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Cláudia Rodrigues

11/11/2021
21AS01NS

Códigos deontológicos aplicados à animação sociocultural

Os códigos deontológicos são princípios e normas de conduta, que funcionam como


um instrumento essencial sobre a forma como os profissionais se devem comportar no
exercício das suas funções.
Existem inúmeras normas de condutas de ética que cada indivíduo deve seguir ao
longo da sua vida tanto social e pessoal, como também profissional, nomeadamente, o
respeito uns pelos outros. Falar sobre respeito é falar sobre outras questões que
também estão categorizadas no mesmo, como por exemplo não discriminarmos
ninguém nem sermos preconceituosos e manter a dignidade pela vida humana,
devemos também quando assim o tiver de ser, manter segredo profissional para
salvaguardar o bem-estar comum, protegermos os mais fracos sobre as diversidades
da vida que cada um de nós em qualquer momento pode ser exposto, a solidariedade
em perceber o outro, a responsabilidade em assumir os nossos atos, a honestidade e a
competência.
Posso referir também que há certas profissões em que os indivíduos têm mais códigos
deontológicos que lhes são exigidos, como por exemplo os jornalistas, que devem de
seguir uma conduta importante, que consiste em utilizar meios legais para obter
informações, comprovar os factos e não expressar a sua indignação quando dão
informações das quais lhes custem.
Nomeadamente sobre os médicos, enfermeiros e psicológicos a ética é muito parecida
no que toca ao sigilo profissional que devem de manter quando se trata da vida
pessoal do paciente, e saber manter a imparcialidade, ou seja, tratar de todos os
pacientes de forma igual.
Posto isto, sobre a formação profissional em que estou a participar, a animação
sociocultural tem também algumas normas a seguir com o objetivo de manter a
ordem.
Com base na reflexão que fiz sobre esta temática, constatei que afinal existem mais
códigos deontológicos que os animadores devem de seguir do que aquilo que
imaginava.
Não me tinha apercebido ainda da importância desta profissão para as sociedades, e
infelizmente ainda não é uma profissão muito reconhecida pelo seu mérito, porque
afinal de contas é uma profissão com uma importância extrema para as comunidades.
Nós animadores, temos o “queijo e a faca na mão” como se costuma dizer porque,
mesmo sem nos apercebermos, ou sem a outra pessoa com quem vamos trabalhar se
aperceber, podemos melhorar a vida dos indivíduos e consequentemente a nossa
também pelo bem que fazemos ao outro. Ser animadora sociocultural é dar alegria à
vida sem sermos engraçados, ou seja, estamos aptos a desenvolver atividades pelo
bem-estar comum dos cidadãos que passa também pela educação e a confiança, é
importante termos confiança em nós mesmos nos projetos em que nos envolvemos,
confiar no grupo nas tomadas de decisão, e confiar nas ações sociais em que o
animador está envolvido, pois nesta profissão, é frequente estar presente em
associações de todo o tipo, por isso, a ética da confiança tem muito que se lhe diga, ou
seja, se os indivíduos conseguirem manter a confiança no meio envolvente,
conseguem atingir três princípios mencionados que a animação exige, que é o
desenvolvimento, a empatia e a criatividade.
O animador também tem de ter a noção da importância que tem o seu trabalho, para
que consiga influenciar de forma positiva as comunidades aderentes, com o trabalho
que desenvolveu mantendo o prestígio, ter sempre o rigor no tratamento da
informação, ser honesto nas informações que transmite, ter muitas das vezes a
consciência das informações que tem em mãos e preservar a confiabilidade se assim o
exigir.
Manter a postura profissional para não dar benefícios a sujeitos com quem mantêm
uma relação afetiva, contribuir e colaborar nas tarefas realizadas, ser coerente e
assumir os seus compromissos, valorizar os aspetos sociais, culturais e educativos que
possam influir no desenvolvimento no geral dos indivíduos e conhecer a sua missão e
os objetivos do projeto que esta a participar.
Estes são os códigos deontológicos que analisei a partir daquilo que refleti sobre esta
temática, mas apesar de todas as profissões terem cada uma delas as suas próprias
regras, partindo do princípio da ética moral e profissional, existem outras tantas
condutas que são importantes frisar para todas as profissões no geral, que é a
pontualidade e assiduidade, assumindo uma responsabilidade para consigo mesmo
mas também pela entidade patronal e restantes colegas, a lealdade e a honestidade, a
responsabilidade e o respeito.

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