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16/12/21

U.C.: Álgebra Linear e Geometria Analítica


Licenciaturas: ERSC; Gestão
1º Ano – 1º Semestre

Capítulo 3:
Espaços Vetoriais Matrizes
-Conceitos:
-Conjuntos de geradores
- Subespaços gerados e subespaços definidos por condições
-Base e dimensão de um (sub)espaço vetorial

Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos - TPC

Exercício 3.3.7

Exercício 3.3.8

Exercício 3.3.10

Exercício 3.3.12

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Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos - TPC

Exercício 3.3.7
3.3.7
(1,−2, k) = α 1 (3,0,−2) + α 2 (2,−1,−5) ⇔
(1,−2, k) = (3α 1 + 2α 2 ,−α 2 ,−2α 1 − 5α 2 ) ⇔
⎧ 3α 1 + 2α 2 = 1 ⎧ α 1 = −1
⎪ ⎪
⎨ −α 2 = −2 ⇔ ⎨ α 2 = 2 ⇒ k = −8
⎪ −2α − 5α = k ⎪ 2 − 10 = k
⎩ 1 2 ⎩

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Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos - TPC
3.3.8
(3, 4) = α 1 (1,0) + α 2 (0,1) + α 3 (2,−1) ⇔
Exercício
3.3.8 3.3.8 (3, 4) = (α + 2α 3 , α 2 , α 3 ) ⇔
1

(3, 4) = α 1 (1,0) +⎧⎪ αα21 (0,1)


+ 2α 3 += α
3 3 (2,−1) ⇔

(3, 4) = (α 1 + 2α⎩⎪3 , α , αα33)=⇔
α 22 − 4

⎧⎪ α 1 + 2α 3 = 3
⎨ ⎡ 1 0 2 | 3 ⎤
⎪⎩ α 2 − α 3 = 4 ⎢ 0 1 −1 | 4 ⎥ Matriz escalonada reduzida
⎣ ⎦
r(A)=r(A|B)=2<nº incógnitas - SPI
⎡ 1 0 2 | 3 ⎤
⎢ 0 1 −1 | Como 4 ⎥⎦temos um SPI, o vetor (3, 4) pode ser escrito de infinitas maneiras
Matriz escalonada reduzida

como combinação linear de (1,0),(0,1),(2,−1).
r(A)=r(A|B)=2<nº incógnitas - SPI

Como temos um SPI, o vetor (3, 4) pode ser escrito de infinitas maneiras
como combinação linear de (1,0),(0,1),(2,−1).
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⎧⎪ α 1 + 2α 3 = 3

α −α3 = 4
⎩⎪ 2
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⎡ 1 0 2 | 3 ⎤
⎢ 0 1 −1 | 4 ⎥ Matriz escalonada reduzida
⎣ ⎦
r(A)=r(A|B)=2<nº incógnitas - SPI
Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos - TPC
Como temos um SPI, o vetor (3, 4) pode ser escrito de infinitas maneiras como combinação lin

Exemplos de possiveis combinações lineares


⎡ 1 0 2 | 3 ⎤ ⎧⎪ α 1 = 3 − 2α 3
⎢ 0 1 −1 | 4 ⎥ logo ⎨
⎣ ⎦ ⎪⎩ α 2 = 4 + α 3
Se α 3 = 1 temos α 1 = 1 e α 2 = 5
(3, 4) = 1(1,0) + 5(0,1) + 1(2,−1)

Se α 3 = −2 temos α 1 = 7 e α 2 = 2
(3, 4) = 7(1,0) + 2(0,1) − 2(2,−1)

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Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos - TPC

Exercício
3.3.10 3.3.10 a)
a)
⎡ 1 1 ⎤ ⎡ 1 0 ⎤ ⎡ 1 1 ⎤ ⎡ 0 0 ⎤
α1 ⎢ ⎥ + α2 ⎢ ⎥ +α3 ⎢ = ⇔
⎣ 1 1 ⎦ ⎣ 0 1 ⎦ ⎣ 0 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 ⎥⎦
⎡ α1 + α 2 + α 3 α1 + α 3 ⎤ ⎡ 0 0 ⎤
⎢ ⎥= ⎥⇔
⎢⎣ α1 α 1 + α 2 ⎥ ⎢⎣ 0 0 ⎦

⎧ α1 + α 2 + α 3 = 0 ⎧ 0=0
⎪ ⎪
⎪ α1 + α 3 = 0 ⎪ α3 = 0
⎨ ⇔⎨ SPD
α1 = 0 α =0
⎪ ⎪ 1
⎪ α1 + α 2 = 0 ⎪ α2 = 0
⎩ ⎩
As três matrizes são l.i.
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Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos - TPC

Exercício
3.3.10 3.3.10 b)
b)
⎡ 1 2 ⎤ ⎡ 3 −1 ⎤ ⎡ 1 −5 ⎤ ⎡ 0 0 ⎤
α1 ⎢ ⎥ + α2 ⎢ ⎥ +α3 ⎢ ⎥=⎢ 0 0 ⎥⇔
⎣ 3 1 ⎦ ⎣ 2 2 ⎦ ⎣ −4 0 ⎦ ⎣ ⎦
⎡ α 1 + 3α 2 + α 3 2α 1 − α 2 − 5α 3 ⎤ ⎡ 0 0 ⎤
⎢ ⎥=⎢ ⇔
⎢⎣ 3α 1 + 2α 2 − 4α 3 α 1 + 2α 2 ⎥⎦ ⎣ 0 0 ⎥⎦

⎧ α 1 + 3α 2 + α 3 = 0

⎪ 2α 1 − α 2 − 5α 3 = 0

⎪ 3α 1 + 2α 2 − 4α 3 = 0
⎪ α 1 + 2α 2 = 0

3.3.10
b)
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⎡ 1 2 ⎤ ⎡ 3 −1 ⎤ ⎡ 1 −5 ⎤⎡ ⎡ 0 0 ⎤
α 1 ⎢⎡ 1 3⎥ + α 21⎢ | 0 ⎥⎤+ α 3 ⎢ ⎥=1⎢ 3 ⎥⇔ 1 | 0 ⎤ ⎡ 1 3 1 | 0 ⎤
⎢ 3
⎣ 2 −1 1 ⎦ −5 2
⎣ | 0 ⎦ 2 ⎥ ⎣ −4 0 ⎦⎢ 0 ⎣ 0 −70 ⎦ −7 ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎯ ⎯⎯⎯⎯ | 0 0 −1 −1 | 0
⎡ α 13+ 3α22 + α−4 →⎢ ⎥ ⎯L⎯⎯ → ⎢ ⎥
⎢ 2|α 1 0 αL1 +L⎤2 →L2
− α⎥2 − 5−2
−3L31 +L3 →L⎡3 0 ⎢0 0⎤ −7 −7 | 0 ↔L
⎥ 1 4 ⎢ 0 −7 −7 | 0 ⎥
⎢ = ⎢4
− L1 +L⎥4 →L ⎥⇔
3


α +
⎢⎣ ⎣ 11 22
3 2α − 4 α α
03 | 01 ⎦ 2 +⎥2 α ⎥⎦ ⎣ 0 ⎢
⎣ 0⎦ −1 −1
0 | 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 −7 −7 | 0 ⎥⎦
⎧ α 1 + 3α 2 + α 3 =⎡0 1 3 1 | 0 ⎤
⎪ ⎢
⎪ 2 α − α − 5α
Espaços
=

0 −1 −1 | 0 ⎥⎥
0 Vetoriais
⎨ ⎯−7 ⎯⎯⎯⎯ →
1 2 3

⎪ 3α 1−7+L21 +L
L2 α 43 α 3 =
−Exercícios
+L3 →L
2 →L
4 4 ⎢ 00 Propostos
0 0 | - TPC 0 ⎥
⎪ α 1 + 2α 2 = 0 ⎢ 0 0 0 | 0 ⎥⎦
⎩ ⎣
r(A) = r(A | B) < nº incognitas − SPI
⎡ | 0 ⎤são l.d.
1As 3três 1matrizes ⎡ 1 3 1 | 0 ⎤ ⎡ 1 3 1 | 0 ⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 2 −1 −5 | 0 ⎥ 0 −7 −7 | 0 0 −1 −1 | 0
⎯−2⎯⎯⎯⎯
L1 +L2 →L2
→⎢ ⎥ ⎯L⎯⎯
1 ↔L4
→⎢ ⎥
⎢ 3 2 −4 | 0 ⎥ −3L1 +L3 →L3 ⎢ 0 −7 −7 | 0 ⎥ ⎢ 0 −7 −7 | 0 ⎥
⎢⎣ 1Qual
2 a matriz ⎥⎦ − L1 +L4 →L4 das⎢⎣ outras
0 | 0dependente 0 −1 duas?
−1 | 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 −7 −7 | 0 ⎥⎦
⎡ 1 −5⎡ 1⎤ 3 1 | 0 ⎤
⎢ −4 0⎢ − matriz que corresponde
0⎥ −1 −1 | 0 ⎥
⎥ à coluna sem pivot.
⎣L +L →L → ⎢
⎯−7⎯⎯⎯⎯ ⎦
2 3 3
−7 L1 +L4 →L4 ⎢ 0 0 0 | 0 ⎥
⎢⎣ 0 0 0 | 0 ⎥⎦
r(A) = r(A | B) < nºlinear
Combinação incognitas − SPI
As ⎡três1matrizes ⎤ l.d. ⎡ 1
−5 são 2 ⎤ ⎡ 3 −1 ⎤
⎢ −4 ⎥ = α1 ⎢ ⎥ + α2 ⎢ ⎥
⎣ 0 ⎦ ⎣ 3 1 ⎦ ⎣ 2 2 ⎦
Qual a matriz dependente das outras duas?
⎡ 1 −5 ⎤
− matriz
⎡ 10 ⎥−5 ⎤ que⎡ corresponde

−4 1 2 ⎤ à⎡coluna 3 −1 sem⎤pivot.
⎣ ⎢ ⎦ ⎥ = −2 ⎢ ⎥ + 1 ⎢ALGA/AL - Aula 11 ⎥
⎣ −4 0 ⎦ ⎣ 3 1 ⎦ ⎣ 2 2 ⎦
Combinação linear
⎡ Cálculo
1 −5 ⎤ Auxiliar
⎡ 1 2 ⎤ ⎡ 3 −1 ⎤
⎢ ⎥ = α1 ⎢ ⎥ + α2 ⎢ ⎥
−4 0
⎣ Considerando
⎦ 3 1
⎣ a matriz ⎣ 2 2 ⎦anterior
⎦ escalonada

⎡ 1 3 1 | 0 ⎤ ⎡ 1 0 −2 | 0 ⎤ ⎡ 1 0 −2 | 0 ⎤
⎡ 1⎢ −5 ⎤ ⎡ 1 2 ⎤ ⎥ ⎡ 3 −1 ⎤ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ 4
⎢ ⎢ 0 −1 −1⎢ | 0 ⎥ ⎥+ 1 ⎢
⎥ = −2 ⎥ ⎢ 0 −1 −1 | 0 ⎥ ⎢ 0 1 1 | 0 ⎥
⎣ −4 0 ⎦ ⎣ 3 1 ⎦ ⎯ ⎯⎯⎯ 2 →
2 +L →L
⎣ 3L 1⎦
⎯−⎯⎯⎯
L2 →L2

⎢ 0 0 0 | 0 ⎥2 1
⎢ 0 0 0 | 0 ⎥ ⎢ 0 0 0 | 0 ⎥
⎢⎣ 0 0 0 | 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 0 | 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 0 | 0 ⎥⎦
Cálculo Auxiliar

1 2 3

⎪ 2α 1 − α 2 − 5α 3 = 0

⎪ 3α 1 + 2α 2 − 4α 3 = 0
⎪ α 1 + 2α 2 = 0

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⎡ 1 3 1 | 0 ⎤ ⎡ 1 3 1 | 0 ⎤ ⎡ 1 3 1 | 0 ⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 2 −1 −5 | 0 ⎥ ⎯−2⎯⎯⎯⎯ 0 −7 −7 | 0 0 −1 −1 | 0
L1 +L2 →L2
→⎢ ⎥ ⎯L⎯⎯
1 ↔L4
→⎢ ⎥
⎢ 3 2 −4 | 0 ⎥ −3L1 +L3 →L3 ⎢ 0 −7 −7 | 0 ⎥ ⎢ 0 −7 −7 | 0 ⎥
⎢⎣ 1 2 0 | 0 ⎥⎦ − L1 +L4 →L4 ⎢⎣ 0 −1 −1 | 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 −7 −7 | 0 ⎥⎦
⎡ 1 3 1 | 0 ⎤
⎢ 0 −1 −1 | 0 ⎥
⎯−7⎯⎯⎯⎯
L2 +L3 →L3
→⎢ ⎥
−7 L1 +L4 →L4 ⎢ 0 0 0 | 0 ⎥
⎢⎣ 0 0 0 Vetoriais
Espaços | 0 ⎥⎦
r(A) = r(A | B) Exercícios
< nº incognitasPropostos
− SPI - TPC
As três matrizes são l.d.

Qual a matriz dependente das outras duas?


⎡ 1 −5 ⎤
⎢ −4 0 ⎥ − matriz que corresponde à coluna sem pivot.
⎣ ⎦

Combinação linear
⎡ 1 −5 ⎤ ⎡ 1 2 ⎤ ⎡ 3 −1 ⎤
⎢ −4 0 ⎥ = α 1 ⎢ 3 1 ⎥ + α 2 ⎢ 2 2 ⎥
⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦

⎡ 1 −5 ⎤ ⎡ 1 2 ⎤ ⎡ 3 −1 ⎤
⎢ ⎥ = −2 ⎢ ⎥ + 1⎢ ⎥
⎣ −4 0 ⎦ ⎣ 3 1 ⎦ ⎣ 2 2 ⎦

Cálculo Auxiliar
Considerando a matriz escalonada anterior
⎡ 1 3 1 | 0 ⎤ ⎡ 1 0 −2 | 0 ⎤ ⎡ 1 0 −2 | 0 ⎤
⎢ 0 −1 −1 | 0 ⎥⎥ ⎢ 0 −1 −1 | 0 ⎥⎥ ⎢ 0 1 1 | 0 ⎥⎥
⎢ ⎯3L
⎯⎯⎯ →⎢ ⎯−⎯⎯⎯ →⎢
2 +L1 →L1 L2 →L2
⎢ 0 0 0 | 0 ⎥ ⎢ 0 0 0 | 0 ⎥ ⎢ 0 0 0 | 0 ⎥
⎢⎣ 0 0 0 | 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 0 | 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 0 | 0 ⎥⎦
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Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos - TPC

Exercício
3.3.12 3.3.12
α 1 (1,0,−1) + α 2 (1,1,0) + α 3 (k,1,−1) = (0,0,0) ⇔
(α 1 + α 2 + kα 3 , α 2 + α 3 ,−α 1 − α 3 ) = (0,0,0) ⇔
⎧ α 1 + α 2 + kα 3 = 0

⎨ α2 + α3 = 0
⎪ −α − α = 0
⎩ 1 3

⎡ 1 1 k | 0 ⎤ ⎡ 1 1 k | 0 ⎤ ⎡ 1 1 k | 0 ⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ 0 1 1 | 0 ⎯ ⎯⎯⎯ →
⎥ L1 +L3 →L3 ⎢ 0 1 1 | 0 ⎯ ⎯⎯⎯ →
⎥ − L2 +L3 →L3 ⎢ 0 1 1 | 0 ⎥
⎢⎣ −1 0 −1 | 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 1 k − 1 | 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 k − 2 | 0 ⎥⎦

Para os vetores serem l.i, o sistema anterior tem que ser SPD, para tal k − 2 ≠ 0 ⇔ k ≠ 2

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Espaços Vetoriais
Conjunto de geradores

Vetores geradores

Qualquer vetor do espaço escreve-se como combinação linear


dos vetores de um dado conjunto?
ô
Os vetores de um dado conjunto são geradores do espaço?

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Espaços Vetoriais
Conjunto de geradores

Definição: Sejam V um espaço vetorial real e v1,v2,…,vn vetores de V.


Diz-se que esses vetores são geradores de um espaço, quando qualquer vetor do
espaço V se pode escrever como combinação linear de v1,v2,…,vn. Se v1,v2,…,vn são
geradores de V, podemos escrever V=áv1,v2,…,vnñ.
Quando V possui um número finito de geradores, dizemos que V é finitamente gerado.

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Espaços Vetoriais
Conjunto de geradores
Combinação Linear
Classificação de sistema/ Conjunto de geradores

Se o sistema x = a v + a 2v2 + ! + a n vn é:
1 1

•Possível qualquer que seja o vetor x, os vetores v1,v2,…,vn são geradores do


espaço vetorial.

• Possível para vetores x em determinadas condições, os vetores v1,v2,…,vn não


geram todo o espaço vetorial, mas sim um subespaço vetorial.

Os subespaços vetoriais podem ser definidos como :


• conjuntos definidos por condições;
• conjuntos de geradores - subespaços gerados;

•Impossível para vetores x em determinadas condições, os vetores v1,v2,…,vn não


são geradores do espaço vetorial nem de nenhum subespaço vetorial.

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Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos

Exercício 3.3.16

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Espaços Vetoriais
Subespaço gerado

Definição: O subespaço vetorial X, com X≠Ø, do espaço vetorial V, constituído


por todas as combinações lineares dos vetores v1,v2,…,vp designa-se por
subespaço gerado por X e representa-se por áXñ= áv1,v2,…,vpñ .

NOTA: Diferentes conjuntos de vetores podem gerar o mesmo subespaço vetorial.

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Espaços Vetoriais
Subespaços gerados

O vetor (1,0) gera espaço vetorial IR2 ou um subespaço de IR2 ?

( a,b ) = a (1,0 ) + Û ( a,b ) = (a ,0 ) Û


ìa = a
Û ( a,b ) = (a ,0 ) Û í
îb = 0

O sistema é sempre possível?

O sistema SÓ É POSSÍVEL SE b=0.

á(1,0)ñ={(a,0): aÎIR}
Subespaço Subespaço definido
gerado por condições

á(1,0)ñ é um subespaço vetorial de IR2


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Espaços Vetoriais
Subespaços gerados

Os vetores (4,1) e (-2,-1/2) geram o espaço vetorial IR2 ou um subespaço de IR2 ?


( a,b ) = a ( 4,1) + b æç -2, -
1ö æ
÷ Û ( a,b ) = ( 4a ,a ) + ç -2 b , - ÷ Û
è 2ø è 2ø
ìa = 4a + b
æ bö ï
Û ( a,b ) = ç 4a + b ,a - ÷ Û í b
è 2ø ïî b = a - 2

é 4 -2 | a ù é 1 ù é 1 ù
ê 1 ú ® ê 1 - 2 | b ú ® ê1 - 2 bú
ê1 - | bú ê ú ê ú
ë 2 û ë 4 -2 | a û ëê0 0 a - 4b ûú

O sistema SÓ É POSSÍVEL SE
a-4b=0.
á(4,1);(-2;-1/2) ñ={(4b, b): bÎIR}
Subespaço gerado Subespaço definido
por condições
á(4,1);(-2;-1/2) ñ é um subespaço vetorial de IR2
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Espaços Vetoriais
Subespaços gerados

Os vetores (1,0) e (1,1) geram o espaço vetorial IR2 ou um subespaço de IR2 ?

( a,b ) = a (1,0 ) + b (1,1) Û ( a,b ) = (a + b , b ) Û


ìa + b = a
Û ( a,b ) = (a + b , b ) Û í
î b =b
é1 1 | a ù é1 0 | a - b ù
ê0 1 | b ú ® ê0 1 | b úû
ë û ë
O sistema é sempre possível?
O sistema É SEMPRE POSSÍVEL !
á(1,0), (1,1) ñ= IR2
Os vetores (1,0) e (1,1) geram IR2
IR2 é o subespaço impróprio de IR2
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Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos

Exercício 3.3.33

Exercício 3.3.35 a)

Exercício 3.3.34 b)

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Espaços Vetoriais
Base de um (sub)espaço vetorial

O que é uma base de um espaço (subespaço vetorial)?


B={v1, v2,…,vn} é uma base de um espaço vetorial V (subespaço vetorial S), se
qualquer vetor do espaço vetorial V (subespaço vetorial S), poder ser escrito, de
maneira única, como combinação linear dos vetores de B.

Que características têm que verificar os vetores que formam


uma base de um (sub)espaço vetorial?
Uma base de um espaço vetorial real V (subespaço vetorial S), finitamente
gerado, é um conjunto de geradores do espaço (subespaço) linearmente
independentes.

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Espaços Vetoriais
Base de um espaço vetorial
Combinação Linear
Classificação de sistema/ Base

Se o sistema x = a1v1 + a 2v2 + ! + a n vn é:


•Possível e determinado qualquer que seja o vetor x do espaço vetorial, os
vetores v1,v2,…,vn formam uma base desse espaço vetorial

•Possível e indeterminado qualquer que seja o vetor x do espaço vetorial, os


vetores v1,v2,…,vn não formam uma base do espaço vetorial porque não são l.i.

•Impossível/ Possível apenas para vetores x em determinadas condições, os


vetores v1,v2,…,vn não formam uma base do espaço vetorial porque não são
geradores desse espaço.

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Espaços Vetoriais
Dimensão de um (sub)espaço vetorial

Definição: A dimensão de um (sub)espaço vetorial V (S) é o número de vetores


que formam uma base desse (sub)espaço vetorial. Representa-se por dim (V).

Dim(V) = nº máximo de vetores l.i. = nº mínimo de vetores geradores

Convenções:

§ O espaço nulo tem como base o conjunto vazio e dimensão zero.

§ Os vetores de uma base consideram-se escritos por uma ordem


determinada. Os mesmos vetores por outra ordem, formam uma base
diferente.
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Espaços Vetoriais
Bases e dimensão de subespaços vetoriais

Teorema: Sejam V um espaço vetorial real de dimensão n e v1,v2,…,vp vetores de V


(com p≤n). O conjunto de todas as possíveis combinações lineares de v1,v2,…,vp é
um subespaço vetorial de V.

Notas importantes sobre subespaços vetoriais


• {0V} e V são sempre subespaços do espaço vetorial V os quais designamos por subespaço
nulo e subespaço impróprio, respetivamente. Qualquer outro subespaço vetorial de V, se
existir, designa-se por subespaço próprio.

• Base do subespaço nulo é o conjunto vazio, Ø, e a sua dimensão é zero.

• Se U é subespaço vetorial de V, então dimU £ dimV.

• Se U é subespaço vetorial de V e dimU = dimV então U=V.

• Seja U um subespaço vetorial de V. dim (U)=0 se e só se U={0V}.


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Espaços Vetoriais
Base e dimensão de um espaço vetorial

Espaço Base Canónica Dimensão


Vetorial
IR2 {(1,0); (0,1)} 2
IR3 {(1,0,0); (0,1,0); (0,0,1)} 3
IRn {(1,0,...,0); (0,1,...,0); (0,0,...,1)} n
P1[x] {1, x} 2
P2[x] {1, x, x }2 3
P3[x] {1, x, x 2
, x3 } 4
M2 ìé1 0ù é0 1ù é0 0ù é0 0ù ü
íê ú; ê ú; ê ú; ê úý 4
îë0 0û ë0 0û ë1 0û ë0 1û þ
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Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos

Exercício 3.3.19

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Espaços Vetoriais
Base de um espaço vetorial - Propriedades

Seja V um espaço vetorial real.

1. Se V é um espaço vetorial finitamente gerado, tem sempre uma base.


2. Se B1 e B2 são duas bases de V, então B1 e B2 têm o mesmo número de
vetores.
3. Se B={v1, v2,…,vn} é uma base de V, então todo o conjunto com mais do que n
vetores será linearmente dependente – A base tem o número máximo de
vetores l.i que o espaço V admite.
4. Se B={v1, v2,…,vn} é uma base de V, então todo o conjunto com menos de n
vetores não gera o espaço V – A base tem o número mínimo de vetores
geradores que o espaço V admite.
5. Se A={u1, u2,…,un} é conjunto de vetores de V e um destes vetores é o vetor
nulo, então A não é uma base de V.
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Espaços Vetoriais
Dimensão de um espaço vetorial - Propriedades

Seja V um espaço vetorial real de dimensão n.

1. Não há, no espaço vetorial V, sistemas de vetores linearmente independentes com


mais de n vetores.

2. O espaço vetorial V não pode ser gerado por um conjunto com menos de n
vetores.

3. Qualquer sistema com n vetores linearmente independentes é uma base de V.

4. Qualquer sistema com n vetores geradores é uma base de V.

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Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos

Resolução do exercício 3.3.19 b)

Propriedade das bases

2. Se B1 e B2 são duas bases de V, então B1 e B2 têm o mesmo número de vetores.

Base canónica de IR3 : {(1,0,0); (0,1,0); (0,0,1)}


3
Todas as bases de IR têm exatamente 3 vetores, logo os 4 vetores:
(1, 2,3) , (1,0, -1) , (3, -1,0) , ( 2,1, -2) não podem formar uma base deste espaço.

ATENÇÃO:

Nem todos os conjuntos com um número de vetores igual à dimensão do espaço


vetorial é uma base do espaço.

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Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos

Questão adicional ao exercício 3.3.19 b)


De entre os vetores (1, 2,3) , (1,0, -1) , ( 3, -1,0 ) , ( 2,1, -2 ) qual podemos retirar para
formar uma base de IR3 ?

( a, b, c ) = a1 (1, 2,3) + a2 (1,0, -1) + a3 (3, -1,0) + a4 ( 2,1, -2)


é1 1 3 2 | a ù -2 L + L ® L é 1 1 3 2 | a ù
ê 2 0 -1 1 | b úú
1 2 2ê
-2 -7 -3 b - 2a úú
ê ê 0 |
-3 L + L ® L
ëê 3 -1 0 -2 | c ûú 1 3 3
ëê 0 -4 -9 -8 | c - 3a ûú

é 1 1 3 2 | a ù
-2 L2 + L3 ® L3 êê 0 -2 -7 -3 | b - 2a úú
êë 0 0 5 -2 | c - 2b + a úû

Podemos retirar o vetor correspondente à coluna sem pivot.


a, b, c Î IR
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Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos

Questão adicional ao exercício 3.3.19 b)


De entre os vetores (1, 2,3) , (1,0, -1) , ( 3, -1,0 ) , ( 2,1, -2 ) qual podemos retirar para
formar uma base de IR3 ?

( a, b, c ) = a1 (1, 2,3) + a2 (1,0, -1) + a3 (3, -1,0) + a4 ( 2,1, -2)


é1 1 3 2 | a ù -2 L + L ® L é 1 1 3 2 | a ù
ê 2 0 -1 1 | b úú
1 2 2ê
-2 -7 -3 b - 2a úú
ê ê 0 |
-3 L + L ® L
ëê 3 -1 0 -2 | c ûú 1 3 3
ëê 0 -4 -9 -8 | c - 3a ûú

é 1 1 3 2 | a ù
-2 L2 + L3 ® L3 êê 0 -2 -7 -3 | b - 2a úú
êë 0 0 5 -2 | c - 2b + a úû

Podemos retirar o vetor correspondente à coluna sem pivot.


Nesse caso temos Sistema Possível e determinado para qualquer a, b, c Î IR
ALGA/AL - Aula 11

15
16/12/21

Sistemas de Equações Lineares. Matrizes


Trabalho de Grupo

Tema7: Procurar exemplos de modelos lineares preferencialmente na área da


economia/gestão e matemática/estatística. Escrever os modelos na forma matricial.

TP1
Beatriz Miranda, Maria Inês Pereira; Mariana Costa

ALGA/AL - Aula 9

Espaços Vetoriais
Conceito de base

O conceito de base, existe em diferentes situações do dia-a-dia.

Isto é Matemática – T10E05 – “Somos Todos Daltónicos!”


https://www.youtube.com/watch?v=Rp5H_wg-
wzM&list=PLKTNxZkADYLvPviid3jAKjltdaUBjmr_v&index=5

ALGA/AL - Aula 11

16
16/12/21

Espaços Vetoriais
Exercícios Propostos - TPC

Exercício 3.3.34 a)

Exercício 3.3.35 b)

Exercício 3.3.20

Exercício 3.3.45 a) b)

Exercício 3.3.51 a) b) c)

ALGA/AL - Aula 11

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