
Vejamos outros casos.

Guilherme Neves
Aula 14
Neste caso, como a concavidade da parábola está voltada para cima, então a > 0.
Como a parábola corta o eixo y acima da origem, então c > 0.
Como a parábola não corta o eixo x, então ∆< 0.
E o coeficiente b?
Devemos traçar uma reta tangente no ponto que a parábola corta o eixo y.

Guilherme Neves
Aula 14
Como a reta está “descendo”, então b < 0.
Vejamos outro exemplo.
Neste caso, como a concavidade da parábola está voltada para baixo, então a < 0. Concluímos
também que c > 0 porque a parábola corta o eixo y acima da origem. Já que a parábola corta o
eixo x em dois pontos distintos, tem-se que ∆> 0.

Guilherme Neves
Aula 14
Como a reta tangente no ponto que a parábola corta o eixo y é horizontal, temos que
b = 0.
3.7 Esboço do gráfico da função quadrática
Em geral, vamos seguir os seguintes passos.
i) Desenhar o eixo 𝑥.
ii) Calcular o valor do discriminante Δ e as raízes (se houver).
iii) De acordo com o valor de 𝑎 e Δ desenhar um esboço da parábola.

Guilherme Neves
Aula 14
iv) Calcular as coordenadas do vértice.
−𝑏 −Δ
𝑥g = 𝑒 𝑦g =
2𝑎 4𝑎
v) Traçar o eixo 𝑦.
vi) Determinar o intercepto da parábola com o eixo 𝑦 (lembre-se que este intercepto é dado
pelo valor do termo independente “c”).
Exemplo: Construir o gráfico da função real definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 , − 6𝑥 + 8.
Resolução
Temos que 𝑎 = 1, 𝑏 = −6 𝑒 𝑐 = 8.
Como 𝑎 > 0, a concavidade da parábola está voltada para cima.
Vamos calcular o valor do discriminante:
Δ = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = (−6), − 4 ⋅ 1 ⋅ 8 = 4
Como Δ > 0, a parábola corta o eixo 𝑥 em dois pontos distintos. Vamos, então, calcular as raízes:

Guilherme Neves
Aula 14
−𝑏 ± √Δ −(−6) ± √4 6 ± 2
𝑥= = =
2𝑎 2⋅1 2
𝑥 = 2 𝑜𝑢 𝑥 = 4
Por enquanto, o gráfico tem o seguinte aspecto:
Vamos calcular as coordenadas do vértice:
−𝑏 −(−6) −Δ −4
𝑥g = = = 3 𝑒 𝑦g = = = −1
2𝑎 2⋅1 4𝑎 4 ⋅ 1
Outra maneira de calcular a abscissa do vértice (x do vértice) é a seguinte: somar as raízes e

dividir por 2. Em outras palavras, a abscissa do vértice é a média aritmética das raízes. Como as
raízes são 2 e 4, o x do vértice é dado por:
2+4
𝑥g = =3
2

Guilherme Neves
Aula 14
Lembre também que o coeficiente 𝑐 = 8 é o intercepto do gráfico com o eixo 𝑦.
3.8 Imagem da função quadrática
Para determinar o conjunto imagem da função quadrática, basta projetar a parábola sobre o eixo
y.
vw
• Se a > 0, o menor valor assumido pela função será 𝑦g = xy
.

Guilherme Neves
Aula 14
Assim, se a > 0, o conjunto imagem será dado por:
−𝛥
𝐼𝑚(𝑓) = { , +∞p
4𝑎
vw
• Se a < 0, o maior valor assumido pela função será 𝑦g = xy
.
Assim, se a < 0, o conjunto imagem será dado por:
−𝛥
𝐼𝑚(𝑓) = o−∞, }
4𝑎

Guilherme Neves
Aula 14
4. INEQUAÇÕES
Chamamos inequação na incógnita x a qualquer uma das sentenças abaixo:
𝑓(𝑥) > 𝑔(𝑥)
𝑓(𝑥) < 𝑔(𝑥)
𝑓(𝑥) ≥ 𝑔(𝑥)
𝑓(𝑥) ≤ 𝑔(𝑥)
Se as funções f e g forem funções afins, teremos uma inequação do primeiro grau.
4.1 Solução de uma inequação
Um número real k é solução de uma inequação, por exemplo 𝑓(𝑥) > 𝑔(𝑥), se e somente se
𝑓(𝑘) > 𝑔(𝑘) é uma sentença verdadeira.
Em outras palavras, para que um número seja solução da inequação, basta substituir a incógnita
pelo número e verificar se a sentença é verdadeira. Por exemplo, o número 4 é solução da
inequação 2𝑥 , − 4𝑥 + 5 > 3𝑥 + 1 porque

Guilherme Neves
Aula 14
2 ∙ 4, − 4 ∙ 4 + 5 > 3 ∙ 4 + 1
21 > 13
é uma sentença verdadeira.
4.2 Conjunto solução de uma inequação
O conjunto S de todos os números reais que são solução de uma inequação é denominado
conjunto-solução da inequação.
Se nenhum número for solução da inequação, escrevemos 𝑆 = 𝜙.
Se qualquer número real for solução da inequação, escrevemos 𝑆 = ℝ.
Para resolver uma inequação, tal como nas equações, utilizamos operações para transformá-la em
outra inequação equivalente mais simples.
Podemos utilizar todas as técnicas utilizadas nas equações, com a única ressalva de que se for
necessário multiplicar (ou dividir) os dois membros de uma inequação por um número negativo, o
sentido da desigualdade deverá ser invertido.
Exemplo: Resolver as inequações em ℝ.

Guilherme Neves
Aula 14
𝑎) 4𝑥 + 4 > 𝑥 − 5
4𝑥 − 𝑥 > −5 − 4
3𝑥 > −9
𝑥 > −3
𝑆 = (−3, +∞) = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 > −3}
𝑏) − 5𝑥 − 8 ≥ 2𝑥 + 6
−5𝑥 − 2𝑥 ≥ 8 + 6
−7𝑥 ≥ 14
Vamos agora multiplicar os dois membros da inequação por -1. Como -1 é negativo, devemos
inverter o sentido da desigualdade.
7𝑥 ≤ −14
𝑥 ≤ −2
𝑆 = (−∞, −2] = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ −2}

Guilherme Neves
Aula 14
𝑐) 4(𝑥 − 2) + 5 ≥ 2𝑥 − 4
4𝑥 − 8 + 5 ≥ 2𝑥 − 4
4𝑥 − 3 ≥ 2𝑥 − 4
4𝑥 − 2𝑥 ≥ 3 − 4
2𝑥 ≥ −1
1
𝑥≥−
2
1 1
𝑆 = {− , +∞p = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰𝑥 ≥ − 2Š
2
2𝑥 + 1 𝑥 − 2
𝑑) − ≤ 5𝑥 − 2
3 4
Vamos multiplicar os dois membros da equação por 12, que é o mmc dos denominadores.
Em cada fração, dividiremos 12 pelo denominador e multiplicaremos o resultado pelo

numerador.

Guilherme Neves
Aula 14
4(2𝑥 + 1) − 3(𝑥 − 2) ≤ 12(5𝑥 − 2)
8𝑥 + 4 − 3𝑥 + 6 ≤ 60𝑥 − 24
5𝑥 + 10 ≤ 60𝑥 − 24
5𝑥 − 60𝑥 ≤ −24 − 10
−55𝑥 ≤ −34
Vamos agora multiplicar os dois membros da inequação por -1. Como -1 é negativo, devemos
inverter o sentido da desigualdade.
55𝑥 ≥ 34
34
𝑥≥
55
34 34
𝑆 = { , +∞p = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰𝑥 ≥ Š
55 55
𝑒) 3(𝑥 − 2) > 𝑥 + 2(𝑥 − 4)
3(𝑥 − 2) > 𝑥 + 2(𝑥 − 4)

Guilherme Neves
Aula 14
3𝑥 − 6 > 𝑥 + 2𝑥 − 8
3𝑥 − 6 > 3𝑥 − 8
−6 > −8
Observe que a incógnita x foi cancelada. Desta maneira, o conjunto solução não depende de x.
Para quais valores de x o número -6 é maior do que -8? Para qualquer valor de x. Assim, o
conjunto solução é
𝑆=ℝ
𝑓) − 4(𝑥 − 3) < 𝑥 − 5(𝑥 + 2)
−4(𝑥 − 3) < 𝑥 − 5(𝑥 + 2)
−4𝑥 + 12 < 𝑥 − 5𝑥 − 10
−4𝑥 + 12 < −4𝑥 − 10
12 < −10
Novamente a incógnita x foi cancelada. Para quais valores de x o número 12 é menor do que o
número -10? Nenhum. A sentença 12 < - 10 é sempre falsa, independentemente do valor
atribuído a x. Portanto, o conjunto solução é

Guilherme Neves
Aula 14
𝑆=𝜙
4.3 Inequações simultâneas
Considere, por exemplo, uma inequação do tipo 𝑓(𝑥) < 𝑔(𝑥) < ℎ(𝑥). Neste caso, podemos
decompor em duas inequações simultâneas (sistema de inequações) conectadas pelo conectivo
“e”, ou seja, o conjunto solução será a interseção dos conjuntos-solução das inequações que
compõem o sistema.
>
Exemplo: Resolver a inequação 𝑥 − 2 ≤ 8 − 4𝑥 < + 2.
‹
Resolução
Devemos resolver duas inequações:
𝑥 − 2 ≤ 8 − 4𝑥 (𝐼)
Œ 𝑥
8 − 4𝑥 < + 2 (II)
3
(I) 𝑥 − 2 ≤ 8 − 4𝑥
𝑥 + 4𝑥 ≤ 8 + 2
5𝑥 ≤ 10

Guilherme Neves
Aula 14
𝑥≤2
𝑆f = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ 2}
𝑥
(𝐼𝐼) 8 − 4𝑥 < +2
3
𝑥
−4𝑥 − <2−8
3
𝑥
−4𝑥 − < −6
3
Vamos multiplicar os dois membros da inequação por (-3). Como -3 < 0, devemos inverter o
sentido da desigualdade.
12𝑥 + 𝑥 > 18
13𝑥 > 18
18
𝑥>
13
18
𝑆, = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰𝑥 > 13Š
O conjunto solução da inequação simultânea será 𝑆f ∩ 𝑆, .

Guilherme Neves
Aula 14
O conjunto solução é a interseção destes dois intervalos.
18
𝑆 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰ 13 < 𝑥 ≤ 2Š
4.4 Inequações do 2º grau
Sendo f uma função quadrática em x, denominamos inequação do 2º grau as seguintes

inequações:
𝑓(𝑥) > 0
𝑓(𝑥) ≥ 0
𝑓(𝑥) < 0
𝑓(𝑥) ≤ 0

Guilherme Neves
Aula 14
Assim, por exemplo, resolver uma inequação do tipo 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐 < 0 significa responder para
quais valores de x a função 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐 é negativa.
Respondemos com o estudo do sinal da função f.
Não precisamos esboçar o gráfico completamente. No máximo, precisaremos calcular o valor do

discriminante e, caso existam, as raízes da função.
Exemplo: Resolver a inequação 𝑥 , − 4𝑥 + 7 > 0.
Resolução
Como a > 0, a concavidade da parábola está voltada para cima. Vamos calcular o discriminante:
𝛥 = (−4), − 4 ∙ 1 ∙ 7 = −12
Como o discriminante é negativo, não há raízes reais. O gráfico tem o seguinte aspecto.

Guilherme Neves
Aula 14
Assim, a função é positiva para todo valor de x. O conjunto solução é 𝑆 = ℝ.
Exemplo: Resolver a inequação 𝑥 , − 4𝑥 + 4 < 0.
Resolução
Como a > 0, a concavidade está voltada para cima. Além disso, temos:
==7ee66==
𝛥 = (−4), − 4 ∙ 1 ∙ 4 = 0
Como o 𝛥 = 0, o eixo x é tangente à parábola.
Queremos saber para quais valores de x a função é negativa. Ora, nenhum valor de x torna a
função negativa. Assim, o conjunto solução é 𝑆 = 𝜙.
Exemplo: Resolver a inequação – 𝑥 , + 5𝑥 − 6 > 0.
Resolução

Guilherme Neves
Aula 14
A concavidade da parábola está voltada para baixo, pois a < 0.
𝛥 = 5, − 4 ∙ (−1) ∙ (−6) = 1
Como 𝛥 > 0, há duas raízes reais e distintas.
−5 ± √1 −5 ± 1
𝑥= =
−2 −2
Assim, as raízes são 2 e 3.
A função é positiva para 2 < x < 3. Assim,
𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|2 < 𝑥 < 3} = (2,3)
Observe que, na notação acima, (2,3) corresponde ao intervalo aberto de 2 a 3 e não o par
ordenado.

Guilherme Neves
Aula 14
Como saber se (2,3) representa o intervalo ou o par ordenado? Pelo contexto.
Caso você não queira deixar dúvidas, utilize a notação ]2,3[.
Exemplo: Resolver a inequação −𝑥 , + 5𝑥 − 4 ≤ 0.
Resolução
A concavidade da parábola está voltada para baixo, pois a < 0.
𝛥 = 5, − 4 ∙ (−1) ∙ (−4) = 9
Como 𝛥 > 0, há duas raízes reais e distintas.
−5 ± √9 −5 ± 3
𝑥= =
−2 −2
Assim, as raízes são 1 e 4.
Queremos saber quando a função é menor do que ou igual a 0.

Guilherme Neves
Aula 14
A função é igual a zero para x = 1 ou x = 4. A função é menor do que zero para x < 1 ou x > 4.
Portanto,
𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ 1 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 4}
Exemplo: Resolver a inequação 𝑥 , − 6𝑥 + 9 ≤ 0.
Resolução
A concavidade da parábola está voltada para cima porque a > 0.
𝛥 = (−6), − 4 ∙ 1 ∙ 9 = 0
Assim, o eixo x é tangente à parábola. Vamos calcular o zero da função.
6±0
𝑥= =3
2
Observe o esboço do gráfico.
Queremos saber quando a função é menor do que ou igual a 0.

Guilherme Neves
Aula 14
A função nunca é menor do que zero. A função é igual a 0 para x = 3.
Assim, o conjunto solução possui um único elemento.
𝑆 = {3}
Exemplo: Resolver a inequação simultânea 7𝑥 + 1 < 𝑥 , + 3𝑥 − 4 ≤ 2𝑥 + 2.
Resolução
Temos um sistema de inequações:
7𝑥 + 1 < 𝑥 , + 3𝑥 − 4 (𝐼)
•
𝑥 , + 3𝑥 − 4 ≤ 2𝑥 + 2 (𝐼𝐼)
(I)
7𝑥 + 1 < 𝑥 , + 3𝑥 − 4
7𝑥 + 1 − 𝑥 , − 3𝑥 + 4 < 0
−𝑥 , + 4𝑥 + 5 < 0
A concavidade da parábola está voltada para baixo, porque a < 0.
𝛥 = 4, − 4 ∙ (−1) ∙ 5 = 36

Guilherme Neves
Aula 14
−4 ± 6
𝑥=
−2
Assim, os zeros da função são -1 e 5.
Esta função é negativa para x < -1 ou x > 5.
𝑆f = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 < −1 𝑜𝑢 𝑥 > 5}
(II)
𝑥 , + 3𝑥 − 4 ≤ 2𝑥 + 2
𝑥, + 𝑥 − 6 ≤ 0
A concavidade desta parábola está voltada para cima. Vamos calcular seus zeros.

Guilherme Neves
Aula 14
𝛥 = 1, − 4 ∙ 1 ∙ (−6) = 25
−1 ± 5
𝑥=
2
Os zeros da função são 2 e – 3.
Queremos saber quando esta função é menor do que ou igual a 0. Isto ocorre para −3 ≤ 𝑥 ≤ 2.
𝑆, = {𝑥 ∈ ℝ| − 3 ≤ 𝑥 ≤ 2}
Como é uma inequação simultânea, vamos calcular a interseção 𝑆f ∩ 𝑆, .

Guilherme Neves
Aula 14
Observe que as “bolas” de -1 e -5 são abertas, enquanto as “bolas” de -3 e 2 são fechadas.
A interseção desejada é −3 ≤ 𝑥 < −1.
𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|−3 ≤ 𝑥 < −1} = [−3. −1)
4.5 Inequações-produto e inequações-quociente
Normalmente os livros de Matemática ensinam a resolver inequações-produto, inequações-

quociente e inequações-potência com o auxílio de um quadro de sinais.
Apesar de correto, muitas vezes este método não é eficiente na resolução de questões.
Para que o método que vamos utilizar seja explicado, precisamos de muitas ferramentas
matemáticas como, por exemplo, teorema de Bolzano, multiplicidade de raízes e limites no
infinito.
Explicar, por exemplo, o teorema de Bolzano fica além dos nosso objetivos. Assim, vamos deixar
as explicações de lado e vamos aprender o método através de exemplos.
Exemplo: Resolver a inequação
(𝑥 − 2)(−𝑥 , + 5𝑥 − 6)
≥0
(𝑥 − 1)(𝑥 + 4)x

Guilherme Neves
Aula 14
Temos aqui quatro funções envolvidas:
𝑓(𝑥) = 𝑥 − 2
𝑔(𝑥) = −𝑥 , + 5𝑥 − 6
ℎ(𝑥) = 𝑥 − 1
𝑖(𝑥) = 𝑥 + 4
O primeiro passo é sempre determinar os zeros de todas as funções e anotar as suas

multiplicidades. Por exemplo, se o número 4 aparece como raiz 5 vezes, então a multiplicidade
de 4 é 5.
Depois nós vamos representar estas raízes em um eixo x. Utilizaremos “bolas” para representar
estes números no eixo x. “Bola” fechada significa que o número participará da solução. “Bola”
aberta significa que estamos excluindo o número da solução.
É importante notar ainda o seguinte: se a inequação utilizar > ou <, então todas as “bolas” nos
intervalos serão abertas.
Caso a inequação utilize ≥ ou ≤, então as “bolas” das raízes do numerador são fechadas e as
“bolas” do denominador são abertas. Caso um número apareça como raiz no numerador e
também no denominador, então a sua “bola” será aberta.
Lembre-se que não podemos efetuar divisão por zero. Por isso, as “bolas” do denominador
SEMPRE são abertas.

Guilherme Neves
Aula 14
Vamos as raízes e anotar as suas multiplicidades.
𝑥−2=0→ 𝑥 =2
−𝑥 , + 5𝑥 − 6 = 0 → 𝑥 = 2 𝑜𝑢 𝑥 = 3
𝑥−1=0→ 𝑥 =1
𝑥 + 4 = 0 → 𝑥 = −4
Observe que o número 2 foi raiz duas vezes. É uma raiz dupla, ou seja, de multiplicidade 2.
Observe ainda que (𝑥 + 4)x = (𝑥 + 4)(𝑥 + 4)(𝑥 + 4)(𝑥 + 4). Assim, o número -4 foi raiz quatro
vezes. Tem multiplicidade 4.
As outras raízes têm multiplicidade 1, pois apareceram apenas uma vez.
O que nos interessa, na verdade, é saber se a multiplicidade da raiz é par ou ímpar. Se for par,
colocaremos um P acima do número. Se for ímpar, colocaremos um I acima do número.
As bolas do numerador são fechadas e as bolas do denominador são abertas, porque foi utilizado
≥.

Guilherme Neves
Aula 14
Cuidado. Não estamos nos referindo à paridade do número. Não nos interessa saber se o
número 2 é par ou ímpar. O que nos interessa é quantas vezes o número 2 foi raiz. O número 2
foi raiz duas vezes, então sua multiplicidade é par.
Começaremos o jogo dos sinais sempre na extrema direita. Vamos agora descobrir se
começamos com + ou -.
Para isso, devemos observar o sinal de cada coeficiente dominante. Coeficiente dominante é o
coeficiente da maior potência de x no polinômio.
No caso da função afim y = ax + b, o coeficiente dominante é “a”.
No caso da função quadrática y = ax2 + bx + c, o coeficiente dominante é “a”.
Não nos interessa quanto vale o coeficiente dominante. Queremos saber apenas o seu sinal.
𝑓(𝑥) = 𝑥 − 2 → 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑛𝑡𝑒 +
𝑔(𝑥) = −𝑥 , + 5𝑥 − 6 → 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑛𝑡𝑒 −

Guilherme Neves
Aula 14
ℎ(𝑥) = 𝑥 − 1 → 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑛𝑡𝑒 +
𝑖(𝑥) = 𝑥 + 4 → 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑛𝑡𝑒 +
Vamos fazer a regra dos sinais com os sinais dos coeficientes dominantes na função original da
inequação.
(𝒙 − 2)(−𝒙𝟐 + 5𝑥 − 6)
(𝒙 − 1)(𝒙 + 4)x
(+)(−)
(+)(+)x
Aplicando as regras dos sinais, o resultado será negativo.
(+)(−)
=−
(+)(+)x
Este será o sinal na extrema direita do eixo x.

Guilherme Neves
Aula 14
Vamos caminhar pelo eixo x da direita para a esquerda. Ao passar por uma raiz de multiplicidade
ímpar, devemos trocar o sinal. Ao passar por uma raiz de multiplicidade par, devemos repetir o
sinal.
O número 3 é de multiplicidade ímpar. Devemos trocar o sinal.
O número 2 é de multiplicidade par. Devemos repetir o sinal.
O número 1 tem multiplicidade ímpar. Devemos trocar o sinal.
O número -4 tem multiplicidade par. Devemos repetir o sinal.

Guilherme Neves
Aula 14
Observemos agora a inequação original.
(𝑥 − 2)(−𝑥 , + 5𝑥 − 6)
≥0
(𝑥 − 1)(𝑥 + 4)x
Queremos saber onde a função é maior do que ou igual a 0. Queremos então todas as bolas
fechadas (onde a função é igual a zero) e todos os intervalos onde aparece o +.
𝑆 = (1,3] = {𝑥 ∈ ℝ|1 < 𝑥 ≤ 3}
(𝑥 − 2)(−𝑥 , + 5𝑥 − 6)
≤0
(𝑥 − 1)(𝑥 + 4)x
Resolução

Guilherme Neves
Aula 14
A inequação é praticamente a mesma do exemplo anterior. Foi trocado apenas o sentido da

desigualdade. O quadro de sinais será exatamente o mesmo.
Queremos saber, entretanto, onde é a função é menor do que ou igual a 0.
Queremos então, todas as bolas fechadas e os intervalos onde a função é negativa.
Há várias maneiras para representar o conjunto solução desta inequação.
𝑆 = (−∞, −4) ∪ (−4,1) ∪ {2} ∪ [3, +∞)
𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 < −4 𝑜𝑢 − 4 < 𝑥 < 1 𝑜𝑢 𝑥 = 2 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 3}

Guilherme Neves
Aula 14
(𝑥 − 2)x (3𝑥 + 6)
≤0
(−2𝑥 + 4)(−𝑥 , − 6𝑥 − 8)
Resolução
Vamos calcular os zeros das funções e determinar a multiplicidade de cada uma delas.
𝑥 − 2 = 0 → 𝑥 = 2 → 𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 4 (𝑜𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑒 𝑜 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑒𝑛𝑡𝑒)
3𝑥 + 6 = 0 → 𝑥 = −2 → 𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 1
−2𝑥 + 4 = 0 → 𝑥 = 2 → 𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 1
−𝑥 , − 6𝑥 − 8 = 0 → 𝑥 = −2 𝑜𝑢 𝑥 = −4 → 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑟𝑎𝑖𝑧 𝑡𝑒𝑚 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 1
Observe que a multiplicidade total de 2 é 5. Assim, sua multiplicidade é ímpar.
A multiplicidade total de -2 é 2. Assim, sua multiplicidade é par.
Observe ainda que como -2 e 2 são raízes de funções do denominador, as “bolas”

obrigatoriamente serão abertas, mesmo havendo ≤ 0 na inequação.

Guilherme Neves
Aula 14
Vamos agora analisar os sinais dos coeficientes dominantes.
(𝒙 − 2)x (𝟑𝑥 + 6)
≤0
(−𝟐𝑥 + 4)(−𝒙𝟐 − 6𝑥 − 8)
(+)x (+)
=+
(−)(−)
Assim, vamos começar na extrema direita por +.
Ao passar por uma raiz de multiplicidade ímpar, trocamos o sinal. Ao passar por uma raiz de
índice par, devemos repetir o sinal.
Queremos saber quando a função é menor do que ou igual a zero.
A função nunca é igual a zero, já que todas as bolas são abertas.
A função é menor que zero nos intervalos indicados a seguir.

Guilherme Neves
Aula 14
Podemos reunir os dois intervalos:
𝑆 = (−4, −2) ∪ (−2,2) = {𝑥 ∈ ℝ| − 4 < 𝑥 < −2 𝑜𝑢 − 2 < 𝑥 < 2}
Podemos também colocar apenas um intervalo de -4 até 2 exceto o número -2.
𝑆 = (−4,2) − {−2} = {𝑥 ∈ ℝ| − 4 < 𝑥 < 2 𝑒 𝑥 ≠ −2}
Exemplo: Resolver a inequação (𝑥 + 2)(2𝑥 − 6) < 0.
Vamos calcular as raízes.
𝑥 + 2 = 0 → 𝑥 = −2 → 𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 1
2𝑥 − 6 = 0 → 𝑥 = 3 → 𝑀𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 1

Guilherme Neves
Aula 14
Vamos analisar os sinais dos coeficientes dominantes.
(𝒙 + 2)(𝟐𝒙 − 6)
(+)(+) = (+)
Vamos começar com +. Como as duas raízes são de multiplicidade ímpar, basta trocar o sinal ao
passar por elas. Lembre-se que estamos interessados nos intervalos em que a função é negativa.
𝑆 = (−2,3) = {𝑥 ∈ ℝ| − 2 < 𝑥 < 3}
3𝑥 + 2
≥4
2𝑥 + 3
Resolução
Aprendemos a resolver inequações-produto e inequações quociente quando o segundo membro

da desigualdade é zero.

Guilherme Neves
Aula 14
Vamos, então, levar o número 4 para o primeiro membro.
3𝑥 + 2
−4≥0
2𝑥 + 3
3𝑥 + 2 − 4(2𝑥 + 3)
≥0
2𝑥 + 3
3𝑥 + 2 − 8𝑥 − 12
≥0
2𝑥 + 3
−5𝑥 − 10
≥0
2𝑥 + 3
As raízes são:
−5𝑥 − 10 = 0 → 𝑥 = −2
3
2𝑥 + 3 = 0 → 𝑥 = −
2
As duas raízes têm multiplicidade 1 (multiplicidade ímpar).
A raiz do numerador terá bola fechada e a raiz do denominador terá bola aberta.
Vamos ao jogo de sinais:
−𝟓𝒙 − 10
𝟐𝒙 + 3

Guilherme Neves
Aula 14
(−)
= (−)
(+)
3 3
𝑆 = [−2, − p = •𝑥 ∈ ℝ| − 2 ≤ 𝑥 < − ”
2 2
2𝑥 + 5
≤2
𝑥+6
Resolução
2𝑥 + 5
−2≤0
𝑥+6
2𝑥 + 5 − 2(𝑥 + 6)
≤0
𝑥+6
2𝑥 + 5 − 2𝑥 − 12
≤0
𝑥+6

Guilherme Neves
Aula 14
−7
≤0
𝑥+6
Não há raiz no numerador. A raiz do denominador é -6 (raiz de índice ímpar).
Vamos trabalhar os sinais dos coeficientes dominantes.
−𝟕
𝒙+6
(−)
= (−)
(+)
Ao passar pela raiz, trocaremos de sinal. Queremos saber quando a função é menor do que ou
igual a 0.
𝑆 = (−6, +∞) = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 > −6}

Guilherme Neves
Aula 14
5. LISTA DE QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES
1. (CESPE 2018/SEFAZ-RS)
Para a função 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄, em que a, b e c são constantes reais, tem-se que: 𝒇(𝟎) = 𝟎,
𝒇(𝟏𝟎) = 𝟑 e 𝒇(𝟑𝟎) = 𝟏𝟓. Nesse caso, 𝒇(𝟔𝟎) é igual a
a) 18.
b) 30.
c) 48.
d) 60.
e) 108.
2. (CESPE 2018/BNB)
O menor valor de 𝒇(𝒙) = −𝟑𝒙𝟐 + 𝟗𝒙 − 𝟔 ocorre em 𝒙 = 𝟑/𝟐.
3. (CESPE 2016/CPRM)
Considerando-se os 365 dias de um ano, numerados sequencialmente de 1 a 365, a função

y = -0,1x2 + 40x, em que x = 1, 2, ..., 365, estima-se a quantidade de litros de água
desperdiçados no dia x em vazamentos na rede de distribuição de determinada cidade. Nesse
caso, o desperdício equivalente a 3 m3 ocorreu em um dia do mês de
a) janeiro e um dia do mês de dezembro.
b) janeiro e em um dia do mês de julho.
c) fevereiro e em um dia do mês de setembro.
d) abril e em um dia do mês de novembro.

Guilherme Neves
Aula 14
e) abril e em um dia do mês de outubro.
4. (CESPE 2014 / MDIC)
Com relação aos sistemas de equações lineares e às funções de 1.º e de 2.° graus, julgue o item
que se segue.
Caso a quantidade diária de camisetas produzidas por uma indústria entre x - 1 e x horas do dia
seja expressa por f(x) = - 4x2 + 100x - 400, em que 7 < x < 18, então a quantidade máxima de
camisetas produzida por essa indústria ocorrerá entre 13 e 14 horas.
(CESPE 2013 / TCE-RS)
Para climatizar vários ambientes de um órgão público, o gestor mandou instalar um

condicionador central de ar. Quando o condicionador é ligado, a temperatura média dos
ambientes baixa progressivamente à taxa de 1 oC a cada 8 min até atingir a temperatura
desejada. Se o condicionador for mantido desligado, a temperatura média interna nesses
𝟏
ambientes, das 6 horas da manhã às 22 horas, é expressa, em oC, por T(t)=
𝟔𝟒
(−𝟓𝒕𝟐 + 𝟏𝟒𝟎𝒕 +
𝟗𝟒𝟎), 6≤t≤22 em que t é o tempo, em horas.
Com base nessas informações, julgue o próximo item, acerca da temperatura nesses ambientes.
5. Se o condicionador permanecer desligado, a temperatura média nos ambientes

será superior a 30 oC antes das 14 horas.
(CESPE 2007/SEBRAE/AC)
O lucro y, em reais, que um comerciante obtém com a venda de x quilogramas de farinha é

expresso pela função 𝒚 = −𝒙² + 𝟏𝟐𝒙 − 𝟏𝟏. Se y<0, significa que o comerciante teve prejuízo.
Com base nessas informações, julgue os itens subsequentes.
6. Se o comerciante vende mais de 3kg de farinha, então o seu lucro será superior a
R$ 16,00.
7. Na venda de 6 kg de farinha, o lucro obtido pelo comerciante é superior a R$ 20,00.
8. A função y é uma função crescente de x.

9. (FUNRIO 2016/Pref. de Mesquita)

Guilherme Neves
Aula 14
A função polinomial do 2o grau 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 está esboçada no gráfico.
Assim, podemos afirmar que:
a) 𝑎 ∙ 𝑏 < 0.
b) 𝑎 ∙ 𝑐 < 0.
c) 𝑏𝑐 > 0
d) 𝑎 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐 > 0
e) 𝑏 , − 4𝑎𝑐 < 0
10. (FEPESE 2006/Secretaria de Estado da Administração – Santa Catarina)
O lucro obtido na venda de mouses é dado pela função L(x) = –x2 + 90x – 800, sendo L o lucro
do fabricante e x o preço de venda do mouse. O gráfico da função lucro é representado na
figura abaixo.

Guilherme Neves
Aula 14
Assinale a alternativa que indica o maior lucro do fabricante.
a) R$ 45,00
b) R$ 80,00
c) R$ 1.000,00
d) R$ 1.225,00
e) R$ 1.400,00
11. (CESGRANRIO 2008/Petrobras)
As medidas da base e da altura de certo triângulo são expressas por (20 − x) cm e (10 + x) cm,
onde x é um número natural. A área máxima que esse triângulo pode ter, em cm2, é
(A) 225,0
(B) 185,5
(C) 160,0
(D) 125,5
(E) 112,5

Guilherme Neves
Aula 14
12. (ESAF 2009/AFRFB)
Considere as inequações dadas por:
𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟐𝒙 + 𝟏 ≤ 𝟎 𝒆 𝒈(𝒙) = −𝟐𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝟐 ≥ 𝟎.
Sabendo que A é o conjunto solução de 𝒇(𝒙) e B o conjunto solução de 𝒈(𝒙), então o conjunto
𝒀 = 𝑨 ∩ 𝑩 é igual a:
f
a) 𝑌 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰− , < 𝑥 ≤ 2Š
f
b) 𝑌 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰− , ≤ 𝑥 ≤ 2Š
c) 𝑌 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 = 1}
d) 𝑌 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≥ 0}
e) 𝑌 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ 0}
13. (CETRO 2010/ANVISA)
Considere as seguintes funções 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟒 e 𝒈(𝒙) = −𝒙 + 𝟔𝒙 − 𝟓. Assinale a alternativa

que apresenta a solução da inequação definida por 𝒇(𝒙) ∙ 𝒈(𝒙) ≤ 𝟎.
a) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 = 2}
b) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ 1 𝑜𝑢 𝑥 = 2}
c) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|1 ≤ 𝑥 ≤ 5 𝑜𝑢 𝑥 = 2}
d) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ 1 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 5 𝑜𝑢 𝑥 = 2}
e) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≥ 1 𝑜𝑢 𝑥 ≤ 5 𝑜𝑢 𝑥 = 2}

Guilherme Neves
Aula 14
14. (FCC 2010/Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo)
O gráfico a seguir representa a função 𝒇, de domínio real, dada pela lei 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄.
Sabendo que a, b e c são constantes, é correto concluir que
(A) a < 0, b < 0 e c < 0
(B) a < 0, b < 0 e c > 0
(C) a < 0, b > 0 e c < 0
(D) a < 0, b > 0 e c > 0
(E) a > 0, b < 0 e c < 0
Considere a função f (x) = mx2 + px , onde m, p e q são números reais tais que m < 0 e p > 0. O
gráfico que melhor representa f (x) é

Guilherme Neves
Aula 14
16. (FGV 2016/IBGE)
Duas grandezas positivas X e Y são tais que, quando a primeira diminui de 1 unidade, a segunda
aumenta de 2 unidades. Os valores iniciais dessas grandezas são X = 50 e Y = 36. O valor
máximo do produto P = XY é:
a) 2312;
b) 2264;
c) 2216;
d) 2180;
e) 2124.
17. (FGV 2010/CAERN)
O conjunto de todas as soluções reais da inequação
𝟐𝒙 + 𝟏 < 𝟑𝒙 + 𝟐 é
a) ] − ∞, −1[.

Guilherme Neves
Aula 14
b) ] − ∞, 1[.
c) ] − 1, +∞[.
d) ]1, +∞[.
e) ] − 1,1[.
18. (FGV 2006/SERC-MS)
O número de soluções inteiras do sistema de inequações
𝟐𝒙 + 𝟑 < 𝟒𝒙 + 𝟔
ˆ é:
𝟑𝒙 − 𝟏 < 𝒙 + 𝟕
a) 0
b) 1
c) 3
d) 5
e) infinito
A ordenada do vértice da parábola 𝒚 = 𝟒𝒙 − 𝒙𝟐 é:
a) −4
b) −2
c) 0
d) 2
e) 4

Guilherme Neves
Aula 14
Se a parábola 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 contém os pontos (−𝟏, 𝟏𝟐), (𝟎, 𝟓) e (𝟐, −𝟑), quanto vale 𝒂 + 𝒃 +
𝒄?
a) −4
b) −2
c) 0
d) 1
e) 2
21. (ESAF 2000/TFC-CGU)
Determinar os valores de x para os quais a função do segundo grau 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 − 𝟏𝟎 assume

valores positivos.
a) - 5 < x < 2
b) x = - 5 ou x = 2
c) - 2 < x < 5
d) x < - 2 ou x > 5
e) x < - 5 ou x > 2
22. (VUNESP 2016/CM de Poá-SP)
Uma empresa adquiriu um novo forno para ampliar sua produção, porém, antes de utilizá-lo, é
necessário que este seja aquecido até atingir uma temperatura de 1100 ºC, estabilizando-se
logo em seguida. Durante o aquecimento, a temperatura (T) do forno é descrita em função das
horas (h) de funcionamento pela lei T = 4. (h2 + 3h + 5). Sendo assim, se o forno começou a ser
aquecido às 6:00h da manhã, então ele atingirá a temperatura necessária para poder ser
utilizado às
(A) 13:00h.

Guilherme Neves
Aula 14
(B) 15:00h.
(C) 18:00h.
(D) 21:00h.
(E) 23:00h.
23. (CONSULPLAN 2016/Pref. de Nova do Imigrante-ES)
Seja 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 uma função do segundo grau cujo gráfico está representado a seguir.
Sobre os coeficientes dessa função tem-se que:
A) a > 0, b = 0 e c <0.
B) a < 0, b > 0 e c = 0.
C) a < 0, b < 0 e c = 0.
D) a > 0, b = 0 e c > 0.

Guilherme Neves
Aula 14
24. (ESAF 2001/SEFAZ-PI)
Os números reais x que satisfazem à desigualdade (x + 10).(x - 10) < 0 são os descritos pelo
intervalo:
a) (-10, 10]
b) (-10, 10)
c) [-10,10)
d) [-10, 10]
e) [-10, 0]
(CESPE 2004/PF)
Suponha que a quantidade de registros de ocorrências policiais em cada dia x, entre os dias 4 e
16, inclusive, de um mesmo mês, seja igual a – 𝒙𝟐 + 𝟐𝟎𝒙 − 𝟔𝟒. Tendo como base essas
informações, julgue os itens que se seguem acerca dessas ocorrências, nesses dias.
25. Em algum desses dias, foram efetivados exatamente 40 registros de ocorrências

policiais.
26. Em algum dia foram registradas 36 ocorrências e essa quantidade de registros

ocorreu somente nesse dia.
27. Considere que em cada um dos dias 𝐱 𝟏 𝐞 𝐱 𝟐 foram registradas 27 ocorrências. Então
𝐱 𝟏 + 𝐱 𝟐 = 𝟐𝟎.

Guilherme Neves
Aula 14
(CESPE 2009/BB)
Considere que parte do gráfico de valores da taxa SELIC possa ser aproximado pelo gráfico
acima, que corresponde à parábola 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 em que a variável x representa os meses, y
é a taxa SELIC no mês x, e a, b e c são constantes reais. Com base nessas considerações, julgue
os próximos itens.
28. 𝒃𝟐 < 𝟒𝒂𝒄.
29. 𝟐𝟖𝟗𝒂 + 𝟏𝟕𝒃 + 𝒄 < 𝟏𝟑.
30. 𝟏𝟖𝒂 = −𝒃.
31. (FCC 2006/BB)
Depois de várias observações, um agricultor deduziu que a função que melhor descreve a
produção (y) de um bem é uma função do segundo grau y = ax2 + bx + c, em que x corresponde
à quantidade de adubo utilizada. O gráfico correspondente é dado pela figura abaixo.
Tem-se, então, que:

Guilherme Neves
Aula 14
(A) a=−3, b= 60 e c=375
(B) a=−3, b= 75 e c=300
(C) a=−4, b= 90 e c=240
(D) a=−4, b=105 e c=180
(E) a=−6, b=120 e c=150
32. (FCC 2006/BB)
Uma empresa, após vários anos de estudo, deduziu que o custo médio (y) em reais de sua
produção e venda de x unidades de um determinado produto é uma função do segundo grau y
= x2 + bx + c representada pelo gráfico a seguir:
a) b = -6 e m = 3.
b) b = -6 e m = 6.
c) b = -3 e m = 6.
d) b = 3 e m = 6.
e) b = 6 e m = 3.

Guilherme Neves
Aula 14
33. (CESPE 2012/PRF)
Considerando as tabelas acima, que apresentam, respectivamente, o peso e a estatura da

criança A, desde o nascimento (0 ano) até o 3º ano de vida, bem como o peso da criança B,
desde o nascimento (0 ano) até o 2º ano de vida, julgue o item a seguir.
Considere que, no plano cartesiano xOy, a variável x seja o tempo, em anos, e a variável y seja a
altura, em centímetros. Considere, ainda, que exista uma função quadrática y = f(x) = ax2 + bx +
c, cujo gráfico passa pelos pontos (x, y) correspondentes às alturas no nascimento no 1º, 2º e 3º
anos de vida da criança A. Em face dessas informações, é correto afirmar que |𝑏/𝑎| < 10.
(CESPE 2013/PRF)
Considere que o nível de concentração de álcool na corrente sanguínea, em g/L, de uma pessoa,
em função do tempo t, em horas, seja expresso por
𝟐
𝑵 = −𝟎, 𝟎𝟎𝟖(𝒕 − 𝟑𝟓𝒕 + 𝟑𝟒). Considere, ainda, que essa pessoa tenha começado a ingerir
bebida alcoólica a partir de t = t0 (N(t0) = 0). Considere, por fim, a figura acima, que apresenta

Guilherme Neves
Aula 14
o gráfico da função N(t) para 𝒕 ∈ [𝒕𝟎 , 𝒕𝟐 ]. Com base nessas informações e tomando 24,3 como
valor aproximado de √𝟓𝟖𝟗, julgue os itens que se seguem.
34. O nível de concentração mais alto de álcool na corrente sanguínea da referida

pessoa ocorreu em t = t1 com t1 > 18 horas.
35. O nível de concentração de álcool na corrente sanguínea da pessoa em questão foi

superior a 1 g/L por pelo menos 23 horas.
36. O valor de t2 é inferior a 36.
37. (CETRO 2012/PM-SP)
𝟑𝒙v𝟏𝟎
O conjunto solução da inequação ≤𝟎é
v𝟐𝒙v𝟖
10
𝑎) 𝑆 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰𝑥 < 4 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 3 Š
10
𝑏) 𝑆 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰𝑥 > 4 𝑜𝑢 𝑥 ≤ 3 Š
10
𝑐) 𝑆 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰𝑥 ≤ 4 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 3 Š
10
𝑑) 𝑆 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰𝑥 ≥ 4 𝑜𝑢 𝑥 ≤ 3 Š
38. (VUNESP 2014/PC-SP)
Considere as funções 𝒇: ℝ → ℝ e 𝒈: ℝ → ℝ, dadas por 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝟏𝟐 e 𝒈(𝒙) = 𝒙 + 𝟖.

Sabe-se que os gráficos dessas funções se intersectam nos pontos de abscissa 2 e -2.
A soma dos coeficientes a e b da função f é igual
a) 2
b) 4
c) 0
d) 1
e) 3

Guilherme Neves
Aula 14
Sejam 𝒇(𝒙) = −𝟐𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟔 e 𝒈(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 funções quadráticas de domínio real, cujos
gráficos estão representados acima., A função f(x) intercepta o eixo das abscissas nos pontos
𝑷(𝒙𝑷 , 𝟎) 𝒆 𝑴(𝒙𝑴 , 𝟎), e g(x) nos pontos (𝟏, 𝟎) 𝒆 𝑸(𝒙𝑸 , 𝟎). Se g(x) assume valor máximo quando 𝒙 =
𝒙𝑴 , conclui-se que 𝒙𝑸 é igual a
a) 3
b) 7
c) 9
d) 11
e) 13
40. (CONSULPLAN 2010/Pref. de Guaxupé)
«𝒙𝟐 v𝟗
A soma de todos os números inteiros que NÃO pertencem ao domínio da função 𝒇(𝒙) = é:
𝒙v𝟑
a) 1
b) – 4
c) 2
d) 3

Guilherme Neves
Aula 14
e) – 2
Qual dos intervalos a seguir representa a interseção entre os conjuntos imagem das funções
𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟐 e 𝒈(𝒙) = −𝒙𝟐 + 𝟕𝒙 − 𝟏𝟎?
a) −6 ≤ 𝑦 ≤ 9/2
b) −6 ≤ 𝑦 ≤ 9/4
c) −7 ≤ 𝑦 ≤ −9/4
d) −8 ≤ 𝑦 ≤ −9/2
a) −7 ≤ 𝑦 ≤ 9/4
Sobre o gráfico da função 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 − 𝟑 é correto afirmar:
A) A abscissa do vértice é positiva.
B) Intercepta o eixo das abscissas em um único ponto.
C) É simétrico ao eixo das ordenadas.
D) A ordenada do vértice é negativa.
E) Passa pelo ponto (−3, −2).
𝒙v𝟏𝟎
O menor valor de x natural que é solução da inequação ≤ 𝒙 − 𝟐 é:
𝒙v𝟑
a) 2
b) 3

Guilherme Neves
Aula 14
c) 4
d) 6
e) 8
𝒙𝟐 v𝟓𝒙v𝟔
A soma de todos os valores que NÃO pertencem ao domínio da função real 𝒇(𝒙) = ¬ é
𝒙𝟐 v𝟑𝟔
igual a:
a) -13
b) -14
c) -12
d) -11
e) -15
45. (FUNIVESA 2015/Polícia Técnico-Científica – GO)
Para a festa de formatura de um curso de Direito para 200 pessoas, foi acertado, com uma
promotora de eventos, que cada pessoa que participasse da festa pagaria a quantia de R$
300,00 e mais R$ 50,00 para cada pessoa que não participasse. Nesse caso, a quantia máxima
que a promotora de eventos poderia receber seria
(A) inferior a R$ 350.000,00.
(B) superior a R$ 350.000,00 e inferior a R$ 400.000,00.
(C) superior a R$ 400.000,00 e inferior a R$ 450.000,00.
(D) superior a R$ 450.000,00 e inferior a R$ 500.000,00.
(E) superior a R$ 500.000,00.

Guilherme Neves
Aula 14
46. (FUNCAB 2015/CRF-RO)
As coordenadas do vértice da parábola 𝒚 = 𝟐𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟓 são:
a) V = (3/4, 3/8)
b) V = (31/8, 3/4)
c) V = (3/4, 31/8)
d) V = (3/4, - 31/8)
e) ( -3/4, 31/8)
𝟑𝒙v𝟐
O conjunto solução da inequação ≥ 𝟏 é:
𝟒v𝒙
a) [3/2 , 4]
b) ] 4, ∞ [
c) ] − ∞, 3/2]
d) [3/2, 4[
e) ]3/2 , 4 [
48. (IBFC 2012/PM de João Pessoa – Guarda Civil Municipal)
A função A(t) = - t2 + 8t - 7 descreve a trajetória de uma bola arremessada para cima até atingir
o solo, sendo t dado em minutos e A(t) a altura(em metros) da bola em relação ao solo. A altura
máxima que a bola atinge é de:
a) 10 metros
b) 8 metros
c) 6 metros
d) 9 metros

Guilherme Neves
Aula 14
49. (IBFC 2012/CM de Franca)
Analisando as informações
I) Se f(x) = 3x – 2 , então f(1/3) = 1.
II) A função f(x) = - 2x + 4 é crescente para x > 2.
III) O valor mínimo da função 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟑 é y = -1.
Podemos dizer que são incorretas
a) I e III, somente.
b) II e III, somente.
c) Somente I.
d) I e II, somente.
(CESPE 2015/Telebras)
Em um pequeno município, às x horas de determinado dia, 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐𝟒, 𝒇(𝒙) = 𝟏𝟎𝟎 × (−𝒙𝟐 +

𝟐𝟒𝒙 + 𝟏) representa a quantidade de clientes de uma operadora de telefone celular que estavam
usando o telefone. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir.
50. Em cada hora, das 7 h às 17 h desse dia, a quantidade de usuários dessa operadora
que estavam usando o celular é maior ou igual a 12.000.
51. O valor de f(8,3) representa a quantidade de clientes que estavam usando o celular
às 8 horas e 30 minutos.
52. Em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, o gráfico da função f(x) é

uma parábola com a concavidade voltada para cima.
53. (FUNCAB 2014/Pref. de Anápolis – GO)
Calcule o valor do domínio para o qual a função 𝒚 = −𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟖 atinge o seu valor máximo.
a) -2

Guilherme Neves
Aula 14
b) -1
c) 1
d) 0
e) 2
Determine o conjunto solução da inequação abaixo.
𝟐𝒙 + 𝟐
<𝟎
𝒙−𝟒
a) ] − ∞, −1[
b) ] − 1,4[
c) ]1,4[
d) ]4, +∞[
e) [1,4[
O conjunto imagem da função 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟑 é o intervalo [−𝟏, +∞[. Determine a imagem

da função g(x), tal que 𝒈(𝒙) = 𝒇(𝒙) − 𝟐.
a) [−1, +∞[
b) [0, +∞[
c) ] − ∞, 3]
d) [−3, +∞[
e) [1, +∞[

Guilherme Neves
Aula 14
56. (FGV 2016/Pref. de Paulínia)
A figura a seguir mostra uma parte do gráfico da função 𝒚 = 𝒙𝟐 + 𝒎𝒙 + 𝒏 onde V é o seu ponto
mais baixo.
O valor de m + n é:
a) 6.
b) 7.
c) 10.
d) 12.
e) 16.
57. (CONSULTEC 2013/SEC-BA)
O dono de uma granja pretende cercar um terreno retangular junto a um muro para montar um
novo galinheiro. Se ele dispõe de 36m de cerca, e o lado junto ao muro não precisa ser cercado,
a área máxima que esse galinheiro poderá ter, em m2, é de
a) 81
b) 128
c) 144
d) 162

Guilherme Neves
Aula 14
e) 180
58. (VUNESP 2014/PM-SP)
A função 𝒇: ℝ → ℝ, dada por 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 − 𝟏𝟔𝒙 + 𝒄, tem um valor máximo e admite duas raízes
reais e iguais. Nessas condições, e sabendo-se que c = a, é correto afirmar que o par ordenado
que representa o vértice dessa parábola é
(A) (–2,0).
(B) (–1,0).
(C) (1,0).
(D) (2,0).
(E) (3,0).
Na figura, tem-se o gráfico de uma parábola.
Os vértices do triângulo AVB estão sobre a parábola, sendo que os vértices A e B estão sobre o
eixo das abscissas e o vértice V é o ponto máximo da parábola. A área do triângulo AVB, cujas
medidas dos lados estão em centímetros, é, em centímetros quadrados, igual a
(A) 8.
(B) 9.

Guilherme Neves
Aula 14
(C) 12.
(D) 14.
(E) 16.
Considere que a função quadrática L(x) = - 2x2 + 100x + c , onde c é uma constante real positiva,
tenha sido usada para modelar o lucro mensal L de uma fábrica em função do número x de
unidades produzidas mensalmente. Pode-se deduzir que
(A) quanto maior for o número de unidades produzidas mensalmente, maior será o lucro mensal.
(B) o lucro mensal mínimo é igual a c+1200 e ocorre quando x=15.
(C) o lucro mensal mínimo é igual a c+1200 e ocorre quando x=20.
(D) o lucro mensal máximo é igual a c+1250 e ocorre quando x=25.
(E) o lucro mensal máximo é igual a c+1500 e ocorre quando x=30.
61. (CONSULPLAN 2015/CBM-PA)
Uma fábrica produz diariamente cafeteiras elétricas e o custo unitário, em reais, é dado em
função da quantidade produzida, vez que despesas administrativas e de consumo são nela
rateadas. Assim, sendo o custo unitário é representado pela função f(x) = x2 – 40x + 800. O
número de unidades que devem ser produzidas por dia para que o custo unitário seja mínimo é:
A) 20.
B) 30.
C) 40.
D) 60.
E) 80.

Guilherme Neves
Aula 14
O preço de certa casa é dado pela função: f(x) = –x2 + 360x + c, onde x é tempo, em meses,
desde que a casa foi construída, e c o preço inicial da casa. O tempo necessário para que a casa
chegue no seu valor máximo é:
A) 15 anos.
B) 18 anos.
C) 9 anos e 8 meses.
D) 12 anos e 4 meses.
E) 16 anos e 9 meses.
A função quadrática f(x) = ax2 + bx + c passa pelos pontos A (–1, 0), B (0, 5) e C (3, 8). Assim, f(8)
vale:
A) –19.
B) –23.
C) –27.
D) –31.
E) –35.
O lucro de certa empresa, em reais, é dado pela função f(x) = –5x2 + 600x + 5.000, onde x é o
número de meses de existência da empresa. Sabendo que a empresa fechou após 20 meses de
quando teve seu maior lucro, então o lucro que essa empresa obteve no seu último mês de
existência foi:
A) R$ 5.000,00.
B) R$ 12.000,00.

Guilherme Neves
Aula 14
C) R$ 17.000,00.
D) R$ 21.000,00.
E) R$ 23.000,00.
65. (VUNESP 2016/AMLURB-SP)
A quantidade Q de bicicletas produzidas por ano, em função do tempo t, é dada pela fórmula Q
= –t2 + 17t + 60, sendo que t representa o total de anos decorridos desde 1995, ano em que
foram produzidas 60 bicicletas. Por exemplo, no ano 2005, t é igual a 10, e Q é igual a 130. Esse
modelo prevê que, em algum momento, nenhuma bicicleta será produzida e, a partir de então,
terá sua produção interrompida. O último ano em que essas bicicletas serão produzidas será
(A) 2010.
(B) 2012.
(C) 2009.
(D) 2014.
(E) 2015.
66. (FCC 2016/SEDU-ES)
Seja a função quadrática g(x) = −x2 + 5x + 24, definida com domínio R e contradomínio R. A
quantidade de números naturais do domínio que apresentam imagens positiva nessa função é
igual a
(A) 12.
(B) 11.
(C) 7.
(D) 9.
(E) 8.

Guilherme Neves
Aula 14
A função polinomial 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 − 𝟏𝟎, definida no domínio 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ| − 𝟔 ≤ 𝒙 ≤ 𝟖}, é

decrescente no intervalo real
a) −2 ≤ 𝑥 ≤ 5
b) −5 ≤ 𝑥 ≤ 2
c) −6 ≤ 𝑥 ≤ 3/2
d) 0 ≤ 𝑥 ≤ 8
e) 3/2 ≤ 𝑥 ≤ 5
Seja 𝒇: 𝑨 → ℝ uma função dada por 𝒇(𝒙) = «𝟏𝟔 − (𝒙 − 𝟐)𝟐 , onde A é o domínio tal que qualquer
outro domínio possível para f seja um subconjunto de A. Se pudermos escrever A pela notação
[a, b], então o valor de b − a será
(A) − 8
(B) − 4
(C) − 2
(D) 6
(E) 8
69. (FAEPESUL 2016/Pref. de Araranguá)
Assinale a alternativa que apresenta o esboço da função 𝒚 = 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄, em que 𝒂 <
𝟎, 𝒃 > 𝟎 𝒆 𝒄 > 𝟎.

Guilherme Neves
Aula 14
Assinale a alternativa que apresenta o conjunto solução da inequação 𝒙𝟐 + 𝟓𝒙 − 𝟐𝟒 ≥ 𝟎.
a) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ| − 3 ≤ 𝑥 ≤ 8}
b) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ −3 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 8}
c) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ| − 8 ≤ 𝑥 ≤ 3}
d) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ −8 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 3}
e) 𝑆 = 𝜙
71. (FGV 2010/CODEBA)
Seja g uma função de ℝ → ℝ tal que 𝒈(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝟑. O valor mínimo que g pode ter é

Guilherme Neves
Aula 14
a) -66/8
b) -7/4
c) 7/4
d) 25/8
e) -25/8
72. (IBFC 2011/PGE-SP)
Sheila verificou que a idade de sua sobrinha Júlia equivale ao valor inteiro da solução da
inequação 𝒙𝟐 − 𝟏𝟐𝒙 + 𝟑𝟓 < 𝟎. Então a idade de Júlia daqui a 3 anos será de:
a) 8 anos
b) 7 anos
c) 10 anos
d) 9 anos
e) 11 anos
73. (CONSULPLAN 2010/Pref. de Campo Verde – MT )
Qual é o valor de k no gráfico a seguir, considerando que o mesmo é de uma função do 2º grau?

Guilherme Neves
Aula 14
a) 5
b) 7
c) 10
d) 9
e) 8
74. (CONSULPLAN 2010/Pref. de Campo Verde – MT)
𝟐𝒙𝟐 v𝟔𝒙v𝟐𝟎
Seja A o conjunto solução da inequação < 𝟎. É correto afirmar que:
𝟐𝒙𝟐 ±𝟑𝒙v𝟐𝟕
a) 1 ∈ 𝐴
b) −3 ∉ 𝐴
c) −4 ∉ 𝐴
d) −6 ∉ 𝐴
e) 4 ∉ 𝐴
75. (FUNCAB 2014/SEE-AC)
Encontre o conjunto solução do sistema de inequações abaixo.
𝟓 + 𝟒𝒙 ≤ 𝟑 + 𝟔𝒙
ˆ
𝟓𝒙 + 𝟏𝟎 ≤ 𝟐𝒙 + 𝟏𝟔
a) ] − 2,1]
b) [1,2]
c) ] − 3,0[
d) [1.2[
e) [−2,1]

Guilherme Neves
Aula 14
Determine os valores de x para os quais a função 𝒚 = −𝒙𝟐 − 𝒙 + 𝟔 é positiva.
A) x > 2
B) x > 0
C) x < 1 ou x > 2
D) x < -3 ou x > 2
E) -3 < x < 2
Determine o conjunto imagem da função 𝒚 = 𝟎, 𝟐𝟓𝒙𝟐 − 𝟐𝒙 + 𝟑.
a) [−1, +∞[
b) [−4, +∞[
c) ] − 1, +∞[
d) ] − 4, +∞[
e) ] − ∞, +1]
78. (FUNDEP 2018/Prefeitura de São João Del Rei)
Na figura a seguir, a parábola do plano é a representação gráfica da função 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄.

Guilherme Neves
Aula 14
Os pontos A(–1, 0), B(3, 0) e C(0, –3) são pertencentes à função f(x).
Logo, a soma dos valores dos coeficientes a, b e c dessa função é igual a
a) –5.
b) –4.
c) 1.
d) 5.
79. (FUNDEP 2018/Prefeitura de Santa Bárbara)
Rui é dono de uma loja de souvenirs de sua cidade e observou que, com a venda de cada
unidade de um de seus produtos a 18 reais, uma média de 600 pessoas compravam-no na época
de alta temporada da cidade. A cada redução de 1 real aplicada ao preço inicial do produto, a
venda dele aumentava em 200 unidades.
Logo, o preço do referido produto, para que a receita da loja de Rui seja máxima, deve ser igual
a
a) R$ 10,50.
b) R$ 11,00.
c) R$ 11,50.
d) R$ 12,00.
80. (CS UFG 2019/IF-Goiano – Administrador)
Uma locadora de veículos aluga em média 160 carros por dia, cobrando R$ 120,00 pela diária de
cada carro. O proprietário da locadora percebeu que, cada vez que diminuía R$ 10,00 no valor

Guilherme Neves
Aula 14
da diária, ele alugava 20 carros a mais por dia. Neste caso, para que a locadora tenha
faturamento diário máximo, o preço da diária de cada veículo deve ser de
a) R$ 90,00.
b) R$ 100,00.
c) R$ 160,00.
d) R$ 200,00.
81. (CS UFG 2017/Fundação UnirG – Assistente Administrativo)
Um hotel, com capacidade para 120 hóspedes, tem uma taxa de ocupação diária de 80
hóspedes, cobrando R$100,00 a diária. Seu proprietário percebeu que, a cada R$5,00 de
desconto que dava no valor da diária, entravam cinco hóspedes a mais no hotel. Desse modo, o
seu faturamento diário pode ser descrito pela função:
f(x) = (80 + 5x) (100 – 5x), onde x é um número inteiro maior ou igual a zero. Por exemplo, no dia
que ele concedeu um desconto de R$ 5,00, hospedaram-se 85 pessoas, pagando R$ 95,00 pela
diária. Nessas condições, para que o faturamento diário seja máximo, o número de hospedes
que devem hospedar-se é igual a
a) 80
b) 90
c) 100
d) 120
Uma fábrica de bolsas tem um custo mensal fixo de R$ 5.000,00, mais R$10,00 para cada bolsa
fabricada. O preço de venda de cada bolsa depende da quantidade produzida no mês, expresso
>
pela função 𝑃(𝑥) = 100 − , sendo x a quantidade de bolsas produzidas no mês. Considere
fµµ
que o lucro mensal, L(x), de uma empresa é obtido da diferença entre o faturamento e o custo
total de fabricação, nessas condições, o número de bolsas que deve ser fabricado no mês, por
essa empresa, para que seu lucro mensal seja máximo, deve ser de:
a) 2.500
b) 4.500
c) 6.000
d) 9.000
83. (CS UFG 2016/Prefeitura de Goiânia-GO)
Um feirante vende caldo de cana em recipientes de um litro, cobrando R$ 8,00 o litro, vendendo
em média 50 litros por dia. Cada vez que ele dava um desconto de dez centavos no preço do
litro de caldo de cana, ele vendia três litros a mais, a cada dia.

Guilherme Neves
Aula 14
Nessas condições, qual deve ser o preço do litro de caldo de cana para que o feirante tenha
faturamento diário máximo?
a) R$ 4,80
b) R$ 4,90
c) R$ 5,20
d) R$ 7,30
84. (CS UFG 2015/ALE-GO – Analista Legislativo)
O proprietário de uma academia observou que, fixando o valor do pacote mensal em R$ 100,00,
frequentava sua academia 1 000 pessoas por mês, obtendo com esta modalidade um
faturamento por mês de R$ 100 000,00. Por outro lado, percebeu que, a cada R$ 20,00 que ele
aumentava no pacote mensal, recebia por mês 40 pessoas a menos. Por exemplo: no mês em
que ele cobrou pelo pacote R$ 120,00, a quantidade de pessoas que pagou pelo pacote e
frequentou a academia foi 960, e assim sucessivamente.
Nessas condições, considerando P o número de pessoas que frequentarão a academia, em um
determinado mês, e F o faturamento nesse mês com a venda dos pacotes, com um valor V de
cada pacote. O número de pessoas que devem frequentar a academia no mês para que F, com a
venda dos pacotes, seja o maior valor possível é igual a
a) 600.
b) 700.
c) 800.
d) 900.
85. (CS UFG 2015/IF-Goiano – Assistente Social)
Um pequeno produtor tem uma plantação com 90 pés de limão, que produzem em média 384
limões por pé. Buscando aumentar o seu lucro, ele resolveu plantar mais alguns pés de limão.
Entretanto, através de um estudo, percebeu que, para cada pé adicional plantado, havia uma
diminuição de três limões, em média, por cada pé da plantação. Nessas condições, o número de
pés de limão que esse produtor deve adicionar à sua plantação, para que a quantidade de
limões colhidos seja máxima, será de:
a) 12
b) 19
c) 73
d) 237

Guilherme Neves
Aula 14
86. (CS UFG 2013/IF-Goiano – Assistente)

Um túnel tem 4 m de largura e 2 m de altura máxima. Sua vista frontal tem a forma de uma
parábola, conforme mostrado na figura a seguir.
Considere o ponto A a origem do plano cartesiano e o ponto B pertencente ao eixo das

abscissas. Nessas condições, a lei de formação dessa parábola é:
>·
a) 𝑓 (𝑥 ) = − ¶ , ¸ + 4𝑥
>·
b) 𝑓 (𝑥 ) − ¶ , ¸ + 2𝑥
c) 𝑓 (𝑥 ) = −2𝑥 , + 4𝑥
d) 𝑓 (𝑥 ) = −4𝑥 , + 2𝑥

Guilherme Neves
Aula 14
6. GABARITOS
01. C
02. Errado
03. E
04. Errado
05. Errado
06. Errado
07. Certo
08. Errado
09. A
10. D
11. E
12. C
13. B
14. A
15. E
16. A
17. C
18. D
19. E
20. C
21. D
22. D
23. B
24. B
25. Errado
26. Certo
27. Certo
28. Certo
29. Certo

Guilherme Neves
Aula 14
30. Certo
31. A
32. A
33. Errado
34. Errado
35. Certo
36. Certo
37. Anulada
38. C
39. B
40. D
41. E
42. D
43. C
44. B
45. E
46. C
47. D
48. D
49. D
50. Certo
51. Errado
52. Errado
53. C
54. B
55. D
56. A
57. D
58. B
59. A
60. D
61. A
62. A
63. C
64. D
65. D
66. E

Guilherme Neves
Aula 14
67. C
68. E
69. A
70. D
71. E
72. D
73. E
74. D
75. B
76. E
77. A
78. B
79. A
80. B
81. B
82. B
83. A
84. A
85. B
86. B

Guilherme Neves
Aula 14
7. LISTA DE QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES COM COMENTÁRIOS
1. (CESPE 2018/SEFAZ-RS)
Para a função 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄, em que a, b e c são constantes reais, tem-se que: 𝒇(𝟎) = 𝟎,
𝒇(𝟏𝟎) = 𝟑 e 𝒇(𝟑𝟎) = 𝟏𝟓. Nesse caso, 𝒇(𝟔𝟎) é igual a
a) 18.
b) 30.
c) 48.
d) 60.
e) 108.
Comentário
Para calcular 𝑓(0), basta substituir 𝑥 por 0.
Como 𝑓(0) = 0, então vamos substituir 𝑥 por 0 e igualar o resultado a 0.
𝑎 ∙ 0, + 𝑏 ∙ 0 + 𝑐 = 0
0+0+𝑐 =0

Guilherme Neves
Aula 14
𝑐=0
Assim, a lei de formação da função 𝑓 é 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥.
Sabemos que 𝑓(10) = 3. Assim, vamos substituir 𝑥 por 10 e igualar o resultado a 3.
𝑎 ∙ 10, + 𝑏 ∙ 10 = 3
100𝑎 + 10𝑏 = 3 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝐼
Sabemos que 𝑓(30) = 15. Vamos substituir 𝑥 por 30 e igualar o resultado a 15.
𝑎 ∙ 30, + 𝑏 ∙ 30 = 15
900𝑎 + 30𝑏 = 15 𝐸𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝐼𝐼
Temos um sistema de equações. Vamos multiplicar a equação I por 9 e a equação II por (-1).
Dessa forma, vamos eliminar a incógnita “a”.
900𝑎 + 90𝑏 = 27
ˆ
−900𝑎 − 30𝑏 = −15
Ao somar as duas equações do sistema, a incógnita “a” é eliminada.
90𝑏 − 30𝑏 = 27 − 15

Guilherme Neves
Aula 14
60𝑏 = 12
12
𝑏=
60
1
𝑏=
5
Vamos substituir esse valor na equação I para calcular o valor de 𝑎.
100𝑎 + 10𝑏 = 3
1
100𝑎 + 10 × =3
5
100𝑎 + 2 = 3
100𝑎 = 1
1
𝑎=
100
Portanto, a lei de formação da função é
1 1
𝑓(𝑥) = ∙ 𝑥, + ∙ 𝑥
100 5

Guilherme Neves
Aula 14
Queremos calcular o valor de 𝑓(60). Basta substituir 𝑥 por 60.
1 1
𝑓(60) = ∙ 60, + ∙ 60
100 5
3.600 60
𝑓(60) = + = 36 + 12
100 5
𝑓(60) = 48
Gabarito: C
2. (CESPE 2018/BNB)
O menor valor de 𝒇(𝒙) = −𝟑𝒙𝟐 + 𝟗𝒙 − 𝟔 ocorre em 𝒙 = 𝟑/𝟐.
Comentário
A curva representativa da função real 𝒇 é uma parábola que possui concavidade voltada para
baixo, pois 𝒂 = −𝟑 < 𝟎.
Quando 𝒂 < 𝟎, a função admite um ponto de máximo e não um ponto de mínimo.
Se a questão perguntasse o valor máximo, este ocorreria no vértice da parábola.
−𝒃 −𝟗 𝟗 𝟑
𝒙𝒗 = = = = = 𝟏, 𝟓
𝟐𝒂 𝟐 ∙ (−𝟑) 𝟔 𝟐
Dessa forma, o item está errado, pois não existe um valor mínimo para essa função.
Apenas por curiosidade, observe o gráfico da função.

Guilherme Neves
Aula 14
Conforme comentei, a função atinge seu ponto de máximo para 𝒙 = 𝟏, 𝟓. A função não possui
valor mínimo, pois a função tende a −∞ (menos infinito) quando 𝒙 tende a +∞ ou a −∞.
Gabarito: Errado
3. (CESPE 2016/CPRM)
Considerando-se os 365 dias de um ano, numerados sequencialmente de 1 a 365, a função

y = -0,1x2 + 40x, em que x = 1, 2, ..., 365, estima-se a quantidade de litros de água
desperdiçados no dia x em vazamentos na rede de distribuição de determinada cidade. Nesse
caso, o desperdício equivalente a 3 m3 ocorreu em um dia do mês de
a) janeiro e um dia do mês de dezembro.
b) janeiro e em um dia do mês de julho.
c) fevereiro e em um dia do mês de setembro.
d) abril e em um dia do mês de novembro.
e) abril e em um dia do mês de outubro.
Comentário
A função é descrita pela lei 𝑦 = −0,1𝑥 , + 40𝑥. Queremos que y seja igual a 3 m3 = 3.000 litros.
Para calcular o valor correspondente de x, basta substituir y por 3.000.

Guilherme Neves
Aula 14
3.000 = −0,1𝑥 , + 40𝑥
0,1𝑥 , − 40𝑥 + 3.000 = 0
Vamos calcular o discriminante para resolver a equação do segundo grau.
Δ = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = (−40), − 4 ∙ 0,1 ∙ 3.000 = 400
−𝑏 ± √𝑏 , − 4𝑎𝑐 40 ± √400
𝑥= =
2𝑎 2 ∙ 0,1
40 ± 20
𝑥=
0,2
𝑥 = 300 𝑜𝑢 𝑥 = 100
Assim, houve dois dias em que o desperdício foi de 3.000 litros: o dia 100 e o dia 300 do ano.
O 100º dia do ano ocorre em abril. Basta pensar que há 31 dias em janeiro, 28 em fevereiro e 31
dias em março, totalizando 31 + 28 + 31 = 90 dias nos três primeiros meses.
O 300º dia do ano ocorre em outubro. Basta pensar que faltam 65 dias para acabar o ano. Como
há 30 dias em novembro e 31 dias em dezembro, fica fácil perceber que o 300º dia cai em
outubro.
Gabarito: E
4. (CESPE 2014 / MDIC)
Com relação aos sistemas de equações lineares e às funções de 1.º e de 2.° graus, julgue o item
que se segue.

Guilherme Neves
Aula 14
Caso a quantidade diária de camisetas produzidas por uma indústria entre x - 1 e x horas do dia
seja expressa por f(x) = - 4x2 + 100x - 400, em que 7 < x < 18, então a quantidade máxima de
camisetas produzida por essa indústria ocorrerá entre 13 e 14 horas.
Comentário
Observe que x é o tempo em horas e f(x) fornece a quantidade de camisetas.
O problema pede o tempo em que a quantidade de camisetas produzidas é máxima. Queremos,

portanto, calcular o TEMPO. O tempo é dado por x.
O valor de x que maximiza a função é o x do vértice.
−𝑏 −100
𝑥g = = = 12,5
2𝑎 2 ∙ (−4)
Observe que a função dá a quantidade de camisetas entre x – 1 e x horas do dia. Como x = 12,5,
então a quantidade de camisetas produzidas é máxima entre 11,5 h = 11h30min e 12,5h = 12h30
min do dia. O item está errado, pois este intervalo não está entre 13 e 14 horas.
Gabarito: ERRADO
(CESPE 2013 / TCE-RS)
Para climatizar vários ambientes de um órgão público, o gestor mandou instalar um

condicionador central de ar. Quando o condicionador é ligado, a temperatura média dos
ambientes baixa progressivamente à taxa de 1 oC a cada 8 min até atingir a temperatura
desejada. Se o condicionador for mantido desligado, a temperatura média interna nesses
𝟏
ambientes, das 6 horas da manhã às 22 horas, é expressa, em oC, por T(t)=
𝟔𝟒
(−𝟓𝒕𝟐 + 𝟏𝟒𝟎𝒕 +
𝟗𝟒𝟎), 6≤t≤22 em que t é o tempo, em horas.
Com base nessas informações, julgue o próximo item, acerca da temperatura nesses ambientes.
5. Se o condicionador permanecer desligado, a temperatura média nos ambientes

será superior a 30 oC antes das 14 horas.
Comentário

Guilherme Neves
Aula 14
Vamos substituir a temperatura por 30 para calcular o tempo correspondente.
𝟏
𝟑𝟎 = ∙ (−𝟓𝒕𝟐 + 𝟏𝟒𝟎𝒕 + 𝟗𝟒𝟎)
𝟔𝟒
𝟏. 𝟗𝟐𝟎 = −𝟓𝒕𝟐 + 𝟏𝟒𝟎𝒕 + 𝟗𝟒𝟎
𝟓𝒕𝟐 − 𝟏𝟒𝟎𝒕 − 𝟗𝟒𝟎 + 𝟏. 𝟗𝟐𝟎 = 𝟎
𝟓𝒕𝟐 − 𝟏𝟒𝟎𝒕 + 𝟗𝟖𝟎 = 𝟎
Vamos dividir todos os termos por 5 para facilitar.
𝑡 , − 28𝒕 + 196 = 𝟎
Vamos calcular o discriminante para resolver a equação.
Δ = (−28), − 4 ∙ 1 ∙ 196 = 0
Portanto,
−𝑏 ± √Δ 28 ± 0
𝑡= = = 14
2𝑎 2
A temperatura de 30 oC será atingida exatamente às 14 horas e não antes das 14 horas. Portanto,
o item está errado.
Gabarito: Errado

Guilherme Neves
Aula 14
(CESPE 2007/SEBRAE/AC)
O lucro y, em reais, que um comerciante obtém com a venda de x quilogramas de farinha é

expresso pela função 𝒚 = −𝒙² + 𝟏𝟐𝒙 − 𝟏𝟏. Se y<0, significa que o comerciante teve prejuízo.
Com base nessas informações, julgue os itens subsequentes.
6. Se o comerciante vende mais de 3kg de farinha, então o seu lucro será superior a
R$ 16,00.
7. Na venda de 6 kg de farinha, o lucro obtido pelo comerciante é superior a R$ 20,00.
8. A função y é uma função crescente de x.
Comentário
Vamos construir o gráfico da função para que possamos analisar os itens.
O gráfico é uma parábola com a concavidade voltada para baixo.
Calculemos o discriminante: ∆= 𝑏² − 4𝑎𝑐 = 12² − 4 ∙ (−1) ∙ (−11) = 100
Agora, vamos calcular as raízes da função.
−𝑏 ± √∆ −12 ± √100 −12 ± 10

𝑥= = =
2𝑎 −2 −2
𝑥 = 1 𝑜𝑢 𝑥 = 11
Por enquanto, o gráfico tem o seguinte aspecto:

Guilherme Neves
Aula 14
Vamos calcular as coordenadas do vértice:
−𝑏 −12 −Δ −100
𝑥= = =6 𝑒 𝑦= = = 25
2𝑎 −2 4𝑎 −4
Vamos analisar os itens.
Item I. Se o comerciante vende mais de 3kg de farinha, então o seu lucro será superior a R$
16,00.

Guilherme Neves
Aula 14
Nada podemos garantir sobre o lucro se o comerciante vende mais de 3kg. Por exemplo, se o
comerciante vende 6 kg, seu lucro é de R$ 25,00. Mas se o comerciante vende 11kg, o lucro é
igual a 0. Assim, o item está errado.
Item II. Na venda de 6 kg de farinha, o lucro obtido pelo comerciante é superior a R$ 20,00.
O item está certo. Na venda de 6kg de farinha, o lucro obtido pelo comerciante é igual a R$
25,00.
Item III. A função y é uma função crescente de x.
O item está errado. A função é crescente para x < 6. Para x > 6, a função é decrescente.
Gabarito: errado; certo; errado
9. (FUNRIO 2016/Pref. de Mesquita)
A função polinomial do 2o grau 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 está esboçada no gráfico.
Assim, podemos afirmar que:
a) 𝑎 ∙ 𝑏 < 0.

Guilherme Neves
Aula 14
b) 𝑎 ∙ 𝑐 < 0.
c) 𝑏𝑐 > 0
d) 𝑎 ∙ 𝑏 ∙ 𝑐 > 0
e) 𝑏 , − 4𝑎𝑐 < 0
Comentário
A concavidade da parábola está voltada para cima. Portanto, 𝒂 > 𝟎.

A parábola corta o eixo 𝒚 acima da origem. Portanto, 𝒄 > 𝟎.
A função possui duas raízes reais e distintas. Portanto, 𝒃𝟐 − 𝟒𝒂𝒄 > 𝟎.
O coeficiente 𝒃 é o coeficiente angular da reta tangente à parábola no ponto em que a parábola
corta o eixo y.
A reta é descendente, ou seja, possui coeficiente angular negativo. Portanto, 𝒃 < 𝟎.
Como 𝒂 > 𝟎 e 𝒃 < 𝟎, então 𝒂𝒃 < 𝟎.
Gabarito: A
10. (FEPESE 2006/Secretaria de Estado da Administração – Santa Catarina)
O lucro obtido na venda de mouses é dado pela função L(x) = –x2 + 90x – 800, sendo L o lucro
do fabricante e x o preço de venda do mouse. O gráfico da função lucro é representado na
figura abaixo.

Guilherme Neves
Aula 14
Assinale a alternativa que indica o maior lucro do fabricante.
a) R$ 45,00
b) R$ 80,00
c) R$ 1.000,00
d) R$ 1.225,00
e) R$ 1.400,00
Comentário
Se a < 0, a concavidade da parábola está voltada para baixo e a função admite um ponto de
máximo.
Se a < 0, a função quadrática 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐 admite o valor máximo
−Δ −b
𝑦¼á> = 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥¼á> =
4𝑎 2𝑎
v¾ v¿
Neste caso o valor xy
é denominado valor máximo da função e o valor ,y
é denominado
maximante.

Guilherme Neves
Aula 14
v¿ v¾
O ponto 𝑉 ¶ ,y , xy ¸ é chamado vértice da parábola representativa da função quadrática.
Voltemos à questão. A questão chegava até ser interessante, mas o gráfico estragou tudo e o
candidato poderia responder a questão sem tocar no lápis.
Obviamente, o lucro máximo é maior do que 1.200 e menor do que 1.400. Assim, a resposta só
pode ser a letra D.
Mas nosso papel ao estudar não é apenas marcar o gabarito. Vamos esquecer o gráfico.
O valor máximo da função é dado por
−Δ
𝑦¼á> =
4𝑎
Lembrando que Δ = 𝑏 , − 4𝑎𝑐.

Guilherme Neves
Aula 14
A função lucro é dada por L(x) = –x2 + 90x – 800.
Então Δ = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = (90), − 4 ∙ (−1) ∙ (−800) = 4.900
Assim, o valor máximo (lucro máximo) é
−Δ −4.900 4.900
𝑦¼á> = = = = 1.225
4𝑎 4 ∙ (−1) 4
Se quiséssemos calcular o valor do mouse a ser vendido que torna o lucro máximo bastaríamos
calcular xmáx.
−𝑏 −90
𝑥¼á> = = = 45
2𝑎 2 ∙ (−1)
Esse valor foi explicitado no gráfico (eixo x).
O xmáx pode ser calculado como a média aritmética das raízes. As raízes são os pontos em que o
gráfico toca o eixo x. Analisando o gráfico, vemos que a parábola toca o eixo x em
x = 10 e em x = 80.
Assim,
10 + 80
𝑥¼á> = = 45
2

Guilherme Neves
Aula 14
E, sabendo o xmáx podemos calcular ymáx substituindo o x na função por 45.
𝐿(𝑥) = – 𝑥 , + 90𝑥 – 800
𝐿(45) = – (45), + 90 ∙ 45 – 800 = 1.225
Observe que ymáx é realmente o maior valor que y pode assumir. O número xmáx não é o maior
valor que x pode assumir; ele é o valor que torna o y o maior possível.
Gabarito: D
As medidas da base e da altura de certo triângulo são expressas por (20 − x) cm e (10 + x) cm,
onde x é um número natural. A área máxima que esse triângulo pode ter, em cm2, é
(A) 225,0
(B) 185,5
(C) 160,0
(D) 125,5
(E) 112,5
Comentário
A área 𝑦 de um triângulo é a metade do produto da base pela altura.
𝑏∙ℎ
𝑦=
2
(20 − 𝑥) ∙ (10 + 𝑥)
𝑦=
2

Guilherme Neves
Aula 14
200 + 20𝑥 − 10𝑥 − 𝑥 , −𝑥 , + 10𝑥 + 200

𝑦= =
2 2
1
𝑦 = − 𝑥² + 5𝑥 + 100
2
Temos uma função quadrática com 𝑎 = −1/2, 𝑏 = 5 e 𝑐 = 100.
O valor máximo da função é dado por
−Δ
𝑦¼á> =
4𝑎
Lembrando que Δ = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = 5² − 4 ∙ (−1/2) ∙ 100 = 225
Assim, o valor máximo (lucro máximo) é
−Δ −225 225
𝑦¼á> = = = = 112,5
4𝑎 4 ∙ ¶− 1¸ 2
2
Gabarito: E
12. (ESAF 2009/AFRFB)
Considere as inequações dadas por:
𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟐𝒙 + 𝟏 ≤ 𝟎 𝒆 𝒈(𝒙) = −𝟐𝒙𝟐 + 𝟑𝒙 + 𝟐 ≥ 𝟎.
Sabendo que A é o conjunto solução de 𝒇(𝒙) e B o conjunto solução de 𝒈(𝒙), então o conjunto
𝒀 = 𝑨 ∩ 𝑩 é igual a:

Guilherme Neves
Aula 14
f
a) 𝑌 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰− , < 𝑥 ≤ 2Š
f
b) 𝑌 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰− , ≤ 𝑥 ≤ 2Š
c) 𝑌 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 = 1}
d) 𝑌 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≥ 0}
e) 𝑌 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ 0}
Comentário
Relembremos alguns fatos importantes sobre a função quadrática definida nos reais pela lei
𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐 com 𝑎 ≠ 0.
Seu gráfico é uma parábola com eixo de simetria vertical. Se a > 0, a concavidade da parábola
está voltada para cima, se a < 0, a concavidade da parábola está voltada para baixo.
As raízes da função são dadas pela fórmula
−𝑏 ± √𝑏 , − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
O número ∆= 𝑏 , − 4𝑎𝑐 é chamado de discriminante.
Se ∆> 0, então a função possui duas raízes reais e distintas e o gráfico intercepta o eixo x em dois
pontos distintos.
Se ∆= 0, então a função possui duas raízes reais e iguais (ou 1 raiz dupla) e o gráfico tangencia o
eixo x.

Guilherme Neves
Aula 14
Se ∆< 0, então a função não possui raízes reais e o gráfico não intercepta o eixo x.
Considere a função 𝑓(𝑥) = 𝑥 , − 2𝑥 + 1. O gráfico é uma parábola com a concavidade voltada

para cima. Calculemos suas raízes.
−(−2) ± «(−2), − 4 ∙ 1 ∙ 1
𝑥=
2∙1
2±0
𝑥= =1
2
Ou seja, a função possui duas raízes reais e iguais (raiz dupla).
Resolver a inequação 𝑓(𝑥) = 𝑥 , − 2𝑥 + 1 ≤ 0, significa responder quando é que a função 𝑓(𝑥) =

𝑥 , − 2𝑥 + 1 é menor que ou igual a 0. De acordo com o gráfico exposto acima, a função nunca é
menor do que 0. A função é igual a 0 apenas para x = 1. Assim, o conjunto solução da primeira
inequação é {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 = 1}.
Olhemos a segunda inequação 𝑔(𝑥) = −2𝑥 , + 3𝑥 + 2 ≥ 0. O gráfico da função g é uma parábola

com a concavidade voltada para baixo. Calculemos as raízes:

Guilherme Neves
Aula 14
−3 ± «3, − 4 ∙ (−2) ∙ 2
𝑥=
2 ∙ (−2)
−3 ± 5
𝑥=
−4
−3 + 5 1 −3 − 5
𝑥= = − 𝑜𝑢 𝑥 = =2
−4 2 −4
Temos o seguinte gráfico.
Resolver a inequação 𝑔(𝑥) = −2𝑥 , + 3𝑥 + 2 ≥ 0 significar responder quando a função g é maior

do que ou igual a 0. Pelo gráfico vemos que o conjunto solução dessa inequação é o conjunto
f
𝐵 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰− , < 𝑥 ≤ 2Š.
O enunciado pede o conjunto 𝑌 = 𝐴 ∩ 𝐵

Guilherme Neves
Aula 14
A interseção resume-se ao ponto x=1. 𝑌 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 = 1}
Gabarito: C
13. (CETRO 2010/ANVISA)
Considere as seguintes funções 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟒 e 𝒈(𝒙) = −𝒙 + 𝟔𝒙 − 𝟓. Assinale a alternativa

que apresenta a solução da inequação definida por 𝒇(𝒙) ∙ 𝒈(𝒙) ≤ 𝟎.
a) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 = 2}
b) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ 1 𝑜𝑢 𝑥 = 2}
c) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|1 ≤ 𝑥 ≤ 5 𝑜𝑢 𝑥 = 2}
d) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ 1 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 5 𝑜𝑢 𝑥 = 2}
e) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≥ 1 𝑜𝑢 𝑥 ≤ 5 𝑜𝑢 𝑥 = 2}
Comentário
ATENÇÃO!!!
Quem achou que a banca cometeu um erro de digitação na função g e achava que o correto era
𝑔(𝑥) = −𝑥 𝟐 + 6𝑥 − 5 iria marcar a letra D.
A banca colocou 𝑔(𝑥) = −𝑥 + 6𝑥 − 5 para que você usasse 𝑔(𝑥) = 5𝑥 − 5.
Vamos estudar separadamente o sinal de cada uma das funções.

Guilherme Neves
Aula 14
Queremos resolver a inequação-produto 𝑓(𝑥) ∙ 𝑔(𝑥) ≤ 0.
(𝑥 , − 4𝑥 + 4)(5𝑥 − 5) ≤ 0
Vamos calcular as raízes das funções.
i) 𝑓(𝑥) = 𝑥 , − 4𝑥 + 4
𝑥 , − 4𝑥 + 4 = 0
−𝑏 ± √𝑏 , − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
−(−4) ± «(−4), − 4 ∙ 1 ∙ 4 4 ± 0
𝑥= =
2∙1 2
4+0 4−0
𝑥= = 2 𝑜𝑢 𝑥 = =2
2 2
Observe que o número 2 foi raiz duas vezes. É uma raiz dupla ou raiz de multiplicidade 2.
ii) 𝑔(𝑥) = −𝑥 + 6𝑥 − 5 = 5𝑥 − 5
Cálculo da raiz:

Guilherme Neves
Aula 14
5𝑥 − 5 = 0
𝑥=1
O número 1 é uma raiz simples (multiplicidade 1).
Vamos agora trabalhar com os sinais dos coeficientes dominantes.
(𝒙𝟐 − 4𝑥 + 4)(𝟓𝒙 − 5)
(+)(+) = (+)
Vamos começar com o sinal + na extrema direita. Ao passar por uma raiz de multiplicidade ímpar,
devemos trocar o sinal. Ao passar por uma raiz de multiplicidade par, devemos manter o sinal.
Observe ainda que como a inequação utiliza ≤ e não há raízes no denominador, então as bolas
serão fechadas.
Queremos saber quando a função é menor do que ou igual a zero.

Guilherme Neves
Aula 14
A função é igual a zero nas “bolas fechadas”. A função é negativa para números menores que 1.
Assim,
𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ 1 𝑜𝑢 𝑥 = 2}
Gabarito: B
14. (FCC 2010/Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo)
O gráfico a seguir representa a função 𝒇, de domínio real, dada pela lei 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄.
Sabendo que a, b e c são constantes, é correto concluir que
(A) a < 0, b < 0 e c < 0
(B) a < 0, b < 0 e c > 0
(C) a < 0, b > 0 e c < 0
(D) a < 0, b > 0 e c > 0
(E) a > 0, b < 0 e c < 0
Comentário
Como a concavidade está voltada para baixo, concluímos que 𝑎 < 0.

Guilherme Neves
Aula 14
A parábola corta o eixo 𝑦 abaixo da origem do plano, portanto 𝑐 < 0.
Precisamos descobrir o sinal do coeficiente 𝑏.
Vamos traçar a reta tangente à parábola no ponto que a parábola corta o eixo y.
Como a reta está “descendo” (reta descendente), então b < 0.
Gabarito: A
Considere a função f (x) = mx2 + px , onde m, p e q são números reais tais que m < 0 e p > 0. O
gráfico que melhor representa f (x) é

Guilherme Neves
Aula 14
Comentário
A lei de formação da função quadrática é do tipo 𝑦 = 𝑚𝑥² + 𝑝𝑥, em que 𝑚 < 0 e 𝑝 > 0. Como o
termo independente 𝑐 = 0, então a parábola deve cortar o eixo 𝑦 na origem do plano cartesiano.
Podemos já descartar a alternativa D. Como 𝑚 < 0, então a concavidade da parábola está
voltada para baixo. Podemos descartar as alternativas A e C.
Estamos em dúvida se a resposta é a alternativa B ou E. Veja que as duas parábolas estão com a
concavidade voltada para baixo e as duas passam pela origem do plano. Como p > 0, então a
reta tangente à parábola no ponto em que x = 0, tem que ser uma reta ascendente.

Guilherme Neves
Aula 14
Gabarito: E
16. (FGV 2016/IBGE)
Duas grandezas positivas X e Y são tais que, quando a primeira diminui de 1 unidade, a segunda
aumenta de 2 unidades. Os valores iniciais dessas grandezas são X = 50 e Y = 36. O valor
máximo do produto P = XY é:
a) 2312;
b) 2264;
c) 2216;
d) 2180;
e) 2124.
Comentário
Se dermos n diminuições de 1 unidade em X, deveremos dar n aumentos de 2 unidades em Y.

Assim, o produto P ficará assim:
𝑃 = (50 − 1𝑛)(36 + 2𝑛)
𝑃 = 1.800 + 100𝑛 − 36𝑛 − 2𝑛,
𝑃 = −2𝑛, + 64𝑛 + 1.800
Temos uma função quadrática com a = -2, b = 64 e c = 1800.
O valor máximo ocorre quando

Guilherme Neves
Aula 14
−𝑏 −64
𝑛= = = 16
2𝑎 2 ∙ (−2)
Também poderíamos simplesmente calcular as raízes sem precisar desenvolver a expressão

inicial.
𝑃 = (50 − 1𝑛)(36 + 2𝑛)
50 − 1𝑛 = 0 → 𝑛 = 50
36 + 2𝑛 = 0 → 𝑛 = −18
A coordenada n do vértice é a média aritmética das raízes.
−18 + 50
= 16
2
Substituindo n por 16, encontramos o valor máximo de P.
𝑃 = (50 − 16)(36 + 2 ∙ 16) = 34 × 68 = 2.312
Gabarito: A
17. (FGV 2010/CAERN)
O conjunto de todas as soluções reais da inequação
𝟐𝒙 + 𝟏 < 𝟑𝒙 + 𝟐 é
a) ] − ∞, −1[.

Guilherme Neves
Aula 14
b) ] − ∞, 1[.
c) ] − 1, +∞[.
d) ]1, +∞[.
e) ] − 1,1[.
Comentário
Há um detalhe que devemos ter atenção.
• Ao multiplicar uma inequação por um número negativo, devemos inverter o sentido da

desigualdade.
2𝑥 + 1 < 3𝑥 + 2
2𝑥 − 3𝑥 < 2 − 1
−𝑥 < 1
Neste momento, devemos multiplicar a desigualdade por −1. Para isto, devemos inverter o
sentido da desigualdade.
𝑥 > −1
Na reta real, este intervalo fica assim representado:

Guilherme Neves
Aula 14
E agora, como marcar a resposta? As alternativas estão escritas na forma de intervalo. Queremos
assinalar todos os números que são maiores do que −1 (sem incluir, é claro, o −1).
Quando queremos incluir determinado valor no intervalo, utilizamos colchetes voltados para
“dentro”. Quando queremos excluir determinado número, utilizamos colchetes virados para
“fora”.
Como os números são MAIORES que −1, o limite superior do intervalo vai para +∞ (mais
infinito).
Gabarito: C
O número de soluções inteiras do sistema de inequações
𝟐𝒙 + 𝟑 < 𝟒𝒙 + 𝟔
ˆ é:
𝟑𝒙 − 𝟏 < 𝒙 + 𝟕
a) 0
b) 1
c) 3
d) 5
e) infinito
Comentário
Trata-se de um sistema de inequações. Devemos resolvê-las separadamente e, em seguida,

calcular a interseção dos intervalos.

Guilherme Neves
Aula 14
2𝑥 + 3 < 4𝑥 + 6
2𝑥 − 4𝑥 < 6 − 3
−2𝑥 < 3
Multiplicando a inequação por −1, devemos inverter o sentido da desigualdade.
2𝑥 > −3
−3
𝑥>
2
𝑥 > −1,5
Vamos resolver a segunda agora:
3𝑥 − 1 < 𝑥 + 7
3𝑥 − 𝑥 < 7 + 1
2𝑥 < 8
𝑥<4

Guilherme Neves
Aula 14
Assim, o nosso conjunto solução é formado por todos os números maiores que −1,5 e menores
que 4. Como o problema pede apenas as soluções inteiras, devemos selecionar os números
inteiros maiores que −1,5 e menores que 4.
{−1,0,1,2,3}
São 5 elementos no conjunto solução.
Gabarito: D
A ordenada do vértice da parábola 𝒚 = 𝟒𝒙 − 𝒙𝟐 é:
a) −4
b) −2
c) 0
d) 2
e) 4
Comentário
A ordenada do vértice da parábola é o 𝑦g .
Nesta parábola, temos que 𝑏 = 4, 𝑎 = −1 e 𝑐 = 0.
O discriminante é igual a ∆= 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = 4, − 4 ∙ (−1) ∙ 0 = 16.
Basta aplicar a fórmula:

Guilherme Neves
Aula 14
−Δ −16
𝑦g = = =4
4𝑎 4 ∙ (−1)
Gabarito: E
Se a parábola 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 contém os pontos (−𝟏, 𝟏𝟐), (𝟎, 𝟓) e (𝟐, −𝟑), quanto vale 𝒂 + 𝒃 +
𝒄?
a) −4
b) −2
c) 0
d) 1
e) 2
Comentário
O ponto (−1,12) indica que quando 𝑥 = −1, 𝑦 = 12.
O ponto (0,5) indica que quando 𝑥 = 0, 𝑦 = 5.
O ponto (2, −3) indica que quando 𝑥 = 2, 𝑦 = −3.
Vamos começar utilizando o ponto (0,5).
𝑎 ∙ 0, + 𝑏 ∙ 0 + 𝑐 = 5
0+0+𝑐 =5

Guilherme Neves
Aula 14
𝑐=5
A equação da parábola é 𝑦 = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 5.
Vamos substituir 𝑥 por −1 e 𝑦 por 12.
𝑎 ∙ (−1), + 𝑏 ∙ (−1) + 5 = 12
𝑎−𝑏 =7
𝑎 =𝑏+7
Finalmente vamos substituir 𝑥 por 2 e 𝑦 por −3.
𝑎 ∙ 2, + 𝑏 ∙ 2 + 5 = −3
4𝑎 + 2𝑏 = −8
Sabemos que 𝑎 = 𝑏 + 7.
4 ∙ (𝑏 + 7) + 2𝑏 = −8
4𝑏 + 28 + 2𝑏 = −8

Guilherme Neves
Aula 14
6𝑏 = −36
𝑏 = −6
Como 𝑎 = 𝑏 + 7, então:
𝑎 = −6 + 7
𝑎=1
O valor de 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 é:
1−6+5=0
Gabarito: C
21. (ESAF 2000/TFC-CGU)
Determinar os valores de x para os quais a função do segundo grau 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 − 𝟏𝟎 assume

valores positivos.
a) - 5 < x < 2
b) x = - 5 ou x = 2
c) - 2 < x < 5
d) x < - 2 ou x > 5
e) x < - 5 ou x > 2
Comentário
Precisamos calcular as raízes.

Guilherme Neves
Aula 14
𝛥 = (−3), − 4 ∙ 1 ∙ (−1) = 49
3±7
𝑥=
2
Assim, x = 5 ou x = - 2.
A concavidade da parábola está voltada para cima.
A função é positiva para valores de x tais que x < -2 ou x > 5.
Gabarito: D
22. (VUNESP 2016/CM de Poá-SP)
Uma empresa adquiriu um novo forno para ampliar sua produção, porém, antes de utilizá-lo, é
necessário que este seja aquecido até atingir uma temperatura de 1100 ºC, estabilizando-se
logo em seguida. Durante o aquecimento, a temperatura (T) do forno é descrita em função das
horas (h) de funcionamento pela lei T = 4. (h2 + 3h + 5). Sendo assim, se o forno começou a ser
aquecido às 6:00h da manhã, então ele atingirá a temperatura necessária para poder ser
utilizado às

Guilherme Neves
Aula 14
(A) 13:00h.
(B) 15:00h.
(C) 18:00h.
(D) 21:00h.
(E) 23:00h.
Comentário
Queremos que a temperatura seja igual a 1.100.
4(ℎ, + 3ℎ + 5) = 1.100
ℎ, + 3ℎ + 5 = 275
ℎ, + 3ℎ − 270 = 0
𝛥 = 3, − 4 ∙ 1 ∙ (−270) = 1.089
−3 ± 33
ℎ=
2
Assim, h = 15 ou h = -18.
Como h é o tempo, não pode ser negativo. Serão, portanto, 15 horas de aquecimento.
Como o aquecimento foi iniciado às 6 da manhã, então a temperatura desejada será atingida às
6 + 15 = 21 horas.

Guilherme Neves
Aula 14
Gabarito: D
23. (CONSULPLAN 2016/Pref. de Nova do Imigrante-ES)
Seja 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 uma função do segundo grau cujo gráfico está representado a seguir.
Sobre os coeficientes dessa função tem-se que:
A) a > 0, b = 0 e c <0.
B) a < 0, b > 0 e c = 0.
C) a < 0, b < 0 e c = 0.
D) a > 0, b = 0 e c > 0.
Comentário
A concavidade da parábola está voltada para baixo. Portanto, a < 0.
O gráfico corta o eixo y na origem. Portanto, c = 0.
Para determinar o sinal de b, devemos traçar uma reta tangente à parábola na interseção com o
eixo y.

Guilherme Neves
Aula 14
Como a reta é ascendente, b > 0.
B) a < 0, b > 0 e c = 0.
A questão não pediu, mas vamos, para treinar, obter a lei de formação da função. Vamos
determinar de duas maneiras.
i) Utilizando a forma canônica
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥g ), + 𝑦g
Observe que o vértice é o ponto (3,9).

Guilherme Neves
Aula 14
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 3), + 9
Como o gráfico passa pela origem, então y = 0 quando x = 0.
0 = 𝑎(0 − 3), + 9
0 = 9𝑎 + 9
𝑎 = −1
Portanto,
𝑦 = −1(𝑥 − 3), + 9
𝑦 = −1(𝑥 , − 6𝑥 + 9) + 9
𝑦 = −𝑥 , + 6𝑥 − 9 + 9
𝑦 = −𝑥 , + 6𝑥
Com isso confirmamos que a < 0, b >0 e c = 0.
ii) Forma fatorada

Guilherme Neves
Aula 14
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥f )(𝑥 − 𝑥, )
As raízes da função são 0 e 6.
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 0)(𝑥 − 6)
O vértice da parábola nos informa que y = 9 quando x = 3.
9 = 𝑎(3 − 0)(3 − 6)
9 = 𝑎 ∙ (−9)
𝑎 = −1
Portanto,
𝑦 = −1(𝑥 − 0)(𝑥 − 6)
𝑦 = −1(𝑥)(𝑥 − 6)
𝑦 = −𝑥(𝑥 − 6)
𝑦 = −𝑥 , + 6𝑥

Guilherme Neves
Aula 14
Gabarito: B
24. (ESAF 2001/SEFAZ-PI)
Os números reais x que satisfazem à desigualdade (x + 10).(x - 10) < 0 são os descritos pelo
intervalo:
a) (-10, 10]
b) (-10, 10)
c) [-10,10)
d) [-10, 10]
e) [-10, 0]
Comentário
𝑥 + 10 = 0 → 𝑥 = −10
𝑥 − 10 = 0 → 𝑥 = 10
As duas são raízes simples, ou seja, de multiplicidade 1.
Vamos trabalhar com os sinais dos coeficientes dominantes.
(𝒙 + 10)(𝒙 − 10)
(+)(+) = (+)

Guilherme Neves
Aula 14
Como a desigualdade é do tipo f(x) < 0, todas as bolas serão abertas.
A função é negativa para -10 < x < 10.
Gabarito: B.
(CESPE 2004/PF)
Suponha que a quantidade de registros de ocorrências policiais em cada dia x, entre os dias 4 e
16, inclusive, de um mesmo mês, seja igual a – 𝒙𝟐 + 𝟐𝟎𝒙 − 𝟔𝟒. Tendo como base essas
informações, julgue os itens que se seguem acerca dessas ocorrências, nesses dias.
25. Em algum desses dias, foram efetivados exatamente 40 registros de ocorrências

policiais.
26. Em algum dia foram registradas 36 ocorrências e essa quantidade de registros

ocorreu somente nesse dia.
27. Considere que em cada um dos dias 𝐱 𝟏 𝐞 𝐱 𝟐 foram registradas 27 ocorrências. Então
𝐱 𝟏 + 𝐱 𝟐 = 𝟐𝟎.
Comentário
Item I. Queremos saber se existe algum valor de x para o qual – 𝑥 , + 20𝑥 − 64 = 40.
– 𝑥 , + 20𝑥 − 104 = 0
Vamos calcular o discriminante.

Guilherme Neves
Aula 14
𝛥 = 20, − 4 ∙ (−1) ∙ (−104) = 400 − 416 = −16
Como 𝛥 < 0, não valores reais de x que satisfazem a equação.
O item está errado.
Item II. Queremos saber se existe algum valor de x para o qual – 𝑥 , + 20𝑥 − 64 = 36.
– 𝑥 , + 20𝑥 − 100 = 0
𝛥 = 20, − 4 ∙ (−1) ∙ (−100) = 400 − 400 = 0
Como 𝛥 = 0, então existe APENAS UM valor de x que satisfaz a equação. Foi justamente isso que
o enunciado afirmou. O item está certo.
Item III. A equação será – 𝑥 , + 20𝑥 − 64 = 27
– 𝑥 , + 20𝑥 − 91 = 0
O enunciado pede a soma das raízes.

Guilherme Neves
Aula 14
−𝑏 −20
𝑆 = 𝑥f + 𝑥, = = = 20
𝑎 −1
O item está certo.
Gabarito: errado; certo; certo
(CESPE 2009/BB)
Considere que parte do gráfico de valores da taxa SELIC possa ser aproximado pelo gráfico
acima, que corresponde à parábola 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 em que a variável x representa os meses, y
é a taxa SELIC no mês x, e a, b e c são constantes reais. Com base nessas considerações, julgue
os próximos itens.
28. 𝒃𝟐 < 𝟒𝒂𝒄.
29. 𝟐𝟖𝟗𝒂 + 𝟏𝟕𝒃 + 𝒄 < 𝟏𝟑.
30. 𝟏𝟖𝒂 = −𝒃.
Comentário
Item I
Observe que o gráfico está acima do eixo x. Portanto,
𝛥<0

Guilherme Neves
Aula 14
𝑏 , − 4𝑎𝑐 < 0
𝑏 , < 4𝑎𝑐
O item está certo.
Item II
A equação da parábola é 𝑦 = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐.
A expressão dada no item sugere que x está sendo substituído por 17.
𝑦(17) = 𝑎 ∙ 17, + 𝑏 ∙ 17 + 𝑐
𝑦(17) = 289𝑎 + 17𝑏 + 𝑐
Vamos observar a imagem de 17 no gráfico.

Guilherme Neves
Aula 14
De fato, 𝑦(17) < 13.
O item está certo.
Item III
Observe que a função assume um valor mínimo para x = 9. Esta a coordenada x do vértice
(minimante da função).
𝑥g = 9
𝑏
− =9
2𝑎
−𝑏 = 9 ∙ 2𝑎
−𝑏 = 18𝑎
O item está certo.
Gabarito: certo; certo; certo
31. (FCC 2006/BB)
Depois de várias observações, um agricultor deduziu que a função que melhor descreve a
produção (y) de um bem é uma função do segundo grau y = ax2 + bx + c, em que x corresponde
à quantidade de adubo utilizada. O gráfico correspondente é dado pela figura abaixo.

Guilherme Neves
Aula 14
(A) a=−3, b= 60 e c=375
(B) a=−3, b= 75 e c=300
(C) a=−4, b= 90 e c=240
(D) a=−4, b=105 e c=180
(E) a=−6, b=120 e c=150
Comentário
Vamos resolver a questão de duas formas.
i) Utilizando a forma canônica
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥g ), + 𝑦g
O vértice é o ponto (10,675).
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 10), + 675

Guilherme Neves
Aula 14
O gráfico nos informa que y = 0 para x = 25.
0 = 𝑎(25 − 10), + 675
0 = 225𝑎 + 675
𝑎 = −3
Assim, a função é dada por:
𝑦 = −3(𝑥 − 10), + 675
𝑦 = −3(𝑥 , − 20𝑥 + 100) + 675
𝑦 = −3𝑥 , + 60𝑥 − 300 + 675
𝑦 = −3𝑥 , + 60𝑥 + 375
Temos que a = -3, b = 60 e c = 375.
ii) Utilizando a forma fatorada
O eixo de simetria é a reta x = 10, que é a reta vertical que passa pelo vértice.

Guilherme Neves
Aula 14
Observe que uma das raízes está 15 unidades à direita do eixo de simetria, porque 25 = 10 + 15.
Assim, a outra raiz estará 15 unidades à esquerda do eixo de simetria, ou seja, a outra raiz é 10 –
15 = -5.
Agora vamos utilizar a forma fatorada.
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥f )(𝑥 − 𝑥, )
𝑦 = 𝑎(𝑥 − (−5))(𝑥 − 25)
𝑦 = 𝑎(𝑥 + 5)(𝑥 − 25)
O gráfico informa que y = 675 para x = 10.
675 = 𝑎(10 + 5)(10 − 25)
675 = 𝑎 ∙ 15 ∙ (−15)

Guilherme Neves
Aula 14
𝑎 = −3
Portanto,
𝑦 = −3(𝑥 + 5)(𝑥 − 25)
𝑦 = −3(𝑥 , − 25𝑥 + 5𝑥 − 125)
𝑦 = −3(𝑥 , − 20𝑥 − 125)
𝑦 = −3𝑥 , + 60𝑥 + 375
Gabarito: A
32. (FCC 2006/BB)
Uma empresa, após vários anos de estudo, deduziu que o custo médio (y) em reais de sua
produção e venda de x unidades de um determinado produto é uma função do segundo grau y
= x2 + bx + c representada pelo gráfico a seguir:

Guilherme Neves
Aula 14
a) b = -6 e m = 3.
b) b = -6 e m = 6.
c) b = -3 e m = 6.
d) b = 3 e m = 6.
e) b = 6 e m = 3.
Comentário
Vamos utilizar a forma canônica do trinômio do segundo grau.
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥g ), + 𝑦g
O enunciado diz que a função é do tipo 𝑦 = 𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐, portanto a = 1.
O vértice tem coordenadas (m,16).
𝑦 = 1(𝑥 − 𝑚), + 16
O gráfico nos informa que y = 25 quando x = 0.
25 = 1(0 − 𝑚), + 16
25 = 𝑚, + 16

Guilherme Neves
Aula 14
𝑚, = 9
O gráfico mostra que m > 0, portanto 𝑚 = 3.
A função fica 𝑦 = 1(𝑥 − 3), + 16.
𝑦 = (𝑥 , − 6𝑥 + 9) + 16
𝑦 = 𝑥 , − 6𝑥 + 25
Assim, m = 3 e b = -6.
Gabarito: A
33. (CESPE 2012/PRF)
Considerando as tabelas acima, que apresentam, respectivamente, o peso e a estatura da

criança A, desde o nascimento (0 ano) até o 3º ano de vida, bem como o peso da criança B,
desde o nascimento (0 ano) até o 2º ano de vida, julgue o item a seguir.

Guilherme Neves
Aula 14
Considere que, no plano cartesiano xOy, a variável x seja o tempo, em anos, e a variável y seja a
altura, em centímetros. Considere, ainda, que exista uma função quadrática y = f(x) = ax2 + bx +
c, cujo gráfico passa pelos pontos (x, y) correspondentes às alturas no nascimento no 1º, 2º e 3º
anos de vida da criança A. Em face dessas informações, é correto afirmar que |𝑏/𝑎| < 10.
Comentário
A tabela nos mostra que:
𝑓(1) = 70
𝑓(2) = 86
𝑓(3) = 98
Vamos montar um sistema de equações substituindo os valores em 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐.
𝑓(1) = 70 → 𝑎 ∙ 1, + 𝑏 ∙ 1 + 𝑐 = 70 (𝐼)
𝑓(2) = 86 → 𝑎 ∙ 2, + 𝑏 ∙ 2 + 𝑐 = 86 (𝐼𝐼)
𝑓(3) = 98 → 𝑎 ∙ 3, + 𝑏 ∙ 3 + 𝑐 = 98 (𝐼𝐼𝐼)
Simplificando as potências o sistema fica:
𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 70 (𝐼)
Ã 4𝑎 + 2𝑏 + 𝑐 = 86 (𝐼𝐼)
9𝑎 + 3𝑏 + 𝑐 = 98 (𝐼𝐼𝐼)

Guilherme Neves
Aula 14
Vamos subtrair a segunda equação da primeira para eliminar “c”. Vamos fazer o mesmo
subtraindo a terceira equação da segunda.
(𝐼𝐼) − (𝐼)
(4𝑎 − 𝑎) + (2𝑏 − 𝑏) + (𝑐 − 𝑐) = 86 − 70
3𝑎 + 𝑏 = 16
𝑏 = 16 − 3𝑎 (𝐼𝑉)
(𝐼𝐼𝐼) − (𝐼𝐼)
(9𝑎 − 4𝑎) + (3𝑏 − 2𝑏) + (𝑐 − 𝑐) = 98 − 86
5𝑎 + 𝑏 = 12 (𝑉)
Vamos substituir b por 16 – 3a na equação V.
5𝑎 + 16 − 3𝑎 = 12
2𝑎 = −4
𝑎 = −2

Guilherme Neves
Aula 14
Assim, o valor de b é:
𝑏 = 16 − 3𝑎 = 16 − 3 ∙ (−2) = 22
A questão pede o valor de
𝑏 22
Ä Ä = Ä Ä = |−11| = 11
𝑎 −2
Como 11 > 10, o item está errado.
Gabarito: errado
(CESPE 2013/PRF)
Considere que o nível de concentração de álcool na corrente sanguínea, em g/L, de uma pessoa,
em função do tempo t, em horas, seja expresso por
𝑵 = −𝟎, 𝟎𝟎𝟖(𝒕𝟐 − 𝟑𝟓𝒕 + 𝟑𝟒). Considere, ainda, que essa pessoa tenha começado a ingerir
bebida alcoólica a partir de t = t0 (N(t0) = 0). Considere, por fim, a figura acima, que apresenta
o gráfico da função N(t) para 𝒕 ∈ [𝒕𝟎 , 𝒕𝟐 ]. Com base nessas informações e tomando 24,3 como
valor aproximado de √𝟓𝟖𝟗, julgue os itens que se seguem.
34. O nível de concentração mais alto de álcool na corrente sanguínea da referida

pessoa ocorreu em t = t1 com t1 > 18 horas.

Guilherme Neves
Aula 14
35. O nível de concentração de álcool na corrente sanguínea da pessoa em questão foi

superior a 1 g/L por pelo menos 23 horas.
36. O valor de t2 é inferior a 36.
Comentário
Item I
A função é dada por:
𝑁 = −0,008(𝑡 , − 35𝑡 + 34)
𝑁 = −0,008𝑡 , + 0,28𝑡 − 0,272
Esta é uma função quadrática em que a = - 0,008, b = 0,28 e c = - 0,272.
Para calcular o tempo em que a concentração de álcool foi máxima, devemos calcular a abscissa
do vértice da parábola, que é dada pela seguinte fórmula:
−𝑏 −0,28
𝑡g = = = 17,5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
2𝑎 2 ∙ (−0,008)
O item está errado, pois 17,5 < 18.
Item II

Guilherme Neves
Aula 14
O nível de concentração de álcool na corrente sanguínea da pessoa em questão foi superior a 1

g/L por pelo menos 23 horas.
Comentário
A função é dada por:
𝑁 = −0,008(𝑡 , − 35𝑡 + 34)
𝑁 = −0,008𝑡 , + 0,28𝑡 − 0,272
Vamos verificar para quais valores de t a concentração é igual a 1.
−0,008𝑡 , + 0,28𝑡 − 0,272 = 1
−0,008𝑡 , + 0,28𝑡 − 1,272 = 0
Vamos multiplicar esta equação por (-1).
0,008𝑡 , − 0,28𝑡 + 1,272 = 0
Vamos agora multiplicar esta equação por 1.000, para eliminar as casas decimais.
8𝑡 , − 280𝑡 + 1272 = 0
Vamos agora dividir toda a equação por 8 para simplificar os valores.

Guilherme Neves
Aula 14
𝑡 , − 35𝑡 + 159 = 0
Temos agora uma equação do segundo grau em que a = 1, b = -35 e c = 159.
−𝑏 ± √𝑏 , − 4𝑎𝑐 35 ± «(−35), − 4 ∙ 1 ∙ 159 35 ± √589

𝑡= = =
2𝑎 2∙1 2
A questão pede para considerar √589 igual a 24,3.
35 ± √589 35 ± 24,3
𝑡= =
2 2
𝑡 = 5,35 𝑜𝑢 𝑡 = 29,65
O que isto significa? Que t = 5,35 horas foi o primeiro instante em que o indivíduo teve o nível
de concentração de álcool igual a 1 g/L. O nível de álcool foi aumentando atingindo seu valor
máximo em t = 17,5 horas (questão anterior). Depois o nível alcoólico foi baixando até que em t
= 29,65 o nível atingiu 1 g/L novamente. Assim, o tempo em que o nível alcoólico foi superior a 1
g/L é igual a 29,65 – 5,35 = 24,3 horas. O item está certo.
Item III
O valor de t2 é inferior a 36.
Comentário

Guilherme Neves
Aula 14
Pelo gráfico, t2 é o segundo instante em que o nível de álcool no sangue foi igual a zero. Basta
igualar a função a zero para descobrir este valor.
−0,008(𝑡 , − 35𝑡 + 34) = 0
O número – 0,008 que está multiplicando o primeiro membro, passa dividindo o segundo
membro.
0
𝑡 , − 35𝑡 + 34 =
−0,008
𝑡 , − 35𝑡 + 34 = 0
Temos uma equação do segundo grau em que a = 1, b = -35 e c = 34.
−𝑏 ± √𝑏 , − 4𝑎𝑐 35 + «(−35), − 4 ∙ 1 ∙ 34 35 ± √1.089

𝑡= = =
2𝑎 2∙1 2
35 ± 33
𝑡=
2
𝑡 = 1 𝑜𝑢 𝑡 = 34
Assim, t1 = 1 e t2 =34. O item está certo.
Gabarito: errado; certo; certo

Guilherme Neves
Aula 14
37. (CETRO 2012/PM-SP)
𝟑𝒙v𝟏𝟎
O conjunto solução da inequação ≤𝟎é
v𝟐𝒙v𝟖
10
𝑎) 𝑆 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰𝑥 < 4 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 3 Š
10
𝑏) 𝑆 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰𝑥 > 4 𝑜𝑢 𝑥 ≤ 3 Š
10
𝑐) 𝑆 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰𝑥 ≤ 4 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 3 Š
10
𝑑) 𝑆 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰𝑥 ≥ 4 𝑜𝑢 𝑥 ≤ 3 Š
Comentário
Vamos calcular as raízes das funções.
10
3𝑥 − 10 = 0 → 𝑥 = (𝑟𝑎𝑖𝑧 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠)
3
−2𝑥 − 8 = 0 → 𝑥 = −4 (𝑟𝑎𝑖𝑧 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑒𝑠)
A banca cometeu um erro e não colocou o sinal negativo ao lado do 4. Por isso a questão foi
anulada.
As duas raízes são simples, ou seja, têm multiplicidade 1.
Lembre-se que a “bola” que representará a raiz do denominador será aberta.
Vamos trabalhar os sinais dos coeficientes dominantes.

Guilherme Neves
Aula 14
𝟑𝒙 − 10
−𝟐𝒙 − 8
(+)
=−
(−)
Vamos começar na extrema direita com o sinal negativo. Ao passar por cada raiz simples,
devemos mudar o sinal.
10
𝑆 = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰𝑥 < −4 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 3 Š
Não há resposta correta e a questão foi anulada pela banca.
Gabarito: Anulada
38. (VUNESP 2014/PC-SP)
Considere as funções 𝒇: ℝ → ℝ e 𝒈: ℝ → ℝ, dadas por 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝟏𝟐 e 𝒈(𝒙) = 𝒙 + 𝟖.

Sabe-se que os gráficos dessas funções se intersectam nos pontos de abscissa 2 e -2.
A soma dos coeficientes a e b da função f é igual
a) 2
b) 4
c) 0
d) 1

Guilherme Neves
Aula 14
e) 3
Comentário
Vamos substituir x por 2 e -2 na função g para determinar os pontos de interseção.
𝑔(2) = 2 + 8 = 10
𝑔(−2) − 2 + 8 = 6
Assim, os pontos de interseção são (2,10) e (-2,6).
Vamos agora substituir estes valores na função f.
𝑓(2) = 10 → 𝑎 ∙ 2, + 𝑏 ∙ 2 + 12 = 10
4𝑎 + 2𝑏 = −2 (𝐼)
Vamos agora substituir x por -2.
𝑓(−2) = 6 → 𝑎 ∙ (−2), + 𝑏 ∙ (−2) + 12 = 6
4𝑎 − 2𝑏 = −6 (𝐼𝐼)
Temos o seguinte sistema:

Guilherme Neves
Aula 14
4𝑎 + 2𝑏 = −2
ˆ
4𝑎 − 2𝑏 = −6
Somando as duas equações temos:
8𝑎 = −8
𝑎 = −1
Podemos calcular o valor de “b” com a equação (I).
4𝑎 + 2𝑏 = −2
4 ∙ (−1) + 2𝑏 = −2
2𝑏 = 2
𝑏=1
O valor de 𝑎 + 𝑏 é −1 + 1 = 0.
Gabarito: C

Guilherme Neves
Aula 14
Sejam 𝒇(𝒙) = −𝟐𝒙𝟐 + 𝟒𝒙 + 𝟏𝟔 e 𝒈(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄 funções quadráticas de domínio real, cujos
gráficos estão representados acima., A função f(x) intercepta o eixo das abscissas nos pontos
𝑷(𝒙𝑷 , 𝟎) 𝒆 𝑴(𝒙𝑴 , 𝟎), e g(x) nos pontos (𝟏, 𝟎) 𝒆 𝑸(𝒙𝑸 , 𝟎). Se g(x) assume valor máximo quando 𝒙 =
𝒙𝑴 , conclui-se que 𝒙𝑸 é igual a
a) 3
b) 7
c) 9
d) 11
e) 13
Comentário
Com a função f, podemos calcular o valor de 𝑥Å , pois 𝑥Å é um de seus zeros.
−2𝑥 , + 4𝑥 + 16 = 0
𝛥 = 4, − 4 ∙ (−2) ∙ 16 = 144

Guilherme Neves
Aula 14
−4 ± √144 −4 ± 12
𝑥= =
2 ∙ (−2) −4
Assim, x = -2 ou x = 4. Como 𝑥Å > 0, então 𝑥Å = 4.
Lembre-se que o eixo de simetria da parábola é uma reta vertical que passa pelo seu eixo. Já
sabemos que 𝑥Å = 4. Como o número 1 está 3 unidades à esquerda de M, então o ponto Q
estará 3 unidades à direita de M.
Portanto, 𝑥Æ = 4 + 3 = 7.
Poderíamos também dizer que a coordenada x do vértice de uma parábola é a média das raízes.
Assim, para a função g, temos:
1 + 𝑥Æ
𝑥Å =
2
1 + 𝑥Æ
4=
2
1 + 𝑥Æ = 8
𝑥Æ = 7
Gabarito: B
«𝒙𝟐 v𝟗
A soma de todos os números inteiros que NÃO pertencem ao domínio da função 𝒇(𝒙) = é:
𝒙v𝟑
a) 1

Guilherme Neves
Aula 14
b) – 4
c) 2
d) 3
e) – 2
Comentário
O radicando 𝑥 , − 9 não pode ser negativo.
𝑥, − 9 ≥ 0
A função de lei 𝑦 = 𝑥 , − 9 possui zeros 3 e -3. Como a concavidade da parábola está voltada
para cima, então temos:
Assim, 𝑥 , − 9 ≥ 0 para 𝑥 ≤ −3 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 3.

Guilherme Neves
Aula 14
Entretanto, há uma restrição no denominador. O denominador não pode ser zero.
𝑥−3≠0
𝑥≠3
Assim, o domínio da função é 𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ −3 𝑜𝑢 𝑥 > 3}.
A soma dos números inteiros que não pertencem ao domínio é
(−2) + (−1) + 0 + 1 + 2 + 3 = 3
Gabarito: D
Qual dos intervalos a seguir representa a interseção entre os conjuntos imagem das funções
𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟔𝒙 + 𝟐 e 𝒈(𝒙) = −𝒙𝟐 + 𝟕𝒙 − 𝟏𝟎?
a) −6 ≤ 𝑦 ≤ 9/2
b) −6 ≤ 𝑦 ≤ 9/4
c) −7 ≤ 𝑦 ≤ −9/4
d) −8 ≤ 𝑦 ≤ −9/2
a) −7 ≤ 𝑦 ≤ 9/4
Comentário
Para determinar o conjunto imagem, precisamos calcular 𝑦È para cada uma das funções.
i) Função f

Guilherme Neves
Aula 14
𝛥É = (−6), − 4 ∙ 1 ∙ 2 = 28
−𝛥É −28
𝑦ÈÊ = = = −7
4𝑎É 4∙1
Como a concavidade está voltada para cima, então 𝐼𝑚(𝑓) = [−7, +∞).
ii) Função g
𝛥Ë = (7), − 4 ∙ 1 ∙ 10 = 9
−𝛥Ë −9 9
𝑦ÈÌ = = =
4𝑎Ë 4 ∙ (−1) 4
Como a concavidade está voltada para baixo, então 𝐼𝑚(𝑔) = (−∞, 9/4].
Queremos a interseção dos dois intervalos.
9 9
𝐼𝑚(𝑓) ∩ 𝐼𝑚(𝑔) = {−7, } = ˆ𝑦 ∈ ℝ‰−7 ≤ 𝑦 ≤ 4Š
4

Guilherme Neves
Aula 14
Gabarito: E
Sobre o gráfico da função 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 − 𝟑 é correto afirmar:
Comentário
Vamos analisar as alternativas.
A abscissa do vértice é
−𝑏 −2
𝑥È = = = −1 < 0
2𝑎 2 ∙ 1
𝛥 = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = 2, − 4 ∙ 1 ∙ (−3) = 16

Guilherme Neves
Aula 14
Como 𝛥 > 0, então a função possui duas raízes, ou seja, intersecta o eixo das abscissas em dois
pontos distintos.
Para que o gráfico de uma função seja simétrico em relação ao eixo das ordenadas, a função tem
que ser uma função par. A função dada não é par por causa da presença do termo 2𝑥.
Assim, o gráfico não é simétrico em relação ao eixo y.
De fato, uma função quadrática é simétrica em relação ao eixo y se e somente se 𝑏 = 0.
A ordenada do vértice é
𝛥 −16
𝑦È = − = = −4
4𝑎 4 ∙ 1
A alternativa D é verdadeira.
𝑓(−3) = (−3), + 2 ∙ (−3) − 3 = 9 − 6 − 3 = 0

Guilherme Neves
Aula 14
O gráfico não passa pelo ponto (-3,-2).
Gabarito: D
𝒙v𝟏𝟎
O menor valor de x natural que é solução da inequação ≤ 𝒙 − 𝟐 é:
𝒙v𝟑
a) 2
b) 3
c) 4
d) 6
e) 8
Comentário
Uma coisa é resolver uma questão para que o aluno aprenda o assunto e possa resolver qualquer
questão do assunto; outra coisa é resolver uma questão de concurso.
Na questão acima, você pode resolver rapidamente simplesmente testando as alternativas

partindo do menor número para o maior.
a) x = 2
2 − 10
≤2−2
2−3
−8
≤0
−1
8≤0

Guilherme Neves
Aula 14
Esta sentença é falsa.
b) x = 3
Não podemos substituir x por 3, porque isso faria com que o denominador fosse igual a 0.
c) x = 4
4 − 10
≤4−2
4−3
−6
≤2
1
−6 ≤ 2
Esta sentença é verdadeira e o gabarito é a letra C.
Vamos agora de fato resolver a inequação.
𝑥 − 10
≤𝑥−2
𝑥−3
𝑥 − 10
−𝑥+2≤0
𝑥−3

Guilherme Neves
Aula 14
𝑥 − 10 − 𝑥(𝑥 − 3) + 2(𝑥 − 3)
≤0
𝑥−3
𝑥 − 10 − 𝑥 , + 3𝑥 + 2𝑥 − 6
≤0
𝑥−3
−𝑥 , + 6𝑥 − 16
≤0
𝑥−3
Temos aqui uma inequação-quociente. Vamos calcular os zeros das funções.
−𝑥 , + 6𝑥 − 16 = 0
𝛥 = 6, − 4 ∙ (−1) ∙ (−16) = −28
Como 𝛥 < 0, não há raízes reais na função do numerador.
𝑥−3=0→𝑥 =3
O número 3 é raiz simples (multiplicidade 1). Como é raiz do denominador, a “bola” será aberta.
Vamos estudar os sinais dos coeficientes dominantes.
−𝒙𝟐 + 6𝑥 − 16 (−)
→ = (−)
𝒙−3 (+)

Guilherme Neves
Aula 14
Assim, o conjunto solução é 𝑆 = (3, +∞) = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 > 3}.
O menor número natural que é maior que 3 é o número 4.
Gabarito: C
𝒙𝟐 v𝟓𝒙v𝟔
A soma de todos os valores que NÃO pertencem ao domínio da função real 𝒇(𝒙) = ¬ é
𝒙𝟐 v𝟑𝟔
igual a:
a) -13
b) -14
c) -12
d) -11
e) -15
Comentário
A condição de existência é que o radicando não pode ser negativo.
𝑥 , − 5𝑥 − 6
≥0
𝑥 , − 36
As raízes do numerador são 6 e -1.

Guilherme Neves
Aula 14
As raízes do denominador são 6 e -6.
As raízes do numerador devem ser representadas por bolas fechadas e as raízes do denominador
devem ser representadas por bolas abertas.
Observe, entretanto, que o número 6 é uma raiz dupla e lembre-se: a preferência é sempre do
denominador. As raízes do denominador NUNCA podem ser representadas por bolas fechadas.
Os dois coeficientes dominantes são positivos.
(+)
= (+)
(+)
Vamos começar por (+) na extrema direita. Ao passar por uma raiz de índice par, devemos repetir
o sinal. Ao passar por uma raiz de índice ímpar, devemos trocar o sinal.

Guilherme Neves
Aula 14
Assim, o domínio é o conjunto
𝐷 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 < −6 𝑜𝑢 − 1 ≤ 𝑥 < 6 𝑜𝑢 𝑥 > 6}
A soma dos valores inteiros que não pertencem ao domínio é
−6 − 5 − 4 − 3 − 2 + 6 = −14
Gabarito: B
45. (FUNIVESA 2015/Polícia Técnico-Científica – GO)
Para a festa de formatura de um curso de Direito para 200 pessoas, foi acertado, com uma
promotora de eventos, que cada pessoa que participasse da festa pagaria a quantia de R$
300,00 e mais R$ 50,00 para cada pessoa que não participasse. Nesse caso, a quantia máxima
que a promotora de eventos poderia receber seria
(A) inferior a R$ 350.000,00.
(B) superior a R$ 350.000,00 e inferior a R$ 400.000,00.
(C) superior a R$ 400.000,00 e inferior a R$ 450.000,00.
(D) superior a R$ 450.000,00 e inferior a R$ 500.000,00.
(E) superior a R$ 500.000,00.
Comentário
Vamos considerar que x é o número pagantes e 200 – x é o número de não-pagantes.
Cada participante pagará 300 + 50(200 − 𝑥), ou seja, 300 pela sua participação e 50 reais por
cada um dos 200 – x não pagantes.
Como são x pessoas, o total arrecadado y é

Guilherme Neves
Aula 14
𝑦 = 𝑥[300 + 50(200 − 𝑥)]
𝑦 = 𝑥[300 + 10000 − 50𝑥 ]
𝑦 = 𝑥[10.300 − 50𝑥 ]
𝑦 = −50𝑥 , + 10.300𝑥
Esta é uma função quadrática em que a concavidade da parábola está voltada para baixo, pois a
< 0.
O valor máximo arrecadado é o valor máximo desta função.
𝛥 = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = 10.300, − 4 ∙ (−50) ∙ 0 = 10.300, = 106.090.000
−𝛥 −106.090.000 106.090.000
𝑦È = = = = 530.450
4𝑎 4 ∙ (−50) 200
Gabarito: E
As coordenadas do vértice da parábola 𝒚 = 𝟐𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟓 são:
a) V = (3/4, 3/8)
b) V = (31/8, 3/4)
c) V = (3/4, 31/8)
d) V = (3/4, - 31/8)

Guilherme Neves
Aula 14
e) ( -3/4, 31/8)
Comentário
−𝑏 3 3
𝑥È = = =
2𝑎 2 ∙ 2 4
Vamos calcular o discriminante para calcular a coordenada y do vértice.
𝛥 = (−3), − 4 ∙ 2 ∙ 5 = −31
−𝛥 31 31
𝑦È = = =
4𝑎 4 ∙ 2 8
Gabarito: C
𝟑𝒙v𝟐
O conjunto solução da inequação ≥ 𝟏 é:
𝟒v𝒙
a) [3/2 , 4]
b) ] 4, ∞ [
c) ] − ∞, 3/2]
d) [3/2, 4[
e) ]3/2 , 4 [
Comentário
3𝑥 − 2
≥1
4−𝑥

Guilherme Neves
Aula 14
3𝑥 − 2
−1≥0
4−𝑥
3𝑥 − 2 − 1(4 − 𝑥)
≥0
4−𝑥
3𝑥 − 2 − 4 + 𝑥
≥0
4−𝑥
4𝑥 − 6
≥0
−𝑥 + 4
Vamos calcular as raízes:
4𝑥 − 6 = 0 → 𝑥 = 3/2
−𝑥 + 4 = 0 → 𝑥 = 4
A raiz do denominador não participa do conjunto solução. A bola que representa o número 4
será aberta.
Observe os coeficientes dominantes
𝟒𝒙 − 6
−𝒙 + 4

Guilherme Neves
Aula 14
(+)
= (−)
(−)
Vamos começar na extrema direita com ( - ). Como as duas raízes são simples (multiplicidade 1),
vamos alternando os sinais sempre que passarmos por uma raiz.
O conjunto solução é o intervalo
3
𝑆 = { , 4[
2
Gabarito: D
48. (IBFC 2012/PM de João Pessoa – Guarda Civil Municipal)
A função A(t) = - t2 + 8t - 7 descreve a trajetória de uma bola arremessada para cima até atingir
o solo, sendo t dado em minutos e A(t) a altura(em metros) da bola em relação ao solo. A altura
máxima que a bola atinge é de:
a) 10 metros
b) 8 metros
c) 6 metros
d) 9 metros
Comentário

Guilherme Neves
Aula 14
𝛥 = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = 8, − 4 ∙ (−1) ∙ (−7) = 64 − 28 = 36
A altura, na função, cumpre o papel de y. A altura máxima é dada pelo y do vértice da parábola.
−𝛥 −36
𝐴¼á> = 𝑦È = = =9
4𝑎 4 ∙ (−1)
Gabarito: D
49. (IBFC 2012/CM de Franca)
Analisando as informações
I) Se f(x) = 3x – 2 , então f(1/3) = 1.
II) A função f(x) = - 2x + 4 é crescente para x > 2.
III) O valor mínimo da função 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟑 é y = -1.
Podemos dizer que são incorretas
a) I e III, somente.
b) II e III, somente.
c) Somente I.
d) I e II, somente.
Comentário
Vamos analisar as sentenças.
I)
1 1
𝑓 o p = 3 ∙ − 2 = 1 − 2 = −1
3 3

Guilherme Neves
Aula 14
A sentença I é incorreta.
II) A função f(x) = -2x + 4 é uma função afim. Como a < 0, a função é decrescente para todo valor
de x.
A sentença II é incorreta.
III)
𝛥 = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = (−4), − 4 ∙ 1 ∙ 3 = 4
Assim, o valor mínimo é:
−𝛥 −4
𝑦È = = = −1
4𝑎 4 ∙ 1
A sentença III é correta.
Gabarito: D
(CESPE 2015/Telebras)
Em um pequeno município, às x horas de determinado dia, 𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝟐𝟒, 𝒇(𝒙) = 𝟏𝟎𝟎 × (−𝒙𝟐 +

𝟐𝟒𝒙 + 𝟏) representa a quantidade de clientes de uma operadora de telefone celular que estavam
usando o telefone. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir.
50. Em cada hora, das 7 h às 17 h desse dia, a quantidade de usuários dessa operadora
que estavam usando o celular é maior ou igual a 12.000.
51. O valor de f(8,3) representa a quantidade de clientes que estavam usando o celular
às 8 horas e 30 minutos.

Guilherme Neves
Aula 14
52. Em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, o gráfico da função f(x) é

uma parábola com a concavidade voltada para cima.
Comentário
Item I - Em cada hora, das 7 h às 17 h desse dia, a quantidade de usuários dessa operadora que
estavam usando o celular é maior ou igual a 12.000.
𝑓(𝑥) = 100 × (−𝑥 , + 24𝑥 + 1)
𝑓(𝑥) = −100𝑥 , + 2.400𝑥 + 100
O gráfico desta função é uma parábola com a concavidade voltada para baixo.
Queremos saber os valores de x para os quais 𝑓(𝑥) ≥ 12.000.
−100𝑥 , + 2.400𝑥 + 100 ≥ 12.000
−100𝑥 , + 2.400𝑥 − 11.900 ≥ 0
Vamos dividir todos os termos por 100.
−𝑥 , + 24𝑥 − 119 ≥ 0
Vamos calcular os zeros da função.

Guilherme Neves
Aula 14
𝛥 = 24, − 4 ∙ (−1) ∙ (−119) = 100
−24 ± 10
𝑥=
−2
Assim, as raízes são x = 7, x = 17. A concavidade da parábola está voltada para baixo.
Queremos os valores de x para os quais a função é maior do que ou igual a 0.
Assim, 7 ≤ 𝑥 ≤ 17.
O item está certo.
Item II - O valor de f(8,3) representa a quantidade de clientes que estavam usando o celular às 8
horas e 30 minutos.
Comentário
8,3 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 = 8 ℎ + 0,3ℎ = 8ℎ + 0,3 × 60𝑚𝑖𝑛 = 8ℎ18𝑚𝑖𝑛

Guilherme Neves
Aula 14
Assim, f(8,3) representa a quantidade de clientes às 8h18min.
Item III - Em um sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, o gráfico da função f(x) é uma
parábola com a concavidade voltada para cima.
Comentário
Como a < 0, o gráfico é uma parábola com a concavidade voltada para baixo.
Gabarito: certo; errado; errado
Calcule o valor do domínio para o qual a função 𝒚 = −𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 + 𝟖 atinge o seu valor máximo.
a) -2
b) -1
c) 1
d) 0
e) 2
Comentário
A parábola tem concavidade voltada para baixo e, portanto, tem um ponto de máximo.
A questão pede a coordenada x do vértice (lembre-se que domínio se refere a x).
−𝑏 −2
𝑥È = = =1
2𝑎 2 ∙ (−1)

Guilherme Neves
Aula 14
Gabarito: C
Determine o conjunto solução da inequação abaixo.
𝟐𝒙 + 𝟐
<𝟎
𝒙−𝟒
a) ] − ∞, −1[
b) ] − 1,4[
c) ]1,4[
d) ]4, +∞[
e) [1,4[
Comentário
2𝑥 + 2 = 0 → 𝑥 = −1
𝑥−4=0→𝑥 =4
Observe os coeficientes dominantes.
𝟐𝒙 + 2
𝒙−4
(+)
= (+)
(+)

Guilherme Neves
Aula 14
As duas raízes tem multiplicidade 1. Vamos começar na extrema direita com (+) e vamos
alternando o sinal sempre que passarmos por uma raiz.
O conjunto solução é ] -1 , 4 [.
Gabarito: B
O conjunto imagem da função 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟒𝒙 + 𝟑 é o intervalo [−𝟏, +∞[. Determine a imagem

da função g(x), tal que 𝒈(𝒙) = 𝒇(𝒙) − 𝟐.
a) [−1, +∞[
b) [0, +∞[
c) ] − ∞, 3]
d) [−3, +∞[
e) [1, +∞[
Comentário
Ao subtrair 2 unidades da lei de formação de f, estamos realizando uma translação de duas

unidades para baixo. Assim, o conjunto imagem será [−1 − 2, +∞[= [−3, +∞[.
Caso você não percebesse isso, deveria fazer:
𝑔(𝑥) = 𝑓(𝑥) − 2
𝑔(𝑥) = 𝑥 , − 4𝑥 + 3 − 2

Guilherme Neves
Aula 14
𝑔(𝑥) = 𝑥 , − 4𝑥 + 1
Vamos calcular o valor mínimo da função, já que a > 0.
𝛥 = (−4), − 4 ∙ 1 ∙ 1 = 12
−𝛥 −12
𝑦È = = = −3
4𝑎 4
O gráfico é uma parábola com a concavidade voltada para cima e o valor mínimo é -3. Assim, o
conjunto imagem é [−3, +∞[.
Gabarito: D
A figura a seguir mostra uma parte do gráfico da função 𝒚 = 𝒙𝟐 + 𝒎𝒙 + 𝒏 onde V é o seu ponto
mais baixo.
O valor de m + n é:
a) 6.

Guilherme Neves
Aula 14
b) 7.
c) 10.
d) 12.
e) 16.
Comentário
A função é dada por 𝑦 = 𝑥 , + 𝑚𝑥 + 𝑛 e, portanto, a = 1.
Vamos utilizar a forma canônica da função quadrática.
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥È ), + 𝑦È
O gráfico mostra que 𝑥È = 5.
𝑦 = 1(𝑥 − 5), + 𝑦È
Ademais, o gráfico mostra que y = 0 para x = 2.
0 = 1(2 − 5), + 𝑦È
0 = 9 + 𝑦È
𝑦È = −9

Guilherme Neves
Aula 14
Portanto, a função é dada por:
𝑦 = 1(𝑥 − 5), − 9
Vamos desenvolver para descobrir os valores de m e n.
𝑦 = 𝑥 , − 10𝑥 + 25 − 9
𝑦 = 𝑥 , − 10𝑥 + 16
Assim, m = -10 e n = 16. Portanto, m + n = 6.
Poderíamos também ter utilizado a forma fatorada. O eixo de simetria passa pelo vértice. Como
uma das raízes está 3 unidades à esquerda do vértice, então a outra raiz está 3 unidades à direita
do vértice. A outra raiz é 5 + 3 = 8.
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥f )(𝑥 − 𝑥, )
𝑦 = 1(𝑥 − 2)(𝑥 − 8)
𝑦 = 𝑥 , − 8𝑥 − 2𝑥 + 16
𝑦 = 𝑥 , − 10𝑥 + 16
Gabarito: A

Guilherme Neves
Aula 14
57. (CONSULTEC 2013/SEC-BA)
O dono de uma granja pretende cercar um terreno retangular junto a um muro para montar um
novo galinheiro. Se ele dispõe de 36m de cerca, e o lado junto ao muro não precisa ser cercado,
a área máxima que esse galinheiro poderá ter, em m2, é de
a) 81
b) 128
c) 144
d) 162
e) 180
Comentário
Observe o esquema representativo da situação descrita.
A cerca tem 36m. Portanto,
2𝑥 + 𝑦 = 36
𝑦 = 36 − 2𝑥

Guilherme Neves
Aula 14
Queremos calcular a área máxima deste retângulo.
𝐴=𝑥∙𝑦
𝐴(𝑥) = 𝑥(36 − 2𝑥)
𝐴(𝑥) = −2𝑥 , + 36𝑥
O valor de x que torna esta área máxima é o x do vértice da parábola representativa da função A.
−𝑏 −36
𝑥È = = =9
2𝑎 2 ∙ (−2)
Se x = 9, então o valor de y é:
𝑦 = 36 − 2 ∙ 9 = 18
E, assim, a área máxima é:
𝐴¼á> = 𝑥È 𝑦 = 9 ∙ 18 = 162
Poderíamos também ter calculado direto a ordenada do vértice da parábola.
𝛥 = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = 36, − 4 ∙ (−2) ∙ 0 = 1.296

Guilherme Neves
Aula 14
−𝛥 −1.296 1.296
𝐴¼á> = = = = 162
4𝑎 4 ∙ (−2) 8
Gabarito: D
A função 𝒇: ℝ → ℝ, dada por 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 − 𝟏𝟔𝒙 + 𝒄, tem um valor máximo e admite duas raízes
reais e iguais. Nessas condições, e sabendo-se que c = a, é correto afirmar que o par ordenado
que representa o vértice dessa parábola é
(A) (–2,0).
(B) (–1,0).
(C) (1,0).
(D) (2,0).
(E) (3,0).
Comentário
Se a função admite um ponto de máximo, então a concavidade da parábola está voltada para
baixo. Portanto, a < 0.
Como a função admite duas raízes reais e iguais, então 𝛥 = 0. Sabemos ainda que c = a.
𝑏 , − 4𝑎𝑐 = 0
(−16), − 4𝑎 ∙ 𝑎 = 0
4𝑎, = 256
𝑎, = 64

Guilherme Neves
Aula 14
Como a < 0, então 𝑎 = −8. Consequentemente, 𝑐 = −8.
A função f é dada por 𝑓(𝑥) = −8𝑥 , − 16𝑥 − 8.
A coordenada x do vértice é:
−𝑏 16
𝑥È = = = −1
2𝑎 2 ∙ (−8)
A coordenada y do vértice é:
−𝛥 0
𝑦È = = =0
4𝑎 4𝑎
Gabarito: B
Na figura, tem-se o gráfico de uma parábola.

Guilherme Neves
Aula 14
Os vértices do triângulo AVB estão sobre a parábola, sendo que os vértices A e B estão sobre o
eixo das abscissas e o vértice V é o ponto máximo da parábola. A área do triângulo AVB, cujas
medidas dos lados estão em centímetros, é, em centímetros quadrados, igual a
(A) 8.
(B) 9.
(C) 12.
(D) 14.
(E) 16.
Comentário
Já que temos as duas raízes, vamos utilizar a forma fatorada da função quadrática.
𝑓(𝑥) = 𝑎(𝑥 − 𝑥f )(𝑥 − 𝑥, )
𝑓(𝑥) = 𝑎(𝑥 + 1)(𝑥 − 3)
O ponto (0,3) indica que y = 3 quando x = 0.
3 = 𝑎(0 + 1)(0 − 3)
−3𝑎 = 3
𝑎 = −1
Portanto, a função é 𝑓(𝑥) = −1(𝑥 + 1)(𝑥 − 3).

Guilherme Neves
Aula 14
Podemos calcular o x do vértice como a média aritmética das raízes.
−1 + 3
𝑥È = =1
2
Assim, vamos calcular o y do vértice substituindo x por 1.
𝑦È = 𝑓(1) = −1(1 + 1)(1 − 3) = −1 ∙ 2 ∙ (−2) = 4
Poderíamos também ter desenvolvido a expressão da função.
𝑓(𝑥) = −1(𝑥 + 1)(𝑥 − 3)
𝑓(𝑥) = −1(𝑥 , − 3𝑥 + 𝑥 − 3)
𝑓(𝑥) = −1(𝑥 , − 2𝑥 − 3)
𝑓(𝑥) = −𝑥 , + 2𝑥 + 3
E agora calculamos a coordenada y do vértice.
𝛥 = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = 2, − 4 ∙ (−1) ∙ 3 = 16
−𝛥 −16
𝑦È = = =4
4𝑎 4 ∙ (−1)

Guilherme Neves
Aula 14
A coordenada y do vértice é a altura do triângulo.
A base do triângulo é a distância entre as raízes. A distância entre os pontos (-1,0) e (3,0) é 4.
Assim, a área do triângulo é:
(𝑏𝑎𝑠𝑒) ∙ (𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎) 4 ∙ 4
𝐴= = =8
2 2
Gabarito: A
Considere que a função quadrática L(x) = - 2x2 + 100x + c , onde c é uma constante real positiva,
tenha sido usada para modelar o lucro mensal L de uma fábrica em função do número x de
unidades produzidas mensalmente. Pode-se deduzir que
(A) quanto maior for o número de unidades produzidas mensalmente, maior será o lucro mensal.
(B) o lucro mensal mínimo é igual a c+1200 e ocorre quando x=15.
(C) o lucro mensal mínimo é igual a c+1200 e ocorre quando x=20.
(D) o lucro mensal máximo é igual a c+1250 e ocorre quando x=25.
(E) o lucro mensal máximo é igual a c+1500 e ocorre quando x=30.
Comentário
O gráfico da função L é uma parábola com concavidade voltada para baixo. Portanto, a função
admite um ponto de máximo.
O ponto de máximo ocorre para x igual a:
−𝑏 −100
𝑥È = = = 25
2𝑎 2 ∙ (−2)

Guilherme Neves
Aula 14
Para encontrar o lucro máximo, basta substituir x por 25.
𝐿Åá> = 𝐿(25) = −2 ∙ 25, + 100 ∙ 25 + 𝑐 = 1.250 + 𝑐
Poderíamos ter calculado o lucro máximo utilizando a fórmula da coordenada y do vértice.
𝛥 = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = 100, − 4 ∙ (−2) ∙ 𝑐 = 10.000 + 8𝑐
−𝛥 −(10.000 + 8𝑐) 10.000 + 8𝑐

𝐿Åá> = = = = 1.250 + 𝑐
4𝑎 4 ∙ (−2) 8
Gabarito: D
Uma fábrica produz diariamente cafeteiras elétricas e o custo unitário, em reais, é dado em
função da quantidade produzida, vez que despesas administrativas e de consumo são nela
rateadas. Assim, sendo o custo unitário é representado pela função f(x) = x2 – 40x + 800. O
número de unidades que devem ser produzidas por dia para que o custo unitário seja mínimo é:
A) 20.
B) 30.
C) 40.
D) 60.
E) 80.
Comentário
O gráfico é uma parábola com a concavidade voltada para baixo. A função admite um ponto de
mínimo para x igual a:

Guilherme Neves
Aula 14
−𝑏 40
𝑥È = = = 20
2𝑎 2
Assim, com a produção de 20 unidades, o custo será o menor possível.
Gabarito: A
O preço de certa casa é dado pela função: f(x) = –x2 + 360x + c, onde x é tempo, em meses,
desde que a casa foi construída, e c o preço inicial da casa. O tempo necessário para que a casa
chegue no seu valor máximo é:
A) 15 anos.
B) 18 anos.
C) 9 anos e 8 meses.
D) 12 anos e 4 meses.
E) 16 anos e 9 meses.
Comentário
O gráfico é uma parábola com a concavidade voltada para cima. A função admite um ponto de
máximo para um tempo x igual a:
−𝑏 −360
𝑥È = = = 180 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠 = 15 𝑎𝑛𝑜𝑠
2𝑎 2 ∙ (−1)
Gabarito: A
A função quadrática f(x) = ax2 + bx + c passa pelos pontos A (–1, 0), B (0, 5) e C (3, 8). Assim, f(8)
vale:
A) –19.
B) –23.

Guilherme Neves
Aula 14
C) –27.
D) –31.
E) –35.
Comentário
O ponto B informa que y = 5 para x = 0.
𝑎 ∙ 0, + 𝑏 ∙ 0 + 𝑐 = 5
𝑐=5
O ponto A informa que y = 0 para x = -1.
𝑎 ∙ (−1), + 𝑏 ∙ (−1) + 5 = 0
𝑎−𝑏+5=0
𝑏 =𝑎+5
O ponto C informa que y = 8 quando x = 3.
𝑎 ∙ 3, + 𝑏 ∙ 3 + 5 = 8
9𝑎 + 3𝑏 = 3

Guilherme Neves
Aula 14
Vamos substituir b por a + 5.
9𝑎 + 3(𝑎 + 5) = 3
9𝑎 + 3𝑎 + 15 = 3
12𝑎 = −12
𝑎 = −1
Assim, 𝑏 = 𝑎 + 5 = −1 + 5 = 4.
A função é 𝑓(𝑥) = −𝑥 , + 4𝑥 + 5.
O valor de f(8) é
𝑓(8) = −8, + 4 ∙ 8 + 5 = −64 + 32 + 5 = −27
Gabarito: C
O lucro de certa empresa, em reais, é dado pela função f(x) = –5x2 + 600x + 5.000, onde x é o
número de meses de existência da empresa. Sabendo que a empresa fechou após 20 meses de
quando teve seu maior lucro, então o lucro que essa empresa obteve no seu último mês de
existência foi:
A) R$ 5.000,00.
B) R$ 12.000,00.

Guilherme Neves
Aula 14
C) R$ 17.000,00.
D) R$ 21.000,00.
E) R$ 23.000,00.
Comentário
Observe que x é o tempo. Para calcular o tempo que forneceu o lucro máximo, devemos calcular
a coordenada x do vértice.
−𝑏 −600
𝑥g = = = 60
2𝑎 2 ∙ (−5)
Assim, a empresa obteve seu lucro máximo no mês 60. A empresa fechou 20 meses depois, ou
seja, quando x =80. Queremos calcular o lucro no mês 80.
𝑓(80) = −5 ∙ 80, + 600 ∙ 80 + 5.000 = 21.000
Gabarito: D
65. (VUNESP 2016/AMLURB-SP)
A quantidade Q de bicicletas produzidas por ano, em função do tempo t, é dada pela fórmula Q
= –t2 + 17t + 60, sendo que t representa o total de anos decorridos desde 1995, ano em que
foram produzidas 60 bicicletas. Por exemplo, no ano 2005, t é igual a 10, e Q é igual a 130. Esse
modelo prevê que, em algum momento, nenhuma bicicleta será produzida e, a partir de então,
terá sua produção interrompida. O último ano em que essas bicicletas serão produzidas será
(A) 2010.
(B) 2012.
(C) 2009.
(D) 2014.
(E) 2015.

Guilherme Neves
Aula 14
Comentário
Vamos fazer Q = 0.
−𝑡 , + 17𝑡 + 60 = 0
𝛥 = 17, − 4 ∙ (−1) ∙ 60 = 529
−17 ± √529 −17 ± 23

𝑡= =
−2 −2
Assim, t = -3 ou t = 20. Como queremos o tempo após 1995, descartamos a raiz t = -3 e ficamos
com t = 20.
A produção será zero 20 anos depois de 1995. Assim, no ano de 1995 + 20 = 2015 a produção é
nula. O último ano em que bicicletas foram produzidas foi 2014.
Gabarito: D
Seja a função quadrática g(x) = −x2 + 5x + 24, definida com domínio R e contradomínio R. A
quantidade de números naturais do domínio que apresentam imagens positiva nessa função é
igual a
(A) 12.
(B) 11.
(C) 7.
(D) 9.
(E) 8.

Guilherme Neves
Aula 14
Comentário
Para que a imagem seja positiva, devemos ter 𝑔(𝑥) > 0.
−𝑥 , + 5𝑥 + 24 > 0
𝛥 = 5, − 4 ∙ (−1) ∙ 24 = 121
−5 ± 11
𝑥=
−2
As raízes são -3 e 8.
Como a concavidade está voltada para baixo, o gráfico terá o seguinte aspecto.
A função tem imagem positiva para −3 < 𝑥 < 8.

Guilherme Neves
Aula 14
Os números naturais que pertencem a este intervalo são {0,1,2,3,4,5,6,7}.
São 8 números naturais.
Gabarito: E
A função polinomial 𝒇(𝒙) = 𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 − 𝟏𝟎, definida no domínio 𝑫 = {𝒙 ∈ ℝ| − 𝟔 ≤ 𝒙 ≤ 𝟖}, é

decrescente no intervalo real
a) −2 ≤ 𝑥 ≤ 5
b) −5 ≤ 𝑥 ≤ 2
c) −6 ≤ 𝑥 ≤ 3/2
d) 0 ≤ 𝑥 ≤ 8
e) 3/2 ≤ 𝑥 ≤ 5
Comentário
A concavidade da parábola está voltada para cima. Vamos calcular o x do vértice.
−𝑏 3
𝑥È = =
2𝑎 2
Quando a parábola tem a concavidade voltada para cima, a função é decrescente no ramo da
esquerda da parábola.

Guilherme Neves
Aula 14
Assim, a função é decrescente no intervalo −6 ≤ 𝑥 ≤ 3/2.
Gabarito: C
Seja 𝒇: 𝑨 → ℝ uma função dada por 𝒇(𝒙) = «𝟏𝟔 − (𝒙 − 𝟐)𝟐 , onde A é o domínio tal que qualquer
outro domínio possível para f seja um subconjunto de A. Se pudermos escrever A pela notação
[a, b], então o valor de b − a será
(A) − 8
(B) − 4
(C) − 2
(D) 6
(E) 8
Comentário
A condição de existência é que o radicando não pode ser negativo.
16 − (𝑥 − 2), ≥ 0
16 − (𝑥 , − 4𝑥 + 4) ≥ 0
16 − 𝑥 , + 4𝑥 − 4 ≥ 0
−𝑥 , + 4𝑥 + 12 ≥ 0
Os zeros desta função são -2 e 6.

Guilherme Neves
Aula 14
Como a concavidade da parábola está voltada para baixo, então a função é positiva entre as
raízes.
O domínio A é dado por
𝐴 = [−2,6]
Assim, 𝑏 − 𝑎 = 6 − (−2) = 8.
Gabarito: E
Assinale a alternativa que apresenta o esboço da função 𝒚 = 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄, em que 𝒂 <
𝟎, 𝒃 > 𝟎 𝒆 𝒄 > 𝟎.

Guilherme Neves
Aula 14
Comentário
Como a < 0, a concavidade da parábola está voltada para baixo. Podemos descartar as
alternativas D e E.
Como c > 0, então a parábola corta o eixo y acima da origem. Podemos descartar a alternativa C.
Como b > 0, então a reta tangente à parábola no ponto de abscissa 0 é ascendente.
Gabarito: A
Assinale a alternativa que apresenta o conjunto solução da inequação 𝒙𝟐 + 𝟓𝒙 − 𝟐𝟒 ≥ 𝟎.
a) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ| − 3 ≤ 𝑥 ≤ 8}
b) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ −3 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 8}
c) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ| − 8 ≤ 𝑥 ≤ 3}
d) 𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ −8 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 3}

Guilherme Neves
Aula 14
e) 𝑆 = 𝜙
Comentário
Vamos calcular as raízes da função.
𝛥 = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = 5, − 4 ∙ 1 ∙ (−24) = 121
−5 ± 11
𝑥=
2
As raízes são -8 e 3.
Como a concavidade está voltada para cima e a parábola corta o eixo x em dois pontos distintos,
a função é positiva fora das raízes. Portanto,
𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ −8 𝑜𝑢 𝑥 ≥ 3}
Gabarito: D
71. (FGV 2010/CODEBA)
Seja g uma função de ℝ → ℝ tal que 𝒈(𝒙) = 𝟐𝒙𝟐 − 𝟕𝒙 + 𝟑. O valor mínimo que g pode ter é
a) -66/8
b) -7/4
c) 7/4
d) 25/8
e) -25/8
Comentário

Guilherme Neves
Aula 14
O valor mínimo da função quadrática é dada pela coordenada y do vértice.
𝛥 = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = (−7), − 4 ∙ 2 ∙ 3 = 49 − 24 = 25
Portanto,
−𝛥 25 25
𝑦g = =− =−
4𝑎 4∙2 8
Gabarito: E
72. (IBFC 2011/PGE-SP)
Sheila verificou que a idade de sua sobrinha Júlia equivale ao valor inteiro da solução da
inequação 𝒙𝟐 − 𝟏𝟐𝒙 + 𝟑𝟓 < 𝟎. Então a idade de Júlia daqui a 3 anos será de:
a) 8 anos
b) 7 anos
c) 10 anos
d) 9 anos
e) 11 anos
Comentário
𝛥 = 𝑏 , − 4𝑎𝑐 = (−12), − 4 ∙ 1 ∙ 35 = 144 − 140 = 4
12 ± 2
𝑥=
2
Assim, 𝑥 = 5 𝑜𝑢 𝑥 = 7.

Guilherme Neves
Aula 14
Como a concavidade da parábola está voltada para cima, a função é negativa entre as raízes. O
único número inteiro entre as raízes é o número 6. Portanto, Júlia tem 6 anos e daqui a 3 anos
terá 9 anos.
Gabarito: D
73. (CONSULPLAN 2010/Pref. de Campo Verde – MT )
Qual é o valor de k no gráfico a seguir, considerando que o mesmo é de uma função do 2º grau?
a) 5
b) 7
c) 10
d) 9
e) 8
Comentário
Queremos calcular o valor de k, que é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o

eixo y, ou seja, é o termo independente “c” na lei 𝑦 = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐.
Podemos resolver esta questão utilizando a forma canônica ou a forma fatorada.

Guilherme Neves
Aula 14
i) Forma Canônica
Para utilizar a forma canônica, precisamos das coordenadas do vértice.
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥g ), + 𝑦g
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 3), − 1
As raízes são 2 e 4. Isto significa, por exemplo, que y = 0 quando x = 2.
0 = 𝑎(2 − 3), − 1
0=𝑎−1
𝑎=1
Assim, a lei de formação da função quadrática é:
𝑦 = 1(𝑥 − 3), − 1
𝑦 = 𝑥 , − 6𝑥 + 9 − 1
𝑦 = 𝑥 , − 6𝑥 + 8

Guilherme Neves
Aula 14
Assim, k = 8.
ii) Forma Fatorada
Para utilizar a forma fatorada, precisamos das raízes.
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 𝑥f )(𝑥 − 𝑥, )
𝑦 = 𝑎(𝑥 − 2)(𝑥 − 4)
O gráfico nos mostra que y = -1 quando x = 3.
−1 = 𝑎(3 − 2)(3 − 4)
−1 = −𝑎
𝑎=1
Assim, a lei de formação da função quadrática é:
𝑦 = 1(𝑥 − 2)(𝑥 − 4)
𝑦 = 𝑥 , − 4𝑥 − 2𝑥 + 8

Guilherme Neves
Aula 14
𝑦 = 𝑥 , − 6𝑥 + 8
Assim, k = 8.
Gabarito: E
74. (CONSULPLAN 2010/Pref. de Campo Verde – MT)
𝟐𝒙𝟐 v𝟔𝒙v𝟐𝟎
Seja A o conjunto solução da inequação < 𝟎. É correto afirmar que:
𝟐𝒙𝟐 ±𝟑𝒙v𝟐𝟕
a) 1 ∈ 𝐴
b) −3 ∉ 𝐴
c) −4 ∉ 𝐴
d) −6 ∉ 𝐴
e) 4 ∉ 𝐴
Comentário
Para marcar o gabarito, basta substituir os números das alternativas e verificar se tal número
pertence ou não ao conjunto solução. Como nosso objetivo não é apenas marcar o gabarito e
sim aprender para resolver qualquer tipo de questão, vamos resolver a inequação quociente.
2𝑥 , − 6𝑥 − 20
<0
2𝑥 , + 3𝑥 − 27
As raízes do numerador são -2 e 5.
As raízes do denominador são -9/2 e 3.
Desta forma, todas as raízes são simples (raízes de multiplicidade 1).

Guilherme Neves
Aula 14
Observe os sinais dos coeficientes dominantes.
𝟐𝑥 , − 6𝑥 − 20 (+)
→ = (+)
𝟐𝑥 , + 3𝑥 − 27 (+)
Assim, vamos começar com (+) na extrema direita e alternaremos o sinal sempre que passarmos
por uma raiz simples.
Assim, o conjunto solução A é dado por:
9 9
𝐴 = o− , −2p ∪ (3,5) = ˆ𝑥 ∈ ℝ‰− 2 < 𝑥 < −2 𝑜𝑢 3 < 𝑥 < 5Š
2
Vamos analisar as alternativas.
a) 1 ∈ 𝐴 (F)
b) −3 ∉ 𝐴 (F)
c) −4 ∉ 𝐴 (F)
d) −6 ∉ 𝐴 (V)
e) 4 ∉ 𝐴 (F)
Gabarito: D

Guilherme Neves
Aula 14
Encontre o conjunto solução do sistema de inequações abaixo.
𝟓 + 𝟒𝒙 ≤ 𝟑 + 𝟔𝒙
ˆ
𝟓𝒙 + 𝟏𝟎 ≤ 𝟐𝒙 + 𝟏𝟔
a) ] − 2,1]
b) [1,2]
c) ] − 3,0[
d) [1.2[
e) [−2,1]
Comentário
O conjunto solução será a interseção dos conjuntos-solução de cada uma das inequações.
i) 5 + 4𝑥 ≤ 3 + 6𝑥
4𝑥 − 6𝑥 ≤ 3 − 5
−2𝑥 ≤ −2
Devemos inverter o sentido da desigualdade ao multiplicar a inequação por -1.
2𝑥 ≥ 2
𝑥≥1

Guilherme Neves
Aula 14
𝑆f = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≥ 1}
ii) 5𝑥 + 10 ≤ 2𝑥 + 16
5𝑥 − 2𝑥 ≤ 16 − 10
3𝑥 ≤ 6
𝑥≤2
𝑆, = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≤ 2}
Assim, temos:
𝑆 = 𝑆f ∩ 𝑆, = {𝑥 ∈ ℝ|𝑥 ≥ 1 𝑒 𝑥 ≤ 2}
𝑆 = {𝑥 ∈ ℝ|1 ≤ 𝑥 ≤ 2}
𝑆 = [1,2]
Gabarito: B
Determine os valores de x para os quais a função 𝒚 = −𝒙𝟐 − 𝒙 + 𝟔 é positiva.

Guilherme Neves
Aula 14
A) x > 2
B) x > 0
C) x < 1 ou x > 2
D) x < -3 ou x > 2
E) -3 < x < 2
Comentário
𝛥 = (−1), − 4 ∙ (−1) ∙ 6 = 25
1±5
𝑥=
−2
Assim, as raízes são 2 e -3.
Como a concavidade da parábola está voltada para baixo, a função é positiva entre as raízes.
Assim, a função é positiva para −3 < 𝑥 < 2.
Gabarito: E
Determine o conjunto imagem da função 𝒚 = 𝟎, 𝟐𝟓𝒙𝟐 − 𝟐𝒙 + 𝟑.
a) [−1, +∞[
b) [−4, +∞[
c) ] − 1, +∞[

Guilherme Neves
Aula 14
d) ] − 4, +∞[
e) ] − ∞, +1]
Comentário
Para determinar o conjunto imagem, precisamos calcular a coordenada y do vértice.
𝛥 = (−2), − 4 ∙ 0,25 ∙ 3 = 1
−𝛥 −1
𝑦g = = = −1
4𝑎 4 ∙ 0,25
Como a concavidade está voltada para cima, a função admite um ponto de mínimo. O conjunto
imagem é o intervalo [−1, +∞).
Gabarito: A
78. (FUNDEP 2018/Prefeitura de São João Del Rei)
Na figura a seguir, a parábola do plano é a representação gráfica da função 𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄.
Os pontos A(–1, 0), B(3, 0) e C(0, –3) são pertencentes à função f(x).

Guilherme Neves
Aula 14
Logo, a soma dos valores dos coeficientes a, b e c dessa função é igual a
a) –5.
b) –4.
c) 1.
d) 5.
Comentário
Eu não sou fã de bizu nem de truque, mas vou abrir uma exceção e mostrar uma
curiosidade nesta questão.
A questão pede o valor de 𝑎 + 𝑏 + 𝑐. Observe que 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 corresponde justamente ao
valor de 𝑓(1), ou seja, é justamente o valor de quando substituímos o valor de 𝑥 por 1 na
função.
𝑓(𝑥 ) = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐
𝑓 ( 1 ) = 𝑎 ∙ 1, + 𝑏 ∙ 1 + 𝑐
𝑓 (1) = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐
Assim, basta olhar no gráfico o valor da função para 𝑥 = 1.
Observe que o valor da função é −4 para 𝑥 = 1. Logo, 𝑓 (1) = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = −4. A resposta

da questão é a alternativa B.
Bom, vamos agora resolver de verdade a questão.
A questão forneceu os zeros (raízes) da função: -1 e 3.
Quando conhecemos as raízes da função quadrática, é interessante trabalhar com a forma
fatorada.
𝑓 (𝑥 ) = 𝑎(𝑥 − 𝑥f )(𝑥 − 𝑥, )

Guilherme Neves
Aula 14
𝑓 (𝑥 ) = 𝑎(𝑥 + 1)(𝑥 − 3)
Além disso, sabemos que a parábola corta o eixo y no ponto de ordenada -3, ou seja, 𝑦 =
−3 quando 𝑥 = 0. Assim, vamos substituir x por 0 e y por -3.
−3 = 𝑎(0 + 1)(0 − 3)
−3 = 𝑎 ∙ 1 ∙ (−3)
−3 = −3𝑎
𝑎=1
Logo, a nossa função é:

𝑓 (𝑥 ) = 𝑎(𝑥 + 1)(𝑥 − 3)
𝑓(𝑥) = 1(𝑥 + 1)(𝑥 − 3)
𝑓(𝑥) = 𝑥 , − 3𝑥 + 𝑥 − 3
𝑓 (𝑥 ) = 𝑥 , − 2𝑥 − 3
Logo,
𝑎 = 1, 𝑏 = −2, 𝑐 = −3
Consequentemente,
𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 1 − 2 − 3 = −4
Gabarito: B
79. (FUNDEP 2018/Prefeitura de Santa Bárbara)
Rui é dono de uma loja de souvenirs de sua cidade e observou que, com a venda de cada
unidade de um de seus produtos a 18 reais, uma média de 600 pessoas compravam-no na época

Guilherme Neves
Aula 14
de alta temporada da cidade. A cada redução de 1 real aplicada ao preço inicial do produto, a
venda dele aumentava em 200 unidades.
Logo, o preço do referido produto, para que a receita da loja de Rui seja máxima, deve ser igual
a
a) R$ 10,50.
b) R$ 11,00.
c) R$ 11,50.
d) R$ 12,00.
Comentário
O faturamento é dado pelo preço multiplicado pela quantidade de produtos vendidos.

Assim, inicialmente, o faturamento era:
𝐹 = 18 ∙ 600 = 10.800
Vamos reduzir o preço em x reais. Assim, o produto passará a custar 18 − 𝑥.
Sabemos que para cada 1 real de redução, a quantidade vendida aumenta 200 unidades.
Assim, como demos x reais de desconto, a quantidade vendida aumentará 200x
unidades. Logo, a quantidade total vendida passará a ser 600 + 200𝑥.
Logo, o novo faturamento será:
𝐹 (𝑥) = (18 − 𝑥)(600 + 200𝑥)
𝐹 (𝑥 ) = 10.800 + 3.600𝑥 − 600𝑥 − 200𝑥 ,
𝐹 (𝑥) = −200𝑥 , + 3.000𝑥 + 10.800

Logo, o faturamento é uma função quadrática com 𝑎 = −200, 𝑏 = 3.000 e 𝑐 = 10.800.
Î
Como 𝑎 < 0, a função admite um ponto de máximo para 𝑥g = − ,y.
−𝑏 −3.000
𝑥g = = = −7,50
2𝑎 2 ∙ (−200)
Assim, para que o faturamento seja máximo, devemos dar um desconto de R$ 7,50. O
novo preço do produto deverá ser igual a
18,00 − 7,50 = 10,50
Gabarito: A

Guilherme Neves
Aula 14

Uma locadora de veículos aluga em média 160 carros por dia, cobrando R$ 120,00 pela diária de
cada carro. O proprietário da locadora percebeu que, cada vez que diminuía R$ 10,00 no valor
da diária, ele alugava 20 carros a mais por dia. Neste caso, para que a locadora tenha
faturamento diário máximo, o preço da diária de cada veículo deve ser de
a) R$ 90,00.
b) R$ 100,00.
c) R$ 160,00.
d) R$ 200,00.
Comentário
O faturamento diário é obtido pelo produto da quantidade de carros alugados pelo preço
da diária.
𝐹𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 × 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑎
A locadora aluga em média 160 carros por dia a uma diária de 120 reais. Logo, o
faturamento diário médio é
𝐹 = 160 × 120 = 32.000 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
O proprietário da locadora percebeu que, cada vez que diminuía R$ 10,00 no valor da
diária, ele alugava 20 carros a mais por dia.
Vamos tentar escrever isso algebricamente.
O preço da diária é de 120 reais. Suponha que daremos 𝑥 descontos de 10 reais.
Por exemplo, se dermos 3 descontos de 10 reais, o preço da diária passará a ser 120 −
10 × 3 = 90 reais.
Assim, após 𝑥 descontos de 10 reais, o preço da diária será 120 − 10 ∙ 𝑥.
A cada desconto de 10 reais, a locadora aluga 20 carros a mais.
Por exemplo se dermos 3 descontos de 10 reais, a locadora alugará 20 × 3 = 60 carros a

mais.

Guilherme Neves
Aula 14
A empresa aluga 160 carros por dia. Assim, após 𝑥 descontos de 10 reais, a empresa
passará a alugar 160 + 20 ∙ 𝑥 carros.
Em suma: a empresa dará 𝑥 descontos de 10 reais e, consequentemente, o preço da

diária passará a ser 120 − 10𝑥 e a quantidade de veículos alugados passará a ser 160 +
20𝑥.
O faturamento diário é obtido pelo produto da quantidade de carros alugados pelo preço
da diária.
𝐹𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 × 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑎
Logo,
𝐹 = (160 + 20𝑥)(120 − 10𝑥)
Essa é a função que calcula o faturamento em função da quantidade 𝑥 de descontos de

10 reais.
Se desenvolvermos a expressão acima, você perceberá que temos uma função
quadrática.
𝐹 = 160 ∙ 120 − 160 ∙ 10𝑥 + 20𝑥 ∙ 120 + 20𝑥 ∙ (−10𝑥)
𝐹 = 19.200 + 800𝑥 − 200𝑥 ,

Arrumando, temos:
𝐹 = −200𝑥 , + 800𝑥 + 19.200
Nessa função quadrática, 𝑎 = −200, 𝑏 = 800 e 𝑐 = 19.200. Como 𝑎 é negativo, o gráfico

da função é uma parábola com concavidade voltada para baixo. Logo, a função admite
um ponto de máximo.

Guilherme Neves
Aula 14
Em outras palavras, é possível calcular o valor de 𝑥 que maximiza o faturamento. Esse

valor de 𝑥 que maximiza a função é dado por:
−𝑏
𝑥g =
2𝑎
−800
𝑥g = =2
2 ∙ (−200)
Isso significa que precisamos dar 𝑥 = 2 descontos de 10 reais para que o faturamento seja
o maior possível (faturamento máximo).
A diária custava 120 reais. Com 2 descontos de 10 reais, a diária passará a custar 120 −
10 × 2 = 100 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠.
A resposta é a alternativa B.
- Guilherme, como eu vou saber se devo calcular 𝑥g ou 𝑦g ?

Basta olhar a função e verificar quais os significados de 𝑥 e 𝑦.
𝐹 = −200𝑥 , + 800𝑥 + 19.200

Nessa função, 𝑦 é o faturamento F e 𝑥 é a quantidade de descontos de 10 reais.
A questão está perguntando o valor do faturamento máximo ou do preço que torna o

faturamento máximo? Ora, a questão pede o preço que maximiza o faturamento. Assim,
precisamos calcular o valor de 𝑥 e não de 𝑦.

Guilherme Neves
Aula 14
Vou resolver o final da questão de outra maneira. Voltemos à função do faturamento.
𝐹 = (160 + 20𝑥)(120 − 10𝑥)
Ao perceber que a função acima é uma função quadrática, poderíamos calcular 𝑥g de

outra maneira.
𝑥f + 𝑥,
𝑥g =
2
Em outras palavras, 𝑥g , que é o valor de 𝑥 que maximiza a função, é a média aritmética

das raízes da função. Para calcular tais raízes, basta igualar os parênteses a zero.
160 + 20𝑥 = 0 𝑜𝑢 120 − 10𝑥 = 0
20𝑥 = −160 𝑜𝑢 10𝑥 = 120
𝑥 = −8 𝑜𝑢 𝑥 = 12
Logo,
−8 + 12 4
𝑥g =
= =2
2 2
E, da mesma forma, chegaríamos que o valor da diária que maximiza o faturamento é de
100 reais.
Gabarito: B
81. (CS UFG 2017/Fundação UnirG – Assistente Administrativo)

Um hotel, com capacidade para 120 hóspedes, tem uma taxa de ocupação diária de 80
hóspedes, cobrando R$100,00 a diária. Seu proprietário percebeu que, a cada R$5,00 de
desconto que dava no valor da diária, entravam cinco hóspedes a mais no hotel. Desse modo, o
seu faturamento diário pode ser descrito pela função:

Guilherme Neves
Aula 14
f(x) = (80 + 5x) (100 – 5x), onde x é um número inteiro maior ou igual a zero. Por exemplo, no dia
que ele concedeu um desconto de R$ 5,00, hospedaram-se 85 pessoas, pagando R$ 95,00 pela
diária. Nessas condições, para que o faturamento diário seja máximo, o número de hospedes
que devem hospedar-se é igual a
a) 80
b) 90
c) 100
d) 120
Comentário
Veja que o raciocínio que precisamos desenvolver na questão anterior já foi dado de
presente pela banca. Entretanto, vamos ignorar esse presente dado pela banca e vamos
resolver a questão de forma completa.
O faturamento diário é obtido pelo produto da quantidade de hóspedes pelo preço da

diária.
𝐹𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 ℎó𝑠𝑝𝑒𝑑𝑒𝑠 × 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑎
O hotel tem uma taxa de ocupação diária de 80 hóspedes com uma diária de 100 reais.
Logo, o faturamento diário é
𝐹 = 80 × 100 = 8.000 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
O proprietário percebeu que, a cada R$5,00 de desconto que dava no valor da diária,
entravam cinco hóspedes a mais no hotel.
O preço da diária é de 100 reais. Suponha que daremos 𝑥 descontos de 5 reais.
Por exemplo, se dermos 3 descontos de 5 reais, o preço da diária passará a ser 100 −
5 × 3 = 85 reais.
Assim, após 𝑥 descontos de 10 reais, o preço da diária será 100 − 5 ∙ 𝑥.

Guilherme Neves
Aula 14
A cada desconto de 5 reais, o hotel tem 5 hóspedes a mais.
Por exemplo se dermos 3 descontos de 5 reais, o hotel terá 5 × 3 = 15 hóspedes a mais.

O hotel tem 80 hóspedes por dia. Assim, após 𝑥 descontos de 5 reais, o hotel passará a
ter 80 + 5𝑥 hóspedes.
Em suma: o hotel dará 𝑥 descontos de 5 reais e, consequentemente, o preço da diária

passará a ser 100 − 5𝑥 e a quantidade de hóspedes passará a ser 80 + 5𝑥.
O faturamento diário é obtido pelo produto da quantidade de hóspedes pelo preço da

diária.
𝐹𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 ℎó𝑠𝑝𝑒𝑑𝑒𝑠 × 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑎
Logo,
𝐹 = (80 + 5𝑥)(100 − 5𝑥)
Foi justamente essa a função dada de presente pelo enunciado.
Essa função calcula o faturamento em função da quantidade 𝑥 de descontos de 5 reais.

quadrática.
𝐹 = 80 ∙ 100 + 80 ∙ (−5𝑥) + 5𝑥 ∙ 100 + 5𝑥 ∙ (−5𝑥)
𝐹 = 8.000 + 100𝑥 − 25𝑥 ,

Arrumando, temos:
𝐹 = −25𝑥 , + 100𝑥 + 8000
Nessa função quadrática, 𝑎 = −25, 𝑏 = 100 e 𝑐 = 8.000. Como 𝑎 é negativo, o gráfico da

função é uma parábola com concavidade voltada para baixo. Logo, a função admite um
ponto de máximo.

Guilherme Neves
Aula 14

−𝑏
𝑥g =
2𝑎
−100
𝑥g = =2
2 ∙ (−25)
Isso significa que precisamos dar 𝑥 = 2 descontos de 5 reais para que o faturamento seja
o maior possível (faturamento máximo).
A diária custava 100 reais. Com 2 descontos de 5 reais, a diária passará a custar 100 −
5 × 2 = 90 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠.
A resposta é a alternativa B.
Vou resolver o final da questão de outra maneira. Voltemos à função do faturamento.
𝐹 = (80 + 5𝑥)(100 − 5𝑥)
Ao perceber que a função acima é uma função quadrática, poderíamos calcular 𝑥g de

outra maneira.
𝑥f + 𝑥,
𝑥g =
2
Em outras palavras, 𝑥g , que é o valor de 𝑥 que maximiza a função, é a média aritmética

das raízes da função. Para calcular tais raízes, basta igualar os parênteses a zero.

Guilherme Neves
Aula 14
80 + 5𝑥 = 0 𝑜𝑢 100 − 5𝑥 = 0
5𝑥 = −80 𝑜𝑢 5𝑥 = 100
𝑥 = −16 𝑜𝑢 𝑥 = 20
Logo,
−16 + 20 4
𝑥g =
= =2
2 2
E, da mesma forma, chegaríamos que o valor da diária que maximiza o faturamento é de
90 reais.
Gabarito: B

Uma fábrica de bolsas tem um custo mensal fixo de R$ 5.000,00, mais R$10,00 para cada bolsa
fabricada. O preço de venda de cada bolsa depende da quantidade produzida no mês, expresso
>
pela função 𝑃(𝑥) = 100 − , sendo x a quantidade de bolsas produzidas no mês. Considere
fµµ
que o lucro mensal, L(x), de uma empresa é obtido da diferença entre o faturamento e o custo
total de fabricação, nessas condições, o número de bolsas que deve ser fabricado no mês, por
essa empresa, para que seu lucro mensal seja máximo, deve ser de:
a) 2.500
b) 4.500
c) 6.000
d) 9.000
Comentário
Sabemos que são 𝑥 bolsas produzidas por mês. O custo mensal é de R$ 5.000,00 e mais
10 reais para cada bolsa produzida. Assim, o custo total é de
𝐶 (𝑥 ) = 5.000 + 10𝑥
>
A questão disse que o preço de venda de CADA bolsa é de 𝑃(𝑥 ) = 100 − fµµ. Como são
𝑥 bolsas, então o faturamento total é de:
𝐹 (𝑥 ) = ⏟
𝑥 ∙ (𝑥 )
𝑃Ü
ÆÓyÔÕÖ×y×Ø ÝÞØçÙ ×Ø
×Ø ÎÙÚÛyÛ ßy×y ÎÙÚÛy

Guilherme Neves
Aula 14
>
𝐹 (𝑥) = 𝑥 ∙ ¶100 − fµµ¸.
O lucro é a diferença entre o faturamento e o custo.

𝐿(𝑥 ) = 𝐹 (𝑥) − 𝐶(𝑥)
𝑥
𝐿(𝑥 ) = 𝑥 ∙ ¶100 − ¸ − (5.000 + 10𝑥 )
100
Desenvolvendo, temos:
𝑥,
𝐿(𝑥 ) = 100𝑥 − − 5.000 − 10𝑥
100
𝑥,
𝐿(𝑥 ) = − + 90𝑥 − 5.000
100
Temos aqui uma função quadrática em que 𝑦 é o lucro 𝐿(𝑥) e 𝑥 é a quantidade de bolsas
produzidas.
f
Nessa função quadrática, 𝑎 = − fµµ , 𝑏 = 90 e 𝑐 = −5.000. Como 𝑎 é negativo, o gráfico da
ponto de máximo.

Guilherme Neves
Aula 14
Esse ponto de máximo tem uma coordenada y (lucro máximo) e uma coordenada x
(quantidade de bolsas que torna o lucro máximo). A questão pede o número de bolsas
que maximiza o lucro. Logo, devemos calcular 𝑥g .
Esse valor de 𝑥 que maximiza a função é dado por:
−𝑏
𝑥g =
2𝑎
−90 90 50
𝑥g = = = 90 × = 4.500
1 1/50 1
2 ∙ (− )
100
Gabarito: B
83. (CS UFG 2016/Prefeitura de Goiânia-GO)

Um feirante vende caldo de cana em recipientes de um litro, cobrando R$ 8,00 o litro, vendendo
em média 50 litros por dia. Cada vez que ele dava um desconto de dez centavos no preço do
litro de caldo de cana, ele vendia três litros a mais, a cada dia.
Nessas condições, qual deve ser o preço do litro de caldo de cana para que o feirante tenha
faturamento diário máximo?
a) R$ 4,80
b) R$ 4,90
c) R$ 5,20
d) R$ 7,30
Comentário
O faturamento diário é obtido pelo produto da quantidade de litros vendidos pelo preço
de cada litro.
𝐹𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 × 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜
O feirante vende em média 50 litros por dia sendo cada litro por R$ 8,00. O faturamento
médio é de
𝐹 = 50 × 8 = 400 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎
Cada vez que ele dava um desconto de dez centavos no preço do litro de caldo de cana,
ele vendia três litros a mais, a cada dia.

Guilherme Neves
Aula 14
O preço de cada litro é de 8 reais. Vamos dar 𝑥 descontos de R$ 0,10.
Assim, após 𝑥 descontos de R$ 0,10, o preço do litro será de 8 − 0,10𝑥.
A cada desconto de R$ 0,10, o feirante vende 3 litros a mais por dia.

Como ele vende 50 litros por dia e serão 𝑥 descontos de R$ 0,10, então venderá 50 + 3𝑥
litros por dia.
Em suma: o feirante venderá cada litro por 𝑅$(8 − 0,10𝑥) e um total de 50 + 3𝑥 litros.
O faturamento diário é obtido pelo produto da quantidade de litros vendidos pelo preço
de cada litro.
𝐹𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 × 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜
Logo,
𝐹 = (50 + 3𝑥)(8 − 0,10𝑥)
Essa função calcula o faturamento em função da quantidade 𝑥 de descontos de 10

centavos
quadrática.
𝐹 = 50 ∙ 8 + 50 ∙ (−0,10𝑥) + 3𝑥 ∙ 8 + 3𝑥 ∙ (−0,10𝑥)
𝐹 = 400 + 19𝑥 − 0,3𝑥 ,

Arrumando, temos:
𝐹 = −0,3𝑥 , + 19𝑥 + 400

Guilherme Neves
Aula 14
Nessa função quadrática, 𝑎 = −0,3, 𝑏 = 19 e 𝑐 = 400. Como 𝑎 é negativo, o gráfico da

ponto de máximo.

−𝑏
𝑥g =
2𝑎
−19 19 190
𝑥g = = = = 31, 6â
2 ∙ (−0,3) 0,6 6
Isso significa que devemos dar 31, 6â descontos de R$ 0,10.

Assim, o desconto deveria ser de 31, 6â × 0,10 = 𝑅$ 3,16
â.
Entretanto, a questão em seu gabarito colocou uma quantidade inteira de descontos de

R$ 0,10. Como descobrimos um valor de x igual a 31, 6â, o valor inteiro mais próximo é 32.
Assim, devemos dar 32 descontos de 10 centavos, ou seja, um desconto de 32 × 0,10 =

𝑅$ 3,20. O preço que maximiza o faturamento é
8,00 − 3,20 = 4,80
Gabarito: A

Guilherme Neves
Aula 14
84. (CS UFG 2015/ALE-GO – Analista Legislativo)

O proprietário de uma academia observou que, fixando o valor do pacote mensal em R$ 100,00,
frequentava sua academia 1 000 pessoas por mês, obtendo com esta modalidade um
faturamento por mês de R$ 100 000,00. Por outro lado, percebeu que, a cada R$ 20,00 que ele
aumentava no pacote mensal, recebia por mês 40 pessoas a menos. Por exemplo: no mês em
que ele cobrou pelo pacote R$ 120,00, a quantidade de pessoas que pagou pelo pacote e
frequentou a academia foi 960, e assim sucessivamente.
Nessas condições, considerando P o número de pessoas que frequentarão a academia, em um
determinado mês, e F o faturamento nesse mês com a venda dos pacotes, com um valor V de
cada pacote. O número de pessoas que devem frequentar a academia no mês para que F, com a
venda dos pacotes, seja o maior valor possível é igual a
a) 600.
b) 700.
c) 800.
d) 900.
Comentário
O faturamento é o produto do valor do pacote mensal pela quantidade de pessoas

matriculadas.
𝐹𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑐𝑜𝑡𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 × 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑢𝑛𝑜𝑠
Inicialmente, o pacote era de R$ 100,00 e havia 1.000 alunos por mês. Assim, o
faturamento mensal é
𝐹 = 100 × 1.000 = 100.000 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑚ê𝑠
O proprietário percebeu que, a cada R$ 20,00 que ele aumentava no pacote mensal,
recebia por mês 40 pessoas a menos.
Seja 𝑥 a quantidade de aumentos de R$ 20,00 que a academia dará no valor do pacote

mensal.
Como o valor do pacote era de R$ 100,00, após os 𝑥 aumentos de 20 reais, o valor do
pacote passará a ser de 100 + 20𝑥.
A cada aumento de 20 reais, a academia recebe 40 alunos a menos. Como são 𝑥

aumentos de 20 reais, então a academia perderá 40𝑥 alunos. Assim, a quantidade de
alunos matriculados será 1.000 − 40𝑥.

Guilherme Neves
Aula 14
O novo faturamento após os 𝑥 descontos de 20 reais será

𝐹 = (100 + 20𝑥)(1.000 − 40𝑥)

quadrática.
𝐹 = 100 ∙ 1.000 + 100 ∙ (−40𝑥) + 20𝑥 ∙ 1.000 + 20𝑥 ∙ (−40𝑥)
𝐹 = 100.000 + 16.000𝑥 − 800𝑥 ,
Arrumando, temos:
𝐹 = −800𝑥 , + 16.000𝑥 + 100.000
Nessa função quadrática, 𝑎 = −800, 𝑏 = 16.000 e 𝑐 = 100.000. Como 𝑎 é negativo, o

gráfico da função é uma parábola com concavidade voltada para baixo. Logo, a função
admite um ponto de máximo.

−𝑏
𝑥g =
2𝑎
−16.000 16.000
𝑥g = = = 10
2 ∙ (−800) 1.600
Isso significa que precisamos dar 𝑥 = 10 aumentos de 20 reais para que o faturamento
seja o maior possível (faturamento máximo).

Guilherme Neves
Aula 14
A questão pergunta quantas pessoas devem frequentar a academia para que o

faturamento seja máximo. A quantidade inicial de alunos era 1.000.
A academia perde 40 alunos para cada aumento de 20 reais. Como são 10 aumentos de
20 reais, então a academia perderá 10 x 40 = 400 alunos. O total de alunos matriculados
será 1.000 – 400 = 600.
A resposta é a alternativa A.
Vamos calcular o valor da mensalidade apenas para treinar. O valor mensal era de 100
reais. Após 10 aumentos de 20 reais, a mensalidade passará a custar 100 + 10 × 20 =
300 reais.
Gabarito: A
85. (CS UFG 2015/IF-Goiano – Assistente Social)

Um pequeno produtor tem uma plantação com 90 pés de limão, que produzem em média 384
limões por pé. Buscando aumentar o seu lucro, ele resolveu plantar mais alguns pés de limão.
Entretanto, através de um estudo, percebeu que, para cada pé adicional plantado, havia uma
diminuição de três limões, em média, por cada pé da plantação. Nessas condições, o número de
pés de limão que esse produtor deve adicionar à sua plantação, para que a quantidade de
limões colhidos seja máxima, será de:
a) 12
b) 19
c) 73
d) 237
Comentário
Para calcular a quantidade total de limões, devemos multiplicar a quantidade de pés de

limão pela quantidade média de limões por pé. Inicialmente, essa quantidade era
𝐿𝑖𝑚õ𝑒𝑠 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑝é𝑠 × 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑚õ𝑒𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑝é
𝐿𝑖𝑚õ𝑒𝑠 = 90 × 384 = 34.560
O produtor vai plantar 𝑥 pés de limão a mais. O estudo mostrou que para cada pé de
limão plantado, a quantidade média de limões por pé diminui em 3 unidades.

Guilherme Neves
Aula 14
Assim, se tivermos 90 + 𝑥 pés de limão, a média de limões por pé será 384 − 3𝑥. O total
de limões será:
𝐿 = (90 + 𝑥)(384 − 3𝑥)
quadrática.
𝐿 = 90 ∙ 384 + 90 ∙ (−3𝑥 ) + 𝑥 ∙ 384 + 𝑥 ∙ (−3𝑥)
𝐿 = 34.560 + 114𝑥 − 3𝑥 ,
Arrumando, temos:
𝐿 = −3𝑥 , + 114𝑥 + 34.560
Nessa função quadrática, 𝑎 = −3, 𝑏 = 114 e 𝑐 = 34.560. Como 𝑎 é negativo, o gráfico da

ponto de máximo.
Em outras palavras, é possível calcular o valor de 𝑥 que maximiza a quantidade de limões.

Esse valor de 𝑥 que maximiza a função é dado por:
−𝑏
𝑥g =
2𝑎
−114 114
𝑥g = = = 19
2 ∙ (−3) 6
Logo, o produtor deve plantar 19 pés de limão.

Gabarito: B

Guilherme Neves
Aula 14
86. (CS UFG 2013/IF-Goiano – Assistente)

Um túnel tem 4 m de largura e 2 m de altura máxima. Sua vista frontal tem a forma de uma
parábola, conforme mostrado na figura a seguir.
Considere o ponto A a origem do plano cartesiano e o ponto B pertencente ao eixo das

abscissas. Nessas condições, a lei de formação dessa parábola é:
>·
a) 𝑓 (𝑥 ) = − ¶ , ¸ + 4𝑥
>·
b) 𝑓 (𝑥 ) − ¶ , ¸ + 2𝑥
c) 𝑓 (𝑥 ) = −2𝑥 , + 4𝑥
d) 𝑓 (𝑥 ) = −4𝑥 , + 2𝑥
Comentário
Vamos posicionar a origem do plano cartesiano no ponto A e vamos posicionar o ponto B
no eixo das abscissas (eixo x).
A largura do túnel é de 4 metros. Assim, o ponto B tem abscissa 4.

Guilherme Neves
Aula 14
Ademais, a altura máxima do túnel é de 2 metros. Como a parábola é simétrica em

relação à reta vertical que passa pelo seu vértice, então a altura máxima no ponto
correspondente ao ponto médio do segmento AB.
Assim, temos duas informações muito importantes do gráfico.

i) As raízes são 0 e 4.
ii) O vértice é o ponto (2,2).
Vou resolver a questão de duas maneiras.
i) Sabendo as raízes, podemos utilizar a forma fatorada da função quadrática.

𝑓 (𝑥 ) = 𝑎 (𝑥 − 𝑥f )(𝑥 − 𝑥, )
𝑓 (𝑥 ) = 𝑎(𝑥 − 0)(𝑥 − 4)
𝑓(𝑥 ) = 𝑎𝑥(𝑥 − 4)
Sabemos que a parábola passa pelo ponto (2,2). Assim, y = 2 quando x = 2.
2 = 𝑎 ∙ 2 ∙ (2 − 4)
2 = −4𝑎

Guilherme Neves
Aula 14
1
𝑎=−
2
Logo,
1
𝑓 (𝑥 ) − ∙ 𝑥(𝑥 − 4)
2
Desenvolvendo, temos:
1
𝑓 (𝑥) − 𝑥 , + 2𝑥
2
𝑥,
𝑓(𝑥) = − ç è + 2𝑥
2
ii) Conhecendo o vértice, podemos utilizar a forma canônica.
𝑓(𝑥 ) = 𝑎 (𝑥 − 𝑥g ), + 𝑦g
O vértice é o ponto (2,2), ou seja, 𝑥g = 2 e 𝑦g = 2. Logo,
𝑓(𝑥) = 𝑎(𝑥 − 2), + 2
Sabemos que a parábola passa pelo ponto (0,0). Assim, y = 0 quando x = 0.
0 = 𝑎 ∙ (0 − 2), + 2
0 = 4𝑎 + 2
4𝑎 = −2

Guilherme Neves
Aula 14
1
𝑎=−
2
Assim, a função fica:

1
𝑓 (𝑥 ) = − ∙ (𝑥 − 2), + 2
2
1
𝑓 (𝑥) = − ∙ (𝑥 , − 4𝑥 + 4) + 2
2
1
𝑓(𝑥) = − 𝑥 , + 2𝑥 − 2 + 2
2
1
𝑓 (𝑥) − 𝑥 , + 2𝑥
2
𝑥,
( )
𝑓 𝑥 = − ç è + 2𝑥
2
Gabarito: B

Guilherme Neves
Aula 14
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ficamos por aqui, queridos alunos. Espero que tenham gostado da aula.
Vamos juntos nesta sua caminhada. Lembre-se que vocês podem fazer perguntas e sugestões no
nosso fórum de dúvidas.
Você também pode me encontrar no instagram @profguilhermeneves ou entrar em contato

diretamente comigo pelo meu email profguilhermeneves@gmail.com.
Um forte abraço e até a próxima aula!!!
Guilherme Neves


Mat e Rac Lóg - Aula 14

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Mat e Rac Lóg - Aula 14

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Aula 14

Matemática e Raciocínio Lógico p/

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 1

Aqui quem vos fala é o professor Guilherme Neves outra vez!!

Vamos começar a nossa aula sobre Função Quadrática?

1. TRANSLAÇÃO NO PLANO CARTESIANO

1.1 Translação horizontal

Observe, por exemplo, o gráfico da função real definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 , − 6𝑥 + 8.

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 2

Vou substituir x por x – 2, ou seja, calcularei f(x – 2).

𝑓(𝑥 − 2) = (𝑥 − 2), − 6(𝑥 − 2) + 8

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 3

𝑓(𝑥 + 1) = (𝑥 + 1), − 6(𝑥 + 1) + 8

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 4

1.2 Translação vertical

Consideremos ainda o gráfico da função real definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 , − 6𝑥 + 8.

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 5

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 6

Observe o gráfico de 𝑗(𝑥) = −𝑥 , (curva vermelha).

Lembre-se: Ao realizar uma translação no plano, o formato da curva é preservado; estamos

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 7

2. REFLEXÃO NO PLANO CARTESIANO

Anteriormente, estudamos importantes simetrias no plano cartesiano.

i) Os pontos (x,y) e (x,-y) são simétricos em relação ao eixo x.

Por exemplo, os pontos (2,3) e (2, - 3) são simétricos em relação ao eixo x.

ii) Os pontos (x,y) e (-x,y) são simétricos em relação ao eixo y.

Por exemplo, os pontos (3,2) e (-3,2) são simétricos em relação ao eixo y.

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 8

2.1 Reflexão em relação ao eixo x

Observe, por exemplo, os gráficos de 𝑦 = 𝑥 , − 4𝑥 + 5 (curva verde) e 𝑦 = −𝑥 , + 4𝑥 − 5 (curva

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 9

2.2 Reflexão em relação ao eixo y

Vamos considerar o gráfico de 𝑦 = ln 𝑥 (curva vermelha).

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 10

• O coeficiente 𝑎 é o coeficiente dominante ou coeficiente líder.

O único coeficiente responsável pelo “formato” da parábola é o coeficiente dominante “a”.

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 11

Desta maneira, se duas parábolas possuem o mesmo coeficiente dominante ou coeficientes

Observe, por exemplo, as seguintes parábolas construídas no mesmo plano cartesiano.

𝑦 = −𝟑𝑥 , + 5𝑥 − 3 (𝑝𝑎𝑟á𝑏𝑜𝑙𝑎 𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒)

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 12

Se aumentarmos o valor absoluto de “a”, a parábola fica um pouco mais fechada. Se

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 13

3.1 Concavidade da parábola

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 14

3.2 Termo independente de função quadrática

Como a função quadrática é regida pela lei 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥² + 𝑏𝑥 + 𝑐 :

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 15

3.3 Zeros da função quadrática

Os zeros ou raízes da função quadrática real 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐 são as soluções da equação do

Já vimos que podemos resolver esta equação com a seguinte fórmula:

Há três casos a considerar:

• 𝛥 > 0 ⟺ 𝐻á 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 𝑒 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑖𝑛𝑡𝑎𝑠

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 16

3.4 Forma fatorada

em que x1 e x2 são as raízes da equação 𝑎𝑥 , + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0.

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 17

3.5 Forma canônica e vértice da parábola

Quando a > 0, o vértice é um ponto de mínimo.

Quando a < 0, o vértice é um ponto de máximo.

Vamos agora determinar as coordenadas do vértice da parábola.

Vimos que o formato da parábola é determinado exclusivamente pelo parâmetro “a”.

Uma parábola do tipo 𝑦 = 𝑎𝑥 , com a > 0 tem o seguinte aspecto:

Matemática e Raciocínio Lógico p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - Pós-Edital 18