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MESTRADO EM FISCALIDADE
2.ª Aula
5. NOMENCLATURAS
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António João Nunes Patinhas Gião
A Comunidade Económica Europeia (CEE) foi desde a sua fundação elemento ativo na
elaboração de uma nomenclatura que acompanhasse as suas necessidades de comércio
internacional.
Apesar de ter sido inicialmente revista em 1960, entendeu-se que deveria ser solicitado
a um grupo de trabalho um estudo sobre a necessidade de uma nova nomenclatura, o
qual se iniciou em 1971, tendo-se concluído passados dois anos.
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Tratado que instituiu a Comunidade Económica Europeia (CEE) em 1957.
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Um novo sistema era não só realizável, mas igualmente essencial aos interesses das
trocas internacionais, devendo ter em atenção as outras nomenclaturas já existentes de
âmbito aduaneiro ou estatístico.
O SH, sistema de classificação pautal com seis dígitos, é utilizado como ponto de
partida para as pautas aduaneiras das partes contratantes e para as estatísticas do
comércio internacional.
Números de código;
Designações de mercadorias;
Notas explicativas.
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Exemplos:
1) Posição 6113
Código Pautal 611300 – Vestuário confeccionado com tecidos de malha das posições
5903, 5906 ou 5907
61 13 00
Capítulo Posição (13 do Sub posição não
capítulo 61) dividida
2) Posição 6116
61 16 10
Capítulo Posição (16 do Primeira sub
capítulo 61) posição
Em conclusão:
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Nenhum destes elementos faz sentido isoladamente, o que leva muitas vezes, por
exemplo, a só se compreender o conteúdo exato de determinadas designações com a
ajuda das notas das secções e dos capítulos.
Para além destes elementos obrigatórios do SH, existem também notas explicativas que,
não sendo juridicamente vinculativas, se revelam de grande utilidade para interpretação
da nomenclatura.
Contudo, os direitos aduaneiros da pauta aduaneira comum são fixados pelo Conselho,
sob proposta da Comissão, nos termos do disposto no artigo 31.º do Tratado sobre o
Funcionamento da União Europeia.
Estrutura da Pauta
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Vide Anexo I (índice de secções e capítulos).
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Unidades suplementares.
Cada país pode desenvolver o sistema harmonizado respeitando as obrigações que lhe
incumbem de aplicar a nomenclatura na base dos seis algarismos do sistema
harmonizado.
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A Nomenclatura Combinada foi criada pelo Regulamento (CEE) n.º 2658/87 do Conselho, de 23 de
Julho de 1987, com base na «Convenção Internacional sobre o Sistema Harmonizado de Designação e
Codificação de Mercadorias» (Sistema Harmonizado) da qual a Comunidade é signatária.
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Vide anexo II (exemplos de notas de seção, capítulo, notas de subposição, notas complementares e notas
explicativas da NC).
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Código pautal:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Sistema harmonizado
Nomenclatura Combinada
TARIC
Pauta de serviço
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Este regulamento teve por objectivo estabelecer uma Nomenclatura Combinada que
satisfizesse as exigências pautais e estatísticas da união aduaneira e criar uma pauta
integrada das Comunidades Europeias.
A TARIC baseia-se na NC, cujas cerca de 10.000 posições (codificadas a oito dígitos)
constituem a nomenclatura de base da pauta aduaneira comum, bem como das
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Regulamento (CEE) n.º 2658/87 do Conselho, de 23 de julho de 1987, relativo à nomenclatura pautal e
estatística e à pauta aduaneira comum.
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Vide anexo III (exemplos de taxas de direitos aduaneiros).
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Alterado pelo Regulamento (CE) n.º 254/2000 do Conselho, de 31 de janeiro de 2000 e pelo
Regulamento (CE) n.º 1832/2002 do Conselho de 1 de Agosto de 2002.
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Suspensões pautais;
Contingentes pautais;
Preferências pautais (incluindo contingentes e plafonds pautais);
Sistema de preferências generalizadas aplicável aos países em vias de
desenvolvimento;
Direitos anti-dumping e direitos compensadores;
Taxas compensatórias;
Elementos agrícolas;
Valores unitários8;
Valores forfetários à importação9;
Preços de referência e preços mínimos;
Proibições à importação;
Restrições à importação;
Vigilância à importação;
Proibições à exportação;
Restrições à exportação;
Vigilância à exportação;
Restituições à exportação.
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O procedimento simplificado dos preços unitários consiste num método alternativo de determinação do
valor aduaneiro para certas mercadorias perecíveis (produtos agrícolas).
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Os valores forfetários de importação são um dos métodos para determinar o preço de entrada ao dispor
dos importadores, para determinados frutos e produtos hortícolas
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A TARIC inclui:
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Vide Anexo IV (exemplos de informações complementares).
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A Pauta de Serviço apresenta-se sob a forma papel (três volumes), CD-ROM e online.
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Para além da informação acima referida, a Pauta de Serviço possui 21 partes, que
contém a seguinte informação:
Parte 1 – Abreviaturas
Parte 2 - Disposições Preliminares
Parte 3 – Descrição das Linhas da Pauta de Serviço
Parte 4 - Regimes Pautais
Parte 5 - Produtos Agrícolas
Parte 6 - Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)
Parte 7 - Impostos Especiais sobre o Consumo
Parte 8 - Substâncias Farmacêuticas
Parte 9 - Direitos Anti-Dumping e de Compensação
Parte 10 – Licenças
Parte 11 - Preços de Referência dos Produtos da Pesca e da Aquicultura
Parte 12 - Nomenclatura das Restituições à Exportação
Parte 13 – Produtos a que se aplica o Preço de Entrada
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Aplicação de uma taxa de direitos de importação que não foi a prevista para o
produto em causa;
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De todas, a mais importante é a regra geral interpretativa n.º 1, que diz dever "a
classificação das mercadorias ser legalmente determinada segundo os dizeres das
posições e das notas às secções ou aos capítulos".
No caso porém de os dizeres das posições e das notas às secções ou aos capítulos não
assegurarem uma classificação imediata, há que recorrer à aplicação das regras n.º 2 a 6.
1. Os títulos das secções, capítulos e sub capítulos têm apenas valor indicativo. Para os
efeitos legais, a classificação é determinada pelos textos das posições e das notas de
secção e de capítulo e, desde que não sejam contrárias aos textos das referidas posições
e notas, pelas regras seguintes.
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3. Quando pareça que a mercadoria pode classificar-se em duas ou mais posições por
aplicação da regra 2, alínea b) ou por qualquer outra razão, a classificação deve
efectuar-se da forma seguinte:
4. As mercadorias que não possam ser classificadas por aplicação das regras acima
enunciadas, classificam-se na posição correspondente aos artigos mais semelhantes.
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regra, todavia, não diz respeito aos receptáculos que confiram ao conjunto o seu carácter
essencial;
Dispondo de valor jurídico, determinam de um modo geral qual o alcance das secções,
capítulos ou posições. Para esse efeito indicam, no início das secções ou capítulos, qual
o conteúdo a considerar, quais as exclusões e o seu correcto enquadramento,
mencionando-se por vezes determinadas prevalências em termos de classificação.
A União Europeia (UE) além de adotar integralmente estas notas, às quais se encontra
vinculada, tem também por vezes em adicional, expressas na Pauta Aduaneira Comum,
notas complementares associadas à utilização da nomenclatura combinada e cujo valor
jurídico se limita aos Estados-membros.
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Estas notas são muito importantes na ajuda ao enquadramento das mercadorias devendo
ser sempre lidas num sentido estrito em relação aos dizeres legais do sistema, não
podendo levar a conclusões contrárias às regras gerais interpretativas nem aos dizeres da
posições, notas de secções, capítulos, posições ou subposições.
5.6.1. INTRODUÇÃO
O artigo 28.º do Tratado sobre o funcionamento da União Europeia, que trata da livre
circulação de mercadorias entre os Estados-membros estipula explicitamente a adoção
de “uma pauta aduaneira comum nas suas relações com países terceiros”.
A nomenclatura aduaneira é também utilizada para outros fins para além da cobrança
dos direitos aduaneiros.
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5.6.2. LEGISLAÇÃO
Por força do Regulamento (CEE) n.º 2674/92 da Comissão, as IPV emitidas num
Estado-membro passaram a ser obrigatoriamente aceites em todos os outros.
Desde 1 de Janeiro de 1994, o sistema das IPV é regido pelos artigos 11.º e 12.º do
CAC11 e artigos 5.º a 14.º das DACAC12 (Anexo IV).
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Código Aduaneiro Comunitário, instituído pelo Regulamento (CEE) n.º 2913/92 do Conselho, de 12 de
Outubro.
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5.6.3. OBJECTIVOS
O sistema de IPV foi instituído por decisão do Conselho das Comunidades Europeias,
correspondendo a uma necessidade real dos operadores económicos, bem como da
Comissão e das Administrações Aduaneiras dos Estados-membros, na medida em que
contribui para:
As IPV não se destinam a substituir o controlo que deve ser exercido sobre a
classificação das mercadorias pelos funcionários aduaneiros. Serve antes para motivar a
procura da classificação pautal por parte dos operadores económicos, antes da
apresentação das mercadorias à alfândega, a fim de acelerar, ou pelo menos, não
retardar o seu desalfandegamento, por causas relacionadas com a interpretação das
regras de aplicação da nomenclatura combinada.
2. A taxa do IVA;
3. Os contingentes pautais;
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Disposições de Aplicação do Código Aduaneiro Comunitário, instituídas pelo Regulamento (CEE) nº
2454/93 da Comissão, de 2 de Julho de 1993.
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4. As suspensões de direitos;
5. Os limites quantitativos;
8. As restituições à exportação;
A garantia de que a IPV é aceite, nas mesmas condições, por todos os Estados-
membros (artigo 11.º das DACAC);
As IPV só podem ser invocadas pelo seu titular (n.º 1 do artigo 10.º das DACAC).
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O titular deve provar que existe uma perfeita correspondência entre a mercadoria
declarada e a descrita na IPV (n.º 3 do artigo 12.º do CAC).
De acordo com o disposto no n.º 4 do artigo 12.º do CAC, as IPV são válidas por seis
anos a contar da data de emissão e são vinculativas para as autoridades aduaneiras
apenas no que respeita às mercadorias em relação às quais as formalidades aduaneiras
são cumpridas após a data de emissão.
Por conseguinte, as IPV não podem ser emitidas a posteriori, ou seja, com o início do
prazo de validade anterior à data de emissão.
No entanto, se o titular de uma IPV não puser em causa a classificação e efetuar uma
declaração para as mesmas mercadorias especificadas na IPV ao abrigo de um outro
código da nomenclatura aduaneira que não o indicado na IPV, esse comportamento
pode ser punido nos termos da legislação nacional (alínea d) do artigo. 92.º e artigo.
108.º do Regime Geral das Infrações Tributárias – RGIT, aprovado pela Lei n.º 15/2001
de 5 de Junho).
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Permite aos serviços da Comissão garantir a coerência das classificações dadas nos
diversos Estados-membros, através da deteção e resolução de casos de classificações
divergentes (artigo 9.º das DACAC) ou erradas.
5.6.6. CONFIDENCIALIDADE
Para obter uma IPV, o requerente deve fornecer à autoridade aduaneira um certo
número de elementos, que serão mantidos confidenciais (artigo 15.º do CAC).
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Os pedidos de IPV devem ser apresentados no formulário de pedido único que deve ser
corretamente preenchido de acordo com as disposições legais pertinentes (artigo 6.º das
DACAC e Anexo I B das DACAC).
Assim, sempre que no pedido de IPV a figura do requerente e do titular (casa 2) sejam
entidades distintas, o pedido deverá estar assinado pelo requerente e vir acompanhado
do documento de habilitação devidamente assinado pela entidade que figura como
titular do pedido de IPV, conferindo ao requerente legitimidade para a prática do ato.
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O representante indireto age em nome próprio mas por conta de outrem, nos termos do disposto no n.º 2
do artigo. 5.º do Regulamento (CEE) n.º 2913/92 do Conselho de 12 de Outubro que estabelece o Código
Aduaneiro Comunitário e do artigo. 433.º da Reforma Aduaneira, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 46 311
de 27/04/65, com as alterações decorrentes dos diplomas legais subsequentes.
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• Incluir dados para além das citações dos descritivos das nomenclaturas aduaneiras que
conduzam à correta classificação;
Para ser completa e pertinente, é desejável que a descrição das mercadorias constante do
pedido de IPV seja estruturada de acordo com os seguintes critérios:
(As mercadorias são importadas como produtos de que tipo? / por exemplo: a granel);
• Função (O que faz o produto?) ou utilização (Para que é feito o produto?) das
mercadorias correspondendo ao seu objetivo final (exemplos: preparações utilizadas
como aditivo alimentar, ventilador para um radiador de um veículo automóvel,
equipamento de irrigação agrícola, espuma de banho num molde de plástico utilizado
como brinquedo);
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6. Indicar se há elementos que devem ser tratados como confidenciais (por exemplo:
composição da mercadoria, marca comercial, brochuras, fotografias, outros);
7. Indicar que aceita que as informações prestadas sejam armazenadas na base de dados
EBTI e que as informações não confidenciais possam ser divulgadas pela Internet, no
sítio http://pauta.dgaiec.minfinancaspt/ipvs
8. O requerente deve declarar se é titular de IPV emitidas para o mesmo produto ou para
produtos semelhantes ou se delas tem conhecimento.
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Sendo este procedimento da iniciativa do operador será arquivado se ficar parado mais
de 90 dias por motivo a este imputável. A administração deve, até 15 dias antes do
termo do prazo comunicar ao operador a sua intenção de arquivamento.
Por vezes, o requerente pode não ter conhecimento das especificações exigidas - como o
teor de gordura, o teor de carne, etc. – mas, não obstante, continua a ser da sua
responsabilidade obter e fornecer essas informações.
Nalguns casos, as informações só podem ser obtidas através de análises efetuadas por
um laboratório particular ou aduaneiro.
Recomenda-se que sejam fornecidas imagens com o pedido de IPV, diminuindo deste
modo o risco de emissão inadvertida de IPV divergentes.
No entanto, juntar uma imagem a um pedido de IPV não significa que a imagem não
tenha de ser junta à própria IPV, embora possa permanecer confidencial.
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local que pode estar situado num Estado-Membro diferente daquele em que estão
estabelecidas.
Porém, o mesmo operador não pode solicitar uma IPV a vários Estados-Membros e para
as mesmas mercadorias, a fim de obter classificações potencialmente diferentes e
beneficiar eventualmente de forma indevida do tratamento mais favorável.
Importa salientar que o pedido não pode ser retirado, mesmo quando estiver incompleto.
No entanto, a IPV não tem necessariamente de ser emitida.
Prazos de emissão
Caso não seja possível emitir uma IPV no prazo de três meses, o requerente deve ser
informado sobre os motivos do atraso e deve ser-lhe comunicada a data prevista para a
sua emissão pela autoridade aduaneira.
No caso de serem necessárias análises de laboratório para apoiar o pedido, este só pode
ser considerado completo quando se conhecerem os resultados e o prazo para a emissão
da IPV só começa a correr a partir desse momento.
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Uma IPV pode ser anulada nos termos do artigo 8.º e do n.º 4 do artigo 12.º do CAC, se
basear em informações incorretas/incompletas prestadas pelo requerente, por exemplo,
uma descrição de mercadorias incorreta/incompleta.
Além disso, se a IPV emitida é contrária à legislação comunitária em vigor, é nula e não
é concedido nenhum “período de graça”.
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• A alteração: Se for necessária uma alteração, deve ser fixado o termo do prazo de
validade e emitida uma nova IPV.
O titular deve ser informado da decisão por escrito (por carta ou mensagem eletrónica).
Pode ser concedido um período de graça em conformidade com o n.º 6 do artigo 12.º do
CAC e com o artigo 14.º das DACAC.
Se uma IPV for revogada ou perder a validade, a autoridade aduaneira deve informar o
titular de que pode continuar a utilizá-la durante um dado período, em conformidade
com o n.º 6 do artigo 12.º do CAC, desde que tenha concluído contratos vinculativos
para a compra ou venda de mercadorias com base na IPV em causa (artigo 14.º das
DACAC).
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Legislação
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Site:
www.e-financas.gov.pt
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