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Figura 1
Este estudo nos remete a uma ideia recente, o colorismo. O qual foi datado na
década de 1980 pela estadunidense, escritora e ativista, Alice Walker. Ela, segundo Souza
(2018), abriu uma discussão sobre a quantidade de privilégios atribuídos a uma pessoa
negra cuja tonalidade de pele é mais clara em relação às pessoas de pele de preta retinta.
Porém, vale ressaltar que nos Estados Unidos a leitura racial é baseada no genótipo:
possuindo uma gota de sangue de descendência negra, você será considerado um
afrodescendente.
Segundo Silva (2016), o colorismo apresenta-se como mais uma faceta de
discriminação racial e, ainda que não seja possível mensurar e comparar as discriminações
raciais existentes, trata-se de um tipo discriminatório extremamente cruel e violento.
Porque quanto mais pigmentada uma pessoa, mais exclusão ela sofre.
Quiçá, algum dia no mundo, estas questões de cor/raça/social/econômico sejam
vencidas e possamos ter um mundo mais justo e igualitário para todos, sem nenhuma
distinção. Sem mais nenhuma imposição humana frente as construções sociais e conceitos
que possam oprimir uns em valorização de outros, como as questões de cor e raça. E
evitar equívocos no tocante a este campo nas certidões de nascimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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brancos-e-mais-pardos-e-pretos Acesso em: 26/07/2020.
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SOUZA, Letícia Castor Maria de. Sobre colorismo, privilégios e identidade racial. In:
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