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Colocá-lo em um lugar que não o faça distrair. Sendo assim, vale tentar reposicioná-
lo na primeira fileira, por exemplo. O fato do aluno não ter com o que se distrair
favorece a apreensão do conteúdo e, consequentemente, um clima mais harmônico
entre o pequeno e seus colegas.
Se a criança agir de maneira inadequada, não faça como muitos profissionais fazem
erroneamente: isolamento. A solução é chamá-la para ser ajudante de turma ou
pedir ajuda a ela para fazer parte de alguma brincadeira.
Conquiste o aluno. Claro que isso deve ser feito com todas as crianças, mas quando
se tem um aluno com TOD, é muito bom que você o conquiste. O estabelecimento
dessa parceria com a criança é importante e pode até mesmo inibir algumas ações
que ela gostaria de fazer.
Ter uma dose extra de paciência;
Incentivar os professores a elogiar seu aluno quando conseguir se comportar ou
realizar algo;
Deixar que o aluno se sente próximo ao professor e a colegas afetivos e positivos;
Evitar que janelas, portas ou coisas possam distraí-los;
Deixar regras claras, explícitas e visíveis;
Estabelecer contato com a criança pelo olhar;
Falar baixo e de forma clara, de forma gentil e afetuosa;
Dar orientações curtas e claras;
Dividir as tarefas complexas em várias partes, com orientações simples;
Esperar pela resposta do aluno, cada um tem seu tempo;
Repetir ordens sempre que for necessário;
Ensinar o aluno a usar a agenda;
Estabeleça metas individuais;
Alternar métodos de ensino, evitando aulas repetitivas e monótonas;
Deixar o aluno ser ajudante do professor;
Deixar o aluno sair por alguns instantes da sala, se estiver muito agitado;
Possibilitar o uso de equipamento eletrônico.
Cuidado para não repreender o tempo todo:
Recompensar progressos sucessivos ao invés de esperar pelo comportamento
perfeito! Essa é uma dica de ouro!
Ambientes com muitos distratores / estímulos externos devem ser evitados. Uma
sala de aula deve contar apenas elementos necessários para a situação de aula
daquele momento. Murais com muitas informações ficam mais bem colocados nos
corredores por exemplo. Músicas ou barulhos externos com frequência também
devem ser evitados.
Por exemplo: Provas com enunciados longos funcionam muito mais como
“armadilha” do que uma tentativa de esclarecimento da pergunta. Espaço entre as
perguntas e clareza nas instruções são imprescindíveis para uma melhor realização
de provas.
Uma boa forma de envolver o aluno é solicitar que ele repita a instrução que você
acabou de dar para a realização de uma determinada tarefa.
Atividades que exijam maior integridade da atenção sustentada devem ser feitas
preferencialmente no início da aula, ou seja, as tarefas que demandem mais atenção
contínua por um período maior devem ser priorizadas e assim serem feitas no início
da aula.
Por exemplo: Provas deverão acontecer no primeiro tempo de aula. No último tempo o
aluno já teve várias aulas, de várias matérias, que acabam funcionando como
elementos de distração e podem prejudicar todos os alunos.
1 – Quando o professor der alguma instrução, pedir ao aluno para repetir as instruções ou
compartilhar com um amigo antes de começar as tarefas.
4 – Optar por, sempre que possível, dar aulas com materiais audiovisuais, computadores,
vídeos, e outros materiais diferenciados como revistas, jornais, livros etc. A diversidade de
materiais pedagógicos aumenta consideravelmente o interesse do aluno nas aulas e,
portanto, melhora a atenção sustentada.
6 – Adaptações ambientais na sala de aula: mudar as mesas e/ou cadeiras para evitar
distrações. Não é indicado que esses alunos sentem junto a portas, janelas e nas últimas
fileiras da sala de aula. É indicado que esses alunos sentem nas primeiras fileiras, de
preferência ao lado do professor, para que os elementos distratores do ambiente não
prejudiquem a atenção sustentada.
7 – Usar sinais visuais e orais: o professor pode combinar previamente com o aluno
pequenos sinais cujo significado só o aluno e o professor compreendem. Exemplo: o
professor combina com o aluno que todas as vezes que percebê-lo desatento durante as
atividades, colocará levemente a mão sobre seu ombro para que ele possa retomar o foco
das atividades.
9 – Etiquetar, iluminar, sublinhar e colorir as partes mais importantes de uma tarefa, texto ou
prova.
6 – Permitir ao aluno dar uma resposta oral ou gravar, caso ele tenha alguma dificuldade
para escrever.
7 – Respeitar o tempo que cada aluno precisa para concluir uma atividade. Dar tempo extra
nas tarefas e nas provas para que ele possa terminar no seu próprio tempo.
3 – Orientar os pais e/ou o aluno para que os cadernos e os livros sejam “encapados” com
papéis de cores diferentes. Exemplo: material de matemática – vermelho, material de
português – azul, e assim sucessivamente. Este procedimento ajuda na organização e
memorização dos materiais.
4 – Incentivar o uso de pastas plásticas para envio de papéis e apostilas para casa e
retorno para a escola. Desta forma, todo o material impresso fica condensado no mesmo
lugar minimizando a eventual perda do material.
6 – Estruturar e apoiar a gestão do tempo nas tarefas que exigem desempenho em longo
prazo. Exemplo: ao propor a realização de um trabalho de pesquisa que deverá ser
entregue no prazo de 30 dias, dividir o trabalho em partes, estabelecer quais serão as
etapas e monitorar se cada uma delas está sendo cumprida. Alguns alunos apresentam
dificuldades em desempenhar tarefas em longo prazo.
1 – Explicar de maneira clara e devagar quais são as técnicas de aprendizado que estão
sendo utilizadas. Exemplo: explicar e demonstrar na prática como usar as fontes, materiais
de referência, anotações, notícias de jornal, trechos de livro etc.
2 – Definir metas claras e possíveis para que o aluno faça sua autoavaliação nas tarefas e
nos projetos. Este procedimento permite que o aluno faça uma reflexão sobre o seu
aprendizado e desenvolva estratégias para lidar com o seu próprio modo de aprender.
Inibição e autocontrole: