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Fernanda de Almeida Arruda

Vimos nessa aula as bases históricas da alfabetização, e o quanto cada época foi marcada por
um método equivalente.

Realize uma síntese de uma página, relacionando a história da alfabetização com os métodos
utilizados.

Antes a metade do século XIX as condições das escolas eram precárias. Para se
ensinar a ler e escrever usava-se o método sintético, que era o tradicional que a criança
aprendia primeiro as letras, depois as silabas em seguida as palavras e por fim as
frases.

No período da Proclamação da República a educação se tornou importante


instrumento para o progresso. Porém, essa educação não era para todos e sim para
uma minoria que aprendia a leitura e escrita de uma maneira rudimentar.

Com a implementação do Regime republicano, as escolas da época se tornaram


espaços de conhecimento e a leitura e escrita passaram a ser matérias obrigatórias e
com isso, foi preciso pessoas especializadas para esse ensino

Para Mortatti (2006) nessa época republicana já existiam dificuldades de


aprendizagem e veio o método de ensino analítico. O analítico surgiu para promover o
inverso do sintético. Primeiro o contato com o texto depois as frases, palavras e letras.

A escolha do método muitas vezes dependia de preferências culturais e


pedagógicas. Esses métodos propiciava as crianças aprenderem rapidamente porque o
cidadão esclarecido é a base do regime republicano.

Depois desses dois métodos, vieram os métodos mistos ou ecléticos que usava
tanto o sintético como o analítico juntos. E, no começo da década de 1980 foi
introduzido o pensamento construtivista da pesquisadora argentina Emilia Ferreiro que
traz a construção dos conceitos numa perspectiva gradual e que trata a criança como
centro da pesquisa, valorizando seus saberes e suas vivencias.
Porém ainda nos tempos modernos não existe um senso comum para se ensinar
a leitura e escrita, mas ao mesmo tempo essas discussões se tornam reflexões e
saberes importantes para ocorrerem mudanças significativas e necessárias.

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