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ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO LAUDO

TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
(LEVANTAMENTO QUALITATIVO)

1. IDENTIFICAÇÃO
Razão social: AUTOPOSTO ARAGUAIA LTDA

CNPJ: 00.140.831/0001-69

Inscrição estadual: 00.000.000-XX

Endereço: Avenida T10, Nº 1047, Setor Bueno, Goiânia, Go – CEP 74223.060,

Tele (62) 3923-5400

Nº CNAE Principal: 47.31-8-00

Descrição da Atividade: Comércio varejista de combustível para veículos automotores.

Grau de risco da atividade (conforme NR 4): 03

Preposto: José Manuel gerente do posto

Total de trabalhadores: 29 colaboradores


ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
(LEVANTAMENTO QUALITATIVO)

ÍNDICE
1. Identificação..................................................................................................................01
2. Introdução.................................................................................................................... .03
3. Objetivo Geral...............................................................................................................03
4. Base Legal.....................................................................................................................03
5. Características do Local Periciado................................................................................04
6. Resumo da Atividade Periciada....................................................................................04
7.Exposição Laboral.........................................................................................................07
7.1. Agente (FISPQ).........................................................................................................07
7.2. Composição Química................................................................................................09
7.3. Tempo de Exposição.................................................................................................11
7.4. Possíveis danos para saúde.......................................................................................12
8. Medidas de Controle...................................................................................................18
8.1 EPC...........................................................................................................................18
8.2 EPI............................................................................................................................18
9. Conclusão ..................................................................................................................20
10. Responsável Técnico.............................................................................................. .21
11. Referências Bibliográficas.......................................................................................22
12. Anexos......................................................................................................................23

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2. INTRODUÇÃO

Este documento tem por objetivo avaliar a análise qualitativa dos riscos químicos,
nos ambientes de trabalho do Autoposto Anhanguera, que possam causar danos à saúde dos
funcionários nas funções de FRENTISTA, GERENTE DE PISTA, LUBRIFICADOR/
TROCADOR DE ÓLEO, LAVADOR, ATENDENTE da LOJA DE CONVENIÊNCIA,
CAIXA da LOJA DE CONVENIÊNCIA, GERENTE GERAL, AUXILIAR DE
ESCRITÓRIO, AUXILIAR FINANCERIO e AUX. SERVIÇOS GERAIS.
Determinando se eles estão expostos a agentes nocivos, com potencialidade de
causar danos à saúde os parâmetros estabelecidos na legislação vigente.
Os dados foram coletados e a analisados para efetuar a referência à situação
encontrada por ocasião do levantamento "in-loco", em cada ambiente laboral.

3. OBJETIVO GERAL

Para determinar se as atividades realizadas no autoposto Anhanguera são


insalubres ou não, da exposição ocupacional dos trabalhadores expostos aos agentes ambientais,
para elaboração do Laudo Técnico para Avaliação de Insalubridade, em atendimento à Norma
Regulamentadora NR-15 da Portaria n. 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE e a Lei
nº 1.855/2017.

4. BASE LEGAL
Com base na constituição de 1988 no Capítulo II artigo 7º no item XXII define-se: São
direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança.

Na lei 6514/77 no artigo 200 tem a determinação

“Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições


complementares às normas de que trata este Capítulo, tendo em vista
as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho,
especialmente sobre:
I - Medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção
individual em obras de construção, demolição ou reparos;

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II - Depósitos, armazenagem e manuseio de combustíveis, inflamáveis


e explosivos, bem como trânsito e permanência nas áreas respectivas;

Também na portaria Nº 3.214/78 cita, a aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do


Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e
Medicina do Trabalho.
Na NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES no anexo N.º 13-A cita as
atividades do abastecimento de combustível como operações insalubres.

5. CARACTERÍSTICAS DO LOCAL PERICIADO

Construído em uma área de 1.600 m² de terreno com uma estrutura metálica com
telhado de 600 m², contendo duas pistas de abastecimentos com 4 bombas de combustível
com 3 bicos cada, um balcão para o caixa, e uma pequena área onde são armazenados
produtos complementares, como óleo e lubrificantes em piso em concreto usinado e
rodeados por uma canaleta que leva os óleos e a água para uma caixa de separação e contendo
sob piso os tanques de aço carbono com capacidade para até 30 mil litros onde os
combustíveis são armazenados.
Uma sala de 15 m² com parede de alvenaria pintadas e o piso de concreto para o
elevador hidráulico de veículo com capacidade de 5.000 kg para troca de óleo e uma outra
sala de 30 m² com duas paredes de alvenarias pintadas e duas paredes com vidros temperados
para higienização de veículo, e uma sala de 15m² com piso de cerâmica para a loja de
conveniência climatizada e com janelas de vidro temperado e mais uma sala de 30 m² em
parede em alvenaria e piso de cerâmica em dois ambientes o escritório climatizado e
banheiro revestido em cerâmica com área de dispensa.
Conta com sistema de combate a incêndio com hidrantes e reserva técnica de água
a 6 metros de altura com 20 mil litros de água, e com diversos extintores de ABC.

6. RESUMO DA ATIVIDADE PERICIADA

Atividade principal do estabelecimento é comercialização de combustível e seus


derivados, conforme o CNAE 47.31-8-00.
O frentista no posto de combustível na função do Código - CBO nº 5211-35 que
desempenham as atividades: atende os clientes, indagando acerca de suas necessidades, para

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prestar-lhes os serviços adequados; opera as bombas de combustível, conectando a


mangueira ao recipiente de veículos e controlando o funcionamento, para fornecer o
combustível nas proporções requeridas; efetua rápida lavagem do para-brisa e janelas do
veículo, utilizando material comum de limpeza, para melhorar a aparência e visibilidade dos
mesmos; verifica o nível de óleo e água e completa a água, valendo-se de recursos manuais
e atentando para os níveis indicadores.
O gerente de pista no posto de combustível na função do Código CBO: 4-21.50 que
desempenham as atividades: controla as atividades do abastecimento de um posto de
combustível, determinando as necessidades de estoques, acompanhando e orientando os
serviços de vendas de acordo com a política estabelecida, para assegurar o eficiente
atendimento à clientela e zelar pelos interesses do estabelecimento:
O gerente de posto de combustível na função do Código CBO: 4-21.50 (não tem
classificação) que desempenham as atividades: controla as atividades de uma loja de
comércio, determinando as necessidades de estoques, acompanhando e orientando os
serviços de vendas de acordo com a política estabelecida, para assegurar o eficiente
atendimento à clientela e zelar pelos interesses do estabelecimento.
O lubrificador de veículos automotores na função do Código CBO: 8-49.77 que
desempenham as atividades: estuda as características do veículo a ser lubrificado,
interpretando catálogos manuais e outras especificações, para programar a operação;
suspende o veículo a uma altura determinada, colocando-o sobre elevador hidráulico ou
pneumático e operando os comandos do elevador, para facilitar os trabalhos de lubrificação;
verifica o nível e a viscosidade do óleo do cárter, caixa de mudanças, diferencial e demais
reservatórios de óleo, retirando bujões de descargas e utilizando ferramentas apropriadas,
para efetuar a complementação ou troca de óleo, conforme o caso; enche de óleo lubrificante
o cárter do motor, eixo do motor, eixo de motriz, caixa de velocidade.
O lavador de veículos automotores na função do Código CBO: 5-99.25 que
desempenham as atividades: faz a limpeza de veículos automotores, lavando-os
externamente, à mão ou por meio de máquina, para conservá-los e manter a boa aparência
dos mesmos e pule a estrutura metálica e os cromados do veículo, usando glicerina e outros
polidores, para dar-lhes o brilho desejado, mantém estoque de material de limpeza e
polimento, solicitando o que estiver em falta, para permitir a continuidade do trabalho; zela
pela limpeza e conservação das instalações e do boxe de limpeza, lavando-os com água e
solventes,

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O atendente de loja de conveniência na função do Código CBO: 4-51.30 que


desempenham as atividades: entra em contato com os clientes, em balcão ou prateleira,
averiguando o tipo e qualidade dos produtos desejados, para tomar as providências
necessárias ao seu atendimento; apresenta os produtos disponíveis ao freguês, informando-
o sobre vantagens, marca, qualidade e outros requisitos e efetuando demonstrações, se
necessário, para auxiliá-lo na escolha e induzi-lo à compra; embala a mercadoria vendida,
colocando-a em caixas ou embrulhando-a, para facilitar seu transporte ou manuseio pelo
comprador; emite notas fiscais,
O operador de caixa em loja de conveniência na função do Código CBO: 3-31.45
que desempenham as atividades: efetua as operações de abertura da caixa, como limpeza,
atualização de datas, checagem de valores e outras, valendo-se de sua experiência e seguindo
rotinas, para deixá-la nas condições requeridas pelo trabalho; registra os preços das
mercadorias adquiridas e seu valor total, pressionando as teclas da máquina, para determinar
a quantia a ser paga pelo cliente; procede à cobrança do valor total das compras, recebendo-
o em espécie, PIX ou cartão e passando o troco, para recolhê-lo posteriormente aos cofres
da empresa; faz o balanço do caixa ao final do serviço, comparando o total registrado.
O auxiliar de escritório no Posto de combustível na função do Código CBO: 3-
93.10 que desempenham as atividades: executa os serviços gerais de escritório, tais como a
separação e classificação de documentos e correspondência, transcrição de dados,
lançamentos, prestação de informações, participação na organização de arquivos e fichários
e e-mail, minutas e outros textos, seguindo processos e rotinas estabelecidas e valendo-se de
sua experiência, para atender às necessidades administrativas:
O auxiliar financeiro no Posto de combustível na função do Código CBO: 4-131.10
que desempenham as atividades: organizam documentos e efetuam sua classificação
contábil; geram lançamentos contábeis, auxiliam na apuração dos impostos, conciliam
contas e preenchimento de guias de recolhimento e de solicitações, junto a órgãos do
governo. Emitem notas de venda e de transferência entre outras; realizam o arquivo de
documentos.
O auxiliar serviço gerais no Posto de combustível na função do Código CBO: 5-
52.90 que desempenham as atividades: Incluem-se aqui os trabalhadores de serviços de
conservação e limpeza de edifícios, empresas comerciais e logradouros públicos, os que se
encarregam de manter a limpeza de portarias, áreas internas e externas, os que limpam
paredes, tetos, com esponja embebida em água e sabão ou em solução química.

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7. EXPOSIÇÃO LABORAL

Os trabalhadores de postos de combustíveis estão expostos a várias substâncias


químicas, principalmente ao benzeno, tolueno, etil benzeno e xilenos, denominado ao
BTEX, na exposição ocupacional o BTEX produz alterações no sistema nervoso central, que
levando em consideração o tempo de exposição e dependendo da concentração pode levar a
sonolência, tontura, fadiga e morte. De todas as substâncias químicas presente no BTEX, o
benzeno é considerado o composto fundamental de outras substâncias, derivando em uma
substância química altamente perigosa, causadora de câncer e leucemia.
Os trabalhadores que realizam o abastecimento de combustíveis podem ser
contaminados por essas substâncias através dos vapores liberados durante o abastecimento,
que podem ter como via de contato a inalação por contato.
De acordo com o anexo 11 da NR 15 a avaliação das concentrações das substâncias
químicas presente no BTEX, deve ser avaliada por amostragem, de leitura direta ou não,
devendo ser feita pelo menos em dez amostragens para cada ponto, ao nível respiratório do
trabalhador. Os limites de tolerância para os demais compostos do BTEX, são 78 ppm
considerando até 48 horas semanais de trabalho. Quando ultrapassado este limite de
tolerância caracteriza-se insalubridade grau médio.
Nas trocas de óleo quando o trabalhador retira o tampão do cárter pode entrar em
contato direto pelas mãos com o óleo queimado, bem como no procedimento de lubrificação
com graxas que pode entrar em contato via dérmica sendo recomendada a utilização de luvas
e creme de proteção, também fazer o uso de óculos de proteção, impedindo o contato com
os olhos do trabalhador. Na exposição a óleos e graxas sem proteção adequada são
responsáveis por dermatoses e potencializa câncer cutâneo
Conforme a NR 15, anexo 13 no item hidrocarbonetos e outros compostos de carbono,
a manipulação de óleo mineral, óleo queimado e graxas se enquadram como insalubridade
grau máximo.
A higienização do setor de lubrificação feita pelos lubrificadores os produtos
utilizados podem expor o trabalhador à agentes químicos compostos. São usados
desincrustantes ácidos e desincrustantes alcalinos considerados álcalis cáusticos, o qual é
agressivo a saúde humana, ocasionando desgaste das gorduras da pele, ressecamento,
aumento da espessura e dermatites de contato. O Anexo 13 - Operações Diversas da NR 15,
classifica como insalubre em grau médio a atividade de fabricação e manuseio de álcalis
cáusticos. A caracterização foi realizada por meio de avaliação técnica qualitativa

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7.1 AGENTE (FISPQ)

Conforme a FISPQ, foi agrupado com o intuito de mapear a exposição aos riscos de
acordo com as atividades exercidas e ambientes semelhantes:

7.1.1 FRENTISTA / GERENTE DE PISTA


• Nome da substância GASOLINA COMUM
Classificação do perigo do produto:
Líquidos inflamáveis – Categoria 1
Corrosão/irritação à pele – Categoria 2
Lesões oculares graves/irritação ocular – Categoria 2A
Mutagenicidade em células germinativas – Categoria 1B
Carcinogenicidade – Categoria 1B
Toxicidade à reprodução – Categoria 2
Toxicidade para órgãos-alvo específicos – Exposição única – Categoria 3
Perigo por aspiração – Categoria 1
Perigoso ao ambiente aquático – Crônico – Categoria 2

• Nome da substância ETANOL HIDRATADO COMB


Classificação do perigo do produto:
Líquidos inflamáveis – Categoria 2
Lesões oculares graves/irritação ocular – Categoria 2ª

• Nome da substância ÓLEO DIESEL


Classificação de perigo do produto:
Líquidos inflamáveis – Categoria 3
Corrosão/ irritação à pele – Categoria 2
Carcinogenicidade – Categoria 2
Toxicidade para órgãos-alvo específicos – Exposição única – Categoria 3
Perigo por aspiração – Categoria 2

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7.1.2 LUBRIDFICADOR
• Nome da substância ÓLEO PARA MOTORES
Classificação de perigo do produto:
Líquido inflamável: Categoria 4.
Causa irritação quando em contato com a pele: Categoria 3.
É tóxico quando em contato com o órgão-alvo (sistema nervoso central): Categoria 3.

• Nome da substância GRAXA


Classificação de perigo do produto:
Perigoso ao ambiente aquático - Agudo: Categoria 3.
Perigoso ao ambiente aquático - Crônico: Categoria 3.

7.1.3 LAVADOR
• Nome da substância INTERCAP MALTEX
Classificação de perigo do produto:
Corrosivo.
Produto ácido.
Altamente tóxico por ingestão e muito tóxico por inalação.

• Nome da substância CERA AUTOMOTIVA


Classificação de perigo do produto:
Líquidos inflamáveis - Categoria 3

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7.2 COMPOSIÇÃO QUÍMICA

Com o intuito de mapear a exposição aos riscos de acordo com as atividades exercidas
e ambientes semelhantes:

7.2.1 FRENTISTA / GERENTE DE PISTA


• Nome da substância GASOLINA COMUM
Natureza do produto químico: Este produto é uma mistura.

• Nome da substância ETANOL HIDRATADO COMB


Natureza do produto químico: Este produto é uma mistura.

* Este produto contém a seguinte substância com limite de exposição ocupacional: Naftaleno.
** Não possui número CAS por ser uma mistura sem registro no banco de dados do Chemical Abstract Service.

• Nome da substância ÓLEO DIESEL


Natureza do produto químico: Gasóleos e óleos destilados são misturas complexas de
petróleo, compostas primariamente de hidrocarbonetos saturados (parafínicos ou naftênicos)
ou aromáticos com cadeia carbônica composta de 9 a 30 átomos de carbono e ponto de
ebulição entre 150 e 471ºC.

7.21 LUBRIDFICADOR
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• Nome da substância ÓLEO PARA MOTORES


Natureza do produto químico: Este produto é uma mistura.

• Nome da substância GRAXA


Natureza do produto químico: Este produto é uma mistura.

7.2.3 LAVADOR
• Nome da substância INTERCAP MALTEX
Natureza do produto químico: Este produto químico é uma mistura.
Composição:
Componente Ativo (Cloreto de Hidrogênio),
Tensoativo Aniônico,
Agente Controlador de ph e Veículo.
Ácidos inorgânicos.

• Nome da substância CERA AUTOMOTIVA


Natureza do produto químico: Este produto químico é uma mistura.

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7.3 TEMPO DE EXPOSIÇÃO

A NR-15, que traz todos os Anexos que regulamentam os limites de tolerância para
os agentes (riscos) que estão associados às atividades e operações insalubres. Com o intuito
de mapear a exposição aos riscos de acordo com as atividades exercidas e ambientes
semelhantes:

7.3.1 FRENTISTA / GERENTE DE PISTA


• Nome da substância GASOLINA COMUM
Parâmetros de controle

Indicadores biológicos:
- Benzeno: BEI (ACGIH, 2012) Ácido S
-Fenilmercaptúrico na urina: 25 μg/g creatinina
Ácido t,t-mucônico na urina: 500 μg/g creatinina

• Nome da substância ETANOL HIDRATADO COMBUSTIVÉL


Parâmetros de controle

Indicadores biológicos:
- Naftaleno: BEI (ACGIH, 2019)
1-Naftol + 2-Naftol (Final da jornada) Ne, Nq.
Ne: O determinante não é específico, sendo também observado depois da exposição a outras
substâncias químicas.
Nq: O monitoramento biológico pode ser considerado para esta substância, com base na
revisão bibliográfica; porém, um BEI® específico não pôde ser determinado devido à
insuficiência de dados.

• Nome da substância ÓLEO DIESEL


Parâmetros de controle

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(FIV): Fração Inalável e vapor.


Indicadores biológicos: Não estabelecidos

7.3.2 LUBRIDFICADOR
• Nome da substância ÓLEO PARA MOTORES
Parâmetros de controle

Consultar os órgãos competentes locais para obter os valores apropriados.

• Nome da substância GRAXA


Parâmetros de controle

Consultar os órgãos competentes locais para obter os valores apropriados

7.3.3 LAVADOR
• Nome da substância INTERCAP MALTEX
Parâmetros de controle
Com práticas de trabalho adequadas, medidas de higiene e precauções de segurança é
improvável que o uso do produto apresente perigos para aqueles ocupacional mente
expostos.

• Nome da substância CERA AUTOMOTIVA


Parâmetros de controle
Não disponível.

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7.4 POSSÍVEIS DANOS PARA SAÚDE


Com o intuito de mapear a exposição aos riscos de acordo com as atividades exercidas
e ambientes semelhantes:

7.4.1 FRENTISTA / GERENTE DE PISTA


• Nome da substância GASOLINA COMUM
Toxicidade Aguda Não disponível
Corrosão/irritação à pele Provoca irritação à pele
Lesões oculares graves/irritação ocular Provoca irritação ocular grave
Sensibilização respiratória ou à pele Não Classificado
Mutagenicidade em células germinativas Pode provocar defeitos genéticos e suspeito de
provocar defeitos genéticos.
Informação referente ao: - Benzeno: Resultados positivos em testes in vivo e in vitro com
células somáticas humanas (Ensaio de aberrações cromossômicas).

• Nome da substância ETANOL HIDRATADO COMBUSTIVÉL


Toxicidade Aguda - Baseado em informações disponíveis, o produto não foi classificado
como tóxico agudo por via oral e inalatória e não é esperado que o produto apresente
toxicidade aguda por via dérmica. Estimativa de Toxicidade Aguda da mistura (ETAm)
ETAm (oral): > 5000 mg/kg ETAm (inalação, 4h): > 20 mg/L
Corrosão/irritação à pele - Baseado em informações disponíveis, não é esperado que o
produto provoque irritação à pele. Informação referente ao: - Etanol: Não irritante à pele de
coelhos.
Lesões oculares graves/irritação ocular - Provoca irritação ocular grave com vermelhidão,
dor e lacrimejamento. Sensibilização respiratória ou à pele Baseado em informações
disponíveis, não é esperado que o produto provoque sensibilização respiratória ou à pele.
Informação referente ao: Etanol: Não sensibilizante à pele de camundongos e não
sensibilizante respiratório a porquinhos da índia.
Mutagenicidade em células germinativas Baseado em informações disponíveis, não é
esperado que o produto apresente mutagenicidade em células germinativas. Informação
referente ao: - Etanol: Resultado negativo para mutagenicidade in vitro e in vivo.
Carcinogenicidade Baseado em informações disponíveis, não é esperado que o produto
apresente carcinogenicidade. Informação referente ao: - Etanol:
Carcinogênico animal confirmado com relevância desconhecida para seres humanos
(Categoria A3 – ACGIH,2019).
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Toxicidade à reprodução - Baseado em informações disponíveis, não é esperado que o


produto apresente toxicidade à reprodução.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição única A ingestão em altas
concentrações pode provocar depressão do sistema nervoso central com tontura, sonolência,
vertigens, dores de cabeça, incoordenação motora e perda de consciência.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição repetida - Pode provocar danos
hepáticos com acúmulo de gordura no fígado e cirrose em caso de exposição crônica por
ingestão.
Perigo por aspiração - Baseado em informações disponíveis, não é esperado que o produto
apresente perigo por aspiração.

• Nome da substância ÓLEO DIESEL


Toxicidade aguda: Produto não classificado como tóxico agudo por via oral e dérmica.
DL50(oral, ratos): > 7500 mg/kg
DL50 (dérmica, coelhos): > 4100 mg/kg
Corrosão/irritação da pele: Provoca irritação à pele com vermelhidão, dor e ressecamento.
Lesões oculares graves/ irritação ocular: Pode provocar leve irritação ocular com
vermelhidão e lacrimejamento.
Sensibilização respiratória ou à pele: A exposição repetida e prolongada pode causar
dermatite por ressecamento. Não é esperado que o produto provoque sensibilização
respiratória.
Mutagenicidade em células germinativas: Não é esperado que o produto apresente
mutagenicidade em células germinativas. Suspeito de provocar câncer.
Carcinogenicidade: Possivelmente carcinogênico para humanos (Grupo 2B – IARC).
Toxicidade à reprodução: Não é esperado que o produto apresente toxicidade à reprodução.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos – exposição única: Pode provocar efeitos
narcóticos como sonolência, confusão mental, perda de consciência, dor de cabeça e tontura.
Pode provocar irritação às vias respiratórias com tosse, dor de garganta e falta de ar.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos – exposição repetida: Não é esperado que o
produto apresente toxicidade ao órgão-alvo específico por exposição repetida.
Perigo por aspiração: Pode ser nocivo se ingerido e penetrar nas vias respiratórias com
pneumonite química.
7.4.2 LUBRIDFICADOR
• Nome da substância ÓLEO PARA MOTORES

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Lesões oculares graves/irritação ocular: O risco de irritação nos olhos se baseia na


avaliação de dados referentes aos componentes do produto.
Corrosão/irritação da pele: O risco de irritação da pele se baseia na avaliação de dados
referentes aos componentes do produto.
Sensibilização da Pele: O risco de sensibilidade da pele se baseia na avaliação de dados
referentes aos componentes do produto.
Toxicidade Dermatológica Severa: O risco de toxicidade epitelial aguda se baseia na
avaliação de dados referentes aos componentes do produto.
Toxicidade Oral Severa: O risco de toxicidade oral aguda s baseia na avaliação de dados
referentes aos componentes do produto.
Toxicidade Respiratória Severa: O risco de toxicidade aguda devido à inalação se baseia
na avaliação de dados referentes aos componentes do produto.
Estimativa de toxicidade aguda: Não foi determinado
Mutagenicidade em células germinativas: A avaliação dos riscos baseia-se na avaliação
de dados referentes a componentes de material semelhante.
Carcinogenicidade: A avaliação dos riscos baseia-se na avaliação de dados referentes a
componentes de material semelhante. Toxicidade à reprodução: A avaliação dos riscos
baseia-se na avaliação de dados referentes a componentes de material semelhante.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição única: A avaliação dos riscos baseia-
se na avaliação de dados referentes a componentes de material semelhante.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição repetida: A avaliação dos riscos
baseia-se na avaliação de dados referentes a componentes de material semelhante.

• Nome da substância GRAXA


Lesões oculares graves/irritação ocular: O risco de irritação dos olhos se baseia na
avaliação de dados referentes a materiais similares.
Corrosão/irritação da pele: O risco de irritação da pele se baseia na avaliação de dados
referentes a materiais similares. Sensibilização da Pele: O risco de sensibilidade da pele se
baseia na avaliação de dados referentes a materiais similares.
Toxicidade Dermatológica Severa: O risco de toxicidade epitelial aguda se baseia na
avaliação de dados referentes a materiais similares. Toxicidade Oral Severa: O risco de
toxicidade oral aguda se baseia na avaliação de dados referentes a materiais similares.
Toxicidade Respiratória Severa: O risco de toxicidade aguda devido à inalação se baseia
na avaliação de dados referentes aos componentes do produto.
Estimativa de toxicidade aguda: Não foi determinado
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Mutagenicidade em células germinativas: A avaliação dos riscos baseia-se na avaliação


de dados referentes a componentes de material semelhante.
Carcinogenicidade: A avaliação dos riscos baseia-se na avaliação de dados referentes a
componentes de material semelhante.
Toxicidade à reprodução: A avaliação dos riscos baseia-se na avaliação de dados referentes
a componentes de material semelhante.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição única: A avaliação dos riscos baseia-
se na avaliação de dados referentes a componentes de material semelhante.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição repetida: A avaliação dos riscos
baseia-se na avaliação de dados referentes a componentes de material semelhante.

7.4.3 LAVADOR
• Nome da substância INTERCAP MALTEX
Contato com a pele: Corrosivo. Causa queimaduras graves
Contato com os olhos: Pode causar queimaduras e perda de visão.
Ingestão: Altamente corrosivo. Causa queimaduras severas para as membranas e mucosas
se ingerido
Inalação: Irritante severo. Pode causar edema pulmonar.

• Nome da substância CERA AUTOMOTIVA


Toxicidade aguda: Não apresenta
Corrosão/irritação da pele: Repetitivos contatos ou prolongados pode ressecar e causar
irritações leves à pele.
Lesões oculares graves/irritação ocular: Pode causar irritações em contato com os olhos.
Sensibilização respiratória ou da pele: Não é esperado que o produto provoque
sensibilização respiratória ou à pele.
Perigo por aspiração: A inalação dos vapores causa irritações respiratórias e mucosas. Em
alta concentração seus vapores causam irritações e efeitos narcóticos no sistema nervoso
central.
Toxicidade ao órgão-alvo específico – exposição única: Não Classificado.
Toxicidade ao órgão-alvo específico – exposições repetidas: Não Classificado.

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8 MEDIDAS DE CONTROLE

As medidas de proteção coletiva são a melhor opção, e devem ser sempre


consideradas em primeiro lugar, não só porque protegem muitos trabalhadores, mas também
porque normalmente não requerem ação por parte dos indivíduos que as utilizam, elas
protegem mais do que uma pessoa de cada vez, por exemplo, andaimes, airbags, redes,
sistemas de extinção de incêndios, e são geralmente passivas.

8.1 EPC

São utilizados no ambiente de desenvolvimento de atividades para proteger todos


os funcionários dos riscos inerentes aos processos. Os riscos inerentes de um processo não
englobam exatamente as atividades desempenhadas individualmente por cada colaborador,
mas, sim, riscos a que o conjunto está exposto. Isolar acusticamente fontes de barulho em
ambiente de trabalho, aumentar ventilação, proteger partes móveis de máquinas e
equipamentos, assim como executar pinturas de sinalizações de segurança, são todos
exemplos de medidas tomadas para diminuição dos riscos de todos os funcionários de uma
empresa. Uma vez feitos, os efeitos são efetivos para várias pessoas por um determinado
tempo, geralmente longos períodos, até que seja necessária a manutenção das medidas ou
implementação de novas.

O empreendimento com EPC como proteção coletiva:


• Hidrantes
• Extintores de incêndio.
• Lava-olhos.
• Chuveiros de segurança.
• Exaustores.
• Kit de primeiros socorros.
• Sinalizadores de segurança (placas e cartazes de advertência, ou fitas zebradas)

8.2 EPI

Os equipamentos são fornecidos, mas sua utilização é de responsabilidade do


funcionário. Sendo assim, todos devem ser conscientizados do uso e cuidados com os
equipamentos individuais. É necessário, então, que todos entendam o conceito de prevenção
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de acidentes, bem como utilizem de fato os EPI’s. Apesar disso, é de responsabilidade do


empregador exigir o uso dos equipamentos e fiscalizar seus funcionários.
Com o intuito de mapear a exposição aos riscos de acordo com as atividades exercidas
e ambientes semelhantes:

Frentista e gerente de pista


EPI Luva Química - Help Hand com CA – 9.611
EPI Óculos Incolor com CA – 11.268
EPI Respirador facial completo com CA – 7.298

Lubrificador
EPI Óculos Incolor com CA – 11.268
EPI Luva Química - Help Hand com CA – 9.611
EPI Luva nitrílica com CA – 28.011

Lavador
EPI Óculos Incolor com CA – 11.268
EPI Luva Química - Help Hand com CA – 9.611
EPI Luva nitrílica com CA – 28.011

Atendente de loja de conveniência


Desnecessários EPI´s para essa função

Caixa de loja de conveniência


Desnecessários EPI´s para essa função

Gerente
EPI Luva Química - Help Hand com CA – 9.611

Auxiliar administrativo e financeiro


Desnecessários EPI´s para essa função

Auxiliar serviço gerais


EPI Luva Nitrílica com CA – 25.313
EPI Óculos Incolor com CA – 11.268

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9 CONCLUSÃO

Com base na norma regulamentado NR 15 anexo 11, a análise qualitativa dos riscos
químicos, nos ambientes de trabalho do Autoposto Anhanguera, que possam causar danos à
saúde dos funcionários nas funções:
O frentista e gerente de pista, exercem atividade Insalubre pela avaliação qualitativa
da exposição aos vapores orgânicos dos combustíveis durante o abastecimento de veículos,
até que seja realizado análise quantitativa conforme previsto no anexo 11 NR 15. São
consideradas as atividades Insalubridade de grau médio que correspondente a 20% (vinte por
cento), incidente sobre o salário-mínimo da região.
O lubrificador e lavador executam as atividades insalubre grau médio pela avaliação
qualitativa da exposição aos vapores orgânicos dos combustíveis durante o abastecimento
de veículos, até que seja realizado análise quantitativa conforme previsto no anexo 11 NR
15. São consideradas as atividades Insalubridade de grau médio que correspondente a 20% (vinte
por cento), incidente sobre o salário-mínimo da região.
A atendente e a caixa da loja de conveniência, e na área administrativa as atividades
salubre de acordo com a NR 15 e seus anexos, por não estar exposta a condições insalubres
conforme avaliação realizada in loco.
No setor de serviço gerais os produtos químicos utilizados na limpeza não possuem
em sua composição compostos químicos caracterizados como insalubres nos anexos 11 e 13,
da NR 15. A atividade de limpeza realizada pela zeladora se enquadra em insalubridade grau
máximo pela exposição a agentes biológicos conforme o anexo 14 da NR 15.

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10 RESPONSÁVEL TÉCNICO

JOSÉ LUIZ MAZUR


ADRIANO RANGEL
JORDANA RIBEIRO
MÔNICA RABELO
HIAGO PEIXOTO
WELLIGTON FERNANDO

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11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL. Lei Federal Nº 6514/1977 art. 200 de DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977.,
Disponível em: <http://www. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm>.
Acesso em 05/02/2023.
BRASIL. Classificação Brasileira de Ocupações: CBO – 2010 – 3. ed. Brasília: MTE, SPPE,
2010.

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12 ANEXOS

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