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Tema: Vídeo aula como alternativa didática no estudo de sistemas de equações na 11 a

Classe.

Problematização

O processo de ensino e aprendizagem da Matemática vem se tornando uma tarefa difícil para os
professores dessa área, os alunos não conseguem assimilar os conceitos e conteúdos ensinados
pelo professor e as aulas expositivas não têm sido suficientes para sanar as dúvidas e
questionamentos dos mesmos. (Leandro, 2013, p.20)
Observa-se que com os avanços tecnológicos, as coisas se tornaram cada vez mais fáceis, e uma
tecnologia que vem chamando a atenção de muitas pessoas são as chamadas TICs - Tecnologia
de Informação e Comunicação, que são usadas como meios de comunicação para compartilhar
informações, sendo assim, vem suprir as necessidades de comunicação entre os seres humanos, o
que pode ser aplicado, também no contexto escolar.
Na educação, se usada de forma adequada, a tecnologia auxilia na aprendizagem do aluno, mas
não é a solução de todos os problemas educacionais, onde o professor é o mediador para o aluno,
ajudando-o a alcançar seus objetivos, estabelecendo um relacionamento entre professor e aluno,
trazendo técnicas que façam com que o aluno participe, interaja mais nas aulas, trazendo ao
conhecimento um significado para ele, embora observa-se situações de pouca aplicação das
tecnologias de informação no meio escolar.

Na maioria dos casos, professores de Matemática centram as suas aulas em metodologias


tradicionais, o que precisa ser modificado de modo a despertar o interesse dos alunos e permitir
que estes se envolvam e possam trocar experiências e saberes, refletir, construir, pesquisar,
analisar e formular métodos próprios para resolver situações matemáticas com recurso a
tecnologias de informação, embora os professores de Matemática ainda resistam a mudança,
considerando, na sua maioria, que o uso das TICs vai impedir os alunos de desenvolver o
raciocínio, ou seja, não irão pensar mais.

É preciso actualizar a consciência dos professores face aos benefícios do uso dessa tecnologias, a
exemplo das vídeo aulas que podem ser muito auxiliadoras do seu trabalho docente na sala de
aula, o que nos leva ao levantamento da seguinte questão:
Até que ponto o uso de vídeo aulas pode contribuir para o estudo de Sistemas de Equações
na 11ª Classe do ESG?

Justificativa
É muito comum ver estudantes, numa sala de aula enquanto o Professor transmite, tenta fazer
esforço enorme para explicar a matéria, eles estão a comunicar-se através do telefone, partilhando
informações, até assistindo vídeos de piadas, entre outros, gerando assim péssimo aproveitamento
pedagógico nas aulas de Matemática.
Durante o Estágio Pedagógico em Matemática realizado na Escola Secundária de Chókwe, notou-
se a falta de alternativas didática metodológica dos professores para reverter a situação de baixo
aproveitamento nas aulas de Matemática, observou-se ainda que quase todos os alunos tem
acesso ás tecnologias de informação, a exemplo de telefones e computadores, o que poderia, de
certa forma, ser usado em benefício do Processo do Ensino e Aprendizagem através da
articulação de conteúdo didácticos por meio de vídeo aulas.
A escolha deste tema, surge pelas novas exigências do ensino no País, uma vez que há dicotomia
entre qualidade do ensino e a tecnologia, ainda pela necessidade de melhorar a qualidade do
ensino, dado que a maioria dos estudantes da escola supracitada não tem bom aproveitamento
pedagógico na disciplina de Matemática, principalmente na matéria ligada à sistema de equações.
Diante das controversas acima arroladas, espera-se que os dados deste estudo possam ser usados
para reverter a situação de baixo rendimento pedagógico na escola supracitada através do
empoderamento de mais recursos alternativas didáticas metodológicas.
Espera-se também que o presente estudo possa servir de uma fonte de dados para futuras
pesquisas.

Objectivos

Geral

Analisar o contributo das vídeo aulas para o estudo de Sistemas de Equações na 11ª Classe do
Escola Secundária de Chókwe.

Específicos
 Explicar como a vídeo aula pode se tornar um recurso didático para o estudo de S.E
 Descrever as potencialidades do uso de vídeo aulas no estudo de S.E
 Comparar as aulas de metodologias normais com as de recurso a vídeo aula no estuado de
S.E
 Possibilitar aos alunos a obtenção de melhores resultados nas avaliações de Matemática
através do uso das vídeos aulas.

Hipótese

 As vídeo aulas como recurso abrem espaço para os alunos aprender mesmo na ausência
do professor.
 As vídeo aulas como recurso, melhora a percepção dos alunos na resolução de exercícios
de sistema de equações;
 As vídeos aulas são uma alternativa didática metodológica para o professor para o ensino
de sistema de equações.
 As vídeo aulas como recurso, estimula a motivação dos alunos aprender sistema de
equações;
 As vídeo aulas como recurso não contribui para o estudo de sistema de equações.

2.0. REVISÃO LITERÁRIA

Este capítulo apresenta a Revisão da literatura, abordando conceitos e teorias pertinentes para
esta pesquisa, dado que constituem suporte para a percepção do contributo das vídeo aulas no
estudo de sistema de equações.

2.1. Discussão de conceitos

2.1.1. Aula

2.1.2. Professor

2.1.3. Aluno

2.1.4. Ensino
2.1.5. Processo do ensino e aprendizagem

Para EVA & OMAR (2018), o processo de ensino e aprendizagem é definido como um sistema
de trocas de informações entre professor e alunos, que deve ser pautado na objetividade daquilo
que há necessidade que o aluno aprenda.

EVA A. S. & OMAR C. D. Processo de Ensino-Aprendizagem e a Pratica Docente: Reflexões.


Faculdade Capixaba da Serra. Vitoria. 2018

Segundo LIBANEO (1990:54)

podemos definir processo de ensino e aprendizagem como uma sequencia


de actividades do professor e dos alunos, tendo em vista a assimilação de
conhecimentos e desenvolviemntos de habilidades, através dos quais os
alunos aprimoram capacidades cognitivas (pensamentos independentes,
observação, analise síntese e outros)

LIBANEO, J. C. Didatica

Diante do exposto, percebe-se que existem pontos comuns como sequencia e sistema, actividades
entre professor e alunos, mas a definição do segundo autor vai mais além ao apresentar o fim
ultimo de PEA, que é desenvolver capacidades cognitivas.

E destaca-se que as duas abordagens, se enquadram no objecto desta pesquisa, o PEA é um


conjunto de actividades desenvolvidas pelo professor e aluno de modo que haja similacao de
conhecimentos e habilidades que os mesmos culmina com a mudança de comportamento ou
atitudes.

A essência da aprendizagem é a mudança do comportamento, ou seja, refere-se que houve


aprendizagem, quando o aprendiz muda de comportamento.

2.1.8. Tecnologia de informação e comunicação

2.1.6. Recursos do ensino

Segundo MUKHUNA (2019), citando Piletti (2006: 68), “os recursos de ensino são os
componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação do aluno”.
MUKHUNA. Os meios de ensino. 2019. Disponivel em:
http://mukhuna.blogspot.com/2019/11/os-meios-de-ensino.html?m=1 acessado no dia
17/09/2022, pelas 08:12 minutos

Para NICOLA, (2016: 359), citando SOUZA (2007: 111), recurso didático é todo material
utilizado como auxílio no ensino aprendizagem do conteúdo proposto para ser aplicado, pelo
professor, a seus alunos”
NICOLA, J. A. A importância da utilização de diferentes recursos didáticos no ensino de ciências
e biologia. NEaD-Unesp. São Paulo. 2016
Tendo em conta as abordagens dos autores nota-se uma diferença, sendo um destacando o recurso
de ensino como material de auxilio para aprendizagem e outro destacando como componentes
que dao estímulos ao aluno. Uma coisa comum é que todas as posições desaguam no aluno, e
todos pontos de vistas tem alguma coisa útil para recurso de ensino na perspectiva desta pesquisa.
Pode-se juntar as duas abordagens dos autores, para se formar um único posicionamento de
recurso de ensino nesta pesquisa, sendo que pode ser definido como qualquer material que o
professor tras para a sala de aula visando auxiliar, provocar um estimulo positivo ao aluno
convista ocorrer o PEA com sucesso.
Importa destacar os recursos de ensino pode ser naturais aqueles indispensáveis para ocorrência
da aula, geralmente são obtidos na escola, como por exemplo quadro, giz, sala, entre outros.
Existem também aqueles trazidos ou produzidos pelo professor de forma a facilitar a sua aula,
exemplo de vídeo aulas, cartazes, objectos.
Como afirmou-se que os recurso de ensino, ajudam o aluno a aprender dentro da sala de aula com
o professor, sendo que alguns recursos pode auxiliar o aluno fora da sala de aula e de forma
independente, ou seja, sem a presença do professor.
2.1.9. Vídeo

SANTORO (1989:18) apud CAMPOS define o vídeo como sendo “um meio de comunicação
como modo de produção e exibição próprias, com conteúdo e público específicos”.

Citando SILVA (2009:9), CAMPOS afirma ainda que “o vídeo é um recurso que pode ser
manuseado com facilidade para se atingir objetivos específicos, já que proporciona a visualização
e a audição, toca os sentidos, envolve os alunos”

Ainda, MACHADO afirma que:


Vídeo é um sistema de geração e reprodução de imagens, as quais podem
estar acompanhadas de sons, e que se realiza através de uma fita
magnética, e por ser uma TIC, está muito presente em nossa vida, seja
pela televisão, pelos filmes de diversos gêneros, ou até mesmo por clipes
musicais, entre outros, é a base da linguagem audiovisual e este
instrumento tecnológico pode ser de grande ajuda na educação.
(MACHADO , 2016, p. 18)

As abordagens dos autores, mostra que não há um ponto de convergência nos conceitos de vídeo,
o primeiro destaca o vídeo como meio de comunicação e os outros como um recurso que pode ser
usado para atingir objectivos específicos. Um ponto comum nas visões dos autores é na produção
de áudio e visualização de imagens.

Na ótica do no nosso estudo, pode-se unificar as abordagens dos autores ficando com a definição
que nos sugere que vídeo é um meio de comunicação com características auditivas e visuais
usado para atingir um objectivo especifico há um público alvo.

Nota-se que cada uma das definições do autor continha uma parte essencial para a formação da
definição na perspectiva do nosso estudo.

2.1.9.1. Vídeo aula

2.2. Sistema de equações

Conceito

Para Oliveira (2016), “sistema de equações é um conjunto de equações lineares que possuem as
mesmas variáveis. A solução de um sistema linear é um conjunto de valores que é um resultado
em comum de todas as equações envolvidas no sistema.”

Para Segunda (2018), chama-se sistema de equações lineares nas incógnitas x 1 , x 2 , … x n a um


conjunto finito de equações lineares nas incógnitas x 1 , x 2 , … x nou seja:

{
a11 x 1 +a12 x 2 +…+ a1 n x n=b1
a21 x 1 +a22 x 2 +…+ a2 n x n=b2 A solução de um sistema de equações lineares é um conjunto
an 1 x n + an 2 x 2 +…+a nn x n=b n

devalores atribuídos às incógnitas x 1 , x 2 , … x n de tal forma que satisfazem todas as equações.


Nota-se uma clara congruencia nas posicoes dos autores no que tange ao conceito de S.E embora
tenham abordado de forma diferente. Como afirmam, o S.E é um conjunto de equacoes linear
alimentadas pelas variaveis, no qual procara-se achar o valor das variaveis de tal modo que sejam
validos para todas equacoes do sistema.

Os S.E constitui uma das matérias mais importante das Álgebra pela sua grande importância na
Matematica e é abordado com muita atenção na 11a Classe.

2.2.1. Classificação de sistema de equações

Segundo (CRUZ et al., 2017), citando ATON & RORRES (2012) um sistema linear pode ser
classificado de acordo com a possibilidade de ter ou não solução, sendo classificado de: solução
única (SPD), infinitas soluções (SPI) e impossível (SI)

Determinado (SPD)
Solucao unica
Possivel
Admite solucao

Sistema Indeterminado

Ax=B Infinitas solucoes

Impossivel (SI)
Nao admite solucao

Fonte: (CRUZ et al., 2017)

2.2.1. Métodos de resolução de sistema de equações

Para achar o valor das variáveis de um sistema de equações, existe diversos métodos como o
método de adição ordenada, o método de substituição, o método de Cramer, Eliminação de Gauss,
entre outros.
Nesta pesquisa, por se tratar do ensino medio, o método que tem maior destaque neste nível é
método de Cramer, nestas condições, este estudo terá como enfoque este método para resolução
de sistema de equações.

Sistema de Equacoes pelo método de Cramer

Para TODA MATERIA (2022), “a regra de Cramer é uma estratégia para a resolução de sistemas
de equações linerares usando o calculo de determinantes. Esta técnica foi criado pelo matemático
Suiço Gabriel Cramer (1704-1752).”

Demostração da regra de Cramer

Dado um sistema de equações, a regra de Cramer propõe:

Dx D D
x= y = y z= z onde D , D x , D y e D z sao determinates formanda com o sistema.
D D D
 D é o determinante da matriz formada pelos coeficiente das incognitas;
 D x é o determinante da matriz formada pelos coeficientes substituindo a coluna dos coeficientes
de x pelos termos independentes que estão que estão depois da igualidade.
 D y é o determinante da matriz formada pelos coeficientes substituindo a coluna dos coeficientes
de y pelos termos independentes que estão que estão depois da igualidade.
 D z é o determinante da matriz formada pelos coeficientes substituindo a coluna dos coeficientes
de z pelos termos independentes que estão que estão depois da igualidade.

Nota: como vamos calcular a razao entre os determinantes, e o denominador sempre será o determinante
D, para encontrar para as incognitas é necessario que D ≠ 0. Caso o determinante D seja igual a 0,
significa que o sistema é impossivel, ou seja, não possui solucoes, ou o sistema é possivel indeterminado.

{
x + y + z=6
Exemplo : 4 x +2 y−z=5
x +3 y +2 z=13

1o passo: Calcular o determinante da matriz de coeficientes

| || |
1 1 1 1 1 1 1 1
M = 4 2 −1 ⇒ 4 2 −1 4 2
1 3 2 1 3 2 1 3

D=1∗2∗2+1∗1∗(−1 ) +1∗4∗3−[ 1∗2∗1+1∗3∗(−1 ) +1∗4∗2 ]

⇒ D=4−1+12−( 2−3+8 ) ⇒ D=15−7=8

2o passo: calcular D x substituindo os coeficientes da primeira coluna pelos valores dos termos
independentes
| || |
6 1 1 6 1 1 6 1
M = 5 2 −1 ⇒ 5 2 −1 5 2
13 3 2 13 3 2 13 3

D x =6∗2∗2+1∗13∗(−1 ) +1∗5∗3−[ 1∗2∗13+6∗3∗(−1 ) +1∗5∗2 ]

⇒ D x =24−13+15−( 26−18+10 ) ⇒ D x =26−18=8

3o passo: calcular D y substituindo os coeficientes da primeira coluna pelos valores dos termos
independentes.

| || |
1 6 1 1 6 1 1 6
M = 4 5 −1 ⇒ 4 5 −1 4 5
1 13 2 1 13 2 1 13

D y =1∗5∗2+ 6∗1∗(−1 ) +1∗4∗13− [ 1∗5∗1+13∗1∗(−1 )+ 6∗4∗2 ] ⇒

D y =10−6+52−(5−13+ 48)⇒ D y =56−40=16


4o passo: calcular D z substituindo os coeficientes da primeira coluna pelos valores dos termos
independentes.

| || |
1 1 6 1 1 6 1 1
M= 4 2 5 ⇒ 4 2 5 4 2
1 3 13 1 3 13 1 3

D z=1∗2∗13+1∗5∗1+6∗4∗3−( 1∗2∗6 +1∗5∗3+1∗4∗13 ) ⇒

D z=26+5+ 72−12+15+52 ⇒ D z =103−79=24

Dx 8 D y 16 D z 24
x= = =1 y= = =2 z= = =3
D 8 D 8 D 8
S= { 1; 2 ; 3 }
2.3. Tipos de recursos do ensino

Segundo MUKHUNA (2019), Pillet (2006), classifica os recursos de ensino em três que são:

 Recursos visuais, que engloba Projecções, Cartazes e Gravuras


 Recursos auditivos: Rádio e Gravações.
 Recursos audiovisuais: Cinema e Televisão.”

2.3.1. Vantagens dos recursos do ensino

De acordo com NICOLA, (2016: 359), citando SOUZA (2007: 112-113), sobre as vantagens de
uso dos recursos de ensino afirma que:
[...] utilizar recursos didáticos no processo de ensino- aprendizagem é
importante para que o aluno assimile o conteúdo trabalhado,
desenvolvendo sua criatividade, coordenação motora e habilidade de
manusear objetos diversos que poderão ser utilizados pelo professor na
aplicação de suas aulas.

2.4. Tecnologia de informação e comunicação

O século XXI é uma era caracterizada pelo avanço exponencial das TICs. Afirma CARLA:
‘“Vivemos em uma sociedade em constantes transformações onde precisamos estar sempre bem
informados e atualizados para podermos nos comunicar, trabalhar, estudar e utilizar os diferentes
tipos de recursos tecnológicos que existem para nos auxiliar nessas atividades.” (CARLA,
2008:8)

CARLA, C.., H.. O Uso das Tecnologias no Ensino-Aprendizagem da Matemática. Universidade


Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões. Erechim. 2008

Diante do exposto, nota-se que, hoje em dia, o Homem tornou-se um sujeito dependente das
tecnologias, o que antigamente essa dependência era muito observado apenas nas cidade mas, já
não exceção. Actualmente tudo gira em torno das TICs, já é possível comunicar-se
estantaneamnete com alguém que está em qualquer ponto do mundo, principalmente com o
surgimento das redes sociais, neste sentido é preciso actualizar-se, ou aceitar esta nova realidade,
que de certa forma tem contribuído significativamente na realização das nossas tarefas. Como
afirma Cezar & Luis:

“As tecnologias surgiram para atender as necessidades do homem no decorrer de sua existência,
tornando-se essenciais, à vida do homem. Uma vez que, as tecnologias vieram para oferecer mais
facilidade, mais comodidade e a possibilidade de fazer várias tarefas ao mesmo tempo e, deste
modo, acelerar assim nosso processo de aprendizagem.” (CEZAR & LUIS , 2016:4)

CEZAR N.. B.. C.. & LUIS H.. P.. C.. O Uso de Videoaulas como Ferramenta no Processo de
Ensino de Aprendizagem em Química.UNIT-Aracaju-SE. Anais.2016

Considerando o autor, verifica-se que o avanço exponencial das tecnologias, está inserido
diretamente na necessidade humana, isto é, o homem sempre procurou meios para executar as
suas actividades de forma rápidas, eficaz e menos arriscado, a exemplo disso, temos notado o
computador e o telefovel que ate permite o homem vender, fazer compras, pagamentos entre
outros sem dinheiro físico.

Esse fenômeno, foi possível graças ao surgimento da Internet que permite conectar diversos
utilizadores de dispositivos (computadores, telemoveis), que encontram-se em pontos diferentes

2.4.2. Vantagens das tecnologias de informação

2.4.3. Limitações ou riscos do uso das tecnologias de informações

2.4.4. Tecnologias de informação no Ensino

As novas tecnologias fazem parte da vida dos alunos, estão presentes em seu cotidiano, seja nas
atividades de rotina como ir ao banco, ao supermercado, os próprios meios de comunicação que
estão cada vez mais digitalizados, portanto, a escola não pode e não deve ignorá-las, pois a
tendência é de que a sociedade se informatize cada vez mais e assim faz-se necessário aprender a
conviver e manipular estes recursos.

Os professores sentem dificuldade de manipular essas novas tecnologias que existem, pois
sentem medo de revelar essa dificuldade diante dos alunos, os mesmos sabem que algumas
mudanças são necessárias, mas não sabem como fazê-las e não se sentem preparados para
enfrentar o “diferente”. Pois isso é um novo desafio, onde estes precisam buscar novas
alternativas para inserir essas “tecnologias” como uma forma de auxílio no processo educacional
(ainda tema mais, logo sera citação indirecta) 12

O USO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA p.11

2.4.4.1. Vantagens do uso das tecnologias de informação na educação

Para compreender uma das vantagens das tecnologias, custa referenciar as ideias de MACHADO
(2016), afirmando que:

O uso das videoaulas trás consigo muitas vantagens para o aluno e para o professor oferecendo ao
aluno um auxilio no desenvolvimento dos conteúdos vistos em sala de aula. O aluno quando está
assistindo uma videoaula pela internet além desta aula ele pode acessar outros sites e ver outros
vídeos com exemplos práticos daquele conteúdo que está sendo assistido na videoaula. Já o
professor terá mais facilidade para contextualizar suas aulas, interligando os seus conteúdos com
conteúdos de outras disciplinas compartilhando vídeos de outros assuntos que tenham relação
com o conteúdo de sua videoaula. P. 10

O USO DE VIDEOAULAS COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINO E


APRENDIZAGEM EM QUÍMICA.

2.4.4.2. Limitações ou riscos do uso das tecnologias de informação na educação

As potencialidades de certa forma quando não são aplicadas adequadamente, gera algumas
limitações, conforme avança MARINHO (2021) citando (BARRETO et al., 2004) que os
aspectos negativos das TICs que são mais perceptíveis e visíveis no dia a dia são:

 Alguns docentes que apontam as tecnologias educacionais como causador e gerador de


um mal-estar, por não terem habilidades com o computador e demais ferramentas, e
porapresentar um certo medo e receio de sua substituição pelas máquinas e ferramentas
em questão;
 Outros professores acreditam que o uso das tecnologias em sala de aula os leva a perder o
controle da situação e do domínio de sala em razão dos alunos terem o acesso prévio do
material ainda a ser estudado;
 A grande dificuldade dos professores na reconstrução de suas práticas pedagógicas,
especialmente quando os pressupostos educacionais são orientados mediante o uso do
computador e por esta ferramenta apresentar diferentes concepções de ensino-
aprendizagem no ambiente educacional da atualidade, entre outros inúmeros fatores.

2.4.4.3. Tecnologias de informação no ensino da matemática

O mundo vem registando largos passos no desenvolvimento das tecnologias, mas que de certa
forma esse avanço não é proporcional no ambiente escolar. As aulas de Matematica, cada vez
mais tem dado de falar aos alunos devido a grandes dificuldades que registam na aprendizagem
dos saberes dessa área.
Como afirma HENZ, (2008:15), que
“a disciplina de Matemática não é bem aceita pelos alunos, pois é vista como
uma disciplina que apresenta muitas dificuldades, talvez falte apresentar aos
alunos aplicações da Matemática, fazer com que eles percebam que ela está
inserida em nosso dia-a-dia, e que é de grande importância em nossas vidas.” 15
Os alunos perderam gosto em apreender a Matematica por falta de rotação dos métodos pelos
professores. Uma das alternativas que já se sublinhou, é o uso das TICs, como sustenta
MARINHO (2021), que o uso das TICs nas aulas de Matemática deve promover alternativas na
maneira de ensinar e de aprender os conteúdos matemáticos, como também na estrutura da sala
de aula. E, para isso, os professores precisam conhecer as possibilidades e os limites das
tecnologias, estando preparados para utilizá-las como apoio no processo de ensino-aprendizagem.
MARINHO S. G. O Ensino da Matemática Aplicado as Novas Tecnologias: Desafios e
possibilidades.Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Daparaíba Campus Patos.
PATOS – PB.2021
Ainda, Ribeiro & Paz (2012) destacam que é importante compreender que para uma proposta
pedagógica no ensino da matemática utilizando os recursos tecnológicos como ferramentas de
auxílio à aprendizagem não são necessários somente condições favoráveis, equipamentos e
materiais, mas principalmente, o querer do profissional da matemática em oferecer um ensino
voltado à realidade social atual.
Diante do exposto pelo primeiro autor, realmente verifica-se um enorme abandono dos alunos
pelo gosto a disciplina de Matematica, as razoes chaves são as dificuldades que enfrenta na
aprendizagem, que culmina na taxa de reprovação muito alta.
Ainda pelo mesmo autor, de ponto de vista de aplicação da aprendizagem dos conteúdos
aprendidos no ensino médio, a disciplina de Matematica é que apresenta conteúdos diretamente
ligado ao cotidiano do aluno mas, os professores não mostram e nem aproveitam esse lado ao
aluno, talvez pela fraca formação. O alunos sente-se atraído a aprender quando nota uma
importância no que aprende, mas infelizmente nas aulas de Matematica do ensino moçambicano,
não se verifica esse lado.
É preciso explorar todos meios que possam servir para facilitar o PEA, principalmente os que os
alunos mais gosta e vivem com elas. Nesta ordem não há sombra de duvidas que as TICs é um
dos meios que os alunos convivem com elas e que gostam de explorar, desta forma por que não
aproveitar essa oportunidade de associar este meio ao ambiente de aprendizagem. Ainda diante
do segundo autor, o uso das TICs, amplia mais o horizonte no que diz respeito as alternativas
didáticas metodológicas aos professores, o dotando mais em técnicas de se fazer face as grandes
dificultadas que os alunos apresentam na aprendizagem da Matematica.
Muitos professores, destancam a falta de condições ou equipamentos nas escolas moçambicanas
para implementar as TICs na Matematica. Mas isso não basta, conforme o terceiro autor, mais do
que equipamentos, é necessário a vontade do prorofessor de colocar em pratica essas novas
metodologias, porque o que se nota os professores de Matematica ainda demonstram uma grande
resistência à mudança. Mas é preciso entender e actualizar-se que o mundo não é estático, mas
sim sempre estão em constante evolução e isso de certa forma afecta as formas de pensar nas
pessoas, e a aprendizagem não fica de lado.
O USO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA
MATEMÁTICA

A Importância da Formação do Professor de Matemática para o Trabalho com as TICs

2.5. Vídeo aulas no ensino da matemática

Sobre as aulas de Matematica, HENZ, (2008:11), afirma que uma das maneiras de tornarmos as
aulas de Matemática mais atraentes é utilizarmos recursos tecnológicos como auxílio, pois
através deles podemos desenvolver inúmeras atividades que possibilitem ao aluno pesquisar,
observar, raciocinar e desenvolver principalmente métodos próprios de trabalhar com situações
envolvendo a Matemática, e os alunos gostam de aprender sem aquela pressão natural execida
nas escolas.

O USO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA p.11

No que diz respeito ao uso das vídeos aulas nas aulas de Matematica, SANTOS (2016:6), afirma
que:
“A videoaula já tem sido utilizada largamente até por universidades em cursos à
distância, mas no ensino básico a sua inserção ainda é tímida. Um dos motivos
pode ser a carência de equipamento para exibição de vídeos em sala de aula, ou
ainda o acesso limitado à internet. Mas é necessário avaliar a pertinência do
vídeo como recurso didático complementar ao trabalho docente. Há na web
vídeos com diversas abordagens matemáticas, como história da matemática,
resolução de problemas e modelagem e até mesmo gravações de aulas
expositivas. Pode-se ainda encontrar instituições publicando reportagens e séries
de documentários sobre os mais diversos tópicos da matemática.
Tendo em conta ao exposto pelo primeiro autor, verifica-se uma certa cansatividade dos alunos
em aprender a Matematica, está claro que as metodologias tradicionais já não são suficientes ao
estudo desta disciplina. Diversos estudantes chamam Matematica de “bicho de sete cabecas’’
devido ao grau de dificuldades que atravessam no estudo desta disciplina.
Conforme já se destacou nesta pesquisa, diversos professores de Matematica já não tem recursos
altenativos para se fazer face à esta realidade lamentada. Eles tem medo de experimentar novas
coisas, acham que pode piorar, principalmente pela fraca qualidade de formação
psicopedagógica, continua.

Não há duvida que o aluno actual vive dentro das TICs, e eles gostam muito de explorar essas
tecnologias, sendo que conforme o autor, as vídeos aulas como recurso de ensino poderia fazer
uma diferença, a actual realidade desta disciplina que se vive em quase todas as escolas de
Moçambique.

De acordo com o segundo autor, as vídeos aulas já vem sendo usados como recurso didáticos no
ensino superior, principalemte a Educacao a Distancia, mas há uma resistência de alargar este
recurso para outros substemas de ensino de Macambique com destaque ao ensino Secundario
Geral. Nota-se que esta resistência pode se dar pelo facto de falta de equipamentos nas escolas, e
pela falta de domínio e treinamento dos professores face a esta metodologia.

Mas é possível notar que nas Secundarias quase todos alunos possuem dispositivos eletrônicos
(telemoveis), que de certa a falta de recursos por parte da escola podia ser suprimido por esta
premissa. Mas aqui aparece um advém incontornável, da falta de treinamento dos professores
diante desta matéria (de uso das TICs), afinal de conta o professor é o pivô para a implementação
deste processo.

Mas as vídeos não podem serem vista como um recurso para substituir o professor, eliminar as
aulas normais, mas elas vem dotar o professor de mais ferramentas altenativas, para se fazer face
aos desafios de ensino de matemática, conforme afirma SANTOS (2016) que não se trata de
substituir as aulas apenas por vídeos. A presença do professor é fundamental na relação entre o
estudante e o conhecimento. Mas, trata-se do educador identificar como a matemática se constitui
quando novos atores (a informática) se inserem no ambiente educativo, ainda HENZ (2008:8)
citando DEMO (2008), afirma que sobre as Tecnologias de Informação e Comunicação,“Toda
proposta que investe na introdução das TICs na escola só pode dar certo passando pelas mãos dos
professores. O que transforma tecnologia em aprendizagem, não é a máquina, o programa
eletrônico, o software, mas o professor (...)”.
As vídeos devem serem vistas como um recurso que oferece uma ligação continua entre professor
e aluno, considerando que o aluno mesmo em casa ainda estará dotado de alguma ferramenta que
lhe fara apreender mesmo com ausência do professor.

Através das vídeos aulas os alunos pode aprender de forma motivada e estimulante, uma vez que
eles gostam de assistir, gostam de imagens e áudios, será uma surpresa, curiosidade, verem uma
aula através do seu telemovel. Importante destacarmos que as vídeos aulas não serão solução de
todos problemas da Matematica, mas confirme destacam os autores que “essas aulas são
construídas para motivar a aprendizagem dos alunos, visando a torná-los mais atentos e
autônomos para alguns determinados tipos de problemas, na medida que o professor resolve com
ele os problemas, conduzindo-o a um saber fazer, ao uso de técnicas que poderão ajuda-lo a
resolver problemas escolares ou outras formas de se pensar, o que vem ganhando o gosto de
muitos estudantes que, por algum motivo, não conseguem assimilar a proposta escolar do
professor naqueles restritos espaço e tempo das aulas.” (JUNIOR, et al., 2018)
A IMPORTÂNCIA DA VIDEOAULA NO ENSINO DE MATEMÁTICA p.6

O USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA


PEDAGÓGICA DA ESCOLA p. 8

2.5.1. Uso de vídeo aulas no ensino de sistema de equações

MACHADO (2016), destaca o seguinte no uso dos vídeos

A utilização do vídeo como ferramenta didático depende de uma análise, de


seleção desses vídeos, que atendam aos objetivos da disciplina, que sejam
coerentes, e também que estejam adequados a idade dos alunos
O que vemos hoje quando chegamos em algumas escolas são professores que
desconhecem o uso correto do vídeo na sala de aula, muitos desses professores
colocam vídeos para passar o tempo, cobrir aulas, ou achar que é só passar um
vídeo que o aluno já adquiriu os conhecimentos, sem ao menos um
planejamento, visto mesmo como uma forma de lazer.
Para o estudo de sistemas de equações, não queira dizer que os professores devem produzirem
vídeos aulas sobre esta matéria, mas se for a dar uma olhada na internet, vai encontrar que tem
diversos vídeos aulas sobre S.E e que cabe a ele selecionar os melhores vídeos que se enquadra
no objectivo que deseja alcançar com eles.
De acordo com SOUSA (2021) sobre a utilização de vídeos aulas no estudo de S.E, destaca que:
a opção de criar um vídeo para exibir em sala não significa que todo professor
deve criar seus próprios vídeos.
Existem vários vídeos disponíveis na internet, de variados assuntos e com
indicações para muitos casos. O professor deve buscar vídeos prontos que se
adequam a sua proposta antes de se dar o trabalho de criar um vídeo.
Tendo em conta ao exposto, nota-se uma conectividade entre as posições dos autores, sendo o
primeiro considerando que a utlilizacao dos vídeo aulas depende do professor, tendo em vista o
que pretende alcançar com ele. Destaca ainda a questão de adequação do vídeo a idade e nível
dos alunos.
Nessas condições, para o estudo de S.E, o professor tem a prorogativa total de primeiro definir
em que situação pretende usar o vídeo aula, sendo que pode ser utilizado em diversas situações
nesta aula, conforme já tinha avançado o autor. Para o estudo de S.E o professor, pode baixar os
vídeos aulas e desponiblizar aos alunos dependendo da situacao que deseja usar para o alcance
dos objectivos, em algumas vezes o prefessor pode recomendar os links para os alunos assisterem
ou baixar os videos no Youtube.
Os videos aulas pode serem usados nas aulas introdutorias ou de pesquisas sobre S.E, neste
contexto, o professor pode disponiblizar os videos ou links da materia para os alunos assistirem,
permitindo assim que no dia da aula eles tenham algum domínio ou nocao da matéria resultando
assim na participação activa da aula pelo alunos. Isto pode também proporcionar a situação de
gestão de tempo, uma vez que as aulas de S.E do nível medio são complexos por envolver S.E
com três incógnitas.
Ainda no contexto de utlizacao do vídeo aulas para estudo de S.E, o professor pode utilizar para
revisões, realização de exercícios ou mesmo de trabalho de casa. Nesta ordem, o vídeo aula
funciona como um professor a distancia, ele pode ser usar para rever a matéria, permitindo que os
alunos ainda tenham uma fonte de consulta, ou uma alternativa diferente da já conhecida de
leitura dos livros ou cadernos de apontamento. Assim o aluno ganha um instrumento de auxilio
muito importante para trabalhar sozinho, desenvolvendo assim o ponto mais discutido na
educação actual de aula centrado no aluno.
Em algumas vezes o professor deve disponibilizar os vídeos em links para desenvolver nos
alunos o espirito de pesquisa ou de investigação, uma vez que, este nível serve também de
preparação para o nível superior.
Ainda no uso de vídeo como ferramenta didática no estudo de S.E, o professor pode utilizar para
ilustrar algumas coisa durante a aula. Sendo que disponibilizado o vídeo, o professor pode
orientar os alunos para abrirem o vídeo no dado intervalo tempo para ilustrar alguma informação
que julgar conveniente, esta accao pode servir nas ilustrações.
É notório que o uso de vídeo como ferramenta didática proporciona um desafio enorme ao
professor que o aluno, mais do que nunca o professor deve aceitar o desafio de mudar ou trazer
alguma coisa diferente nas suas aulas para o sucesso deste projecto.
O professor precisa ser muito dinâmico, e precisa ser investigativo para se inteirar do assunto
enquanto o Governo ainda não contempla essa matéria nas formações ou capacitação dos
professores.
O segundo autor, destaca uma situação muito importante no uso de vídeo aulas como recurso
didático no estudo de S.E que é o nível e a idade do aluno. O Youtube está repleto de milhares de
vídeos aulas sobre S.E de diversos níveis académicos (básico, medio e superior), sendo que o
professor tem um papel preponderante na seleção dos vídeos tendo em conta o nível e a idade do
seu aluno porque caso este dado não seja respeitado, as aulas através dos vídeos não serão
produtivos e emvez de ajudar o auluno e profesor podem ainda criar mais complicação para ele.

O USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA


PEDAGÓGICA DA ESCOLA p.9
Conforme já tinha abordado sobre situações do uso das vídeos aulas no estudo S.E, é importante
destacar a posição de SOUSA (2021:4), “o professor pode utilizar o vídeo para tornar sua aula
mais atrativa, além de despertar em seus alunos a sensibilidade, a emoção e a criatividade, o que
favorece a aprendizagem.”
Ainda pelo SOUSA (2021), citando MORAN (1995) apresenta uma proposta adequada para o
uso do vídeo que pode ser adotada para introduzir um novo conteúdo escolar, de modo a motivar
e provocar a imaginação dos alunos e, ainda, ele pode ser usado para ajudar o professor a avaliar
o desenvolvimento de seu próprio trabalho.
Quadro 1 Descrição do uso adequado do vídeo em sala de aula
Vídeo com sensibilização O vídeo pode ser usado para introduzir um novo assunto, despertar
a curiosidade e a motivação para novos temas.
Vídeo com ilustração O vídeo ajuda a mostrar o que se fala em aula e a compor cenários
desconhecidos pelos alunos.
Vídeo como simulação O vídeo pode simular experiências que seriam perigosas em
laboratórios ou que exigiriam muito tempo e recurso.
Vídeo como conteúdo de Vídeo que mostra de forma direta assunto estipulados.
ensino
Vídeo como produção Vídeo produzido por alunos ou professores que registra aulas,
experiências, entrevistas ou depoimentos.
Fonte: SOUSA (2021) citando MORAN (1995).

Ainda de acordo com o mesmo autor, SOUSA (2021:4)


embora o vídeo seja uma ferramenta importante para a educação, ele ainda é
usado de forma inadequada. Isso ocorre quando, por exemplo, o vídeo é
utilizado para resolver algum contratempo ou ainda quando o profissional
recorre a esse recurso sem nenhuma articulação com seus objetivos da sala de
aula.
Tendo em conta ao exposto, Moran (1995) descreve, diferentes usos inadequados do vídeo em
sala de aula.
Quadro2 Principais situações do uso inadequado do vídeo em aula
Vídeo tapa-buraco Quando se coloca um vídeo para cobrir a ausência de um
professor. O aluno associa o vídeo a não ter aula.
Vídeo enrolação Um vídeo sem ligação com o conteúdo. Com isso o aluno
consegue percebe que o vídeo é usado para embair a aula.
Só vídeo Quando o professor exibe o vídeo em sala de aula, mas não
estimula o debate ou alguma outra atividade.
Fonte: Moran (1995).
Uma faca que é usado para cortar diversas coisas, pode ser uma arma quando não usado
adequadamente, o mesmo acontece com o uso dos vídeos que podem proporcionar grandes
sucessos, mas caso não usados muito bem, podem se transformar em uma arma perigosa que
pode trazer resultados catastrosas.
Afirma o autor no quadro 2 que o vídeo aula não pode ser usado para cubrir a ausência do
professor, porque com esta metodologia, alguns professores podem achar uma oportunidade de
fugir as suas responsabilidades, como não planificar bem as suas aulas, ate mesmo se ausentar
nas aulas confiando nos vídeos.
Deve-se destacar que em algum momento os vídeos devem substituir o professor, o professor
ainda é fundamental dentro da sala de aula, e é de realçar que os vídeos não vem eliminar as aulas
normais mas sim dota os alunos e professores de ferramenta para auxiliar o P.E.A.
Esta abordagem serve também para o aluno, não pode fugir das suas responsabilidades confiando
vídeo aula, porque pode se registar situações de alunos faltarem nas aulas confiando que o
professor ira disponibilizar o vídeo aula da matéria estudado ou a estudar.
O professor precisa prestar muita atenção na escolha do vídeo sob ponto de vista de ligação com
a matéria em estudo, porque caso isso não haja, pode se dar situações do professor escolher que
não se enquadra com a matéria que deseja lecionar o que já lecionou. Neste caso a formação
continua do professor é fundamental.
Outra coisa importante, o vídeo deve ser chamativo, estimulando aprendizagem, de preferência os
vídeos devem ser curtos possível mas com conteúdo necessário.

Pag. 4 Os vídeos como ferramenta didática para o ensino-aprendizagem da Matemática


Financeira

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