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1 INTRODUÇÃO
No Brasil, a violência e a desigualdade social são desafios persistentes que afetam a
qualidade de vida e a dignidade de muitos cidadãos. A violência se manifesta em diferentes
formas, desde a criminalidade urbana até a violência doméstica e institucional. A desigualdade
social, por sua vez, é evidenciada pela disparidade de acesso a serviços básicos, oportunidades
educacionais e emprego, entre outros fatores.
Nesse contexto, as políticas públicas desempenham um papel fundamental na
transformação da realidade social. Elas são ferramentas essenciais para combater a violência e
promover a igualdade, visando garantir que todos os cidadãos tenham acesso a direitos e
oportunidades de forma justa e equitativa.
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Bacharelando em Direito na UNEB; Clarasgregorios@gmail.com
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manter a ordem e evitar o caos inerente à natureza humana. Ele argumenta que os indivíduos
devem abdicar de parte de sua liberdade em favor de um poder centralizado e soberano,
representado pelo Estado, que é responsável por garantir a segurança e a estabilidade da
sociedade.
Essas diferentes perspectivas sobre o papel da política na sociedade ressaltam a
importância de se encontrar um equilíbrio entre a participação cidadã e a necessidade de uma
autoridade centralizada. A política desempenha um papel fundamental na definição e
implementação de leis, na distribuição de recursos e na promoção da justiça social. Ela busca
regular as relações entre os indivíduos, garantindo a proteção dos direitos individuais e
coletivos, além de promover o bem-estar e a igualdade dentro da sociedade.
Nesse sentido, a política tem o objetivo de criar um ambiente propício para o
desenvolvimento humano, buscando soluções para problemas sociais, econômicos e culturais.
Ela também envolve a negociação de interesses diversos e o estabelecimento de consensos,
visando conciliar as demandas e necessidades de diferentes grupos e indivíduos.
Em suma, o papel da política na sociedade é essencial para a promoção do bem
comum, da justiça e da harmonia social. Ao analisar as perspectivas de pensadores como
Aristóteles e Thomas Hobbes, é possível compreender as diversas dimensões dessa atividade
e a importância de se buscar um equilíbrio entre a participação cidadã e a autoridade
centralizada, para construir uma sociedade mais justa, equitativa e harmoniosa.
3 DEMOCRACIA E CIDADANIA
pensamento, garantindo o direito dos partidos políticos e candidatos de divulgarem suas ideias
e propostas para a população. Através da propaganda política, seja em campanhas eleitorais
ou em debates públicos, os cidadãos têm acesso a informações sobre os candidatos, suas
plataformas e suas visões para o futuro do país. Essa troca de informações e ideias contribui
para a formação de opinião dos eleitores e para o debate público sobre questões relevantes.
Além desses exemplos, a Constituição também prevê outros direitos e mecanismos de
participação cidadã. Ela garante a liberdade de associação, permitindo que os cidadãos se
organizem em entidades e movimentos sociais para expressar suas demandas e buscar
mudanças na sociedade. Também assegura o direito à petição, permitindo que os cidadãos
apresentem suas reivindicações aos órgãos públicos.
A democracia e a cidadania, conforme estabelecido na Constituição, são fundamentais
para a construção de uma sociedade justa e inclusiva. Elas visam assegurar a igualdade de
direitos e oportunidades para todos os cidadãos, promovendo a participação ativa na vida
política e na tomada de decisões que afetam a sociedade como um todo.
No entanto, é importante ressaltar que a democracia e a cidadania não devem ser vistas
como estáticas ou garantidas apenas pela Constituição. Elas exigem a participação constante e
engajada dos cidadãos, que devem acompanhar e fiscalizar o exercício do poder, defender
seus direitos e lutar por uma sociedade mais justa e democrática.
Em resumo, a democracia e a cidadania, previstas na Constituição, são fundamentais
para garantir a participação política dos cidadãos. O voto e a propaganda política são
exemplos concretos de como esses princípios se materializam na prática, permitindo que os
cidadãos escolham seus representantes e sejam informados sobre as propostas políticas. No
entanto, a efetivação desses direitos requer o comprometimento e a participação ativa dos
cidadãos para construir e fortalecer uma sociedade democrática e participativa.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Editora Malheiros. 14 ed., 2007.
GOYARD-FABRE, Simone. O que é Democracia? (Tradução Cláudia Berliner) São Paulo: Marins
Fontes, 2003.
HOBBES, Thomas. Leviatã. Matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil. (Tradução de
João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva). 3. ed. São Paulo: AbrilCultural, 1983. Col. Os
Pensadores.
MENDONÇA, Ana. O que são cotas e por que precisamos delas? Disponível em:
https://www.colab.re/conteudo/cotas Acesso em: 04 de jul. de 2023.