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POSTO DE SERVIÇOS DE AUTOMÓVEIS


KON TIKI

AET - AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DO TRABALHO


TRABALH

REALIZAÇÃO:
Rio de Janeiro, 02 de agosto de 2018.

ELABORAÇÃO:

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL:
NR 17 – ERGONOMIA

Publicação:
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 (D.O.U.
D.O.U. 06/07/78);
06/07/78
Atualizações/Alterações:
Portaria MTPS n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990 (D.O.U.26/11/90);
(
Portaria SIT n.º 08, de 30 de março de 2007 (D.O.U.02/04/07);
(
Portaria SIT n.º 09, de 30 de março de 2007 (D.O.U.02/04/07);
(
Portaria SIT n.º 13, de 21 de junho de 2007 (D.O.U.26/06/07).
(
Apresentação

O presente trabalho tem como objetivo sistematizar as ações desenvolvidas na


empresa, atendendo as exigências da NR-17 – ERGONOMIA, com redação dada
pela Portaria nº. 3.751, de 23/11/1990, que vem estabelecer parâmetros que
permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente. O caráter preventivo permeia todo
o texto, o que demonstra a preocupação da Empresa com a qualidade de vida
dos seus empregados.
SUMÁRIO

1. EMPRESA 00
2. OBJETIVO 00
3. METODOLOGIA 00
4. ANÁLISE DA DEMANDA 00
4.1. OBJETIVO DA DEMANDA 00
4.2. FINALIDADE DA DEMANDA 00
4.3. HIPÓTESES FORMULADAS A PARTIR DA DEMANDA 00
5. ANÁLISE DA TAREFA 00
5.1. CARACTERÍSTICAS DOS POSTOS DE TRABALHO 00
5.2.CONDIÇÕES AMBIENTAIS 00
6. ANÁLISE DA POPULAÇÃO 00
7. ANALISE DA ATIVIDADE 00
8. ORGANIZAÇÃO NO TRABALHO 00
9. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS ERGONÔMICOS 00
9.1. CRITÉRIOS PARA VALORAÇÃO DO RISCO 00
9.2. CRITÉRIOS PARA ESTABELECER O NÍVEL DE AÇÃO 00
9.3. CRITÉRIO PARA DEFINIÇÃO DA EXPOSIÇÃO 00
9.4. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EXISTENTES 00
10. MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCO IDENTIFICADOS 00
10.1. QUANTO À POSTURA INADEQUADA 00
10.2.TRANSPORTE E LEVANTAMENTO MANUAL DE PESOS 00
10.3.QUANTO AOS FATORES DE MOVIMENTO 00
10.4. QUANTO AO MOBILIÁRIO 00
10.5. QUANTO AO CONTROLE RÍGIDO DE PRODUTIVIDADE 00
11. PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO 00
12. PLANO DE AÇÃO 00
13. PLANEJAMENTO ANUAL 00
14. CONCLUSÃO 00

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1. EMPRESA

RAZÃO SOCIAL:POSTO DE SERVICOS DE AUTOMOVEIS KON TIKI LTDA;


ENDEREÇO:Av. Geremário Dantas, nº 27 – Tanque – Rio de Janeiro – RJ;
CNPJ:034.170.290/0001-33;
CNAE PRINCIPAL:4731-8/00;
ATIVIDADE PRINCIPAL:Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores;
GRAU DE RISCO: 03;

2. OBJETIVO

Verificar e analisar as condições ergonômicas dos postos de trabalho, visando adequar o


ambiente e os postos à natureza das atividades a serem executadas e as características
psicofisiológicas dos empregados.

3. METODOLOGIA

Para realização da análise dos postos de trabalho foi utilizado à metodologia da análise
ergonômica do trabalho, seguindo as etapas de: análise da demanda; descrição das tarefas e
análise das atividades.

Entrevista direta com a pessoa que exerce a atividade envolvida descrita e seus postos de
trabalho, a fim de caracterizar melhor condição de trabalho.

Para o acompanhamento da atividade, foram feitas observações sistemáticas no local onde é


realizada a atividade. Durante a visita, foram realizadas observações abertas e entrevistas
informais com a finalidade de conhecer o ambiente e as pessoas que interferem direta ou
indiretamente sobre o posto.

As medições foram realizadas com auxílio do seguinte instrumento: analisadormulti-


funçõesModelo: THDL 400 / Nº de série: 11090712 / Fabricante: INSTRUTHERM e entrevista
estruturada, fazendo uso de um checklist, previamente elaborado, visando obter maiores
informações referentes à população e ao ambiente de trabalho. Durante o acompanhamento
foram realizadas medições, fotografias, entrevista e anotações pertinentes.

4. ANÁLISE DA DEMANDA

A demanda para o referido estudo ergonômico dasatividades de ATENDENTE DE LOJA,


ENCARREGADA DE LOJA, FRENTISTA, GERENTE, SUBGERENTE, LAVADOR DE VEÍCULOS
eLUBRIFICADORsurgiu com objetivo de levantar possíveis problemas e formular soluções
visando à melhoria da qualidade de vida no trabalho.

4.1. Objetivos da demanda

No procedimento da análise são definidos os principais objetivos da demanda, citados a seguir:

• Levantar dados quantitativos e/ou qualitativos que possibilitem uma análise da relação
entre o colaborador e seus postos de trabalhos;
• Mostrar as condições da tarefa, a estruturação e os constrangimentos que o posto de
trabalho impõe ao colaborador;
• Identificar os elementos e variáveis que possibilitem a análise, o diagnóstico e as
recomendações ergonômicas.

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4.2. Finalidades da demanda

Tendo em vista que a Ergonomia visa à transformação das condições de trabalho, a fim de que
elas sejam mais bem adaptadas aos trabalhadores, às finalidades da demanda em estudo são:

• Proporcionar melhores condições de trabalho ao colaborador;


• Preservar a saúde física e mental do colaborador;
• Demonstrar a influência das condições de trabalho na qualidade datarefa realizada.

4.3. Hipóteses formuladas a partir da demanda

Algumas hipóteses, descritas a seguir, surgiram no decorrer do estudo, na fase da análise da


demanda:

• A tarefa executada pelo colaboradorenvolve um grande desgaste mental e um relevante


número de informações é necessário à sua execução;
• Existem tarefas que exigem conhecimentos acima da capacidade cognitiva;
• O desgaste mental é relevante;
• O desgaste físico é relevante.

5. ANÁLISEDA TAREFA

As atividades avaliadas estão agrupadas em Grupos Homogêneos de Exposição (GHE), da


seguinte forma:

GHE 1 – ABASTECIMENTO: Grupo destinado a realizar o abastecimento de veículos


automotores, como: etanol, gasolina e diesel; recebimento e acompanhamento do
abastecimento dos reservatórios, venda de óleos lubrificantes e outros itens, emissão de notas
fiscais para os clientes, higienização de banheiros, varredura na área do posto, etc. Cargos
envolvidos FRENTISTA, GERENTE e SUBGERENTE.

GHE 2 – ADMINISTRATIVO: grupo destinado a realizar emissão e recebimento de notas fiscais,


controle e coordenação de atividades e funcionários, transações bancárias, arquivamento e
digitação de documentos, atendimento ao público da loja. Cargos envolvidos ATENDENTE DE
LOJA, ENCARREGADA DE LOJA.

GHE 3 – HIGEINIZAÇÃO DE VEÍCULOS: grupo destinado a realizar lavagem, aspiração e


limpeza de forma geral na parte interna e externa dos veículos, utilizando máquinas
pneumáticas e aspirador de pó, escova e materiais similares, água e sabão. Cargo envolvido
LAVADOR DE VEÍCULOS.

GHE 4 – LUBRIFICAÇÃO: Grupo destinado a realizar troca de óleo e lubrificação, conservar


ferramentas e materiais para utilizados na lubrificação, abastecer máquinas e veículos com
óleos lubrificantes, etc. Cargo envolvido LUBRIFICADOR.

5.1 –Características dos postos de trabalho

LOJA: Área construída em alvenaria, piso cerâmico, janelas e porta em vidro temperado,
ambiente climatizado, com iluminação artificial (fluorescentes) e natural. Dividido em três
ambientes distintos: Balcão, salão e copa/estoque.

PISTA: Área coberta para o atendimento dos clientes, conhecida como pista, em baixo dessa
cobertura, são instaladas as bombas de combustível, um balcão para o caixa, e uma pequena
área onde são armazenados produtos complementares, como óleo e lubrificantes.
Subterraneamente são instalados os tanques onde os combustíveis são armazenados. Piso em
concreto, ventilação natural e iluminação natural e artificial, lâmpadas mistas. Para impedir o

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derramamento de líquidos em via pública, o posto é rodeado por uma canaleta que leva os
derramamentos acidentais e a água para uma caixa de separação.

LAVAGEM / LUBRIFICAÇÃO: Área coberta na parte dos fundos do posto destinada a


higienização, lubrificação e troca de óleo dos veículos. Piso em concreto, ventilação natural e
iluminação natural / artificial (lâmpadas mistas).

5.2 –Condições ambientais:

CONFORTO TÉRMICO
(TEMPERATURA EFETIVA -T.E.) NÍVEIS
DESEMPENHO
AMBIENTE DE
LUMINOSO TEMPERATURA UMIDADE
AVALIADO VELOCIDADE
T.E.
RUÍDO
(LUX) DE BULBO RELATIVA
DO AR
SECO DO AR (ºC) dB(A)
(m/s)
(ºC) (%)

LOJA 480 a 600 25,3 69,3 0 22,5 53

PISTA 740 a 1.010 27,2 68 0 24 62

LAVAGEM /
560 a 840 25,9 71 0 23,5 65
LUBRIFICAÇÃO

Comentários:

Quanto a desempenho luminoso, o arranjo lumínico do estabelecimento fornece uma boa


iluminação nas áreas de trabalho. Com o auxílio de um luxímetro (instrumento específico para
captar a iluminação no posto de trabalho), colheram-se os dados referentes à iluminância dos
ambientes durante a jornada de trabalho. O nível de iluminação, exposto acima, foi encontrado
considerando sempre como ponto de avaliação a superfície de trabalho, em todos os pontos o
nível de iluminação ficou dentro do valor mínimo indicado nas NBR-5413 e NBR 8995-1, normas
brasileiras registradas no INMETRO que estabelecem a iluminação geral para as áreas de
trabalho.

Quanto aos níveis de ruído, acima expostos, para efeito de conforto, entendendo como conforto
o ruído que não necessariamente implica risco de danos à saúde, e considerando as
características das atividades exercidas nos ambientes avaliados, afirmamos que os resultados
encontrados estão abaixo do Limite de Tolerância (LT), conforme a NR-17, item 17.5.2.1, que
fixa o nível de conforto em 65 dB(A), porém considerando as atividades administrativas
executadas na LOJA, para as quais o LT é de 45 dB(A), nível sonoro aceitável estabelecido pela
NBR-10152, norma brasileira registrada no INMETRO, o valor medido está acima do referido
parâmetro. Esta NBR é tomada por base quando, de acordo com a nos locais de trabalho onde
forem executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como:
salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos,
dentre outros.

Quanto a Temperatura Efetiva, conforme o preconizado na NR-17, item 17.5.2, o conforto


térmico situa-se entre 20°C a 23°C, velocidade do ar não superior a 0,75 m/s e com nível de
umidade relativa do ar superior a 40%. Os resultados apresentados acima foram medidos em
um dia nublado, com temperatura de 21ºC e umidade relativa de 73%, segundo ‘CLIMA
TEMPO”. Considerando que a LOJA por ser climatizada sofre pouca interferência das condições

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do clima, mas os locais de trabalho PISTA e LAVAGEM / LUBRIFICAÇÃO por serem ambientes
aberto sofrem influência. Não identificamos nos resultados obtidos relevância quanto ao
desconforto térmico nos locais de trabalho.

6. ANÁLISE DA POPULAÇÃO

Abaixo o resultado da pesquisa realizada com a população de colaboradores com o intuito de


conhecer os trabalhadores da empresa em estudo, quanto à idade, sexo, tempo de empresa,
escolaridade. São apontados também alguns itens relacionados a saúde dos funcionários.

1. FAIXA ETÁRIA 2. SEXO


0 A 15 ANOS -
CRIANÇA
31% MASCULINO
50% 16 A 29 ANOS -
JOVEM

30 A 59 ANOS - FEMININO
ADULTO

ACIMA DE 59
ANOS - IDOSO 69%
50%

3. ESCOLARIDADE 4. TRAJETO
ENSINO BÁSICO
44% 13% ATÉ 30 MINUTOS
ENSINO FUDAMENTAL
31 A 60 MINUTOS
ENSINO MÉDIO
/TÉCNICO
ACIMA DE 60
ENSINO SUPERIOR
MINUTOS
25%
56% 62%

5. PESO 6. ALTURA
6% 0%
ACIMA DO PESO 27% ATÉ 1,60 m
IDEAL 33%
ENTRE 1,61 m A 1,70 m
NO PESO IDEAL 0%
ENTRE 1,71 m A 1,80 m
ABAIXO DO PESO
31% IDEAL ACIMA DE 1,80 m

63%
40%

7
7. PRATICA ATIVIDADE FÍSICA 8. ESTADO CIVIL
6%
44% SOLTEIRO

25% CASADO

VIUVO
SIM
56% OUTROS
69%
NÃO

9. TRABALHADORES COM FILHOS 10. TABAGISMO


6%
SIM
25%
NÃO

SIM

94%
NÃO
75%

11. CONSUMO DE ÁLCOOL 12. INCOMODOS NENHUM

6%
NÃO 13% AMBIENTE DE
13% TRABALHO
6%
EVENTUAL PROCEDIMENTOS
6%
COM FREQUÊNCIA RELAÇÕES
6%
INTERPESSOAIS
DIARIAMENTE
ORGANIZAÇÃO DO
81% TRABALHO
69%

8
15. REMUNERAÇÃO 16. AMBIENTE DE TRABALHO

BOM
19%
ATENDE A
EXPECTATIVA MUITO BOM

100%
NÃO ATENDE A ACEITÁVEL
EXPECTATIVA

RUIM
81%

17. RELAÇÃO INTERPESSOAIS 18. CONTEÚDO DAS TAREFAS

37%
ESTIMULANTE /
CRIATIVA
BOA
100%
MUITO BOA REPETITIVA /
63%
MONÔTONA
ACEITÁVEL

RUIM

19. JORNADA DE TRABALHO 20. TRABALHO X MÉDICO

13%
19% SENTE-SE BEM SIM

NÃO
SENTE-SE
CANSADO

81% 87%
13. DESEJO DE MUDANÇA 14. CARGA HORÁRIA

19%
31%
81%

69%

SIM NÃO 44 h / SEMANA MAIS DE 44 h / SEMANA

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21.3 SINTOMAS - DOR NAS 21.4 SINTOMA - DOR NOS
PERNAS JOELHOS
19% 19%
NUNCA
NUNCA
6% 1 VEZ P/ ANO 6% 1 VEZ P/ ANO

1 VEZ P/ MÊS 1 VEZ P/ MÊS


13%
1 VEZ P/ SEMANA 1 VEZ P/ SEMANA
13%
62% DIÁRIAMENTE
62% DIÁRIAMENTE

21.5 SINTOMA - DOR 21.6 SINTOMA - CANSAÇO VOCAL


MÃOS/BRAÇOS
6%
19%
NUNCA

NUNCA 1 VEZ P/ ANO


1 VEZ P/ ANO 1 VEZ P/ MÊS
19% 1 VEZ P/ MÊS
1 VEZ P/ SEMANA
1 VEZ P/ SEMANA
6% 56% 94%
DIÁRIAMENTE
DIÁRIAMENTE

21.7 SINTOMA - ROUQUIDÃO 21.8 SINTOMA - ZUMBIDO


6%
13%
NUNCA

NUNCA 1 VEZ P/ ANO


1 VEZ P/ ANO 1 VEZ P/ MÊS
1 VEZ P/ MÊS
1 VEZ P/ SEMANA
1 VEZ P/ SEMANA
87% DIÁRIAMENTE
94% DIÁRIAMENTE
21.1 SINTOMA - DOR NAS COSTAS 21.2 SINTOMA - DOR DE CABEÇA
6%
13% 31% 50%
NUNCA
NUNCA
1 VEZ P/ ANO
1 VEZ P/ ANO
1 VEZ P/ MÊS 1 VEZ P/ MÊS
19% 62% 1 VEZ P/ SEMANA 6% 1 VEZ P/ SEMANA
DIÁRIAMENTE DIÁRIAMENTE
13%

10
21.9 SINTOMA - DOR DE OUVIDO
6%

NUNCA
1 VEZ P/ ANO
1 VEZ P/ MÊS
1 VEZ P/ SEMANA

94% DIÁRIAMENTE

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7. ANÁLISE DA ATIVIDADE

Na LOJA o trabalho é na sua maioria desenvolvido na posição em pé, o local possui um layout
favorável e sua infraestrutura está formatada visando à execução das atividades operacionais
da loja. Quanto as atividades administrativas desenvolvidas no local, realizadas
preferencialmente sentada, o mobiliário não está adequado para a utilização de
microinformática, o posto é improvisado para a atividade realizada.

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Na PISTA o trabalho é desenvolvido na posição em pé, o local possui um layout favorável e sua
infraestrutura está formatada visando à execução das atividades operacionais.
operacionais.

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Na LAVAGEM / LUBRIFICAÇÃO o trabalho é desenvolvido na posição em pé, o local possui um
layout favorável e sua infraestrutura está formatada visando à execução das atividades
operacionais.

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8. ORGANIZAÇÃO NO TRABALHO

Um dos grandes problemas que influenciam diretamente na produtividade no trabalho é a falta


de organização, o acúmulo de papéis, o lixo, a quantidade de abas abertas no navegador de
internet e de atividades por realizar. Todos esses fatores podem fazer a perda de objetivos e
prazos a cumprir. A análise da organização do trabalho levou em consideração os seguintes
fatores:

a) Normas de Produção: Horário de trabalho: 8:00 às 17:00; SSO: PRO-OCE 001 –


Monitoramento de efluente indústria e água tratada;
Qualidade: NBR 9898, Conama 430 e NT 202.

b) Modo Operatório: A atividade é executada de forma planejada, seguindo o


cronograma de coletas em seus devidos períodos.

c) Exigência de Tempo: Não há exigência de tempo.

d) Determinação do
Conteúdo de Tempo: O planejamento, execução da atividade e entrega do
resultado se realiza em média em 4 horas.

e) Ritmo de Trabalho: O ritmo é moderado visto que não há "pressão de


tempo."

f) Conteúdo das Tarefas: Estimulante.

Dicas de organização no trabalho:

Recomendamosalgumas dicas simples que podem fazer a diferença no dia de trabalho, diminuir
o estresse e deixar o ambiente ainda melhor:

• Comece cedo - chegue uns minutos mais cedo na empresa para que o processo de
organização não tome o tempo do seu trabalho e acabe prejudicando as suas atividades e
entregas.

• Arrume sua mesa e bancadas de trabalho - Comece estabelecendo uma área de trabalho.
Defina onde cada coisa vai ficar: computador, porta canetas, enfeites de mesa, papéis,
livros. De preferência, coloque todos os papéis em uma caixa descrevendo na tampa qual o
conteúdo delas, depois disso junte todo o lixo acumulado e livre-se dele.

• Priorize as atividades do dia -Para uma melhor gestão do tempo, liste as suas atividades do
dia e priorize aquelas de maior importância e que afetam diretamente a entrega dos
resultados.

• Limite o tempo de cada tarefa - uma vez priorizadas as tarefas, limite o tempo de cada uma
delas. Dessa forma, você saberá quais atividades demandarão mais tempo e como se
programar para que todas sejam realizadas dentro do cronograma estipulado.

• Evite distrações - Redes sociais, conversas paralelas, uso de telefone e celular, pausas
extensas para o lanche ou café, tudo isso influencia negativamente na produtividade e no
final das contas, pode fazer muita diferença na entrega dos resultados.

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• Elimine o uso de papel - Utilize a quantidade necessária de papel. Livre-se dos papéis que
você não precisa mais e estão ocupando espaço. Já os papéis necessários, procure
digitalizá-los.

• Faça reuniões apenas quando necessário - As reuniões são fundamentais para que todos
saibam o andamento das atividades, se existem problemas nos processos da empresa, para
o alinhamento de ideias, etc. Porém, elas não devem ser realizadas com muita frequência,
pois elas podem ser improdutivas e ocupar um tempo que deveria ser usado na realização
das suas tarefas.

• Faça pausas - Pausas curtas e regulares são essenciais para que o seu rendimento e
performance não caiam e assim, você consiga manter o foco para realizar o seu trabalho da
melhor forma possível.

• Não acumule bagunça - Não basta arrumar a sua mesa de trabalho em um dia e uma
semana depois tudo já estar bagunçado. Crie o hábito de manter o seu espaço organizado
ao sair no final do dia.

• Identifique a sua mesa - Sua mesa deve ser organizada de forma que, se por algum motivo
você falte e alguém precise acessar as suas coisas, as mesmas sejam identificadas e
utilizadas com facilidade.

9. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS ERGONÔMICOS

A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as


relações entre o homem e seu ambiente de trabalho e definida pela Organização Internacional
do Trabalho - OIT como "A aplicação das ciências biológicas humanas em conjunto com os
recursos e técnicas da engenharia para alcançar o ajustamento mútuo, ideal entre o homem e o
seu trabalho, e cujos resultados se medem em termos de eficiência humana e bem-estar no
trabalho".

Riscos ergonômicos são os fatores que podem afetar a integridade física ou mental do
trabalhador, proporcionando-lhe desconforto ou doença.

São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura


inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalho em pé, trabalhos
em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de
rotina intensa.

Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos e provocar sérios


danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no organismo e estado emocional,
comprometendo sua produtividade, saúde e segurança, tais como: LER/DORT, cansaço físico,
dores musculares, hipertensão arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas,
taquicardia, doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problemas de
coluna, etc.

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9.1. Critérios para VALORAÇÃO dos riscos identificados:

TABELA A - SELEÇÃO DE CATEGORIAS DE RISCO

CATEGORIA DE SITUAÇÃO
RISCO NÃO QUANTIFICADA QUANTIFICADA

1. IRRELEVANTE • O agente e/ou as condições de trabalho não • O agente foi identificado,


representam risco potencial de danos à saúde nas mas é quantitativamente
condições usuais industriais, descritas em desprezível frente aos
literatura, ou pode representar apenas um aspecto critérios técnicos.
de desconforto e não de risco. • O agente se encontra sob
controle técnico e abaixo
do nível de ação.

2. DE ATENÇÃO • O agente representa um risco moderado à saúde, • A exposição se encontra


nas condições usuais industriais descritas na sob controle técnico e
literatura, não causando efeitos agudos. acima do nível de ação,
• O agente não possui limite de exposição do tipo porém abaixo do limite e
teto e o valor de limite de exposição do tipo média tolerância.
ponderada é consideravelmente alto (centenas de
ppm).
• Não há queixas médicas sistematizadas
aparentemente relacionadas com o agente.

3. CRÍTICA • O agente pode causar efeitos agudos. • A exposição não se


• O agente possui limite de exposição do tipo valor encontra sob controle
teto ou quando possui limite de exposição do tipo técnico, está acima do
média ponderada muito baixa (alguns ppm). limite de exposição do tipo
• As práticas operacionais e/ou as condições média ponderada e excede
industriais indicam aparente descontrole de o limite tipo valor teto.
exposição.
• Há possibilidade de deficiência de oxigênio.
• Não há proteção cutânea específica no manuseio de
substâncias com notação pele.
• Há queixas sistematizadas específicas e indicadores
biológicos de exposição excedidos (vide PCMSO).

4. NÃO TOLERÁVEL • Envolve exposição a carcinogênicos, mutagênicos • A exposição não se


ou teratogênicos suspeitos ou comprovados em encontra sob controle
humanos. técnico e está acima do
• Nas situações aparentes de risco grave e iminente valor teto/ valor máximo.
por agentes ambientais
• Há risco aparente de deficiência de oxigênio.
• O agente possui efeitos agudos, baixos limites de
exposição e IPVS (concentração imediatamente
perigosa à vida e a saúde).
• As queixas são específicas e frequentes, com
indicadores biológicos de exposição excedidos.
• Há exposição cutânea severa a substâncias com
notação pele.

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9.2. Critérios para o NÍVEL DE AÇÃOa conforme a valoração dos riscos identificados:

TABELA B - REGRAS PARA A PRIORIZAÇÃO DAS MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS

CATEGORIA DE RISCO CONSIDERAÇÕES DE ATUAÇÃO

Não prioritário.
prioritário Ações dentro do princípio de melhoria
1 IRRELEVANTE contínua. Pode ser necessária avaliação quantitativa a
critério do profissional de Higiene Ocupacional.

Prioridade básica.
básica Ações de caráter de rotina,
2 DE ATENÇÃO monitoramento periódico a critério do profissional de
Higiene Ocupacional.

Prioridade preferencial. Adotar medidas de controle para


3 CRÍTICA
redução da exposição e monitoramento periódico.

Prioridade máxima. Adotar medidas imediatas de


controle. Quando não, a continuidade da operação só
poderá ocorrer com ciência e aprovação do gerente
4 NÃO TOLERÁVEL
geral da unidade ou instalação. Monitoramento
periódico para verificação do rebaixamento da categoria
de risco.

9.3. Critérios para definição da EXPOSIÇÃOaos riscos identificados:

A análise do tempo de exposição traduz a quantidade de exposições em tempo (horas, minutos,


segundos), multiplicado pelo número de vezes que esta exposição ocorre ao longo da jornada
de trabalho. Assim, se o trabalhador ficar exposto durante 5 minutos, por exemplo, a trabalho
em pé, e esta exposição se repete por 5 ou 6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu
tempo de exposição é de 25 a 30 minutos por dia, o que traduz a eventualidade do fenômeno.
Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o ciclo se repete por 15 a
20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400 minutos por dia de trabalho, o que
caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se processa durante quase
todo ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz-se que a exposição é de natureza
continua.

Dessa forma:

• até 30 minutos por dia = trabalho eventual;


• até 400 minutos por dia (próximo de 6 horas e meia) = trabalho intermitente;
• acima de 400 minutos por dia = trabalho permanente, contínuo ou habitual.

Em porcentagens (considerando uma jornada de 8 horas por dia), teríamos:

• até 6,25% da jornada diária = trabalho eventual;


• até 83,34% da jornada diária = trabalho intermitente;
• acima de 83,34% da jornada diária = trabalho permanente, contínuo ou habitual.

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9.4. Riscos identificados:

9.4.1. LOJA

A) AGENTE DE RISCO: Postura Inadequada.

B) MAPEAMENTO DO RISCO:

• VALORAÇÃO: Crítica;
• NÍVEL DE AÇÃO: Prioridade Preferencial.

C) EXPOSIÇÃO: Diário, habitual e intermitente.

D) FONTE GERADORA: Processo de trabalho com utilização de microinformática.

E) OBSERVAÇÕES: Risco presente nas atividades administrativas exercidas no interior da LOJA.

F) CONTROLES EXISTENTES: Sem evidências.

10. MEDIDAS DE CONTROLE DOS RISCOS IDENTIFICADOS

10.1 - QUANTO A POSTURA INADEQUADA

POSIÇÃO DE TRABALHO SENTADO (com microcomputador)

O homem moderno passa grande parte de seu tempo sentado, o que é prejudicial à saúde. Se
por um lado, a posição sentada apresenta vantagens em termos de economia energética, de
outro pode ocasionar problemas para a coluna, pois há nesta posição maior pressão sobre os
discos intervertebrais. É importante ressaltar que a atividade muscular estática é tão fatigante
ou mais que atividade muscular dinâmica. Assim, permanecer em posição sentada por muito
tempo ou de forma incorreta pode frequentemente, causar fadiga dos músculos da região
dorsal do tórax.

A fim de prevenir a ocorrência de problemas nos músculos e ligamentos, circulação sanguínea e


outros, é IMPORTANTE, para quem trabalha sentado, mudar de posição, movimentar o corpo e
levantar-se sempre que for possível.

Sugerimos como a melhor postura a ser adotada, para trabalhar com microcomputadores, a fim
de evitar esses problemas, tais como:

CABEÇA - Deve manter-se sem inclinação em relação ao


eixo do tronco, isto é, sem flexão do pescoço (para frente)
ou extensão (para trás).

BRAÇOS / ANTEBRAÇOS - Os braços devem permanecer na vertical,


formandos com os antebraços um ângulo pouco maior que 90º.
Quanto mais os braços se aproximarem da horizontal, mais
fatigante será a postura.

19
PUNHOS - Devem situar-se se na linha dos antebraços (posição neutra) sem
sem ficarem dobrados
para cima ou para baixo, nem desviados lateralmente durante a digitação, como sugestão,
utilizar
ar durante as atividades, mouse pad ergonômico, o qual possui descanso de punho.

COLUNA - O apoio para as costas é importante. Uma leve inclinação


inclinação para trás do encosto da
cadeira poderá proporcionar um maior conforto para a coluna. Tronco e coxas deverão formar
um ângulo de 100º a 110º.

COXAS- Devem apoiar-sese sobre toda a extensão do assento, a fim de garantir


uma boa distribuição do peso do
d corpo.

PERNAS - Devem fazer com as coxas um ângulo igual ou maior que 90º,
evitando dobrá-las
las para baixo da cadeira, o que prejudica a circulação
sanguínea.

JOELHOS / PÉS - Os joelhos devem ficar um pouco acima ou pelo menos no


nível da articulação dos quadris, e os pés devem estar totalmente apoiados no
chão.

POSIÇÕES DE TRABALHO EM PÉ

As tarefas que exigem que o trabalhador fique constantemente em pé provocam uma


sobrecarga nas pernas. Estas podem ficar inchadas, pois os músculos não se movimentam o
suficiente para bombear a quantidade adequada de sangue de volta para o coração. Em
consequência,
equência, aparecem o cansaço e a redução da capacidade de concentração. É impossível
trabalhar em pé comodamente por muito tempo quando a altura em que as tarefas são
realizadas é inadequada ou quando os controles das máquinas e equipamentos não estão ao
alcance.
lcance. É necessário que exista bastante espaço para os pés, para que o trabalhador possa
mudar de posição e distribuir alternativamente o peso. Roupas ou uniformes apertados
dificultam os movimentos durante o trabalho, por isso devem ser evitados. A altura
altur em que a
tarefa é realizada é um fator importante, pois, se esta for incorreta, o organismo se cansará
mais facilmente. A altura deve ser ideal para que o trabalho possa ser realizado sem que o
trabalhador precise curvar as costas e de modo que os ombros permaneçam relaxados em
posição natural.

10.2. TRANSPORTE E LEVANTAMENTO MANUAL DE PESOS

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O levantamento e o transporte manual de cargas pesadas devem ser evitados, devendo ser
realizados com auxílio de equipamentos mecânicos. Se isto não for possível, várias
vá pessoas
devem trabalhar juntas, sendo importante que todas utilizem os métodos corretos de
levantamento.

O levantamento de peso deve ser realizado com o auxílio das pernas e não das costas.

A postura correta deve ser com os ombros para trás, as costas


costas arqueadas e os joelhos
dobrados.

O peso deve ser mantido o mais próximo possível do corpo.

Para levantar a carga, manter as costas retas e, aos poucos, esticar as pernas, observando:

• A carga próxima ao corpo;


• Os pés separados e o peso do corpo corretamente distribuído;
• A carga apoiada nas duas mãos;
• Os joelhos dobrados;
• O pescoço e as costas alinhados;
• As costas retas e as pernas em movimento de esticar.

O peso máximo para o transporte manual de cargas não poderá comprometer, em hipótese
alguma, a saúde ou a segurança de um trabalhador e no caso de mulheres e de trabalhadores
jovens (menores de 18 anos), quando designados para este serviço, o peso deverá ser,
consideravelmente, inferior ao admitido para os homens.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabeleceu 60 quilos como o peso máximo que um
trabalhador pode remover individualmente, considerando que é vedado que mulheres e jovens
menores de 18 anos sejam designados aos serviços que demandam uma força muscular
superior a 20 quilos, para trabalhos contínuos, ou 25 quilos para as funções que exigirem,
ocasionalmente, o transporte manual de cargas. Esteja atento às normas regulamentadoras do
trabalho.

21
10.3. QUANTO AOS FATORES DE MOVIMENTO

Diversas combinações de contrações musculares podem ser utilizadas, para realizar uma
determinada movimentação, tendo cada uma delas diferentes características de velocidade,
precisão e movimento. Portanto, conforme a combinação de músculos que participe de um
movimento, este pode ter características e custos energéticos diferentes.

Um trabalhador experiente se fatiga menos porque aprende a usar aquela combinação mais
eficiente em cada caso, economizando suas energias. De acordo com o tipo de tarefa a ser
executada, os movimentos podem ter as seguintes características:

PRECISÃO: Os movimentos de maior precisão são realizados com as pontas dos dedos. Se
envolvermos sucessivamente os movimentos do punho, cotovelo e ombro aumentarão a força,
com prejuízo da precisão. Isso pode ser observado em operações manuais altamente
repetitivas. Quando os dedos se fatigam, há uma tendência de substituí-los pelos movimentos
do punho, cotovelo e ombros, com progressiva perda da precisão.

RÍTMO:Os movimentos devem ser suaves, curvos e rítmicos. Acelerações bruscas, ou rápidas
mudanças de direção são fatigantes, porque exigem maiores contrações musculares.

MOVIMENTOS RETOS:O corpo, sendo constituído de alavancas que se movem em torno de


articulações, tem uma tendência natural para executar movimentos curvos. Portanto, os
movimentos retos são mais difíceis e imprecisos, pois exigem uma complexa integração de
movimentos de diversas juntas.

TERMINAÇÕES: Os movimentos que exijam posicionamentos precisos, com acompanhamento


visual, são difíceis e demorados. Sempre que possível esses movimentos devem ser terminados
com um posicionamento mecânico, como no caso da mão batendo contra um anteparo, ou
botões e alavancas que tem posições discretas de parada.

Sendo assim, recomendamos a prática de um PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL podendo


ser realizado antes do início da jornada de trabalho, nos intervalos ou em pequenos intervalos
durante a atividade, conforme as seguintes sugestões:

10.4. QUANTO AO MOBILIÁRIO

A CADEIRA:

Assento

• A forma de ver plana;


• O estofado deve ter densidade de espuma adequada ao usuário, de acordocom sua
estrutura e perfil;
• A altura deve ser facilmente regulável, para se adaptar às características de cada usuário;
• As dimensões devem ser adequadas, permitindo que as nádegas e coxas fiquem
completamente apoiadas;
• A borda anterior deve ser arredondada, a fim de evitar a compressão dos vasos sanguíneos
na altura das dobras dos joelhos;
• Os assentos devem ser dotados de faixa de ajuste para a altura da superfície de assento de
32 cm a 55 cm, para estações sem apoio de pé;
• A largura da superfície do assento é recomendada o range de 40 cm a 50 cm;

22
• O ângulo de inclinação do assento para trás é de 0° a 5°, ficando assim, a inclinação com o
objetivo a minimizar o esforço dos músculos de sustentação da coluna e a diminuir a
pressão sobre os discos intervertebrais, conforme mostra a figura abaixo.

Encosto

• É importante que sempre haja apoio para o dorso;


• Deve ser estofado;
• A altura deve ser regulável, para se adequar a qualquer pessoa;
• Deve possuir regulagem do ângulo entre assento e encosto, permitindo variações de postura
e maior conforto. Se o encosto for fixo, deve estar posicionado num ângulo entre 90º e
100º;
• A forma deve acompanhar a curvatura natural da coluna;
• Recomenda-se que o encosto de todas as cadeiras contenha com sistema de inclinação que
permita o ajuste em qualquer posição intermediária, este oferecendo assim, apoio lombar
com bom suporte para a espinha entre a terceira vértebra e o sacro. Deve ser estofado;
• A altura deve ser regulável para se adequar a qualquer pessoa. Deve ter regulagem do
ângulo entre o assento e o encosto permitindo variações de postura e maior conforto.

NOTA: A altura da superfície de encosto pode ser medida através de três cotas a partir da
superfície de assento: pela borda superior, pelo ponto médio e pela borda inferior. A primeira

tem como requisito apoiar a região dorsal sem obstaculizar movimentação, a segunda deve
acompanhar o perfil da curvatura lombar e a terceira deve permitir a introdução da protrusão
da nádega. Quanto à borda superior, recomenda-se que ela fique entre 48 cm e 52 cm acima
da superfície do assento. A altura do ponto médio deverá ser de 25 cm. O comprimento da
superfície de encosto é uma cota que exige explicação: ela considera a distância entre a borda
inferior e a borda superior da superfície do encosto, independentemente do espaço entre a
borda inferior e a superfície de assento, de 20 cm a 25 cm. As recomendações sobre a largura
da superfície de encosto são a faixa de 28 cm a 36 cm, em relação à inclinação do encosto,
recomenda-se ângulo médio para trás de 110° com a horizontal (variação de ajuste de 91° a
120°). Se o encosto for fixo, deve estar posicionado num ângulo entre 90° e 100°, a forma deve
acompanhar a curvatura natural da coluna.

A MESA:

Em inspeção técnica para elaboração do documento em questão, foi verificado que a mesa do
laboratórionão proporciona ao trabalhador condições de boa postura.

Em acordo com a NR-17são recomendadas as seguintes condições: para trabalho manual


sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis
devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem
atender aos seguintes requisitos mínimos:

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• Ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade,
com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho com a altura do assento;
• Ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;
• A mesa deve obedecer às características dimensionais que possibilite posicionamento e
movimentação adequados dos segmentos corporais, corporais, portanto, devem ser adequadas
retirando-se
se “quinas vivas”, as superfícies devem possuir regulagem no plano principal
pr e no
secundário, as dimensões sob o plano devem ser respeitadas.

O ideal é que mobiliário deva ser ergonomicamente bem projetado; sejam totalmente
ajustáveis às características individuais do operador, numa relação: cadeira-mesa
cadeira mesa-equipamento-
acessório,
rio, adequada, de modo a proporcionar condições para uma adequada e confortável
postura e facilitar o trabalho, tornando-o
tornando mais produtivo.

10.5. QUANTO AO CONTROLE RÍGIDO DE PRODUTIVIDADE

Os fatores ligados à organização


rganização do trabalho devem ser o alvo, poisum m sistema de
trabalho efetivo deve ter como objetivo satisfazer os requisitos técnicos, organizacionais
e empresariais, bem como as necessidades sociais e pessoais dos indivíduos que
trabalham nesse sistema.

O desempenho profissional varia de um indivíduo


indivíduo para o outro e num mesmo empregado
em diferentes momentos. O ritmo e a carga de trabalho devem levar em conta estas
particularidades, não podendo basear-se
basear exclusivamente na necessidade de produção.
produção

Recomendamos:

• Às chefias devem instituir pausas durante a jornada, onde cabíveis, para repouso e
relaxamento muscular, sem que haja aumento do ritmo de trabalho no reinicio da
atividade;

• Deve-se
se evitar prolongamento da jornada de trabalho nas tarefas que exijam controle
de produtividade de forma continuada;
contin

• Incorporar uma variedade de tarefas na mesma função: quando possível, deve-se deve
mesclar tarefas com controle de produtividade a outras não controladas,, para redução
da fadiga muscular;

24
• O retorno às atividades que demandem controle de produtividade deverá ser gradual
depois de férias, ausências prolongadas e nas fases de readaptação.

11. PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Recomendamos a implantação de PROGRAMAS DE QUALIDADE DE VIDA NO


TRABALHO com ações específicas para a empresa visando atender as necessidades dos seus
colaboradoresno que tange os aspectos profissionais como também pessoais. Representa a
implementação de benefícios que melhorem progressivamente a qualidade do ambiente
organizacional e que ajudem no desenvolvimento dos seus colaboradores.

O programa será muito importante para a empresa e para seus colaboradores, pois além de
promover projetos visando maior bem-estar e a promoção da saúde no ambiente de trabalho,
também fomenta ações de treinamento dos profissionais. O objetivo deve ser diminuir os gaps
e capacitar os trabalhadores de modo que possam atender melhor suas demandas e alcançar
alto desempenho.

O Programa de Qualidade de Vida no Trabalho deve prever os seguintes aspectos:

• Investimento em Treinamento e Desenvolvimento;


• Maior valorização dos profissionais;
• Maior valorização das competências e habilidades dos funcionários;
• Promoção de relacionamentos interpessoais mais positivos;
• Respeito individual e coletivo aos direitos dos trabalhadores;
• Atenção maior à segurança e saúde dos profissionais no trabalho;
• Implantação de projetos ergonomia - ginástica laboral, visando cuidar da saúde física e
emocional dos colaboradores;
• Criação de um ambiente mais saudável para o capital humano;
• Defesa da liberdade de expressão e participação de todos.

Os benefícios do programa de qualidade de vida no trabalho são inúmeros, uma vez que trazem
para o ambiente organizacional, práticas que ajudam no desenvolvimento de suas atividades e
dos seus profissionais. Um dos exemplos disso são os programas de ginástica laboral e
ergonomia que trazem atividades físicas para o ambiente de trabalho e orienta os profissionais
a terem uma postura corporal mais adequada.

Buscando exemplificar o acima exposto, sugerimos:

PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL

À ausência de exercícios físicos diários colaboram para a ocorrência de fadiga muscular. Os


exercícios de alongamento, antes, durante, nos intervalos ou após a jornada de trabalho, são
importantes na prevenção destes problemas e outros que dele possam advir.

Os alongamentos são elos entre a vida sedentária e a vida ativa. Mantêm os músculos flexíveis,
preparam-nos para o movimento e ajudam-nos a concretizar a transição diária da inatividade
para a atividade vigorosa, sem tensões indevidas.

Os alongamentos constituem caminho simples e indolor para adquirir um bom preparo para
demais movimentos.

É gostoso fazer alongamentos, quando se procede de forma correta. Não é preciso forçar os
limites nem tentar fazer mais no dia seguinte. O objetivo é a redução da tensão muscular,
promovendo movimentos mais soltos.

O alongamento é algo pacífico, relaxante e não competitivo.

25
É necessário que se pratique devagar, especialmente no começo. Dê ao corpo e a mente
tempo de se acostumarem à atividade física. Comece de leve e seja constante. A mudança é
percebida aos poucos.

Os alongamentos podem ser realizados toda vez que você sentir vontade. Use sempre uma
respiração lenta rítmica e controlada.

Observação:caso tenha passado por algum tipo de cirurgia ou apresenta alguma limitação, é
recomendado que procure seu médico antes de iniciar os exercícios laborais.

SUGESTÕES DE ALONGAMENTOS

Alongamento do tronco, utilizando uma toalha

A toalha pode ajudar nos alongamentos dos braços, ombros e peito.

Pegue a toalha pelas pontas, de modo que possa deslocá-la de braços esticados acima e abaixo
da cabeça e atrás, nas costas. Não force. As mãos devem estar distantes uma da outra o
suficiente para serem possíveis movimentos relativamente livres nas direções acima
mencionadas.

Para intensificar o alongamento, traga as mãos um pouco mais para perto uma da outra e, de
braços esticados, repita os movimentos.

Faça-os devagar, sentindo os alongamentos. Não exagere. Se você não conseguir executar os
movimentos para cima, atrás e para baixo completamente, com braços esticados, pode ser
pelas mãos estarem juntas demais. Afaste-as um pouco.

É possível permanecer no alongamento em qualquer uma das fases deste movimento. Assim
você irá isolar os músculos de áreas particulares, intensificando os alongamentos. Um
exemplo: se o peito estiver tenso dolorido, é possível isolar o alongamento desse pedaço do
corpo segurando a toalha na altura dos ombros, com os braços esticados para trás, conforme
mostra a ilustração. Permanência de 10 a 20 segundos.

Alongamento na posição sentada

Eis aqui uma série de alongamentos que podem ser realizados sentado,
aliviando a tensão e energizando partes do corpo que estejam se
tornando tensas por permanecer grande parte do tempo sentado.

Entrelace os dedos, estique os braços à sua frente com as palmas


viradas para fora. Sinta o alongamento nos braços e no alto das

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costas (espáduas). Permaneça nesta posição por 20 segundos. Faça pelo menos duas vezes.

Entrelace os dedos, vire as palmas para fora, acima da cabeça,


esticando os braços. Pense em alongar os braços sentindo o
alongamento pelos braços e a parte alta da caixa torácica.
Permaneça só naquele alongamento que proporcionar conforto.
Faça por três vezes. Permanência de 10 segundos.

Com braços esticados para cima, pegue a borda externa da mão esquerda com a direita e puxe
o braço esquerdo
do para o lado. Estique os braços tão confortavelmente quanto possível. Este
movimento irá alongar o braço e a parede lateral do corpo e ombros. Permaneça por 15
segundos e faça de ambos os lados.

Alongamento para o punho

Segure a mão esquerda com a mão direita mantendo-a


mantendo nesta posição
por 30 segundos.

Alongamento para o antebraço

Palma da mão totalmente apoiada, polegar voltado para fora e dedos


apontados para trás, incline lentamente o braço para trás para alongar o
antebraço. Faça com que as palmas fiquem completamente apoiadas.
Faça dos dois lados. Podem-se
Podem se alongar os dois antebraços ao mesmo
tempo, se quiser.

Segure a perna logo abaixo do joelho. Puxe-o


Puxe o de leve para o peito. Para
isolar o alongamento na lateral da cosa, use o braço esquerdo
esquerdo para puxar
a perna dobrada como se cruzasse o peito, no sentido do outro ombro.
Permaneça por 30 segundos num alongamento suave. Faça de ambos os
lados.

Dobre-se à frente para alongar a parte de baixo das costas e para lhe
aliviar a pressão. Mesmo se não sentir o alongamento, ainda assim é
bom para a circulação. Fique aí de 45 a 50 segundos. Apoie as mãos nas
coxas para se ajudar a voltar para a posição ereta.

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Segure o cotovelo direito com a mão esquerda e depois puxe-o delicadamente por trás da
cabeça até sentir uma tensão suave de alongamento no ombro ou parte de trás do braço
(tríceps). Mantenha um alongamento suave pros 30 segundos. Não exagere.

Segure o braço direito logo acima do cotovelo com a mão esquerda.


Agora puxe devagar o cotovelo na direção do ombro esquerdo enquanto
olha por cima do ombro direito. Permaneça no alongamento por 10
segundos. Faça dos dois lados.

Alongamento para o pescoço

Sente-se em posição confortável. Muito lentamente gire a cabeça fazendo um círculo completo,
com as costas retas. Enquanto estiver rodando a cabeça, talvez sinta necessidade de se deter
e permanecer no alongamento daquela área que mais parecer tensa. Faça isso, mas sem
forçar. Na permanência de uma postura, mantenha-se relaxado e aos poucos a porção de seu
corpo irá ceder e se soltar.

Observação: Se algum colaborador já obteve patologia de coluna cervical diagnosticada


referindo dor quando inclina a cabeça para trás, no momento em que executar este exercício
não deverá levar a cabeça para a posição n° 2 (como mostra a figura). Deverá girar começando
com a cabeça inclinada para o lado depois para frente, para o lado oposto e retornando à
posição original, repetindo o movimento.

IMPORTANTE: O colaborador deve sempre seguir as orientações para executar seus


exercícios corretamente até fixá-los. O segredo para se manter flexível e sem as tensões
musculares é a REGULARIDADE na realização dos exercícios de alongamento. Orientar o
colaborador de reservar um momento para o seu alongamento – antes, durante, nos intervalos
ou após a jornada de trabalho – será de grande importância para que se sinta mais RELAXADO
E DESCONTRAÍDO.

ATENÇÃO: A Ginástica Laboral é uma série de exercícios desempenhada no ambiente laboral,


dessa forma, recomendamos que deve ser ministrada por um profissional da saúde habilitado e
capacitado para tal atividade.
12. PLANO DE AÇÃO

OBJETIVO - Definir metas para corrigir as não conformidades encontradas na Análise


Ergonômica do Trabalho (AET).

CAMPO DE APLICAÇÃO - Este documento é ferramenta integrante da AET. A Empresa usará


o conteúdo deste ANEXO para melhoria contínua nos processos e atendimento a legislação
vigente.

SIGLAS:

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• AET – Análise Ergonômica do Trabalho;
• MTE – Ministério do Trabalho e Emprego;
• NR – Normas Regulamentadoras do MTE;
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

METODOLOGIA - Realizar planejamento de ações de correção quanto os aspectos


preconizados pela NR-17 e identificado na AET elaborada como não conformes. No referido
trabalho atuou equipe de profissionais com múltiplas formações, como Médico do Trabalho,
Engenheiro de Segurança do Trabalho e Técnico de Segurança do Trabalho. Para realização da
análise dos postos de trabalho foi utilizado à metodologia de análise da demanda, descrição das
tarefas e análise das atividades.

RESULTADO DO ESTUDO - Buscando o cumprimento das Normas de Segurança e Medicina


do Trabalho, estamos abordando nesse plano de ação as não conformidades apontadas na AET
e definindo prazos, junto a Empresa, visando à implantação das melhorias previstas.

DISPOSIÇÕES FINAIS - Pelo acima exposto, colocamos que as recomendações deverão ser
atendidas nos prazos acordados, de maneira a sanar as necessidades de segurança e saúde no
trabalho, em caso de descuido, com estas situações, poderão ocorrer acidentes ou doenças
relacionadas ao trabalho, bem como constrangimentos perante as fiscalizações do MTE –
Ministério do Trabalho e Emprego.

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PLANO DE AÇÃO

 INÍCIO DE ATIVIDADE  TÉRMINO DE ATIVIDADE 2018 2019

AÇÃO RECOMENDADA JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

1. Prover todos os postos de trabalho que utilizem monitor de vídeo e


teclado com mobiliário que possua superfícies com mecanismos de  
regulagem de altura independentes;

2. Todos os planos de trabalho devem ter bordas arredondadas;  

3. Deverá ser fornecido, para área administrativa, apoio para os pés que
se adapte ao comprimento das pernas do trabalhador, permitindo o  
apoio das plantas dos pés, com inclinação ajustável e superfície
revestida de material antiderrapante;

4. Implantar programa de ginástica laboral, a fim de melhorar a


qualidade de vida dos colaboradores, bem como, prevenir lesões por  
esforço repetitivo.

5. Toda mesa de trabalho deve ter espaço sob a superfície com


profundidade livre mínima de 45 (quarenta e cinco) centímetros ao  
nível dos joelhos e de 70 (setenta) centímetros ao nível dos pés,
medidos de sua borda frontal;

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 INÍCIO DE ATIVIDADE  TÉRMINO DE ATIVIDADE 2018 2019

AÇÃO RECOMENDADA RESPONSÁVEL JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

6. Implantar programa de treinamento de reciclagem para que as


pessoas possam aprimorar suas técnicas, corrigir possíveis vícios,  
melhorar o desempenho.

7. Providenciar para os trabalhadores envolvidos com levantamento e


 
transporte manual de peso, treinamento específico.

8. Incentivar a prática de atividades físicas, através de cartazes,


 
campanhas e promoções, a fim de promover qualidade de vida;

9. Criar condições para descanso dos trabalhadores que exercem suas


atividades em pé. Sugerimos pausas regulares de aproximadamente  
10 minutos a cada 50 minutos de trabalho.

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13. PLANEJAMENTO ANUAL

PLANEJAMENTO ANUAL
ATIVIDADE
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

• ELABORAÇÃO DA AET

• IMPLEMENTAÇÃO DA AET

• AVALIAÇÃO DA AET

• ATUALIZAÇÃO DO AET

LEGENDA ANO BASE 2018


2018 ANO BASE 2019
2019

14. CONCLUSÃO

Buscando um melhor entendimento da análise elaborada, cabe-nos comentar que o


atendimento aos preceitos legais previstos na NR-17, para o posto de trabalho avaliado, limita-
se a adequação do mobiliário utilizado, mas entendemos que não basta apenas atendermos ao
preconizado na Norma, pois não atingiríamos o objetivo maior deste trabalho, que é a melhoria
da qualidade de vida do colaborador envolvido, dito isso também recomendamos:

A realização de campanhas de conscientização quanto à importância da observância dos


aspectos ergonômicos no dia a dia de trabalho e os cuidados que devemos ter para nos
preservamos. Lembramos que as campanhas devem ocorrer ao longo da jornada de trabalho, e
devem contar no mínimo com cartazes explicativo, vídeos educativos sobre o assunto e
palestras realizadas por profissional capacitado.

Como observado neste trabalho, há algumas alterações a serem feitas a fim de garantir a saúde
e segurança dos trabalhadores. Fazendo isso à empresa se mostrara preocupada com o rumo
seguido pelo setor, além de estar cumprindo determinações legais.

O trabalho foi apresentado com o objetivo de levantar possíveis não conformidades e sugerir
melhorias visando à qualidade de vida no trabalho, com embasamento nas Normas
regulamentadoras e outras normas específicas. Além de verificar se o empregador as respeita e
oferece a seus funcionários, um local de trabalho adequado, além proceder com um diagnostica
crítico.

Portanto, espera-se que análise ergonômica do trabalho venha trazer os benefícios e mudanças
esperados, pois é um instrumento capaz de identificar e relatar problemas ergonômicos nas
empresas, tornando ambiente de trabalho e suas ferramentas adequados às características do
indivíduo proporcionando melhor qualidade de atendimento e de vida.

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