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Learning by Doing

Pós-Graduando: Paula Graciele Silva Lima Severo C.P.F.: 05438038309


Curso: Docência no Ensino Superior

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RESUMO

A educação de pessoas com deficiência visual aborda a Tecnologia Assistiva, a qual


está cada dia mais presente na prática docente, em todas as áreas do
conhecimento, e tem ocasionado diversas transformações no cotidiano das pessoas
com deficiência visual que têm acesso a esses recursos, facilitando o cotidiano
desses sujeitos. Assim, nesta atividade prática tem-se como problema o seguinte:
qual a visão de professores acerca de seu preparo para a utilização de tecnologias
assistivas com alunos com deficiência visual em escolas municipais regulares do
Ensino Fundamental? Foi realizada uma pesquisa com 12 alunos das escolas
regulares do Ensino Fundamental e busca trazer as tecnologias assistivas e a forma
como se dá o acesso dessas tecnologias nas escolas, assim como a maneira que
elas são utilizadas pelos professores com os alunos com deficiência visual, bem
como se esses professores conhecem e estão preparados para essa tecnologia e se
sabem trabalhar com a mesma em sua prática pedagógica. Para essa prática, é
preciso que os professores tenham planejamento de como os recursos tecnológicos
são utilizados de acordo com as necessidades dos deficientes visuais. Neste eixo, o
objetivo geral da pesquisa é conhecer a visão de professores acerca de seu preparo
para a utilização de tecnologias assistivas com alunos com deficiência visual em
escolas municipais regulares do Ensino Fundamental.

CONTEXTUALIZAÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA

Para a compreensão do problema sobre o preparo do professor e do aluno


com deficiência visual nas escolas regulares municipais utilizando a tecnologia
assistiva apresentado neste estudo, foi necessário fazer pesquisa bibliográfica e de
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campo. Segundo Gil (2010, p. 30) se fez necessária a pesquisa bibliográfica, por
permitir uma cobertura ampla do que se pretende pesquisar, a qual permite "ao
investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que
aquela que poderia pesquisar diretamente".

Com a intenção de se aprofundar no objeto de estudo e ter uma visão mais


abrangente do fenômeno, foi feita uma pesquisa com 12 alunos do ensino
fundamental de escolas regulares municipais, entregando para eles um celular ou
tablet com os jogos “Novos olhos”, dark destroyer, super Mario Bros. Audio Edition, a
blind legend defender. referente ao tema desse trabalho, caracterizando-se como
pesquisa de campo, pois, Prestes (2003, p. 27) afirma que “[...] a pesquisa de campo
é aquela em que o pesquisador, através de questionários, entrevistas, protocolos
verbais, observações, etc., coleta seus dados, investigando os pesquisados no seu
meio”.

Todo o trabalho de pesquisa foi pautado numa abordagem qualitativa por


haver uma preocupação em analisar e interpretar as tendências atuais acerca da
educação inclusiva, bem como o uso da tecnologia assistiva com alunos com
deficiência visual pelos professores de escolas regulares e suas visões sobre seu
preparo para trabalhar com esses alunos. Prestes (2003, p. 30) declara que:

a metodologia qualitativa preocupa-se em analisar e


interpretar os aspectos mais profundos, descrevendo a
complexidade do comportamento humano. Fornece análise
mais detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes,
tendências de comportamento etc.

Dessa forma, visto que o sistema adotado, em relação ao ambiente da


pesquisa, a abordagem teórica e questionário, dá suporte para que a pesquisa seja,
segundo a natureza dos dados, qualitativa. Nesse caso, a pesquisa bibliográfica foi
feita em livros e artigos da internet que serviram como fonte para a elaboração
dessa pesquisa.

As conclusões da experiencia com jogos online estão dispostas em quadros


para facilitar a interpretação e compreensão da tese de cada etapa do jogo,
buscando, com isso, maior e melhor aprofundamento nas análises e ter um melhor
resultado responder ao problema e contemplar o objetivo geral desta pesquisa.

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Segue nesse link o passo pra usar os jogos.

https://www.youtube.com/live/5Svm-jTjnq4?si=9y42z5Wnab43dnXH

APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA


IDENTIFICADO

Para delinear a pesquisa tanto teórica como a pesquisa de campo, foram


traçadas as seguintes questões norteadoras: qual a relação da deficiência visual
com a tecnologia assistiva? Como acontece a inclusão do aluno com deficiência
visual na escola regular? Como se dá o preparo do professor na elaboração de
atividades para trabalhar com deficientes visuais e tecnologia assistiva? Os
professores de escolas regulares municipais de Imperatriz se sentem preparados
para atuar com tecnologias assistivas com alunos com deficiência visual?
Para esta pesquisa foi elaborado uma atividade com tabletes e celulares
aplicados aos alunos do ensino fundamental de escolas municipais regulares, com
foco em seu ensino para o aprendizado desses alunos utilizando a tecnologia
assistiva. Essa é uma atividade qualitativa com enfoque fenomenológico, pois utiliza-
se de suas metodologias para chegar à resposta do problema e contemplar o
objetivo geral deste trabalho. Teve-se como base para a fundamentação teórica
autores como Mello (2015); Galvão Filho (2013); Conte e Basegio (2015), Galvão
Filho e Garcia (2012); Sousa e Sousa (2016); Pires e Plácido (2018) dentre outros
que foram importantes para conclusão deste trabalho.

Esses professores foram fundamentais para esta pesquisa e para a


realização deste trabalho, de modo geral, pois, sem eles, não seria possível
responder ao problema nem contemplar o objetivo geral. Para dar início a atividade,
apresentei a proposta em sala com os alunos.

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Usando as ferramentas talk Back e/ou VoiceOver apresentei o audiogame virtual e


com o auxílio dos professores de como usar essas ferramentas os alunos
conseguiram jogar, usando o leitor de tela ativo e com os gestos da tela sensível ao
toque.

É muito importante que todos os professores conheçam o sistema operacional


e leitor de tela para que assim posso melhor auxiliar seus alunos.

Pelo trabalho dado aos professores sobre jogos online, vê-se que metade
alunos não tem interação com tecnologia e não saber manuseia um celular ou tablet,
sendo assim necessário ajuda dos professores da sala de recurso. Observa-se que
os outros professores recebem esse ajuda do professor da sala multifuncional, pois
é função do professor do AEE dar esse suporte para os demais professores da
escola que precisam de orientação a respeito de favorecer uma educação melhor
para os alunos com deficiência. As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial
na Educação Básica (2001, p. 15) dizem o seguinte:

A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais


em classes comuns do ensino regular, como meta das políticas de
educação, exige interação constante entre o professor da classe
comum e os dos serviços 67 de apoio pedagógico especializado,
sob pena de alguns educandos não atingirem o rendimento
escolar satisfatório.

É importante pontuar que o professor do AEE, tem a função de subsidiar e


favorecer o desenvolvimento do aluno com deficiência visual estimulando o cognitivo
e também a aprendizagem. E, assim, o professor dentro deste contexto poderá
identificar cada aluno e sua maneira de aprender para potencializar a sua
aprendizagem dentro deste contexto da inclusão. Na sala de recursos
multifuncionais, o aluno com deficiência visual poderá ser atendido e avaliado de
acordo com o seu aspecto visual, sua expressão oral e visual, como também o grau
de sua visão, e o raciocínio logico matemático.

É sabido que dentro da escola se faz necessário essa interação dos


professores, pois é através desse contato que acontece a inclusão. E observa-se
que a sala de recurso multifuncional, quando está adaptada com calculadoras
sonoras, pinceis, lupas, com softwares adaptados para cada necessidade e outros,
tende a fazer um bom trabalho de inclusão.
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Nota-se que, em muitos casos, a adaptação de recursos é realizada de


maneira natural, de acordo com as necessidades de cada aluno e, principalmente,
por um professor que se desafiou em buscar soluções que poderá alavancar a
inclusão desse do aluno com deficiência visual.

ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS/PREVISTOS

Na realização desta pesquisa buscou-se analisar a contribuição das


tecnologias assistivas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com
deficiência visual e, com isso, procurou conhecer melhor a preparação dos
professores para atender esses alunos na escola regular, observando o
desenvolvimento de pessoas com deficiência visual e o trabalho realizado pelo os
docentes nas escolas.
Neste seguimento, caracterizou-se a tecnologia assistiva no espaço escolar
como uma ferramenta de fundamental importância para o desenvolvimento dos
alunos com deficiência visual e o papel do mediador neste contexto escolar e a
forma mais adequada de inclusão desses alunos no contexto de escolas regulares
públicas municipais.
Respondendo à primeira questão norteadora, sendo: qual a relação da
deficiência visual com a tecnologia assistiva? Chega-se à conclusão que, de acordo
com a fundamentação da pesquisa, a relação é que, para acontecer a inclusão de
alunos com deficiência visual na escola regular, é preciso que se use tecnologia
assistiva nos processos de ensino e de aprendizagem desses alunos para que haja
o desenvolvimento das capacidades e potencialidades dos alunos DV, pois sem
esse recurso se torna inviável ter um ensino e aprendizagem de qualidade e
significativo desses alunos.
Desse modo, deficiência visual e tecnologia assistiva tem uma estreita relação
no sentido de favorecer a inclusão dos alunos com essa deficiência e, com isso,
contempla-se o primeiro objetivo específico o qual foi descrever a relação da
deficiência visual com a tecnologia assistiva.
Respondendo à segunda questão norteadora, sendo: como acontece a
inclusão do aluno com deficiência visual na escola regular? Tem-se as políticas
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públicas de inclusão, as leis e os decretos que garantem a inclusão desse aluno na


escola regular, bem como a prática do professor para permitir a inclusão e interação
do aluno DV na escola regular. Assim contempla-se o segundo objetivo específico o
qual é: entender como acontece a inclusão do aluno com deficiência visual na escola
regular.
Como se dá o preparo do professor para trabalhar com aluno com deficiência
visual e o uso da tecnologia assistiva? Essa é a terceira questão norteadora e, para
responder a essa questão, de acordo com os aportes teóricos desse trabalho, é
necessário que, na formação inicial do professor já se tenha um começo dessa
formação, bem como na formação continuada, capacitação e preparo para atuar em
sala de aula com esses alunos com a tecnologia assistiva, e oferecer sempre o que
é mais digno para estes alunos. Assim, contempla-se, também, o objetivo específico
que é: compreender como se dá o preparo do professor para trabalhar com aluno
com deficiência visual e o uso da tecnologia assistiva.
A última questão norteadora quis saber o seguinte: os professores de escolas
regulares municipais de Imperatriz se sentem preparados para atuar com
tecnologias assistivas com alunos com deficiência visual? De acordo com as
respostas dos professores pesquisados, eles não se sentem preparados para
trabalhar com esses alunos em escolas regulares de ensino, pois, é necessário
passarem por uma formação continuada e capacitação para atender a esses alunos
na escola. Assim, mais uma vez, contempla-se o objetivo específico que é averiguar
se os professores de escolas regulares municipais de Imperatriz se sentem
preparados para atuar com tecnologias assistivas com alunos com deficiência visual.
Observando as respostas de cada questão pelos professores das escolas
públicas municipais regulares, contatou-se que a grande maioria não está preparada
para atender os alunos com deficiência visual. Entretanto, os mesmos possuem
conhecimento inicial sobre o uso das tecnologias e sua importância na
aprendizagem e inclusão desses alunos. Isso responde ao problema da pesquisa
sendo: qual a visão de professores acerca de seu preparo para a utilização de
tecnologias assistivas com alunos com deficiência visual em escolas municipais
regulares do Ensino Fundamental de Imperatriz do Maranhão? e,
consequentemente, contempla ao objetivo geral que é: conhecer a visão de
professores e as dificuldades dos alunos acerca da utilização de tecnologias

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assistivas para pessoas com deficiência visual em escolas municipais regulares do


Ensino Fundamental de Imperatriz do Maranhão.
O presente trabalho é encerrada com o desejo de que os professores,
juntamente com a tecnologia assistiva, possam um dia ser o caminho mais
adequado para a inclusão dos alunos com deficiência visual. Assim, essa pesquisa
não se esgota somente aqui, mas é preciso que sempre seja atualizado novas
tecnologias e novos métodos de ensino, e sempre pensando no crescimento do
aluno com deficiência visual.

APRESENTAÇÃO DO TEMPLATE (FRAMEWORK)


COM A SÍNTESE DE SUA PROPOSTA

Figura 1 - Framework Kaizen.


Fonte: a autora (2023).

REFERÊNCIAS

ASSIS, Diva Carolina Antas de. O caminhar da pessoa cega: análise da exploração
de elementos do espaço urbano por meio da bengala longa / Diva Carolina Antas de
Assis. – 2018. 141 f.: il. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo:
Dinâmicas do Espaço Habitado) – Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de
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Arquitetura e Urbanismo. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo.


Maceió, 2017. Disponível em: . Acesso em: 05 set. 2023.

BRASIL. Lei 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases


da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF,
31 de dez.1996.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº. 9394/96.


Disponível em: Acesso em: 05 set. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de


Educação Básica. Resolução n. 4, de 2 de outubro de 2009. Institui Diretrizes
Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica,
modalidade Educação Especial. Brasília, 2009.

CAIADO, Kátia Regina Moreno. Aluno deficiente visual na escola: lembranças e


depoimentos. Campinas: Autores associados: PUC, 2003.

CARVALHO, R. E. A incorporação das tecnologias na educação especial para a


construção do conhecimento. In: SILVA, S.; VIZIM, M. (Org.). Educação Especial:
múltiplas leituras e diferentes significados. Campinas: Mercado de Letras, 2001. p.
57-84.

FUNDAÇÃO DORINA NOWILL PARA CEGOS. Tecnologia assistiva. Disponível


em: . Acesso em: 05 out. 2019.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa – 5. ed. – São Paulo:
atlas, 2010.

GIL, Marta (org). Deficiência Visual – Brasília: MEC. Secretaria de Educação a


Distância, 2000. 80 p.: il. - (Cadernos da TV Escola. 1. ISSN 1518-4692). Disponível
em: . Acesso em: 20. set. 2019.

MANTOAN, M. T. et al. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar:


a escola comum inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, v. 1, 2010.

PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A pesquisa e a construção do conhecimento


científico: do planejamento aos textos, da escola à academia – 2. ed. – São Paulo:
Rêspel, 2003.

SARTORETTO, Mara Lúcia. BERSCH, Rita. O que é Tecnologia Assistiva? In


Assistiva Tecnologia e Educação. Disponível em: . Acesso em: 05 set. 2023.

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