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• Princípios e exigências éticas oInformação/comunicação


o Qualidade o

oJustiça e imparcialidade o Igualdade Solidariedade social o


o Colaboração e boa fé o Lealdade e Objetividade o Cooperação
integridade o Competência e o Assiduidade e

responsabilidade o Confidencialidade pontualidade o Respeito e


o Disponibilidade e proatividade
confiança
• PRINCÍPIOS E EXIGÊNCIAS ÉTICAS
:

A ética pessoal ou individual é a que


aplica a inteligência na procura da verdade e a vontade na busca do bem, em
detrimento do mal, sempre com liberdade em todas as circunstâncias. Esta permite
que os indivíduos reconheçam uma boa ação de uma má ação. Sendo assim é
evidente que a ética individual está relacionada com uma construção pessoal que
reflete os valores de uma sociedade. Ela deverá ser um modelo analítico que o ser
Humano usa de forma contínua e consciente em todos os nossos processos de
decisão. Logo será sempre uma construção inacabada devido ao facto de a
mesma estar constantemente influenciada pela sociedade que rodeia o individuo,
como a família, profissão, escola, igreja, etc
Mas será que existe ou não conflito entre a ética individual e ética corporativa?
Podemos afirmar que sim, senão vejamos, se um individuo pretender ingressar numa
determinada empresa é evidente que deva conhecer de perto os valores da mesma
de modo a que possa comparar os valores desta com os seus próprios valores. A
verdade é que a maioria das empresas tentam ter uma ética empresarial baseada nos
conceitos básicos de ética dos seus
:

colaboradores ou seja encontrar na


personalidade dos seus trabalhadores a identidade da empresa, sem que ambas as
partes percam a sua própria identidade. Mas a questão do conflito entre estas duas
éticas parece, nos dias que correm uma utopia, pois uma vez que, os trabalhadores,
face á crescente falta de emprego, concordam muitas das vezes em trabalhar em
empresas cujo código de ética não é compatível com o seu.
Mas quantas vezes aceitamos trabalhos e não concordamos com as regras de
conduta da quela empresa, ou até mesmo a ética empresarial que aquela
empresa tem???

As normas de conduta profissional no âmbito de uma deontologia de uma


profissão são inúmeras e devemos respeitá-las pois elas não são burocracias
sem utilidade, mas servem para direcionar a nossa conduta profissional para um
melhor desempenho dentro dos critérios da empresa da qual fazemos parte.
Independentemente de estarmos a falar de ética individual ou empresarial à princípios
que devemos sempre seguir:
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➢ Justiça e imparcialidade:
A definição de imparcialidade significa que existe uma isenção, não há partidos ou lados
a serem tomados. O Princípio da Imparcialidade no Direito prevê esta imparcialidade
do juiz durante sua atuação em qualquer processo, no qual deve ser julgado sem qualquer
pretensão por ele, de modo que não deva favorecer alguma parte em detrimento de outra,
causando desequilíbrio de igualdade entre elas.
Por um lado o juiz ao julgar um litígio deveria apenas prender-se a sua função
jurisdicional, de procurar a equidade, a justiça e ser mero conciliador daquela demanda.
No nosso dia a dia e também na vida empresarial estes princípios são essenciais, pois
evitam injustiças e preconceitos.
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➢ Igualdade:

➢ O princípio da igualdade impõe aos poderes públicos um tratamento igual de


todos os seres humanos perante a lei e uma proibição de discriminações
infundadas, sem prejuízo de impor diferenciações de tratamento entre pessoas,
quando existam especificidades relevantes que careçam de proteção.
:

➢ 1. Trata-se de um direito
diretamente ligado ao valor da dignidade humana na sua longa luta contra
discriminações arbitrárias, sendo tido como um princípio estruturante do
sistema de direitos fundamentais e encontrando-se refletido no conteúdo da
maioria dos restantes direitos de liberdade e direitos sociais 2. Na sua vertente
negativa, o princípio da igualdade encontra-se presente no n.º 1 do artigo 13.º
da Constituição da República Portuguesa (CRP) quando este proclama que
todos os cidadãos têm a mesma “dignidade social” e estabelece a sua
igualdade formal perante a lei.
A igualdade negativa proíbe aos poderes públicos discriminações arbitrárias de
caráter favorável (privilégios) ou desfavorável (tratamentos desiguais
desfavoráveis). O n.º 2 do art.º 13.º da CRP enumera numa lista, exemplificativa,
de discriminações inadmissíveis: “Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado,
prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de
ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas
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ou ideológicas, instrução,
situação económica, condição social ou orientação sexual”.
3. A igualdade em sentido positivo envolve a obrigação de “tratar igualmente o que
é igual e desigualmente o que é diferente”. A igualdade admite situações
fundamentadas de tratamento desigual, radicadas em critérios de justiça, que
atinjam objetivos legítimos e sejam proporcionadas no preenchimento desses
objetivos.
Daqui resulta a necessidade de compensações que atenuem desigualdades de
partida cabendo essa função nas tarefas do Estado que, na alínea d) do art.º 9.º
da CRP, é incumbido de promover a “igualdade real” entre os portugueses. O
Tribunal Constitucional admite diversas formas de compensação, como os
casos das mulheres trabalhadoras, dos alunos carenciados ou dos menores
abandonados. 4. A dimensão subjetiva do princípio liga-se à circunstância de
este último enunciar um direito de caráter defensivo, suscetível de ser invocado
diretamente a partir da Constituição, com relevo para situações que envolvam
:

uma relação entre os poderes


públicos e os cidadãos.
Retirado do Diário da República online: Lexionário - Princípio da igualdade | DRE
➢ Colaboração e boa fé
Os funcionários, no exercício da sua atividade, devem colaborar com os cidadãos,
segundo o princípio da Boa Fé, tendo em vista a realização do interesse da comunidade
e fomentar a sua participação na realização da atividade administrativa.

O princípio da boa fé exprime a relevância que a ordem jurídica confere às


considerações éticas e diretrizes morais presentes numa determinada sociedade,
num determinado momento. Assim, é um princípio que tem em conta valorações
que não estão legalmente contempladas, ultrapassando uma visão estrita e formal
do Direito. É uma intenção sincera de ser justo, aberto e honesto,
independentemente do resultado da interação.
➢ Lealdade e integridade:
:

Devemos sempre agir de forma leal,


solidária e cooperante. honestidade pessoal e de integridade de carácter.

➢ Competência e responsabilidade:

Devemos sempre agir forma responsável e competente, dedicada e crítica, para


que possamos ter uma valorização profissional.
➢ Confidencialidade:
Não devemos divulgar nem comentar com outras pessoas informações dadas
pessoalmente em confiança, por amigos.
Ou informações do nosso local de trabalho, projetos, ações a serem
desenvolvidas ou outro tipo de acontecimento que se devem manter em sigilo.

➢ Disponibilidade e proatividade:
:

A proatividade está ligada a


comportamentos espontâneos, de eficiência e que demonstra disponibilidade de
tomar decisões sem solicitar permissão ou por aguardar ordem de seu superior,
por já conhecer os processos e saber como agir diante vários cenários dentro da
empresa. Cada vez mais é importante ser um funcionário disponível e proativo.
➢ Informação/comunicação:

A comunicação é uma necessidade e algo que está presente na vida do ser humano
desde os tempos mais remotos. Trocar informações, registrar fatos, expressar ideias e
emoções são fatores que contribuíram para a evolução das formas de se comunicar.
Assim, com o passar do tempo, o homem aperfeiçoou sua capacidade de se
relacionar..
É importante existir uma boa comunicação entre a empresa e os funcionários, pois só
assim vai ser possível aos funcionários poderem passar aos clientes os ideais da
empresa.

➢ Qualidade:
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Qualidade é um conceito subjetivo, é


o modo de ser, é a propriedade de qualificar os mais diversos serviços, objetos,
indivíduos etc. Do latim qualitate.
➢ Solidariedade social:
A solidariedade é uma qualidade imprescindível para viver em sociedade. Mas ser
solidário é mais do que ajudar financeiramente os mais desfavorecidos. É olhar à volta
e contribuir para tornar o mundo um sítio melhor. Podemos contribuir para um mundo
melhor de várias formas uma delas poderá ser voluntário de uma instituição.

➢ Objetividade:
A objetividade é uma qualidade atribuída a algo ou a alguém que é direto nas suas
ações, sem perder tempo com especulações ou subterfúgios. Normalmente, a
objetividade está relacionada ao fato de ser prático ou agir rapidamente, ser objetivo.
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➢ Cooperação:

nome feminino
1.ato de colaborar para a realização de um projeto comum ou para o
desenvolvimento de um campo do conhecimento 2.ato de unir esforços
para a resolução de um assunto ou problema, facilitando o acesso aos
meios práticos para o conseguir
3.política de ajuda económica e cultural a países menos desenvolvidos.
Porto Editora – cooperação no Dicionário infopédia da Língua
Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-01-26 23:35:17].
Disponível em
https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/cooperação
:

➢ Assiduidade e pontualidade

Enquanto a pontualidade é o dever do trabalhador de comparecer ao serviço dentro


das horas que forem designadas. (Artº 3º, nº 11, do Decreto-Lei nº 24/84, de 16 de
Janeiro), a assiduidade é o dever de comparecer de forma regular e continuamente ao
serviço.

➢ Respeito e confiança
Confiança nome feminino
1. sentimento de segurança relativamente a si próprio; convicção do próprio
valor〈demonstra confiança quando fala em público〉
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2. crença firme na fiabilidade,


honestidade, eficácia, lealdade, etc., de alguém〈tenho confiança no João; não me
inspira confiança nenhuma!〉
3. familiaridade; intimidade〈tenho confiança com o João〉
4. ousadia; atrevimento〈que confianças são essas?〉
Porto Editora – confiança no Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto:
Porto Editora. [consult. 2023-01-26 23:47:29]. Disponível em

https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/confiança

Respeito é um termo que define o sentimento de manter uma entidade ou pessoa em


alta estima, ou valorizar muito suas opiniões. O respeito exige que a pessoa angarie um
sentimento de reverência pela pessoa que respeita.
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