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RESPOSTAS DA PROVA – EPD

ANA LUIZA DE SOUZA GOMES RA- 32325728

1 – Características da constituição do Brasil de 1988


R – A constituição do Brasil de 1988 é FORMAL porque é o documento
supremo que estabelece as leis fundamentais do país, A constituição é
ESCRITA porque é um documento físico que contém todas as regras e
princípios fundamentais e a PROMULGADA nascem com participação
popular, por processo democrático. ANALITICA a constituição é analítica
porque detalha extensivamente uma ampla gama de assuntos. RIGIDA é
aquela modificação por procedimento mais dificultosa do que aqueles
pelos quais se modificam as leis. DIRIGENTE porque orienta políticos
públicos é DOGMATICA e a principal fonte de leis e ontem princípios e
regras jurídicas ECLETICA é formada por mais de uma ideologia ou seja
(liberalismo, capitalismo, socialismo) é NORMATIVA porque estabelece as
normas básicas e fundamentais, não é totalmente detalhes iguais e LAICA
ao separar o estado da religião garantido a liberdade religiosa.

2 - Cotas raciais
R - A Constitucionalidade das Cotas Raciais em Universidades Públicas à
Luz do Neoconstitucionalismo
O neoconstitucionalismo representa um marco na interpretação e
aplicação do Direito Constitucional, pautando-se na efetivação dos direitos
fundamentais e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Nesse contexto, as cotas raciais em universidades públicas no Brasil se
destacam como um instrumento de promoção da igualdade, alinhando-se
aos princípios consagrados nos artigos 3º e 5º da Constituição Federal de
1988.
Neoconstitucionalismo e a Promoção da Igualdade:
O neoconstitucionalismo confere uma nova perspectiva à interpretação
do Direito, destacando a importância dos princípios constitucionais na
tomada de decisões judiciais e políticas públicas. O artigo 3º da
Constituição Federal estabelece a promoção do bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor ou qualquer outra forma de
discriminação, enquanto o artigo 5º assegura a igualdade perante a lei.
Estes dispositivos fundamentais fornecem a base jurídica para a
implementação das cotas raciais.
Cotas Raciais em Universidades Públicas:
As cotas raciais representam uma estratégia legítima para enfrentar as
desigualdades históricas que afligem grupos étnico-raciais marginalizados.
Ao reservar vagas para estudantes negros e pardos, as universidades
públicas não apenas cumprem seu papel de promover a educação como
um direito fundamental, mas também atuam como agentes de
transformação social, promovendo a diversidade e a inclusão.

Semelhanças e Diferenças com a Reserva de Cargos Públicos:

Tanto as cotas em universidades quanto a reserva de cargos públicos


visam promover a inclusão de grupos historicamente marginalizados.
Enquanto as cotas em universidades buscam proporcionar acesso à
educação superior, a reserva de cargos públicos assegura a
representatividade desses grupos na esfera administrativa. Ambas as
políticas contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária.
No entanto, é importante ressaltar que as cotas em universidades têm
um impacto mais amplo, ao fomentar a formação de lideranças e
profissionais qualificados em diversas áreas, o que reverbera em
benefícios para a sociedade como um todo.

Decisão do STF como Fundamentação:

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) nas ações afirmativas que


versam sobre as cotas raciais, notadamente a ADPF 186 e o RE 597285,
representa um ponto culminante na consolidação da constitucionalidade
dessa política. Ao reconhecer a legitimidade das cotas raciais, o STF
fundamentou sua decisão na necessidade de efetivar os princípios
constitucionais de igualdade e de promoção da dignidade humana.
A implementação das cotas raciais em universidades públicas, à luz do
neoconstitucionalismo e respaldada pelos artigos 3º e 5º da Constituição
Federal, é um passo significativo na construção de uma sociedade mais
justa e inclusiva. Ao promover a inclusão de grupos historicamente
marginalizados, essa política contribui para a efetivação dos ideais de
igualdade e dignidade humana. A decisão do STF, ao ratificar a
constitucionalidade das cotas raciais, reforça a importância dessa medida
na busca por uma sociedade mais equitativa e plural.

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