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Aula 08
Aula 08
01 de Fevereiro de 2024
SUMÁRIO
ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES, parte I – INTRODUÇÃO.......................................................... 2
CNU (Bloco 4 - Trabalho e Saúde do Trabalhador) Conhecimentos Específicos - Eixo Temático 4 - Segurança e Saúde do T
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• Parte I - Introdução;
• Parte II - Agentes Físicos; e
• Parte III - Agentes Químicos e Biológicos.
Sem sombra de dúvida, a NR 15 é uma das NRs mais exploradas pelas bancas!
prof.edimarmonteiro
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De acordo com a literatura técnica, o limite de tolerância expressa o limiar de nocividade da exposição a um
dado agente de risco à saúde do trabalhador1, ou seja, o valor hipotético acima do qual, uma vez exposto
durante certo período de tempo diário ou mensal, o trabalhador estará sujeito aos efeitos adversos
provocados pelo agente ambiental, pelo que esse será, de fato, nocivo à sua saúde.
Tomando por base esse conceito extraído da doutrina de higiene ocupacional, o legislador ordinário, através
do art. 189 da CLT, delegou ao Poder Executivo, através do então Ministério do Trabalho, o ofício de
estabelecer não só os limites de tolerância, mas também quais são os agentes agressivos (quadro de
atividades e operações insalubres2), os meios de proteção a esses agentes e o tempo máximo de exposição
a cada um deles, veja:
CLT, Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações
insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os
limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de
exposição do empregado a esses agentes.
Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do
organismo do trabalhador nas operações que produzem aerodispersóides tóxicos,
irritantes, alérgicos ou incômodos.
NR 15, 15.1.5 Entende-se por "Limite de tolerância", para os fins desta Norma, a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo
de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua
vida laboral.
Meu caro estrategista! Primeiramente é preciso que você decore o conceito de Limite de Tolerância
estabelecido pela NR 15:
1
Acrescente-se, mais uma vez, que esse limiar não pode ser precisamente comprovado cientificamente
devido os diferentes graus de susceptibilidade que diferentes pessoas apresentam em relação a um
mesmo agente. Por exemplo, entre 100 pessoas expostas a níveis de ruído de 80 dB durante 10 anos,
95 podem não sofrer efeitos adversos, entretanto, 5 podem sofrer perda auditiva considerável
2
Em alguns casos a Norma estabelece, de fato, as atividades e operações que são insalubres
(enquadramento profissional), mas na maioria dos casos ela estabelece o agente agressivo que, uma
vez presente no ambiente laboral, pode dar origem a condição de insalubridade.
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Agora, é preciso que, de fato, você entenda esse conceito. Para isso, atente-se aos esclarecimentos que
seguem:
Os termos "máxima" ou "mínima" estabelecem os limiares. Por exemplo, o limite de tolerância para
acetona é dado em concentração "máxima" (no caso, de 780 partes por milhão - ppm). Entretanto,
no caso de ambientes com presença de substâncias consideradas asfixiantes simples deve-se
observar a concentração "mínima" de oxigênio (18% em volume, para todos os casos). No caso de
agentes físicos, a o limiar é sempre definido pela intensidade "máxima".
• Natureza do agente: diz respeito as classes e subclasses dos agentes. Por exemplo, o ruído pertence
a classe dos agentes físicos e pode ser subdividido em ruído contínuo ou intermitente ou ainda em
ruído de impacto (subclasses).
Os agentes químicos podem ser subdivididos, quanto a forma de dispersão no ambiente, em gases,
vapores, névoas, neblinas e fumos.
• Tempo de exposição: diz respeito ao tempo que o trabalhador pode ficar diária ou semanalmente
exposto a um certo limiar sem que sua saúde seja afetada. Veja, por exemplo, um excerto do Anexo
n.º 1 da NR 15.
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Observe que os níveis de ruído (intensidade) estão estabelecidos em função da máxima exposição
diária permissível (tempo de exposição), para o caso do ruído contínuo ou intermitente (natureza do
agente).
Como exemplo, imagine que um trabalhador esteja exposto a um nível de ruído contínuo ou
intermitente de 88 dB(A). O fato de essa condição ser nociva ou não para o trabalhador depende do
tempo que ele fica exposto a essa intensidade. Se ele fica exposto durante 8 horas diárias, a condição
é nociva. Agora, se ele fica exposto, no máximo, 5 horas diárias a essa intensidade, a condição deixa
de ser nociva.
A regra é essa: para caracterizar o limite de tolerância de um determinado agente, deve-se levar em
consideração as três variáveis: concentração ou intensidade máxima ou mínima; natureza do agente e o
tempo de exposição.
Vale ainda destacar que ao estabelecer os limites de tolerância, a NR 15 já atendeu o art. 190 da CLT no que
diz respeito a definição dos agentes agressivos, os próprios "limites de tolerância" (limiares de nocividade,
em alguns casos) e o tempo máximo de exposição a cada um desses agentes.
Existem três formas ou metodologias de se proceder a avaliação da nocividade da exposição para fins de
avaliação da insalubridade:
a) avaliação quantitativa;
b) enquadramento profissional (com inspeção no local de trabalho); e
c) avaliação qualitativa.
Como acabamos de ver, o Art. 190 da CLT delegou ao então Ministério do Trabalho a competência para
determinar as "normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade". Para atender a esse requisito,
a NR 15 determina a adoção de uma ou outra forma de avaliação (metodologia) em função da natureza do
agente, o faz através de seu item 15.1, veja:
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Para facilitar o entendimento, elaborei um quadro com os agentes e sua forma de avaliação, ou seja, a
metodologia de avaliação que deve ser utilizada para caracterizar suas nocividades e, consequentemente, a
insalubridade.
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O adicional de insalubridade é um dos instrumentos de monetização do risco, utilizado para garantir o direito
fundamental do trabalhador ao labor em um ambiente hígido e seguro (art. 7º, XXIII, CF/88).
CF/88. Art. 7º: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social: [...]
XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei;
A monetização do risco, como uma forma de intervenção estatal para a promoção da saúde e segurança do
trabalhador se dá por meio dos conhecidos adicionais de insalubridade e periculosidade.
CLT, Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por
sua natureza, condição ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição a seus efeitos.
Para que você compreenda que as atividades ou operação somente serão consideradas insalubres em
função de sua natureza, condição ou métodos de trabalho, vamos a um...
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Casos de agentes químicos comprovadamente cancerígenos, reconhecidos pela LINACH.
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Imagine que João trabalhe em uma linha de montagem onde fica exposto a um elevado nível de ruído
contínuo oriundo de máquinas e equipamentos com intensidade de 100 dB(A). Nesse caso, podemos afirmar
que a natureza da atividade expõe esse trabalhador a um agente nocivo à sua saúde, o próprio ruído (agente
de natureza física).
Entretanto, não necessariamente essa atividade é insalubre. Isso ocorre porque a empresa pode prover uma
condição ou método de trabalho de modo que a exposição experimentada por João ao agente fique abaixo
dos limites de tolerância fixado em razão da natureza, da intensidade e do tempo de exposição. Isso pode
ser alcançado com a utilização obrigatória de EPIs adequados (abafadores), por exemplo.
Suponha que João labore 8 horas diárias utilizando um abafador com capacidade de atenuação de 25 dB.
Ainda que o ambiente seja nocivo a sua saúde, o "método de trabalho" adotado pela empresa proporcionou
ao trabalhador uma "condição" segura, de modo que sua exposição ao agente ruído (natureza) está abaixo
da intensidade4 - ou seja, abaixo do limite de tolerância de 85 dB(A) - para o tempo de exposição (8 horas).
Isso descaracteriza a nocividade da exposição. Dessa forma, apesar de a natureza do trabalho ser insalubre,
a condição de exposição não o é, pelo que a insalubridade resta descaracterizada.
Veja que, nesse caso, como a avaliação do agente é quantitativa, foi possível atuar na "condição" de trabalho
para descaracterizar a condição de insalubridade, ainda que a natureza do trabalho exponha João a um
agente de risco.
Entretanto, isso nem sempre é possível. Isso ocorre porque no caso de caracterização por enquadramento
profissional não existe possibilidade de controlar a condição de trabalho, de modo que o simples fato de sua
natureza expor o trabalhador ao risco já é suficiente para tornar a atividade ou operação insalubre 5.
É o caso, por exemplo, de um gari que trabalha com "coleta de lixo urbano". A própria natureza já enquadra
a atividade como insalubre devido à exposição a riscos biológicos. Ainda que todos as formas de controle
sejam adotadas não há como estabelecer uma condição segura capaz de descaracterizar a nocividade da
exposição, pelo que a insalubridade nesses casos sempre será devida.
Essa é a forma de caracterizar a insalubridade tal como define a CLT, mas, e na NR 15, como ocorre essa
caracterização?
4
Nesse caso, João está exposto a um ruído efetivo de 100 – 25 = 75 dB.
5
Esse tem sido o entendimento majoritário, inclusive nos tribunais trabalhistas.
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Note que, pela NR 15, a condição de insalubridade restará caracterizada pela avaliação da nocividade da
exposição a um dado agente, adotando-se as metodologias de avaliação por ela estabelecida (quantitativa,
qualitativa ou por enquadramento profissional) e observando-se os limites de tolerância por ela
estabelecidos, definidos em função da natureza, da concentração ou intensidade máxima ou mínima e do
tempo de exposição.
Agora, observe esse comparativo entre as formas de caracterização da insalubridade, tal como estabelecido
pela CLT e pela NR 15. Como não poderia deixar de ser, a NR 15 é mais objetiva (detalhada), afinal, esse é o
papel de uma Portaria Ministerial, regulamentar a Lei para viabilizar sua execução!
da natureza do agente
CLT
em função: das condições ou métodos de
trabalho
Caracterização da quantitativa
insalubridade das metodologias de
qualitativa
avaliação:
por enquadramento profissional
NR 15
em função: da natureza do agente
do tempo de exposição
(AOCP / UNIR) O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os itens da NR-15,
assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário-mínimo da região, equivalente
a 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo, 20% (vinte por cento), para insalubridade
de grau médio, e 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo. Sobre a NR-15, julgue o item a
seguir.
Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins da NR-15, a concentração ou intensidade máxima ou
mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que causará dano à saúde do
trabalhador, durante a sua vida laboral.
Comentários: a proposição está ERRADA. Essa é daquelas questões que serve para alertá-lo sobre a
necessidade de ler as proposições até o final! Veja que a banca omite o termo, não: que NÃO causará dano
à saúde do trabalhador, se liga!
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Uma vez caracterizada a condição insalubre, será assegurado ao trabalhador o direito a percepção do
adicional de insalubridade, incidente sobre o salário-mínimo da região6, equivalente a um percentual
correspondente ao grau de insalubridade: mínimo, médio ou máximo.
Esses percentuais são os mesmos, e não poderiam ser diferentes, do Art. 192 da CLT, veja:
CLT, Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento)
do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
10%
grau mínimo
20%
Adicionais de insalubridade Incidem sobre o salário-
grau médio mínimo da região
40%
grau máximo
PEGADINHA! As bancas costumam afirmar que o adicional de insalubridade incide sobre o salário-mínimo da
categoria profissional, do salário base do empregado, entre outros. Cuidado com isso, é sobre o salário-
6
O termo “salário-mínimo da região” se deve ao fato de que há época de edição da Portaria (1978) não
existia o salário-mínimo nacional como existe atualmente, era estabelecido por região. Isso não se aplica
mais atualmente, mas as provas costumam explorar a letra da Norma.
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Tratam do grau de insalubridade e definem “Limite de Tolerância”.
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mínimo regional. Entretanto, se a banca utilizar o termo "salário-mínimo nacional" ou somente “salário-
mínimo” também não está errado, pois, de fato, é o que ocorre hoje.
Imagine que Pedro trabalhe em uma montadora de veículos cujo salário-mínimo pago a essa categoria
profissional, no ano de 2050, seja de R$ 2.100,00. Pedro está exposto a condições de insalubridade em grau
médio. Pergunta-se, qual o valor do adicional de insalubridade de Pedro?
Veja! Suponha que o salário-mínimo nacional no ano de 2050 (hipotético) seja de R$ 1.045,00. Nesse caso,
o adicional de insalubridade será de R$ = 1.045,00 x 0,2 = 209,00. Logo, Pedro receberá mensalmente uma
importância de R$ 2.309,00.
Observe que, o salário base da categoria profissional de Pedro serve de base para o cálculo do adicional de
insalubridade, mas somente de sua remuneração final.
Apesar de esses adicionais serem expressamente previstos tanto na CLT quanto na NR 15, a reforma
trabalhista de 2017, através da Lei n.º 13.467, incluiu na CLT a possibilidade de esses percentuais serem
alterados por meio de negociação ou acordo coletivo de trabalho.
CLT, Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência
sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: [...]
XII - enquadramento do grau de insalubridade; [...]
Note que ao dispor sobre o "enquadramento do grau de insalubridade" (em mínimo, médio ou máximo) as
negociações coletivas (acordos e/ou convenções) têm prevalência sobre o enquadramento previsto pela NR
15.
Por exemplo, o grau de insalubridade estabelecido pela NR 15 para exposição a ruído contínuo ou
intermitente é médio, ou seja, o empregado terá direito a um acréscimo de 20%, calculado sobre o salário-
mínimo, à sua remuneração. Entretanto, caso seja firmado acordo ou convenção coletiva estabelecendo um
reenquadramento desse grau para mínimo, por exemplo, permanecerá esse último, pois, nesse caso,
prevalece o negociado sobre o legislado. Guarde isso!
Houve questionamento jurídico sobre a constitucionalidade dessa flexibilização dos diretos relacionados à
saúde e segurança do trabalho. Entretanto, o tema foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal que decidiu
pela constitucionalidade da flexibilização. Então, guarde isso:
Negociações coletivas (acordos e/ou convenções) têm prevalência sobre a lei quando
dispuserem sobre o enquadramento do grau de insalubridade.
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Mas, como vou saber o grau de insalubridade de cada agente ou atividade? Em grande parte, essa
classificação é estabelecida por um quadro constante do Anexo n.º 14 da NR 15. Como ele está um pouco
desatualizado, vou efetuar algumas observações (destacas no Quadro).
GRAUS DE INSALUBRIDADE
Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador a Percentual
Níveis de ruído contínuo ou intermitentes superiores aos limites de
1 tolerância fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no item 6 do mesmo 20%
Anexo.
Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos
2 20%
itens 2 e 3 do Anexo 2.
Exposição ao calor com valores de IBUTG superiores aos limites de tolerância
3 20%
fixados no Quadro 2 do Anexo 3.
4 Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990.
Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de
5(1) 40%
tolerância fixados neste Anexo.
6 Ar comprimido (condições hiperbáricas) 40%
Radiações não-ionizantes, consideradas insalubres em decorrência de
7 20%
inspeção realizada no local de trabalho.
Vibrações, consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no
8(2) 20%
local de trabalho (atualmente a avaliação passou a ser quantitativa)
Frio, considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de
9 20%
trabalho
Umidade, considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no
10 20%
local de trabalho
Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de
11 10%, 20% e 40%
tolerância fixados no Quadro 1
Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de
12 40%
tolerância fixados neste Anexo.
Atividade ou operações, envolvendo agentes químicos, consideradas
13 10%, 20% e 40%
insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho
14 Agentes biológicos 20% e 40%
(1) Com a alteração dada pela Portaria GM n.º 518/2003 o agente nocivo radiação ionizante passou a ser
classificado como ensejador de periculosidade, e não mais de insalubridade (trataremos disso em detalhes
no estudo do Anexo n.º 5 da NR 15, por enquanto, sugiro que guarde o que está no quadro).
(2) Alteração dada pela Portaria MTE n.º 1.297/2014 que estabeleceu limites de tolerância para exposição
Importante notar que no caso dos agentes químicos, tanto aqueles que necessitam de avaliação quantitativa
(Anexo 11), quanto aqueles cuja avaliação deve ser qualitativa – em decorrência de inspeção realizada no
local de trabalho (Anexo 13), o grau de insalubridade pode ser mínimo (10%), médio (20%) ou máximo (40%).
As definições precisas sobre cada substância química ou atividade estão nos próprios Anexos e vamos
abordá-las nas próximas aulas sobre NR 15.
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No caso dos agentes biológicos, o grau é médio ou máximo, como veremos nas próximas aulas. Mas já vou
adiantando uma PEGADINHA aqui: Não existe grau de insalubridade mínimo (10%) para exposição a
agentes biológicos como as bancas costumam afirmar. Agora, para que você não precise decorar todo o
quadro, quero que ao menos DECORE isso:
radiações ionizantes
máximo
ar comprimido
(40%)
Poeiras minerais
médio ou máximo
agentes biológicos
(20% ou 40%)
mínimo, médio ou
agentes químicos (de avalação quantitativa ou
máximo
qualitativa)
(10%, 20% ou 40%)
Analisando esse mapa mental, quero que perceba a existência de uma EXCEÇÃO importante. Se é exceção,
meu caro estrategista, as bancas adoram! Veja:
Note que são muitas regras, tanto para a caracterização quanto para a classificação dos graus de
insalubridade. Por esse motivo a caracterização e a classificação da insalubridade deve ser realizada por
profissionais competentes. Nesse contexto, a CLT, através de seu Art. 195, delega aos Médicos do Trabalho
e aos Engenheiros(as) de segurança do Trabalho essas funções, através de realização de perícia, veja:
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Atualmente os Médicos do Trabalho são registrados no CRM e os Eng. do Trabalho no CREA, e não mais
junto ao Ministério do Trabalho.
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Durante a realização das perícias para caracterização (fixar se existe ou não a condição insalubre) e
classificação da insalubridade (definir o grau) e/ou periculosidade, o perito (Médico ou Eng. do Trabalho)
deverá descrever no laudo técnico, entre outras coisas, a aparelhagem (equipamentos) utilizada na
avaliação (principalmente quando quantitativa).
Além disso, é importante frisar que, independentemente do agente insalubre ou da atividade a ser avaliada
durante a perícia, não há falar na competência de um ou outro profissional para realizá-la. Assim, por
exemplo, não há falar que o Médico do trabalho é o único profissional tecnicamente qualificado para realizar
perícia relacionada a agente biológicos ou que o Eng. do Trabalho é o único qualificado para avaliar exposição
ao calor.
Não há essa distinção, basta que o laudo seja elaborado por profissional devidamente qualificado. Esse é o
entendimento jurisprudencial consolidade, consubstanciado pela Orientação Jurisprudencial (OJ) n.º 165 do
TST.
TST, OJ n.º 165. O art. 195 da CLT não faz qualquer distinção entre o médico e o engenheiro
para efeito de caracterização e classificação da insalubridade e periculosidade, bastando
para a elaboração do laudo seja o profissional devidamente qualificado.
Ainda com relação a competência profissional para elaboração de laudos periciais de insalubridade e
periculosidade, lembro que o Técnico em Segurança do trabalho, ainda que devidamente registrado junto
ao órgão competente, não é considerado um profissional devidamente qualificado. Guarde isso!
Apesar de o Art. 195 da CLT ser claro a respeito da competência do Médico e do Eng. do Trabalho tanto para
a caracterização, quanto para a classificação da insalubridade e da periculosidade, a NR 15 vai de encontro
(em sentido contrário) ao estabelecer que a competência para fixar o valor do adicional (classificar) é da
autoridade regional competente em matéria de saúde e segurança do trabalho.
Isso já não é aplicado há anos!!! Mas, ainda está vigente na NR 15, então é bom que tenham conhecimento
desse item. Agora, veja a diferença:
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Apesar de atualmente isso também não ser mais aplicado, tanto a CLT quanto a NR 15 preveem que
atualmente Ministério do Trabalho e Emprego através das antigas Superintendências e Gerências Regionais
do Trabalho - DRTs também são atores competentes para a realização dessas perícias.
Isso não se aplica mais porque, atualmente, os Auditores Fiscais do Trabalho - AFTs, antigos Agentes de
Inspeção do Trabalho, não são mais profissionais obrigatoriamente formados em Medicina ou Segurança do
Trabalho. Assim, esse órgão já não possui profissionais competentes para executar essa função.
Apesar disso, as provas de concursos, principalmente aquelas formuladas por bancas mais "desatentas"
podem cobrar esse conhecimento, já que ainda vige nos instrumentos legais, então, veja, primeiramente,
como a CLT aborda esse tema:
9
Vejam que, no caso de arguição em juízo, ou seja, do requerimento na justiça, de adicional de
insalubridade ou periculosidade, o juiz deverá designar um perito habilitado (Médico ou Eng. do Trabalho
cadastrado na vara ou tribunal competente) e, nas regiões onde não houver (o que é difícil nos dias de
hoje) requisitará a perícia junto órgão competente (atual Subsecretaria de Inspeção do Trabalho – SIT).
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Agora, vou levantar mais uma questão importante: suponha que Márcio trabalhe em uma marmoraria, na
seção de corte de placas de granito. Certamente ele está exposto a pelo menos dois agentes diferentes:
poeiras minerais (poeira de sílica, no caso) e ruído contínuo ou intermitente.
Admita que Márcio trabalhe de forma tal que não utilize nenhuma proteção adequada, pelo que está exposto
a valores acima dos limites de tolerância tanto no tocante a poeiras minerais, quanto no tocante ao ruído. A
pergunta que se faz é: Márcio terá direito a 60% de adicional de insalubridade, sendo, 20% referente ao ruído
e 40% às poeiras minerais?
Nada disso! Apesar de Márcio ter direito a 40% de adicional em relação às poeiras minerais e 20% em relação
ao ruído, prevalece apenas o de grau mais elevado para fins de acréscimo salarial, uma vez que a NR 15 veda
a percepção cumulativa desses acréscimos.
Mas, e no caso de o trabalhador ter o direito, concomitante, aos adicionais de insalubridade e periculosidade,
ele poderá receber os dois cumulativamente?
A resposta também é NÃO! Isso ocorre porque o Art. 193, § 2º da CLT é claro ao estabelecer que o
trabalhador que tem o direito a percepção do adicional de periculosidade poderá "optar" pelo adicional de
insalubridade que porventura lhe seja devido.
CLT, Art. 193 - 193. São consideradas atividades ou operações perigosas [...].
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido; [...]
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Como o percentual do adicional de periculosidade é de 30% sobre o salário base do trabalhador (e não do
salário-mínimo) ele geralmente é mais vantajoso, exceto quando o trabalhador ganha salário-mínimo e tem
direito a percepção do adicional de insalubridade de 40%.
Mas o fato que importa aqui é outro: o trabalhador tem que "escolher" entre o adicional de periculosidade
e o de insalubridade, sendo vedada a percepção cumulativa.
Vedada a acumulação
2 ou mais de
insalubridade
deverá ser considerado apenas o de grau mais elevado
Acumulação de
adicionais
vedada a acumulação
periculosidade +
insalubridade
o trabalhador escolhe o mais vantajoso
(IADES / SEAD-PA) De acordo com a Norma Regulamentadora n.° 15 (NR 15), é prevista a percepção de
adicional, incidente sobre o salário-mínimo, nos casos em que o trabalhador fica exposto a condições de
insalubridade equivalente a:
(A) 35% para insalubridade de grau máximo; 30% para grau médio; e 10% para grau mínimo.
(B) 40% para insalubridade de grau máximo; 20% para grau médio; e 10% para grau mínimo.
(C) 40% para insalubridade de grau máximo; 30% para grau médio; e 10% para grau mínimo.
(D) 35% para insalubridade de grau máximo; 30% para grau médio; e 15% para grau mínimo.
(E) 30% para insalubridade de grau máximo; 20% para grau médio; e 10% para grau mínimo.
Comentários: como vimos, os graus de insalubridade são mínimo, médio e máximo, que correspondem,
respectivamente, a adicionais de 10%, 20% e 40%. Portanto, a alternativa B está correta e é o gabarito da
questão.
(UFPR / UFPR) O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção
de adicional equivalente a 40% para insalubridade de grau máximo, 20% para insalubridade de grau médio
e 10% para insalubridade de grau mínimo. Diante disso, com fundamento nos anexos da NR 15, assinale a
alternativa que traz o agente insalubre capaz de gerar adicional de insalubridade em grau máximo.
(A) Ruído. (B) Umidade. (C) Frio. (D) Calor. (E) Ar comprimido.
Comentários: dos agentes trazidos nas alternativas, o único classificado em grau máximo (40%) é o ar
comprimido, portanto, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão.
(CESPE-CEBRASPE / DPDF) Ricardo, engenheiro e dono de uma construtora, recentemente assinou um
contrato para a construção de um prédio de três andares. Antes do início das obras, ele contratou dez
novos trabalhadores da construção civil.
A partir dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir, acerca de segurança e higiene do trabalho.
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Qualquer trabalhador que ficar exposto a situações insalubres de grau médio e de grau mínimo na obra fará
jus ao recebimento de adicional sobre o seu salário, cumulativo em função da insalubridade de graus
diferentes.
Comentários: a proposição está ERRADA. Como vimos, é vedada a percepção cumulativa de mais de um
adicional de insalubridade, sendo devido apenas o de maior grau.
Importante destacar que existe uma diferença entre a eliminação e neutralização da insalubridade. Para que
você possa compreendê-la, vamos a um...
Imagine que Marcos trabalhe em uma indústria metalúrgica, especificamente na operação de um processo
de galvanoplastia (cromagem de peças metálicas, por exemplo). Durante a execução desse processo, Marcos
está exposto, dentre outros agentes químicos, a névoa contendo ácido crômico.
Se Marcos labora sem nenhuma proteção a esse agente, ele terá direito a percepção do adicional de
insalubridade em grau máximo (40%). Entretanto, ele somente receberá esse adicional enquanto
perdurarem as condições de exposição nocivas à sua saúde.
Para que a empresa possa cessar o pagamento do adicional, ela pode agir de duas formas: eliminando o
risco, ou seja, o agente. Esse caso é o mais difícil, mas ela pode adotar um processo mais moderno que não
utilize esse tipo de produto químico, como é o caso do processo de galvanoplastia a frio.
Ou então, como é o caso mais comum, ela pode optar por neutralizar a nocividade da exposição, agindo no
controle da concentração do agente no ambiente. Isso pode ser feito pela instalação de ventilação local
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Seção XIII – DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
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(exaustora ou diluidora) para reduzir a concentração do agente a valores inferiores ao Limite de Tolerância.
Nesse caso, a empresa está adotando uma medida de ordem geral (através de EPC).
Uma terceira opção seria fornecer a Marcos uma máscara de proteção adequada (EPI adequado ao risco),
de modo a reduzir a intensidade do agente que age em suas vias respiratórias.
Em ambos os casos, eliminação ou neutralização, estará cessado o pagamento do adicional de insalubridade
a Marcos.
Apesar de, na prática, o adicional de insalubridade ser pago durante toda a vida laboral do empregado,
devido ao fato de que muitas vezes é mais barato para o empregador pagar o adicional a implementar as
medidas de controle, o adicional foi, ao menos, "pensado" pelo legislador como uma situação transitória, ou
seja, deveria ser pago somente durante o tempo necessário a implementação dessas medidas. Prova disso é
o disposto no Art. 191, parágrafo único da CLT.
CLT, Art. 191, parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada
a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou
neutralização, na forma deste artigo.
Essa é outra parte "morta" da Lei, não ocorre na prática! Essa notificação não existe mais, é a empresa que
deve, por conta própria, identificar a condição insalubre e eliminar essa condição o mais rápido possível para
poder cessar o pagamento do adicional. Mas, para fins de prova é bom que você conheça esse dispositivo.
Agora, vou trazer mais "letra morta" existente na, muito desatualizada, NR 15. Na prática, para que se
caracterize a eliminação ou neutralização da insalubridade de modo que a empresa possa cessar o
pagamento do respectivo adicional, ela contrata11 os profissionais qualificados para elaborar um laudo
técnico para essa comprovação.
Novamente, apesar de isso não ser mais aplicável, é bom que você conheça tudo o que ainda vige na NR 15.
Vimos, no "esclarecendo" anterior, três exemplos práticos de como a insalubridade pode ser eliminada ou
neutralizada. Entretanto, tanto a CLT, em seu Art. 191, quando a NR 15, em seu item 15.4.1 estabelecem as
formas de eliminação ou neutralização da insalubridade.
11
Nas empresas que possuem SESMT, os Médicos ou Engenheiros do próprio Serviço podem elaborar.
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Apesar de constar da CLT e da NR 15, existia uma dúvida sobre a eficácia da utilização do EPI como medida
para neutralização da insalubridade. Hoje esse entendimento está pacificado pela Súmula n.º 80 do TST.
Entretanto, como vimos nos estudos de outras NRs, o simples fornecimento do EPI não basta! Para
comprovar sua eficácia, o empregador deve, dentre outras medidas, substituí-los imediatamente quando
danificados, treinar os trabalhadores, proceder a higienização e principalmente exigir seu uso, ou seja,
cobrar e fiscalizar o uso efetivo do EPI por parte do empregado . Esse é o entendimento do Tribunal Superior
do Trabalho - TST, consubstanciado através da Súmula n.º 289.
TST, Súmula n.º 289. O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador
não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que
conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso
efetivo do equipamento pelo empregado.
Para fechar o tópico, vou trazer outra questão! Imagine que um trabalhador labore apenas uma parte de seu
dia sob condições insalubres, ou ainda, que ele labore nessas condições de forma intermitente, ou seja,
alternando entre atividades salubres e insalubres. Nesse caso, será devido a ele o adicional de insalubridade?
A resposta é SIM! Isso porque a intermitência da exposição a insalubridade, por si só, não afasta o direito a
percepção do respectivo adicional de forma integral. Esse é o entendimento do TST.
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2 QUESTÕES COMENTADAS
01 (VUNESP / UNICAMP / 2023) A NR-15 que trata das atividades e operações insalubres tem 14 anexos
que tratam de diversas atividades e operações como: radiações ionizantes; ruido de impacto; frio; agentes
biológicos; benzeno; vibrações e umidade e que são representados respectivamente pelos anexos
números:
02 (COSEAC / UFF / 2023) A Norma Regulamentadora 15 que dispõe sobre atividades e operações
insalubres, no Anexo 14, estabelece a relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja
insalubridade é caracterizada
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A insalubridade é classificada em graus máximo, médio e mínimo. Para esses graus de insalubridade, o
percentual adicional a ser percebido pelo trabalhador é, respectivamente, equivalente a
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( ) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será calculado um valor ponderado que
considere a percepção cumulativa, em benefício do trabalhador, para efeito de acréscimo salarial.
( ) Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, será
nomeado um perito Ad Hoc que indicará o adicional devido.
07 (SELECON / PREF. NOVA MUTUM / 2023) Segundo a NR-15, a concentração ou intensidade máxima ou
mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde
do trabalhador durante a sua vida laboral, é a definição de:
08 (FUNDATEC / PREF. PORTO ALEGRE-RS / 2023) De acordo com a NR 15, que trata de Atividades e
Operações Insalubres, sobre as atividades ou operações que exponham o trabalhador e os respectivos
percentuais de insalubridade previstos nessa Norma, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados – 10%, 20% e
40%.
(C) Radiações não ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho – 20%.
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(A) Periculosidade. (B) Insalubridade. (C) Penosidade. (D) Nocividade. (E) Culpabilidade.
10 (IBFC / EBSERH / 2022) Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna. Entende por “limite
de tolerância”, à luz da NR 15 _________.
(A) a concentração ou intensidade máxima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente,
que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral
(B) a concentração ou intensidade mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente,
que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral
(C) a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição
ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral
(D) a concentração ou intensidade inadequada, relacionada com a natureza do agente, que não causará
danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral
(E) a concentração ou intensidade inadequada, relacionada com o tempo de exposição ao agente, que não
causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral
11 (IBFC / EBSERH / 2022) Sobre a Norma Regulamentadora - 15, de Atividades e Operações Insalubres,
analise as afirmativas abaixo.
I. No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, serão considerados todos os fatores para
efeito de acréscimo salarial, sendo permitida a percepção cumulativa.
III. Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a
insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho,
devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando
impraticável sua eliminação ou neutralização.
IV. A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial por órgão
competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
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(A) 15% (B) 10% (C) 20% (D) 30% (E) 35%
(A) 30% (B) 50% (C) 40% (D) 20% (E) 25%
14 (AOCP / ITEP / 2021) Assinale a alternativa que representa alguns dos agentes ambientais que possuem
limites de tolerância definidos pela NR-15, cujo percentual de adicional de insalubridade, conforme a NR-
15, é de 20%.
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15 (UNIOESTE / UNIOESTE / 2021) As atividades consideradas insalubres são aquelas que se desenvolvem
acima dos limites de tolerância. Para a NR-15, o limite de tolerância é considerado a concentração ou
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não
causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. Sobre o que estabelece essa norma, é
CORRETO afirmar:
(A) A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada por meio de avaliação pericial por
órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
(D) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerada uma média dos valores
percentuais para feito de acréscimo salarial.
16 (FEPESE / PREF. BALNEÁRIO CAMBORIÚ-SC / 2021) Assinale a alternativa correta de acordo com o tipo
de agente nocivo ou condição insalubre, sua respectiva caracterização de risco ambiental e a porcentagem
do adicional de insalubridade:
I- No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais
elevado
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18 (SELECON / EMGEPRON / 2021) A insalubridade é definida em função do grau do agente nocivo, levando
em conta ainda o tipo de atividade desenvolvida pelo empregado no curso de sua jornada de trabalho,
observados os limites de tolerância, as taxas de metabolismo e respectivos tempos de exposição durante
a jornada. Pode ser classificada nos graus máximo, médio e mínimo, respectivamente, conforme prevê
artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Um exemplo de grau máximo, quando considerado
em nível insalubre, é:
19 (FEPESE / PREF. BALNEÁRIO CAMBORIÚ-SC / 2021) A NR-15 define os graus de insalubridade a serem
observados quando do pagamento do adicional de insalubridade acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho.
20 (IDECAN / IF-CE / 2021) Segundo a NR-15 o exercício do trabalho em condições insalubres garante ao
trabalhador receber um adicional calculado sobre o salário mínimo regional em função do grau de
insalubridade verificado. A insalubridade do ambiente é classificada em grau máximo, grau médio e grau
mínimo cujos percentuais são respectivamente
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(A) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado apenas o de grau mais
elevado para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
(D) Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins da Norma Regulamentadora nº 15, a concentração
ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não
causará danos à saúde do trabalhador durante a sua vida laboral.
22 (UNIOESTE / PREF. TOLEDO / 2021) De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 (NR 15), é prevista
a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo, nos casos em que o trabalhador fica exposto
a condições de insalubridade equivalente a:
(A) 35% para insalubridade de grau máximo; 30% para grau médio; e 10% para grau mínimo.
(B) 40% para insalubridade de grau máximo; 20% para grau médio; e 10% para grau mínimo.
(C) 40% para insalubridade de grau máximo; 30% para grau médio; e 10% para grau mínimo.
(D) 35% para insalubridade de grau máximo; 30% para grau médio; e 15% para grau mínimo.
(E) 30% para insalubridade de grau máximo; 30% para grau médio; e 15% para grau mínimo.
23 (UNIOESTE / PREF. TOLEDO / 2021) Muitos empregados estão sujeitos a condições que colocam em
risco sua saúde e integridade física. Assinale a alternativa correta que corresponda, respectivamente, aos
termos definidos:
I Agente que, por exposição prolongada e dependendo do nível de concentração no ambiente de trabalho,
pode induzir a um estado de não saúde, debilitando as capacidades do trabalhador gradativamente, podendo
gerar direito à percepção de adicional salarial como forma de compensação do risco.
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II Agente que, por sua natureza e intensidade ou nível de concentração, pode atingir ou lesar a integridade
física do trabalhador, que gera direito à percepção de adicional salarial como forma de compensação do
risco.
24 (FUNDATEC / GHC / 2021) A NR 15 trata das atividades e operações insalubres. O trabalhador que
exercer atividades em condições de insalubridade terá assegurado a percepção de adicional, incidente
sobre o salário mínimo da região. O adicional por insalubridade está classificado em insalubridade de grau
mínimo, insalubridade de grau médio e insalubridade de grau máximo. Os percentuais incidentes do
salário mínimo regional que o trabalhador receberá conforme grau de insalubridade serão,
respectivamente:
25 (GUALIMP / PREF. GUARAPARI-ES / 2021) Com base na Nr-15, Agentes químicos, Radiações não
ionizante e Ruído de impacto têm, respectivamente, como caracterização de insalubridade:
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26 (IBFC / EBSERH / 2020) As atividades insalubres são caracterizadas pelos fatores de riscos elencados na
NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES. Cada um destes fatores tem os seus particulares, sendo
que alguns são caracterizados como insalubre por valores quantitativos, outros qualitativos e por fim
aqueles que demandam inspeção no local de trabalho para definir em que condições o empregado está
exposto a este agente. Seguindo os métodos de avaliação aos agentes considerados insalubres por
ultrapassar limites de tolerância, assinale a alternativa correta.
(B) Poeiras Minerais (Anexo 12), Frio (Anexo 9) e Umidade (Anexo 10)
(D) Ruído (Anexo 1), Calor (Anexo 3) e Agentes Químicos (Anexo 11)
27 (IBFC / EBSERH / 2020) Sabemos que a NR-15, em seus 14 anexos, dá ensejo ao pagamento de adicional
de insalubridade. Estes pagamentos podem variar de 10, 20 ou 40% sobre o salário mínimo vigente. Porém
a forma de caracterização de insalubridade pode ser feita de 3 maneiras diferenciadas, conforme o fator
de risco apresentado, de acordo com o descrito abaixo.
3. Para aqueles que sejam comprovados através de laudo técnico por profissional qualificado. Mediante
estas características, assinale a alternativa que contenha as 3 maneiras de caracterização citadas acima.
(C) Anexo 5 - Radiações não Ionizante, Anexo 9 - Frio e Anexo 14 - Agentes Biológicos
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I. Entende-se por "Limite de Tolerância" a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com
a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua
vida laboral.
II. No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado o de grau mais elevado,
para efeito de acréscimo salarial, sendo autorizada a percepção cumulativa.
(A) I, II, III. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) III, apenas.
30 (IADES / SEAD-PA / 2019) Com base na Norma Regulamentadora no 15 (NR 15), as únicas atividades
que podem ser caracterizadas como insalubres em grau mínimo (10%) são aquelas que envolvem agentes
(A) físicos. (B) físicos e químicos. (C) biológicos. (D) químicos. (E) físicos e biológicos.
31 (FUNDEP / PREF. UBERLÂNCIA-MG / 2019) Os seguintes percentuais podem ser pagos ao trabalhador
pelo exercício de trabalho em condições de insalubridade, incidente sobre o salário-mínimo da região,
exceto:
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I. É direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a melhoria de sua condição social,
o adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas na forma da lei.
II. O MTE deverá aprovar o quadro das atividades e operações insalubres e adotar normas sobre critérios de
caracterização de insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o
tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
(A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III.
(A) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado o de grau mais elevado,
para efeito de acréscimo salarial, sendo recomendada a percepção cumulativa.
(C) Cabe ao SESMT, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho
ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à
insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.
(D) A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial dos
membros da CIPA, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhado.
(E) Entende-se por “Limite de Tolerância”, para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima
ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde
do trabalhador, durante a sua vida laboral.
34 (FCC / TRT-2ª REGIÃO-SP / 2018) De acordo com a NR-15 − Atividades e Operações Insalubres, nas
perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, conforme estabelece o art. 192 da CLT, os graus
de insalubridade determinados pelo Ministério do Trabalho devem ser pagos ao trabalhador no caso de
caracterização da insalubridade. O percentual de adicional a ser pago a um funcionário que está exposto
aos dois agentes nocivos no ambiente de trabalho, ruído e ao calor, respectivamente, será
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(C) 20% e 40%, não podendo perceber, nesse caso, a soma dos dois percentuais.
(D) 20% e 20%, não podendo perceber, cumulativamente, a soma dos dois percentuais.
(E) 40% e 20%, podendo optar pelo adicional de insalubridade de maior percentual.
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2.1.1 Gabarito
01 C 16 C 31 B
02 E 17 A 32 E
03 C 18 D 33 E
04 A 19 B 34 D
05 A 20 C
06 C 21 C
07 C 22 B
08 D 23 D
09 B 24 C
10 C 25 C
11 E 26 D
12 C 27 E
13 C 28 B
14 A 29 C
15 A 30 D
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3 QUESTÕES COMENTADAS
01 (VUNESP / UNICAMP / 2023) A NR-15 que trata das atividades e operações insalubres tem 14 anexos
que tratam de diversas atividades e operações como: radiações ionizantes; ruido de impacto; frio; agentes
biológicos; benzeno; vibrações e umidade e que são representados respectivamente pelos anexos
números:
GRAUS DE INSALUBRIDADE
Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador a Percentual
Níveis de ruído contínuo ou intermitentes superiores aos limites de
1 tolerância fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no item 6 do mesmo 20%
Anexo.
Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos
2 20%
itens 2 e 3 do Anexo 2.
Exposição ao calor com valores de IBUTG superiores aos limites de tolerância
3 20%
fixados no Quadro 2 do Anexo 3.
4 Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990.
Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de
5(1) 40%
tolerância fixados neste Anexo.
6 Ar comprimido (condições hiperbáricas) 40%
Radiações não-ionizantes, consideradas insalubres em decorrência de
7 20%
inspeção realizada no local de trabalho.
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classificado como ensejador de periculosidade, e não mais de insalubridade (trataremos disso em detalhes
no estudo do Anexo n.º 5 da NR 15, por enquanto, sugiro que guarde o que está no quadro).
(2) Alteração dada pela Portaria MTE n.º 1.297/2014 que estabeleceu limites de tolerância para exposição
02 (COSEAC / UFF / 2023) A Norma Regulamentadora 15 que dispõe sobre atividades e operações
insalubres, no Anexo 14, estabelece a relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja
insalubridade é caracterizada
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Assim, uma vez que o trabalhador desenvolve uma atividade mencionada (elencada, prevista) no Anexo 14
restará caracterizada a insalubridade, independentemente das condições de exposição ao agente.
Entretanto, essa constatação fática necessidade de uma avaliação qualitativa, situação em que o profissional
deve fazer uma avaliação in loco para verificar as reais atividades executadas pelo trabalhador.
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A insalubridade é classificada em graus máximo, médio e mínimo. Para esses graus de insalubridade, o
percentual adicional a ser percebido pelo trabalhador é, respectivamente, equivalente a
(A) 30%, 15% e 10%. (B) 30%, 20% e 15%. (C) 40%, 20% e 10%. (D) 40%, 30% e 15%.
Comentários: questão clássica cobrando conhecimento sobre classificação dos graus de insalubridade.
Esses percentuais são os mesmos, e não poderiam ser diferentes, do Art. 192 da CLT, veja:
CLT, Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento)
do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
12
Tratam do grau de insalubridade e definem “Limite de Tolerância”.
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Comentários: como vimos, “[...] temos os seguintes adicionais e respectivos graus de insalubridade:
10%
grau mínimo
20%
Adicionais de insalubridade Incidem sobre o salário-
grau médio mínimo da região
40%
grau máximo
( ) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será calculado um valor ponderado que
considere a percepção cumulativa, em benefício do trabalhador, para efeito de acréscimo salarial.
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( ) Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, será
nomeado um perito Ad Hoc que indicará o adicional devido.
A segunda afirmativa é falsa. Como vimos, é vedada a percepção cumulativa de mais de um adicional de
insalubridade.
Mas, e no caso de o trabalhador ter o direito, concomitante, aos adicionais de insalubridade e periculosidade,
ele poderá receber os dois cumulativamente?
A resposta também é NÃO! Isso ocorre porque o Art. 193, § 2º da CLT é claro ao estabelecer que o
trabalhador que tem o direito a percepção do adicional de periculosidade poderá "optar" pelo adicional de
insalubridade que porventura lhe seja devido.
CLT, Art. 193 - 193. São consideradas atividades ou operações perigosas [...].
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido; [...]
Como o percentual do adicional de periculosidade é de 30% sobre o salário base do trabalhador (e não do
salário-mínimo) ele geralmente é mais vantajoso, exceto quando o trabalhador ganha salário-mínimo e tem
direito a percepção do adicional de insalubridade de 40%.
Mas o fato que importa aqui é outro: o trabalhador tem que "escolher" entre o adicional de periculosidade
e o de insalubridade, sendo vedada a percepção cumulativa.
42
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Vedada a acumulação
2 ou mais de
insalubridade
deverá ser considerado apenas o de grau mais elevado
Acumulação de
adicionais
vedada a acumulação
periculosidade +
insalubridade
o trabalhador escolhe o mais vantajoso
A quarta afirmativa é falsa. Apesar de não ter mais aplicação prática esses dispositivos ainda estão presentes
na Norma e são cobrados pelas bancas.
13
Seção XIII – DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
43
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07 (SELECON / PREF. NOVA MUTUM / 2023) Segundo a NR-15, a concentração ou intensidade máxima ou
mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde
do trabalhador durante a sua vida laboral, é a definição de:
Comentários: vimos que “[...] a NR 15 definiu o termo "limite de tolerância" da seguinte forma:
NR 15, 15.1.5 Entende-se por "Limite de tolerância", para os fins desta Norma, a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo
de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua
vida laboral.
08 (FUNDATEC / PREF. PORTO ALEGRE-RS / 2023) De acordo com a NR 15, que trata de Atividades e
Operações Insalubres, sobre as atividades ou operações que exponham o trabalhador e os respectivos
percentuais de insalubridade previstos nessa Norma, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de tolerância fixados – 10%, 20% e
40%.
(C) Radiações não ionizantes consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de
trabalho – 20%.
44
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GRAUS DE INSALUBRIDADE
Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador a Percentual
Níveis de ruído contínuo ou intermitentes superiores aos limites de
1 tolerância fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no item 6 do mesmo 20%
Anexo.
Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos
2 20%
itens 2 e 3 do Anexo 2.
Exposição ao calor com valores de IBUTG superiores aos limites de tolerância
3 20%
fixados no Quadro 2 do Anexo 3.
4 Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990.
Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de
5(1) 40%
tolerância fixados neste Anexo.
6 Ar comprimido (condições hiperbáricas) 40%
Radiações não-ionizantes, consideradas insalubres em decorrência de
7 20%
inspeção realizada no local de trabalho.
Vibrações, consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no
8(2) 20%
local de trabalho (atualmente a avaliação passou a ser quantitativa)
Frio, considerado insalubre em decorrência de inspeção realizada no local de
9 20%
trabalho
Umidade, considerada insalubre em decorrência de inspeção realizada no
10 20%
local de trabalho
Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos limites de
11 10%, 20% e 40%
tolerância fixados no Quadro 1
Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos limites de
12 40%
tolerância fixados neste Anexo.
Atividade ou operações, envolvendo agentes químicos, consideradas
13 10%, 20% e 40%
insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho
14 Agentes biológicos 20% e 40%
(1) Com a alteração dada pela Portaria GM n.º 518/2003 o agente nocivo radiação ionizante passou a ser
classificado como ensejador de periculosidade, e não mais de insalubridade (trataremos disso em detalhes
no estudo do Anexo n.º 5 da NR 15, por enquanto, sugiro que guarde o que está no quadro).
(2) Alteração dada pela Portaria MTE n.º 1.297/2014 que estabeleceu limites de tolerância para exposição
Nesse caso, a alternativa D está incorreta e é o gabarito da questão. Ainda não estudamos o Anexo 14 da NR
15, mas a questão poderia ser facilmente resolvida por eliminação.
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(A) Periculosidade. (B) Insalubridade. (C) Penosidade. (D) Nocividade. (E) Culpabilidade.
CLT, Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por
sua natureza, condição ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição a seus efeitos.
10 (IBFC / EBSERH / 2022) Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna. Entende por “limite
de tolerância”, à luz da NR 15 _________.
(A) a concentração ou intensidade máxima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente,
que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral
(B) a concentração ou intensidade mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente,
que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral
(C) a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição
ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral
(D) a concentração ou intensidade inadequada, relacionada com a natureza do agente, que não causará
danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral
(E) a concentração ou intensidade inadequada, relacionada com o tempo de exposição ao agente, que não
causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral
Comentários: como vimos. “[...] a NR 15 definiu o termo "limite de tolerância" da seguinte forma:
NR 15, 15.1.5 Entende-se por "Limite de tolerância", para os fins desta Norma, a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo
de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua
vida laboral.
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11 (IBFC / EBSERH / 2022) Sobre a Norma Regulamentadora - 15, de Atividades e Operações Insalubres,
analise as afirmativas abaixo.
I. No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, serão considerados todos os fatores para
efeito de acréscimo salarial, sendo permitida a percepção cumulativa.
III. Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a
insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho,
devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando
impraticável sua eliminação ou neutralização.
IV. A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial por órgão
competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
A afirmativa I é falsa. Lembre-se que que adicionais de insalubridade por diferentes agentes nocivos não são
cumulativos para fins remuneratórios.
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havendo em se falar em “direito adquirido”, por longevo que seja o período durante o qual o trabalhador o
tenha percebido. Esse é o teor do Art. 194 da CLT e do item 15.4 da NR 15.
A afirmativa III é verdadeira. Apesar de ser “letra morta” constante da NR 15, ainda vige.
A afirmativa IV é verdadeira. Como vimos, “[...] na prática, para que se caracterize a eliminação ou
neutralização da insalubridade de modo que a empresa possa cessar o pagamento do respectivo adicional,
ela contrata15 os profissionais qualificados para elaborar um laudo técnico para essa comprovação.
Novamente, apesar de isso não ser mais aplicável, é bom que você conheça tudo o que ainda vige na NR 15.”
14
Seção XIII – DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
15
Nas empresas que possuem SESMT, os Médicos ou Engenheiros do próprio Serviço podem elaborar.
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(A) 15% (B) 10% (C) 20% (D) 30% (E) 35%
Esses percentuais são os mesmos, e não poderiam ser diferentes, do Art. 192 da CLT.
CLT, Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento)
do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
10%
grau mínimo
20%
Adicionais de insalubridade Incidem sobre o salário
grau médio mínimo da região
40%
grau máximo
(A) 30% (B) 50% (C) 40% (D) 20% (E) 25%
16
Tratam do grau de insalubridade e definem “Limite de Tolerância”.
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10%
grau mínimo
20%
Adicionais de insalubridade Incidem sobre o salário
grau médio mínimo da região
40%
grau máximo
14 (AOCP / ITEP / 2021) Assinale a alternativa que representa alguns dos agentes ambientais que possuem
limites de tolerância definidos pela NR-15, cujo percentual de adicional de insalubridade, conforme a NR-
15, é de 20%.
Comentários: esse tipo de questão é muito comum, mas você vai se familiarizar com os agentes e seus
respectivos graus de insalubridade ao longo das aulas de NR 15. Por hora, tente guardar esse Quadro.
GRAUS DE INSALUBRIDADE
Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador a Percentual
Níveis de ruído contínuo ou intermitentes superiores aos limites de
1 tolerância fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no item 6 do mesmo 20%
Anexo
Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos
2 20%
itens 2 e 3 do Anexo 2.
Exposição ao calor com valores de IBUTG superiores aos limites de tolerância
3 20%
fixados no Quadros 1 e 2.
4 Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990.
Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de
5* 40%
tolerância fixados neste Anexo.
6 Ar comprimido (condições hiperbáricas) 40%
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Importante notar que no caso dos agentes químicos, tanto aqueles que necessitam de avaliação quantitativa
(Anexo 11), quanto aqueles cuja avaliação deve ser qualitativa - em decorrência de inspeção realizada no
local de trabalho (Anexo 13), o grau de insalubridade pode ser mínimo (10%), médio (20%) ou máximo (40%).
As definições precisas sobre cada substância química ou atividade estão nos próprios Anexos e vamos
abordá-las durante seus estudos (próximas aulas).
No caso dos agentes biológicos, o grau é médio ou máximo, como veremos nas próximas aulas. Mas já vou
adiantando uma PEGADINHA aqui: Não existe grau de insalubridade mínimo (10%) para exposição a
agentes biológicos como as bancas costumam afirmar. Agora, para que você não precise decorar todo o
quadro, quero que ao menos DECORE isso:
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radiações ionizantes
máximo
ar comprimido
(40%)
Poeiras minerais
médio ou máximo
agentes biológicos
(20% ou 40%)
mínimo, médio ou
agentes químicos (de avalação quantitativa ou
máximo
qualitativa)
(10%, 20% ou 40%)
15 (UNIOESTE / UNIOESTE / 2021) As atividades consideradas insalubres são aquelas que se desenvolvem
acima dos limites de tolerância. Para a NR-15, o limite de tolerância é considerado a concentração ou
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não
causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. Sobre o que estabelece essa norma, é
CORRETO afirmar:
(A) A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada por meio de avaliação pericial por
órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
(D) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerada uma média dos valores
percentuais para feito de acréscimo salarial.
A alternativa A está correta e é o gabarito da questão. Vimos que “[...] na prática, para que se caracterize a
eliminação ou neutralização da insalubridade de modo que a empresa possa cessar o pagamento do
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respectivo adicional, ela contrata17 os profissionais qualificados para elaborar um laudo técnico para essa
comprovação.
Novamente, apesar de isso não ser mais aplicável, é bom que você conheça tudo o que ainda vige na NR 15.”
A alternativa D está incorreta. Não há falar em média! Nesse caso, vimos que :
16 (FEPESE / PREF. BALNEÁRIO CAMBORIÚ-SC / 2021) Assinale a alternativa correta de acordo com o tipo
de agente nocivo ou condição insalubre, sua respectiva caracterização de risco ambiental e a porcentagem
do adicional de insalubridade:
17
Nas empresas que possuem SESMT, os Médicos ou Engenheiros do próprio Serviço podem elaborar.
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GRAUS DE INSALUBRIDADE
Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador a Percentual
Níveis de ruído contínuo ou intermitentes superiores aos limites de
1 tolerância fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no item 6 do mesmo 20%
Anexo
Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos
2 20%
itens 2 e 3 do Anexo 2.
Exposição ao calor com valores de IBUTG superiores aos limites de tolerância
3 20%
fixados no Quadros 1 e 2.
4 Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990.
Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de
5* 40%
tolerância fixados neste Anexo.
6 Ar comprimido (condições hiperbáricas) 40%
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A alternativa A está incorreta. “Calor • Físico Quantitativa • 10% de adicional (20% de adicional).”
A alternativa B está incorreta. “Ruído de impacto • Físico Quantitativa • 10% de adicional (20% de
adicional).”
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Essa questão é importante porque, como vimos “com
a alteração dada pela Portaria GM n.º 518/2003 o agente nocivo radiação ionizante passou a ser classificado
como ensejador de periculosidade, e não mais de insalubridade (trataremos disso em detalhes no estudo do
Anexo n.º 5 da NR 15, por enquanto, sugiro que guarde o que está no quadro)'.
Entretanto, como o Quadro da NR 15 ainda não foi atualizado, as bancas ainda o cobram na literalidade.
A alternativa D está incorreta. “Agentes químicos • Químico Qualitativo (ou Quantitativo)• 10%, 20% e 40%
de adicional.
A alternativa E está incorreta. “Poeiras minerais • Químico Qualitativa (Quantitativa) • 20% de adicional
(40% de adicional)”
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I- No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais
elevado
A afirmativa II é falsa. Se entendi bem, a banca afirma que deve ser considerada a necessidade de acréscimo
salarial no caso de exposição a mais de um agente insalubre, o que não procede.
18 (SELECON / EMGEPRON / 2021) A insalubridade é definida em função do grau do agente nocivo, levando
em conta ainda o tipo de atividade desenvolvida pelo empregado no curso de sua jornada de trabalho,
observados os limites de tolerância, as taxas de metabolismo e respectivos tempos de exposição durante
a jornada. Pode ser classificada nos graus máximo, médio e mínimo, respectivamente, conforme prevê
artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Um exemplo de grau máximo, quando considerado
em nível insalubre, é:
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radiações ionizantes
máximo
ar comprimido
(40%)
Poeiras minerais
médio ou máximo
agentes biológicos
(20% ou 40%)
mínimo, médio ou
agentes químicos (de avalação quantitativa ou
máximo
qualitativa)
(10%, 20% ou 40%)
19 (FEPESE / PREF. BALNEÁRIO CAMBORIÚ-SC / 2021) A NR-15 define os graus de insalubridade a serem
observados quando do pagamento do adicional de insalubridade acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho.
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10%
grau mínimo
20%
Adicionais de insalubridade Incidem sobre o salário
grau médio mínimo da região
40%
grau máximo
20 (IDECAN / IF-CE / 2021) Segundo a NR-15 o exercício do trabalho em condições insalubres garante ao
trabalhador receber um adicional calculado sobre o salário mínimo regional em função do grau de
insalubridade verificado. A insalubridade do ambiente é classificada em grau máximo, grau médio e grau
mínimo cujos percentuais são respectivamente
CLT, Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento)
do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
(A) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado apenas o de grau mais
elevado para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
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(D) Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins da Norma Regulamentadora nº 15, a concentração
ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não
causará danos à saúde do trabalhador durante a sua vida laboral.
NR 15, 15.1.5 Entende-se por "Limite de tolerância", para os fins desta Norma, a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo
de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua
vida laboral.
18
Seção XIII – DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
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22 (UNIOESTE / PREF. TOLEDO / 2021) De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 (NR 15), é prevista
a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo, nos casos em que o trabalhador fica exposto
a condições de insalubridade equivalente a:
(A) 35% para insalubridade de grau máximo; 30% para grau médio; e 10% para grau mínimo.
(B) 40% para insalubridade de grau máximo; 20% para grau médio; e 10% para grau mínimo.
(C) 40% para insalubridade de grau máximo; 30% para grau médio; e 10% para grau mínimo.
(D) 35% para insalubridade de grau máximo; 30% para grau médio; e 15% para grau mínimo.
(E) 30% para insalubridade de grau máximo; 30% para grau médio; e 15% para grau mínimo.
23 (UNIOESTE / PREF. TOLEDO / 2021) Muitos empregados estão sujeitos a condições que colocam em
risco sua saúde e integridade física. Assinale a alternativa correta que corresponda, respectivamente, aos
termos definidos:
I Agente que, por exposição prolongada e dependendo do nível de concentração no ambiente de trabalho,
pode induzir a um estado de não saúde, debilitando as capacidades do trabalhador gradativamente, podendo
gerar direito à percepção de adicional salarial como forma de compensação do risco.
II Agente que, por sua natureza e intensidade ou nível de concentração, pode atingir ou lesar a integridade
física do trabalhador, que gera direito à percepção de adicional salarial como forma de compensação do
risco.
19
Tratam do grau de insalubridade e definem “Limite de Tolerância”.
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Comentários: questão interessante que traz definições doutrinárias sobre agentes insalubres e periculosos.
Temos o seguinte:
AGENTE INSALUBRE: Agente que, por exposição prolongada e dependendo do nível de concentração no
ambiente de trabalho, pode induzir a um estado de não saúde, debilitando as capacidades do trabalhador
gradativamente, podendo gerar direito à percepção de adicional salarial como forma de compensação do
risco.
AGENTE PERICULOSO: Agente que, por sua natureza e intensidade ou nível de concentração, pode atingir ou
lesar a integridade física do trabalhador, que gera direito à percepção de adicional salarial como forma de
compensação do risco.
A principal diferenças é:
24 (FUNDATEC / GHC / 2021) A NR 15 trata das atividades e operações insalubres. O trabalhador que
exercer atividades em condições de insalubridade terá assegurado a percepção de adicional, incidente
sobre o salário mínimo da região. O adicional por insalubridade está classificado em insalubridade de grau
mínimo, insalubridade de grau médio e insalubridade de grau máximo. Os percentuais incidentes do
salário mínimo regional que o trabalhador receberá conforme grau de insalubridade serão,
respectivamente:
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25 (GUALIMP / PREF. GUARAPARI-ES / 2021) Com base na Nr-15, Agentes químicos, Radiações não
ionizante e Ruído de impacto têm, respectivamente, como caracterização de insalubridade:
Comentários: essa cobra a metodologia de avaliação dos agentes, recorde esse importante Quadro:
20
Tratam do grau de insalubridade e definem “Limite de Tolerância”.
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Esse deveria ser resolvida por eliminação! Radiação não ionizante é avaliada por metodologia qualitativa e
ruído de impacto quantitativa, o que já aponta para a letra C.
26 (IBFC / EBSERH / 2020) As atividades insalubres são caracterizadas pelos fatores de riscos elencados na
NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES. Cada um destes fatores tem os seus particulares, sendo
que alguns são caracterizados como insalubre por valores quantitativos, outros qualitativos e por fim
aqueles que demandam inspeção no local de trabalho para definir em que condições o empregado está
exposto a este agente. Seguindo os métodos de avaliação aos agentes considerados insalubres por
ultrapassar limites de tolerância, assinale a alternativa correta.
(B) Poeiras Minerais (Anexo 12), Frio (Anexo 9) e Umidade (Anexo 10)
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(D) Ruído (Anexo 1), Calor (Anexo 3) e Agentes Químicos (Anexo 11)
Comentários: a banca formulou o enunciado para cobrar as metodologias e cobrou outra coisa: os anexos
da NR 15 relacionados aos agentes insalubres. É bom você ter esse Quadro em mente:
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27 (IBFC / EBSERH / 2020) Sabemos que a NR-15, em seus 14 anexos, dá ensejo ao pagamento de adicional
de insalubridade. Estes pagamentos podem variar de 10, 20 ou 40% sobre o salário mínimo vigente. Porém
a forma de caracterização de insalubridade pode ser feita de 3 maneiras diferenciadas, conforme o fator
de risco apresentado, de acordo com o descrito abaixo.
3. Para aqueles que sejam comprovados através de laudo técnico por profissional qualificado. Mediante
estas características, assinale a alternativa que contenha as 3 maneiras de caracterização citadas acima.
(C) Anexo 5 - Radiações não Ionizante, Anexo 9 - Frio e Anexo 14 - Agentes Biológicos
Avaliação quantitativa: 1. Para os fatores de riscos que estão acima dos limites de tolerância = Anexo 1 –
Ruído; Anexo 3 – Calor; Anexo 8 – Vibração.
Enquadramento profissional: 2. Para simples realização da atividade que contenha o fator de riscos: Anexo
14 – Agentes Biológicos.
Avaliação qualitativa: Para aqueles que sejam comprovados através de laudo técnico por profissional
qualificado. Mediante estas características, assinale a alternativa que contenha as 3 maneiras de
caracterização citadas acima = Anexo 7 – Radiação não ionizante; Anexo 9 – Frio.
No caso, a única combinação possível, na sequência do enunciado, consta da alternativa E, que está correta
e é o gabarito da questão.
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Comentários: questão cobrando a definição de limite de tolerância estabelecido pela NR 15, recorde-a:
NR 15, 15.1.5 Entende-se por "Limite de tolerância", para os fins desta Norma, a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo
de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua
vida laboral.
I. Entende-se por "Limite de Tolerância" a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com
a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador, durante a sua
vida laboral.
II. No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado o de grau mais elevado,
para efeito de acréscimo salarial, sendo autorizada a percepção cumulativa.
(A) I, II, III. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) III, apenas.
A afirmativa I está correta. Vimo que "[...] a NR 15 definiu o termo "limite de tolerância" da seguinte forma:
NR 15, 15.1.5 Entende-se por "Limite de tolerância", para os fins desta Norma, a
concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo
de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua
vida laboral.
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A afirmativa II está incorreta. "No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado
o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo autorizada (vedada) a percepção
cumulativa". Veja como abordamos esse assunto:
Mas, e no caso de o trabalhador ter o direito, concomitante, aos adicionais de insalubridade e periculosidade,
ele poderá receber os dois cumulativamente?
A resposta também é NÃO! Isso ocorre poque o Art. 193, § 2º da CLT é claro ao estabelecer que o trabalhador
que tem o direito a percepção do adicional de periculosidade poderá "optar" pelo adicional de insalubridade
que porventura lhe seja devido.
CLT, Art. 193 - 193. São consideradas atividades ou operações perigosas [...].
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido; [...]
Como o percentual do adicional de periculosidade é de 30% sobre o salário base do trabalhador (e não do
salário-mínimo) ele geralmente é mais vantajoso, exceto quando o trabalhador ganha salário mínimo e tem
adicional de insalubridade de 40%.
Mas o fato que importa aqui é outro: o trabalhador tem que "escolher" entre o adicional de periculosidade
e o de insalubridade, sendo vedada a percepção cumulativa.
Vedada a acumulação
2 ou mais de
insalubridade
deverá ser considerado apenas o de grau mais elevado
Acumulação de
adicionais
vedada a acumulação
periculosidade +
insalubridade
o trabalhador escolhe o mais vantajoso
A afirmativa III está correta. Recorde os percentuais do "plus" remuneratório para cada grau de
insalubridade:
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PEGADINHA! As bancas costumam afirmar que o adicional de insalubridade incide sobre o salário mínimo da
categoria profissional, do salário base do empregado, entre outros. Cuidado com isso, é sobre o salário
mínimo regional. Entretanto, se a banca utilizar o termo "salário mínimo nacional" também não está errado,
pois, de fato, é o que ocorre hoje.
30 (IADES / SEAD-PA / 2019) Com base na Norma Regulamentadora no 15 (NR 15), as únicas atividades
que podem ser caracterizadas como insalubres em grau mínimo (10%) são aquelas que envolvem agentes
(A) físicos. (B) físicos e químicos. (C) biológicos. (D) químicos. (E) físicos e biológicos.
GRAUS DE INSALUBRIDADE
Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador a Percentual
Níveis de ruído contínuo ou intermitentes superiores aos limites de
1 tolerância fixados no Quadro constante do Anexo 1 e no item 6 do mesmo 20%
Anexo
Níveis de ruído de impacto superiores aos limites de tolerância fixados nos
2 20%
itens 2 e 3 do Anexo 2.
Exposição ao calor com valores de IBUTG superiores aos limites de tolerância
3 20%
fixados no Quadros 1 e 2.
4 Revogado pela Portaria MTE n.º 3.751, de 23 de novembro de 1990.
Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos limites de
5* 40%
tolerância fixados neste Anexo.
6 Ar comprimido (condições hiperbáricas) 40%
Radiações não-ionizantes, consideradas insalubres em decorrência de
7 20%
inspeção realizada no local de trabalho.
Vibrações, consideradas insalubres em decorrência de inspeção realizada no
8** 20%
local de trabalho (atualmente a avaliação passou a ser quantitativa)
21
Tratam do grau de insalubridade e definem “Limite de Tolerância”.
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Importante notar que no caso dos agentes químicos, tanto aqueles que necessitam de avaliação quantitativa
(Anexo 11), quanto aqueles cuja avaliação deve ser qualitativa - em decorrência de inspeção realizada no
local de trabalho (Anexo 13), o grau de insalubridade pode ser mínimo (10%), médio (20%) ou máximo (40%).
As definições precisas sobre cada substância química ou atividade estão nos próprios Anexos e vamos
abordá-las durante seus estudos (próximas aulas).
No caso dos agentes biológicos, o grau é médio ou máximo, como veremos nas próximas aulas. Mas já vou
adiantando uma PEGADINHA aqui: Não existe grau de insalubridade mínimo (10%) para exposição a
agentes biológicos como as bancas costumam afirmar. Agora, para que você não precise decorar todo o
quadro, quero que ao menos DECORE isso:
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radiações ionizantes
máximo
ar comprimido
(40%)
Poeiras minerais
médio ou máximo
agentes biológicos
(20% ou 40%)
mínimo, médio ou
agentes químicos (de avalação quantitativa ou
máximo
qualitativa)
(10%, 20% ou 40%)
Analisando esse mapa mental, quero que perceba a existência de uma EXCEÇÃO importante. Se é exceção,
meu caro estrategista, as bancas adoram! Veja:
As únicas atividades ou operações que podem ser caracterizadas como insalubres em grau mínimo,
com adicional de 10%, são aquelas que envolvem agentes químicos!!!
Veja que são muitas as regras, tanto para a caracterização quanto para a classificação dos graus de Portanto,
a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.
31 (FUNDEP / PREF. UBERLÂNCIA-MG / 2019) Os seguintes percentuais podem ser pagos ao trabalhador
pelo exercício de trabalho em condições de insalubridade, incidente sobre o salário-mínimo da região,
exceto:
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10%
grau mínimo
20%
Adicionais de insalubridade Incidem sobre o salário
grau médio mínimo da região
40%
grau máximo
I. É direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem a melhoria de sua condição social,
o adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas na forma da lei.
II. O MTE deverá aprovar o quadro das atividades e operações insalubres e adotar normas sobre critérios de
caracterização de insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o
tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
(A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III.
"A monetização do risco, como uma forma de intervenção estatal para a promoção da saúde e segurança
do trabalhador, está disposta no art. 7º, inciso XXIII da CF/88. Isso se dá por meio dos conhecidos adicionais
de insalubridade e periculosidade.
CF/88. Art. 7º: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem
à melhoria de sua condição social: [...]
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"[...] o legislador ordinário, através do art. 189 da CLT, delegou ao Poder Executivo, através do então
Ministério do Trabalho, o ofício de estabelecer não só os limites de tolerância, mas também quais são os
agentes agressivos (quadro de atividades e operações insalubres), os meios de proteção a esses agentes e o
tempo máximo de exposição a cada um deles, revejam:
CLT, Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações
insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os
limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de
exposição do empregado a esses agentes.
A afirmativa III está correta. Como vimos, "[...] tanto a CLT, em seu Art. 191, quando a NR 15, em seu item
15.4.1 estabelecem as formas de eliminação ou neutralização da insalubridade.
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância;
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância;
Apesar de constar da CLT e da NR 15, existia uma dúvida sobre a eficácia da utilização do EPI como medida
para neutralização da insalubridade. Hoje esse entendimento está pacificado pela Súmula n.º 80 do TST.
Entretanto, como vimos nos estudos de outras NRs, o simples fornecimento do EPI não basta! Para
comprovar sua eficácia, o empregador deve, dentre outras medidas, substituí-los imediatamente quando
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danificados, treinar os trabalhadores, proceder a higienização e principalmente exigir seu uso, ou seja,
cobrar e fiscalizar o uso efetivo do EPI por parte do empregado . Esse é o entendimento do Tribunal Superior
do Trabalho - TST, consubstanciado através da Súmula n.º 289.
TST, Súmula n.º 289. O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador
não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que
conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso
efetivo do equipamento pelo empregado.
Para fechar o tópico, vou trazer outra questão! Imagine que um trabalhador labore apenas uma parte de seu
dia sob condições insalubres, ou ainda, que ele labore nessas condições de forma intermitente, ou seja,
alternando entre atividades salubres e insalubres. Nesse caso, será devido a ele o adicional de insalubridade?
A resposta é SIM! Isso porque a intermitência da exposição a insalubridade, por si só, não afasta o direito a
percepção do respectivo adicional. Esse é o entendimento do TST.
(A) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado o de grau mais elevado,
para efeito de acréscimo salarial, sendo recomendada a percepção cumulativa.
(C) Cabe ao SESMT, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho
ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à
insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.
(D) A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial dos
membros da CIPA, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhado.
(E) Entende-se por “Limite de Tolerância”, para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima
ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde
do trabalhador, durante a sua vida laboral.
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A alternativa A está incorreta. "No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado
o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo recomendada a percepção cumulativa". Não
existe tal recomendação. Vamos aproveitar para recordar esse assunto?
Mas, e no caso de o trabalhador ter o direito, concomitante, aos adicionais de insalubridade e periculosidade,
ele poderá receber os dois cumulativamente?
A resposta também é NÃO! Isso ocorre poque o Art. 193, § 2º da CLT é claro ao estabelecer que o trabalhador
que tem o direito a percepção do adicional de periculosidade poderá "optar" pelo adicional de insalubridade
que porventura lhe seja devido.
CLT, Art. 193 - 193. São consideradas atividades ou operações perigosas [...].
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido; [...]
Como o percentual do adicional de periculosidade é de 30% sobre o salário base do trabalhador (e não do
salário-mínimo) ele geralmente é mais vantajoso, exceto quando o trabalhador ganha salário mínimo e tem
adicional de insalubridade de 40%.
Mas o fato que importa aqui é outro: o trabalhador tem que "escolher" entre o adicional de periculosidade
e o de insalubridade, sendo vedada a percepção cumulativa.
Vedada a acumulação
2 ou mais de
insalubridade
deverá ser considerado apenas o de grau mais elevado
Acumulação de
adicionais
vedada a acumulação
periculosidade +
insalubridade
o trabalhador escolhe o mais vantajoso
A alternativa B está incorreta. Como vimos, o adicional de insalubridade é do tipo salário condição, de modo
que, uma vez eliminada ou neutralizada, poderá ser cessado seu pagamento, recorde-se:
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A alternativa C está incorreta. Na verdade, a banca está explorando um item da NR 15 que atualmente é
"letra morta", mas que infelizmente ainda é objeto de cobrança em provas objetivas, revejam esse assunto:
"[...] apesar de o Art. 195 da CLT ser claro a respeito da competência do Médico e do Eng. do Trabalho tanto
para a caracterização, quanto para a classificação da insalubridade e da periculosidade, a NR 15 vai de
encontro (em sentido contrário) ao estabelecer que a competência para fixar o valor do adicional (classificar)
é da autoridade regional competente em matéria de saúde e segurança do trabalho, vejam:
Isso já não é aplicado há anos!!! Mas, ainda está vigente na NR 15, então é bom que tenham conhecimento
desse item. Agora, vejam a diferença:
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Seção XIII – DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
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Veja que o item fala da competência da autoridade regional competente e não do SESMT!
A alternativa D está incorreta. A CIPA é composta por profissionais, quase sempre, leigos em matéria se
segurança e saúde no trabalho, por isso, passam longo de serem competentes para elaborar laudos que
atestem a eliminação ou neutralização da insalubridade. Como vimos, essa atribuição compete aos Médicos
do Trabalho e Engenheiros do Trabalho.
A alternativa E está correta e é o gabarito da questão. Traz a exata definição de "Limite de Tolerância", um
famigerado Ctrl+C e Ctrl+V!
34 (FCC / TRT-2ª REGIÃO-SP / 2018) De acordo com a NR-15 − Atividades e Operações Insalubres, nas
perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, conforme estabelece o art. 192 da CLT, os graus
de insalubridade determinados pelo Ministério do Trabalho devem ser pagos ao trabalhador no caso de
caracterização da insalubridade. O percentual de adicional a ser pago a um funcionário que está exposto
aos dois agentes nocivos no ambiente de trabalho, ruído e ao calor, respectivamente, será
(C) 20% e 40%, não podendo perceber, nesse caso, a soma dos dois percentuais.
(D) 20% e 20%, não podendo perceber, cumulativamente, a soma dos dois percentuais.
Atualmente os Médicos do Trabalho são registrados no CRM e os Eng. do Trabalho no CREA, e não
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(E) 40% e 20%, podendo optar pelo adicional de insalubridade de maior percentual.
Comentários: inicialmente, saiba que tanto o calor quando o ruído, quando "atingem" os trabalhadores em
condições acima de seus respectivos limites de tolerância, são classificados em grau médio, portanto,
ensejam adicional de 20%. Revejam esse mapa mental:
radiações ionizantes
máximo
ar comprimido
(40%)
Poeiras minerais
(20%) frio
Graus de insalubridade
umidade
médio ou máximo
agentes biológicos
(20% ou 40%)
mínimo, médio ou
máximo agentes químicos (de avalação quantitativa ou
qualitativa)
(10%, 20% ou 40%)
Adicionalmente, lembre-se que no caso de insalubridade por mais de um agente, é vedada a percepção
cumulativa dos adicionais.
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