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RESENHA CRÍTICA

Disciplina: Projeto Integrador Prof. Juliano Sepe Lima Costa


Tema: Carta de 1988
Nome: Otávio Silva Pereira (aluno.otavio.pereira@doctum.edu.br),
Beatriz de Souza Laia Silva (aluno.beatriz.laia@doctum.edu.br)
Maria Eduarda dos Santos (aluno.maria.santos40@doctum.edu.br)
Turma: 3°M / 1°M

Unidade: Serra-ES

Carta de 1988 é um marco contra a discriminação

Autora: Ana Cristina Teixeira Barreto é Defensora Pública do Núcleo de


Enfrentamento à Violência Contra a Mulher da Defensoria Pública do Estado do
Ceará. Membro do conselho deliberativo do Instituto Maria da Penha. Mestre em
Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza.

Resumo: A presente resenha da Carta Magna do Brasil que serve de


parâmetro para as demais legislações vigentes no país, ela foi promulgada no dia 5
de outubro de 1988 durante o governo do presidente José Sarney foi elaborada pela
Assembleia Nacional Constituinte presidia pelo deputado Ulysses Guimarães e
composta por 559 parlamentares. A Constituição de 1988 consolidou a transição de
um regime autoritário para um democrático. Assim, restabeleceu a inviolabilidade de
direitos e liberdades básicas e instituiu preceitos progressista, tais como a igualdade
de gênero, a criminalização do racismo, a proibição da tortura e direitos sociais,
como educação, trabalho e saúde.
Palavra-chave: Constituição Federal; Genero; Direitos Sociais; Igualdade.
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A disciplina presente nesta resenha é o Projeto Integrador a relação da
disciplina é nos integrar em relação ao marco contra a discriminação dando ênfase
nas lutas das mulheres nos direitos individuais e sociais. O texto é dividido em
quatro tópicos, o primeiro tópico: Ao longo da história da humanidade, as civilizações
impuseram uma posição social de inferioridade às mulheres. Baseadas em leis
discriminatórias e exclusivistas que serviram de instrumento de consolidação da
desigualdade e assimetria na relação entre homens e mulheres, as sociedades
estabeleceram um patamar de inferioridade e submissão em relação ao homem,
não somente na seara doméstica, no direito familiar, mas no cenário público, como,
por exemplo, no mercado de trabalho, através do pagamento de remuneração
inferior à percebida pelos homens pelo exercício de funções semelhantes ou da
dupla jornada de trabalho.
O segundo é o princípio constitucional da igualdade: A Carta de 1988 dispõe
em seu artigo 5º, caput, sobre o princípio constitucional da igualdade, perante a lei,
nos seguintes termos: Todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer
natureza... conclui-se portanto, o tratamento igualitário entre homens e mulheres,
previsto no inciso I, do artigo 5,º da Constituição Federal, portanto, pressupõe que o
sexo não possa ser utilizado como discriminação com o propósito de desnivelar
substancialmente homens e mulheres, mas pode e deve ser utilizado com a
finalidade de atenuar os desníveis social, político, econômico, cultural e jurídico
existentes entre eles.
O terceiro a igualdade entre homens e mulheres: A luta pela conquista da
cidadania plena da mulher e o reconhecimento de sua participação política, por meio
do voto, evidenciam que a mera previsão do princípio da igualdade. Devem existir na
legislação apenas as disposições diferenciadoras justificadas, que têm por objeto a
defesa da condição feminina ou a defesa de algum outro grupo que necessite de
tratamento especial, em determinado aspecto.

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As demais formas de diferenciação devem ser abolidas, por constituírem
potenciais maneiras de discriminação. Nos dizeres de José Afonso da Silva (1995),
a Constituição afirma o princípio de que todos são iguais perante a lei através de
vários dispositivos, alguns diretamente determinadores da igualdade, outros
buscando a equidade entre os desiguais mediante a concessão de direitos
fundamentais e o quarto é sobre a igualdade entre sexos no Código Civil: O artigo
supracitado do novo Código em muito se assemelha ao artigo 1.568 da mesma lei,
que dispõe: “Artigo 1.568. Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de
seus bens e dos rendimentos do trabalho, para o sustento da família e a educação
dos filhos, qualquer que seja o regime patrimonial”.
Homens e mulheres possuem responsabilidade pela administração da
sociedade, bem como pelo seu sustento. Independentemente do regime de bens,
como a vida na sociedade conjugal é comum, presume-se que as despesas são
feitas em proveito da família, o que torna indispensável a contribuição de ambos os
cônjuges, na proporção de seus rendimentos. Referidos artigos contemplam a
igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, cônjuges ou
companheiros, na sociedade conjugal, na união estável, enfim, nas relações
familiares.
Os pontos negativos é a questão dos homens sempre terem mais vantagens
e os positivos é a conquista das mulheres no seu direito de votar, trabalhar e etc.
culpando sempre o papel de subordinada a mulher ao longo dos anos e desde o
início da civilização sofreu com a opressão e discriminação em razão do gênero e
pela forma da sociedade compreender seu papel, pois em tempos remotos a
sociedade compreendia a mulher unicamente como filha, futura esposa e mãe
dedicada. A mulher casada necessitava sempre da autorização do marido para dar
eficácia a seus atos no âmbito civil.
Era genitora e responsável por seus filhos, no entanto o pátrio poder para ela
era de forma subsidiária. No mercado de trabalho não havia respeito, a mulher sofria
discriminação e era explorada trabalhando sempre acima de seus limites físicos por
até 16 horas diárias, recebendo salários sempre inferiores ao salário do homem.
Contudo, a mulher contribuiu muito para o crescimento e o desenvolvimento da
sociedade e sempre foi pouco valorizada na história, o que sempre causou

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indignação fazendo com que lutassem por seus direitos e principalmente nas
relações de trabalho.

Conclusão: Após grandes lutas e tentativas de melhoria e igualdade, a


mulher conseguiu ter seus direitos e deveres garantidos por lei, conseguindo
proteção em todos os âmbitos, como também no âmbito trabalhista. Atualmente as
mulheres têm direito a ter salários iguais aos dos homens, a poder assumir cargos
de chefia como tantos outros direitos que a Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988 e a Consolidação das Leis Trabalho asseguram o que antes não era
possível. Recomendamos a obra.

Referencias:

Ana Cristina Teixeira Barreto

(https://www.conjur.com.br/2010-nov-05/constituicao-1988-marco-
discriminacao-familia-contemporanea)

Fabiana Dias, Constituição de 1988 e a Legislação máxima vigente no Brasil

(https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/constituicao-de-1988)

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