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Orientação Profissional

Por que fazer?


DINÂMICA
Assista o vídeo.
Vídeo “Juventude e Trabalho”
 Tô No Rumo (Associação
civil sem fins lucrativos)
DINÂMICA
Vídeo “Juventude e Trabalho”
 Tô No Rumo (Associação
“Quais são os principais desafios e civil sem fins lucrativos)
dificuldades que as/os jovens
enfrentam ao lidar com o mundo do
trabalho?”.
Existem hoje, no Brasil, 2.600 atividades diferentes, mais de 2400
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ocupações, ou seja, mais de 2.638 profissões registradas na
Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

Dificuldade para os adolescentes decidirem quais profissões


seguirem e quais caminhos tomarem em relação à carreira
profissional.

Diogo Martins
Orientação
5 profissional de orientação vocacional?

A orientação vocacional
 Ajuda a pessoa a conhecer o seu perfil , suas áreas de interesse, sua vocação
 Vai além de teste psicológicos
 A vocação indica uma tendência ou habilidade que leva alguém a exercer uma
determinada carreira.
 O psicólogo auxilia com ferramentas específicas, a descoberta dessa vocação.
A orientação profissional
 Está mais relacionada ao mundo profissional
 Envolve o detalhamento de informações sobre o mundo do trabalho
 alinhamento dos talentos e características com a realidade cultural e profissional.

Os dois nomes se referem ao mesmo processo - se complementam

Diogo Martins
“A Orientação Profissional (OP) é compreendida como uma
intervenção processual que objetiva instrumentar a pessoa à
realizar escolhas conscientes e autônomas na definição de
sua identidade profissional” (Melo-Silva & Jacquemin, 2001).

Diogo Martins
“Orientação Profissional o processo
de facilitação da decisão, por meio
do reconhecimento, pelo orientando,
das relações entre os elementos
sociais, familiares e psicológicos que
a influenciam (Noronha, Freitas e
Ottati, 2003; Sparta, et al. 2006)

Diogo Martins
O processo de escolha implica:
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autoconhecimento
informação sobre as profissões
integração desses aspectos em uma
síntese

Construção de uma identificação


profissional e um projeto de vida

Diogo Martins
 O processo de escolha profissional implica:
autoconhecimento, informação sobre as
profissões e a integração desses aspectos
em uma síntese, de modo que se construa
uma identificação profissional e um projeto
de vida, enfatizando a responsabilidade do
orientando sobre sua decisão (SPARTA ET
AL., 2006).

 A orientação profissional pode ser


desenvolvida individualmente ou em grupo.

 Envolve o confrontar os resultados dos


testes com outras técnicas;

Diogo Martins
Contextualização histórica
 Nasceu na Europa – século XX
 Nasceu sob forte influência da psicometria,
1920- 1930.
 Nasceu como uma prática cujos objetivos
estavam diretamente ligados ao aumento da
eficiência indústrial (Munique, 1902)
 Detectar trabalhadores inaptos, evitando
acidente de trabalho.
 Atrelada à psicologia com interface na
educação;
 Metodologia: diagnóstico das tendências
vocacionais e aptidões dos indivíduos- uso de
testes psicológicos e aconselhamento para
ajustamento ao trabalho;

Diogo Martins
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Década de 1940: campo de atuação
de psicólogos e pedagogos nas
escolas; 1 2

OP surgiu como atividade no campo


da Orientação Educacional, destinada
às classes menos favorecidas que 3 4

frequentavam as escolas profissionais.

Lei LDB 5.692/71: atribuição específica


do orientador educacional, devendo 5 6

ser oferecida em todas as escolas.


Diogo Martins
Novo paradigma: a partir da
década de 1940

Com o declínio da sociedade


industrial, nasce um novo paradigma
de Orientação Profissional, cujo foco
deixou de ser a produção e passou
a ser o indivíduo;

Diogo Martins
1951: 1ª Teoria do
Desenvolvimento Vocacional
(Ginzberg , Ginsburg, Axelrad e Herma)

A escolha profissional não é um


acontecimento específico que ocorre
num momento determinado da vida,
mas é um processo evolutivo que ocorre
entre os últimos anos da infância e os
primeiros anos da idade adulta.

Diogo Martins
1957: Teoria do Desenvolvimento
Vocacional (Donald Super)

A escolha profissional como um processo


que ocorre ao longo da vida, da
infância a velhice, através de diferentes
estágios do desenvolvimento vocacional
e da realização de diversas tarefas
evolutivas.

Diogo Martins
Na década de 1960

 OP foi-se vinculando cada vez mais à


Psicologia Clínica

Influências da Psicanálise e,
especialmente, da estratégia clínica
de orientação do psicólogo argentino
Rodolfo Bohoslavsky (1977/1991):
autoconhecimento para ajuda na
superação dos conflitos psíquicos
presentes na problemática profissional.

Diogo Martins
Década de 1970:
Prof.ª Maria Margarida de Carvalho, USP
Processo grupal em OP: modelo brasileiro
de orientação;

Fundamentado na dinâmica de grupo,


Cinco sessões de três horas de
duração
Objetivos: ensinar a escolher a
profissão e possibilitar a decisão por
meio de autoconhecimento,
informação ocupacional e de
mercado de trabalho.
Diogo Martins
Sobre a OP, atualmente

 Psicólogos, pedagogos, professores,


assistentes sociais, sociólogos, administradores
de empresa, economistas, comunicólogos,
dentre outros profissionais, atuam nesta área:
não integração destas áreas

 Predominam os modelos tradicionais de


intervenção baseados em uma concepção
psicologizante, que valoriza as características
individuais e das profissões, em detrimento da
análise crítica do contexto socioeconômico.

Diogo Martins
 Voltado essencialmente ao atendimento
de jovens do ensino médio

 Realizado majoritariamente por psicólogos


em contexto educativo ou em consultório

 Envolve atividades que dispõem de


conhecimentos teóricos e práticos
destinados, sobretudo, aos adolescentes,
à escolha profissional e à elaboração de
projetos futuros (Melo-Silva, Noce &
Andrade, 2003).

Diogo Martins
O que interfere na escolha

 A escolha profissional é multifatorial.


É influenciada por fatores políticos,
econômicos, psicológicos, sociais,
familiares e educacionais.

Família
Aspectos pessoais
Contexto socioeconômico
Grupo social
Escola
Questões de gênero: profissões vistas
como femininas ou masculinas

Diogo Martins
 Atuação do psicólogo em programas de
Orientação Profissional
 Deve dar atenção à conjuntura histórica e
social do trabalho, o que significa pensar 1 2

em intervenções de cunho reflexivo.


 Pode realizar OP com sujeitos em diferentes
fases profissionais, inclusive com aqueles
que já escolheram e trabalham há anos em
uma carreira. 3 4

 Utiliza métodos e técnicas de uso privativo


do psicólogo em OP(testes psicológicos ) e
outra estratégias mais dinâmica, como
entrevistas, dinâmicas de grupo,.
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Diogo Martins
A OP e a Psicologia escolar no
Brasil
 Historicamente algo secundário na escola, uma
atividade periférica do psicólogo escolar;

 A escola é um espaço privilegiado em que este


trabalho deve se organizar, de forma
interdisciplinar;

 CFP: o psicólogo escolar, "desenvolve programas


de orientação profissional, visando um melhor
aproveitamento e desenvolvimento do potencial
humano, fundamentados no conhecimento
psicológico e numa visão crítica do trabalho e
das relações do mercado de trabalho"

Diogo Martins
 “Cabe ao psicólogo implementar a
OP na escola, encarando o
desenvolvimento acadêmico e da
carreira como processos relacionados,
que se apoiam e suplementam
mutuamente, em benefício do aluno”
(Taveira, 2005).

A OP deve ser parte integrante do


processo de educação formal.

Diogo Martins
Por onde começar?

Abrir horizontes
discutir com os alunos as profissões
que existem
apresentar a universidade pública
como uma possibilidade real.
 mecanismos para que os
estudantes acessem o ensino
superior:
Sisu,
ProUni,
cotas e
cursinhos populares.
Diogo Martins
Encontros com os alunos

Dinâmicas, workshop, rodas de


conversa, palestras, questionários,
dentre outros

Projeto “Tô no rumo”: Campanha


Educativa para a escolha da
profissão ( ver guia de atividades).

Diogo Martins
Feira de profissões (Ver
experiência USP)
Oficina de profissões
1.“adivinhe quem é esta
pessoa, a partir de suas
escolhas”,
2. “critérios de escolha” e
3. “formulando dúvidas
relevantes para mim”

Diogo Martins
 Projeto de orientação profissional devem ser
desenvolvido pelo psicólogo escolar em
parceria com orientador educacional,
professores e demais atores da escola.

 Deve ser institucional e ser desenvolvido ao


longo do ano.

 Embora seja mais comum no EM, é importante


que desde cedo a criança tenha acesso a este
universo

Diogo Martins
Técnicas e testes
Devem ser compatíveis com a OP em grupo ou individual

 Anamnese/entrevista
 Testes psicométricos
 Dinâmicas de grupos e oficinas para
autoconhecimento e conhecimento
ds profissões e contexto atual
 Contato com os pais/ oficina sobre
expectativas dos pais
 Visitas a locais de trabalho e
entrevistas com profissionais
Diogo Martins

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