Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIRETRIZES PEDAGÓGICAS
PARA O ANO ESCOLAR DE 2024
AR
IN
LIM
RE
O P
RSÃ
VE
Campo Grande – MS
2024
Diretrizes Pedagógicas para o Ano Escolar de 2024
Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul - SED-MS
Elaboração e Organização
Eduardo Riedel
Governador
06 ORGANIZAÇÃO DA REDE
28 EDUCAÇÃO ESPECIAL
38 PLANEJAMENTO
48 MATRIZ CURRICULAR
72 ASSESSORAMENTO PEDAGÓGICO
78 AVALIAÇÕES EXTERNAS
84 FORMAÇÃO CONTINUADA
101 REFERÊNCIAS
1. ORGANIZAÇÃO DA
REDE
06
1. ORGANIZAÇÃO DA REDE
ETAPAS E MODALIDADES
Cada etapa ofertada na Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul (REE-MS) possui
suas particularidades, como faixa etária de estudantes, componentes curriculares e ações
didáticas específicas. São apresentadas a seguir informações de como se organizam as
etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio na REE-MS.
Destaca-se que, tanto para os Anos Inicias quanto para os Anos Finais da REE-MS, há a
oferta de outros componentes curriculares, para além daqueles que compõem a
formação geral básica, compondo o que é denominado “parte diversificada”. Esses
componentes são as Eletivas, que visam ao aprofundamento das aprendizagens
desenvolvidas na formação geral. Ademais, há ainda os componentes Língua Portuguesa
- RA e Matemática - RA, que focam na recomposição das aprendizagens. Na seção sobre
Matriz Curricular, essas questões serão apresentadas com maior detalhamento.
A Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul oferta os Anos Iniciais e os Anos Finais
do Ensino Fundamental em escolas de tempo parcial, de tempo integral e em diferentes
modalidades, como a Educação Escolar Indígena, a Educação Escolar do Campo e
Educação Escolar Quilombola, visando propiciar espaços de aprendizagem que valorizem
as singularidades locais e dos estudantes.
07
Da Organização da Rede
08
Da Organização da Rede
Ensino Médio
O Ensino Médio, etapa conclusiva da Educação Básica, conforme estabelecido pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n. 9394/96, atende a estudantes de
15 a 17 anos, ao longo de um período de três anos. Essa etapa educacional visa
consolidar conhecimentos do Ensino Fundamental, preparar os estudantes para desafios
acadêmicos e profissionais futuros, promover o desenvolvimento de habilidades
cognitivas e socioemocionais, além de proporcionar uma formação integral aos
estudantes.
Dessa forma, o Ensino Médio na Rede Estadual de Mato Grosso do Sul destaca-se por
sua abordagem ampliada nas unidades curriculares da FGB, como também pela oferta de
itinerários formativos, proporcionando aos estudantes uma formação versátil e alinhada
às exigências da vida cotidiana.
09
Da Organização da Rede
ATENÇÃO !
REGIME DE
PROGRESSÃO PARCIAL
10
Da Organização da Rede
De acordo com a Lei n. 13.632, de 6 de março de 2018, que altera o art. 37 da Lei n.
9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -
LDB), que dispõe sobre educação e aprendizagem ao longo da vida, a Educação de
Jovens e Adultos constitui-se como uma modalidade de ensino destinada àqueles que,
por motivos diversos, não tiveram acesso ou continuidade de estudos em idade própria.
11
Da Organização da Rede
Para jovens na faixa etária de 17 a 21 anos que estão em distorção idade-ano e não
concluíram o Ensino Médio, é ofertado o Projeto Avanço do Jovem na Aprendizagem em
Mato Grosso do Sul – Novos Percursos (Projeto AJA-MS NP), com a oportunidade de
qualificação profissional.
As escolas que ofertam o Projeto AJA-MS e AJA-MS NP contam com uma equipe
multidisciplinar específica, composta por coordenador de projeto, assessor de projeto e
coordenador da qualificação profissional – este último na etapa do Ensino Médio, a fim
de atender os estudantes e às particularidades da faixa etária correspondente. Outro
diferencial é a metodologia utilizada como base que direciona o trabalho pedagógico.
Nesse sentido, a metodologia da problematização e outras metodologias ativas
permeiam todo o Projeto, tendo como foco a aprendizagem do estudante considerando
suas especificidades. Cabe ainda mencionar que os referidos Projetos também atendem
adolescentes e jovens, de 12 a 20 anos de idade, que cumprem medidas socioeducativas
de internação nas Unidades Educacionais de Internação – UNEI.
12
Da Organização da Rede
Para os Privados de Liberdade são ofertados os Cursos de EJA Conectando Saberes II, na
forma presencial, EJA Conectando Saberes II em formato EaD e EJA Conectando Saberes
III em formato EaD com Qualificação Profissional, na etapa do Ensino Médio.
13
Da Organização da Rede
14
Da Organização da Rede
MODALIDADES ESPECÍFICAS
Os povos indígenas, no Brasil, acumulam anos de luta frente à busca de uma educação
específica e que represente cada vez mais as características de cada povo a qual está
vinculada. No Estado de Mato Grosso do Sul, o Conselho Estadual de Educação
normatizou a oferta da Educação Escolar Indígena por meio da Deliberação CEE/MS n.
10.647/2015 e a SED regulamentou a oferta da educação escolar indígena nos territórios
etno-educacionais Povos do Pantanal e do Cone Sul, por meio da Resolução/SED n.
2.960, de 27 de abril de 2015, e da Resolução/SED n. 2.961, de 27 de abril de 2015,
respectivamente.
15
Da Organização da Rede
Com fundamento nas premissas que inscrevem a Educação do Campo, a Rede Estadual
de Ensino de Mato Grosso do Sul instituiu, nas matrizes curriculares do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio, o componente curricular denominado Eixos Temáticos:
Terra-Vida-Trabalho. Esse componente curricular traz, em sua fundamentação, as
necessidades das comunidades camponesas e seus conteúdos são elaborados de acordo
com a realidade local de cada parte do Estado.
Além disso, faz-se necessária uma proposta curricular que não restrinja o campo em
discussões apenas nos Eixo Terra, Vida e Trabalho. A despeito disso, pretende-se um
trabalho interdisciplinar que vise ampliar a aquisição do conhecimento a partir de
práticas pedagógicas que promovam o pensamento crítico e reflexivo, perpassando todas
as áreas de conhecimento. Na Educação de Jovens e Adultos, propõe-se o
desenvolvimento de habilidades socialmente significativas, como a observação, a
problematização e a pesquisa, que são processos fundamentais na produção do
conhecimento científico.
16
Da Organização da Rede
17
Da Organização da Rede
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
É possível que o estudante mude de uma trajetória profissional para outra, desde que
não tenham sido executados 25% (vinte e cinco por cento) do total da carga horária de
cada unidade curricular do curso para o qual pretenda migrar. De acordo com o seu
projeto de vida, o aluno também poderá sair do percurso Profissional e ingressar no
percurso Propedêutico, observados o regramento existente e a disponibilidade de vaga
na turma de aprofundamento em Área de Conhecimento para a qual pretenda migrar.
Nesse último caso, os estudos realizados no itinerário profissional, referentes à
qualificação em curso, serão considerados para fins exclusivos de validação de carga
horária do Ensino Médio, não sendo possível a certificação intermediária.
18
Da Organização da Rede
Ao longo do ano letivo, cada uma das Unidades Curriculares operacionalizará duas
temáticas, uma por semestre.
19
Da Organização da Rede
Funcionamento
20
Da Organização da Rede
ATENÇÃO !
21
Da Organização da Rede
22
Da Organização da Rede
23
Da Organização da Rede
PROFISSIONAIS DA REDE
A Rede Estadual de Ensino REE/MS conta com alguns profissionais para além dos
professores, coordenadores pedagógicos, diretor, diretor adjunto e técnicos
administrativos, a fim de atender a demandas específicas do tipo de etapa/oferta de
ensino, projetos e/ou modalidades. São eles:
COORDENADOR DE PROJETO
O Coordenador de Projeto tem a responsabilidade de
atuar na coordenação do curso AJA-MS, na etapa do
Ensino Fundamental, e AJA-MS Novo Percursos, na
etapa do Ensino Médio. Este profissional é responsável
por acompanhar e orientar o trabalho didático de cada
professor na prática pedagógica e na execução da
metodologia, oferecendo condições para que se
concretizem.
ASSESSOR DE PROJETO
Este profissional é o mediador, direto e indireto, na
formação do indivíduo. O trabalho desenvolvido pelo
Assessor de Projeto no Projeto AJA é orientar e
acompanhar, de forma preventiva e junto à família,
professores e equipe de projeto, bem como o
desempenho do estudante no processo da
aprendizagem, proporcionando-lhe apoio e integração
à dinâmica educativa da escola.
PROFESSOR COORDENADOR DE
PRÁTICAS INOVADORAS (PCPI)
24
Da Organização da Rede
PROFESSOR DE PRÁTICA DE
CONVIVÊNCIA E SOCIALIZAÇÃO (PCS)
O Professor de Prática de Convivência e Socialização
atua nas escolas de Tempo Integral e desempenha
um papel vital nas Práticas de Convivência e
Socialização, conforme definido pela Resolução/SED
n. 3.957, de 16 de dezembro de 2021. Selecionado
pelo Banco Reserva de Profissionais para a Função
Docente Temporária, ele atua no intervalo do almoço,
orientando atividades pedagógicas interdisciplinares.
Além de promover atividades de socialização,
orientação sobre alimentação e higienização, ele é
mediador nos clubes de protagonismo, considerando
aspectos sociais, culturais e emocionais.
25
Da Organização da Rede
SUPERVISOR DE QUALIFICAÇÃO
PROFISSIONAL
COORDENADOR DA QUALIFICAÇÃO
PROFISSIONAL
O Coordenador de Curso na Qualificação Profissional
assume um papel estratégico, garantindo a excelência
dos cursos por meio de suas diversas atribuições.
Responsável pela articulação curricular entre unidades
temáticas e a Base Nacional Comum Curricular, orienta
o trabalho dos professores, utilizando análises de
avaliações institucionais para planejar atividades
técnico-pedagógica. Sua atuação se estende à prática,
organizando visitas técnicas a empresas e buscando
parcerias para estágios, proporcionando uma formação
alinhada às demandas do mercado. Versátil e pronto
para atender demandas da direção, este profissional
contribui essencialmente para a eficácia operacional e
a qualidade dos cursos profissionais, assegurando uma
educação relevante e alinhada às necessidades dos
estudantes e do mercado de trabalho.
26
27
2. EDUCAÇÃO
ESPECIAL
28
2. EDUCAÇÃO ESPECIAL
A ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA ESCOLA
INCLUSIVA NA REDE ESTADUAL DE ENSINO
29
Da Educação Especial
Toda essa equipe tem como função precípua acolher os estudantes público da educação
especial, orientar as famílias/responsáveis e apoiar as escolas no que tange ao processo
de inclusão escolar. A organização setorial desses Centros ocorre conforme organograma
abaixo:
30
Da Educação Especial
Sobre a atuação da equipe da educação especial, cabe destacar que ela acontece sob a
coordenação da COESP, por meio de um trabalho colaborativo entre todos os Centros e
equipes do NUESP nas Coordenadorias Regionais de Educação, com a finalidade de
conhecer todos os estudantes, avaliar suas condições de aprendizagem, traçando as
potencialidades e as especificidades do processo de ensino e aprendizagem, a fim de
organizar institucionalmente os apoios pedagógicos especializados necessários em cada
caso.
ATENÇÃO !
31
Da Educação Especial
Art. 28. A oferta de serviços de apoio pedagógico especializado poderá se dar em classes
comuns, salas de recursos, Centros de Atendimento Educacional Especializado (CAEEs),
ambiente hospitalar e ambiente domiciliar, dentre outros, definidos de acordo com a
necessidade educacional do aluno e com anuência do setor competente da respectiva
mantenedora.
32
Da Educação Especial
Depois que a equipe da educação especial conhece e acolhe o estudante junto à escola e
faz as orientações para a família/responsáveis e após a definição dos apoios pedagógicos
especializados necessários, são realizadas as tratativas administrativas para os
encaminhamentos, com a anuência da COESP, pela própria equipe da educação especial
em consonância com a equipe escolar.
33
Da Educação Especial
34
Da Educação Especial
35
Da Educação Especial
36
37
3. PLANEJAMENTO
38
3. PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO ON-LINE BIMESTRAL
Para o ano letivo de 2024, a Secretaria de Estado de Educação do Mato Grosso do Sul
(SED/MS) implementa algumas mudanças em relação ao planejamento de aulas. O
planejamento on-line passa a ser bimestral e as habilidades estarão agrupadas, sempre
que possível, por área de conhecimento. Essa mudança repercutirá de forma significativa
na maneira pela qual professores e equipe pedagógica organizam, planejam e executam
as ações pedagógicas. Espera-se que maior tempo seja empregado na execução do plano
de aula, nas análises cotidianas de desempenho e rendimento, bem como no (re)planejar
de estratégias, sempre que necessário.
Outra mudança importante é que, a partir deste ano, todos os docentes lotados nas
unidades escolares terão acesso, como leitores, aos planejamentos dos colegas que
lecionam nas mesmas turmas, reforçando a importância da prática educacional de
maneira coletiva e colaborativa.
39
Do Planejamento
Outrossim, é essencial que os tempos de planejamento dos professores que atuam nos
apoios pedagógicos especializados da educação especial sejam organizados de forma que
contemplem momentos de planejamento em conjunto, que priorizem a elaboração e
monitoramento das habilidades, estratégias, recursos e tipos de avaliação do Plano
Educacional Individualizado (PEI) e sua reelaboração bimestral.
Pergunta
40
Do Planejamento
Desse modo, os eixos temáticos devem perpassar por todo o Currículo da EJA,
relacionando-se com as competências, habilidades e objetos de conhecimento, bem
como com a relação dialógica entre teoria e prática que se apresenta nas situações
didáticas, com vistas ao alcance de uma aprendizagem significativa aos estudantes
jovens, adultos e idosos.
A partir dessa compreensão e, ainda, considerando que a oferta dos cursos da Educação
de Jovens e Adultos são organizados de forma modular, compreendendo o período entre
95 a 100 dias letivos, informa-se que a organização curricular não será feita por
agrupamento bimestral, sistematizado e sequencial, de habilidades e objetos de
conhecimento para essa modalidade no Sistema de Gerenciamento de Dados Escolares -
SGDE. Entretanto, a temporalidade dos planejamentos será realizada de acordo com o
cronograma bimestral, proposto para a Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul -
REE/MS.
Ainda no que se refere ao sistema de planejamento, nos campos destinado aos critérios
e instrumentos avaliativos e às ações didáticas e estratégias de aprendizagem, o
professor deverá apresentar um repertório de possibilidades para que as habilidades
sejam apreendidas pelo estudante e que estas possam dialogar com os componentes da
mesma área de conhecimento ou com os componentes curriculares de outras áreas.
41
Do Planejamento
Atenção às mudanças no
Planejamento!
Busca-se, dessa forma, proporcionar condições aos docentes para planejar ações
conjuntas dentro de suas áreas de conhecimento. O objetivo é priorizar a elaboração de
atividades que promovam a aprendizagem ativa. Isso inclui a definição de estratégias
metodológicas e instrumentos avaliativos alinhados ao contexto escolar, proporcionando
significado aos discentes e fortalecendo o compromisso com uma educação de qualidade.
42
Do Planejamento
Ciências da
Unidade/Área Linguagens e suas Matemática e Ciências Humanas
Natureza e suas Projeto de Vida
do EM Tecnologias suas Tecnologias e Sociais Aplicadas
Tecnologias
Ciências da
Unidade/Área Linguagens e suas Matemática e Ciências Humanas
Natureza e suas Projeto de Vida
do EM Tecnologias suas Tecnologias e Sociais Aplicadas
Tecnologias
43
Do Planejamento
Destaca-se que, ao planejar as aulas com os pares, os professores podem analisar juntos
quais estratégias metodológicas e instrumentos avaliativos melhor desenvolvem,
efetivamente, as habilidades trabalhadas, requerendo dos envolvidos comprometimento
consigo mesmos e com o outro. Nessa atividade colaborativa, espera-se que, enquanto
processo reflexivo e coletivo, a partir das experiências pedagógicas de cada profissional,
sejam construídas ações que promovam aprendizagens de forma intencional.
44
Do Planejamento
CONSELHO DE CLASSE
45
Do Planejamento
PRÉ-CONSELHO
É fundamental estabelecer uma estrutura eficiente para coletar Que estratégias posso usar?
e organizar os dados das avaliações. Uma abordagem
Explicitar previamente de que
recomendada é a implementação de um sistema de modo e o que os professores
precisam anotar em suas
monitoramento colaborativo, utilizando planilhas virtuais observações, a fim de inferir as
dificuldades do estudante para, e a
compartilhadas entre os professores. Essa prática permite que partir disso, propor mudanças de
estratégias.
todos os educadores registrem informações relevantes,
facilitando o acesso rápido e integrado aos dados.
46
Do Planejamento
PÓS-CONSELHO
47
4. MATRIZ
CURRICULAR
48
4. MATRIZ CURRICULAR
Para garantir melhores resultados educacionais, a matriz padrão para as escolas de meio
período será de, preferencialmente, 30 aulas presenciais.
49
Da Matriz Curricular
A partir deste ano, as Eletivas serão trabalhadas com temáticas bimestrais, ou seja,
para cada bimestre haverá um tema gerador comum para todas as Eletivas.
Novas denominações:
Carga horária:
A Eletiva “Literatura e Produção Textual” terá, nos Anos Iniciais, duas horas-aula
semanais e, nos Anos Finais, uma hora-aula semanal.
50
Da Matriz Curricular
A Eletiva “Literatura e Produção Textual” terá, nos Anos Iniciais, duas horas-aula
semanais e, nos Anos Finais, uma hora-aula semanal.
51
Da Matriz Curricular
ENSINO MÉDIO
53
Da Matriz Curricular
54
Da Matriz Curricular
55
Da Matriz Curricular
UNIDADE PROFISSIONAL
NOME DA UNIDADE CURRICULAR - CIÊNCIAS DA NATUREZA
CURRICULAR HABILITADO
1º ANO
Habilitação em
UC I Biologia em Foco: Entendendo a Vida
Biologia
Habilitação em
UC III Ciência Química: Explorando a Matéria e o Ambiente
Química
2º ANO
3º ANO
Habilitação em
UC I Biologia em Evidência: Genética, Ambiente e Saúde
Biologia
Habilitação em
UC III Explorando a Química: Estrutura, Transformações e Aplicações
Química
56
Da Matriz Curricular
Habilitação em
UC II Estudo em Humanidades: Ética
Filosofia/Sociologia
2º ANO
Habilitação em
UC II Estudos em Humanidades: Pensamento Social
Filosofia/Sociologia
3º ANO
Habilitação em
UC II Indivíduo, Sociedade e Conhecimento
Filosofia/Sociologia
57
Da Matriz Curricular
ANTES AGORA
58
Da Matriz Curricular
Para o ano de 2024, traz-se, na Matriz Curricular do Curso de EJA – Conectando Saberes
(urbano), proposta para a etapa do Ensino Fundamental (Módulos Intermediários I, II,
III e IV), a carga direta e indireta, que permitem criar tempos mais democráticos de
aprendizagens.
59
63
5. CALENDÁRIO
ESCOLAR 2024
60
5. CALENDÁRIO ESCOLAR
A Resolução SED n. 4.239, de 5 de dezembro de 2023, publicada no Diário Oficial n.
11.342, de 6 de dezembro de 2023, que dispõe sobre a organização do ano escolar do
ano letivo e Calendário Escolar para o exercício do ano 2024 nas unidades escolares da
Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, e dá outras providências, alterada pela
Resolução SED n. 4.254, de 3 de janeiro de 2024, publicada pelo DOE n. 11.374, de 4 de
janeiro de 2024, prevê significativas mudanças, das quais seguem abaixo:
O ano escolar 2024 terá a duração de 225 dias, sendo: 2 dias para apresentação e
lotação dos professores efetivos (1° e 2 de fevereiro); 3 dias para o período
destinado a Diálogos e Planejamento Educacional (5 a 7 de fevereiro); 200 dias
letivos; 15 dias para o recesso escolar (17 a 31 de julho); 4 dias destinados ao
Exame Final (16 a 19 de dezembro) e 1 dia para o Conselho de Classe Final e término
do ano escolar (20 de dezembro).
Quando for o caso, o Conselho de Classe poderá ser organizado por Anos Iniciais e Anos
Finais do Ensino Fundamental, por anos do Ensino Médio ou por turmas, desde que cada
uma delas seja dispensada apenas um dia, prevendo no Calendário da unidade escolar
como será essa organização.
Serão destinados à Família e Escola 5 dias letivos, sendo 4 dias de livre escolha da
unidade escolar - que poderá realizar reunião de pais, festividades, etc - e 1 dia
obrigatoriamente com data específica, dia 23 de novembro, para celebrar o “Dia Nacional
de Zumbi e da Consciência Negra”.
61
Do Calendário Escolar
ATENÇÃO !
62
63
6. ATIVIDADE
PEDAGÓGICA
COMPLEMENTAR
(APC)
64
6. ATIVIDADE
PEDAGÓGICA
COMPLEMENTAR (APC)
A Atividade Pedagógica Complementar - APC consiste em atividades vinculadas às habilidades e
objetos de conhecimento previstos nos documentos curriculares da REE/MS e deve ser
previamente planejada e elaborada, a fim de ser ofertada ao estudante para realização fora do
ambiente escolar, de modo a cumprir dias letivos aos quais tem direito e que não puderam
ocorrer regurlamente.
Nesse sentido, haverá a aplicação de APC correspondente aos dias letivos 8, 9, 15, 16, 19 e 20
de fevereiro de 2024, os quais os estudantes não estarão na escola devido à realização da
Jornada Formativa da REE/MS. As atividades relativas a esse período serão elaboradas e
encaminhadas pela Secretaria de Estado de Educação.
65
7. RECUPERAR
PARA AVANÇAR
66
7. RECUPERAR PARA
AVANÇAR
O Recuperar para Avançar terá continuidade no ano de 2024 e suas ações serão
retomadas, haja vista as boas experiências e os resultados positivos já alcançados. As
ações do Recuperar para Avançar proporcionaram reflexões e práticas importantes
acerca dos resultados de aprendizagem. Agora sua retomada visa estender essas
reflexões e implementar estratégias para garantir a todos os estudantes a permanência
na escola e o direito de recuperar e progredir na aprendizagem.
O Recuperar para Avançar deve ser uma ação contínua e integrada entre todos os atores
da comunidade escolar: Gestão Pedagógica, Professores, Estudantes e Responsáveis
legais e Secretaria de Estado de Educação. Todos empenhados em exercer seu papel, a
fim de que se obtenha o sucesso escolar dos estudantes a partir de uma educação com
qualidade e equidade.
Cabe enfatizar que as ações têm como foco dar suporte aos estudantes que não tiveram
um desempenho de aprendizagem esperado. Para tanto, é necessária a realização
contínua da Busca Ativa, cuidando para que a aprendizagem aconteça e, assim, seja
oportunizado ao aluno prosseguir nos seus estudos.
O Recuperar para Avançar já está previsto no Calendário Escolar de 2024, nos meses de
abril, julho, setembro e dezembro, conforme cronograma abaixo:
CRONOGRAMA
67
Do Recuperar para Avançar
Em consonância com a LDB, o Regimento Interno das Escolas da REE/MS reforça essas
diretrizes, ao determinar que compete à unidade escolar prover meios para a
recuperação paralela do estudante que não desenvolveu as habilidades previstas,
obtendo rendimento escolar insatisfatório. Enfatiza-se, ainda, as atribuições do docente
em estabelecer estratégias de recuperação contínua para esses estudantes.
68
Do Recuperar para Avançar
Vale ressaltar que a ação do Recuperar para Avançar deve sempre ponderar o
desempenho escolar do estudante no ano em curso e não somente no bimestre, quando
as notas já foram lançadas e não podem ser alteradas. Assim, para definir as
intervenções necessárias ao longo do Recuperar para Avançar, é necessário levar em
conta o rendimento dos alunos no decorrer de todo o ano letivo.
69
Do Recuperar para Avançar
BUSCA ATIVA
A Metodologia “Busca Ativa Escolar” tem como objetivo Não. Ainda que as ações ocorram
no final de cada bimestre, é
principal mapear as reais dificuldades que o estudante tem
imprescindível considerar a média
encontrado para se manter no processo educativo, nesse anual do estudante, pois mesmo
sentido, visa subsidiar as ações das escolas no atendimento que o seu rendimento esteja
acima da média no bimestre em
às necessidades que limitam e/ou impedem o estudante no que a recuperação acontecerá,
cumprimento das atividades propostas pela escola, a fim de pode ser que em bimestre
anterior o aluno ainda não tenha
proporcionar um momento reflexivo sobre as futuras ações. alcançado um rendimento
satisfatório, havendo a
A Secretaria de Estado de Educação - SED desenvolveu o necessidade de recuperar o baixo
rendimento anterior elevando
Sistema da Busca Ativa Escola - SBAE, com vistas à unificar ainda mais o rendimento escolar
as ações da metodologia da Busca Ativa, por meio de um atual.
70
71
8. ASSESSORAMENTO
PEDAGÓGICO
72
8. ASSESSORAMENTO
PEDAGÓGICO
O Assessoramento Pedagógico tem como objetivo acompanhar as unidades escolares da
REE/MS, a fim de dar suporte no desenvolvimento das ações pedagógicas, avaliando os
resultados alcançados e trazendo à discussão metodologias de maneira dialogada com a
comunidade escolar, propondo projetos e auxiliando na definição de objetivos, metas e
resultados a serem alcançados.
Esse suporte será oferecido por meio de reuniões remotas e/ou visitas in loco,
preferencialmente conforme o cronograma das horas-atividade dos professores, de forma
a atender às especificidades apresentadas pelas escolas e também àquelas observadas
pela Secretaria de Educação ao longo do acompanhamento sistemático realizado pelos
assessores pedagógicos.
ATENÇÃO !
73
9. PLANO DE
RECOMPOSIÇÃO DAS
APRENDIZAGENS
PRA/MS
74
9. PLANO DE RECOMPOSIÇÃO
DAS APRENDIZAGENS-PRA/MS
Em resposta aos problemas emergentes no contexto de ensino, especialmente advindos
do impacto gerado pela pandemia da Covid-19 que ainda perdura nos dias atuais, a
SED/MS, desde 2022, apresentou o Plano de Recomposição das Aprendizagens –
PRA/MS, proposto a partir de discussões e estudos acerca do panorama educacional
atual, observando-se os dados e as evidências sobre a aprendizagem dos estudantes da
Rede Estadual de Ensino.
Nota-se uma preferência pelo uso do termo recomposição para identificar o movimento
que é necessário hoje, o que não significa que substitui a recuperação ou o reforço
escolar, mas sim que se trata de uma outra abordagem diante das novas demandas da
Educação.
75
Do Plano de Recomposição das Aprendizagens
ATENÇÃO !
Para atribuir a nota em cada atividade avaliativa, serão considerados tanto o critério de
acertamento quanto o de participação, de modo que a avaliação não perca o objetivo
de ser processual e formativa. Dessa forma, se uma avaliação, por exemplo, valer 1
ponto, metade da nota (0,5 pts) será dada conforme os acertos dos estudantes e
a outra metade (0,5 pts) corresponderá à realização/entrega da atividade
(independentemente do desempenho). Logo, a nota da avaliação em RA será composta
por critérios de acertamento e de participação, ambos tendo o mesmo peso.
77
10. AVALIAÇÕES
EXTERNAS
78
10. AVALIAÇÕES EXTERNAS
As Avaliações Externas são ferramentas fundamentais na elaboração de políticas
públicas, por isso a análise de seus resultados é tão relevante na discussão e reflexão
sobre as práticas pedagógicas da escola, no sentido de aprimorar o ensino e a
aprendizagem.
Muitas perguntas podem surgir após o diagnóstico de uma avaliação externa como Saeb
e o SAEMS. Onde houve melhora? Quais práticas permitiram isso? Como mudar os
pontos em que não houve avanço? O ponto de partida é, antes de tudo, compreender o
que é a avaliação externa e qual é sua principal finalidade. Por isso, vamos relembrar o
que é o Saeb e o SAEMS.
Saeb
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é um processo de avaliação
somativa em larga escala que permite a realização de um diagnóstico da
educação básica brasileira e de fatores que podem interferir no desempenho do
estudante. O Saeb possibilita que as escolas e as redes de ensino disponham
de mais dados para avaliar a qualidade da educação oferecida aos estudantes.
O resultado da avaliação oferece subsídios para a elaboração, o monitoramento
e o aprimoramento de políticas educacionais com base em evidências.
SAEMS
Desde 2008, foi implementado o Sistema de Avaliação da Educação Básica de
Mato Grosso do Sul (SAEMS), de forma censitária, com o objetivo de avaliar a
qualidade educacional de nossas escolas, sendo instituído como sistema próprio
de avaliação em larga escala do estado de MS, a realizar-se anualmente, pelo
Decreto n. 15.848/2021.
Tanto o Saeb quanto o SAEMS abrangem anos específicos de cada etapa escolar. Isso
quer dizer que os resultados das avaliações só são relevantes para os anos
participantes? De forma alguma! Elas, na verdade, refletem um percurso que se
inicia no começo do processo de escolarização do estudante.
79
Das Avaliações Externas
Isso quer dizer que, para se chegar no resultado referente ao ano escolar no qual o
estudante é avaliado, há um trabalho que foi desenvolvido a cada ano da trajetória
escolar. Por isso, é importante encarar os resultados das avaliações como um reflexo da
aprendizagem dos estudantes como um todo. Se a proficiência de alunos do 9º ano do
EF está abaixo do esperado, por exemplo, isso quer dizer que é preciso analisar as
condições de ensino e aprendizagem ao longo da escolaridade, isto é, desde os anos
iniciais do Ensino Fundamental.
Fica claro, portanto, que tanto as avaliações internas quanto as externas devem ocorrer
de maneira contínua e sistematizada, para que seja possível articular informações e
dados de fontes diversas, os quais oferecerão um retrato da realidade escolar, a fim de
que gestores, equipe docente e secretaria de educação melhorem o processo de ensino e
garantam o direito à aprendizagem de cada estudante.
80
Das Avaliações Externas
Com esses dados, já é possível fomentar uma reflexão acerca das ações necessárias para
melhorar a aprendizagem dos alunos. É essencial que todas as informações sejam
socializadas entre equipe gestora e equipe docente. Inclusive os próprios estudantes
podem fazer parte dessa ação, principalmente com o objetivo de mobilizá-los e engajá-
los para a participação nas avaliações externas.
81
Das Avaliações Externas
Vale salientar que, para que as escolas tenham seus resultados e Ideb divulgados, é
necessário que pelo menos 80% dos estudantes previstos para realizar o Saeb tenham
estado presentes. Assim, é importante adotar estratégias para se preparar para a
aplicação dessas avaliações.
82
83
11. FORMAÇÃO
CONTINUADA
84
11. FORMAÇÃO CONTINUADA
Política de Formação A Coordenadoria de Formação Continuada (CFOR) atua na
Continuada
materialização da Política de Formação Continuada dos Profissionais
A Lei nº 6.026, de 26 de
dezembro de 2022 instituiu a da Educação Básica da Rede Pública de Ensino de Mato Grosso do Sul,
Política de Formação regida pela Lei nº 6.026/2022, para “o contínuo desenvolvimento e
Continuada dos Profissionais da
Educação Básica da Rede aperfeiçoamento de conhecimentos e habilidades profissionais para
Pública de Ensino de Mato
Grosso do Sul, com vistas a serem aplicados na educação básica” (MS, 2022).
desenvolver ações sistêmicas
de formação continuada que
favoreçam a valorização e o
aperfeiçoamento contínuo do Essa ação acontece por meio do Plano de Trabalho Anual, com a
trabalho desses profissionais, elaboração, oferta e acompanhamento de cursos e processos
de modo a contribuir para a
melhoria da aprendizagem dos formativos que atendam às necessidades evidenciadas pelas escolas
estudantes.
da Rede Estadual de Ensino e demandas formativas dos profissionais
da educação, ou em parceria com outras coordenadorias e instituições
Sobre a CFOR parceiras, a fim de promover a melhoria da qualidade de ensino e
assegurar a elevação dos resultados de desempenho escolar.
A Coordenadoria de Formação
Continuada (Cfor) é organizada
pela Unidade de formação de
professores, Unidade de Neste ano de 2024, as unidades escolares receberão via Comunicação
formação de gestores e
coordenadores pedagógicos, Interna as informações necessárias referentes a cada processo
Unidade de formação de
gestores administrativos, formativo, como: período de inscrição, público destinatário e
Unidade de integração com o modalidade de oferta (presencial, à distância, híbrido). Os percursos
ensino superior e a Unidade de
certificação, gestão de formativos previstos estão destacados na tabela a seguir e
documentos e integração
tecnológica. correspondem à preparação e atualização do exercício profissional
Coordenadoria de
85
Da Formação Continuada
A Jornada Formativa dos profissionais da educação básica, nesta edição, foi inserida
no calendário escolar no início de cada bimestre, excluindo os sábados letivos destinados
à formação. Esses encontros formativos integrados visam reconhecer saberes e
experiências dos diversos segmentos da comunidade escolar, bem como, proporcionar o
aprimoramento e integração de conhecimentos, práticas institucionais e pedagógicas e o
engajamento profissional.
PROGRAMAÇÃO DA JORNADA FORMATIVA
Os dias que iniciam a Jornada Formativa (1º BIM)
no primeiro bimestre letivo foram
Processo
agrupados em dois momentos. Os três formativo Data Temática
ATENÇÃO !
A equipe gestora é responsável por formalizar a realização de cada encontro formativo, por meio de
uma lista de presença com a assinatura dos participantes. Esta lista é obrigatória para os encontros
formativos sinalizados em calendário escolar e deverão ser arquivadas nas unidades escolares,
podendo ser consultadas em processos de acompanhamento da rotina escolar, como também, para
a validação do processo de certificação.
Ao final do ano, é necessário que o diretor escolar encaminhe as listas de presença assinadas
digitalizadas, juntamente a uma planilha editável de certificação, preenchida com o
acompanhamento e identificação dos profissionais aptos à certificação. As orientações referentes a
esse processo serão encaminhadas via comunicação interna específica.
87
12. DEMANDAS
DO COTIDIANO
ESCOLAR
88
12. DEMANDAS DO
COTIDIANO ESCOLAR
Na perspectiva da formação integral de seus estudantes, o
trabalho pedagógico da escola perpassa também,
Estatuto da Criança e do
cotidianamente, por questões sociais que impactam o
Adolescente - ECA desenvolvimento de crianças e jovens. Entende-se por
O Estatuto da Criança e do
demandas do cotidiano escolar as situações inerentes aos
Adolescente – ECA (BRASIL, estudantes, que se referem às dimensões sociais, éticas,
1990) garante que toda criança econômicas, ambientais, culturais e estruturais advindos da
e adolescente tem direito à vida,
à saúde, à alimentação, à territorialidade e do contexto familiar, por vezes identificados
educação, ao esporte, ao lazer, à na escola.
profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar A partir desse entendimento, abordaremos três aspectos
e comunitária (art. 4º). Para a
principais que cotidianamente impactam a escola e seus
efetivação de tais direitos, o ECA
estabelece que a sujeitos: Violências e Violação de Direitos de Crianças e
responsabilidade é Adolescentes; Problemas de Convivência e Violência entre
compartilhada entre a família, a
sociedade e o Poder Público. Estudantes; e Sistema de Busca Ativa Escolar – SBAE/SNOE.
90
Das Demandas do Cotidiano Escolar
Na maioria das vezes, é necessário informar aos pais para que tomem as medidas
necessárias em cada caso, mas, quando a família é a principal suspeita por violar os
direitos (violência doméstica e intrafamiliar, violência sexual e outros), a comunicação
aos órgãos competentes (Conselho Tutelar), deve ser imediata, sem que haja
comunicação à família.
Pergunta
ATENÇÃO ! Pergunta
Caso haja uma suspeita, em que o estudante não relate diretamente a alguém, orienta-
se que a Coordenação Pedagógica e/ou Direção Escolar realize o acolhimento,
preservando a dignidade do estudante, ao garantir o mínimo de pessoas com
conhecimento do fato. Reitera-se que os procedimentos administrativo-pedagógicos
devem ser adotados mesmo diante da suspeita de violação de direitos.
E depois?
91
Das Demandas do Cotidiano Escolar
ATENÇÃO !
Caso a Coordenação Pedagógica não tenha acesso autorizado para uso do sistema, é
possível solicitar autorização para a Coordenadoria de Tecnologias Educacionais –
CODITEC, por meio do telefone 3318-2385 ou 2312. Para dúvidas e esclarecimentos
quanto à usabilidade do SNOE, podem ser retiradas com a COPED, por meio do telefone
3318-2326
92
Das Demandas do Cotidiano Escolar
A violência na escola, para além de uma questão disciplinar, revela aspectos históricos e
sociais relacionados a processos de exclusão, discriminação e indiferença nas relações
sociais. Dentre as violências, destaca-se o bullying e as discriminações por raça/cor,
gênero, orientação sexual, religião, dentre outras. O bullying é compreendido como
práticas violentas sistemáticas e intencionais, entre crianças e adolescentes, direcionadas
àqueles considerados indefesos.
93
Das Demandas do Cotidiano Escolar
Incivilidades
As incivilidades são comportamentos
que ferem as regras sociais da boa
convivência cidadã, como, por
exemplo, o uso de palavras de baixo
calão, emitir flatulências no espaço
compartilhado e gritar. Na
incivilidade, há falta de polimento nas
relações sociais, além de fatores
intrapessoais. (Dá pra destacar esses
conceitos)
93
Das Demandas do Cotidiano Escolar
No âmbito relacional, é possível, por exemplo, mapear qual a relação estabelecida professor-
estudante e entre estudantes, promover espaços de diálogo sobre os problemas de
convivência, intervir individualmente e coletivamente na iminência do comportamento. No
âmbito institucional, pode-se implementar comissões colegiadas voltadas à questão da
Pergunta
convivência, estabelecer canais de denúncias de situações violentas, construir redes de apoio
internas para acolhimento e manejo de situações relacionadas à convivência, dentre outras
possibilidades.
94
Das Demandas do Cotidiano Escolar
Além disso, por meio da celebração do Termo de Cooperação, foi concedido acesso ao
SBAE aos Conselhos Tutelares dos municípios do Estado, para receberem,
exclusivamente via sistema, as notificações referentes à reiteradas faltas de crianças e
adolescentes. Convém alertar que os Conselhos Tutelares possuem acesso unicamente
ao Sistema da Busca Ativa Escolar – SBAE, devendo as notificações de ocorrências
escolares, registradas via SNOE, serem protocoladas junto aos órgãos competentes,
conforme explicitado anteriormente.
Pergunta
1. É necessário que o Diário de Classe on-line seja preenchido cotidianamente pelo
professor, no Sistema e-SGDE ou aplicativo EDUCA MS, conforme especificado na
Organização Curricular da REE/MS, para a efetivação das ações ordinárias da escola e,
em consequência, a realização da Busca Ativa Escolar, caso haja necessidade;
95
Das Demandas do Cotidiano Escolar
5. Não sendo possível o contato com o estudante e sua família e, possuindo faltas
escolares superiores a 30% do permitido em lei, é necessário realizar encaminhamento
para o Conselho Tutelar do município, em adequação à Lei FederalPergunta
n. 13.803, de 10 de
janeiro de 2019 (BRASIL, 2019). Para isso, é necessário esgotar todos os recursos
pedagógicos para o retorno do estudante à escola. O encaminhamento, nesse caso, é
realizado por meio do Sistema da Busca Ativa Escolar, sinalizando a opção referente,
durante o registro da Busca Ativa;
As reiteradas faltas dos estudantes é uma problemática pedagógica que revela situações
de vulnerabilidade social, violência e/ou rompimento com a escola. Para garantir a
continuidade na trajetória e formação escolar desses estudantes, é fundamental que a
direção escolar, ou quem ela delegar, realizar o acompanhamento da situação do
estudante que foi encaminhado ao Conselho Tutelar, no Sistema de Busca Ativa Escolar,
Pergunta
de tal forma que seus direitos sejam garantidos, em especial o seu direito à educação.
96
97
13. PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓGICO
(PPP)
98
13. PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO (PPP)
Posso realizar a revisãoO Projeto Político Pedagógico - PPP é um documento que orienta todas
e adequação de outros as atividades da escola, bem como reflete a identidade da instituição,
itens além daqueles que
sua construção deve ser feita com a participação e colaboração de
foram observados?
toda a comunidade escolar, seguindo o princípio da gestão
Sim, se a escola achar democrática visando a qualidade social da educação.
pertinente e válido.
Para tanto, faz-se necessário sua contínua revisão e adequação, (ou
A edição pode ser
reestruturação ou revisão) pois se trata de um documento em
feita com a senha do constante construção, sempre um processo inconcluso, uma etapa em
diretor adjunto ou do direção a uma finalidade que permanece como horizonte da escola.
coordenador
pedagógico?
Orienta-se, portanto, que a versão 2022 do PPP seja revisada e
Não, somente com a
adequada, devendo ser considerado o diagnóstico de 2023.
senha do diretor.
Recomenda-se, ainda, que o Plano de ação seja revisado e adequado,
de forma a atender ao cenário de 2024. Destacando que, assim como
foi feito em 2023, esta atualização deverá ser feita exclusivamente
Depois de realizada a
edição, o PPP continua pelo Diretor, em conjunto com o Coordenador(a) Pedagógico
aparecendo com o ano responsável.
de 2022?
Está correto, o ano de Vale ressaltar, que para além dos itens, mencionados a seguir, outras
2022 foi de sua adequações também podem ser realizadas, se pertinentes,
construção, considerando as especificidades de cada unidade escolar.
permanecendo esta data
no sistema, mas as
alterações foram salvas. Destaca-se que a participação de outros segmentos na adequação do
PPP será exclusiva no âmbito do Plano de ação.
ATENÇÃO !
Toda atividade de edição deve ser feita por meio do login e senha do Diretor.
99
Do Projeto Político Pedagógico
As revisões e adequações
deverão ser feitas
considerando os seguintes
itens:
100
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.Câmara De Educação
Básica . Normas sobre Computação na Educação Básica – Complemento à Base
Nacional Comum Curricular (BNCC). Resolução CNE/CEB 15/2022. Diário Oficial da
União, Brasília, 3 out. 2022, Seção 1, Pág. 55.
101
109