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“Leitor da história do seu texto, o poeta instaura, mesmo que seja por virtude de
um silêncio prolongado, o momento para a reflexão sobre continuidade.”
(BARBOSA, 2009, p. 14)
“[...] o tempo do poema não existe a não ser como espaço de relações: entre o
poeta e a linguagem, o poema acena para a intemporalidade.” (BARBOSA,
2009, p. 16)
“[...] aquilo que singulariza o conflito (pois não se há de esquecer a sua enorme
generalidade com referência a toda a história da poesia) é que, entre o indivíduo
e a sociedade, agora se interpõem os mecanismos de uma consciência crítica
operando sobre os fundamentos das relações entre um e outra.” (BARBOSA,
2009, p. 18)
“Mais uma vez, contudo, é preciso estar alerta para as especificações: tão velha
quanto a poesia, a alegoria não pode ser tomada como instrumento absoluto de
caracterização da modernidade na poesia. O que, sim, pode ser considerado
como traço de definição é a freqüência de utilização do procedimento alegórico,
isto é, aquele que aponta para a reversibilidade da linguagem da poesia,
instaurando o jogo dos elementos intertextuais.” (BARBOSA, 2009, p. 21)