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Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da

Maçonaria República Federativa do Brasil – 1ª Região Litúrgica de


Minas Gerais – Conselho de Cavaleiros Kadosch “Jaques De Molay”

TRABALHO SOBRE O GRAU 22


QUESTÃO 1:
A lenda bíblica de Adão e Eva, mito grandioso, que, como surgimento do Protestantismo na Idade
Média, começaram a surgir algumas contradições, como por exemplo, a “lenda dopecado original”,
justificando a espúria concepção do sexo e a supremacia do homem sobre a mulher; a associação
da serpente com o demônio e sua sedução como sendo a culpada pelo “ flagrante preparado”,
usando a alegoria da árvore da vida ou do conhecimento do bem e do mal; a introdução do
“trabalho” na cultura humana e as “dores do parto” na fisiologia da mulher, como se o trabalho
fosse castigo e a procriação um pecado. Como os ensinamentos filosóficos do Grau explicam estas
contradições?
QUESTÃO 2:
Quando nos reunimos em nossas Oficinas, estamos trabalhando. O Mestre é o nosso vigilante que
põe a Arte a funcionar e dá as devidas instruções. Tudo isso é tão sublime quanto é simples.
Estudando a Instrução do Grau, discorra sobre o conceito de trabalhoem todas as instruçõese nos
emblemas maçônicos.
QUESTÃO 3:
A Oficina de Carpinteiro é uma sala adequadamente preparada em que se vê os Obreiros talhando
e cortando a madeira. O machado, a serra e a plaina são os instrumentos do trabalho de um
Cavaleiro do Real Machado ou de um Príncipe do Líbano. Qual o significado de cada um deles?
QUESTÃO 4:
Os quatro móveis do trabalho que acompanham o indivíduo são: o constrangimento, o dever, o
interesse e a previdência. Qual a importância desses móveis para a socialização do trabalho?
QUESTÃO 5:
O Cavaleiro do Real Machado é um filósofo e um operário e do mesmo modo que o trabalhador
resoluto, armado de machado, marcha na vanguarda da civilização, e que os troncos mais duros
caem sob seus golpes, assim também a Maçonaria destrói as folhagens venenosas que se
chamam: intolerância, hipocrisia, egoísmo e preguiça. Com quais ideias, filósofos como
Montesquieu, Tocqueville,Émile Louis Victor de Laveleye e Hebert Spencer, colaboraram para que
a luz da razão penetrasse no espírito humano, obscurecendo estes vícios?
QUESTÃO 6:
O grau vinte e dois apresenta em analogia ao Grau 1, Aprendiz Maçom, ao Grau 2, Companheiro
Maçom, ao Grau 8, Intendente dos Edifícios e ao Grau 12, Grão Mestre Arquiteto um tema comum
que ocupa um lugar fundamental na Ritualística e na Filosofia do Grau. Qual é o nome desse tema?
QUESTÃO 7:
O Grau Vinte e Dois (Cavaleiro do Real Machado ou Príncipe do Líbano) é histórico. Busca a
simbologia da grandeza do trabalho e a inteligência do homem, capaz de vencer as maiores
dificuldades nos terrenos artísticos, científicos e filosóficos. A prática desse trabalho traz a história
das origens das civilizações, desde a Franco-Maçonaria. Assim, todo o trabalho produtivo é nobre e
liberal, isto é, digno de homens iguais e livres. A única condição desprezível é a do ocioso, que
deprime a sociedade. Segundo o Apóstolo Paulo, “SI QUI NON VULT OPERARE NEC

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MANDUCET”, que aquele que não quer trabalhar, não tenha o que comer. Amparado nesta síntese,
aponte qual o símbolo mais nobre do grau, o seu significado e as definições das letras gravadas.
Também se cortava no Monte Líbano um tipo de madeira. Qual nome se dava a essa madeira, o
que se construía e que povo as cortava?

TRABALHO SOBRE O GRAU 23


QUESTÃO 8:
As antigas cerimônias religiosas constavam, principalmente, de adoração e ritos privados,
chamados Mistérios. Só os Iniciados podiam participar destes últimos. Eles, por sua vez, eram
divididos pelos Mistérios Menores, referentes a virtudes básicas adequadas às massas, e os
Mistérios Maiores, que eram reservados aos mais esclarecidos ou para a realeza, e que revelavam
as verdades do Universo e a Onipotência da Divindade. Eram necessários anos de prática da mais
rígida virtude e prova de desenvolvimento do discernimento espiritual como condições para a
entrada nos Mistérios Maiores. As cerimônias eram muitas vezes realizadas à noite, em algum lugar
secreto e mostravam uma lenda, com dramas sagrados, corno instrução. Relatórios históricos nos
contam a Iniciação do nosso antigo e culto Irmão Pitágoras. Descreva a fina e majestosa cerimonia
que Pitágoras teve de enfrentar dentro dos portais místicos.
QUESTÃO 9:
Como é denominado o local onde se desenvolve o Grau 23 e o que ele representa?
QUESTÃO 10:
A disposição dos templos que congregam os Obreiros da Arte Real em todo mundo é a mesma.
Neles é onde se pratica a obra de aprimoramento do Ser, que consiste em uma jornada que vai de
fora – o mundo profano das preocupações materiais – para dentro, que é o mundo sagrado das
coisas do espírito. No livro do Êxodo em seu capítulo 40, o Senhor ordena a Moises a levantar uma
tenda que servirá, mais tarde, de modelo para o grande Templo de Salomão e para os Templos da
Maçonaria em toda terra, ao qual deu-se o nome de Tabernáculo. Descreva como foi construído
este Tabernáculo e como era o seu interior.
QUESTÃO 11:
Do lado de fora do Tabernáculo havia um Átrio de cinquenta côvados de largura no lado Nascente e
cinquenta côvados no lado Poente, com todos os seus lados cercados por cortinas de linho
retorcido, tingidas de jacinto, púrpura e escarlate duas vezes, e ornadas com colunas gravada com
capitéis prateados e forrados com lâminas de prata. Explique como este Átrio, no terreno do
simbolismo, deu origem a Sala dos Passos Perdidos.
QUESTÃO 12:
Moisés guardou na Arca da Aliança os testemunhos da Aliança com o Senhor e as Tábuas dos
Dez Mandamentos (Êxodo, 25: 10-16). Descreva os quatro pactos, ou testemunhos, ou Alianças
feitas com Deus que Moisés guardou na Arca.
QUESTÃO 13:
Neste Grau o Irmão exerce o papel de um Levita a ser consagrado ao Sacerdócio no período
tabernacular (Êxodo), pelas mãos de Aarão e seus filhos Eleazar e Itamar. Ele torna-se um Filho da

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Luz e aprende que deve exercer as funções sacerdotais sempre de mãos limpas, coração puro e
um desejo sincero de servir ao próximo e a Deus (Livro dos Números, capítulo 3, versículo 32). O
Irmão é submetido a um interrogatório (ler o interrogatório páginas 120, 121 e 122 do Livro Kadosh,
19° ao 30°). Por que este Grau é considerado a continuação do Grau de Aprendiz, o ser “l ivre e de
bons costumes”?
QUESTÃO 14:
Fé, Esperança e Caridade; Força, Prudência, Temperança e Justiça. Estas sete virtudes são
separadas: as 3 primeiras são as Virtudes Teologais e as outras 4 são as Virtudes Cardeais ou
Cardinais. Teologicamente, um grupo é considerado como complementar do outro, similar à visão
das sete Artes ou Ciências Liberais, a saber: Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética, Geometria,
Música e Astronomia (Segunda Instrução de Companheiro Maçom).
As Virtudes Teologais de Fé, Esperança e Caridade, são amplamente abordadas em Graus
anteriores. Já as Virtudes Cardeais ou Cardinais, de origem Platônica, apesar de já terem sido
abordadas separadamente, neste Grau são abordadas em conjunto, pois são a base da teologia
moral cristã e são adequadas às lições morais de um Grau ilustrado com Sacerdócio. Descreva,
com suas palavras, cada uma das Virtudes Cardeais.

TRABALHO SOBRE O GRAU 24


QUESTÃO 15:

No Grau 24 os trabalhos consistem em ensinar aos Irmãos o conhecimento esotérico, isto


é, a compreensão exata do significado da construção de um Tabernáculo, daí ser sua base
judaica, com origem nos capítulos 25 e 26 do Livro do Êxodo, onde Deus dita a Moisés as
instruções para esta construção. Neste Grau o Maçom simbolicamente adquire a
capacidade de um “sacerdote”, logo tem que ter em mente os ensinamentos dos graus
anteriores, pois este é o momento de usá-los.
Um sacerdote na cultura hebraica, não era somente um oficiante de cerimônias religiosas,
mas também um intérprete e aplicador das leis, tendo em vista, que esta cultura era
teocrática e as funções do Estado não estavam dissociadas da religião. Quais os
conhecimentos exigidos neste Grau de um Maçom Sacerdote?

QUESTÃO 16:

Os Mistérios Maiores eram reservados aos mais esclarecidos ou para a realeza, pois eles
revelavam as Verdades do Universo e a Onipotência da Divindade. Originalmente, essas
cerimônias, diferentes daquelas dos Mistérios Menores, eram envolvidas no maior segredo
e eram administradas em lugares tais como salões subterrâneos ou cavernas, dentro das
pirâmides, ou em bosques profundos, e eram geralmente realizadas à meia-noite. Terrores
e perigos de caráter muito real confrontavam os candidatos em todas as esquinas. Morte
simbólica era seguida de luzes estonteantes em magníficos contornos. Os candidatos
ficavam familiarizados com o que era, então, conhecido sobre ciência, astronomia, e as
artes; chaves lhes eram entregues para o sistema secreto de hieróglifos; era ensinado o
significado duplo, e às vezes triplo, de símbolos; ensinava-se a eles a existência de uma
Suprema Divindade e lhes era dada uma crença básica da imortalidade da alma. Por quais

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materiais os três primeiros Graus da Maçonaria têm sido descritos como “colunas partidas
de um Templo Druida, em sua grandeza rude e mutilada”?

QUESTÃO 17:

Os ensinamentos do Grau comporta uma revisão do que foi aprendido nos Graus anteriores
e encarece o espírito de justiça, que deve nortear o comportamento do Irmão, pois ele não
só como “Construtor do Tabernáculo”, que é o antecessor do Templo de Salomão, símbolo
do Universo Moral e Espiritual, que o maçom se propõe a construir, deve também exercer a
função de Juiz e Guia espiritual da humanidade, tal qual faziam os Sacerdotes Levitas, em
relação ao Povo de Israel. Quais os conceitos trabalhados pelos ensinamentos do Grau?

QUESTÃO 18:

A Justiça Maçônica é baseada na posição do filósofo Cesare Beccaria, italiano de Milão,


que viveu entre 1738 e 1794 e foi o principal representante do iluminismo penal e da Escola
clássica de Direito Penal. Quais eram os conceitos que sustentavam o pensamento de
Beccaria?

QUESTÃO 19:

No juramento do Grau você jurou: “Juro e prometo defender a Soberania do Povo,


coadjuvar a sua educação e a sustentação da Lei do Júri, como garantia da Justiça,
tanto Maçônica como Profana”. Sabemos que a escolha do Tribunal do Júri é ponto vital da
instituição do Júri. O que julga o Tribunal do Júri? Qual a função do Jurado? Que você
entende pela instituição do “Habeas Corpus”?

QUESTÃO 20:

Quando o Irmão se tornou “ Prebostes ou Juiz”, estava investido na qualidade de Julgador.


Agora o Grau exige um comportamento mais como filósofo do que como executor. Como
devem ser valorados os delitos na visão filosófica do Grau?

QUESTÃO 21:

O segredo velado deste Grau é relativo à busca da Verdade, que somente pode ser
realizada se o maçom souber aliar e equilibrar, em harmonia, a fé com a razão. E para se
alcançar este equilíbrio, deve-se haver liberdade religiosa e intelectual, sem que uma esfera
invada o território da outra, de forma que cada pessoa possa, de forma íntima, dosar sua fé
e sua razão, sem impor sua dosagem a outrem, visto que cada um tem seu próprio
gabarito. É por esta razão que a Maçonaria “busca a verdade, mas não define a verdade”.
É também por esta razão que não devemos desenvolver esta discussão moral entre fé e
razão além desse ponto, por risco de sugerir nossa dose desse elixir, o gabarito da
construção do nosso templo interior, que pouco ou nada serviria à outra obra. Descreva
qual é o seu gabarito.

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