Você está na página 1de 140

RELATÓRIO DE ANÁLISE DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 037/2015

ANEXO I - NOTA TÉCNICA Nº 0043/2016-SRD/ANEEL, DE 07/04/2016

Proposta de revisão dos procedimentos de acesso ao sistema de distribuição por meio de conexão a instalações de propriedade de distribuidora

CONTRIBUIÇÕES DE CARÁTER GERAL

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
1.1 I. INTRODUÇÃO Apresenta apenas os aspectos gerais da Audiência Pública.
1. Por meio do presente documento o Grupo Energisa
apresenta sua contribuição à proposta da Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL no que se refere à Audiência
Pública nº 37 de 2015.
2. A Nota Técnica nº 24/2015-SRD/ANEEL apresenta os
temas que compõem a proposta de revisão dos procedimentos
de acesso ao sistema de distribuição por meio de conexão a
Energisa instalações de propriedade de distribuidora.
3. Como escopo complementar, a proposta visa também
revisar a forma de contratação de Montante de Uso do Sistema
de Distribuição – MUSD por centrais geradoras.
4. A referida proposta contempla, em particular, nova redação
para a Seção 3.1 do Módulo 3 dos Procedimentos de
Distribuição – PRODIST e alterações na Resolução
Normativa – REN nº 506/2012, além de inserir alterações
pontuais em demais Resoluções da ANEEL.
1.2 II. CONTRIBUIÇÕES DO GRUPO ENERGISA Não aceito Inicialmente, observa-se que a REN nº 414/2010 revogou
5. No que se refere à proposta de novo texto para a Seção 3.1 disposição existente no art. 121 da REN nº 456/2000, que
Energisa do Módulo 3 do PRODIST, referente ao Tratamento de disciplinava que prazos menores, se previstos no contrato de
Consumidores livres e especiais, a Nota Técnica nº 24/2015 concessão, prevaleciam sobre os prazos vigentes, de modo que
ocorreu uma adequação dos prazos de todas as distribuidoras.
dispõe: Adicionalmente, o art. 32, § 2º da REN nº 414/2010 já dispõe que
“16. Considerando que consumidores livres e especiais estão havendo necessidade de execução de estudos, obras de reforço
contemplados na abrangência do Módulo 3, é proposto que o acesso de ou ampliação na Rede Básica ou instalações de outros agentes, o
tais consumidores ao sistema de distribuição passe a seguir os prazo para a distribuidora passa a observar as disposições
dispositivos aplicáveis das Condições Gerais de Fornecimento de estabelecidas pelos Procedimentos de Distribuição ou
Energia Elétrica (REN nº 414/2010). De fato, não se verifica razão Procedimentos de Rede. Também o § 4º do mesmo artigo prevê a
aparente para que haja tratamento diferenciado entre consumidores nos possibilidade de suspensão do prazo no caso do interessado não
procedimentos de acesso motivado unicamente pela escolha do ambiente
de contratação de energia. No que se refere ao uso da rede elétrica, o
apresentar as informações sob sua responsabilidade ou não
impacto do consumidor dependeria da demanda de potência e não da forem obtidas pela distribuidora as informações ou autorizações
escolha do fornecedor de energia elétrica. da autoridade competente.
17. Por meio dessa proposta, os procedimentos de acesso de
consumidores livres e especiais seriam uniformizados com aqueles As distribuidoras devem encaminhar mensalmente à ANEEL a
aplicáveis aos demais tipos de consumidores. Especificamente, os apuração de determinados indicadores comerciais de suas
dispositivos do “Capítulo III – Do Atendimento Inicial” da REN nº unidades consumidoras (art. 154 da REN nº 414/2010). Entre tais
414/2010 deverão ser observadas no que diz respeito a etapas e prazos indicadores, está o prazo médio para atendimento ao disposto no
para viabilização do acesso de consumidores livres e especiais. Na art. 32 da Resolução. Ao serem pesquisados os prazos médios
prática, a principal alteração decorrente da proposta refere-se ao prazo mensais de 2015 informados pelas distribuidoras dos grupos que
destinado à elaboração do parecer de acesso pela distribuidora
contribuíram sobre o tema nesta Audiência Pública, observou-se
acessada.
que, em geral, a maioria das distribuidoras conseguiu atender ao
18. Na Seção 3.1 vigente, aplicável a consumidores livres e especiais, o
prazo depende da existência ou não de obras para o atendimento, prazo disposto no artigo (considerando a média dos dados
podendo variar de 30 a 120 dias. Todavia, na REN nº 414/2010, esse mensais enviados em 2015 pelas distribuidora de cada grupo).
prazo é de 30 dias (art. 32), independentemente da necessidade de obras
para o atendimento [...]”. (grifo nosso) Em adição, foram pesquisados os dados enviados para o SAMP
6. A Energisa corrobora do entendimento exposto no item 16 pelas distribuidoras dos grupos que contribuíram sobre o tema
de que não há razão para tratamento diferenciado entre nesta Audiência Pública, referentes a novembro de 2015. Em
consumidores nos procedimentos de acesso em função da cada grupo de distribuidoras analisado, para os níveis de tensão
escolha do fornecedor de energia elétrica. O fato de um mais baixos (notadamente A4), o número absoluto de
consumidores livres é da ordem de centenas, enquanto que o de
consumidor contratar energia em ambiente livre não indica,
consumidores cativos encontra-se na ordem de dezenas de
diretamente, a necessidade de elaboração de estudos distintos milhares. Contudo, tendo em vista que esses consumidores livres
daqueles que seriam executados para o acesso de um correspondem a cerca de 2-3% do total de consumidores em A4,
consumidor cativo. Contudo, destacamos o argumento espera-se que a inclusão dos consumidores livres nos
consecutivo a este de que o impacto de um consumidor na procedimentos da REN nº 414/2010 não representa acréscimo
rede elétrica depende da demanda de potência, dimensão dada relevante nestes níveis de tensão.
indiretamente pelo tratamento distintivo ora presente. Já para os níveis de tensão mais elevados (notadamente A2), a
7. Os tipos de estudos necessários para avaliação do acesso de porcentagem de consumidores livres em relação aos cativos é
um consumidor independem tanto do seu fornecedor de maior, de modo que a necessidade de adaptação das
energia quanto da sua demanda, entretanto, a abrangência dos distribuidoras poderia ser considerada mais relevante. Todavia, a
estudos, bem como os critérios das análises, são diretamente quantidade absoluta de consumidores nessas faixas de tensão é
proporcionais à dimensão das cargas. Em alguns casos, o bastante reduzida (da ordem de dezenas) em relação aos
impacto do acesso deve ser verificado inclusive na Rede números de A4 (dezenas de milhares) e, nesse sentido, o número
de acessos novos que seriam estudados pelas distribuidoras
Básica, para o qual devem ser contemplados estudos indicados
tende também a ser relativamente menor.
pelos Procedimentos de Rede que apresentam níveis de Em resumo, o levantamento permite verificar que a participação
exigência diferentes daqueles realizados para atendimento dos de consumidores livres e especiais no total de unidades
consumidores cativos. Por este motivo, fica evidente a consumidoras das concessionárias tende a ser tanto mais
necessidade de tratamento distinto da análise do acesso de relevante quanto maior o nível de tensão. Entende-se que esta
consumidores de maior porte. proporção mantém correlação com a quantidade de pareceres de
8. Como, naturalmente, os consumidores de grande porte se acesso que são elaborados pelas distribuidoras. Todavia, no geral
configuram na maioria das vezes como consumidores livres e das unidades consumidoras da distribuidora, o número absoluto
especiais, as regras atualmente dispostas, mesmo que de unidades livres é demasiadamente inferior ao de cativas, para
indiretamente, garantem às concessionárias o tratamento as quais a distribuidora já deve cumprir os procedimentos
distinto necessário. Por outro lado, quando um consumidor definidos no art. 32 da REN nº 414/2010.
cativo de grande porte solicita acesso, a distribuidora
Outro aspecto que permite às distribuidoras maior rapidez na
intensifica esforços para elaboração do parecer em um prazo
realização de seus estudos é a obrigação de manter as
que não é condizente com as análises necessárias. Como essa informações de seu sistema de distribuição e de todos seus
última situação não é habitual, a distribuidora consegue gerir acessantes em sistemas de informação geoprocessada, conforme
seus recursos de modo que as solicitações sejam respondidas, previsão do Módulo 2 – Planejamento da Expansão do Sistema
de todo modo, não está coerente com o dimensionamento das de Distribuição do PRODIST. Assim, tendo em vista as
equipes. informações mencionadas e o levantamento realizado, entende-
9. Dessa forma, entendemos a necessidade de tratamento se que a inclusão dos consumidores livres e especiais na
isonômico dos consumidores independente do seu regulação da REN nº 414/2010 no que tange ao prazo para
fornecimento de energia, contudo, verificamos que é elaboração do parecer de acesso é viável, por provocar impactos
indispensável a criação de dispositivos de regulamentação de relativamente marginais nos procedimentos atuais, além de ser
prazos que garantam a atuação da distribuidora sem prejuízo coerente a unificação dos procedimentos independentemente do
ambiente de comercialização de energia. Ainda assim, de modo a
dos critérios de análise necessários. Nesse sentido, propomos
permitir a adaptação necessária, está sendo previsto um período
que seja unificado o prazo de elaboração de parecer em função até a entrada em vigor das alterações regulatórias propostas
do fornecimento de energia, ou seja, com tratamento idêntico nesta Audiência Pública.
de consumidores cativos, livres e especiais, entretanto, que
seja estabelecido um limiar de demanda que diferencie os
prazos de elaboração do parecer. Para tanto, sugerimos que
seja adotado o prazo de 30 dias para demandas de até 1.000
kW e de 120 dias para demandas superiores a esse patamar.
1.3 10. No que se refere à proposta de novo texto para a Seção 3.1 Aceito A contribuição apresenta argumentos para corroborar a proposta
do Módulo 3 do PRODIST, referente a Central Geradora em levada à Audiência Pública.
processo de obtenção ou alteração de outorga de autorização, a
Nota Técnica nº 24/2015 dispõe:
“26. Entre as responsabilidades especificadas no novo texto, destaca-se
que a central geradora interessada deve formalizar a consulta de acesso,
fornecendo informações sobre o empreendimento por meio de formulário
específico (o qual deve ser disponibilizado pela acessada em sua página
na internet). Por sua vez, entre as obrigações da distribuidora acessada,
pode-se destacar: (i) a realização de estudos para determinação da
alternativa de conexão da central geradora de acordo com o critério de
mínimo custo global; e (ii) a disponibilização à central geradora dos
dados que possibilitem a reprodutibilidade dos estudos realizados.”
(grifo nosso).
11. A Energisa está de acordo com as disposições
estabelecidas de adequação dos procedimentos de consulta e
solicitação de acesso de centrais geradoras. Notoriamente,
Energisa
destacamos acima o trecho da Nota Técnica que indica a
responsabilidade da distribuidora de disponibilização às
centrais dos dados que possibilitem a reprodutibilidade dos
estudos realizados. Entendemos, conforme bem apresentado
pela Nota Técnica, que deve haver a obrigatoriedade de
apresentar as informações quando solicitadas, contudo, não
deve haver obrigatoriedade de enviar as informações em
quaisquer documentos de informações de acesso. O envio das
informações em todas as solicitações traria esforços adicionais
que não se retratam em resultados efetivos. Em muitas das
vezes a informação de acesso não é utilizada na sequência do
processo e, por outro lado, conteria informações da
distribuidora que poderiam ser utilizadas para outros fins.
12. Por esses motivos, entendemos que deve ser mantido o
conceito de disponibilização das informações, e não haver
obrigação de envio sem prévia solicitação.

1.4 13. No que se refere à proposta de novo texto para a Seção 3.1 Aceito A justificativa da contribuição recomenda “que a regulamentação
do Módulo 3 do PRODIST, referente aos prazos para deve trazer de forma mais clara que o prazo de 60 dias para
elaboração de acesso para Central Geradora em processo de elaboração da informação de acesso deve ser suspenso sempre
obtenção ou alteração de outorga de autorização, a Nota que for necessário obter informações a respeito do impacto do
Técnica nº 24/2015 dispõe: acesso junto a outros agentes”. Tal informação consta do item
“27. Em termos de prazos, é mantido o prazo atual para elaboração da 3.1.5 (d) da minuta de Seção 3.1 do Módulo 3 encaminhada à
informação de acesso, de 60 dias. Todavia, o novo texto da Seção 3.1 Audiência Pública.
passa a contemplar prazos nas hipóteses em que a distribuidora precisa
interagir com outros agentes durante a elaboração do documento. [...] .
28. Em resumo, caso seja necessário obter informações a respeito do
impacto do acesso junto ao ONS, a transmissoras ou a outras
distribuidoras, a distribuidora acessada deve notificar o agente
formalmente e este tem um prazo de 30 dias para fornecer as informações
solicitadas. Já na hipótese de falta de informação de responsabilidade da
central geradora, após notificação formal, esta deve solucionar as
pendências em até 15 dias, sendo facultado acordo distinto.
29. Importa destacar que a proposta contempla disposição de que,
Energisa quando da indicação de pendências do acessante, a distribuidora
acessada deve fazê-la de uma única vez. A intenção é prover o processo
de maior agilidade, diminuindo potenciais conflitos advindos da
indicação de pendências de forma parcelada pela acessada. Na hipótese
de a falta de informação em algum dos casos se configurar como
pendência impeditiva para a continuidade da elaboração do documento,
propõe-se que a distribuidora acessada tenha o prazo de 60 dias
suspenso até o recebimento da referida informação.”
14. As alterações propostas indicam uma importante alteração
da possibilidade de suspensão do prazo de elaboração e envio
da informação de acesso quando da necessidade de interagir
com outros agentes. Entretanto, o texto da Nota Técnica e
Figura 1, conforme propostos, deram margem à interpretação
de que o prazo seria suspenso somente quando a falta de
informação se configurar como pendência impeditiva para a
continuidade da elaboração do documento.
15. Dessa forma, consonante das adequações propostas e em
conformidade com a intenção de verificação adequada dos
prazos decorridos entre as ações de cada agente, entendemos
que a regulamentação deve trazer de forma mais clara que o
prazo de 60 dias para elaboração da informação de acesso
deve ser suspenso sempre que for necessário obter
informações a respeito do impacto do acesso junto a outros
agentes, não restando dúvidas de que o prazo da distribuidora
não será impactado em detrimento de qualquer atuação de
outro agente. A justificativa para essa contribuição se resta
evidente em função da ausência de responsabilidade da
distribuidora no prazo decorrido mediante atuação de outro
agente, não devendo ser, em nenhuma circunstância,
contabilizado no prazo de resposta da distribuidora.
1.5 16. No que se refere à proposta de novo texto para a Seção 3.1 Parcialmente Conforme análise das contribuições, não será definida a criação
do Módulo 3 do PRODIST, referente documento específico aceito do DAP para centrais geradoras hidráulicas interessadas em
com a finalidade de cadastramento de centrais geradoras em desenvolver projeto básico. Alternativamente, as etapas de
leilões e de elaboração de projeto básico por central geradora consulta de acesso/informação de acesso de caráter opcional e
hidráulica, a Nota Técnica nº 24/2015 dispõe: sem garantia das condições para centrais geradoras que não se
“57. Levando-se em conta (i) os procedimentos para elaboração do encontram em processo de outorga assumirá esta função.
“parecer, ou documento equivalente” a que se refere a Portaria MME nº Por sua vez, a criação do DAL procura estabelecer um
21/2008 seguidos pela EPE e pelo ONS para os casos de conexão à Rede documento que atenda, em termos de prazos para elaboração e
Básica e Demais Instalações de Transmissão – DIT; e (ii) potenciais informações contidas, as especificidades inerentes ao processo
vantagens advindas da padronização do procedimento utilizado entre as de leilão para comercialização de energia no ACR, processo no
Energisa distribuidoras, no novo texto da Seção 3.1 é proposta a criação de um qual as distribuidoras estão necessariamente inseridas. Além
novo documento, específico para cadastramento em leilões: o Documento disto, com a criação do DAL, não se pretende estabelecer um
de Acesso para Leilão – DAL.” “trâmite adicional”, visto que ele assumirá o papel da informação
“73. De acordo com o exposto, observa-se que se torna necessário de acesso para fins de leilão, a qual não será mais aplicável para
estabelecer um documento elaborado pela distribuidora acessada que este fim.
tivesse, assim como o DAL, uma destinação específica, qual seja, a
elaboração de projeto básico por central geradora hidráulica. Nesse
contexto, é proposto que o novo texto da Seção 3.1 passe a contemplar
regulamentação sobre o chamado Documento de Acesso para Projeto
Básico – DAP.”
17. Apesar de a criação dos novos documentos, Documento de
Acesso para Leilão - DAL e Documento de Acesso para
Projeto Básico - DAP, ter sido proposta nessa NT para
atendimento de finalidades específicas, seja para
cadastramento específico em leilões ou de elaboração de
projeto básico por central geradora hidráulica, requerem da
distribuidora o levantamento das mesmas informações
técnicas e a realização dos mesmos estudos necessários para
elaboração da informação de acesso. Nesse sentido, a criação
desses novos documentos se apresenta como um trâmite
adicional de documentos com função exclusiva de apresentar
informações dispostas de forma distinta especificamente
mediante a finalidade proposta.
18. Além disso, o prazo proposto para emissão do DAL é
consideravelmente inferior ao prazo de informação de acesso
e, conforme indicado anteriormente, por apresentar a mesma
necessidade de levantamento de informações e a realização
dos mesmos estudos, não estaria em conformidade com os
prazos necessários e atualmente praticados.
19. Diante do exposto, entendemos que não há necessidade de
criação de novos documentos, uma vez que a informação de
acesso pode unificar todas as finalidades necessárias. Para
contornar as especificidades necessárias, propomos que na
consulta de acesso sejam indicadas as finalidades da consulta,
de forma que a própria distribuidora elabore a informação de
acesso com diferentes formatos que atendam a todas as
necessidades apresentadas. A proposta aqui trazida elimina a
burocratização do processo e o estabelecimento de prazos
regulamentados dissonantes com a prática atual das equipes.
1.6 20. No que se refere à proposta de novo texto para o Módulo 3 Não aceito 1. A contribuição afirma que “a ausência de um modelo de
do PRODIST, referente a revogação de informações, a Nota contrato estabelecido pelo Órgão Regulador torna passível a
Técnica nº 24/2015 dispõe: criação de regras distintas entre diferentes agentes de uma
Energisa
“120. Em particular, para a nova versão do Módulo 3 cuja revisão será mesma cadeia do setor, apresentando como consequência o
aprovada por meio da minuta de Resolução Normativa em anexo, surgimento de conflitos entre as partes”. É importante verificar
recomenda-se a revogação dos Anexos I e II da Seção 3.6, assim como a que o suposto problema levantado já seria passível de acontecer
revogação da Cartilha de Acesso. No primeiro caso, os referidos Anexos ainda com os modelos vigentes, visto que no item 8.3 da Seção
contemplam modelos para o CCD e para o CUSD, respectivamente. A 3.6 do Módulo 3 do PRODIST é especificado que “os modelos
proposta de revogação se ampara nas seguintes razões: (i) a são meramente ilustrativos e as partes interessadas podem,
regulamentação atual estabelece que os modelos são meramente dentro das regras vigentes, adequá-los às necessidades de cada
ilustrativos, podendo cada distribuidora adequar o documento a
caso”. Dessa forma, com a exclusão dos modelos ilustrativos de
particularidades vivenciadas dentro de sua área de atuação, desde que
respeitando-se as regras vigentes;” [...]
contratos, não se pretende eliminar as orientações quanto às
cláusulas minimamente necessárias (as quais permanecerão
21. Apesar das distribuidoras já terem expertise na elaboração
vigentes na regulação), mas sim excluir formas de redação
dos contratos de conexão e de uso das instalações da ilustrativas que já não têm caráter compulsório, em coerência com
distribuidora (CCD e CUSD), sendo a elaboração dos mesmos a busca de economia regulatória. A título de referência, a REN nº
já habitual, em muitos casos os modelos encontrados nos 414/2010 também faz menção às cláusulas obrigatórias de CUSD
Anexos I e II da Seção 3.6 são úteis para a validação das e CCD, mas não traz modelos de redação para os contratos.
condicionantes acordadas, bem como para consulta por outros
agentes, quando da discordância do que se propõe. 2. A contribuição solicita que “sejam incluídas na nova versão do
módulo 3 disposições que permitam à distribuidora garantir o
22. A ausência de um modelo de contrato estabelecido pelo ressarcimento de investimentos realizados e não amortizados
Órgão Regulador torna passível a criação de regras distintas para atendimento de centrais geradoras”. No art. 29, §§ 1º e 2º,
entre diferentes agentes de uma mesma cadeia do setor, da REN nº 506/2012 está prevista a possibilidade de o acessante
apresentando como consequência o surgimento de conflitos solicitar a rescisão contratual, onde também é especificado que
entre as partes relacionadas com potenciais judicializações. os contratos de uso e conexão devem dispor sobre as obrigações
Portanto, esses modelos se constituem como uma importante decorrentes, inclusive sobre a forma de recuperação de eventuais
fonte de consulta e de eliminação de conflitos de fácil valores devidos.
resolução, minimizando os impactos entre agentes e da
mediação por parte dessa Agência.
23. Diante do exposto, a Energisa entende que os Anexos I e II
da Seção 3.6, referentes aos modelos para CCD e CUSD,
devem ser mantidos.
24. A Resolução Normativa Nº 414, de 09 de setembro de
2010, estabelece que:
Art.61.
Ҥ 3o Quando, para o fornecimento, a distribuidora tiver que fazer
investimento específico, o contrato deve dispor sobre as condições e
formas que assegurem o ressarcimento dos investimentos realizados e
não amortizados relativos ao cálculo do encargo de responsabilidade da
distribuidora, a cada redução dos montantes contratados e ao término do
contrato, considerando-se os componentes homologados em vigor e o
disposto na Seção X do Capítulo III.”
25. Conforme disposto pela REN nº 414/2010, o contrato de
fornecimento celebrado entre a distribuidora e os
consumidores deve dispor de condições e formas que
assegurem o ressarcimento dos investimentos realizados e não
amortizados.
26. Com relação à viabilização de acesso das centrais
geradoras, as distribuidoras realizam investimentos para
adequação de instalações que consideram a reintegração de
acordo com a expectativa de utilização de toda a vida útil dos
ativos associados. Contudo, historicamente são verificadas
situações em que a geradora encerra o seu vínculo contratual
antes do fim da vida útil dos equipamentos, algumas das vezes
mesmo antes da sua entrada em operação e a distribuidora não
tem prorrogativa ou disposição regulatória para recorrer ao
ressarcimento desses investimentos.
27. Desta forma, a Energisa solicita que sejam incluídas na
nova versão do módulo 3 disposições que permitam à
distribuidora garantir o ressarcimento de investimentos
realizados e não amortizados para atendimento de centrais
geradoras, nos mesmos moldes do estabelecido para os
consumidores regidos pela REN nº 414/2010.
1.7 O texto introduz os aspectos que serão detalhados adiante nas
contribuições do agente.
1. FORMULÁRIO DE ANÁLISE DE IMPACTO
REGULATÓRIO (AIR)

EDP O formulário de AIR afirma ter sido realizada apenas análise de


caráter qualitativo, não envolvendo mensuração financeira de
custos e benefícios.
Ocorre que, como será descrito, o atendimento a clientes livres e
especiais no prazo proposto acarretaria num acréscimo, em
média, de 20% de mão de obra nas áreas de planejamento,
engenharia e operações. Uma estimativa superficial de custos
seria algo na ordem de R$ 2 milhões ano, em mão de obra e
transporte para cada uma das distribuidoras.
Isso porque a redução dos prazos afeta a atividade de diversas
áreas da empresa, demandando inclusive aumento nas
atividades em campo.
1.8 Não aceito Vide justificativa da contribuição 1.2.
2. MINUTA DE NOVA SEÇÃO 3.1 DO MÓDULO 3
DO PRODIST
As contribuições deste item serão apresentadas conforme
estrutura dos módulos da presente Audiência Pública.

III.1 Seção 3.1 do Módulo 3: Critérios gerais e Abrangência,


Solicitação e Parecer de Acesso
Entendemos que o objetivo de uma tratativa uniforme entre os
clientes é pertinente. Todavia, as informações requeridas no
Parecer de Acesso, em especial o orçamento para conexão do
cliente, em razão das diversas atividades envolvidas, fica
extremamente prejudicado na perspectiva de prazo de 30 dias.
De forma a evidenciar os esforços necessários, descreveremos na
sequência as etapas e o tempo demandado em cada uma delas.
EDP

As estimativas apresentadas representam uma média dos prazos


por etapas, porém, podem variar muito, a depender da
complexidade da região da solicitação, impactos ambientais,
quantidade de visitas à campo, dentre outras. No detalhamento
acima, o prazo pode partir de 60 dias e chegar até 80 dias úteis.
Importante considerar que nas etapas descritas acima não está
contemplada a elaboração do Relatório de Impacto no Sistema
Elétrico – RISE, o que impactará na necessidade de atividades e
dias adicionais.

Portanto, pensando em um esforço elevado em reduzir os prazos


aprentados, mesmo sobrepondo etapas que possam ser
realizadas simultaneamente, apresenta-se de difícil execução
incluir os consumidores livres e especiais nos dispositivos aplicáveis
na REN 414/2010. Dessa forma, mesmo considerando a realização
de esforços para diminuir os prazos, entendemos que 60 dias seja
um prazo mínimo factível, para os casos que demandarem
necessidade de obras.

Para o modelo de geração de energia, em relação à informação


de acesso, nos casos opcionais, a EDP propõe que seja enviado
ao acessante somente os formulários para acesso, informações
das características técnicas do sistema de distribuição acessado e
do ponto de conexão, bem como os prazos envolvidos.
1.9 Nota Técnica – Item 26 Não aceito Vide justificativa da contribuição 35.23.
O referido item da NT propõe que a distribuidora deverá
disponibilizar à central geradora dados que possibilitem a
reprodutibilidade dos estudos realizados.
Considerando que tais dados não foram especificados na Nota
Técnica em questão, entendemos e propomos que os dados a
serem disponibilizados, em caso de solicitação expressa, para que
a central geradora reproduza os cálculos, sejam aqueles
disponibilizado atualmente no site do ONS, em base de dados em
EDP
regime permanente:
http://www.ons.org.br/plano_ampliacao/plano_ampliacao.aspx

Complementarmente a esses dados, proposmo também


disponibilizar a impedância de linha do ponto de conexão do
cliente com nossa rede, juntamente com os parâmetros da linha
por quilometro de extensão, deste modo, possibilitaria a simulação
das conexões.
O objetivo da proposta de utilizar a base do Operador Nacional
do Sistema para simular as conexões, é que esta base já engloba
premissas de todos os agentes (distribuidoras e geradoras
existentes).

Quaisquer outras informações implicaria na necessidade de


fornecer dados específicos de contratos de outros
consumidores conectados na rede.

1.10 Minuta da Resolução - 4 . SOLICITAÇÃO DE ACESSO E Não aceito


Conforme exposto na Nota Técnica que deu suporte à
PARECER DE ACESSO instauração da Audiência Pública, a SRD entende haver
Considerando que este item da minuta estipula que o parecer de argumentos para exclusão dos modelos ilustrativos de contratos
acesso deverá ser parte integrante do CUSD, a EDP propõe no de modo a eliminar formas de redação que não têm caráter
Anexo 1 modelo a ser adotado para o parecer de acesso compulsório em nome da economia regulatória. Com base nessa
constante no CUSD.
perspectiva, não há tampouco argumentos para padronizar
(vide contribuição original)
EDP modelo único de parecer de acesso para todas as distribuidoras,
por se considerar que cada caso concreto pode possuir suas
particularidades. Todavia, assim como acontece com as cláusulas
mínimas do CUSD e do CCD, na Seção 3.1 do Módulo 3
permanecerão os aspectos gerais que o parecer de acesso deve
contemplar para orientar as partes envolvidas (item 4.6 da minuta
de Seção 3.1 submetido à Audiência Pública).
1.11 1. Carga Própria de Central Geradora Parcialmente a) Conforme exposto na Nota Técnica de abertura da Audiência
aceito Pública, um dos motivadores da ANEEL para rever o conceito de
a) Máxima potência injetável MUSD contratado por central geradora foi a incompatibilidade
A Associação entende ser possível que a potência injetada pela existente na regulação atual entre o conceito de potência
unidade geradora consiga fornecer valor de potência superior à instalada do ato de outorga (calculada considerando parâmetros
sua potência instalada. Isso se dá, em especial, devido à uma nominais, segundo a REN 583/2013) e a máxima potência que a
margem de segurança no projeto e construção em relação à central geradora deseja utilizar do sistema elétrico. Assim, a nova
ABIAPE capacidade nominal que é contratada junto aos fabricantes. O redação proposta para o art. 34 da REN 506/2012 passará por
uso dessa margem, no entanto, não costuma ser permanente, revisão considerando as contribuições recebidas. Como
podendo resultar em redução de eficiência, perda de garantia e referência, será levada em consideração a definição equivalente
danos aos equipamentos, dentre outros. Entende-se, ainda
existente no âmbito da transmissão para o valor de MUST a ser
assim, que pode haver interesse na utilização dessa margem,
contratado por central geradora existente na REN 666/2015, a
inclusive por parte da distribuidora ou do ONS.
qual procurou contornar o problema de incompatibilidade
Assim, para todos os efeitos, a ABIAPE recomenda que o termo
mencionado.
“máxima potência injetável” não deva ser entendido como a
“máxima potência injetável em situações de estresse dos b) Por coerência com o termo “carga própria”, entende-se que
equipamentos”, mas sim como a “máxima potência injetável em deve permanecer a definição atual do termo, considerando que
situações de uso normal dos equipamentos”, ou seja, a eventuais cargas diretamente conectadas à central geradora
potência nominal instalada. Caso o gerador deseje injetar valor possam ser consideradas como sua “carga própria” apenas
acima, incorrerá, além dos prejuízos supracitados, em mais quando pertencerem à mesma pessoa jurídica (este é o mesmo
custos junto à distribuidora, quando aplicável. Assim, conceito presente no art. 5º da REN nº 666/2015). Todavia, o que
recomenda-se não aplicar a alteração sugerida na NT se pretende aprimorar com a proposta levada à Audiência Pública
024/2015, mantendo o conceito da potência nominal instalada é que a contratação de MUSD pela central geradora não dependa
da usina deduzidas as cargas nela conectadas. Sugere-se, em apenas de sua carga própria, mas possa eventualmente
contrapartida, avaliar tratamento para o caso específico de considerar cargas de outras pessoas jurídicas sob determinadas
constante ultrapassagem da potência instalada nominal.
condições. Para esclarecer o objetivo pretendido, a proposta de
Ademais, vislumbra-se oportunidade de aprimoramento na
nova redação para o art. 34 da REN 506/2012 será revisada
situação em que o sistema (distribuidor ou ONS) demanda
levando em consideração as contribuições recebidas.
injeção acima da potência nominal, para o qual sugere-se
avaliar regulamentação específica que não onere o gerador.

b) Pessoas jurídicas distintas


No parágrafo 109 da NT 0024/2015-SRD/ANEEL, a Agência
sugere, oportunamente, que no cálculo da máxima potência
injetável, a central geradora possa considerar unidades
consumidoras diretamente conectadas à usina, mesmo que
pertencentes a pessoas jurídicas distintas.
Para a Associação, a exigência de que a carga própria de
central geradora seja composta pela mesma pessoa jurídica
(item “c”, inciso VII, art. 2º, REN 506/2012) traz prejuízo ao uso
eficiente da rede, sem necessariamente estar associada à
segurança da rede de distribuição. O critério locacional das
cargas é, por si só, suficiente para permitir a composição da
carga própria. Sugere-se, assim, para compatibilização com o
parágrafo 109 da NT, a alteração no art. 2º da REN 506/2012,
conforme abaixo:
“VII – carga própria de central geradora: carga constituída pelas
parcelas referentes a:
...

c) eventual unidade consumidora diretamente conectada à central


geradora, desde que pertencente à mesma pessoa jurídica e existente
no mesmo local ou em área contígua à área da central geradora;”
Sugere-se, com o mesmo intuito, alterar o parágrafo 34º da referida
Resolução:
Art. 34. O MUSD contratado por central geradora deve ser
determinado por sua máxima potência injetável no sistema, calculada
pela potência nominal instalada subtraídas as cargas mínimas das
unidades consumidoras nela conectadas, independente do CNPJ,
devendo constar do correspondente CUSD os referidos valores de
potência instalada e das cargas.
1.12 2. Tolerância de 1% para central geradora Não aceito Ao considerar a possibilidade de estabelecer tolerância para a
Em situações de parada de unidades consumidoras, existe a cobrança por ultrapassagem de MUSD contratado por central
possibilidade de uma central geradora in situ injetar excedentes geradora levou-se em conta a análise já realizada pela ANEEL no
energéticos no sistema, eventualmente acima do montante âmbito da Audiência Pública que culminou com a publicação da
contratado. REN nº 666/2015. Dessa forma, optou-se por uniformizar as
A Associação apoia a proposta da Agência no sentido de tolerâncias existentes para a cobrança de ultrapassagem nos
considerar uma tolerância na ultrapassagem de MUSD âmbitos de transmissão e de distribuição para cada um dos
ABIAPE
contratado, uma vez que aumenta a eficiência do uso dos seguintes tipos de acessantes: central geradora (1%),
recursos energéticos disponíveis no sistema. Cabe observar distribuidoras (10%) e unidades consumidoras (5%).
que a tolerância de 1% para centrais geradoras é um avanço,
entretanto, ainda inferior aos critérios de 5% para consumidores
e de 10% para distribuidoras. Assim, sugere-se que a tolerância
para os geradores seja de 5%, resguardando a isonomia entre
geradores e consumidores.
1.13 3. Reserva de capacidade Não aceito Conforme explicitado na Nota Técnica que deu suporte à
A minuta de resolução desta AP contempla alterações nos Audiência Pública, as alterações propostas nos arts. 40 e 41 da
artigos 40º e 41º da REN 506/2012 no tocante à reserva de REN nº 506/2012 não teve outro objetivo senão a retirada de
capacidade. No entanto, a NT 024 não aborda a questão da menções ao acesso em caráter precário, visto ser tema que será
contratação da reserva de capacidade na distribuição, a qual unificado na REN nº 414/2010. A contribuição aborda tema que
enfrenta restrições. Em especial, o art. 41º da REN 506/2012 não foi objetivo da proposta na Audiência Pública e, assim, não
estabelece que o atendimento à reserva de capacidade deve permitiu a manifestação pelos demais agentes afetados pelo
ABIAPE ocorrer com base “na disponibilidade de MUST contratado pela assunto.
distribuidora”, a despeito de haver sobras na capacidade física
remanescente da rede.
A questão não tem solução trivial. No entanto, existem
alternativas para mitigação das restrições ao uso da reserva de
capacidade na distribuição, a exemplo do aumento da
flexibilidade de seu uso, conforme considerações a seguir.
Mais flexibilidade no uso
A flexibilidade quanto ao montante e ao período do uso da
reserva de capacidade – não apenas nos períodos oficiais de
Ponta e Fora Ponta – permite melhor utilização da capacidade
remanescente da rede sem prejuízo aos demais usuários. O
momento em que o autoprodutor faz uso da reserva de
capacidade pode ser distinto dos horários de maior
carregamento da rede. Observe-se também que os períodos
oficiais de Ponta e Fora de Ponta podem não constituir a
melhor sinalização de uso da rede local.
Nesse sentido, propõe-se o aumento da flexibilidade para o uso
da reserva de capacidade em que seja permitida a contratação
sazonalizada/modulação da reserva de capacidade.
Vale observar que as “ações prioritárias de corte” protegem a
rede quando esta estiver fisicamente sobrecarregada, conforme
parágrafo 4º do art. 41 da REN 506/2012:
“§ 4º Em comum acordo entre as partes, a avaliação pela acessada
dos critérios de atendimento referenciados no caput pode considerar
apenas o regime normal de operação do sistema, quando, neste caso,
as respectivas cargas atendidas ficam sujeitas às ações prioritárias de
corte de carga na hipótese de ocorrência de contingências.”
1.14 É notório o fato de que a expansão do sistema de geração de Apresenta comentários gerais, sem contribuições específicas.
energia está fortemente pautada em usinas renováveis de
menor porte, tendência essa que deverá ser mantida nos
próximos anos, conforme previsão do PEN-EPE.
Essa expansão possui três características importantes: 1.
Inserção de usinas com prazos reduzidos de implantação; 2.
Grande volume de usinas acrescidas ao sistema anualmente; 3.
Concentração geográfica da exploração dos potenciais de
vento, irradiação solar e biomassa.
APINE
Na prática tem-se verificado, em todas as etapas, prazos para
obtenção de documentos e autorizações incompatíveis com os
cronogramas da obra, gerando atrasos que prejudicam não só
o empreendedor como também a oferta de energia para o
sistema elétrico.
Diante da nova realidade, em especial do reduzido prazo de
implantação, faz-se necessária uma revisão dos procedimentos
de forma a conferir maior agilidade e eficiência em todas etapas
necessárias à implantação de usinas, desde a outorga até a
conexão, passando pelos procedimentos de acesso.
Diversas são as etapas para a conexão de uma usina ao
sistema de distribuição, etapas essas que dependem da
obtenção de diversos documentos. Uma característica
marcante desse processo é a forma sequencial dessas etapas,
onde não é possível se iniciar uma etapa sem que a etapa
anterior esteja concluída.

Como consequência disso, um atraso em qualquer ponto desse


processo influi diretamente no prazo final de assinatura dos
contratos de uso e conexão à rede, mesmo que o motivo do
atraso não guarde relação ou que se configure um impeditivo
para o início da etapa posterior. E de fato os agentes de
geração têm observado longos períodos para a obtenção dos
documentos dessa cadeia.
Por outro lado, o prazo para a implantação de muitas das
usinas que compõem a expansão do sistema elétrico, como
eólicas, solar e biomassa, são mais curtos, e se tornam cada
vez menores quanto maior é a experiência dos agentes nesse
setor. A construção de uma usina eólica, por exemplo, pode
durar 18 meses, e de uma solar menos de 1 ano.
Tais fatos levam a uma situação indesejável onde o prazo para
a obtenção dos documentos e autorizações necessárias para a
implantação de uma usina leva muito mais tempo que a
implantação da própria usina.
Nesse contexto entendemos como indispensáveis medidas
para aumentar a eficiência e a agilidade do processo de
implantação e acesso de uma usina. Citamos duas que
consideramos primordiais:
1. Redefinir os prazos das etapas e garantir o seu
cumprimento. Os prazos e responsabilidades de todas as
etapas, de todos os agentes envolvidos, devem ser claros e
factíveis de acordo com o trabalho demandado, reduzindo o
tempo perdido em alguns processos;
2. Definir marcos intermediários dentro de cada etapa que
permita o início da etapa subsequente permitindo que algumas
etapas ocorram em paralelo, e;
3. Integrar todo o processo dentro de um sistema único.
Essas ações visam melhorar a fluidez do processo, reduzindo
os tempos que os processos levam em trâmites internos dos
envolvidos e os prazos para solucionar restrições não
impeditivas.
Entendemos que a proposta da ANEEL, mesmo buscando a
melhoria dos processos, não está adequada a este novo
panorama citado aqui, carecendo de mudanças profundas para
fazer frente à essa nova realidade e não comprometer a
competitividade das fontes renováveis.
A seguir as contribuições da Apine às minutas de Resolução e
Procedimentos de Distriuição:
1.15 O Grupo NEOENERGIA está de acordo com a aplicação da A contribuição apresenta concordância com a proposta submetida
REN 414/2010 no caso de consumidores e restrição do à Audiência Pública.
Neoenergia módulo 3 do PRODIST apenas aos demais acessantes
(geradores, exportadores/importadores, etc). Aprimorando,
assim, a aplicação dos normativos.
1.16 Inicialmente, vale destacar que a minuta de resolução Parcialmente Conforme exposto pela contribuição, o objetivo da regulação que
disponibilizada nesta Audiência Pública altera o artigo 34 da aceito trata do tema é efetivamente evitar que a central geradora, ou
REN 506/2012, que trata da forma de contratação do MUSD qualquer outro acessante, utilize o sistema com valor de MUSD
por unidades geradoras. A sugestão da ANEEL é eliminar a superior ao que foi contratado. Isto porque, a distribuidora
exigência de se calcular o MUSD pela potência nominal acessada procurará dimensionar seu sistema elétrico para
instalada (potência definida no ato de outorga) subtraída da recepcionar o acessante com base no MUSD contratado.
carga própria mínima quando da geração com potência Conforme também levantado pela contribuição, de forma a
máxima. abranger os casos em que a central geradora consegue injetar
mais potência no sistema elétrico do que a sua potência instalada
Petrobras
Com a alteração proposta, o valor contratado passa a ser nominal, a ideia levada à Audiência Pública foi de não mais
definido somente como a “máxima potência injetável no especificar o valor da potência instalada como referência primária
sistema”, o que possibilita abater as cargas de unidades para a contratação do MUSD. Após consideradas as
consumidoras diretamente conectadas à usina, mesmo que contribuições, tal conceito prevalecerá na revisão do art. 34 da
pertencentes a pessoas jurídicas distintas, conforme exposto REN nº 506/2012.
o
no item 109 da Nota Técnica n 0024/2015-SRD/ANEEL, de
28/04/2015.

Nesse sentido, a Petrobras considera bastante positivo esse


aprimoramento na regulação e parabeniza a ANEEL pela
proposta.

Entretanto, em algumas situações, a central geradora,


principalmente termelétrica a gás natural, gera mais do que a
sua capacidade instalada, como por exemplo, sob
determinadas condições de temperatura e pressão.

Como essa situação é eventual, não há motivo para o agente


considerar essa geração excedente no montante de uso
contratado de forma permanente.

Assim, nesses casos, o agente gerador tem duas opções:


1) Manter a geração limitada ao montante contratado; ou
2) Gerar em montante superior ao MUSD contratado e
pagar penalidade por ultrapassagem.

Isso significa que, pelas regras vigentes, devido à incidência


de penalidade, não há incentivo para o agente gerar acima
do MUSD contratado, consequentemente, a geração fica
limitada ao MUSD.

A alteração proposta nesta Audiência Pública considera um


limite de 1% de tolerância de ultrapassagem, o que já é um
avanço, entretanto, não resolve a questão aqui colocada.

Portanto, propõe-se a alteração da tolerância por


ultrapassagem sugerida pela ANEEL, de 1% para 5%, da
mesma forma que ocorre para unidades consumidoras.

Nota-se que o aumento de eficiência das máquinas em geral


ocorre no período seco, quando as temperaturas estão mais
baixas (regiões Sul e Sudeste). Assim, com o aumento da
tolerância para 5%, pode-se agregar mais energia ao SIN em
momento de maior despacho termelétrico.
1.17 Adicionalmente, propõe-se que não seja revogado o item Não aceito O objetivo da proposta submetida à Audiência Pública é a
3.16.2 (e) da Seção 5.2 do Módulo 5 do PRODIST, pois há manutenção da coerência regulatória entre o que encontra-se
casos em que é desejada a existência de mais de um ponto disposto no Módulo 5 do PRODIST e a definição geral de unidade
de conexão para a mesma unidade consumidora e na consumidora constante da REN nº 414/2010. A possibilidade de
mesma classe de tensão, como por exemplo, unidades remanejamento do atendimento da carga da unidade
consumidoras supridas por duas linhas em anel por motivos consumidora por motivo de melhoria dos padrões de continuidade
de confiabilidade. Assim, propõe-se também a alteração na de fornecimento, situação mencionada na contribuição, já se
definição de “unidade consumidora” na REN 414/2010. encontra regulada também na REN nº 414/2010, Seção XII do
Capítulo III.
Petrobras Em outras palavras, a possibilidade de a unidade consumidora
contar com remanejamento automático de sua carga continuará
existindo com a revogação do item 3.16.2 (e), visto que as regras
aplicáveis a este caso não se encontram no referido item, mas
sim, na REN 414/2010.
Complementarmente, não foi objetivo da Audiência a discussão
sobre a definição de unidade consumidora atualmente em vigor,
de forma que não houve proposta por parte da ANEEL sobre o
assunto e, consequentemente, as demais partes afetadas pelo
tema não tiveram oportunidade de manifestar opinião.
1.18 A Audiência Pública nº 37/2015 traz diversas modificações com a Não aceito Vide justificativa da contribuição 1.2.
intenção de aprimorar os procedimentos de acesso ao sistema de
distribuição, tanto na perspectiva dos acessantes, quanto na Sobre o art. 3º, § 2º, da REN nº 666/2015, observa-se que o
perspectiva dos consumidores. prazo de 90 (noventa) dias é em relação à data de início do
Quanto ao aprimoramento dos procedimentos de acesso dos
aumento pretendido, o que não prejudica os prazos previstos na
consumidores ao sistema de distribuição, nos termos descritos nos
REN nº 414/2010, visto que, após a realização dos estudos pela
itens 16, 17 e 18 da Nota Técnica, a Cemig concorda com o
conceito de que a forma de contratação da energia elétrica (seja distribuidora ainda estão previstas as fases de manifestação do
um consumidor livre, especial ou cativo) não interfere no ponto de interessado, realização das obras, vistoria e ligação.
Cemig acesso, ou seja, não se verifica razão para que haja tratamento
diferenciado entre consumidores nos procedimentos de acesso
motivado unicamente pela escolha do ambiente de contratação da
energia. Porém, esta diferenciação está vinculada ao porte deste
consumidor, cujas obras para atendimento e os prazos de um
consumidor atendido em alta tensão não podem ser igualados a
um consumidor atendido em baixa tensão.
Os procedimentos de acesso de consumidores de Alta Tensão
não podem ser uniformizados com aqueles aplicáveis aos
consumidores atendidos em baixa tensão.
Na Seção 3.1 vigente, aplicável a consumidores livres e especiais,
o prazo depende da existência ou não de obras para o
atendimento, podendo variar de 30 a 120 dias e na Resolução
Normativa nº 414/2010, esse prazo é de 30 dias (art. 32),
independentemente da necessidade de obras para o
atendimento.
Estes prazos diferenciados se justificam, pois uma consulta de
acesso de um consumidor de alta tensão envolve análise e visitas
às subestações, definição do traçado de linhas, seccionamento de
linhas e, em muitas vezes, consulta de acesso e aumento de
carga ao Operador Nacional de Sistema – ONS. Essas análises
são complexas e demandam um prazo superior a 30 dias,
conforme estabelecido na Resolução Normativa nº 414/2010.
A sugestão da CEMIG é que haja a obrigatoriedade da consulta de
acesso quando a demanda a ser contratada pelo interessado para
o fornecimento for superior a 2.500 kW e quando a demanda a ser
contratada pelo interessado for inferior a 2.500 kW, envolvendo
obras de alta tensão, seção de linha, intervenções ou ampliações
em subestações. Nestes casos, o prazo para a distribuidora
encaminhar uma consulta de acesso deve ser mantido conforme
a seção 3.1 do Módulo 3 do PRODIST, podendo variar de 30 a
120 dias, conforme a complexidade da obra a ser analisada pela
distribuidora.
Para os demais consumidores, atendidos exclusivamente em
baixa tensão ou em média tensão, quando a demanda a ser
contratada pelo interessado for inferior a 2.500 kW e não envolver
obras de alta tensão, seção de linha, intervenções ou ampliações
em subestações, o prazo para os procedimentos de
acesso será de 30 dias, ou seja, prazo regulamentado na
Resolução Normativa nº 414/2010.
A CEMIG entende que a Resolução Normativa nº 414/2010 deve
dispor de prazos compatíveis com a Resolução Normativa nº
666/2015, quando da solicitação de aumento de carga, pois as
distribuidoras precisam solicitar um aumento de contratação do
MUST com 90 dias de antecedência, conforme descrito no art. 3º
da ReN 666/2015, abaixo transcrito:
“Art. 3º Os MUST de contratos em caráter permanente de
unidades consumidoras e de distribuidoras poderão ser
aumentados mediante Parecer de Acesso específico.
(...)
§2º A solicitação de aumento de MUST deve observar
antecedência mínima de 90 (noventa) dias em relação à data de
início do aumento pretendido.”
1.19 Quanto ao aprimoramento dos procedimentos de acesso das Não aceito A proposta submetida à Audiência Pública recomenda a criação
unidades geradoras ao sistema de distribuição, dentre as do DAL com o objetivo de que ele substitua a utilização da
modificações propostas pela Agência Reguladora, percebe-se que informação de acesso, atualmente regulamentada na Seção 3.1
a mesma está dividindo a informação de acesso em outros do Módulo 3, para a finalidade específica de cadastramento de
documentos, visando dar a cada tipo uma destinação
centrais geradoras para habilitação técnica em leilões de energia.
diferente, a partir da criação do DAL (Documento de Acesso para
Dessa forma, segundo a proposta, a outorga da central geradora
Leilão) e DAP (Documento de Acesso para Projeto Básico).
O DAL seria um documento específico para os acessantes que vendedora do leilão seria feita com base no DAL, não existindo a
possuem interesse em participar de leilões de energia e conteria duplicidade de atividades indicada na contribuição (com a
alternativas de conexão da central geradora, assim como demais posterior necessidade de elaboração de uma informação de
informações relativas ao acesso que sejam requeridas no acesso).
regulamento específico do leilão. Já o DAP seria Além disso, outro ponto levantado na contribuição diz respeito às
solicitado por centrais geradoras que possuem o interesse em garantidas das condições de acesso presentes no documento.
elaborar projeto básico de seus empreendimentos, contendo Tendo em vista que o cenário prévio do leilão é formado por
estimativa de ponto de conexão da central geradora, sem, no inerente incerteza a respeito das centrais geradoras que
entanto, garantir reserva de sistema para a central geradora. efetivamente se conectarão ao sistema elétrico, é natural esperar
A criação de dois documentos diferentes conforme disposto acima que o DAL tenha caráter preliminar e que suas conclusões
trará apenas um aumento na carga do trabalho, sem agregar
possam ser alteradas a depender do resultado do leilão.
Cemig benefício algum ao procedimento de acesso em si, conforme
descrito abaixo: Procedimento equivalente é adotado nos documentos elaborados
- Número de consultas de acesso às concessionárias aumenta pelo ONS quando a conexão se dá à Rede Básica. O importante,
significativamente em períodos de leilões. No mês de Maio/2015 e que consta da proposta, é dar ciência de tal caráter à central
(prazo de cadastramento), a equipe de atendimento a acessantes geradora preliminarmente, de forma que ela tenha noção dos
da área de planejamento integrado do sistema elétrico da Cemig D riscos associados à sua conexão ao participar do leilão.
verificou um aumento de 50% na quantidade de consultas de
acesso (novas e revalidações). Como as revalidações das
consultas de acesso estão sendo utilizadas como termo de
garantia das condições de conexão apresentadas enquanto o
gerador viabiliza seu empreendimento, a Cemig D vislumbra que a
criação de um novo documento apenas resultará em uma nova
atividade, que não elimina a já existente. Além disso, a alteração
do módulo 3, nos itens 63, 64 e 65 da Nota Técnica nº 0024/2015-
SRD/ANEEL, propõe que esta atividade seja realizada em menor
tempo, considerando os mesmos critérios e escopo da análise;
- A proposta do item 68 da nota também se torna inviável ao
propor que o DAL seja elaborado individualmente para cada
central geradora, sem considerar o impacto de outras usinas
participantes do leilão, neste caso, poderemos ter duas empresas
ganhadoras do leilão disputando um mesmo ponto de conexão (ou
disponibilidade elétrica no ponto) e não fica claro como será
resolvida esta questão entre concessionária e acessante que
solicitou a consulta de acesso. Considerando que o objetivo é
obter o aproveitamento máximo do sistema, o ideal seria que a
distribuidora forneça à ANEEL um documento que conste a
disponibilidade do sistema, de modo que a Agência faça a
avaliação de qual acessante deve obter o ponto.
- O principal objetivo do acessante gerador quando realiza a
consulta de acesso, sem obrigatoriedade, é analisar os custos de
conexão para compor a avaliação de viabilidade de seu
investimento. A partir do momento em que esse documento não
implicar em garantia dessa conexão nem das condições
ali apresentadas, o DAP não tem utilidade para o acessante, pois
não apresenta custos reais, nem para a concessionária,
acarretando em duas informações de acesso elaboradas pela
distribuidora;
Tendo em vista os pontos elencados acima e, com o intuito de se
determinar a viabilidade da conexão, a CEMIG entende que deve
ser elaborado um documento único para todos os casos e tipos de
acessantes, qual seja, a informação de acesso, contendo os
resultados da aplicação do critério de mínimo custo global, visando
dar ao acessante uma ideia da viabilidade do projeto. Além do
mais, a informação de acesso acarreta em menores custos
de elaboração para a distribuidora em comparação à elaboração
do parecer de acesso.
1.20 Outro ponto que merece destaque dentre as alterações Parcialmente Tendo em vista que as responsabilidades para elaboração dos
promovidas pela ANEEL consiste na obrigação de elaboração do aceito estudos de qualidade da energia elétrica para fins de acesso ao
Relatório de Impacto no Sistema Elétrico (RISE) pela distribuidora sistema de distribuição estão sendo discutidas em âmbito
acessada. Sabendo que os critérios atualmente estabelecidos pelo específico (Audiência Pública nº 082/2015), as referências ao
PRODIST se atêm ao ponto de conexão, os impactos da carga no
RISE ao longo da proposta de nova Seção 3.1 serão
sistema da concessionária podem ser avaliados sem levar em
readequadas de forma a orientar que acessante e acessada
Cemig consideração as condições internas do sistema da acessada,
considerando apenas os parâmetros elétricos do ponto de cumpram suas responsabilidades nos estudos de qualidade, de
conexão e as características internas da planta e dos acordo com o que restar disposto no Módulo 8 do PRODIST
equipamentos do acessante (gerador ou consumidor). como resultado da referida Audiência.
Considerando-se o fato de ser o acessante o maior conhecedor
das características de seus equipamentos, caberia a ele avaliar os
impactos que poderiam ser provocados na rede elétrica, cabendo
à concessionária a aprovação desses estudos e das soluções
propostas.
Além disso, esse tem sido o posicionamento do ONS quando da
análise da conexão de novos agentes. Nesse caso, é
responsabilidade do acessante executar todos os relatórios de
impacto cabíveis, e se responsabilizar pela determinação e
implantação da solução mitigadora indicada.
Da mesma forma, a CEMIG entende que, no âmbito da
distribuição, o encargo da elaboração do RISE e da proposição
das eventuais soluções para atenuação das perturbações caiba
mais propriamente ao acessante/gerador. Atribuir essa função às
concessionárias acarretaria em uma elevação dos custos
operacionais desses agentes, elevando os custos tarifários, se
cobertos pela tarifa, ou reduzindo as margens de rentabilidade de
uma das partes com o único objetivo de elevar os benefícios de
outra.
Esse posicionamento é alinhado ao manifestado pela ABRADEE,
por ocasião da Consulta Pública nº 18/2014, a qual teve o objetivo
de obter subsídios à revisão da Seção 8.1 do Módulo 8 do
PRODIST para a regulamentação dos fenômenos: desequilíbrios
de tensão, distorções harmônicas, flutuações de tensão e
variações de tensão de curta duração. Em sua contribuição, a
ABRADEE estabelece que:
“57. Ante o exposto, a ABRADEE defende que a responsabilidade
pelo Relatório de Impacto no Sistema Elétrico (RISE)
deve ser atribuída ao acessante, com o compromisso da
distribuidora fornecer as informações necessárias para o estudo
de análise que deverão ser conduzidos pelo acessante, de forma
padronizada e isonômica.
58. Esta atribuição da responsabilidade pelo RISE ao acessante
ocorre principalmente pelo fato que são eles os
conhecedores de suas cargas, facilitando a modelagem das
mesmas. Ademais, esta atribuição traria aos consumidores
um maior comprometimento com a prestação de informações
relativas às mudanças das cargas conectadas em sua
planta, destacando-se que no presente caso a assimetria de
informações pode ocorrer em flagrante prejuízo da
distribuidora.
59.Ainda sobre as propostas apresentadas, a ABRADEE defende
que a execução das ações de regularização deve ser
realizada considerando a operação real das redes de distribuição,
cabendo aos novos acessantes potencialmente
perturbadores, à medida que solicitam o acesso, realizar as
melhorias necessárias.”
Entretanto, tomando-se como premissa a realização por parte da
concessionária dos estudos contidos no RISE, deve-se,
inicialmente, considerar o fato de que os impactos sobre a
qualidade da energia na rede de distribuição se resumem quase
que unicamente aos impactos sobre a tensão da rede
(incluindo tanto o valor eficaz quanto à forma de onda das
tensões), embora caibam, eventualmente, preocupações quanto à
estabilidade angular e à frequência.
No caso de cargas passivas (consumidoras de energia), são
satisfatórios os estudos normalmente associados a perturbações
em regime permanente, a saber, variações no valor eficaz da
tensão da rede, perturbações harmônicas, desequilíbrios, flicker e
VTCD (estes normalmente devidos a variações no sistema da
Concessionária), acrescentando-se a análise dos impactos
devidos às manobras de carga e às partidas de motores. Apesar
de não constarem dos critérios do PRODIST, é relevante o estudo
desse tipo de perturbações.
No caso de geração, tal assunto tem sido objeto de discussão de
especialistas, em fóruns tais como o CIGRÉ. De uma forma geral,
a cada um dos seguintes tipos de GD podem-se associar
diferentes impactos na qualidade de potência da rede. Embora
certos impactos sejam comuns aos vários tipos de GD, outros são
pertinentes a apenas determinadas modalidades de geração.
Como tentativa de tipificação, e de forma não exaustiva, pode-se
enumerar:
a) Geradores eletromecânicos síncronos convencionais (centrais
hidrelétricas, térmicas ou a gás) – impactos no controle e nos
perfis de tensão da rede. Possibilidade de oscilações nas
potências ativa e reativa na rede, acarretando variações de tensão
nos demais consumidores; ampliação de afundamentos de tensão
nos casos de restabelecimento de carga em alimentadores ou na
ocorrência de afundamentos de tensão em outros alimentadores
ou barras remotas; instabilidade nas potências e tensões da rede
devido ao ajuste inadequado das malhas de controle, nos casos
de várias unidades geradoras conectadas ao mesmo alimentador.
Conflitos com o sistema de controle de tensão e impactos no perfil
de tensão em alimentadores e linhas. Nos casos extremos, podem
provocar flutuações de tensão e cintilações luminosas na rede.
Problemas de instabilidade transitória apenas em casos
específicos, com usinas de porte elevado (>30 MW, pelo menos).
As máquinas, em contrapartida, podem ser prejudicadas por
anomalias da rede, tais como desequilíbrio excessivo dos níveis
de tensão. Estudos eventualmente necessários: comportamento
dinâmico das máquinas, estabilidade transitória, análise dos
impactos sobre o perfil de tensão e os níveis de tensão da rede,
coordenação da proteção e coordenação dos controles de tensão;
b) Geradores eólicos – a conexão dessas unidades geradoras com
a rede elétrica pode ser por meio de inversores ou por meio de
geração assíncrona. Quando realizada por meio de conexão
assíncrona, são preocupantes as oscilações de potência ativa e
reativa impostas pela operação das centrais eólicas, que podem
acarretar flutuações de tensão e efeito flicker na rede. Como a
geração assíncrona não é capaz de gerar a potência reativa
requerida pela geração, em alguns casos essa potência reativa é
suprida pela própria rede. Essa situação pode se tornar perigosa
em sistemas de longa extensão e baixos níveis de curto circuito,
podendo tornar necessárias análises de estabilidade de tensão.
No caso de centrais conectadas por meio de inversores ou
cicloconversores, as perturbações devidas às oscilações naturais
dos ventos e mesmo de variações nos movimentos das pás das
turbinas, eventuais causadoras de flutuações de tensão e
cintilação luminosa na rede, acrescentam-se as distorções
harmônicas inseridas na rede de distribuição (principalmente em
blocos de porte elevado), embora possam ser estabelecidos
critérios severos de limitação das distorções harmônicas os
inversores homologados obedeçam a critérios severos de
limitação da distorção de corrente, tornando essas cargas muito
menos distorcidas que as demais cargas ligadas aos sistemas de
distribuição. Ambos os tipos de geração podem causar distúrbios
no perfil de tensão das linhas e redes de distribuição, embora em
menor grau que nas máquinas síncronas. Finalmente, em
ambos os tipos de conexão devem ser observadas as variações
de tensão na ligação ou desligamento dessas máquinas,
principalmente na partida de unidades de geração eólica
conectadas por geradores de indução. Estudos eventualmente
necessários: comportamento dinâmico das máquinas, estabilidade
transitória e estabilidade de tensão, análise dos impactos sobre o
perfil de tensão e os níveis de tensão da rede, coordenação da
proteção e coordenação dos controles de tensão, flutuações de
tensão e efeito flicker. Eventualmente, estudos de distorção
harmônica.
c) Geradores fotovoltaicos – Essa modalidade de GD é
normalmente conectada por meio de inversores. A maior
preocupação associada à conexão desse tipo de GD se refere aos
impactos nos níveis de tensão e no controle de tensão nos
sistemas de distribuição, preocupação essa comum a todos os
tipos de geração distribuída, e devem ser consideradas pelos
critérios de conexão das distribuidoras. As preocupações
referentes às distorções harmônicas na rede podem ser muito
atenuadas se forem estabelecidos limites severos de distorção de
corrente harmônica como um dos requisitos técnicos para
homologação dos inversores utilizados na conexão com o sistema
de distribuição das acessadas. Apenas em grandes blocos de
geração fotovoltaica, as preocupações com distorções harmônicas
se tornam maiores, devido ao porte das cargas (blocos de 30 MW,
ou até mais). Devido ao caráter variável da luminosidade solar,
existe a possibilidade, ainda que remota, de que a geração se
torne variável no tempo, impondo variações indesejadas na tensão
fornecidas aos demais usuários do sistema elétrico. Estudos
eventualmente necessários: estabilidade de tensão, análise dos
impactos sobre o perfil de tensão e os níveis de tensão da rede,
coordenação da proteção e coordenação dos controles de tensão,
flutuações de tensão e efeito flicker. Eventualmente, estudos de
distorção harmônica.
Do exposto, conclui-se ser recomendável que a elaboração do
RISE seja uma responsabilidade do acessante. Na hipótese de ser
imputada à Distribuidora a realização de estudos de impactos na
rede, essa análise deve ser realizada caso a caso, em função das
características da rede e da geração distribuída o consumidor em
questão. Os impactos que poderiam ser causados na rede
dependem da natureza e das dimensões da fonte de
perturbações. Assim, nesse caso caberia à Distribuidora definir
quais seriam esses possíveis impactos e, depois de realizados os
estudos pertinentes, determinar ao acessante a realização dos
estudos pertinentes.
1.21 Finalmente, quanto à disponibilização de dados que permitam a Parcialmente Vide justificativa da contribuição 35.23.
reprodutibilidade das análises realizadas para definição da aceito
conexão, destaca-se que tal ação implicaria no fornecimento dos
casos base de fluxo de potência utilizados pela Cemig D, os quais
Cemig contêm informações sobre outros clientes em estudo e obras
referenciais do sistema elétrico. Assim, seria necessária a
elaboração de um caso base específico para o público externo,
demandando significativa mão-de-obra, principalmente, quando se
considera a dinamicidade do sistema elétrico.
1.22 A Abrace, associação setorial que representa os grandes Aceito A REN nº 414/2010 não prevê a realização por parte da
consumidores industriais de energia, apresenta abaixo suas distribuidora de um estudo prévio de disponibilidade, devendo a
considerações à revisão dos procedimentos de acesso ao sistema resposta completa ser encaminhada para o solicitante em até 30
de distribuição por meio das instalações da distribuidora. (trinta) dias a partir da solicitação. Observa-se que o § 3º do art.
A associação congratula a Superintendência de Regulação dos
32 estabelece um procedimento prévio de consulta que pode ser
Serviços de Distribuição (SRD) por estar buscando a melhoria dos
utilizado, a critério do interessado, antes da formalização da
procedimentos de distribuição, especialmente no caso da Nota
Técnica nº 0024/2015-SRD/ANEEL que propõe tratamento solicitação de fornecimento, não sendo o mesmo, entretanto,
isonômico entre todos os consumidores, inclusive os livres ou obrigatório.
especiais no tocante a procedimentos de conexão com instalações
de propriedade de distribuidora.
Com o objetivo de contribuir com o aperfeiçoamento da proposta
ora em discussão, a Abrace sugere ajustes em apenas dois
pontos, conforme apresentados a seguir:

ABRACE 1. Estudo de Viabilidade


Ao remeter o acesso de consumidores unicamente para a
Resolução Normativa nº 414/2010 (REN 414), aplica-se o disposto
no Artigo 32 daquela resolução para casos em que há
necessidade de obra ou adequações para atendimento, prevendo-
se 30 dias para a concessionária apresentar estudo e orçamento
no atendimento a novas ligações:
Art. 32. A distribuidora tem o prazo de 30 (trinta) dias, contados da
data da solicitação de que trata o art. 27, para elaborar os estudos,
orçamentos, projetos e informar ao interessado, por escrito,
quando:
I – inexistir rede de distribuição que possibilite o pronto
atendimento da unidade consumidora;
II – a rede necessitar de reforma ou ampliação;
III – o fornecimento depender de construção de ramal subterrâneo;
ou
IV - a unidade consumidora tiver equipamentos que, pelas
características de funcionamento ou potência, possam prejudicar a
qualidade do fornecimento a outros consumidores.
Na prática, atualmente há concessionárias que adotam a figura de
um “estudo de viabilidade” para fazer a avaliação inicial, muitas
vezes sem apresentar sequer orçamento e prazos de atendimento.
É importante deixar claro na nova resolução que os 30 dias
previstos na REN 414 para apresentar o orçamento são
improrrogáveis, devem se aplicar a todos os consumidores do
grupo A e ao final desse período o cliente deve ter em mãos todas
as informações necessárias para a tomada de decisão quanto a
contratar a própria distribuidora para realizar as obras ou executá-
las com uma empresa no mercado. Ou seja, no entendimento da
Abrace, a resposta da concessionária ao final dos 30 dias deve vir
completa.
1.23 2. Reprodução dos Estudos Aceito A contribuição será incorporada na forma de um novo parágrafo
A associação sugere igualmente que o item “Disponibilizar ao no art. 32 da REN nº 414/2010, considerando os ajustes
acessante dados que possibilitem a reprodutibilidade dos estudos decorrentes da Audiência Pública sobre o texto do dispositivo
realizados” constante na Tabela 2 do item 43 da NT 24/2015 seja equivalente da Seção 3.1 do Módulo 3.
também estendido ao acesso de consumidores no âmbito da REN
ABRACE 414, visto que o comando dado na referida tabela está alcançando
somente o acesso de geradores e entre concessionárias.
Tais sugestões tornariam os procedimentos de conexão com a
distribuidora por parte dos consumidores mais previsíveis e
transparentes, facilitando a relação entre os agentes.

CONTRIBUIÇÕES DE CARÁTER ESPECÍFICO – RESOLUÇÃO NORMATIVA

Art. 1º Aprovar a revisão 6 do Módulo 3, Acesso ao Sistema de Distribuição, e a revisão 3 do Módulo 5, Sistemas de Medição, dos Procedimentos de Distribuição de
Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST.

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
2.1 Anexos I e II da Seção 3.6 Parcialmente Em termos da proposta de revogação dos Anexos I e II da Seção
ANEEL recomenda a revogação dos modelos de contrato e aceito 3.6 do Módulo 3 do PRODIST, a contribuição afirma ser a favor
APINE
da Cartilha de Acesso da proposta.
Apesar da proposta de revogação dos atuais modelos de
Justificativa: contratos de caráter ilustrativo, as cláusulas obrigatórias que
A Apine não é contra a revogação desses documentos, devem constar de CUSD e CCD continuarão fazendo parte da
porém adverte que a negociação desses contratos apresenta Seção 3.6 do Módulo 3 do PRODIST e da REN nº 414/2010, de
poder muito desigual, estando o gerador em absoluta forma a orientar a elaboração dos contratos por acessante e
desvantagem por, via de regra, já possuir grande parte dos acessada. Todavia, no que tange a valores máximos para
investimentos realizados e sem alternativa de conexão. cobrança de encargos e de prazos para transferência de ativos,
Portanto é indispensável que alguns parámetros desses pontos citados pela contribuição, a regulação vigente não
contratos sejam fixados como forma de evitar um abuso estabelece limites por considerar o caráter particular de cada
comercial. São eles: caso, o que dificulta o estabelecimento de valores e prazos fixos
1. Prever na REN 506/2012 valores teto para cobranças como regra geral.
dos serviços das distribuidoras no âmbito do CCD. Por fim, importa lembrar que a atividade “Regular a continuidade
Isso evita que a distribuidora estabeleça valores entre distribuidoras e unidades de geração acessantes do
irreais para serviços relacionados a conexão; Sistema de Distribuição” consta da Agenda Regulatória 2015-
2. Prever valores máximos para os Índices de qualidade 2016 da ANEEL, com instauração de Audiência Pública prevista
(CUSD???) para o primeiro semestre de 2016.
3. Prever prazo para a distribuidora avaliar as
pendências para a doação de instalações de sua
responsabilidade e realizados pelo gerador e emissão
de um documento oficial identificando as as
pendências Assim se evita as sucessivas mudanças
de prazo e escopo nesses processos de doacao.
2.2 Manter a redação atual do item 3.16.2 (e) da Seção 5.2 do Não aceito Vide justificativa da contribuição 1.17.
Módulo 5 do Prodist.
Petrobras
Justificativa:
Ver justificativa acima para alteração da REN 414/2010.
2.3 Manutenção do Item Não aceito Vide justificativa da contribuição 1.17.
PRODIST, Módulo 5 (revisão 2) – Seção 5.2 – Item 3.16.2 (...)
(e)
para os casos de sistemas de medição individualizados, quando
existirem vários pontos de conexão para a mesma unidade
AES Brasil consumidora e na mesma classe de tensão, é permitido, se
justificável, a integralização de energia e demanda para fins de
faturamento de energia elétrica. A figura a seguir ilustra
genericamente uma ligação de consumidor, em diagrama unifilar:
(...)
Justificativa:
Primeiramente, a AES Brasil esclarece que, de acordo com a REN
414/10, a unidade consumidora é caracterizada pelo recebimento
de energia elétrica em apenas um ponto de energia (informação
corroborada no item 122 da NT 24/15).
Porém, a AES Brasil ressalta que, de fato, existe a possibilidade
de existência de vários pontos de conexão para a mesma unidade
consumidora e na mesma classe de tensão, não podendo tal
condição ser confundida com a obrigatoriedade da unidade
consumidora ter apenas um ponto de entrega.
Tais condições podem ser originadas, a depender de questões
operativas e de confiabilidade do sistema elétrico, que são
definidos pela distribuidora ou requeridas pelo consumidor. Como
exemplo, cita-se as unidades consumidoras que possuem circuito
de contingência (circuito duplo). Desta forma, é entendimento da
AES Brasil que o item 3.16.2 da seção 5.2 do módulo 5 do
PRODIST deve ser mantido na regulamentação.
2.4 (inclusão) Não aceito Em termos das justificativas apresentadas na contribuição, as
9 MODELOS DOS CONTRATOS cláusulas essenciais aos contratos de uso e conexão continuarão
fazendo parte da REN nº 414/2010 e do Módulo 3 do PRODIST.
ANEXO I – CONTRATO DE CONEXÃO ÀS INSTALAÇÕES A proposta levada à Audiência Pública sugeriu a revogação dos
DE DISTRIBUIÇÃO – CCD Anexos da Seção 3.6 por verificar que os modelos neles contidos
não têm caráter obrigatório e que cada distribuidora sempre teve
ANEXO II – CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE a possibilidade de adotar modelos próprios, desde que não
Copel D DISTRIBUIÇÃO – CUSD contrariem a regulação aplicável aos contratos e suas cláusulas
essenciais, as quais continuarão dispostas nos documentos
Justificativa: mencionados.
A presença dos modelos serve como ponto de partida para
elaboração dos contratos pelas distribuidoras e fornece
conhecimento básico do acessante sobre as cláusulas
básicas. Como não prejudica, mas agrega informações,
sugere-se manter os anexos.

Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a
vigorar com as seguintes redações:

“Art. 1º............................................................................................................................
.........................................................................................................................................
Parágrafo único. Centrais geradoras, importadores e exportadores que acessam o sistema de distribuição por meio de conexão às Demais Instalações de Transmissão –
DIT devem observar o disposto nesta Resolução acerca dos seguintes itens:
.......................................................................................................................................”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
3.1

Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a
vigorar com as seguintes redações:

“Art. 2º................................................................................................................
.........................................................................................................................................
II – acessante: central geradora, importador, exportador ou distribuidora que conecta suas instalações próprias a instalações de propriedade de distribuidora;
.......................................................................................................................................”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
4.1 Incluir na Resolução a adequação da redação do inciso XI do Art. 2º, Não aceito Entende-se que as definições constantes do art. 2º, inciso XI, da
de forma a equalizar a definição com o PRODIST. REN 506/2012 e do item 7.2 do texto de nova Seção 3.1 levado à
XI – critério de mínimo custo global: critério utilizado para avaliação de Audiência Pública são equivalentes e não são potenciais pontos
alternativas tecnicamente equivalentes para viabilização do acesso, de conflito. Em adição, o acréscimo indicado na contribuição não
segundo o qual é escolhida a alternativa de menor custo global de traria alterações significativas para a definição constante do inciso
investimentos, devendo ser considerados custos associados a instalações em referência.
de conexão de responsabilidade do acessante e instalações de
responsabilidade da acessada, custos associados a eventuais reforços e
CPFL Energia ampliações necessários aos sistemas de transmissão e de distribuição de
terceiros e custos decorrentes das perdas elétricas, observando-se o
mesmo horizonte de tempo para todas as alternativas avaliadas;

Justificativa:
Adequar a redação do inciso XI do Art. 2º, de forma a equalizar a definição
com o PRODIST.
Ainda é necessário que seja explicitado no regulamento a definição clara
de “alternativas tecnicamente equivalentes”.
4.2 Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 8º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o Parcialmente Considerando que tais definições já existirem nos Procedimentos
título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de aceito de Rede, não é necessário replicá-los na REN 506/2012. Quando
setembro de 2012, que passam a vigorar com as seguintes redações: for necessário utilizar tais termos na Seção 3.1 do Módulo 3 do
“Art. 2º................................................. PRODIST, será feita referência à definição constante dos
.................................................................. Procedimentos de Rede.
II – acessante: central geradora, importador, exportador ou
distribuidora que conecta suas instalações próprias a instalações
de propriedade de distribuidora;
.........................................................................................................
..............................
XXVI – rede básica: instalações de transmissão do Sistema
Interligado Nacional - SIN, de propriedade de concessionárias de
serviço público de transmissão, definida segundo critérios
estabelecidos na regulamentação da ANEEL.
XXVII – rede complementar: rede fora dos limites da rede básica,
ONS definida conforme critérios estabelecidos nos Procedimentos de
Rede.

Justificativa:
 Inserir no CAPÍTULO I - DAS DEFINIÇÕES - Art. 2° da
REN 506/2012, os novos incisos XXVI e XXVII com as
definições de rede básica e de rede complementar,
respectivamente, em complementação à proposta de
inserção do no Art. 8°-A apresentada na sequência.
 Essas definições estão compatíveis com as estabelecidas
na revisão em curso na ANEEL dos Procedimentos de
Rede.
 Contemplar o art. 8º no escopo de alterações propostas
para a REN 506/2012, no âmbito da AP 037/2015,
conforme justificativas abaixo indicadas.
 Inserir o novo art. 8°-A na REN 506/2012, conforme
justificativas abaixo indicadas.
4.3 Inserir alterações na alínea “c”, inciso VII, art. 2º e o § Não aceito É preciso esclarecer que a minuta de revisão da REN nº 506/212
1º no art. 34 da Resolução Normativa nº 506, de 4 de submetida à Audiência Pública não propõe alteração do princípio
setembro de 2012, com as redações dispostas abaixo, que rege a definição de carga própria de central geradora. Esta
UNICA renumerando os demais itens onde for necessário:
carga, por ser caracterizada como própria, continuaria a englobar
Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41,
42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa apenas eventuais cargas da mesma pessoa jurídica da central.
nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a vigorar com Todavia, a proposta submetida à Audiência Pública propõe
as seguintes redações: alteração na forma de contratação de MUSD por central geradora,
“Art. a qual passaria a poder considerar cargas adicionais à carga
2º......................................................................................
própria, sob determinadas condições.
..........................
.........................................................................................
......................................
VII – carga própria de central geradora: carga constituída pelas
parcelas referentes a:
.........................................................................................
.....................................
c) eventual unidade consumidora diretamente conectada à
central geradora, desde que pertencente à mesma pessoa
jurídica e existente no mesmo local ou em área contígua à área
da central geradora, mesmo que pertencente a pessoas jurídicas
distintas;”

Justificativa:
Os textos sugeridos acima representam, em linhas gerais, uma
transcrição do que está escrito no item no. 109, fl. 30 da Nota
Técnica no. 0024/2015-SRD/ANEEL, de 28/04/2015, que
subsidia a proposta de Resolução Normativa da Audiência
Pública em assunto:
109. Dessa forma, segundo a proposta, para cálculo da máxima
potência injetável, a central geradora poderá considerar cargas
de unidades consumidoras diretamente conectadas à usina,
mesmo que pertencentes a pessoas jurídicas distintas. O
motivador inicial seria a equivalência, em ambas as situações, em
termos da forma de uso do sistema de distribuição por parte da central
geradora que possui unidade consumidora a ela diretamente
conectada. Todavia, é importante destacar que a proposta não exime
as referidas central geradora e unidade consumidora a seguirem a
regulação relativa à comercialização de energia entre as partes, em
ambas as hipóteses de pertencerem ou não à mesma pessoa jurídica,
inclusive em termos do sistema de medição associado. Em outras
palavras, a abrangência da REN nº 506/2012 se limita à regulação do
uso do sistema de distribuição em termos de contratação de potência
elétrica junto à distribuidora acessada. (Grifos nossos)
O objetivo de nossa proposta é de somente dar mais clareza à
proposta do Regulador expressa no item no. 109 supracitado. O
disposto na Nota Técnica no. 0024/2015- SRD/ANEEL deixa
inequívoco que a central geradora poderá considerar cargas de
unidades consumidoras diretamente conectadas à usina, mesmo
que pertencentes a pessoas jurídicas distintas, no cálculo da
máxima potência injetável para fins de contratação do MUSD.
Todavia, a proposta de redação do art. 34 da Resolução
Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, está por demais
parcimoniosa, não mencionando a condição estrita de cargas de
unidades consumidoras diretamente conectadas à usina,
pertencentes a pessoas jurídicas distintas, fato que pode causar
interpretação particular e condutas diferenciadas por mais das
60 distribuidoras de energia do país para o mesmo tema.
Para fins de maior clareza a uma intenção já disposta pelo
Regulador na Nota Técnica no. 0024/2015-SRD/ANEEL,
solicitamos um complemento assertivo na redação do art. 34 da
Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012,
conforme apresentado acima.

Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a
vigorar com as seguintes redações:

“Art. 5º ...........................................................................................................................
.........................................................................................................................................
§ 1º As etapas de solicitação e parecer de acesso devem também ser aplicadas às solicitações de alteração de tensão e de aumento do MUSD contratado por acessantes
já conectados.

§ 2º As centrais geradoras interessadas em cadastramento junto à Empresa de Pesquisa Energética – EPE com vistas à habilitação técnica para participação em leilões
de energia devem formalizar solicitação à distribuidora acessada para obtenção do Documento de Acesso para Leilão – DAL, observando responsabilidades, critérios e
prazos estabelecidos no PRODIST.

§ 3º As centrais geradoras de fonte hidráulica interessadas em obter estimativa de ponto de conexão com vistas à elaboração de projeto básico devem formalizar
solicitação à distribuidora acessada para obtenção do Documento de Acesso para Projeto Básico – DAP, observando responsabilidades, critérios e prazos estabelecidos
no PRODIST.”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
5.1 Minuta de Resolução Normativa Não aceito Vide justificativa da contribuição 1.19.
Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o
título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº
Cemig 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a vigorar com as
seguintes redações:
“Art. 5º
§ 2º As centrais geradoras interessadas em cadastramento junto à
Empresa de Pesquisa Energética – EPE com vistas à
habilitação técnica para participação em leilões de energia devem
formalizar solicitação à distribuidora acessada para
obtenção do Documento de Acesso para Leilão – DAL,
observando responsabilidades, critérios e prazos
estabelecidos no PRODIST.
§ 3º As centrais geradoras de fonte hidráulica interessadas em
obter estimativa de ponto de conexão com vistas à
elaboração de projeto básico devem formalizar solicitação à
distribuidora acessada para obtenção do Documento de
Acesso para Projeto Básico – DAP, observando
responsabilidades, critérios e prazos estabelecidos no PRODIST.”

Justificativa:
A CEMIG entende que os novos itens referentes ao Documento
para Cadastramento em Leilões de Energia (DAL) e ao
Documento para Elaboração de Projeto Básico (DAP) devem ser
retirados da nova revisão do Módulo 3 do PRODIST e da nova
redação da Resolução Normativa nº 506/2012.
Assim, a CEMIG entende que deve ser elaborada a informação de
acesso para todos os casos e tipos de acessantes, contendo os
resultados da aplicação do critério de mínimo custo global, visando
dar ao acessante uma ideia da viabilidade do projeto. Além do
mais, a informação de acesso acarreta em menores custos de
elaboração para a distribuidora em comparação à elaboração do
parecer de acesso.
5.2 A instituição do Documento de Acesso para Leilão – DAL é bem- A contribuição reforça a proposta levada à Audiência Pública.
vinda, no sentido de ordenar o procedimento atualmente
adotado pelas distribuidoras para elaboração de documentos
que tenham a finalidade específica de serem utilizados para fins
de cadastramento junto à EPE para participação em leilões.
UNICA A UNICA apenas salienta a preocupação de que este documento
não se configure em entrave burocrático para o cadastramento
nos leilões, devendo-se, conforme está previsto na Minuta de
Resolução Normativa, constar no PRODIST a definição das
responsabilidades, critérios e cumprimento dos prazos
estabelecidos no normativo.
Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a
vigorar com as seguintes redações:

“Art. 6º Na hipótese de necessidade de obras para o atendimento, o parecer de acesso deve conter, além de demais informações dispostas em regulamentação específica
para cada tipo de acessante, o seguinte:

I – relação de instalações de responsabilidade do acessante, incluindo, a depender do tipo de acessante, eventuais instalações de interesse restrito; e

II – relação de instalações de responsabilidade da acessada, com correspondentes estimativas de cronograma de execução de obras e de prazo final para
disponibilização do sistema para conexão das instalações do acessante.”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
6.1

Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a
vigorar com as seguintes redações:

“Art. 7º O acesso deve ser inicialmente solicitado à distribuidora titular de concessão ou permissão na área geográfica em que se localizam as instalações do acessante.
.......................................................................................................................................”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
7.1

Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a
vigorar com as seguintes redações:

“Art. 28. .........................................................................................................................


.........................................................................................................................................
Parágrafo único. Centrais geradoras, importadores ou exportadores que acessam o sistema de distribuição por meio de conexão a instalações de propriedade de
transmissora de âmbito próprio da distribuição e classificadas como DIT devem celebrar CUSD com a distribuidora titular de concessão ou permissão na área geográfica
em que se localizam as instalações do ponto de conexão do acessante, devendo o respectivo contrato seguir as disposições estabelecidas nesta Resolução.”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
8.1

Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a
vigorar com as seguintes redações:

“Art. 33. O MUSD a ser utilizado no cálculo do encargo de uso do sistema de distribuição de distribuidora deve ser o maior valor entre o contratado e o verificado por
medição, por ponto de conexão, em cada posto tarifário.”
.......................................................................................................................................”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
9.1

Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a
vigorar com as seguintes redações:

“Art. 34. O MUSD contratado por central geradora deve ser determinado por sua máxima potência injetável no sistema no ponto de conexão.
.......................................................................................................................................”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
10.1 Resolução Normativa nº 506 - Seção IV Não aceito A discussão do tema trazido pela contribuição, qual seja, as
Do Encargo de Uso de Centrais Geradoras decorrências do atraso das obras de responsabilidade do
Art. 34. acessante ou da acessada, enseja criação de âmbito específico,
§ 5º No caso de atraso na disponibilização das instalações com participação de todos os afetados. Dessa forma,
APINE sob responsabilidade de concessionaria de distribuição considerando que o tema não foi objeto de discussão na presente
necessárias ao acesso do usuário, este ficará desobrigado Audiência Pública, não contou com proposta da ANEEL a ser
do pagamento dos EUSD no momento em que iniciar sua avaliada e, por conseguinte, também não possibilitou a análise
operação comercial e por período igual ao do atraso. por parte de demais agentes afetados pelo assunto.
Assim sendo, entende-se que o aspecto não deva ser adicionado
Justificativa: no momento na Seção 3.1 sem que seja precedido de maior
Não existe mitigação dos impactos causados pelo atraso dos debate com demais afetados, incluindo o ONS.
sistemas de transporte necessários ao escoamento da
energia destinada ao mercado livre.
Soma-se a este fato a ausência de penalidades à
distribuidora em caso de atraso e a desproporcionalidade,
quando comparado às penalidades que são aplicadas ao
gerador, caso haja atraso na implantação de seu
cronograma.
Cabe mencionar que a assinatura de CUSD, representa
compromisso firme de pagamento do encargo de uso
mediante disponibilização das instalações de distribuição.
É sugerida a inclusão de um artigo com um mecanismo que
garanta a isenção do pagamento pelo EUSD pelo gerador
afetado pelo atraso da distribuição, no momento em que este
iniciar sua operação comercial e por período igual ao do
atraso.
Por exemplo, caso esteja no CUSD que a data de início da
operação de um empreendimento de geração é jan/2016 e
as instalações de transmissão necessárias para o
escoamento de sua energia só iniciem a operação comercial
em jul/2016, aquele gerador fica desobrigado de efetuar o
pagamento do encargo de uso do sistema de transporte pelo
mesmo período do atraso das instalações de distribuição. No
exemplo citado, por 6 meses, isto é, o gerador começaria a
pagar o encargo de uso do sistema de distribuição somente
em jan/2017.
10.2 Inserir alterações na alínea “c”, inciso VII, art. 2º e o § Parcialmente O texto do art. 34 da Resolução Normativa nº 506/2012 será
1º no art. 34 da Resolução Normativa nº 506, de 4 de aceito ajustado de forma a esclarecer as situações em que a central
setembro de 2012, com as redações dispostas abaixo, geradora poderá considerar cargas de pessoa jurídica distinta
renumerando os demais itens onde for necessário:
quando da contratação de seu MUSD.
Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41,
UNICA 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa
nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a vigorar com
as seguintes redações:

“Art. 34. O MUSD contratado por central geradora deve ser


determinado por sua máxima potência injetável no sistema no
ponto de conexão.
.........................................................................................
.....................................
§ 1º Para cálculo da máxima potência injetável, a central
geradora deverá considerar cargas de unidades consumidoras
diretamente conectadas à usina, mesmo que pertencentes a
pessoas jurídicas distintas.”

Justificativa:
Os textos sugeridos acima representam, em linhas gerais, uma
transcrição do que está escrito no item no. 109, fl. 30 da Nota
Técnica no. 0024/2015-SRD/ANEEL, de 28/04/2015, que
subsidia a proposta de Resolução Normativa da Audiência
Pública em assunto:
109. Dessa forma, segundo a proposta, para cálculo da máxima
potência injetável, a central geradora poderá considerar cargas
de unidades consumidoras diretamente conectadas à usina,
mesmo que pertencentes a pessoas jurídicas distintas. O
motivador inicial seria a equivalência, em ambas as situações, em
termos da forma de uso do sistema de distribuição por parte da central
geradora que possui unidade consumidora a ela diretamente
conectada. Todavia, é importante destacar que a proposta não exime
as referidas central geradora e unidade consumidora a seguirem a
regulação relativa à comercialização de energia entre as partes, em
ambas as hipóteses de pertencerem ou não à mesma pessoa jurídica,
inclusive em termos do sistema de medição associado. Em outras
palavras, a abrangência da REN nº 506/2012 se limita à regulação do
uso do sistema de distribuição em termos de contratação de potência
elétrica junto à distribuidora acessada. (Grifos nossos)
O objetivo de nossa proposta é de somente dar mais clareza à
proposta do Regulador expressa no item no. 109 supracitado. O
disposto na Nota Técnica no. 0024/2015-SRD/ANEEL deixa
inequívoco que a central geradora poderá considerar cargas de
unidades consumidoras diretamente conectadas à usina, mesmo
que pertencentes a pessoas jurídicas distintas, no cálculo da
máxima potência injetável para fins de contratação do MUSD.
Todavia, a proposta de redação do art. 34 da Resolução
Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, está por demais
parcimoniosa, não mencionando a condição estrita de cargas de
unidades consumidoras diretamente conectadas à usina,
pertencentes a pessoas jurídicas distintas, fato que pode causar
interpretação particular e condutas diferenciadas por mais das
60 distribuidoras de energia do país para o mesmo tema.
Para fins de maior clareza a uma intenção já disposta pelo
Regulador na Nota Técnica no. 0024/2015-SRD/ANEEL,
solicitamos um complemento assertivo na redação do art. 34 da
Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012,
conforme apresentado acima.
10.3 Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, Não aceito O fato de a proposta submetida à Audiência Pública estabelecer
42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução tolerância diferente de zero para a cobrança de ultrapassagem de
Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a MUSD por centrais geradoras não implica em alteração dos
vigorar com as seguintes redações: procedimentos já seguidos atualmente pelas distribuidoras com a
(...) finalidade de manter os critérios de segurança do seu sistema
“Art. 34. O MUSD contratado por central geradora deve ser elétrico em decorrência de eventual ultrapassagem de MUSD
determinado por sua máxima potência injetável no sistema contratado por central geradora.
no ponto de conexão. Em adição, a proposta revisada visa estabelecer um critério
......................................................................... mínimo para definição do valor de MUSD contratado, de forma
§ 6º Com a finalidade de resguardar tecnicamente o sistema similar ao que foi definido no âmbito da transmissão na REN
elétrico, é facultado à distribuidora acessada a 666/2015.
implementação de proteção no ponto de conexão limitando a
ultrapassagem de MUSD aos limites admissíveis.”
“Art. 37.
..................................................................................................
..................................................
Copel D
III – o valor de MUSD medido for superior a cento e um por
cento do MUSD contratado, quando o acessante for central
geradora, importador ou exportador.
..........................................................................(...)

Justificativa:
A mudança proposta pela ANEEL deixa a escolha do MUSD
com a central geradora, sob seu arbítrio e sem juízo pela
distribuidora. Pretende-se incluir tolerância de
ultrapassagem, o que hoje não existe para central geradora.
Nesse aspecto não há restrições do ponto de vista
comercial.

Do ponto de vista técnico, é inserido um risco para a


distribuidora: dependendo do grau de ultrapassagem pode
haver violação dos limites do sistema elétrico. Como controle
do risco, pode-se habilitar proteção limitando a potência
injetada conforme o contratado, ou num nível aceitável (5%,
10%...), o que sujeitaria a central geradora a desligamentos
quando atingido o limite técnico.

Entende-se que essa autonomia deva ser dada à


distribuidora e que deva constar expressamente na
Resolução, para encorajar a correta definição do MUSD
contratado pelo acessante e fornecer mecanismos para que
o sistema seja tecnicamente resguardado.

Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a
vigorar com as seguintes redações:

“Art. 37. .........................................................................................................................


.........................................................................................................................................
III – o valor de MUSD medido for superior a cento e um por cento do MUSD contratado, quando o acessante for central geradora, importador ou exportador.
......................................................................................................................................
§ 2º Nos casos de distribuidora, o disposto no caput deve ser aplicado individualmente para cada posto tarifário.
.......................................................................................................................................”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
11.1 Resolução Normativa nº 506 - Capítulo V Não aceito A proposta submetida à Audiência Pública recomenda a
Art 37 (...) manutenção da orientação geral em vigor a ser seguida quanto
III – o valor de MUSD medido for superior a cento e um por cento cento e ao MUSD contratado de central geradora: a máxima potência
três por cento do MUSD contratado, quando o acessante for central injetável no sistema. Dessa forma, é entendimento que as
geradora, importador ou exportador. questões operativas que influenciam a potência injetada da
central geradora devem continuar sendo por ela considerados
Justificativa: quando da declaração do MUSD contratado. Por fim, é importante
APINE
Verifica-se ultrapassagem momentânea intrínseca da esclarecer que o objetivo da tolerância de ultrapassagem de
operação da usina quando da prestação do serviço de MUSD não é primariamente evitar ultrapassagem quando da
controle primário de frequência. situação descrita na contribuição.
Reduções sistêmicas de frequência do SIN, devido ao
aumento da carga, provocam o aumento de geração, que
quando ocorre nos momentos onde a usina está operando
próxima à capacidade nominal ocasiona ultrapassagens
momentâneas de sua capacidade instalada e do MUST
contratado.
Destaca-se que essa ultrapassagem não é de interesse do
agente de geração, uma vez que a geração acima da
capacidade instalada é indesejável por acelerar o desgaste
dos equipamentos e afetar a vida útil dos mesmos.
Essas oscilações dinâmicas são mais evidentes em
máquinas menores, devido a sua menor inércia, o que faz
com que usinas menores verifiquem ultrapassagens maiores
em termos percentuais e necessitem de uma flexibilidade
maior.
Todas as situações citadas são parte inerente à operação de
usinas elétricas e por isso entendemos que merecem uma
flexibilização por parte da regulamentação.
11.2 Resolução Normativa nº 506 - Capítulo V Não aceito O objetivo da Audiência Pública foi discutir um valor de tolerância
Art 37 (...) para a ultrapassagem de MUSD de centrais geradoras. Não
III – o valor de MUSD medido for superior a cento e um por houve proposta da ANEEL para discussão sobre em que casos a
cento do MUSD contratado, quando o acessante for central aplicação da ultrapassagem poderia ser dispensada. Desse
geradora, importador ou exportador. modo, entende-se que alterações dessa relevância merecem ser
§ 5º Deverão ser expurgados automaticamente os casos antecedidas de estudo específico e de oportunidade de
abaixo listados, mas não se limitando, de ultrapassagem participação dos demais agentes afetados, incluindo as
quando se observa: distribuidoras e demais centrais geradoras.
- Ocorrências Sistêmicas;
- Ultrapassagens para atendimento de testes regulados;
- Benefício à operação do SIN, quando solicitado pela
APINE
distribuidora ou ONS e aceito pelo agente;

Justificativa:
A regulamentação vigente não versa sobre o tratamento das
eventuais ultrapassagens que não são de responsabilidade
do agente gerador.
Ocorrências sistêmicas, como a queda de linhas de
transmissão, provocam respostas dinâmicas das unidades
geradoras que podem ultrapassar bastante a potência
instalada da usina, e consequentemente o MUSD
contratado. Essa ultrapassagem não é benéfica para as
máquinas, porém é necessária para manter a estabilidade da
operação do SIN, não sendo justo que os agentes sejam
penalizados nesses casos.
Testes regulados que exigem a geração da potência máxima
da usina, como é o caso da REN 583/2013 para o teste de
comprovação da capacidade instalada e a REN 614/2014 do
teste de disponibilidade também podem provocar
ultrapassagens momentâneas do MUSD contratado, pois
para gerar a capacidade instalada de maneira sustentada,
naturalmente em alguns momentos a máquina operará parte
do tempo um pouco acima desse valor e parte do tempo
abaixo.
Nesse caso o agente também não pode ser penalizado por
atender a exigência da regulamentação.
Por último, é necessária a previsão de expurgo quando o
ONS detecta benefício para o SIN quando da maximização
da geração e consulta o agente para verificar a possibilidade
de flexibilização da injeção máxima de potência por uns
momentos, seja para adicionar a geração para evitar
vertimentos turbináveis, ou mesmo para atendimento da
ponta do sistema.
11.3 8. Itens 113 e 116 Não aceito Na justificativa da contribuição, é argumentado que cabe à central
8.1. Este item estabelece a tolerância pela ultrapassagem de geradora gerir de forma adequada o MUSD contratado tendo em
Central Geradora em até 101% do MUSD. Entretanto, cabe vista o sistema elétrico ser dimensionado para atender a este
frisar que a gestão do Acessante deve ser eficiente para não valor. Todavia, entende-se que havendo ou não tolerância para
permitir que a sua central geradora ultrapasse os montantes ultrapassagem, a central geradora (assim como todos os demais
contratados, não cabendo à Distribuidora nenhuma ação de acessantes) mantém a responsabilidade de realizar a contratação
Equatorial
gestão, sendo que o sistema elétrico está dimensionado para adequada de seu MUSD. Isso é justamente reforçado pelo
atender ao MUSD contratado, independente da capacidade pagamento da penalidade quando se ultrapassa tal valor. O
de geração. mesmo princípio se aplica aos demais acessantes, que já
8.2. Diante do exposto, solicita-se a manutenção do possuem atualmente tolerância para a cobrança de
dispositivo do parágrafo 4º do art. 37 da REN nº 506/2012. ultrapassagem de MUSD contratado (consumidores e
distribuidoras, por exemplo).
11.4 Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o Parcialmente Vide justificativa da contribuição 1.16.
Petrobras título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de aceito
4 de setembro de 2012, que passam a vigorar com as seguintes
redações:
“Art. 37. A título de cobrança por ultrapassagem, deve ser
aplicado à parcela do MUSD medido superior ao MUSD
contratado um valor de referência equivalente a duas vezes as
parcelas de potência da TUSD aplicável ao acessante, sem a
incidência de eventuais descontos, nos casos em que:
(...)
III – o valor de MUSD medido for superior a cento e um por
cento cento e cinco por cento do MUSD contratado, quando o
acessante for central geradora, importador ou exportador.”

Justificativa:
A Petrobras sugere o aumento da tolerância de ultrapassagem
para MUSD de centrais geradoras de 1% para 5%, tendo em vista
que pode haver alterações na potência disponibilizada da usina em
função de condições de pressão e temperatura, por exemplo.
Como essa situação é eventual, não há como o agente arcar com a
contratação firme do uso desse adicional.
11.5 Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o Não aceito Vide justificativa da contribuição 11.1.
título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de
4 de setembro de 2012, que passam a vigorar com as seguintes
redações:
...
“Art. 37. ............................................................
...........................................................................
III – o valor de MUSD medido for superior a cento e três por cento
Eletrosul
do MUSD contratado, quando o acessante for central geradora,
importador ou exportador.

Justificativa:
Sugere-se uma tolerância de ultrapassagem do MUSD de 3% para
as centrais de geração, pois, apesar da atuação eficiente dos
sistemas de controle de potência ativa e da integralização ser de
15 minutos, a operação da usina em potencia nominal fica
condicionada a um elevado risco de ultrapassagem do MUSD da
ordem de 2,5% por fatores externos, como variações da rede
e do vento (no caso específico das usinas eólicas).
Tal risco se intensifica nas centrais de geração de menor porte
devido à quantidade de unidades geradoras, geralmente
conectadas ao Sistema de Distribuição.
11.6 Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, Não aceito Segundo a regulação vigente, a central geradora é orientada a
42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa contratar como MUSD sua máxima potência injetável no sistema.
nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a vigorar com Nesse cálculo, o art. 34 da REN nº 506/2012 estabelece que seja
as seguintes redações:
“Art.
considerada a mínima carga própria. Dessa forma, na
37...................................................................................... eventualidade de haver uma carga a ela diretamente conectada,
........................... ainda assim, já é estabelecido atualmente que a central geradora
......................................................................................... contrate seu MUSD com base no maior valor de potência que
...................................... consegue injetar no sistema. Esse conceito permanece na
III – o valor de MUSD medido for superior a cento e um cinco definição de MUSD contratado constante da proposta submetida
por cento do MUSD contratado, quando o acessante for central à Audiência Pública. Em outras palavras, o fato de a central
geradora, importador ou exportador.”
geradora possuir carga a ela diretamente conectada não é, por si
Justificativa:
só, justificativa para se estabelecer uma tolerância maior para
Uma unidade consumidora pode estar diretamente conectada à cobrança de ultrapassagem para centrais geradoras. Isto porque,
central geradora, conforme previsto em regulamentação. No ao contratar seu MUSD, a central deve considerar também o
entanto, desde a ocorrência da Consulta Pública 002/2010, a funcionamento desta eventual carga para estabelecer sua
UNICA ANEEL passou a excluir a possibilidade de a tarifa de máxima potência injetável.
ultrapassagem ser aplicada à demanda superior à soma de
105% do montante de uso do sistema para unidades geradoras,
sem observar se há atendimento ou não a unidades
consumidoras por parte dessas unidades geradoras, dentro do
conceito de carga própria.
Para fins de isonomia de tratamento entre unidades
consumidoras, conectadas diretamente ou não à unidade
geradora, e manter a competitividade neutra entre unidades
consumidoras no quesito “DA EFICIÊNCIA DA CONTRATAÇÃO
DO USO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO”, a UNICA solicita que
a ANEEL reforme o artigo 37 da Normativa nº 506, de 4 de
setembro de 2012, observando as considerações acima, em
valor material, ou seja, aplicação da tarifa de ultrapassagem
somente se a demanda for superior à soma de 105% do
montante de uso do sistema para unidades geradoras (e não
101%).
Poder-se-ia contra-argumentar que, para o caso de centrais de
geração associadas cuja geração é maior que a carga própria, a
regra prevê a possibilidade de o gerador celebrar a contratação
de reserva de capacidade, com a finalidade de atender a carga
em caso de falta ou interrupção de geração.
Nesta condição, a tarifa de ultrapassagem será aplicada por
ponto de conexão à demanda que exceder 105% do montante
contratado em reserva de capacidade. Todavia, a contratação de
reserva de capacidade se dá desde que haja capacidade
remanescente, não podendo tal mecanismo ser empregado em
caráter perene no caso de unidades consumidoras conectadas
diretamente às unidades geradoras em tela, portanto, não se
prestando como contra-argumento à proposta ora apresentada.
11.7 Inserir o item IV no art. 37 da Resolução Normativa nº Não aceito No tocante ao tema, o objetivo da Audiência Pública foi discutir a
506, de 4 de setembro de 2012, com a redação disposta tolerância para cobrança de ultrapassagem de MUSD contratado
abaixo: por centrais geradoras e agentes importadores/exportadores.
Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41,
Dessa forma, a minuta submetida à Audiência não contemplou
42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa
nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a vigorar com proposta da ANEEL sobre o caso particular tratado na
as seguintes redações: contribuição, de modo que os demais afetados pelo tema não
“Art. tiveram oportunidade de manifestar seus respectivos
37...................................................................................... entendimentos.
...........................
......................................................................................... No que se refere ao argumento apresentado, é importante
.....................................
observar que, quando a central geradora utiliza o mesmo ponto
IV – o valor de MUSD medido for superior a cento e cinco por
cento do maior MUSD contratado nos casos de centrais
de conexão para geração e consumo de energia, a regulação
UNICA geradoras que se enquadrem no § 3º do artigo 34 desta vigente estabelece que ela deve contratar valor de MUSD para
Resolução. geração e valores de MUSD (ponta e fora de ponta) para
(...) consumo junto à acessada em um CUSD único. Dessa forma,
§ 3º Na hipótese de contratação simultânea de acesso em torna-se obrigação da acessada adequar seu sistema elétrico
caráter permanente para atendimento a unidade consumidora para disponibilizar à central os valores de MUSD contratados,
diretamente conectada a central geradora e de reserva de considerando os dois perfis distintos de utilização do sistema. É
capacidade, a cobrança por ultrapassagem deve considerar
por essa razão que a tolerância para fins de cobrança de
simultaneamente os MUSDs contratados em caráter permanente
e de reserva de capacidade conforme regra específica desta ultrapassagem de MUSD contratado para consumo deve incidir
Resolução.” sobre o este valor contratado, pois é esse que a acessada se
compromete à disponibilizar à central geradora quando esta
Justificativa: estiver consumindo energia do sistema. A mesma lógica ocorre
De acordo com a atual regulamentação, a parcela do para o MUSD contratado para geração.
faturamento regular mensal do Montante de Uso do Sistema de
Distribuição (MUSD), associada à geradora que utiliza o mesmo
ponto de conexão para importar ou injetar energia, deve ser
realizado observando-se a diferença entre o MUSD contratado
referente à geradora e o maior MUSD que foi efetivamente
utilizado na parcela do faturamento da unidade consumidora.
Caso o maior MUSD utilizado na parcela do faturamento da
unidade consumidora seja maior que o MUSD contratado
referente à central geradora, a parcela de faturamento
associada àquela geradora deve ser nula.
Dessa forma, entendemos que a atual regulamentação busca
assegurar que se reproduzam, com a fidelidade adequada, os
impactos que um Agente de Dupla Contratação (geradora que
utiliza o mesmo ponto de conexão para importar ou injetar
energia) causa ao sistema de distribuição.
Contudo, quando se trata da cobrança por ultrapassagem do
MUSD, no perfil consumidor, acreditamos que a regulamentação
pode ser aprimorada, no sentido de tentar reproduzir nos
normativos o efetivo impacto que um Agente de Dupla
Contratação causa no sistema de distribuição.
Atualmente, quando o MUSD medido excede em mais de 5% o
valor contratado pelo consumidor, deve-se adicionar ao
faturamento regular a cobrança pela ultrapassagem da
demanda, mesmo para os Agentes de Dupla Contratação, que
podem ter contratado – a situação mais frequente – um MUSD
muito superior no perfil gerador ao valor-limite isento de
ultrapassagem no perfil consumidor.
Na regra de cobrança por ultrapassagem, apresentada no art.
37 da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012,
a UNICA entende que, para os Agentes de Dupla Contratação, a
cobrança por ultrapassagem deve considerar simultaneamente
os MUSDs contratados em caráter permanente nos perfis
gerador e consumidor para aqueles agentes, conforme já
previsto no § 3º do supracitado art. 37 da Resolução Normativa
nº 506, de 4 de setembro de 2012. Portanto, o atual critério de
cobrança por ultrapassagem do MUSD (perfil consumidor)
praticado pelas concessionárias de distribuição deve ser
reformatado, quando se tratar de Agentes de Dupla
Contratação.
Para tanto, a sugestão da UNICA é que ocorra a inserção de um
novo item no art. 37 da Resolução Normativa nº 506, de 4 de
setembro de 2012, passando a ter a redação supramencionada,
grafada em vermelho.
Para a UNICA, a cobrança de ultrapassagem deve ocorrer
somente quando o MUSD medido for superior ao valor de 5% do
MUSD único contratado, de modo a preservar o objetivo
introduzido pela Resolução Normativa nº 506/2012, qual seja,
evitar o duplo pagamento dos encargos quando a unidade tenha
contratação anual em montante suficiente para atender o
volume transacionado (para consumo ou para a exportação de
energia) no mesmo ponto de conexão.
Entendemos que a adoção desta diretriz preserva uma
remuneração adequada à distribuidora, sem excessos, e
condizente com o impacto causado pelo acessante ao sistema
caracterização como Agente de Dupla Contratação.
11.8 Exclusão de inciso Parcialmente A contribuição sugere que a aplicação de tolerância pra cobrança
Minuta de Resolução - Art. 2 aceito de ultrapassagem de MUSD por central geradora de 1% teria
Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título influência sobre os valores de MUST contratados pela
da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 distribuidora acessada nos pontos de fronteira com a Rede
de setembro de 2012, que passam a vigorar com as seguintes
Básica.
redações: (...)
É preciso ressaltar que a previsão de uma tolerância de
“Art. 37. (...)
III – o valor de MUSD medido for superior a cento e um por cento ultrapassagem não tem como objetivo incentivar o uso do sistema
do MUSD contratado, quando o acessante for central geradora, elétrico pela central geradora em valor de MUSD superior ao
importador ou exportador. contratado. Pelo contrário, a previsão de uma cobrança de
ultrapassagem tem como viés justamente incentivar a utilização
Justificativa: dentro dos valores contratados, sendo a tolerância aplicável
Além de impactar o dimensionamento da rede de distribuição apenas para abranger pequenas incertezas no processo de
AES Brasil existente, a proposta de tolerância para a verificação da determinação pela central geradora de sua máxima potência
ultrapassagem dos montantes de uso contratados por centrais injetável.
geradoras ainda poderá impactar os montantes de uso do sistema Desse modo, é entendimento que a probabilidade de as centrais
de transmissão contratados pela distribuidora (REN 666/15 – geradoras conectadas ao sistema da acessada passarem a
parcela de ineficiência por ultrapassagem de demanda).
utilizar o sistema com valor de MUSD acima do contratado de
Do exposto, a sugestão da AES Brasil é a de que seja mantida a
regulamentação vigente, visando tratar de forma isonômica os forma coincidente de tal modo que essa forma de utilização afete
agentes do setor elétrico. Adicionalmente, caso a ANEEL seja a tolerância de 10% para cobrança por ineficiência do MUST
contrária, deve-se prever, minimamente, mecanismos de contatado pela acessada junto ao ONS é relativamente baixa.
neutralização dos impactos às distribuidoras.
Levando-se em consideração o pressuposto da manutenção da Por sua vez, o texto da minuta será adequado de modo a
referida tolerância pela ANEEL e a neutralização de impactos às contemplar as alterações referentes à forma de MUSD contratado
distribuidoras, sugere-se que tal beneficio (tolerância) seja por central geradora e de tolerância para os contratos vigentes no
concedido apenas aos novos acessantes (gerador, importador momento de sua renovação de modo a prover maior
ou exportador), sendo, portanto, desnecessária a adequação previsibilidade para acessante e acessada quanto à aplicação das
contratual dos acessantes existentes até a data da publicação da novas regras e, ao mesmo tempo, possibilitar que a acessada
resolução – proposta refletida no artigo 14 da minuta de resolução providencie as adaptações contratuais necessárias de forma
(vide abaixo). Tal medida minimizará os impactos na tarifa difusa no tempo, a medida que os contratos celebrados
oriundos da adequação da rede de distribuição, atrelados à
precisarem ser renovados.
execução de eventuais reforços ou melhorias pelas distribuidoras.

Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a
vigorar com as seguintes redações:

“Art. 40. O acesso nas modalidades de caráter eventual, temporário e na modalidade de reserva de capacidade caracteriza-se pelo uso de capacidade remanescente do
sistema elétrico por prazo previamente determinado.
.........................................................................................................................................
§ 1º .................................................................................................................................
I – CUSD e CCD específicos por ponto de conexão, quando do acesso nas modalidades de caráter eventual ou temporário; ou
.........................................................................................................................................
§ 3º O MUSD contratado pelo acessante deve ser de valor único durante o período de
vigência do CUSD, diferenciado apenas por postos tarifários para as modalidades de caráter eventual e de reserva de capacidade.”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
12.1

Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a
vigorar com as seguintes redações:

“Art. 41. O atendimento à solicitação de acesso nas modalidades de caráter eventual, temporário e na modalidade de reserva de capacidade deve ser feito com base na
existência de capacidade remanescente de potência do sistema elétrico e na disponibilidade de MUST contratado pela distribuidora, devendo estes requisitos serem
avaliados no início de cada ciclo contratual em parecer emitido pela distribuidora, inclusive nos casos de renovação contratual.
........................................................................................................................................
§ 2º Quando da resposta à solicitação de acesso em caráter eventual, temporário ou de reserva de capacidade, a acessada deve observar a prioridade de atendimento a
demais solicitações de acesso em caráter permanente.
.......................................................................................................................................”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
13.1 Alteração do §1º do Art. 41 Aceito O texto será adequado de modo a contemplar as
Art. 41. ...................................................... responsabilidades estabelecidas entre ONS e transmissoras no
§ 1º Para elaboração de seu parecer, a distribuidora acessada deve art. 3º, inciso III, e no art. 4º da RES 281/1999, conforme
verificar a necessidade de solicitar ao ONS, a transmissoras ou a outras mencionado na contribuição.
distribuidoras informações acerca de impactos do acesso de caráter não
permanente sobre o sistema de transmissão ou de distribuição,
respectivamente.
ONS
Justificativa:
A menção ao agente de transmissão foi retirada do Art. 8º tendo
conta o estabelecido no Art. 3º da Resolução ANEEL nº 281/1999,
que é atribuição do ONS “efetuar as avaliações de viabilidade
técnica dos requerimentos de acesso, quando envolverem
instalações de transmissão”; não cabendo à transmissora tal
responsabilidade.

Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a
vigorar com as seguintes redações:

“Art. 42. A contratação, incluindo os casos de renovação contratual, de acesso em caráter eventual, temporário ou de reserva de capacidade deve obedecer às etapas de
solicitação e parecer de acesso, observando responsabilidades, critérios e prazos estabelecidos no PRODIST.”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
14.1

Art. 2º Alterar os arts. 1º, 2º, 5º, 6º, 7º, 28, 33, 34, 37, 40, 41, 42, o título da Seção III do Capítulo V da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, que passam a
vigorar com as seguintes redações:

“Seção III Do Encargo de Uso de Distribuidoras”


APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
15.1

Art. 3º Incluir o Anexo I na Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, conforme modelo apresentado no Anexo I desta Resolução.

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
16.1

Art. 4º Revogar os incisos V, IX e X do art. 2º; o parágrafo único do art. 5º; os §§ 1º e 2º do art. 6º; o § 3º do art. 7º; o art. 11; o art. 12; o art. 13; o art. 24; o § 2º do art. 33; o §
1º do art. 34; o inciso I do caput e o § 4º do art. 37; o art. 43; o art. 44; o título da Seção I do Capítulo IV; o título da Seção II do Capítulo VI da Resolução Normativa nº 506, de
4 de setembro de 2012.
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
17.1

Art. 5º Incluir o inciso LXXI-A no art. 2º; o § 11 no art. 61; o art. 83-A; o título da Seção III do Capítulo VI entre o art. 83 e o art. 83-A na Resolução Normativa nº 414, de 9 de
setembro de 2010, com as seguintes redações:

“Art. 2º ..........................................................................................................................
.........................................................................................................................................
LXXI-A – sistema de medição para faturamento – SMF: sistema composto pelos
medidores principal e retaguarda, pelos transformadores de instrumentos – TI (transformadores de potencial – TP e de corrente – TC), pelos canais de comunicação entre
os agentes e a CCEE, e pelos sistemas de coleta de dados de medição para faturamento;
.........................................................................................................................”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
18.1

Art. 5º Incluir o inciso LXXI-A no art. 2º; o § 11 no art. 61; o art. 83-A; o título da Seção III do Capítulo VI entre o art. 83 e o art. 83-A na Resolução Normativa nº 414, de 9 de
setembro de 2010, com as seguintes redações:

“Art. 61. ........................................................................................................................


.......................................................................................................................................
§ 11. Consumidores livres e consumidores especiais que acessam o sistema de distribuição por meio de conexão a instalações de propriedade de transmissora de âmbito
próprio da distribuição e classificadas como Demais Instalações de Transmissão – DIT devem celebrar CUSD com a distribuidora titular de concessão ou permissão na
área geográfica em que se localizam as instalações do ponto de entrega do acessante, devendo o respectivo contrato seguir as disposições estabelecidas nesta
Resolução.”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
19.1

Art. 5º Incluir o inciso LXXI-A no art. 2º; o § 11 no art. 61; o art. 83-A; o título da Seção III do Capítulo VI entre o art. 83 e o art. 83-A na Resolução Normativa nº 414, de 9 de
setembro de 2010, com as seguintes redações:

“Art. 83-A Para o caso de acesso de consumidor livre ou especial ao sistema de distribuição, o SMF deve ser instalado pela distribuidora que atua na área de concessão ou
permissão em que se localizam as instalações do ponto de entrega do acessante.

§ 1º O consumidor livre ou especial é responsável:


I – por ressarcir a distribuidora pelo custo de aquisição e implantação do medidor de retaguarda e do sistema de comunicação de dados; e
II – no momento da implantação, pelas obras civis e adequações das instalações associadas ao SMF.

§ 2º A distribuidora que atua na área de concessão ou permissão em que se localizam as instalações do ponto de entrega do acessante é responsável:
I – financeiramente pela implantação do medidor principal e dos transformadores de instrumentos;
II – tecnicamente por todo o SMF, inclusive perante a CCEE; e
III – após a implantação, pela operação e manutenção de todo o SMF, incluindo os custos de eventual substituição ou adequação.

§ 3º A distribuidora deve contabilizar os valores associados ao ressarcimento de que trata o § 1º, inciso I, no Subgrupo Créditos, Valores e Bens, conforme o Manual de
Contabilidade do Setor Elétrico.
§ 4º As instalações referenciadas no § 1º, inciso I, devem ser vinculadas à respectiva concessão ou permissão e registradas pela distribuidora no seu ativo imobilizado em
serviço, em contrapartida do Subgrupo Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica, conforme Manual de Contabilidade do Setor Elétrico.

§ 5º Os custos incorridos com operação e manutenção do sistema de comunicação de dados, devidamente comprovados, devem ser repassados ao consumidor livre ou
especial sem nenhum acréscimo, devendo constar de cláusula específica do CCD na forma de encargo de conexão.

§ 6º As especificações técnicas relativas ao SMF devem estar adequadas previamente à entrada em operação comercial do consumidor livre ou especial.

§ 7º Caso o consumidor livre ou especial opte por utilizar equipamentos distintos dos especificados pela distribuidora, os eventuais custos para permitir a leitura remota
pelo sistema de coleta de dados da distribuidora devem ser atribuídos ao consumidor.

§ 8º A leitura para fins de faturamento deve ocorrer em intervalos de integralização de quinze minutos.”
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
20.1 7. Item 94 - Tabela 5 (Nº 6) Não aceito A justificativa da contribuição não apresentou motivação relevante
7.1. A proposta de alteração do Art. 83-A da REN 414/10, para alterar a numeração do artigo que será incluído na REN nº
tratando-se de consumidor, a responsabilidade técnica pelo 414/2010.
SMF é da distribuidora. É mais adequado incluir texto no Art. Além disto, em princípio, não foi objeto da Audiência Pública a
77-A da REN 414/10, reforçando que cabe ao consumidor discussão das responsabilidades sobre o SMF de consumidores
livre e especial arcar com os custos de adequação, porém livres e especiais atualmente em vigor, mas apenas transferir os
Equatorial
mantendo a prerrogativa da distribuidora em especificar os comandos regulatórios para a REN nº 414/201, a qual englobará
equipamentos. a regulação de consumidores em geral.
Todavia, importa observar que a ANEEL pretende levar o tema de
revisão do Módulo 5 – Sistemas de Medição do PRODIST para
Audiência Pública, conforme planejamento a ser apresentado em
sua Agenda Regulatória 2016-2018.
20.2 Exclusão de parágrafo Não aceito O comando do parágrafo 7º do art. 83-A da proposta submetida à
Minuta de Resolução - Art. 5 Audiência Pública não é redação nova trazida à discussão pela
(...) ANEEL (trata-se de comando regulatório discutido em audiência
“Art. 83-A Para o caso de acesso de consumidor livre ou especial pública e constante do atual art. 24 da REN nº 506/2012). Dessa
ao sistema de distribuição, o SMF deve ser instalado pela
AES Brasil forma, nesse ponto, o objetivo do presente trabalho não foi a
distribuidora que atua na área de concessão ou permissão em que
se localizam as instalações do ponto de entrega do acessante.
discussão das regras aplicáveis ao SMF de consumidores livres e
(...) especiais, mas sim apenas a transferência dos comandos
§ 7º Caso o consumidor livre ou especial opte por utilizar atualmente vigentes da REN nº 506/2012 para a REN nº
414/2010.
equipamentos distintos dos especificados pela distribuidora, os Todavia, importa observar que a ANEEL pretende levar o tema de
eventuais custos para permitir a leitura remota pelo sistema de revisão do Módulo 5 – Sistemas de Medição do PRODIST para
coleta de dados da distribuidora devem ser atribuídos ao Audiência Pública, conforme planejamento a ser apresentado em
consumidor. sua Agenda Regulatória 2016-2018.
(...)

Justificativa:
A AES Brasil entende que a alteração proposta pela ANEEL não
leva em consideração que, tratando-se de acesso de consumidor
livre e especial, a responsabilidade técnica pelo Sistema de
Medição de Faturamento é da distribuidora. Assim, caso seja
levada adiante a proposta da ANEEL de que tais consumidores
tenham a prerrogativa de escolher o padrão de seu SMF, restará à
distribuidora a incumbência de se adequar aos diversos modelos
de equipamentos disponíveis no mercado, além de todo esforço e
custo para capacitação das equipes, adequação do sistema de
faturamento e de coleta de dados de medição e da infraestrutura
de telecomunicação.
Portanto, pela complexidade operacional envolvida e os custos
adicionais a serem imputados à distribuidora e sua repercussão
tarifária, entende-se que o parágrafo 7º do artigo 83-A proposto
pela ANEEL não deva prosperar.

Art. 5º Incluir o inciso LXXI-A no art. 2º; o § 11 no art. 61; o art. 83-A; o título da Seção III do Capítulo VI entre o art. 83 e o art. 83-A na Resolução Normativa nº 414, de 9 de
setembro de 2010, com as seguintes redações:

“Seção III Do Sistema de Medição para Faturamento”


APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
21.1
Art. 6º Alterar o caput do art. 7º da Resolução Normativa nº 395, de 15 de dezembro de 2009, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 7º As condições de acesso, compreendendo a conexão e o uso, ao sistema de distribuição, não abrangendo as Demais Instalações de Transmissão – DIT, e a
definição dos critérios técnicos e operacionais, dos requisitos de projeto e dos requisitos para implementação da conexão são definidos no Módulo 3 – Acesso ao Sistema
de Distribuição.”.
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
22.1

Art. 7º Revogar o parágrafo único do art. 7º; o art. 8º; o art. 9º da Resolução Normativa nº 395, de 15 de dezembro de 2009.

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
23.1

Art. 8º Alterar o caput do art. 19 da Resolução nº 395, de 4 de dezembro de 1998, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 19. Findo o processo de seleção definido no artigo anterior, e após a publicação do seu resultado, a ANEEL exigirá dos interessados a apresentação, em noventa dias,
dos documentos que comprovem sua regularidade jurídica e fiscal, bem como a sua qualificação técnica e capacidade de investimento para execução do empreendimento.
......................................................................................................................................”.
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
24.1

Art. 9º Alterar o caput do art. 14 da Resolução Normativa nº 343, de 9 de dezembro de 2008, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 14. Após a publicação da aprovação do projeto básico, o interessado deverá protocolar, em até noventa dias, contados da correspondente data de publicação, os
seguintes documentos originais ou cópias devidamente autenticadas:
......................................................................................................................................”.

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
25.1 Art. 9º Alterar o caput do art. 14 da Resolução Normativa nº Não aceito Vide justificativa da contribuição 35.32.
343, de 9 de dezembro de 2008, que passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 14. Após a publicação da aprovação do projeto básico,
o interessado terá 15 dias para formalizar a Consulta de
Acesso à distribuidora que atua na área em que se localizam
as instalações da central geradora e deverá protocolar, em
até trintanoventa dias, contados a partir da correspondente
Copel D
data de publicaçãodata de emissão da informação de
Acesso, os seguintes documentos originais ou cópias
devidamente autenticadas:
....................................................................................”

Justificativa:
Vide contribuição ao item 3.1.7 da minuta de revisão do
Módulo 3 do Prodist – Anexo 3 da AP 037/2015.

Art. 10. Alterar o caput do art. 10 da Resolução Normativa nº 390, de 15 de dezembro de 2009, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 10. Após a emissão do Despacho de recebimento do requerimento de outorga, o interessado deverá apresentar, em até 30 (trinta) dias, contados a partir da data de
emissão da Informação de Acesso, os documentos constantes no Anexo II.
.....................................................................................................................................”.
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
26.1
Art. 11. Alterar o caput do art. 11 da Resolução Normativa nº 391, de 15 de dezembro de 2009, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 11. Após a emissão do Despacho de recebimento do requerimento de outorga, o


interessado deverá apresentar, em até 30 (trinta) dias, contados a partir da data de emissão da Informação de Acesso, os documentos constantes no Anexo II.
......................................................................................................................................”.
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
27.1

Art. 12. Alterar o caput do art. 14 da Resolução Normativa nº 412, de 5 de outubro de 2010, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 14. Após a publicação da aprovação do projeto básico, o interessado deverá protocolar, em até noventa dias, contados da correspondente data de publicação, os
seguintes documentos originais ou cópias devidamente autenticadas:
.....................................................................................................................................”.
APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
28.1 Art. 12. Alterar o caput do art. 14 da Resolução Normativa nº Não aceito Vide justificativa da contribuição 35.32.
412, de 5 de outubro de 2010, que passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 14. Após a publicação da aprovação do projeto básico,
o interessado terá 15 dias para formalizar a Consulta de
Acesso à distribuidora que atua na área em que se localizam
as instalações da central geradora e deverá protocolar, em
até trinta noventa dias, contados a partir da correspondente
Copel D
data de publicação data de emissão da Informação de
Acesso, os seguintes documentos originais ou cópias
devidamente autenticadas:
....................................................................................”

Justificativa:
Vide contribuição ao item 3.1.7 da minuta de revisão do
Módulo 3 do Prodist – Anexo 3 da AP 037/2015.
Art. 13. Os procedimentos de acesso ao sistema de distribuição por meio de conexão a instalações de propriedade de distribuidora devem ser adequados às disposições
ora estabelecidas na Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, e no Módulo 3 do PRODIST até 31 de dezembro de 2016.

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
29.1

Art. 14. Os CUSDs, CCDs e respectivos termos aditivos, incluindo aqueles celebrados em data anterior à publicação desta Resolução, devem ser adequados às disposições
ora estabelecidas nos arts. 34 e 37 da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, até 31 de dezembro de 2016.

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
30.1 TEXTO PROPOSTO: Parcialmente Vide justificativa da contribuição 11.8.
Art. 14. Os CUSDs, CCDs e respectivos termos aditivos referentes aos aceito
contratos celebrados em data anterior à publicação desta Resolução
devem ser adequados às disposições ora estabelecidas nos arts. 34 e 37
da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, à medida em
que forem renovados.

Justificativa:
9. Artigo 14 da Minuta da REN disponibilizada na AP
9.1. A proposta deste Artigo contempla a revisão de todos os contratos
Equatorial de CUSD e CCD até 31 de dezembro de 2016, no sentido de contemplar
a possibilidade de tolerância para ultrapassagem do MUSD proposta no
item 113 da Nota Técnica n° 0024/2015–SRD/ANEEL.
9.2. Conforme exposto no parágrafo 8 desta contribuição, referente aos
itens 113 e 116, solicita-se a exclusão deste Artigo da Minuta supradita,
posto que discordamos da alteração proposta no que diz respeito à
tolerância de ultrapassagem do MUSD.
9.3. Todavia, baseada na contribuição das demais Distribuidoras, caso
esta Agência Reguladora julgue que a tolerância de ultrapassagem do
MUSD deve ser implementada, solicita-se que a alteração dos CUSD’s e
CCD’s abranja apenas novos contratos e renovações.
30.2 Proposta principal - Exclusão de artigo Parcialmente Vide justificativa da contribuição 11.8.
Minuta de Resolução - Art. 14 aceito
AES Brasil Os CUSDs, CCDs e respectivos termos aditivos, incluindo aqueles
celebrados em data anterior à publicação desta Resolução, devem
ser adequados às disposições ora estabelecidas nos arts. 34 e 37
da Resolução Normativa nº 506, de 4 de setembro de 2012, até 31
de dezembro de 2016.

Justificativa:
Concatenar com a proposta apresentada no item anterior
(manutenção da regulamentação vigente, ou seja, a eliminação da
tolerância para os geradores, importadores e exportadores).

Proposta subsidiária - caso a ANEEL decida pela manutenção


da tolerância do artigo 2
Minuta de Resolução - Art. 14
Os CUSDs, CCDs e respectivos termos aditivos, incluindo aqueles
celebrados em data anterior celebrados a partir da publicação
desta Resolução, devem ser adequados às disposições
ora estabelecidas nos arts. 34 e 37 da Resolução Normativa nº
506, de 4 de setembro de 2012, até 31 de dezembro de 2016.

Justificativa:
Concatenar com a proposta apresentada no item anterior
(manutenção da proposta da ANEEL de inserção de tolerância)
para a minimização dos impactos às distribuidoras.
Frisa-se que tal medida, ainda que minimize os custos de
adequação das redes de distribuição, ainda não neutralizará
eventuais impactos na contratação do montante de uso do sistema
de transmissão nos pontos de conexão. Portanto, caso
a ANEEL opte pela proposta subsidiária da AES Brasil, ainda
deverá ser previsto mecanismo na REN 666/15 para neutralizar a
tolerância no MUSD dos geradores, importadores e exportadores.

Art. 15. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
31.1 Alteração de prazo Parcialmente Na minuta de Resolução revisada, será previsto um prazo para
Minuta de Resolução - Art. 15 aceito entrada em vigor das alterações propostas com o objetivo de
AES Brasil Esta Resolução entra em vigor na data de 90 dias após a sua fornecer um prazo para adaptação para acessada e acessantes.
publicação.
Caso haja (i) redução do prazo para elaboraçãodo parecer de
acesso pelas distribuidoras (Módulo 3 do PRODIST); ou (ii)
manutenção do parágrafo 7 do artigo 83-A da REN 414/10; ou
(iii) definição de que será responsabilidade das distribuidoras
a elaboração do RISE (módulo 3 do PRODIST).
Esta Resolução entra em vigor na data de 180 dias após a sua
publicação.

Justificativa:
A vigência imediata do novo normativo, conforme proposto no
artigo 15 da minuta de resolução, deve ser revista pela ANEEL,
pois a depender das alterações aprovadas pela ANEEL na
regulamentação vigente, existirá a necessidade de adequações
para o cumprimento do novo normativo. Conforme proposta da
AES Brasil, a depender das alterações promovidas pela ANEEL, o
prazo de adequação pode variar de 90 dias (adequação de
formulário e/ou procedimentos internos) a 180 dias (envolve a
contratação e capacitação de colaboradores).

ALTERAÇÕES DE DISPOSITIVOS NÃO PREVISTOS ORIGINALMENTE NA MINUTA

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
32.1 Incluir também a alínea j) no inciso I do Art 27 na REN 414/2010 Não aceito A realização da solicitação de fornecimento é prerrogativa do
acessante, que deve efetuá-la considerando a previsão de
Art. 5º Incluir a alínea j) no inciso I do Art 27, o inciso LXXI-A no art. 2º; o entrada em operação do seu empreendimento e em prazos
§ 11 no art. 61; o art. 83-A; o título da Seção III do Capítulo VI entre o art. compatíveis com os prazos regulamentares e de realização de
83 e o art. 83-A na Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de obras pela distribuidora. Adicionalmente, caso os prazos
2010, com as seguintes redações: informados pela distribuidora para execução das obras não
CPFL Energia
“Art.27.... satisfaçam a necessidade do acessante, os mesmos podem
I.- ...... ainda ser antecipados mediante aporte de recursos ou realização
j) Para acessantes cujo MUSD seja igual ou superior a 2.500 kW, a da obra, conforme previsão do art. 33 e seguintes da REN nº
solicitação do fornecimento deve ser formalizada com antecedência 414/2010.
mínima de 12 (doze) meses da data de entrada em operação do
empreendimento”
Justificativa:
Dar condições para que a Acessada realize, no tempo devido, os estudos
necessários para a conexão.
Possibilitar prazos factíveis para a realização de obras complexas no seu
SDAT, atendendo o disposto no Art. 12 inciso IV da REN 414/2010.
32.2 Incluir o Art 5-A nesta resolução, para alterar o art 32 e incluirdo o Não aceito Vide justificativa da contribuição 1.2.
art 32-A, na REN 414/2010
Sobre o art. 3º, § 2º da REN nº 666/2015, observa-se que o prazo
Art. 5-Aº Alterar o art 32 e incluir o art 32-A na Resolução Normativa nº de 90 (noventa) dias é em relação à data de início do aumento
414, de 9 de setembro de 2010, com as seguintes redações: pretendido, o que não prejudica os prazos previstos na REN nº
414/2010, visto que, após a realização dos estudos pela
“Art. 32. A Distribuidora deve observar os seguintes prazos para elaborar distribuidora ainda estão previstas as fases de manifestação do
os estudos, orçamentos, projetos e prestar informações ao interessado, interessado, realização das obras, vistoria e ligação.
contados da data da efetiva solicitação de que trata o art. 27:

I. até 30 (trinta) dias após o recebimento da solicitação, quando não


houver necessidade de execução de obras no sistema de
distribuição acessado;

II. até 100 (cem) dias após o recebimento da solicitação, quando


CPFL Energia
houver necessidade alteração dos MUST contratados pela
Distribuidora;

III. até 120 (cento e vinte) dias após o recebimento da solicitação,


quando houver necessidade de execução de obras de reforço ou de
ampliação no sistema de distribuição;

IV. quando o acesso ao sistema de distribuição exigir execução de obras


de reforço ou ampliação na Rede Básica, nas DIT ou em outras
distribuidoras, devem ser observados os procedimentos e prazos
definidos nos Procedimentos de Rede.”

§ 1o na hipótese de falta de informação de responsabilidade do


consumidor necessário à elaboração dos estudos, a distribuidora
acessada deve notificar o consumidor, formalmente e de uma única vez,
sobre todas as pendências a serem solucionadas, devendo o acessante
garantir o recebimento das informações ou estudos pendentes pela
distribuidora acessada em até 15 (quinze) dias, contados a partir da data
de recebimento da notificação formal, sendo facultado prazo distinto
acordado entre as partes;

§ 2o na hipótese de ser necessário solicitar ao ONS, a transmissoras ou a


outras distribuidoras informações acerca de impactos do acesso sobre o
sistema de transmissão ou de distribuição, a distribuidora acessada deve
notificar formalmente o ONS ou os agentes afetados, devendo o ONS ou
os agentes garantir o recebimento das informações pela distribuidora
acessada em até 30 (trinta) dias, contados a partir da data de recebimento
da notificação formal;

§ 3o na hipótese de ser necessário alterações no MUST contratado em


decorrência do atendimento ao consumidor, a Distribuidora deve solicitar
acesso ao ONS conforme legislação em vigor;

§ 4o na hipótese de a ausência das informações referenciadas nos § 1o a


§ 3o ser pendência impeditiva para a continuidade do processo, os prazos
estabelecidos neste artigo devem ser suspensos a partir da data de
recebimento da notificação formal, devendo ser retomado a partir da data
de recebimento das informações pela distribuidora acessada;

Justificativa:
O prazo de resposta deve guardar coerência com a complexidade do
acesso. Os prazos descritos visam atender:
Para o Inciso I: Para aumento ou redução de demanda que não geram
obras na rede e que não impactam a rede de outros agentes;
Para o Inciso II: Para aumentos ou redução de demanda que não geram
obras na rede, mas que necessitem de avaliação do ONS quanto a
alteração do MUST contratado no ponto de conexão da Distribuidora com
o sistema de Transmissão. Este prazo está alinhado com os 90 (noventas)
dias previstos para a solicitação de alteração do MUST, descrito da REN
666/2015.
Para o Inciso III: Para aumentos ou novos acessos que gerem obras na
rede. O tempo é necessário para abordar todos os tipos e complexidades
de obras (orçamento, levantamento de impactos ambientais, avaliações
fundiárias, etc.). Um prazo de 30 dias seria insuficiente para casos que
envolvem ampliação de subestação ou construção de linha de distribuição
de alta tensão (138, 88, 69 kV), por exemplo.
Para o Inciso IV: Para aumentos ou novos acessos que afetem a rede
básica, as DIT ou outras distribuidoras. Neste ponto a CPFL Energia alerta
para o problema em processos que estão em cadeia, porém não
encontram relacionamentos entre REN 414/2010, REN 506/12 e REN
68/2004 e que causam problemas de atendimento aos prazos de resposta.
Quando um acessante solicita atendimento para a distribuidora local, esta
distribuidora acessada terá o prazo regulamentar para avaliar o acesso e
solicitar a avaliação dos impactos no sistema de transmissão ou de outras
distribuidoras. Porém novos acessos podem, pelo critério de mínimo custo
global, apontar a necessidade de se estabelecer um novo ponto de
conexão da distribuidora ao sistema de transmissão ou ao sistema elétrico
de outra distribuidora. Tal fato leva a iniciar o processo de solicitação de
acesso da distribuidora, conforme previsto nas REN 68/2004 e REN
506/2012, para permitir o atendimento ao consumidor. Fato que a partir da
solicitação de acesso da distribuidora, o ONS ou a outra distribuidora,
estarão respondendo por prazos específicos àquele acesso, não
atendendo aos prazos de resposta definidos entre consumidor e a
distribuidora acessada. Importante salientar que o Parecer de Acesso do
ONS ou de outra distribuidora é informação necessária para que seja
possível elaborar a resposta a solicitação de fornecimento do consumidor,
quanto as condições de conexão e estimativa de prazos de obras.
Parágrafos de 1º a 4º inseridos, de forma a adequar as condições para a
efetivação da solicitação de fornecimento.

“Art. 32-A. Nos prazos definidos no art. 32, a distribuidora deve informar
ao interessado por escrito quando:
I – inexistir rede de distribuição que possibilite o pronto atendimento da
unidade consumidora;
II – a rede necessitar de reforma ou ampliação;
III – o fornecimento depender de construção de ramal subterrâneo; ou
IV - a unidade consumidora tiver equipamentos que, pelas características
de funcionamento ou potência, possam prejudicar a qualidade do
fornecimento a outros consumidores.
§ 1o No documento formal encaminhado pela distribuidora ao interessado,
devem ser informados as condições de fornecimento, requisitos técnicos e
respectivos prazos, contendo:
I – obrigatoriamente:
a) relação das obras e serviços necessários, no sistema de distribuição;
b) prazo de conclusão das obras, observado o disposto nos arts. 34 e 35;
e
c) características do sistema de distribuição acessado e do ponto de
entrega, incluindo requisitos técnicos, como tensão nominal de
fornecimento.
d) condições e opções do interessado nos termos do art. 33.
II – adicionalmente, quando couber:
a) orçamento da obra com o respectivo prazo de validade, contendo a
memória de cálculo dos custos orçados, do encargo de responsabilidade
da distribuidora e da participação financeira do consumidor;
b) cronograma físico-financeiro para execução das obras;
c) cálculo do fator de demanda, conforme o § 7o do art. 43;
d) detalhamento da aplicação dos descontos a que se refere o § 9o do art.
43;
e) detalhamento da aplicação da proporção entre a demanda a ser
atendida ou acrescida, no caso de aumento de carga, e a demanda a ser
disponibilizada pelas obras de extensão, reforço ou melhoria na rede,
conforme disposto no art. 43;
f) informações gerais relacionadas ao local da ligação, como tipo de
terreno, faixa de passagem, características mecânicas das instalações,
sistemas de proteção, controle e telecomunicações disponíveis;
g) obrigações do interessado;
h) classificação da atividade;
i) tarifas aplicáveis;
j) limites e indicadores de continuidade;
k) especificação dos contratos a serem celebrados; e
l) reforços ou ampliações necessárias na Rede Básica ou instalações de
outros agentes, incluindo, conforme o caso, cronograma de execução
fundamentado em parecer de acesso emitido pelo Operador Nacional do
Sistema Elétrico - ONS.
m) relação de licenças e autorizações de responsabilidade do interessado
e de responsabilidade da distribuidora; e
n) canais para atendimento técnico e comercial, capacitados para prestar
os esclarecimentos e informações solicitados, conforme o tipo de obra a
ser realizado e os contratos a serem celebrados.
§ 2o Havendo necessidade de execução de estudos, obras de reforço ou
ampliação na Rede Básica ou instalações de outros agentes, o prazo de
que trata este artigo deverá observar as disposições estabelecidas pelos
Procedimentos de Distribuição ou Procedimentos de Rede.
§ 3o Faculta-se ao interessado formular à distribuidora, previamente à
solicitação de que trata o caput, consulta sobre aumento de carga,
alteração do nível de tensão ou sobre a viabilidade do fornecimento, em
um ou mais locais de interesse, a qual deverá ser respondida a titulo de
informação, no prazo e nas demais condições estabelecidas neste artigo,
podendo ser realizada de forma estimada, conter outras informações
julgadas necessárias pela distribuidora e ser atualizada quando da efetiva
solicitação.
§4o O prazo de que trata o caput pode ser suspenso no caso do
interessado não apresentar as informações sob sua responsabilidade ou
não forem obtidas pela distribuidora as informações ou autorizações da
autoridade competente, desde que estritamente necessárias à realização
dos estudos, projeto e orçamento, devendo o interessado ser comunicado
previamente à suspensão e o prazo ser continuado imediatamente após
sanadas as pendências.
§5o A distribuidora deve esclarecer ao interessado, no prazo estabelecido
no caput, as situações em que o atendimento da solicitação depende de
obras que não são de responsabilidade da distribuidora, informando quais
obras e de quem é a responsabilidade.

Justificativa:
Separação do Art. 32 original da REN 414/2010, de forma a diferenciar os
prazos, conforme incisos I, II, III e IV do art 32 proposto.
32.3 Incluir o Art 5-B nesta resolução, para alterar o art 34 na REN Não aceito A discussão do tema trazido pela contribuição, qual seja, o prazo
CPFL Energia 414/2010 para execução de obras, enseja criação de âmbito específico,
com participação de todos os afetados. Em particular, o tema foi
Art. 5-Aº Alterar o inciso II os §§ 1º e 4º e incluir o inciso III no art 34, na alvo da Audiência Pública nº 050/2014, a qual culminou com a
Resolução Normativa nº 414, de 9 de setembro de 2010, com as publicação da REN nº 670/2015. Dessa forma, considerando que
seguintes redações: o tema não foi objeto de discussão na presente Audiência
Pública, não contou com proposta da ANEEL a ser avaliada e, por
“Art.34 ..... conseguinte, também não possibilitou a análise e manifestações
por parte de demais agentes afetados pelo assunto.
II - 120 (cento e vinte) dias, quando tratar-se de obras com dimensão de
até 1 (um) quilômetro na rede de distribuição aérea de tensão primária até
25 kV (subgrupo A4), incluindo nesta distância a complementação de
fases na rede existente e, se for o caso, as obras no inciso I.

III - Quando tratar-se de obras na rede de distribuição aérea de tensão


primária acima de 25 kV (subgrupo A4) estas devem ser executadas de
acordo com o cronograma da distribuidora.

§1º - Demais situações não abrangidas nos incisos I, II e III, bem como as
obras de que tratam os artigos 44, 47, 48 e 102, devem ser executadas de
acordo com o cronograma da distribuidora, observados, quando houver,
prazos específicos estabelecidos na legislação vigente.

§4º - O não cumprimento dos prazos regulamentares dos incisos I e II ou


do cronograma informado para o interessado para a conclusão das obras,
nos casos do inciso III e §1º, enseja o direito do consumidor receber um
crédito da distribuidora pelo atraso, nos termos do artigo 151.”

Justificativa:
O texto da REN 670/2015 trata as obras em tensão primária de até 1 km
com prazo de 120 dias independente da tensão nominal do sistema. Para
a construção de linhas de distribuição de alta tensão há necessidade de
projetos específicos, mesmo para pequenas distâncias. Na derivação de
linha tronco há necessidade de implantação de torre de derivação e a
especificação das torres dependem de levantamento topográfico para a
elaboração do projeto. O tempo entre projeto, aquisição e entrega das
torres é superior a 120 dias.
Alteração de parágrafos para adequar o texto a complexidade das obras
com os prazos das Distribuidoras.
32.4 Alterar o Art. 8° da REN 506/2012 retirando a citação do ONS do Parcialmente Vide justificativa da contribuição 13.1.
caput e, inserir o Art. 8°-A para que o ONS analise apenas todo e aceito
qualquer acesso às redes de interesse sistêmico. Após análise das contribuições, o texto do art. 8º da REN
506/2012 será incluído entre aqueles revisados com o objetivo de
Art. 8º Quando de consulta ou solicitação de acesso permanente
especificar a elaboração de parecer técnico apenas pelo ONS
às redes de distribuição, a distribuidora deve verificar a
necessidade de solicitar ao ONS, a transmissoras ou a outras
quando no âmbito da transmissão. Todavia, os casos de
distribuidoras informações acerca de impactos do acesso sobre o obrigatoriedade do referido parecer técnico ficarão detalhados na
sistema de transmissão ou de distribuição para elaboração de Seção 3.1 do Módulo 3.
informação ou parecer de acesso.
§ 1º As informações fornecidas pelo ONS, por transmissoras ou
por outras distribuidoras devem ser consideradas na análise do
critério de mínimo custo global relativo ao acesso.

Art. 8°-A Quando de consulta ou solicitação de acesso


permanente de unidade consumidora ou de central geradora às
redes de distribuição integrantes da rede complementar, e de
central geradora classificada na modalidade de operação Tipo I, a
distribuidora deverá solicitar ao Operador diagnóstico sobre os
impactos do acesso no sistema de transmissão, para compor a
ONS elaboração de informação ou de parecer de acesso.
§ 1º As informações fornecidas pelo ONS devem ser consideradas
na análise do critério de mínimo custo global relativo ao acesso.

Justificativa:
Considerando as contribuições feitas pelo ONS para a AP
041/2015 (Obter subsídios para a análise da proposta de
transferência das Demais Instalações de Transmissão - DIT para
as distribuidoras), e tendo em conta que os futuros acessos às
redes elétricas contempladas na AP 041/2015 passarão a ser
feitos por distribuidora, ressalta-se que:
A REN nº 506/2012 estabelece para a Distribuidora que ela “ deve
verificar a necessidade de solicitar ao ONS informações acerca de
impactos do acesso sobre o sistema de transmissão”, ou seja, não
é obrigatória tal solicitação.
Dessa forma, o ONS não terá mais conhecimento imediato dos
acessos nessas instalações, inclusive nas de interesse sistêmico
(integrantes da rede complementar) e tal informação passará a
depender de:
Solicitação da Distribuidora de parecer técnico do ONS acerca
de impactos de determinado acesso na rede de sua concessão
sobre o sistema de transmissão; ou ainda
No caso de acessos de centrais geradoras, quando da
solicitação de classificação da Modalidade de Operação ou ainda
de Declaração de ter, ou não, Relacionamento com ONS, para
entrada em operação teste/comercial.
Assim, como o objetivo de evitar vulnerabilidades para o SIN,
consideramos relevante que nos casos de consulta ou solicitação
de acesso permanente de unidade consumidora ou de central
geradora, incluindo o de central geradora centralmente
despachada e/ou programada pelo ONS, às redes de distribuição
integrantes da rede complementar, deve ser obrigatório para a
distribuidora solicitar informações acerca de impactos do acesso
sobre o sistema de transmissão.
Adicionalmente, a menção ao agente de transmissão foi retirada
do Art. 8º tendo conta o estabelecido no Art. 3º da Resolução
ANEEL nº 281/1999, que é atribuição do ONS “efetuar as
avaliações de viabilidade técnica dos requerimentos de acesso,
quando envolverem instalações de transmissão”; não cabendo à
transmissora tal responsabilidade.
32.5 Resolução Normativa nº 506 Não aceito Vide justificativa da contribuição 10.1.
[inclusão de artigo]
Art. XX. Caso haja restrição ao escoamento da energia
elétrica produzida pelas centrais de geração causada por
indisponibilidades de instalações sob responsabilidade de
concessionaria de distribuição, os usuários de que trata a
Seção IV farão jus a ressarcimento.
§ 1º O ressarcimento de que trata o caput será realizado
através de desconto nos EUSD do usuário impactado.
APINE
Justificativa:
As reduções na geração média causadas por desligamentos
de responsabilidade da distribuidora deveriam ser tratadas
no âmbito do CUSD.
Por oportuno, é apresentada contribuição no sentido de
amenizar as perdas oriundas de tais indisponibilidades por
meio da concessão de um ressarcimento devido ao usuário.
O ressarcimento seria aplicado como um desconto no EUSD
devido pelo usuário que foi diretamente impactado (por
exemplo, geração reduzida).

32.6 Resolução Normativa nº 506 Não aceito A discussão do tema trazido pela contribuição, qual seja, o
Art. 16. procedimento acerca da transferência de instalações de
[inclusão de parágrafo] responsabilidade do acessante que devem fazer parte da
§ 5º concessão ou permissão da distribuidora acessada, enseja
É permitido que, para os casos onde o acessante realize as criação de âmbito específico, com participação de todos os
obras de conexão, que os custos de O&M sejam repassados afetados. Dessa forma, considerando que o tema não foi objeto
para a distribuidora até o aceite da concessionária em de discussão na presente Audiência Pública, não contou com
relação ao recebimento das instalações. proposta da ANEEL a ser avaliada e, por conseguinte, também
não possibilitou a análise por parte de demais agentes afetados
APINE Justificativa: pelo assunto.
Verifica-se uma dificuldade muito grande por parte dos
acessantes em doar as instalações de conexão para as
distribuidoras. Muitas vezes essas doações não ocorrem,
pois as instalações não são aceitas por motivos que não tem
qualquer relação com a segurança ou qualidade das
instalações (como pinturas, cercas, iluminação interna, etc).
Em geral as distibuidoras protelam esse aceito pois não tem
o interesse em receber essas instalações e assumir o O&M
das mesmas.
32.7 Art. 5º-A Alterar o art. 2º, inciso LXXXV, da REN nº 414/2010, que passará a Não aceito Vide justificativa da contribuição 1.17.
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 2º ...........
LXXXV – unidade consumidora: conjunto composto por instalações, ramal
de entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a
subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado
pelo recebimento de energia elétrica em um ou mais pontos de entrega
correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma
Petrobras propriedade ou em propriedades contíguas;

Justificativa:
O objetivo desta contribuição é alterar a definição de “unidade consumidora”
constante na REN 414/2010, para prever a possibilidade de uma única unidade
consumidora receber energia em mais de um ponto de entrega na mesma
classe de tensão.

Esse arranjo pode ser importante para algumas unidades consumidoras, tais
como refinarias de petróleo e unidades petroquímicas, por questões de
confiabilidade no atendimento.

32.8 Incluir o § 4 no art. 34 da Resolução Normativa nº 506, Não aceito A discussão do tema trazido pela contribuição, qual seja, o
de 4 de setembro de 2012, com a redação disposta faturamento de centrais geradoras que utilizam o mesmo ponto
abaixo, renumerando os demais itens onde for de conexão para importar e injetar energia, enseja criação de
necessário:
âmbito específico, com participação de todos os afetados. Dessa
“Art. 34
......................................................................................... forma, considerando que o tema não foi objeto de discussão na
.............................. presente Audiência Pública, não contou com proposta da ANEEL
......................................................................................... a ser avaliada e, por conseguinte, também não possibilitou a
....................................... análise por parte de demais agentes afetados pelo assunto.
§ 4 O faturamento da central geradora que se enquadre no
disposto do § 3 deste artigo deve ser realizado observando-se a
diferença entre o MUSD contratado referente à central geradora
constante do CUSD e a soma do maior MUSD, entre os horários
de ponta e fora de ponta, efetivamente utilizado na parcela do
faturamento da unidade consumidora e do MUSD contratado e
UNICA utilizado na modalidade de reserva de capacidade.”

Justificativa:
A reserva de capacidade trata-se de um MUSD contratado por
central geradora para atendimento a unidade consumidora
conectada àquela central, de forma adicional ao MUSD
contratado em caráter permanente para atendimento à unidade
consumidora.
Portanto, o MUSD contratado na modalidade reserva de
capacidade deve ser considerado no cálculo do MUSD referente
a centrais enquadradas no § 3 do artigo 34 da REN 506/20121
da mesma forma que o MUSD contratado e faturado no perfil da
unidade consumidora.
1 Centrais geradoras que fazem uso do mesmo ponto de
conexão para importar e injetar energia.
32.9 Incluir o § 4 no art. 40 da Resolução Normativa nº 506, Não aceito A discussão do tema trazido pela contribuição, qual seja, o
de 4 de setembro de 2012, com a redação disposta faturamento de encargo de uso relativo a contratos de reserva de
abaixo: capacidade, enseja criação de âmbito específico, com
“Art.
UNICA 40......................................................................................
participação de todos os afetados. Dessa forma, considerando
................................. que o tema não foi objeto de discussão na presente Audiência
......................................................................................... Pública, não contou com proposta da ANEEL a ser avaliada e, por
....................................... conseguinte, também não possibilitou a análise por parte de
§ 4 O faturamento da central geradora na modalidade de demais agentes afetados pelo assunto.
reserva de capacidade deve considerar a redução das tarifas de
uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição a
qual a unidade geradora fizer jus, conforme estabelecido no §
1º do artigo 26 da Lei 9.427, de 26 de dezembro de 1996.”

Justificativa:
A Lei 9.427, de 26 de dezembro de 1996, estabeleceu que os
empreendimentos enquadrados no § 1º do seu artigo 26 fazem
jus a percentual de redução não inferior a 50% (cinquenta por
cento) a ser aplicado às Tarifas de Uso dos Sistemas de
Transmissão (TUST) e de Distribuição (TUSD), incidindo na
produção e no consumo da energia comercializada.
A UNICA entende que o benefício tipificado acima se estende às
TUSTs e TUSDs aplicadas na modalidade reserva de capacidade
e tal comando deve ser respeitado e praticado por todas as
concessionárias de distribuição e transmissão no setor elétrico
brasileiro.
32.10 Art. X. Incluir o § 5 no art. 14 da Resolução Normativa nº 506, Não aceito A discussão do tema trazido pela contribuição, qual seja, a
de 4 de setembro de 2012, com a seguinte redação: localização do SMF, enseja criação de âmbito específico, com
“Art. 14 participação de todos os afetados. Dessa forma, considerando
.........................................................................................
..............................
que o tema não foi objeto de discussão na presente Audiência
......................................................................................... Pública, não contou com proposta da ANEEL a ser avaliada e, por
....................................... conseguinte, também não possibilitou a análise por parte de
§ 5 Os acessantes de Centrais Geradoras, Importadores e demais agentes afetados pelo assunto.
Exportadores regularmente conectados em derivação de linha Todavia, importa observar que a ANEEL pretende levar o tema de
UNICA de distribuição ou de transmissão do respectivo concessionário revisão do Módulo 5 – Sistemas de Medição do PRODIST para
que, na data da publicação desta Resolução, operem Audiência Pública, conforme planejamento a ser apresentado em
compensando as perdas do seu trecho de linha no SMF,
sua Agenda Regulatória 2016-2018.
instalado na sua subestação, deverão assim permanecer.”

Justificativa:
A construção de uma subestação exclusivamente de medição
onerará demais e comprometerá, desnecessariamente, a
confiabilidade da O&M da central de geração dos acessantes.

CONTRIBUIÇÕES DE CARÁTER ESPECÍFICO – SEÇÃO 3.1 DO MÓDULO 3


1 OBJETIVO

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
33.1

2 ASPECTOS GERAIS DAS ETAPAS PARA VIABILIZAÇÃO DO ACESSO

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
34.1 Inserir novo subitem no item 2 ASPECTOS GERAIS PARA Parcialmente Após análise da contribuição, entende-se que, alternativamente a
VIABILIZAÇÃO DO ACESSO aceito um comando geral, conforme proposto, no item específico da
“2.1.1.......................................................................................
Seção 3.1 para cada documento elaborado pela distribuidora
..... acessada (informação de acesso, parecer de acesso e DAL),
2.1.7 Quando da solicitação de consulta de acesso, informação de constará comando específico acerca da avaliação da
acesso ou de acesso permanente de unidade consumidora ou de necessidade de solicitação de parecer técnico ao ONS ou a
central geradora às redes de distribuição integrantes da rede outras distribuidoras e os prazos envolvidos neste processo. Não
complementar, e de central geradora classificada na modalidade de há impedimento de que os Procedimentos de Rede façam
operação Tipo I, a distribuidora deverá solicitar obrigatoriamente ao referência ao PRODIST nos itens que mencionarem tal
Operador diagnóstico sobre os impactos do acesso no sistema de procedimento.
transmissão, para compor a elaboração de informação ou de parecer Em paralelo, a recomendação do Operador quanto aos casos em
ONS
de acesso. Os prazos para a distribuidora solicitar o diagnóstico e para que a referida solicitação deverá ser obrigatória passará a constar
o ONS emitir o correspondente parecer técnico são os estabelecidos dos itens específicos mencionados. O objetivo do comando que
no Módulo 3 dos Procedimentos de Rede. solicita avaliação da acessada a respeito da solicitação de
parecer técnico ao ONS é envolver o Operador nos acessos que
Justificativa: ocorrem no âmbito da distribuição mas que, pelas características,
1) Compatibilizar com a alteração proposta pelo ONS no Art. 8° e inclusão dimensões ou nível de tensão do acessante, possuem influência
do Art. 8°-A, ambos na REN 506/2012; sobre o sistema de transmissão. Dessa forma, considerando que
2) O ONS considera relevante destacar logo no item 2 “Aspectos Gerais acessos na rede complementar (operada pelo ONS) e acessos de
das Etapas para viabilização do Acesso”, a importância de a Distribuidora centrais geradoras do Tipo I e do Tipo II-A (as quais são
solicitar ao ONS diagnóstico sobre os impactos do acesso às redes de centralmente programadas e despachadas) certamente possuem
distribuição integrantes da rede complementar no sistema de transmissão; influência sobre o trabalho do ONS, nestes casos, entende-se
3) O novo item 2.1.7 têm também como função consolidar esta atribuição que a distribuidora compulsoriamente deverá solicitar parecer
do ONS num único comando, a qual consta repetidamente nos seguintes técnico quanto ao acesso em análise.
itens do Módulo 3 – PRODIST: 3.1.4 b); 3.1.5 c); 4.4 b); 4.5 c); 5.4 c); 5.5
c); 6.4 b) e 6.5 c);
4) Os Procedimentos de Rede - PR, que consistem nos documentos
elaborados pelo ONS com a participação dos agentes e aprovados pela
ANEEL, estabelece, dentre outras atribuições, as responsabilidades do
ONS e dos agentes.
5) Nesse sentido, em aderência aos procedimentos já estabelecidos nos
PR para informação ou parecer de acesso, e por se tratar de
relacionamento no âmbito da transmissão entre o ONS e os agentes de
Distribuição, consideramos mais adequado que o processo de solicitação,
elaboração e emissão de parecer técnico para distribuidora, e os prazos
envolvidos, sejam estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
6) Com relação ao processo de solicitação, elaboração e emissão de
parecer técnico para distribuidora contendo diagnóstico de impactos do
acesso nas rees de distribuição sobre o sistema de transmissão, o ONS
está procedendo as adequações no Módulo 3 dos Procedimentos de
Rede, para ter essas ações e prazos regulamentados.
34.2 Inserir outros dois novos subitens no item 2 ASPECTOS GERAIS Não aceito A proposta sugere incluir entre os aspectos gerais da Seção 3.1
PARA VIABILIZAÇÃO DO ACESSO orientações quanto à regulamentação dos Procedimentos de
Rede que precisa ser seguida por centrais geradoras que se
2 ASPECTOS GERAIS DAS ETAPAS PARA VIABILIZAÇÃO DO conectam ao sistema de distribuição, a depender da classificação
ACESSO
de sua modalidade de operação. Todavia, a proposta levada à
2.1 As etapas que constituem os procedimentos de acesso ao
Audiência Pública pela ANEEL indica que a classificação da
sistema de distribuição são: consulta de acesso, informação de
acesso, solicitação de acesso e parecer de acesso. modalidade operativa da central geradora pelo ONS é um dos
2.1.1 ....................................................... documentos necessários para a solicitação de acesso. Dessa
ONS 2.1.6 ........................................................ forma, essa proposta tem como objetivo que haja conhecimento
2.1.7.........................................................(conforme contribuição prévio por parte do ONS das centrais geradoras que estarão se
acima) conectando às instalações de distribuidora. Nesse momento,
2.1.8 As unidades geradoras das usinas hidroelétricas e espera-se que o ONS, a depender da classificação atribuída a
termoelétricas classificadas nas modalidades de operação cada central geradora, possa fornecer orientações a respeito dos
diferentes de Tipo I, com conexão nas instalações sob itens dos Procedimentos de Rede a serem observados como
responsabilidade de distribuidora em tensão superior a 69 kV, decorrência de sua classificação. Entende-se, assim, que as
devem atender o item 7.1.4 do Submódulo 3.6 do Módulo 3 dos centrais geradoras poderão ser informadas sobre suas
Procedimentos de Rede.
obrigações junto ao ONS de forma mais efetiva, não limitando-se
2.1.9 As centrais geradoras eólicas e as centrais geradoras
fotovoltaicas classificadas nas modalidades de operação àquelas dos itens sugeridos na contribuição.
diferentes de Tipo I com conexão nas instalações sob
responsabilidade de distribuidora em tensão superior a 69 kV,
devem atender o item 8.1.3 do Submódulo 3.6 do Módulo 3 dos
Procedimentos de Rede.

Justificativa:
1) Compatibilizar o M3 - Prodist com os requisitos técnicos
mínimos vigentes nos Procedimentos de Rede para acesso de
central geradora ao sistema interligado nacional - SIN, via redes
de responsabilidade de distribuidora em tensão superior a 69 kV;
2) Informar ao agente de geração, com conexão nas redes de
distribuição em tensão superior a 69 kV, sobre a existência desses
requisitos no Módulo 3 dos Procedimento de Rede, estabelecidos
para acesso de Central Geradora no âmbito da distribuição;
3) Trata-se de requisitos técnicos para operação da central
geradora em regime de frequência não nominal e, no caso centrais
geradoras eólicas e fotovoltaicas, adicionalmente o de
suportabilidade a subtensões, com o objetivo de minimizar
desligamentos de geradores no SIN.
34.3 Módulo 3 – Item 2.1.2 Não aceito Vide justificativa da contribuição 34.6.
As etapas de solicitação de acesso e parecer de acesso são
obrigatórias para todos os interessados em novo acesso ao
sistema em caráter permanente, com exceção daqueles
empreendimentos enquadrados no art. 8º da Lei nº 9.074/95,
sendo as etapas de consulta de acesso e informação de acesso
igualmente obrigatórias apenas para centrais geradoras em
processo de obtenção ou alteração de outorga de autorização
para exploração de centrais geradoras, segundo o disposto na
Enel Green
Resolução nº 395/1998 e nas Resoluções Normativas nº
Power
343/2008, nº 390/2009, nº 391/2009 e nº 412/2010, e em
regulamentação superveniente e complementar

Justificativa:
Pelo artigo 8º da Lei nº 9.074/95, as usinas de capacidade
reduzida estão dispensadas de concessão, permissão ou
autorização, devendo apenas ser comunicados ao poder
concedente.
Por conseguinte, estas usinas também deveriam estar
dispensadas de solicitação de acesso às instalações de
distribuição, devendo apenas ser celebrados os contratos
pertinentes com as distribuidoras em razão do reduzido impacto
que elas provocam no sistema.
Isto já ocorre para usinas conectadas no âmbito da Rede
Básica, conforme Submódulo 3.3 dos Procedimentos de Rede.
O mesmo procedimento deve ser adotado no sistema de
distribuição.
34.4 SEÇÃO 3.1 - PROCEDIMENTOS DE ACESSO Parcialmente O item da Seção 3.1 referenciado na contribuição não se aplica
2.2 (...) aceito apenas a acessantes do tipo central geradora para que seja
b) formulários padronizados, com modelos preenchidos por explicitada a necessidade de disponibilizar modelos por tipo de
tipo de fonte, a serem apresentados nas etapas de consulta fonte. Todavia, entende-se benéfico para o processo que os
de acesso e solicitação de acesso pelo acessante, assim formulários padronizados sejam específicos por tipo de
como para solicitação de Documento de Acesso para Leilão acessante, de forma que o texto passará por revisão para
– DAL e de Documento de Acesso para Projeto Básico – contemplar esta ideia.
DAP, contendo as informações necessárias às análises para
viabilização do acesso, incluindo dados sobre instalações
potencialmente perturbadoras na etapa de solicitação de
acesso;
APINE
Justificativa:
Para reduzir subjetividade no preenchimento dos formulários,
o procedimento deve ser claro. Portanto, sugere-se a
apresentação de formulários-exemplo preenchidos (para
eólicas, biomassa, pch e solar, por exemplo) ou com
explicações sobre o preenchimento.
Grande parte dos atrasos se dá na aceitação dos
documentos e na avaliação das distribuidoras sobre o
conteúdo dos formulários preenchidos, onde nem sempre os
critérios estão claros e muito dependem da avaliação
subjetiva das informações.
34.5 2.1.2 As etapas de solicitação de acesso e parecer de Não aceito A contribuição solicita alteração no procedimento vigente para
acesso são obrigatórias para todos os interessados em novo outorga de centrais geradoras, sugerindo que a solicitação de
acesso ao sistema em caráter permanente, sendo as etapas outorga inicie com a apresentação de protocolo de consulta de
APINE
de consulta de acesso e informação de acesso igualmente acesso. O procedimento de outorga de centrais geradoras não foi
obrigatórias apenas para centrais geradoras em processo de objeto da presente Audiência Pública e deve eventualmente ser
obtenção ou alteração de outorga de autorização para tratado em âmbito adequado de discussão sobre os regulamentos
exploração de centrais geradoras, segundo o disposto na que regem o tema e de forma que os demais agentes afetados
Resolução nº 395/1998 e nas Resoluções Normativas nº pelo tema tenham oportunidade de manifestação.
343/2008, nº 390/2009, nº 391/2009 e nº 412/2010, e em
regulamentação superveniente e complementar.

Justificativa:
Ressaltamos a importância de que a solicitação de outorga
possa ser iniciada a partir da protocolização da consulta de
acesso. Isso permitiria que os processos andassem em
paralelo na distribuidora e ANEEL, garantindo maior
agilidade.
34.6 2.1.2 As etapas de solicitação de acesso e parecer de Não aceito O dispositivo mencionado da Lei 9.074/1995 trata da dispensa à
acesso são obrigatórias para todos os interessados em novo central geradora de concessão, permissão ou autorização junto
acesso ao sistema em caráter permanente, com exceção ao poder concedente, mas não a isenta de seguir os
daqueles empreendimentos enquadrados no art. 8º da Lei nº procedimentos de acesso que forem definidos pela ANEEL.
9.074/95, sendo as etapas de consulta de acesso e As centrais geradoras objeto de registro (até 3 MW para fonte
informação de acesso igualmente obrigatórias apenas para hidráulica e até 5 MW para demais fontes), devido à sua
centrais geradoras em processo de obtenção ou alteração de capacidade instalada reduzida, tendem a ser conectadas
outorga de autorização para exploração de centrais usualmente no sistema de distribuição e não na Rede Básica.
geradoras, segundo o disposto na Resolução nº 395/1998 e Ademais, o impacto sobre o sistema elétrico provocado por tais
nas Resoluções Normativas nº 343/2008, nº 390/2009, nº centrais geradoras tende a ser tanto maior quanto menor for o
391/2009 e nº 412/2010, e em regulamentação nível de tensão de conexão, ou seja, os efeitos decorrentes de
superveniente e complementar. sua conexão são mais evidentes sobre os níveis de tensão típicos
APINE do sistema de distribuição. Dessa forma, entende-se relevante
Justificativa: manter a necessidade de que a distribuidora acessada possa
Pelo artigo 8º da Lei nº 9.074/95, as usinas de capacidade avaliar os aspectos técnicos do acesso da central geradora objeto
reduzida estão dispensadas de concessão, permissão ou de registro e tenha conhecimento prévio do impacto que será
autorização, devendo apenas ser comunicados ao poder causado ao sistema elétrico, dispensando apenas a apresentação
concedente. por parte da central geradora de determinados documentos
Por conseguinte, estas usinas também deveriam estar quando da solicitação de acesso.
dispensadas de solicitação de acesso às instalações de
distribuição, devendo apenas ser celebrados os contratos
pertinentes com as distribuidoras em razão do reduzido
impacto que elas provocam no sistema.
Isto já ocorre para usinas conectadas no âmbito da Rede
Básica, conforme Submódulo 3.3 dos Procedimentos de
Rede.
O mesmo procedimento deve ser adotado no sistema de
distribuição.
34.7 2.1.6.1 – Quando o autoprodutor fizer injeção na rede o mesmo deve ser Parcialmente O texto revisado da Seção 3.1 explicitará o tratamento para os
tratado como Central Geradora – Registro aceito casos de autoprodutores que não injetarão energia elétrica no
sistema, quando deverão seguir os procedimentos aplicáveis a
Enel Brasil
Justificativa: unidades consumidoras.
Apenas para deixar clara a necessidade de avaliação deste tipo de
consumidor.
34.8 2.1.2 As etapas de solicitação de acesso e parecer de Aceito As versões dos documentos após a análise das contribuições
acesso são obrigatórias para todos os interessados em novo deverão também considerar os dispostos nas recém-aprovadas
acesso ao sistema em caráter permanente, sendo as etapas RENs nº 673/2015 e 676/2015.
de consulta de acesso e informação de acesso igualmente
obrigatórias apenas para centrais geradoras em processo de
obtenção ou alteração de outorga de autorização para
exploração de centrais geradoras, segundo o disposto na
Resolução nº 395/1998 e nas Resoluções Normativas nº
343/2008, nº 390/2009, nº 391/2009 e nº 412/2010, e em
Copel D regulamentação superveniente e complementar.
(Incluir a Resolução Normativa resultante da AP 129/2013)

Justificativa:
No momento da conclusão desta AP possivelmente já
teremos a conclusão da AP 129/2013, que visa definir as
condições e os procedimentos para emissão de outorgas de
autorização para implantação e exploração de centrais
geradoras fotovoltaicas, bem como para registro das
implantadas com capacidade instalada reduzida.
2.2 A distribuidora acessada deve disponibilizar de forma Parcialmente O item (a) terá sua redação ajustada. O objetivo é que a área
atualizada em sua página na internet, em área especifica aceito específica deve conter orientação destinada aos interessados nos
destinada aos procedimentos de acesso, no mínimo: procedimentos de acesso indicando os documentos regulatórios
a) orientação destinada aos interessados nos procedimentos aplicáveis a cada tipo de acessante de forma a esclarecer etapas,
Copel D
de acesso e documentos estabelecidos neste Módulo, prazos e responsabilidades.
contemplando informações sobre etapas, prazos associados
e responsabilidades de acessada e acessante;
b)a) (...)
c)b) (...)
d)c) (...)
e)d) (...)

Justificativa:
Entende-se que o módulo 3 do PRODIST é instrumento
suficiente e completo para a orientação almejada pelo item
a), com a expectativa de que se torne ainda mais efetivo
após esta revisão em andamento. Assim, o item a) proposto
acabaria sendo uma mera repetição das orientações já
estabelecidas e muito bem descritas no Prodist. Talvez uma
apresentação simplificada no site das distribuidoras acabe
omitindo pontos importantes e/ou provocando lacunas na
interpretação. Não somos favoráveis, portanto, à replicar as
orientações no site da distribuidora. Consideramos que
apenas remeter ao módulo 3 é suficiente e o mais adequado.

Entende-se ainda que as disposições do PRODIST sejam


destinadas a agentes atuantes no setor elétrico, não a
pequenos consumidores e leigos no assunto, como é o caso,
p.ex., da Resolução 482/2012. Portanto, assume-se que o
conhecimento do módulo 3 é desejável, senão compulsório,
pelo interessado no acesso, de modo que se torna
desnecessário transcrevê-lo para o site das distribuidoras.
Corrobora com essa justificativa a própria manifestação da
ANEEL com relação à proposta de extinção da Cartilha de
Acesso, tratada no parágrafo 121 da Nota Técnica n°
0024/2015-SRD/ANEEL, integrante desta AP.

3 CONSULTA DE ACESSO E INFORMAÇÃO DE ACESSO

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
35.1 Alterar a alínea c) do sub-item 3.1.5 do item 3 da Seção 3.1 do Módulo Não aceito Pelo fato de o parecer técnico ser eventualmente solicitado para
3 do PRODIST casos de acesso ao sistema de terceiros, espera-se que o
número de solicitações de parecer técnico será
c) na hipótese de ser necessário solicitar ao ONS, a transmissoras ou a consideravelmente menor que o número de consultas de acesso
outras distribuidoras informações acerca de impactos do acesso sobre o ou solicitações de acesso recebidas normalmente pelo ONS ou
sistema de transmissão ou de distribuição, a distribuidora acessada deve por uma determinada distribuidora. Além disto, não se pode
notificar formalmente o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS ou igualar a complexidade da análise feita pela distribuidora quando
os agentes afetados, devendo o ONS ou os agentes garantir o esta recebe uma consulta de acesso ao seu sistema e uma
recebimento das informações pela distribuidora acessada, contados a solicitação de parecer técnico relativo a um acesso ao sistema de
partir da data de recebimento da notificação formal, em até: outra distribuidora. Desse modo, e com base nas demais
i - 30 (trinta) dias, quando não houver necessidade de obras no sistema contribuições recebidas sobre o tema, entende-se que o prazo
CPFL Energia
elétrico; e para elaboração do parecer técnico pode ser mantido como na
ii - 60 (sessenta) dias, havendo necessidade de obras no sistema elétrico. proposta original. Tal argumento é reforçado considerando que,
ao ser solicitado parecer técnico ao ONS ou a outra distribuidora,
Justificativa: o prazo para elaboração da informação de acesso pela
Estabelecer prazos diferenciados para os acessos que gerem distribuidora acessada é suspenso até o recebimento do parecer.
necessidade de obras, para que haja tempo hábil para a execução de Assim, o prazo para emissão do parecer técnico tem influência
levantamentos, estudos de alternativas e orçamento preliminar. direta sobre o prazo total para elaboração da informação de
A depender da complexidade do acesso, a solicitação de informações às acesso pela distribuidora acessada.
outras distribuidoras, ao ONS ou à Transmissora pode gerar necessidade
de estudos, que a rigor, seriam como uma consulta de acesso de
distribuidora acessada às demais empresas afetadas.
35.2 Alterar a alínea d) do sub-item 3.1.7 do item 3 da Seção 3.1 do Módulo Aceito Todos os prazos estabelecidos nos incisos (a) a (c) do item 3.1.7
3 do PRODIST são de responsabilidade do acessante central geradora e esta
ideia será esclarecida no texto revisado.
d) a distribuidora acessada é responsável por acompanhar o cumprimento
dos prazos estabelecidos no item 3.1.7, devendo a inobservância dos
prazos, por parte do acessante, implicar a perda das condições
CPFL Energia
estabelecidas na informação de acesso, exceto nos casos de
possibilidade de manutenção das referidas condições, a critério da
distribuidora acessada.

Justificativa:
Melhorias no texto.
35.3 Alterar o sub-item 3.2.2 do item 3 da Seção 3.1 do Módulo 3 do Aceito O texto do item 3.2 e subitens da Seção 3.1 será revisado de
CPFL Energia PRODIST modo que as etapas de consulta de acesso/informação de acesso
aplicáveis a acessantes que não sejam centrais geradoras em
3.2.2 No caso do item 3.2.1, a informação de acesso é o documento por processo de obtenção de outorga para comercialização de
meio do qual a distribuidora acessada esclarece os procedimentos a energia fora de leilões ou alteração de outorga (abrangidos no
serem seguidos pelo acessante para formalização da solicitação de item 3.1) passem a contemplar análise das condições de
acesso, devendo contemplar análise preliminar sobre alternativas de conexão, mas sem garantia em etapas posteriores. O objetivo da
conexão. alteração é, conforme apontado pela contribuição, permitir que os
demais acessantes possam ter estimativas de suas condições de
Justificativa: conexão (todavia, sem garantias) anteriormente às etapas de
Permite atender as necessidades de avaliação preliminar de atendimento solicitação de acesso/parecer de acesso. Considerando esta nova
a outras distribuidoras. abordagem, as etapas de consulta de acesso/informação de
acesso para tais acessantes poderão abranger o objetivo
desejado também com o DAP, o qual não continuará existindo na
proposta revisada.
Sendo assim, o texto do item 3.2 e subitens será revisado,
contemplando procedimentos e prazos semelhantes àqueles
aplicáveis às centrais geradoras do item 3.1.
35.4 Alterar as alíneas b) e g) do sub-item 3.2.3 do item 3 da Seção 3.1 do Parcialmente 1. Vide justificativa da contribuição 35.1.
Módulo 3 do PRODIST aceito
2. Vide justificativa da contribuição 35.3.
b) não existindo pendências impeditivas por parte do acessante, a
distribuidora acessada deve emitir a informação de acesso e garantir seu
recebimento pelo acessante, contados a partir da data de recebimento da
consulta de acesso, em até:
i. 30 (trinta) dias, quando não houver necessidade de obras no
sistema elétrico; e
ii. 60 (sessenta) dias, havendo necessidade de obras no sistema
CPFL Energia
elétrico ou informações do ONS ou de outras distribuidoras.

Justificativa:
Estabelecer prazos diferenciados dependendo da complexidade do
acesso e das interações necessárias com outros agentes do setor para a
definição das condições de acesso.
A Informação de Acesso é documento formal para resposta a consulta de
acesso de outras Distribuidoras para atendimento a solicitação de
fornecimentos de energia em caráter de consulta preliminar, conforme
consta no § 3º, do Art. 32 da REN 414/2010:
“Art.32 .......
§ 3o Faculta-se ao interessado formular à distribuidora, previamente à
solicitação de que trata o caput, consulta sobre aumento de carga,
alteração do nível de tensão ou sobre a viabilidade do fornecimento, em
um ou mais locais de interesse, a qual deverá ser respondida a título de
informação, no prazo e nas demais condições estabelecidas neste artigo,
podendo ser realizada de forma estimada, conter outras informações
julgadas necessárias pela distribuidora e ser atualizada quando da efetiva
solicitação.”

g) na hipótese de ser necessário solicitar ao ONS, a transmissoras ou a


outras distribuidoras informações acerca de impactos do acesso sobre o
sistema de transmissão ou de distribuição, a distribuidora acessada deve
notificar formalmente o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS ou
os agentes afetados, devendo o ONS ou os agentes garantir o
recebimento das informações pela distribuidora acessada, contados a
partir da data de recebimento da notificação formal, em até:
i. 30 (trinta) dias, quando não houver necessidade de obras no
sistema elétrico; e
ii. 45 (sessenta) dias, havendo necessidade de obras no sistema
elétrico.

Justificativa:
Estabelecer prazos diferenciados para os acessos que gerem
necessidade de obras, para que haja tempo hábil para a execução de
levantamentos, estudos de alternativas e orçamento preliminar.
A depender da complexidade do acesso, a solicitação de informações às
outras distribuidoras, ao ONS ou à Transmissora pode gerar necessidade
de estudos, que a rigor, seriam como uma consulta de acesso de
distribuidora acessada às demais empresas afetadas.
35.5 Alterações no item 3.1.4 b) Parcialmente 1. Vide justificativa da contribuição 34.1.
a) .................................................. aceito
b) a distribuidora acessada deve: 2. Vide justificativa da contribuição 13.1.
ONS i. realizar os estudos necessários para definir a alternativa de
conexão da central geradora ao sistema elétrico de acordo com o
critério de mínimo custo global;
ii. verificar a necessidade de solicitar ao ONS, a transmissoras ou
a outras distribuidoras informações acerca de impactos do acesso
sobre o sistema de transmissão ou de distribuição;
iii. disponibilizar à central geradora, quando solicitada, os dados
que possibilitem a reprodução dos estudos realizados; e
iv. reunir as demais informações a serem apresentadas ao
acessante na informação de acesso.

Justificativa:
1) Atribuição do ONS contemplada no novo item 2.1.7, acima
proposto;
2) A menção ao agente de transmissão foi retirada do item tendo
conta o estabelecido no Art. 3º da Resolução ANEEL nº 281/1999,
que é atribuição do ONS “efetuar as avaliações de viabilidade
técnica dos requerimentos de acesso, quando envolverem
instalações de transmissão”; não cabendo à transmissora tal
responsabilidade.
35.6 Alterações no item 3.1.5 c) Parcialmente 1. Vide justificativa da contribuição 34.1.
a) .................................................. aceito
b) .................................................. 2. Vide justificativa da contribuição 13.1.
c) na hipótese de ser necessário solicitar ao ONS, a transmissoras
ou a outras distribuidoras informações acerca de impactos do
acesso sobre o sistema de transmissão ou de distribuição, a
distribuidora acessada deve notificar formalmente o Operador
Nacional do Sistema Elétrico – ONS ou os agentes afetados,
devendo o ONS ou os agentes garantir o recebimento das
informações pela distribuidora acessada em até 30 (trinta) dias,
contados a partir da data de recebimento da notificação formal;
ONS Justificativa:
1) Atribuição do ONS contemplada no novo item 2.1.7 acima
proposto;
2) A menção ao agente de transmissão foi retirada do item tendo
conta o estabelecido no Art. 3º da Resolução ANEEL nº 281/1999,
que é atribuição do ONS “efetuar as avaliações de viabilidade
técnica dos requerimentos de acesso, quando envolverem
instalações de transmissão”; não cabendo à transmissora tal
responsabilidade;
3) Os Procedimentos de Rede - PR, que consistem nos
documentos elaborados pelo ONS com a participação dos agentes
e aprovados pela ANEEL, estabelece, dentre outras atribuições,
as responsabilidades do ONS e dos agentes.
4) Nesse sentido, em aderência aos procedimentos já
estabelecidos nos PR para informação ou parecer de acesso, e
por se tratar de relacionamento no âmbito da transmissão entre o
ONS e os agentes de Distribuição, consideramos mais adequado
que o processo de solicitação, elaboração e emissão de parecer
técnico para distribuidora, e os prazos envolvidos, sejam
estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
5) Com relação ao processo de solicitação, elaboração e emissão
de parecer técnico para distribuidora contendo diagnóstico de
impactos do acesso nas redes de distribuição sobre o sistema de
transmissão, o ONS está procedendo as adequações no Módulo 3
dos Procedimentos de Rede, para ter essas ações e prazos
regulamentados.
35.7 Proposta de alterações na Figura 1 Parcialmente 1. Vide justificativa da contribuição 34.1.
(Vide contribuição original) aceito
2. Vide justificativa da contribuição 13.1.
Justificativa:
1) A menção ao agente de transmissão foi retirada do Fluxograma
tendo conta o estabelecido no Art. 3º da Resolução ANEEL nº
281/1999, que é atribuição do ONS “efetuar as avaliações de
viabilidade técnica dos requerimentos de acesso, quando
envolverem instalações de transmissão”; não cabendo à
transmissora tal responsabilidade;
2) Os Procedimentos de Rede - PR, que consistem nos
documentos elaborados pelo ONS com a participação dos agentes
e aprovados pela ANEEL, estabelece, dentre outras atribuições,
ONS as responsabilidades do ONS e dos agentes.
3) Nesse sentido, em aderência aos procedimentos já
estabelecidos nos PR para informação ou parecer de acesso, e
por se tratar de relacionamento no âmbito da transmissão entre o
ONS e os agentes de Distribuição, consideramos mais adequado
que o processo de solicitação, elaboração e emissão de parecer
técnico para distribuidora, e os prazos envolvidos, sejam
estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
4) Com relação ao processo de solicitação, elaboração e emissão
de parecer técnico para distribuidora contendo diagnóstico de
impactos do acesso nas redes de distribuição sobre o sistema de
transmissão, o ONS está procedendo as adequações no Módulo 3
dos Procedimentos de Rede, para ter essas ações e prazos
regulamentados.

35.8 3.1.3 Entre os documentos necessários por ocasião da Não aceito Conforme o item 3.1.1 da Seção 3.1 do Módulo 3 em vigor, o
consulta de acesso, a central geradora deve apresentar: Despacho de Requerimento de Outorga – DRO já é um
a) o Despacho de aprovação do projeto básico da central documento necessário para a realização de consulta de acesso
geradora publicado pela ANEEL, no caso de centrais junto à distribuidora, especificamente para centrais geradoras de
geradoras hidráulicas; fonte térmica e eólica.
b) o Despacho de recebimento do requerimento de outorga Considerando que as etapas de consulta de acesso/informação
publicado pela ANEEL, no caso de centrais geradoras de acesso são obrigatórias apenas para as centrais geradoras
termelétricas, eólicas ou de outras fontes alternativas; e que devem ser objeto de outorga para comercialização de energia
c) o ato de outorga em vigor, no caso de alteração de no ambiente fora de leilões ou para alteração de outorga,
outorga de autorização. entende-se necessário que o esforço da distribuidora acessada
APINE para elaboração do documento seja direcionado apenas àqueles
Justificativa: casos compatíveis com o objetivo específico do documento.
Atualmente, com o tempo de implantação de uma eólica ou Desta forma, fica justificado o estabelecimento de documentos
uma solar menor que os prazos de acesso, essa exigência como pré-requisitos para a consulta de acesso. O objetivo do item
atrasa ainda mais o processo. A DRO costuma demorar e 3.1.3 da minuta proposta foi reforçar a necessidade de tais
normalmente o empreendedor já inicia a solicitação da requisitos, inclusive para as demais fontes.
informação de acesso em pararelo. É sugerido deixar o
procedimento como está ou, alternativamente, poderia dar o
direito à distribuidora de cobrar pela emissão (com valor teto)
da informação de acesso, caso o empreendedor desista ou
não obtenha a DRO.
35.9 3.1.7 (...) Parcialmente Vide justificativa da contribuição 35.32.
a) (...) aceito
ii. em até 30 (trinta) dias, contados a partir da data de
emissão da informação de acesso pela distribuidora
acessada, no caso de centrais geradoras abrangidas pelas
Resoluções Normativas nº 390/2009 e nº 391/2009, e em
APINE regulamentação superveniente e complementar;

Justificativa:
É do interesse do agente gerador que o prazo para emissão
do parecer de acesso seja mais curto possível. Portanto,
entende-se que a redução de prazos nos marcos sob
responsabilidade do agente gerador é inócuo com relação a
celeridade do processo. Julga-se importante reduzir,
fiscalizar e garantir o cumprimento dos prazos por parte de
todos os agentes envolvidos no processo (gerador,
distribuidoras, ONS, ANEEL, etc).
35.10 3.1.7 (...) Parcialmente Vide justificativa da contribuição 35.32.
c) após a publicação de seu ato de outorga, a central aceito
geradora deve efetuar a solicitação de acesso junto à
distribuidora acessada em até 30 (trinta) dias, contados a
partir da data de publicação do referido ato de outorga; e

Justificativa:
APINE É do interesse do agente gerador que o prazo para emissão
do parecer de acesso seja mais curto possível. Portanto,
entende-se que a redução de prazos nos marcos sob
responsabilidade do agente gerador é inócuo com relação a
celeridade do processo. Julga-se importante reduzir,
fiscalizar e garantir o cumprimento dos prazos por parte de
todos os agentes envolvidos no processo (gerador,
distribuidoras, ONS, ANEEL, etc).
35.11 3.1.5 (...) Não aceito O processo de análise, pela acessada, das informações
fornecidas pelo acessante para fins de elaboração de
b) na hipótese de falta de informação de responsabilidade da documentos de acesso geralmente é feito em etapas e mobiliza
central geradora necessária à elaboração da informação de várias áreas internas da distribuidora. Dessa forma, o
acesso, a distribuidora acessada deve notificar a central estabelecimento de um prazo fixo e relativamente curto para que
geradora em até 8 (oito) dias após o recebimento da a acessada faça uma única notificação a respeito de pendências
consulta de acesso, formalmente e de uma única vez, sobre das informações recebidas poderia gerar um dispositivo
todas as pendências a serem solucionadas, devendo a regulatório de cumprimento não factível por gerar o risco de não
APINE central geradora garantir o recebimento das informações ser possível que todas as áreas envolvidas analisem as
pendentes pela distribuidora acessada em até 15 (quinze) informações sob sua responsabilidade em tempo hábil.
dias, contados a partir da data de recebimento da notificação A proposta de regulação já estabelece que a distribuidora tem um
formal, sendo facultado prazo distinto acordado entre as prazo para elaborar a informação de acesso e o parecer de
partes; acesso. Pendências por parte do acessante são fatores que
podem impedir a elaboração do documento. Portanto, existe um
Justificativa: incentivo regulatório para que a acessada informe ao acessante
É importante que haja prazos estabelecidos tanto para o sobre eventuais pendências rapidamente. Exigir que a
acessante quanto para a acessada, bem como o distribuidora aponte todas as pendências de uma única vez para
acompanhamento do cumprimento do que foi determinado, acessantes do porte daqueles abrangidos pela Seção 3.1 produz
garantindo a celeridade do processo. O prazo de 8 dias é o o risco de se ter uma regulação demasiadamente invasiva sobre
mesmo definido no Submódulo 3.3 dos Procedimentos de o processo, com potencial de criar conflitos. Na prática, essa
Rede para que o ONS, após a solicitação de acesso, determinação prejudicaria também os casos em que pendências
verifique o atendimento às informações necessárias e facilmente identificadas pela acessada poderiam ser rapidamente
informe o acessante, caso haja alguma pendência para a encaminhadas para resolução pelo acessante, não dependendo
elaboração do parecer de acesso. da análise mais aprofundada de outras informações. Além disso,
ao receber o retorno do acessante quanto à resolução das
pendências, a distribuidora acessada pode novamente verificar a
necessidade de solicitar informações ao acessante, o que, de
acordo com o texto original da proposta, teria mais uma vez
potencial de criação de conflitos.
Pelo exposto, entende-se que a alternativa mais adequada de
tratamento do assunto seja readequar os textos da Seção 3.1 que
abordam o tratamento de pendências de informações de
responsabilidade do acessante. Essa adequação teria o objetivo
de evitar demasiada inflexibilidade do processo de análise de
pendências, com eventuais casos problemáticos da interação
entre distribuidora acessada e acessante nesse tema podendo
ser tratados individualmente pela Agência.
Importa ressaltar que procedimento equivalente a ser realizado
pelo ONS no âmbito da transmissão foi submetido pela ANEEL na
Audiência Pública nº 020/2015, que trata da revisão dos
Procedimentos de Rede, especificamente na proposta de texto do
Submódulo 3.3, itens 6.2.4 a 6.2.6.
35.12 3.1.5 (..) Não aceito O objetivo do item 3.1.5 referenciado na contribuição é
e) a distribuidora acessada ANEEL é responsável por justamente estabelecer prazos de responsabilidade de acessante
acompanhar o cumprimento dos prazos estabelecidos no e de acessada no processo de elaboração da informação de
item 3.1.5, devendo a inobservância dos prazos do item (b) acesso. O descumprimento das atribuições definidas na
pela central geradora implicar em: regulação por parte tanto da distribuidora acessada quanto do
APINE i. cancelamento da consulta de acesso, exceto nos casos de acessante é passível de penalidades, conforme os procedimentos
possibilidade de continuidade do processo, a critério da já existentes definidos pelas áreas de fiscalização da Agência.
distribuidora acessada, no caso de não cumprimento de No que se refere à sugestão de criação de sistema centralizado
prazos por parte da central geradora; com o objetivo de substituir a comunicação entre acessante e
ii. multa, a ser definida pela ANEEL, no caso de não acessada via cartas, cabe destacar que, no item 3.1.5 em
cumprimento de prazos por parte das distribuidoras referência, não há a obrigação de que a comunicação se dê por
A ANEEL manterá atualizado em um sistema online, cartas. Na verdade, o item faz menção sobre a necessidade de
alimentado por acessantes e acessados, o acompanhamento comunicação formal, de modo que a regulamentação possibilita
do cumprimento dos prazos estabelecidos. que acessante e acessada definam entre si um canal formal para
realizar a comunicação necessária no processo.
Justificativa:
É importante que haja prazos estabelecidos tanto para o
acessante quanto para a acessada, bem como o
acompanhamento do cumprimento do que foi determinado,
garantindo a celeridade do processo. A inserção de prazo
para a distribuidora evita que a solicitação de novos dados
ocorra após vários dias após o envio da consulta de acesso,
o que pode retardar a emissão da informação de acesso.
Um sistema centralizado de acesso oficial permitiria que
fosse substituída, em grande parte, a comunicação via
cartas. Comunicação essa que tende a ter prazos longos de
tramitação.
35.13 3.1..2 No caso do item 3.1.1, a informação de acesso é o Aceito A redação do item 3.1 será adequada de modo a contemplar a
documento por meio do qual a distribuidora acessada observação trazida pela contribuição. O objetivo será esclarecer
apresenta a alternativa de conexão da central geradora, que as etapas de consulta de acesso/informação de acesso mais
selecionada de acordo com o critério de mínimo custo global, detalhadas aplicam-se apenas às centrais geradoras em
e esclarece os procedimentos a serem seguidos pela central processo de outorga para comercialização de energia em
geradora para formalização da solicitação de acesso. Esse ambiente fora de leilões ou para alteração de outorga vigente,
documento é necessário para central geradora que pretende sendo o DAL o documento que é utilizado para fins de outorga
APINE comercializar sua energia no ACL. Para aquelas aquela que para comercialização de energia no ambiente de leilões.
irá participar de um leilão no ACR, a informação de acesso
pode ser substituída pela DAL.

Justificativa:
Por se tratar de um documento preliminar, com conteúdo
similar à DAL, entende-se que não é necessária emissão dos
dois documentos.
35.14 3.1.5 (...) Não aceito A proposta levada à Audiência Pública mantém o prazo atual para
a) não existindo pendências impeditivas por parte da central elaboração da informação de acesso (60 dias) e estabelece um
APINE geradora, a distribuidora acessada deve emitir a informação prazo para elaboração do DAL de 30 dias. O prazo reduzido para
de acesso e garantir seu recebimento pela central geradora elaboração do DAL foi justificado para compatibilizar a elaboração
em até 60 (sessenta) 30 (trinta) dias, contados a partir da do documento com prazos tipicamente envolvidos em um
data de recebimento da consulta de acesso; processo de leilão. Além disto, os estudos a serem realizados
para elaboração do DAL não contemplarão avaliação de mínimo
Justificativa: custo global, conforme proposta original, mas sim uma
Por se tratar de um documento preliminar, com conteúdo manifestação da distribuidora a respeito da viabilidade do ponto
similar à DAL, entende-se que o prazo para emissão da de conexão indicado pela central geradora.
informação de acesso deve ser igual entre os dois.
35.15 3.1.5 (...) Não aceito A informação de acesso pode ser elaborada pela distribuidora
c) na hipótese de ser necessário solicitar ao ONS, a acessada em até 60 dias, conforme a proposta levada à
transmissoras ou a outras distribuidoras informações acerca Audiência Pública. A necessidade de informações por parte do
de impactos do acesso sobre o sistema de transmissão ou ONS ou de outras distribuidoras é geralmente detectada pela
de distribuição, a distribuidora acessada deve notificar acessada durante o processo de elaboração de sua análise
formalmente o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS técnica. Não parece adequado exigir que tal necessidade seja
ou os agentes afetados, em até 8 (oito) dias após o identificada em até 8 dias do recebimento da consulta de acesso
recebimento da consulta de acesso, devendo o ONS ou os como regra geral para todos os casos. Por outro lado, a despeito
agentes garantir o recebimento das informações pela da ausência de tal prazo, é definido um prazo para a resposta do
distribuidora acessada em até 30 (trinta) dias, contados a ONS ou de outras distribuidoras que sejam consultadas, assim
partir da data de recebimento da notificação formal; como a regulação define um período de tempo máximo para a
APINE
acessada elaborar a informação de acesso. Dessa forma, espera-
Justificativa: se haver um incentivo regulatório para que a distribuidora
É importante que haja prazos estabelecidos tanto para o acessada procure consultar o ONS ou outras distribuidoras,
acessante quanto para a acessada, bem como o quando necessário, o mais rápido possível, tendo em vista que as
acompanhamento do cumprimento do que foi determinado, informações fornecidas pelo ONS ou outras distribuidoras são
garantindo a celeridade do processo. O prazo de 8 dias é o utilizadas na informação de acesso e, por isso, afetam o prazo
mesmo definido no Submódulo 3.3 dos Procedimentos de para sua elaboração.
Rede para que o ONS, após a solicitação de acesso,
verifique o atendimento às informações necessárias e
informe o acessante, caso haja alguma pendência para a
elaboração do parecer de acesso.
35.16 3 CONSULTA DE ACESSO E Não aceito A solicitação de informações a outros agentes para fins de
INFORMAÇÃO DE ACESSO elaboração da informação de acesso é uma prerrogativa da
(...) distribuidora acessada, de modo que não há previsão de ser uma
3.1.4 No procedimento para formalização da consulta de etapa obrigatória (salvo em casos de comprovada interferência do
Neoenergia
acesso e posterior elaboração da informação de acesso acesso junto ao ONS).
devem ser observadas as seguintes responsabilidades: Segundo a proposta encaminhada à Audiência Pública, a
a) a central geradora deve formalizar a consulta de acesso à informação de acesso já contemplará a definição de condições de
distribuidora acessada, fornecendo informações sobre o conexão apenas no caso de centrais geradoras objeto de
empreendimento por meio de formulário específico, sendo autorização para comercialização de energia em leilões e para
facultada a indicação de um ponto de conexão de interesse; alteração de autorização, não alcançando os consumidores
b) a distribuidora acessada deve: (abrangidos pela REN nº 414/2010). Nestes casos, o objetivo do
i. realizar os estudos necessários para definir a alternativa de comando da proposta (item 3.1.4 (iii)) é fornecer à central
conexão da central geradora ao sistema elétrico de acordo geradora a possibilidade de ter acesso aos critérios que balizaram
com o critério de mínimo custo global; as conclusões encontradas pela distribuidora acessada em seu
ii. verificar a necessidade de solicitar ao ONS, a estudo, em nome da transparência do processo e da redução da
transmissoras ou a outras distribuidoras informações acerca assimetria de informações entre as partes envolvidas. O texto
de impactos do acesso sobre o sistema de deste item em específico será adequado para esclarecer tal
transmissão ou de distribuição; objetivo.
iii. disponibilizar à central geradora, quando solicitada, os
dados que possibilitem a reprodução dos estudos realizados;
e
iv. reunir as demais informações a serem apresentadas ao
acessante na informação de acesso.

Justificativa:
Na etapa de consulta/informação de acesso, a Distribuidora
já realizou as avaliações necessárias, inclusive
apresentando alternativas de conexão. Assim, entende-se
ser desnecessário o fornecimento de tais informações nesse
momento, no qual ainda não existe por parte do consumidor
uma proposta formal de conexão não justificando, portanto,
os custos relacionados.
Em relação à obrigação da acessada de verificar a
necessidade de solicitar ao ONS, a transmissoras ou a
outras distribuidoras informações acerca de impactos do
acesso sobre o sistema de transmissão ou de
distribuição, deve ser aplicável apenas na etapa de
solicitação de acesso / parecer de acesso, quando ocorrerá
a necessidade de realização dos estudos de conexão do
empreendimento.
35.17 3 CONSULTA DE ACESSO E Parcialmente A notificação formal a que se refere o item (d) aplica-se não
INFORMAÇÃO DE ACESSO aceito somente a acessantes (item (b)), mas também ao ONS e outras
Neoenergia
(...) distribuidoras (item (c)). Assim, a redação do item (d) será
3.1.5 O prazo para elaboração da informação de acesso revisada para facilitar o entendimento aqui expresso.
deve observar o seguinte:
(...)
d) na hipótese de a ausência das informações referenciadas
nos itens (b) e (c) ser pendência impeditiva para a
continuidade do processo, o prazo estabelecido no item (a)
deve ser suspenso a partir da data de recebimento da
notificação formal pelo acessante, devendo ser retomado a
partir da data de recebimento das informações pela
distribuidora acessada;

Justificativa:
Adicionado texto para deixar claro que a interrupção do
prazo se dará mediante recebimento da notificação formal
pelo acessante.
35.18 3 CONSULTA DE ACESSO E Não aceito Aparentemente, na justificativa da contribuição, houve
INFORMAÇÃO DE ACESSO entendimento equivocado em relação ao disposto no item 3.1.4
(...) (b) e no item 3.1.6 (c) da proposta submetida à Audiência Pública.
3.1.6 A informação de acesso deve conter, no mínimo: No texto revisado da Seção 3.1, haverá o comando de que, por
(...) solicitação da central geradora, a distribuidora possa
c) informações sobre formulários, documentos e estudos de disponibilizar os estudos que balizaram a definição das condições
responsabilidade da central geradora a serem apresentados de conexão do acessante. Tal comando não se confunde com o
por ocasião da solicitação de acesso, sendo a distribuidora existente no item 3.1.6 (c), em que haverá o comando de que a
acessada responsável por disponibilizar à central geradora informação de acesso fornecida à central geradora contemple a
informações atualizadas do sistema elétrico e demais dados indicação dos estudos que a central geradora deverá apresentar
de sua responsabilidade necessários à elaboração dos na fase posterior de solicitação de acesso. Estabelece também
Neoenergia
referidos estudos. que, para que a central geradora elabore tais estudos, a
distribuidora acessada deve disponibilizar os dados do sistema
Justificativa: elétrico de sua responsabilidade.
Na etapa de consulta/informação de acesso, a Distribuidora
já realizou as avaliações necessárias, inclusive
apresentando alternativas de conexão. Assim, entende-se
ser desnecessário o fornecimento de tais informações nesse
momento, no qual ainda não existe por parte do consumidor
uma proposta formal de conexão, não justificando, portanto,
os custos relacionados.
Ademais, as informações atualizadas do sistema elétrico e
demais dados de sua responsabilidade necessários à
elaboração dos referidos estudos devem ser enviados
ao cliente apenas mediante solicitação e fora do escopo da
informação de acesso. Este item, da forma em que está
proposto, entra em contradição com o item 3.1.4, letra
b-iii da própria proposta, onde as informações citadas já
estão condicionadas à solicitação do cliente. Estes dados
são formados por tabelas, diagramas, gráficos, dados
técnicos etc, logo, se torna inviável que seu conteúdo esteja
na informação de acesso, como foi proposto. Ainda, o item
em questão propõe que tal conteúdo seja enviado ao cliente
em 60 dias.
35.19 3 CONSULTA DE ACESSO E Não aceito Os prazos referenciados no item 3.1.7 são prazos a serem
INFORMAÇÃO DE ACESSO cumpridos por parte da central geradora acessante. Dessa forma,
(...) o entendimento exposto na proposta submetida à Audiência
3.1.7 Após a emissão da informação de acesso, de modo a Pública encontra-se correto, ou seja, a distribuidora acessada tem
dar continuidade ao processo de obtenção ou alteração de o papel de acompanhar o cumprimento de tais prazos pela central
outorga de autorização para exploração de central geradora, geradora, ficando desobrigada de manter as condições da
deve ser observado o seguinte: informação de acesso elaborada no caso de seu
(...) descumprimento.
d) a distribuidora acessada é responsável por acompanhar o
cumprimento d atender os prazos estabelecidos no item
Neoenergia
3.1.7, devendo a inobservância dos prazos
implicar a perda das condições estabelecidas na informação
de acesso, exceto nos casos de possibilidade de
manutenção das referidas condições, a critério da
distribuidora acessada.

Justificativa:
Adequação do texto, uma vez que a obrigação da
Distribuidora é de atender aos prazos, enquanto a obrigação
de acompanhar é do solicitante.
35.20 TEXTO PROPOSTO: Aceito Vide justificativa da contribuição 35.11.
3.1.5 O prazo para elaboração da informação de acesso deve observar o
Equatorial seguinte:
[...]
b) na hipótese de falta de informação de responsabilidade da central
geradora necessária à elaboração da informação de acesso, a
distribuidora acessada deve notificar a central geradora, formalmente e
de uma única vez, sobre todas as pendências a serem solucionadas,
devendo a central geradora garantir o recebimento das informações
pendentes pela distribuidora acessada em até 15 (quinze) dias, contados
a partir da data de recebimento da notificação formal, sendo facultado
prazo distinto acordado entre as partes;

Justificativa:
2. Item 29
2.1. O item em questão cita que pendências por parte do Acessante só
podem ser indicadas uma única vez. Contudo, se as informações
prestadas pelo mesmo, neste primeiro momento, não forem
esclarecedoras, pode ser necessária a formalização das informações
complementares pela Acessada, por meio de novas cartas.
2.2. Desta forma, segue a sugestão de adequação do texto da ANEEL,
no intuito de explicitar que as informações que forem fornecidas
incompletas e/ou incorretamente, serão motivo de novas solicitações ao
cliente.
35.21 3. Item 34 Parcialmente Vide justificativa da contribuição 35.32.
3.1. Este item discorre acerca da obrigação da central geradora enviar à aceito
Distribuidora acessada, em até 15 (quinze) dias, a cópia do protocolo da
Informação de Acesso efetuado na ANEEL.
3.2. Em razão do disposto, cabe ressaltar que a Distribuidora deverá
Equatorial controlar apenas o prazo de validade do Parecer de Acesso, não sendo
de sua responsabilidade a verificação de tais prazos de protocolo junto à
ANEEL. O Acessante deve atentar para as suas obrigações e cumprir
com os prazos determinados nos instrumentos normativos deste órgão
regulador, e não imputar esta responsabilidade à Distribuidora.
35.22 4. Item 38 Parcialmente Na proposta submetida à Audiência Pública, o prazo para
4.1. Tal item reforça a premissa de que, caso haja informação pendente aceito elaboração de documento pela distribuidora acessada é suspenso
por parte do Acessante, a Distribuidora deverá notificá-lo para que
Equatorial providencie as mesmas em até 15 (quinze) dias. caso a pendência por parte do acessante se mostre impeditiva
4.2. Isto posto, cabe à EQUATORIAL reiterar que, enquanto perdurar a para a continuidade da referida elaboração.
pendência em questão, o prazo de 30 (trinta) dias para entrega do
Parecer de Acesso pela Distribuidora estará suspenso.
35.23 Módulo 3 do PRODIST Parcialmente O objetivo do comando do item 3.1.4 (b) (iii) da minuta submetida
3 - CONSULTA DE ACESSO E INFORMAÇÃO DE ACESSO aceito à Audiência Pública (assim como os equivalentes nos itens 4.4
Prodist – item 3.1.4 (b), 5.4 (b) e 6.4 (b) da Seção 3.1) foi o de prover os
Cemig 3.1.4 No procedimento para formalização da consulta de acesso e procedimentos de acesso da transparência necessária, reduzindo
posterior elaboração da informação de acesso devem ser a intrínseca assimetria de informações entre o interessado e o
observadas as seguintes responsabilidades:
operador da rede. Nestes casos, o objetivo do comando é
(...)
b) a distribuidora acessada deve: fornecer à central geradora a possibilidade de ter acesso aos
(...) critérios que balizaram as conclusões encontradas pela
iii. disponibilizar à central geradora, quando solicitada, os dados distribuidora acessada em seu estudo. Assim sendo, com a
necessários à realização de estudos específicos, referentes ao intenção de esclarecer tal objetivo e levando em consideração as
seu ponto de conexão que possibilitem a reprodução dos estudos
contribuições recebidas sobre o tema, os textos dos respectivos
realizados; e
iv. reunir as demais informações a serem apresentadas ao
itens serão revisados.
acessante na informação de acesso.

Justificativa:
Disponibilizar dados que permitam a reprodutibilidade dos
estudos realizados implica em repassar o caso base de fluxo
de potência utilizado e as áreas de planejamento e
engenharia da Cemig D verificam dificuldades para esta
ação devido aos seguintes aspectos:
- O caso base utilizado nas análises contém informações de
outras centrais geradoras e consumidores em fase de estudo
(muitas vezes concorrentes). Seria necessário preparar um
caso base específico para clientes externos, onde teríamos
que retirar esses acessantes em análise, o que não garante
a reprodutibilidade, ou “camuflar” informações que
permitissem a identificação dos demais clientes;
- O caso base utilizado nas análises contém informações de
obras planejadas, mas que ainda não tem sua execução
assegurada e que são, às vezes, imprescindíveis para
convergência do caso de fluxo. Estas obras, por se tratarem
de obras referenciais e com um grau de incerteza de
realização, também deverão ser retiradas do caso base
específico para clientes externos.
A tarefa de elaboração de um caso específico para clientes
externos não é simples e demandaria grande mão-de-obra
das equipes. Além disso, vale destacar que o caso é
dinâmico, principalmente em locais com maior crescimento
de mercado e/ou com potenciais naturais para geração.
Atualmente, através do caso-base, a CEMIG mantém o
controle da disponibilidade remanescente do SEP
preservando as liberações já efetuadas até a assinatura de
contratos e/ou a caducidade do prazo de validade.
35.24 Módulo 3 do PRODIST Parcialmente Vide justificativa da contribuição 35.32.
3 - CONSULTA DE ACESSO E INFORMAÇÃO DE ACESSO aceito
Item 3.1.7
b) a central geradora deve encaminhar à distribuidora acessada
cópia do protocolo da informação de acesso na ANEEL,
conforme item (a), em até 15 (dias), contados a partir da data do
referido protocolo;
c) a central geradora deve apresentar à ANEEL cópia da
comunicação feita à distribuidora referenciada no item b, para que
a Agência prossiga com emissão da outorga;
cd) após a publicação de seu ato de outorga, a central geradora
deve efetuar a solicitação de acesso junto à distribuidora
acessada em até 30 (trinta) dias, contados a partir da data de
publicação do referido ato de outorga; e
e) após a publicação do ato de outorga ou indeferimento do
mesmo, a Agência enviará um comunicado diretamente à
distribuidora acessada;
df) a distribuidora acessada é responsável por acompanhar o
cumprimento dos prazos estabelecidos no item 3.1.7, devendo a
inobservância dos prazos implicar a perda das condições
Cemig
estabelecidas na informação de acesso, exceto nos casos de
possibilidade de manutenção das referidas condições, a critério da
distribuidora acessada.

Justificativa:
Após a publicação da outorga ou negação da mesma, a
distribuidora deve ser comunicada. Essa comunicação visa
fornecer à ela maiores informações sobre o processo,
evitando que seja feita uma reserva de capacidade em casos
onde o acessante não obteve a outorga, além de garantir um
maior controle dos prazos dispostos na regulamentação por
parte da distribuidora.
Quanto à inclusão proposta no Item c, a CEMIG entende
que, caso o acessante não cumpra com os prazos dispostos,
não será necessário prosseguir com o processo, uma vez
que o mesmo já terá perdido a garantia do ponto de
conexão. Assim, tal redação visa garantir que os prazos
regulamentados estão serão cumpridos, também, por parte do
acessante.
O item “e” tem o objetivo de permitir o melhor controle da
distribuidora sobre os prazos determinados no item “d”.
Assim, é importante que a concessionária receba esse
comunicado diretamente da Agência, pois, caso o acessante
desista do empreendimento, ele não fará o comunicado
disposto no item “d” e a distribuidora continuará reservando o
sistema por desconhecimento de que o deferimento ou
indeferimento do ato de outorga já foi publicado. Além disso,
o grande número de alterações nas nomenclaturas dos
empreendimentos e a elevada quantidade de solicitantes
dificulta o acompanhamento da distribuidora apenas pelo
Diário Oficial da União.
35.25 Módulo 3 do PRODIST Parcialmente Vide justificativa da contribuição 35.3.
3 - CONSULTA DE ACESSO E INFORMAÇÃO DE ACESSO aceito
item 3.2
3.2 Procedimentos para demais tipos de acessantes.
3.2.1 Para os demais tipos de acessantes não contemplados no
item 3.1, a consulta de acesso tem caráter obrigatório. caráter
opcional, a critério do acessante.
3.2.2 No caso do item 3.2.1, a informação de acesso é o
documento por meio do qual a distribuidora acessada esclarece os
procedimentos a serem seguidos pelo acessante para
formalização da solicitação de acesso., não contemplando
análises sobre alternativas de conexão.
3.2.3 No procedimento para formalização da consulta de acesso e
posterior elaboração da informação de acesso
Cemig devem ser observadas as seguintes responsabilidades:
(...)
f) na Figura 2, é apresentado fluxograma simplificado das
interações durante a elaboração da informação de acesso para
demais acessantes.
3.2.4 A informação de acesso deve conter, no mínimo:,
informações sobre formulários, documentos e estudos de
responsabilidade do acessante a serem apresentados por
ocasião da solicitação de acesso, sendo a distribuidora acessada
responsável por disponibilizar ao acessante informações
atualizadas do sistema elétrico e demais dados de sua
responsabilidade necessários à elaboração dos referidos estudos.
a) descrição da alternativa de conexão selecionada de acordo com
o critério de mínimo custo global, com a apresentação
das alternativas avaliadas e respectivas estimativas de custos e
justificativas;
b) informação do prazo de validade, das etapas e dos prazos a
serem observados pela central geradora para manutenção da
garantia das condições estabelecidas na informação de acesso
para fins de obtenção ou alteração de outorga de
registro para exploração de central geradora; e
c) informações sobre formulários, documentos e estudos de
responsabilidade da central geradora a serem apresentados
por ocasião da solicitação de acesso, sendo a distribuidora
acessada responsável por disponibilizar à central geradora
informações atualizadas do sistema elétrico e demais dados de
sua responsabilidade necessários à elaboração dos referidos
estudos.

Justificativa:
A CEMIG entende que deve ser obrigatória a informação de
acesso para todos os casos e tipos de acessantes, contendo
uma descrição da alternativa de conexão selecionada de
acordo com o critério de mínimo custo global, os prazos e
etapas para manutenção da garantia das condições
estabelecidas na informação de acesso e informações sobre
formulários, documentos e estudos de responsabilidade da
central geradora a serem apresentados por ocasião da
solicitação de acesso.
A inclusão do resultado do critério de mínimo custo global se
torna imprescindível para que o empreendedor tenha uma
ideia da viabilidade econômica que seu empreendimento
pode trazer. Isso acarretaria em uma informação de acesso
mais completa e aderente ao real objetivo do acessante.
Além de todo o exposto, a informação de acesso é um
documento que traz menores custos para a distribuidora
quando comparada ao Parecer de Acesso e, visando evitar
retrabalho e custos extras, a mesma se mostra mais
adequada.
35.26 3.1.3 Entre os documentos necessários por ocasião da consulta de Não aceito A informação de acesso elaborada pela distribuidora de acordo
acesso, a central geradora deve apresentar: com as novas características técnicas é documento necessário
Enel Brasil a) o Despacho de aprovação do projeto básico da central geradora para que a central geradora outorgada realize o processo de
publicado pela ANEEL, no caso de centrais geradoras hidráulicas; alteração da outorga junto à ANEEL. Dessa forma, entende-se
b) o Despacho de recebimento do requerimento de outorga publicado pela que a realização da consulta de acesso é etapa anterior ao
ANEEL, no caso de centrais geradoras termelétricas, eólicas ou de outras requerimento de alteração de outorga de autorização pela central
fontes alternativas; e geradora, quando então ela receberá o despacho mencionado na
c) o ato de outorga em vigor Despacho de recebimento do requerimento contribuição.
de alteração de outorga de autorização, no caso de alteração de outorga
de autorização.

Justificativa:
Evitar que sejam feitas consultas apenas para verificação de possibilidade
sem que haja a real intenção de alteração da outorga.
35.27 3.1.4 No procedimento para formalização da consulta de acesso e Não aceito No item 3.1.4 (a), ao estabelecer que a central geradora deverá
posterior elaboração da informação de acesso devem ser observadas as fornecer informações do empreendimento em formulário
seguintes responsabilidades: específico elaborado pela distribuidora acessada, o objetivo da
a) a central geradora deve: formalizar a consulta de acesso à distribuidora proposta submetida à Audiência Pública é que, por meio deste
acessada, fornecendo informações sobre o empreendimento por meio de formulário, a acessada possa especificar os dados que entende
formulário específico, sendo facultada a indicação de um ponto de serem necessários para a elaboração da informação de acesso a
conexão de interesse; depender de cada tipo de fonte, sem que a regra geral necessite
i. formalizar a consulta de acesso à distribuidora acessada, fornecendo estabelecer tais informações de forma definitiva e inflexível.
informações sobre o empreendimento por meio de formulário específico,
sendo facultada a indicação de um ponto de conexão de interesse;
ii. apresentar modelagem para os estudos de fluxo de potência e curto
circuito das máquinas e equipamentos que comporão sua central
geradora, respaldados por relatório técnico com descrição detalhada do
Enel Brasil modo de operação dos controles, limites de tensão e fator de potência.

Justificativa:
O surgimento de novas tecnologias de geração de energia e a utilização
de dispositivos semicondutores e controles complexos atrelados a
máquinas girantes e inversores tornam a modelagem dos geradores um
desafio para os engenheiros de potência de distribuição, acostumados as
cargas passivas. Os acessantes por sua vez, na etapa de consulta de
acesso, ainda não estão preocupados com o desempenho de sua central.
A escolha equivocada do modelo da geração pode inviabilizar a conexão
de de uma central. Para evitar essa situação propomos que o
empreendedor já decida o tipo de máquina ou equipamento que irá
precisar investir e apresente a distribuidora relatório técnico que traduza o
modo de operação de sua geração a fim de que os estudos elaborados
pela distribuidora possa modelar a geração da forma adequada e não
inviabilize o acesso.

35.28 3.1.5 O prazo para elaboração da informação de acesso deve observar o Aceito Vide justificativa da contribuição 35.11.
seguinte:
(...)

b) na hipótese de falta de informação de responsabilidade da central


geradora necessária à elaboração da informação de acesso, a
distribuidora acessada deve notificar a central geradora, formalmente e de
uma única vez, sobre todas as pendências a serem solucionadas,
devendo a central geradora garantir o recebimento das informações
Enel Brasil
pendentes pela distribuidora acessada em até 15 (quinze) dias, contados
a partir da data de recebimento da notificação formal, sendo facultado
prazo distinto acordado entre as partes

Justificativa:
Apesar da intenção de dar celeridade ao processo, pendências mais
complexas, poderiam ser encaminhadas logo que verificadas, permitindo
que o agente já iniciasse as providências ao invés de aguardar o final da
Análise para receber todas as pendências de uma vez.
35.29 3.1.7 Após a emissão da informação de acesso, de modo a dar Não aceito Vide justificativa da contribuição 35.32.
continuidade ao processo de obtenção ou alteração de outorga de
autorização para exploração de central geradora, deve ser observado o
seguinte:
(...)

b) a central geradora deve encaminhar à distribuidora acessada cópia do


Enel Brasil
protocolo da informação de acesso na ANEEL, assim como cópia do ato
de aprovação ao qual este se refere, conforme item (a), em até 15 (dias),
contados a partir da data do referido protocolo;

Justificativa:
A apresentação de cópia do Ato tem como função apoiar a distribuidora no
controle de prazos previstos na alínea e).
35.30 Exclusão do subitem d) Parcialmente Vide justificativa da contribuição 35.32.
PRODIST - Módulo 3 - Acesso ao Sistema de aceito
Distribuição - Procedimentos de Acesso - Seção: 3.1 - Revisão: 6 Em adição, o item 3.1.7 (d) da minuta de Seção 3.1 submetida à
3.1.7 Após a emissão da informação de acesso, de modo a dar Audiência Pública não tem como objetivo que a acessada
continuidade ao processo de obtenção ou alteração de outorga de
controle o cumprimento dos prazos por parte da central geradora.
autorização para exploração de central geradora, deve ser
observado o seguinte: (...)
Esse cumprimento é de responsabilidade do acessante. Todavia,
d) a distribuidora acessada é responsável por acompanhar o considerando que o descumprimento dos prazos pela central
cumprimento dos prazos estabelecidos no item 3.1.7, devendo a geradora implica na perda das condições de acesso
inobservância dos prazos implicar a perda das condições estabelecidas pela acessada, é proposto que esta acompanhe se
estabelecidas na informação de acesso, exceto nos casos de os prazos foram cumpridos pela outra parte, de modo a poder
possibilidade de manutenção das referidas condições, a critério da tomar ciência de que não tem mais a obrigação de garantir as
distribuidora acessada. condições de acesso previamente fornecidas e pode
AES Brasil
eventualmente disponibilizar potência do seu sistema elétrico
Justificativa: para outros interessados.
É entendimento da AES Brasil que não é razoável imputar para as
distribuidoras o controle e cumprimento dos prazos estabelecidos
no item 3.1.7 em tela, por se tratar de atividades inerentes tão
somente ao segmento de geração, sem qualquer interferência ou
impacto na prestação do serviço público de distribuição e,
sobretudo, nos documentos de acesso emitidos pela distirbuidora
(informação ou parecer de acesso).
Adicionalmente, releva-se que a distribuidora já possui controle do
prazo de validade das informações prestadas no parecer de
acesso, sendo tal atividade, de fato, correlata às atividades a
serem desempenhadas pelas distribuidoras.
35.31 3.1.1 A consulta de acesso deve ser formulada pela central Aceito Vide justificativa da contribuição 34.8.
geradora à distribuidora acessada de forma a obter a
correspondente informação de acesso, documento
necessário para obtenção ou alteração de outorga de
autorização para exploração de centrais geradoras, segundo
o disposto na Resolução nº 395/1998 e nas Resoluções
Copel D Normativas nº 343/2008, nº 390/2009, nº 391/2009 e nº
412/2010, e em regulamentação superveniente e
complementar.
(Incluir a Resolução Normativa resultante da AP 129/2013)

Justificativa:
No momento da conclusão desta AP possivelmente já
teremos a conclusão da AP 129/2013, que visa definir as
condições e os procedimentos para emissão de outorgas de
autorização para implantação e exploração de centrais
geradoras fotovoltaicas, bem como para registro das
implantadas com capacidade instalada reduzida.
35.32 3.1.7 Após a emissão da informação de acesso, de modo a Parcialmente Com o objetivo de uniformizar o controle de prazos por parte da
dar continuidade ao processo de obtenção ou alteração de aceito distribuidora acessada após a emissão de informação de acesso
outorga de autorização para exploração de central geradora, para os casos de obtenção de outorga para comercialização fora
deve ser observado o seguinte: de leilões ou alteração de outorga (centrais geradoras abrangidas
a) a informação de acesso deve ser protocolada na ANEEL no item 3.1 da Seção 3.1), a proposta será revisada de modo a
pela central geradora em processo de obtenção ou alteração estabelecer um prazo fixo, a contar da apresentação da
de outorga de autorização para exploração de central informação de acesso, dentro do qual a central geradora deverá
geradora em até 30 (trinta) dias, contados a partir da data de apresentar à distribuidora comprovação de protocolo junto à
emissão da informação da informação de acesso pela ANEEL do documento, independentemente da fonte da central
distribuidora acessada.nos seguintes prazos: geradora.
i. em até 90 (noventa) dias, contados a partir da data de Deste modo, a revisão da proposta também alcança o objetivo de
publicação da aprovação do projeto básico, no caso de que o prazo que deverá ser acompanhado pela distribuidora
centrais geradoras abrangidas pela Resolução nº 395/1998, acessada (dentro dos procedimentos de acesso) seja
pelas Resoluções Normativas nº 343/2008 e nº 412/2010, e independente dos prazos para protocolo do documento junto à
em regulamentação superveniente e complementar; ANEEL, os quais são de responsabilidade da central geradora e
Copel D ii. em até 30 (trinta) dias, contados a partir da data de encontram-se estabelecidos na regulação específica que rege o
emissão da informação de acesso pela distribuidora processo de outorga.
acessada, no caso de centrais geradoras abrangidas pelas Também com o objetivo de simplificação do controle de prazos
Resoluções Normativas nº 390/2009 e nº 391/2009, e em por parte da acessada e intencionando que os prazos inerentes
regulamentação superveniente e complementar; ao processo de outorga sejam observados por quem deve ter
esta responsabilidade (as centrais geradoras), a proposta será
Justificativa: também revisada no que diz respeito ao prazo para solicitação de
Sugere-se, de forma a simplificar a instrução, que seja acesso por parte da central geradora, de forma a manter as
atribuído um prazo único para protocolo da informação de condições de conexão recebidas na informação de acesso. A
acesso na ANEEL, independente da fonte da central nova proposta traz um prazo fixo a contar da data de
geradora. Essa uniformidade traz clareza para o processo e apresentação da informação de acesso, até o qual a solicitação
maior facilidade no acompanhamento do prazo pela deve ser realizada. Desse modo, a proposta revisada também
distribuidora acessada (cuja responsabilidade é a ela cumpre o objetivo de minimizar os casos em que a central
proposta pelo item d) posterior), já que elimina geradora protocola a informação de acesso junto à ANEEL, mas
condicionantes e associa a um marco que é de seu não dá prosseguimento ao processo de outorga, fazendo com
conhecimento e de fácil constatação (emissão da informação que a distribuidora acessada mantenha indefinidamente as
de acesso), sem necessidade de adentrar nas condições de acesso especificadas na informação de acesso, em
particularidades de cada processo. detrimento a outros interessados no acesso ao sistema.

De forma a atender o conflito de prazo percebido no caso de


centrais abrangidas pela RES nº 395/1998 e pelas RENs nº
343/2008 e nº 412/2010, sugere-se colocar as atividades em
série, pois são dependentes das antecessoras. Isto é, dar
um prazo para o acessante formular a consulta de acesso
após a aprovação do projeto básico (15 dias, p.ex.), depois
mais 60 dias para a emissão do parecer de acesso pela
distribuidora (condizente com a instrução do Prodist), e então
outro prazo para que o acessante protocole a informação de
acesso na ANEEL (os mesmos 30 dias dados às demais
centrais geradoras, tornando uniforme o prazo dessa última
ação). Imagina-se que um prazo global de 90 dias, incluindo
atividades do acessante e da distribuidora, seja prejudicial ao
controle e venha a criar confusão ou pressões para emissão
da informação de acesso em prazo reduzido. Sugere-se,
contudo, que os prazos relativos a atividades anteriores à
emissão do Parecer de Acesso constem em outro ponto do
Prodist, ou mesmo apenas nas respectivas resoluções, já
que este item 3.1.7 trata de atividades após a emissão da
informação de acesso, como estabelece seu caput.
35.33 3.1.7 (...) Parcialmente Vide justificativa da contribuição 35.32.
a) (...) aceito
b (...)
c) após a publicação de seu ato de outorga, a central
geradora deve efetuar a solicitação de acesso junto à
distribuidora acessada em até 30 60 (trintasessenta) dias,
Copel D contados a partir da data de publicação do referido ato de
outorga; e

Justificativa:
Teme-se que a redução do prazo para 30 dias possa
prejudicar a elaboração de uma Solicitação de Acesso
adequada, lembrando que ela é composta por projetos,
estudos e outras solicitações provenientes da informação de
acesso, de extrema importância para a elaboração do
Parecer de Acesso. Entende-se que o ganho de prazo
proposto nesta etapa não favorece uma boa condução dos
estudos de conexão, cuja qualidade e nível de detalhamento
são fundamentais para o sucesso das etapas seguintes do
processo de conexão.

4 SOLICITAÇÃO DE ACESSO E PARECER DE ACESSO

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
36.1 Alterar o sub-item 4.3.1 do item 4 da Seção 3.1 do Módulo 3 do PRODIST Não aceito Conforme informado pela área responsável por outorgas e
registros na ANEEL, não existe documento emitido pela ANEEL
4.3.1 No caso de central geradora dispensada de concessão, permissão preliminar ao registro que possa ser apresentado pela central
ou autorização do poder concedente, não é necessária a apresentação geradora à distribuidora acessada como requisito para a
do protocolo de solicitação de certificado de registro ou o código único solicitação de acesso. Por sua vez, de acordo com a
de empreendimento de geração (CEG) para a solicitação de acesso., regulamentação aplicável a registro de centrais geradoras, o que
devendo a A central geradora deve formalizar junto à distribuidora foge ao escopo da presente Audiência Pública, o registro
acessada o documento registro, caso tenha apresentado o protocolo, em somente é efetivado junto à Agência após a implantação da
até 30 (trinta) dias, contados a partir de sua emissão pela ANEEL. usina.
CPFL Energia
De toda forma, conforme proposta levada à Audiência Pública,
Justificativa: visto que não prescindem de ato de outorga, para as centrais
Com o protocolo de registro da central geradora ou do CEG a Distribuidora geradoras alvo de registro, apenas as etapas de solicitação de
terá a informação de que o empreendimento possui conhecimento da acesso/consulta de acesso são obrigatórias. Como as etapas de
ANEEL e não se trata de potencial de geração. Esta ação reduzirá consulta de acesso/informação de acesso não são compulsórias,
consideravelmente o número de solicitações de geração que não são sendo eventualmente realizadas, não produzirão garantidas das
concluídas, considerando que o processo de solicitação de acesso trata condições de conexão, segundo a proposta revisada.
de acessantes que tenham a necessidade de efetivar a conexão, portanto
não é um processo de viabilidade preliminar de acesso.
36.2 Alterar os incisos iii. da alínea a) e iii. da alínea b) do sub-item 4.4 do Parcialmente Vide justificativa da contribuição 1.20.
item 4 da Seção 3.1 do Módulo 3 do PRODIST aceito
CPFL Energia iii. no caso de existência de instalações com características
potencialmente perturbadoras, apresentar à Distribuidora o
Relatório de Impacto no Sistema Elétrico – RISE para subsidiar a
elaboração do Parecer de Acesso;
iii. recepcionar os estudos de integração e o RISE, elaborados pela
acessante, os quais contém avaliações específicas com o objetivo de
identificar e recomendar ações mitigadoras do impacto da integração
do acessante ao sistema de distribuição e da conexão de instalação
potencialmente perturbadoras do acessante sobre o sistema elétrico;

Justificativa:
As Distribuidoras de energia elétrica realizam estudos de fluxo de
potência e curto-circuito com o objetivo de avaliar o desempenho do
sistema elétrico de distribuição, definindo se for o caso, obras de
ampliação ou reforços no sistema elétrico da distribuidora
necessárias ao atendimento do acessante, sem prejuízo na qualidade
de atendimento aos demais consumidores conectados em sua rede.

As cargas potencialmente perturbadoras (fornos a arco, fornos a


indução, retificadores, motores de grande porte, raio X, etc) são
instalações pertencentes aos consumidores e caracterizam-se como
de propriedade particular. Estabelecer a responsabilidade à
Distribuidora para a elaboração do RISE, com a finalidade de definir
possíveis soluções e investimentos em instalações particulares e
internas ao consumidor, pode caracterizar-se como prestação de
serviços de consultoria para interesse exclusivo de particular, indo
contra os princípios da prestação dos serviços públicos.

Em linha com a presente argumentação, resgata-se a definição de


responsabilidades quanto ao ponto de entrega presente na
Resolução 414/2010.
“Art. 15. A distribuidora deve adotar todas as providências com
vistas a viabilizar o fornecimento, operar e manter o seu sistema
elétrico até o ponto de entrega, caracterizado como o limite de sua
responsabilidade, observadas as condições estabelecidas na
legislação e regulamentos aplicáveis.
Parágrafo único. O consumidor titular de unidade consumidora do
grupo A é responsável pelas instalações necessárias ao abaixamento
da tensão, transporte de energia e proteção dos sistemas, além do
ponto de entrega.” (Grifo nosso)
A título de exemplo, faz-se uma analogia às práticas do Operador
Nacional do Sistema (ONS) que de acordo com o Submódulo 2.8 dos
Procedimentos de Rede, quando ocorrem solicitações de acesso de
consumidores livres, agentes de geração, agentes de distribuição,
agentes de importação e de exportação, cujas instalações possuam
cargas não lineares e que possam vir a comprometer o desempenho
da rede básica, devem ser realizados estudos detalhados e medições
dos indicadores de Qualidade de Energia Elétrica para mensurar
eventuais impactos provenientes da conexão destas cargas.

A responsabilidade destes estudos detalhados e medições


relacionadas ao desempenho quanto à Qualidade da Energia Elétrica
(QEE) é definida como do acessante no item 6.2 do capítulo 6 –
Responsabilidades e devem ser realizados conforme o Manual do
ONS “Instruções para realização de estudos e medições de QEE
relacionados aos novos acessos à Rede Básica”.

Portanto, é entendimento da CPFL Energia que é de responsabilidade


do acessante avaliar os impactos de cargas potencialmente
perturbadoras na interconexão com o sistema acessado.

Para aumentos ou novos acessos que afetem a rede básica, as DIT ou


outras distribuidoras.
Neste ponto a CPFL Energia alerta para o problema em processos
que estão em cadeia, porém não encontram relacionamentos entre
REN 414/2010, REN 506/12 e REN 68/2004 e que causam problemas
de atendimento aos prazos de resposta. Quando um acessante
solicita atendimento para a distribuidora local, esta distribuidora
acessada terá o prazo regulamentar para avaliar o acesso e solicitar a
avaliação dos impactos no sistema de transmissão ou de outras
distribuidoras. Porém novos acessos podem, pelo critério de mínimo
custo global, apontar a necessidade de se estabelecer um novo
ponto de conexão da distribuidora ao sistema de transmissão ou ao
sistema elétrico de outra distribuidora. Tal fato leva a iniciar o
processo de solicitação de acesso da distribuidora, conforme previsto
nas REN 68/2004 e REN 506/2012, para permitir o atendimento ao
consumidor. Fato que a partir da solicitação de acesso da
distribuidora, o ONS ou a outra distribuidora, estarão respondendo
por prazos específicos àquele acesso, não atendendo aos prazos de
resposta definidos entre consumidor e a distribuidora acessada.
Importante salientar que o Parecer de Acesso do ONS ou de outra
distribuidora é informação necessária para que seja possível elaborar
a resposta a solicitação de fornecimento do consumidor, quanto as
condições de conexão e estimativa de prazos de obras.
36.3 Alterar os incisos ii. e iii. da alínea a) e incluir o inciso iv. Nesta alínea a) Parcialmente Quando da elaboração do parecer de acesso, não se espera que
do sub-item 4.5 do item 4 da Seção 3.1 do Módulo 3 do PRODIST aceito a distribuidora acessada já formalize solicitação de acesso ou de
ii. até 100 (cem) dias, quando houver necessidade alteração dos alteração de montante de uso contratado ao ONS ou a outra
MUST contratados pela Distribuidora acessada; distribuidora. Na etapa de elaboração do parecer de acesso,
iii. em até 120 (noventa) dias, quando houver necessidade de ainda não está definido que o acessante efetivamente se
realização de obras no sistema de distribuição acessado ou de outras conectará ao sistema da acessada, nem tampouco os contratos
distribuidoras; e de uso e de conexão foram celebrados.
iv. em conformidade com os prazos estabelecidos nos Procedimentos Por sua vez, considerando que a solicitação de acesso ou de
de Rede, quando houver necessidade de realização de obras em alteração de montante de uso pela distribuidora acessada são
instalações de transmissão ou de outras distribuidoras; etapas formais a serem realizadas posteriormente junto ao ONS
ou a outra distribuidora (resultando em responsabilidades e
Justificativa: prazos a serem seguidos pela acessada), espera-se que tais
O prazo de resposta deve guardar coerência com a complexidade do solicitações somente venham a ser executadas como decorrência
CFPL Energia acesso. Os prazos descritos visam atender: da confirmação da conexão do acessante.
Considerando este argumento, não se entende adequado prever
Para o item a): Para aumento ou redução de demanda que não prazos diferenciados para elaboração do parecer de acesso a
geram obras na rede e que não impactam a rede de outros agentes; depender da necessidade de solicitação de acesso ou de
alteração de montante de uso pela distribuidora acessada, visto
Para o item b): Para aumentos ou redução de demanda que não que tais solicitações ainda não são realizadas quando a acessada
geram obras na rede, mas que necessitem de avaliação do ONS ainda está elaborando o parecer de acesso.
quanto a alteração do MUST contratado no ponto de conexão da
Distribuidora com o sistema de Transmissão. Este prazo está Por outro lado, o que se espera que ocorra durante a elaboração
alinhado com os 90 (noventas) dias previstos para a solicitação de do parecer de acesso é que a distribuidora acessada possa
alteração do MUST, descrito da REN 666/2015.
eventualmente solicitar informações ao ONS ou a outra
distribuidora em relação ao acesso que está sob sua análise (por
meio do parecer técnico previsto na proposta). Em outras
Para o item c): Para aumentos ou novos acessos que geram obras na
palavras, quando ainda na fase de elaboração de seu parecer de
rede. O tempo é necessário para abordar todos os tipos e
complexidades de obras (orçamento, levantamento de impactos acesso, a distribuidora acessada não formaliza solicitação de
ambientais, avaliações fundiárias, etc.). Um prazo de 30 dias seria acesso ou de alteração de montante de uso ao ONS ou a outra
insuficiente para casos que envolvem ampliação de subestação ou distribuidora, mas sim pode vir a solicitar parecer técnico.
construção de linha de distribuição de alta tensão (138, 88, 69 kV),
por exemplo Considerando o exposto, observa-se que a divisão dos prazos
para elaboração do parecer de acesso pode passar a contemplar
Para o item d): Para aumentos ou novos acessos que afetem a rede os casos em que se torna necessário solicitar o referido parecer
básica, as DIT ou outras distribuidoras. Neste ponto a CPFL Energia técnico. É relevante ressaltar que a proposta prevê que, no caso
alerta para o problema em processos que estão em cadeia, porém de tal solicitação, o prazo para elaboração do parecer de acesso
não encontram relacionamentos entre REN 414/2010, REN 506/12 e é suspenso. Em adição, é importante que conste do parecer de
REN 68/2004 e que causam problemas de atendimento aos prazos acesso informação sobre eventuais necessidades de solicitação
de resposta. Quando um acessante solicita atendimento para a de acesso ou de alteração de montante de uso por parte da
distribuidora local, esta distribuidora acessada terá o prazo distribuidora acessada que sejam necessárias para a viabilização
regulamentar para avaliar o acesso e solicitar a avaliação dos do acesso tratado no parecer de acesso. Dessa forma, o texto
impactos no sistema de transmissão ou de outras distribuidoras. dos itens 4.5 e 4.6 da proposta serão adequados para contemplar
Porém novos acessos podem, pelo critério de mínimo custo global, os pontos aqui destacados.
apontar a necessidade de se estabelecer um novo ponto de conexão
da distribuidora ao sistema de transmissão ou ao sistema elétrico de
outra distribuidora. Tal fato leva a iniciar o processo de solicitação de
acesso da distribuidora, conforme previsto nas REN 68/2004 e REN
506/2012, para permitir o atendimento ao consumidor. Fato que a
partir da solicitação de acesso da distribuidora, o ONS ou a outra
distribuidora, estarão respondendo por prazos específicos àquele
acesso, não atendendo aos prazos de resposta definidos entre
consumidor e a distribuidora acessada. Importante salientar que o
Parecer de Acesso do ONS ou de outra distribuidora é informação
necessária para que seja possível elaborar a resposta a solicitação de
fornecimento do consumidor, quanto as condições de conexão e
estimativa de prazos de obras.
36.4 Incluir uma nova alínea d), “renumerar” as demais alíneas relativas Parcialmente Vide justificativa da contribuição 36.3.
ao sub-item 4.5 do item 4 da Seção 3.1 do Módulo 3 do PRODIST aceito

CPFL Energia d) na hipótese de ser necessário alterações no MUST contratado em


decorrência do atendimento ao consumidor, a Distribuidora deve
solicitar acesso ao ONS conforme legislação em vigor;
e) na hipótese de a ausência das informações referenciadas nos itens
(b) e (c) ser pendência impeditiva para a continuidade do processo, o
prazo estabelecido no item (a) deve ser suspenso a partir da data de
recebimento da notificação formal, devendo ser retomado a partir da
data de recebimento das informações pela distribuidora acessada;

f) a distribuidora acessada é responsável por acompanhar o


cumprimento dos prazos estabelecidos no item 4.5, devendo a
inobservância do prazo do item (b) pelo acessante implicar o
cancelamento da solicitação de acesso, exceto nos casos de
possibilidade de continuidade do processo, a critério da distribuidora
acessada;

g) na Figura 3, é apresentado fluxograma simplificado das interações


durante a elaboração do parecer de acesso.

Justificativa:
Inserir referência a necessidade de alteração de MUST contratado
REN 666/2015.
Renumeração das demais.
36.5 4.3 Entre os documentos necessários por ocasião da solicitação Aceito O acréscimo sugerido pode esclarecer o texto original.
de acesso, o acessante deve apresentar:
a) ...................................................
b) ato de outorga e, conforme estabelecido no Módulo 26 dos
Procedimentos de Rede, parecer técnico do ONS de Definição de
com a Modalidade de Operação de da Usinas definida, no caso de
ONS acessante do tipo central geradora que não está dispensada de
concessão, permissão ou autorização do poder concedente;

Justificativa:
Complementação do texto para informar ao agente de geração o
módulo dos Procedimento de Rede que é relacionado ao assunto.
36.6 Alterações no item 4.4 b) iv. Parcialmente 1. Vide justificativa da contribuição 34.1.
4.4 No procedimento para formalização da solicitação de acesso e aceito
posterior elaboração do parecer de acesso devem ser observadas 2. Vide justificativa da contribuição 13.1.
ONS as seguintes responsabilidades:
a) ....................................................................
b) a distribuidora acessada deve:
i. .....................................................
...
iv. verificar a necessidade de solicitar ao ONS, a transmissoras ou
a outras distribuidoras informações acerca de impactos do acesso
sobre o sistema de transmissão ou de distribuição;
...

Justificativa:
1) Atribuição do ONS contemplada no novo item 2.1.7 acima
proposto;
2) A menção ao agente de transmissão foi retirada do item tendo
conta o estabelecido no Art. 3º da Resolução ANEEL nº 281/1999,
que é atribuição do ONS “efetuar as avaliações de viabilidade
técnica dos requerimentos de acesso, quando envolverem
instalações de transmissão”; não cabendo à transmissora tal
responsabilidade.
36.7 4.4.2 No caso de centrais geradoras com modalidade de operação Parcialmente Vide justificativa da contribuição 34.1.
classificada como Tipo I, a solicitação ao ONS de informações aceito
acerca de impactos do acesso sobre o sistema de transmissão
referenciado no item (b) (iv) 2.1.7 deve ser obrigatoriamente
ONS realizada.

Justificativa:
1) Referenciar o novo item 2.1.7 acima proposto.
36.8 Alterações no item 4.5 a) iii. Não aceito Vide justificativa da contribuição 36.3.
4.5 O prazo para elaboração do parecer de acesso deve observar
o seguinte:
a) ...............................................................
i. em até 30 (trinta) dias, quando não houver necessidade de
realização de obras no sistema elétrico;
ii. em até 90 (noventa) dias, quando houver necessidade de
ONS realização de obras no sistema de distribuição acessado ou de
outras distribuidoras; e
iii. em conformidade com os prazos estabelecidos no Módulo 3
dos Procedimentos de Rede, quando for indicada a houver
necessidade de realização de obras reforços e/ou melhorias, ou
ampliações em instalações de responsabilidade de transmissora
transmissão;
Justificativa:
Complementação do texto, para compatibilização com os termos
adotados na revisão em andamento do Módulo 3 dos
Procedimentos de Rede.
36.9 Alterações no item 4.5 c) Parcialmente 1. Vide justificativa da contribuição 34.1.
4.5 O prazo para elaboração do parecer de acesso deve observar aceito
o seguinte: 2. Vide justificativa da contribuição 13.1.
a) .....................................................................
b) ......................................................................
c) na hipótese de ser necessário solicitar ao ONS, a transmissoras
ou a outras distribuidoras informações acerca de impactos do
acesso sobre o sistema de transmissão ou de distribuição, a
distribuidora acessada deve notificar formalmente o ONS ou os
agentes afetados, devendo o ONS ou os agentes garantir o
recebimento das informações pela distribuidora acessada em até
30 (trinta) dias, contados a partir da data de recebimento da
notificação formal;

Justificativa:
1) Atribuição do ONS contemplada no novo item 2.1.7 acima
proposto;
ONS 2) A menção ao agente de transmissão foi retirada do item tendo
conta o estabelecido no Art. 3º da Resolução ANEEL nº 281/1999,
que é atribuição do ONS “efetuar as avaliações de viabilidade
técnica dos requerimentos de acesso, quando envolverem
instalações de transmissão”; não cabendo à transmissora tal
responsabilidade;
3) Os Procedimentos de Rede - PR, que consistem nos
documentos elaborados pelo ONS com a participação dos agentes
e aprovados pela ANEEL, estabelece, dentre outras atribuições,
as responsabilidades do ONS e dos agentes.
4) Nesse sentido, em aderência aos procedimentos já
estabelecidos nos PR para informação ou parecer de acesso, e
por se tratar de relacionamento no âmbito da transmissão entre o
ONS e os agentes de Distribuição, consideramos mais adequado
que o processo de solicitação, elaboração e emissão de parecer
técnico para distribuidora, e os prazos envolvidos, sejam
estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
5) Com relação ao processo de solicitação, elaboração e emissão
de parecer técnico para distribuidora contendo diagnóstico de
impactos do acesso nas redes de distribuição sobre o sistema de
transmissão, o ONS está procedendo as adequações no Módulo 3
dos Procedimentos de Rede, para ter essas ações e prazos
regulamentados.
36.10 Proposta de alterações na Figura 3 Parcialmente 1. Vide justificativa da contribuição 13.1.
(vide contribuição original) aceito
2. Vide justificativa da contribuição 34.1.
Justificativa:
1) A menção ao agente de transmissão foi retirada do Fluxograma
tendo conta o estabelecido no Art. 3º da Resolução ANEEL nº
281/1999, que é atribuição do ONS “efetuar as avaliações de
viabilidade técnica dos requerimentos de acesso, quando
envolverem instalações de transmissão”; não cabendo à
transmissora tal responsabilidade;
2) Os Procedimentos de Rede - PR, que consistem nos
documentos elaborados pelo ONS com a participação dos agentes
e aprovados pela ANEEL, estabelece, dentre outras atribuições,
ONS as responsabilidades do ONS e dos agentes.
3) Nesse sentido, em aderência aos procedimentos já
estabelecidos nos PR para informação ou parecer de acesso, e
por se tratar de relacionamento no âmbito da transmissão entre o
ONS e os agentes de Distribuição, consideramos mais adequado
que o processo de solicitação, elaboração e emissão de parecer
técnico para distribuidora, e os prazos envolvidos, sejam
estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
4) Com relação ao processo de solicitação, elaboração e emissão
de parecer técnico para distribuidora contendo diagnóstico de
impactos do acesso nas redes de distribuição sobre o sistema de
transmissão, o ONS está procedendo as adequações no Módulo 3
dos Procedimentos de Rede, para ter essas ações e prazos
regulamentados.
36.11 Módulo 3 – Item 4.3.1 Não aceito Vide justificativa da contribuição 34.6.
No caso de central geradora dispensada de concessão,
permissão ou autorização do poder concedente, não é Apesar de serem dispensadas de outorga, a elaboração do
Enel Green necessária a apresentação do certificado de registro ou parecer de acesso pela distribuidora acessada para fins de
Power documento equivalente para da solicitação de acesso, devendo acesso de centrais geradoras alvo de registro é etapa
a central geradora formalizar apenas celebrar junto à imprescindível para definir as condições de conexão da usina,
distribuidora acessada os contratos pertinentes para a conexão. além de prover ao acessante todas as informações referentes à
o referido documento em até 30 (trinta) dias, contados a partir conexão que devem constar do parecer de acesso,
de sua emissão pela ANEEL. preliminarmente à celebração dos contratos.

Justificativa:
Conforme justificativa anterior, estas usinas devem ser
dispensadas de solicitação de acesso e apenas celebrar os
contratos pertinentes com as distribuidoras.
36.12 Inserir Módulo 3 – Item 4.3.2 Parcialmente Vide justificativa da contribuição 36.16.
A central geradora em processo de alteração de outorga de aceito
autorização poderá fazer jus à solicitação de acesso e a
emissão do Parecer do Acesso pela distribuidora ainda que as
características técnicas da central geradora e/ou do respectivo
sistema de transmissão de interesse restrito informadas no
âmbito da solicitação não estejam em acordo com a outorga
vigente da central geradora desde que anexe à solicitação de
acesso cópia do pedido de alteração de outorga protocolado na
ANEEL.

Justificativa:
As alterações de características técnicas de centrais geradoras
outorgadas e/ou do respectivo sistema de transmissão de
interesse restrito requerem de análise por parte da ANEEL e do
Enel Green
MME (em caso de usinas vencedoras de leilão) e, após sua
Power
aprovação, ensejam a alteração do respectivo ato autorizativo
emitido para sua compatibilização.
Neste sentido, o processo de alteração da outorga costuma ser
moroso devido ao tempo despendido para sua análise, o que
pode delongar a emissão do parecer de acesso por parte da
distribuidora, inviabilizando a conexão da central geradora no
sistema de distribuição em data incialmente prevista.
Importante ressaltar que este impasse foi contornado no âmbito
de emissão de Parecer de Acesso para acesso à Rede Básica,
sob a responsabilidade do ONS, após a emissão do Despacho
nº 4.309/2014.
Por meio do Despacho mencionado, a ANEEL autorizou o ONS
que analise as solicitações e emita o Parecer de Acesso para
centrais geradoras outorgadas ainda que as características
técnicas da central geradora e/ou do sistema de transmissão
informados na solicitação de acesso não estejam em acordo
com a outorga vigente, ressalvando as condições para isto.
À vista disso, mecanismo análogo deve ser adotado para dar
celeridade aos procedimentos de emissão de Parecer de
Acesso no sistema de distribuição.
36.13 4.4.1 Na hipótese de acessante do tipo central geradora que Não aceito A discussão do tema trazido pela contribuição, qual seja,
tenha sido alvo de obtenção ou alteração de outorga de alterações na alternativa de conexão selecionada segundo o
autorização para exploração de central geradora, a critério de mínimo custo global, enseja criação de âmbito
alternativa de conexão definida no parecer de acesso deve específico, com participação de todos os afetados. Dessa forma,
coincidir com aquela definida na informação de acesso considerando que o tema não foi objeto de discussão na presente
correspondente, caso tenham sido cumpridos os prazos Audiência Pública, não contou com proposta da ANEEL a ser
estabelecidos no item 3.1.7. É permitida mudança na avaliada e, por conseguinte, também não possibilitou a análise
alternativa de conexão, em comum acordo entre distribuidora por parte de demais agentes afetados pelo assunto.
e gerador, devido à alterações nas condicoes de acesso, Assim sendo, entende-se que o aspecto não deva ser adicionado
APINE
desde que mantida a premissa de mínimo custo global. no momento na Seção 3.1 sem que seja precedido de maior
debate com demais afetados, incluindo o ONS.
Justificativa:
O estudo mais aprofundado e atualizado para a conexão do
gerador é dado na etapa de elaboração do parecer de
acesso. O ponto de conexão poderia ser alterado caso
houvesse mudanças de configuração do sistema que
tornariam a informação de acesso desatualizada (atrasos de
geração/distribuição/transmissão, cargas, etc…).
36.14 4.3 (...) Não aceito Não se pode afirmar de forma generalizada que a informação
b) ato de outorga e parecer técnico do ONS de Definição de sobre a modalidade de operação da central geradora não afeta
Modalidade de Operação de Usinas, que deve ser emitido significativamente os estudos que a distribuidora acessada
em até 5 dias após o protocolo com solicitação do realizará para elaboração de seu parecer de acesso. Inclusive, a
documento enviado pela central geradora, no caso de depender do tipo em que a central geradora é classificada, deve
acessante do tipo central geradora que não está dispensada haver obrigatoriamente interação com o ONS neste processo.
de concessão, permissão ou autorização do poder Dessa forma, entende-se importante a manutenção de tal
APINE
concedente. Este documento não é pré-requisito para o documento para a elaboração do parecer de acesso. Assim, a
início da análise da documentação de solicitação de acesso, central geradora deve procurar interagir com o ONS, conforme
sendo somente necessário para a emissão do parecer de procedimentos descritos no Módulo 26 dos Procedimentos de
acesso. Rede, para dispor do parecer de forma prévia à data em que
pretende realizar a solicitação de acesso. No referido Módulo, é
Justificativa: estabelecido que o ONS possui um prazo de até 30 dias para
É importante que haja prazos estabelecidos tanto para o elaboração do parecer de classificação da usina.
acessante quanto para os outros órgãos e agentes
envolvidos no processo de obtenção do parecer, garantindo
a celeridade do processo.
Com este mesmo objetivo, destaca-se que, por ser uma
etapa simples, é proposto que a emissão deste documento
não cause qualquer tipo de atraso na solicitação de acesso e
que sua solicitação possa ser feita via site do ONS.
36.15 4.3.1 No caso de central geradora dispensada de concessão, Não aceito Vide justificativa da contribuição 36.11.
permissão ou autorização do poder concedente, não é
necessária a apresentação do certificado de registro ou
documento equivalente para da solicitação de acesso,
devendo a central geradora formalizar apenas celebrar junto
à distribuidora acessada os contratos pertinentes para a
APINE conexão. o referido documento em até 30 (trinta) dias,
contados a partir de sua emissão pela ANEEL.

Justificativa:
Conforme justificativa anterior, estas usinas devem ser
dispensadas de solicitação de acesso e apenas celebrar os
contratos pertinentes com as distribuidoras.
36.16 4.3.2 A central geradora em processo de alteração de Parcialmente Segundo a regulação vigente, a solicitação de acesso somente
outorga de autorização poderá fazer jus à solicitação de aceito pode ser realizada por central geradora outorgada e a outorga
acesso e a emissão do Parecer do Acesso pela distribuidora deve estar compatível (em termos de características técnicas da
ainda que as características técnicas da central geradora usina e instalações de interesse restrito) com os parâmetros
e/ou do respectivo sistema de transmissão de interesse técnicos da solicitação de acesso. Importa verificar que o ato de
restrito informadas no âmbito da solicitação não estejam em outorga contempla as características técnicas indicadas pela
acordo com a outorga vigente da central geradora desde que distribuidora na informação de acesso (documento essencial para
anexe à solicitação de acesso cópia do pedido de alteração o processo de outorga).
APINE
de outorga protocolado na ANEEL. Quando, após a publicação do ato de outorga, a central geradora
deseja alterar alguma característica técnica ou as instalações de
Justificativa: interesse restrito, a central geradora terá de apresentar à ANEEL
Inserir. uma nova informação de acesso (com as características técnicas
As alterações de características técnicas de centrais desejadas). Somente com a outorga atualizada, a central
geradoras outorgadas e/ou do respectivo sistema de geradora poderá dar continuidade ao procedimento de acesso,
transmissão de interesse restrito requerem de análise por realizando em sequência a solicitação de acesso.
parte da ANEEL e do MME (em caso de usinas vencedoras Assim sendo, considerando o tempo necessário para a conclusão
de leilão) e, após sua aprovação, ensejam a alteração do do processo de alteração da outorga e a possibilidade de que
respectivo ato autorizativo emitido para sua compatibilização. este ocorra simultaneamente à elaboração do parecer de acesso
Neste sentido, o processo de alteração da outorga costuma pela acessada, a central geradora sugere que possa ser realizada
ser moroso devido ao tempo despendido para sua análise, o a solicitação de acesso ainda que as características técnicas do
que pode delongar a emissão do parecer de acesso por ato de outorga não estejam compatíveis.
parte da distribuidora, inviabilizando a conexão da central
geradora no sistema de distribuição em data incialmente De acordo com a análise das contribuições e após discussão com
prevista. a área responsável pela regulação do processo de outorga, a
Importante ressaltar que este impasse foi contornado no proposta revisada passará a possibilitar que, excepcionalmente, a
âmbito de emissão de Parecer de Acesso para acesso à central geradora possa realizar solicitação de acesso com
Rede Básica, sob a responsabilidade do ONS, após a características técnicas ou instalações de interesse restrito
emissão do Despacho nº 4.309/2014. diferentes de sua outorga. Entretanto, em sua solicitação de
Por meio do Despacho mencionado, a ANEEL autorizou o acesso, a central geradora deverá juntar cópia da requisição para
ONS que analise as solicitações e emita o Parecer de alteração de outorga protocolada na ANEEL. Ademais, os riscos
Acesso para centrais geradoras outorgadas ainda que as de a outorga não ser alterada devem ser assumidos pela central
características técnicas da central geradora e/ou do sistema geradora quando esta optar por realizar a solicitação de acesso
de transmissão informados na solicitação de acesso não com características diferentes de sua outorga.
estejam em acordo com a outorga vigente, ressalvando as
condições para isto. Dessa forma, o objetivo da proposta é que as etapas de
À vista disso, mecanismo análogo deve ser adotado para dar solicitação de acesso/parecer de acesso da central geradora
celeridade aos procedimentos de emissão de Parecer de possam ser realizadas em paralelo ao processo de alteração de
Acesso no sistema de distribuição. sua outorga. Todavia, de modo a garantir que as obras
necessárias no sistema elétrico para viabilização do acesso
somente sejam realizadas por acessante e acessada após a
confirmação da alteração de outorga solicitada, a proposta
contemplará comando estabelecendo que a central geradora
deverá apresentar o ato de outorga em conformidade com a
solicitação de acesso previamente à celebração do CUSD e CCD.
36.17 4.5 (...) Não aceito Vide justificativa da contribuição 35.11.
b) na hipótese de falta de informação ou estudo de
responsabilidade do acessante necessário à elaboração do
parecer de acesso, a distribuidora acessada deve notificar o
APINE
acessante, formalmente e de uma única vez, em até 8 (oito)
dias após o recebimento da solicitação de acesso, sobre
todas as pendências a serem solucionadas, devendo o
acessante garantir o recebimento das informações ou
estudos pendentes pela distribuidora acessada em até 15
(quinze) dias, contados a partir da data de recebimento da
notificação formal, sendo facultado prazo distinto acordado
entre as partes;

Justificativa:
É importante que haja prazos estabelecidos tanto para o
acessante quanto para a acessada, bem como o
acompanhamento do cumprimento do que foi determinado,
garantindo a celeridade do processo. O prazo de 8 dias é o
mesmo definido no Submódulo 3.3 dos Procedimentos de
Rede para que o ONS, após a solicitação de acesso,
verifique o atendimento às informações necessárias e
informe o acessante, caso haja alguma pendência para a
elaboração do parecer de acesso.
36.18 4.5 (...) Não aceito Vide justificativa da contribuição 35.12.
e) a distribuidora acessada ANEEL é responsável por
acompanhar o cumprimento dos prazos estabelecidos no
item 4.5, devendo a inobservância do prazo do item (b) pela
central geradora implicar em:
i. cancelamento da solicitação de acesso, exceto nos casos
de possibilidade de continuidade do processo, a critério da
distribuidora acessada, no caso de não cumprimento de
prazos por parte da central geradora;
ii. multa, a ser definida pela ANEEL, no caso de não
APINE cumprimento de prazos por parte das distribuidoras
A ANEEL manterá atualizado em um sistema online,
alimentado por acessantes e acessados, o acompanhamento
do cumprimento dos prazos estabelecidos.

Justificativa:
É importante que haja prazos estabelecidos tanto para o
acessante quanto para a acessada, bem como o
acompanhamento do cumprimento do que foi determinado,
garantindo a celeridade do processo. A inserção de prazo
para a distribuidora evita que a solicitação de novos dados
ocorra após vários dias após o envio da solicitação de
acesso, o que pode retardar a emissão da informação de
acesso.
Um sistema centralizado de acesso oficial permitiria que
fosse substituída, em grande parte, a comunicação via
cartas. Comunicação essa que tende a ter prazos longos de
tramitação.
36.19 4 SOLICITAÇÃO DE ACESSO E PARECER Parcialmente Conforme texto revisado do item 3.2 e subitens da Seção 3.1, no
DE ACESSO aceito caso de acessantes que não sejam centrais geradoras
(...) abrangidas pelo item 3.1, as etapas de consulta de
4.4 No procedimento para formalização da solicitação de acesso/informação de acesso são opcionais e, caso sejam
acesso e posterior elaboração do parecer de acesso devem realizadas, abordarão as condições de conexão, mas não gerarão
ser observadas as seguintes responsabilidades: garantias para fins de etapas posteriores.
(...)
b) a distribuidora acessada deve: Em relação à elaboração do RISE, vide justificativa da
i. realizar os estudos necessários para definir a alternativa de contribuição 1.20.
conexão do acessante ao sistema elétrico de acordo com o
critério de mínimo custo global, quando tais estudos não
tiverem sido realizados em etapa anterior, conforme item
3.1;
ii. realizar os estudos de caráter sistêmico sob sua
Neoenergia responsabilidade de modo a avaliar o impacto da solicitação
de acesso sobre o desempenho do sistema elétrico;
iii. elaborar o RISE, contendo estudos específicos com o
objetivo de identificar o impacto de instalações
potencialmente perturbadoras do acessante sobre o
sistema elétrico;
iv. verificar a necessidade de solicitar ao ONS, a
transmissoras ou a outras distribuidoras informações acerca
de impactos do acesso sobre o sistema de
transmissão ou de distribuição;
v. disponibilizar ao acessante, quando solicitada, os dados
que possibilitem a reprodução dos estudos realizados; e
vi. reunir as demais informações a serem apresentadas ao
acessante no parecer de acesso.
Justificativa:
A realização dos estudos necessários para definir a
alternativa de conexão do acessante ao sistema elétrico de
acordo com o critério de mínimo custo global, não
se aplica a esta etapa, pois são obrigatórios quando da
resposta à consulta de acesso. A elaboração do RISE,
contendo estudos específicos com o objetivo de identificar o
impacto de instalações potencialmente perturbadoras do
acessante sobre o sistema elétrico deve ser de
responsabilidade do acessante. Este tipo de análise vai
sobrecarregar a acessada. O acessante possui todas as
informações da sua instalação necessárias para realizar
esse estudo.
36.20 4 CONSULTA DE ACESSO E INFORMAÇÃO DE ACESSO Não aceito Vide justificativa da contribuição 35.19.
(...)
4.5 (...)
e) a distribuidora acessada é responsável por acompanhar o
cumprimento d atender os prazos estabelecidos no item 4.5,
devendo a inobservância dos prazos implicar a perda das
condições estabelecidas na informação de acesso, exceto
Neoenergia
nos casos de possibilidade de manutenção das referidas
condições, a critério da distribuidora acessada.

Justificativa:
Adequação do texto, uma vez que a obrigação da
Distribuidora é de atender aos prazos, enquanto a obrigação
de acompanhar é do solicitante.
36.21 5. Item 44 e 45 Parcialmente Vide justificativa da contribuição 1.20.
5.1. Os itens acima estabelecem que o Parecer de Acesso aceito
elaborado pela Distribuidora deverá conter o Relatório de
Impacto no Sistema Elétrico – RISE.
Equatorial 5.2. Como o RISE consiste em um estudo de qualidade de
energia específico, que considera o tipo de carga e as
possíveis perturbações, incluindo as distorções harmônicas,
que a mesma pode provocar no ponto de conexão – e nada
melhor que o próprio Acessante para conhecer e estudar as
características de sua carga – a EQUATORIAL reforça que a
elaboração deste deve ser de responsabilidade
compartilhada entre Acessante e Acessada.
5.3. Desta forma, caberá ao acessado fornecer as
características de sua carga, entre outros insumos
indispensáveis para que a Distribuidora realize o estudo em
referência. Vale citar que a Distribuidora poderá, a qualquer
tempo, fazer medições apenas para comprovar a veracidade
dos dados informados pelo Acessante.
36.22 6. Item 47 Aceito Vide justificativa da contribuição 36.3.
6.1. Neste item ocorre a definição do prazo de 90 (noventa)
dias para elaboração do Parecer de Acesso pela
Distribuidora, nos casos em que houver a necessidade de
Equatorial obras para atendimento da conexão.
6.2. No entanto, para definição da obra, há a necessidade do
levantamentos em campo, o que nos remete à manutenção
do prazo atual de 120 dias, considerando a complexidade de
algumas obras.
36.23 Módulo 3 do PRODIST Parcialmente Vide justificativa da contribuição 1.20.
4 - SOLICITAÇÃO DE ACESSO E PARECER DE ACESSO aceito
item 4.4 Vide justificativa da contribuição 35.23.
No procedimento para formalização da solicitação de acesso e
posterior elaboração do parecer de acesso devem
ser observadas as seguintes responsabilidades:
a) o acessante deve:
i(...)
iii. elaborar o RISE, contendo estudos específicos com o objetivo
de identificar o impacto de instalações potencialmente
Cemig
perturbadoras do acessante sobre o sistema elétrico e de acordo
com os critérios técnicos da distribuidora acessada;
iv. instalar as adequações e/ou equipamentos necessários à
atenuação das perturbações;
v. avaliar a efetividade das adequações propostas para atenuação
das perturbações através de medições antes e depois da
efetivação da conexão, conforme os procedimentos estabelecidos
no Módulo 8 do PRODIST e normalização da ABNT;
b) a distribuidora acessada deve:
(...)
iii. apresentar as informações necessárias ao acessante para fins
de elaboração do Relatório de Impacto no Sistema Elétrico –
RISE;
iv. avaliar e aprovar o RISE elaborado pelo acessante.

Justificativa:
Considerando-se o fato de ser o acessante o maior
conhecedor das características de seus equipamentos,
caberia a ele avaliar os impactos que poderiam ser
provocados na rede elétrica, cabendo à concessionária a
aprovação desses estudos e das soluções propostas.
Além disso, esse tem sido o posicionamento do ONS quando
da análise da conexão de novos agentes. Nesse caso, é
responsabilidade do acessante executar todos os relatórios
de impacto cabíveis, e se responsabilizar pela determinação
e implantação da solução mitigadora indicada.
Da mesma forma, a CEMIG entende que, no âmbito da
distribuição, o encargo da elaboração do RISE e da
proposição das eventuais soluções para atenuação das
perturbações caiba mais propriamente ao
acessante/gerador. Atribuir essa função às concessionárias
acarretaria em uma elevação dos custos operacionais
desses agentes, elevando os custos tarifários, se cobertos
pela tarifa, ou reduzindo as margens de rentabilidade de uma
das partes com o único objetivo de elevar os benefícios de outra.
Disponibilizar dados que permitam a reprodutibilidade dos
estudos realizados implica em repassar o caso base de fluxo
de potência utilizado e as áreas de planejamento e
engenharia da Cemig D verificam dificuldades para esta
ação devido aos seguintes aspectos:
- O caso base utilizado nas análises contém informações de
outras centrais geradoras e consumidores em fase de estudo
(muitas vezes concorrentes). Seria necessário preparar um
caso base específico para clientes externos, onde teríamos
que retirar esses acessantes em análise, o que não garante
a reprodutibilidade, ou “camuflar” informações que
permitissem a identificação dos demais clientes;
- O caso base utilizado nas análises contém informações de
obras planejadas, mas que ainda não tem sua execução
assegurada e que são, às vezes, imprescindíveis para
convergência do caso de fluxo. Estas obras, por se tratarem
de obras referenciais e com um grau de incerteza de
realização, também deverão ser retiradas do caso base
específico para clientes externos.
A tarefa de elaboração de um caso específico para clientes
externos não é simples e demandaria grande mão-de-obra
das equipes. Além disso, vale destacar que o caso é
dinâmico, principalmente em locais com maior crescimento
de mercado e/ou com potenciais naturais para geração.
Atualmente, através do caso-base, mantemos o controle da
disponibilidade remanescente do SEP preservando as
liberações já efetuadas até a assinatura de contratos e/ou a
caducidade do prazo de validade.
36.24 Módulo 3 do PRODIST Parcialmente Vide justificativa da contribuição 36.3.
4 - SOLICITAÇÃO DE ACESSO E PARECER DE ACESSO aceito
item 4.5 No item 4.5 (d) da proposta enviada à Audiência Pública, já existe
O prazo para elaboração do parecer de acesso deve observar o o comando que provê a distribuidora acessada da prerrogativa de
seguinte: suspender o prazo para elaboração caso as informações
a) não existindo pendências impeditivas por parte do acessante, a
solicitadas a outros agentes sejam essenciais para a continuidade
distribuidora acessada deve emitir o parecer de acesso
e garantir seu recebimento pelo acessante nos seguintes prazos,
do processo.
contados a partir da data de recebimento da solicitação de Adicionalmente, não se entende necessário suspender
acesso: obrigatoriamente o prazo para a distribuidora acessada elaborar o
i. em até 30 (trinta) dias, quando não houver necessidade de parecer de acesso caso solicite informações a outros agentes.
realização de obras no sistema elétrico; Isso porque, em determinados casos, a ausência das informações
ii. em até 90 (noventa) dias, quando houver necessidade de solicitadas não impede o prosseguimento da elaboração do
Cemig realização de obras no sistema de distribuição acessado ou de parecer de acesso, ficando essa análise a critério da distribuidora
outras distribuidoras; e acessada, em processo semelhante ao que ocorre na Rede
iii. em 120 (cento e vinte) dias conformidade com os prazos Básica de acordo com a proposta de revisão do Submódulo 3.3
estabelecidos nos Procedimentos de Rede, quando dos Procedimentos de Rede (Audiência Pública nº 020/2015).
houver necessidade de realização de obras em instalações de
transmissão ou informações de outros agentes;
(...)
d) na hipótese de a ausência das informações referenciadas nos
itens (b) e (c) ser pendência impeditiva para a continuidade do
processo, o prazo estabelecido no item (a) deve ser suspenso
a partir da data de recebimento encaminhamento da notificação
formal, devendo ser retomado a partir da data de recebimento das
informações pela distribuidora acessada;
Justificativa:
Para os casos onde a distribuidora acessada deve solicitar
informações de outros agentes (ONS, transmissoras,
distribuidoras), a CEMIG entende que deve ser estabelecido
um prazo único de 120 dias, contemplando 30 dias para
análise de outros agentes.
A CEMIG entende que toda informação solicitada ao
acessante ou outros agentes é necessária para o
prosseguimento das análises, portanto, em caso de
notificação, o prazo já deve ser considerado suspenso até o
recebimento da informação.
36.25 4.4 No procedimento para formalização da solicitação de acesso e Parcialmente Vide justificativa da contribuição 1.20.
posterior elaboração do parecer de acesso devem ser observadas as aceito
seguintes responsabilidades:
a) o acessante deve:
(...)
ii. realizar os estudos de integração do empreendimento de sua
responsabilidade indicados pela distribuidora acessada; e
iii. no caso de existência de instalações com características
potencialmente perturbadoras, apresentar solicitar as informações
solicitadas pela referentes a rede da distribuidora acessada para fins de
elaboração do Relatório de Impacto no Sistema Elétrico – RISE;
(...)
b) a distribuidora acessada deve:
Enel Brasil
(...)
ii. realizar os estudos de caráter sistêmico sob sua responsabilidade de
modo a avaliar o impacto da solicitação de acesso sobre o desempenho
do sistema elétrico;
iii. elaborar Analisar o RISE, contendo estudos específicos com o objetivo
de identificar o impacto de instalações potencialmente perturbadoras do
acessante sobre o sistema elétrico entregues pelo interessado;

Justificativa:
Para RISE as características das instalações são de profunda importância
para a análise. Enquanto as redes das distribuidoras tem características
bastante padronizadas e sem grandes alterações ao longo do tempo, os
equipamentos utilizados pelos acessantes passam por constantes
evoluções e modificações, sendo mais adequado que estes, de posse das
informações de redes e junto com os fabricantes,elaborem os estudos
necessários ao RISE.
36.26 4.5 O prazo para elaboração do parecer de acesso deve observar Não aceito A contribuição não apresentou justificativa suficiente para a
o seguinte: alteração proposta. O prazo de 30 dias constante da proposta é o
a) não existindo pendências impeditivas por parte do acessante, a mesmo em vigor no PRODIST quando da ausência de
distribuidora acessada deve emitir o parecer de acesso e garantir necessidade de obras, assim como é equivalente ao prazo de que
seu recebimento pelo acessante nos seguintes prazos, contados a
dispõe o ONS no caso de solicitações de acesso à Rede Básica.
partir da data de recebimento da solicitação de acesso:

Enel Brasil i. em até 30 (trinta) 60 (sessenta) dias, quando não houver


necessidade de realização de obras no sistema elétrico;
(...)

Justificativa:
Apesar da não neessidade de obras, os estudos devem ser elaborados,
até mesmo para que se garanta que não há necessidade de obras.
36.27 Alteração da redação dos subitens a) e b) Parcialmente Vide justificativa da contribuição 1.20.
PRODIST - Módulo 3 - Acesso ao Sistema de aceito
Distribuição - Procedimentos de Acesso - Seção: 3.1 - Revisão: 6
4.4 No procedimento para formalização da solicitação de acesso e
posterior elaboração do parecer de acesso devem ser observadas
as seguintes responsabilidades:
a) o acessante deve:
(...)
iii. no caso de existência de instalações com características
potencialmente perturbadoras, apresentar as informações
solicitadas pela distribuidora acessada para fins de elaboração do
AES Brasil o Relatório de Impacto no Sistema Elétrico –
RISE;
b) a distribuidora acessada deve:
(...)
iii. elaborar avaliar o conteúdo do RISE, contendo estudos
específicos com o objetivo de identificar identificando o impacto de
instalações potencialmente perturbadoras do acessante sobre
o sistema elétrico;
(...)

Justificativa:
Sabe-se que, para a elaboração do RISE, é necessário esforço
exaustivo para o levantamento da carga e suas potenciais
características perturbadoras na unidade acessante.
Além do ônus que será imputado às distribuidoras no que diz
respeito ao comprometimento da disponibilidade de suas equipes
técnicas (e consequentemente à tarifa dos consumidores) para
o levantamento e elaboração de tal relatório, ainda existem
dificuldades intrínsecas ao processo, voltadas ao acesso e à
obtenção de informações pela distribuidora totalmente atreladas a
terceiros.
Portanto, a AES Brasil sugere de que tal relatório seja elaborado
pelo próprio acessante, considerando tão somente informações
básicas que dizem respeito à sua carga e conexão à rede
elétrica, servindo, a posteriori, como balizador do estudo pela
distribuidora para a emissão do parecer de acesso (impacto na
região geoelétrica).
No mais, sugere-se que o documento RISE seja padronizado e
disponibilizado aos novos acessantes como parte dos estudos que
estes deverão apresentar às distribuidoras, subsidiando o
estabelecimento de medidas mitigadoras prévias a serem
implementadas, negociadas e definidas no parecer de acesso e
durante as negociações contratuais. Atualmente, os relatórios
apresentados pelos acessantes de geração, referentes aos
estudos elétricos solicitados pelas distribuidoras, apresentam
divergências de conteúdo.
Ademais, existe também a necessidade de padronização da
ferramenta de análise destes relatórios, pois nos diversos
softwares existentes no mercado, os resultados obtidos para a
mesma conexão podem ser diferentes. Como exemplo citase
a padronização realizada pela ANEEL para a avaliação das perdas
técnicas regulatórias, onde foi definido o software OpenDSS como
padrão para o cálculo da referida grandeza.
A padronização do RISE e da ferramenta de análise deste relatório
poderá proporcionar, inclusive, tratamento igualitário para todos os
acessantes, mesmo que atendidos em diferentes áreas de
concessão.
36.28 Alteração de prazo Parcialmente Vide justificativa da contribuição 36.3.
PRODIST - Módulo 3 - Acesso ao Sistema de aceito
AES Brasil Distribuição - Procedimentos de Acesso - Seção: 3.1 - Revisão: 6
4.5 O prazo para elaboração do parecer de acesso deve observar
o seguinte:
a) não existindo pendências impeditivas por parte do acessante, a
distribuidora acessada deve emitir o parecer de acesso e garantir
seu recebimento pelo acessante nos seguintes prazos, contados a
partir da data de recebimento da solicitação de acesso:
i. em até 30 (trinta) dias, quando não houver necessidade de
realização de obras no sistema elétrico;
ii. em até 90 (noventa) 120 (cento e vinte) dias, quando houver
necessidade de realização de obras no sistema de distribuição
acessado ou de outras distribuidoras; e
iii. em conformidade com os prazos estabelecidos nos
Procedimentos de Rede, quando houver necessidade de
realização de obras em instalações de transmissão;
(...)

Justificativa:
A AES Brasil entende que é adequado o prazo de 120 dias contido
na regulamentação vigente para a elaboração do parecer de
acesso, quando houver necessidade de obras.
A proposta da ANEEL de redução de prazo impactará
significativamente a carga de trabalho das equipes envolvidas com
a elaboração dos referidos pareceres, devido a complexidade dos
estudos a serem realizados. Certamente, para o cumprimento
do novo prazo, haverá a necessidade de novo dimensionamento
das equipes, acarretando em ônus para a concessão e
consumidores finais. O que se busca enfatizar pela AES Brasil é
se a redução do prazo para a elaboração e envio dos pareceres
de acesso trará um benefício tamanho a ponto de justificar o
aumento de custo às distribuidoras e consumidores. É
entendimento da AES Brasil que tais ganhos não justificam a
redução do prazo.
36.29 4.2 O parecer de acesso é o documento por meio do qual a Parcialmente Entende-se que o importante é que o parecer de acesso que
distribuidora acessada consolida a avaliação sobre a aceito baseou a celebração do CUSD e do CCD esteja referenciado nos
viabilidade técnica do acesso solicitado, de forma que o referidos contratos, não sendo imprescindível que o parecer físico
sistema elétrico contemple os requisitos para atendimento ao em si faça parte dos documentos. Desse modo, a redação do
Copel D
acessante interessado e mantenha o atendimento aos item será ajustada para contemplar este raciocínio.
demais acessantes dentro dos requisitos definidos no
PRODIST, devendo ser parte integrante do CUSDCCD.
Justificativa:
Em se tratando de condições para a conexão, não para o
uso do sistema, entende-se mais coerente que o parecer de
acesso faça parte do Contrato de Conexão ao Sistema de
Distribuição - CCD.
36.30 4.3 Entre os documentos necessários por ocasião da Não aceito Vide justificativa da contribuição 36.1.
solicitação de acesso, o acessante deve apresentar:
a) (...)
b) (...)
c) (...)
d) certificado de registro ou documento equivalente, no caso
de central geradora dispensada de concessão, permissão ou
autorização do poder concedente.
4.3.1 No caso de central geradora dispensada de concessão,
permissão ou autorização do poder concedente, não é
necessária a apresentação do certificado de registro ou
documento equivalente para a solicitação de acesso,
devendo a central geradora formalizar junto à distribuidora
acessada o referido documento em até 30 (trinta) dias,
contados a partir de sua emissão pela ANEEL.
Copel D
Justificativa:
Ao contrário do procedimento atualmente adotado pela
ANEEL e previsto nesta AP, entende-se que as centrais
geradoras devam efetuar seu registro em fase anterior à
Solicitação de Acesso e à conclusão das obras, de maneira
a fornecer respaldo técnico e legal/comercial à distribuidora
acessada.
Ressalta-se que também é do interesse dos produtores
independentes que a obtenção do certificado de registro não
esteja condicionada à conclusão das obras, conforme
contribuição apresentada pela Apine na AP 129/2013:
“ressaltamos a importância da solicitação e
posteriormente a emissão do Registro não
estarem condicionados à conclusão das
obras, tendo em vista que diversos
processos, como a obtenção do REIDI e
solicitação de cálculo de garantia física
dependem da emissão do Registro.
Uma alternativa para evitar que usinas que
não foram implementadas estejam
cadastradas na ANEEL é condicionar a
renovação do registro em 24 meses após a
sua emissão mediante a comprovação da
operação comercial da usina ou do
andamento das obras.”
Com isso reforçamos a proposta de alteração do
procedimento e resgatamos a sugestão de um registro
provisório, condicionado à renovação, se for necessário para
atender procedimentos internos da ANEEL.
A título informativo, a própria ANEEL já se manifestou de
forma condizente com esse entendimento, mencionando na
Nota Técnica nº 209/2014-SCG/ANEEL, integrante da AP
129/2013, o que segue:
"Esses agentes [detentores de registro] devem cumprir
necessariamente as etapas de solicitação de acesso e
parecer de acesso, as quais só ocorrem após o registro
do empreendimento na ANEEL." (grifo nosso)
Muito embora, na continuidade do texto tenha apresentado
argumento contraditório do ponto de vista prático. Entende-
se que tal assunto careça de melhor esclarecimento, tendo
em vista a afirmação feita pela SCG em sua NT acima
citada.

5 DOCUMENTO PARA CADASTRAMENTO EM LEILÕES DE ENERGIA

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
37.1 Incluir uma nova alínea d), “renumerar” as demais alíneas relativas Não aceito Conforme exposto nas justificativas da proposta submetida à
CPFL Energia ao sub-item 4.5 do item 4 da Seção 3.1 do Módulo 3 do PRODIST Audiência Pública, o processo de realização de leilões é bastante
específico e envolve prazos relativamente curtos em suas etapas.
a) não existindo pendências impeditivas por parte da central geradora, a Isso procura justificar o prazo definido para elaboração do DAL.
distribuidora acessada deve emitir o Documento de Acesso para Leilão – Em contrapartida, a proposta será revisada de modo a não mais
DAL e garantir seu recebimento pela central geradora em até 60 definir a necessidade de avaliação do mínimo custo global de
(sessenta) dias, contados a partir da data de recebimento da solicitação; conexão pela distribuidora acessada. Em alternativa, a
distribuidora passará a apenas a emitir manifestação a respeito
Justificativa: da viabilidade da alternativa de conexão solicitada pela central
A complexidade para a realização dos estudos de conexão de central geradora.
geradora para fins de DAL ou Informação de Acesso são as mesmas.
Desta feita, o prazo para a emissão do DAL também deve ser o mesmo do
determinado para a emissão da Informação de Acesso. A diminuição para
30 dias compromete a qualidade e a confiabilidade dos estudos, tanto no
aspecto técnico como econômico.
37.2 5 DOCUMENTO PARA CADASTRAMENTO EM LEILÕES DE Aceito O texto será ajustado de modo a esclarecer que os leilões são
ENERGIA PARA CONTRATAÇÃO NO AMBIENTE REGULADO para atendimento ao ACR.
(ACR)
5.1 As centrais geradoras interessadas em cadastramento junto à
Empresa de Pesquisa Energética – EPE com vistas à habilitação
técnica para participação em leilões de energia ACR devem
formalizar solicitação à distribuidora acessada para obtenção do
Documento de Acesso para Leilão – DAL.
5.2 O Documento de Acesso para Leilão – DAL é o documento por
meio do qual a distribuidora acessada apresenta a alternativa de
ONS conexão da central geradora, selecionada de acordo com o critério
de mínimo custo global, e demais informações relativas ao acesso
da central geradora requeridas no regulamento específico do leilão
de energia ACR.
5.3 O Documento de Acesso para Leilão – DAL emitido pela
distribuidora acessada somente pode ser utilizado pela central
geradora para cadastro com vistas à habilitação técnica no leilão
de energia ACR para o qual foi elaborado.

Justificativa:
1) Complementações nos itens 5.1, 5.2 e 5.3.
37.3 Alterações no 5.4 c) ii. Parcialmente 1. Vide justificativa da contribuição 34.1.
5.4 No procedimento para solicitação e posterior elaboração do aceito
Documento de Acesso para Leilão – DAL devem ser observadas 2. Vide justificativa da contribuição 13.1.
ONS as seguintes responsabilidades:
a) ..........................................................................
...
c) a distribuidora acessada deve:
i. ....................................................
ii. verificar a necessidade de solicitar ao ONS, a transmissoras ou
a outras distribuidoras informações acerca de impactos do acesso
sobre o sistema de transmissão ou de distribuição;

Justificativa:
1) Atribuição do ONS contemplada no novo item 2.1.7 acima
proposto;
2) A menção ao agente de transmissão foi retirada do item tendo
conta o estabelecido no Art. 3º da Resolução ANEEL nº 281/1999,
que é atribuição do ONS “efetuar as avaliações de viabilidade
técnica dos requerimentos de acesso, quando envolverem
instalações de transmissão”; não cabendo à transmissora tal
responsabilidade.
37.4 Alterações no 5.5 c) Parcialmente 1. Vide justificativa da contribuição 34.1.
5.5 O prazo para elaboração do Documento de Acesso para Leilão aceito
– DAL deve observar o seguinte: 2. Vide justificativa da contribuição 13.1.
a)..............................................................
...
c) na hipótese de ser necessário solicitar ao ONS, a transmissoras
ou a outras distribuidoras informações acerca de impactos do
acesso sobre o sistema de transmissão ou de distribuição, a
distribuidora acessada deve notificar formalmente o ONS ou os
agentes afetados, devendo o ONS ou os agentes garantir o
recebimento das informações pela distribuidora acessada em até
15 (quinze) dias, contados a partir da data de recebimento da
ONS notificação formal;

Justificativa:
1) Atribuição do ONS contemplada no novo item 2.1.7 acima
proposto;
2) A menção ao agente de transmissão foi retirada do item tendo
conta o estabelecido no Art. 3º da Resolução ANEEL nº 281/1999,
que é atribuição do ONS “efetuar as avaliações de viabilidade
técnica dos requerimentos de acesso, quando envolverem
instalações de transmissão”; não cabendo à transmissora tal
responsabilidade;
3) Os Procedimentos de Rede - PR, que consistem nos
documentos elaborados pelo ONS com a participação dos agentes
e aprovados pela ANEEL, estabelece, dentre outras atribuições,
as responsabilidades do ONS e dos agentes.
4) Nesse sentido, em aderência aos procedimentos já
estabelecidos nos PR para informação ou parecer de acesso, e
por se tratar de relacionamento no âmbito da transmissão entre o
ONS e os agentes de Distribuição, consideramos mais adequado
que o processo de solicitação, elaboração e emissão de parecer
técnico para distribuidora, e os prazos envolvidos, sejam
estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
5) Com relação ao processo de solicitação, elaboração e emissão
de parecer técnico para distribuidora contendo diagnóstico de
impactos do acesso nas redes de distribuição sobre o sistema de
transmissão, o ONS está procedendo as adequações no Módulo 3
dos Procedimentos de Rede, para ter essas ações e prazos
regulamentados.
37.5 Proposta de alterações na Figura 6 Parcialmente 1. Vide justificativa da contribuição 34.1.
(vide contribuição original) aceito
ONS 2. Vide justificativa da contribuição 13.1.
Justificativa:
As mesmas das Figuras 1 e 3.
37.6 5.4 (...) Não aceito A redação do item 5.4 (a), ao mencionar que o período para
a) a distribuidora acessada deve instaurar um período, solicitação de DAL deve coincidir com o período de
específico para cada leilão e uniforme entre as distribuidoras, cadastramento estabelecido para cada leilão, já especifica para
somente durante o qual será possível receber solicitações de todas as distribuidoras um prazo uniforme de recebimento.
Documento de Acesso para Leilão – DAL, o qual deve
coincidir com o período de cadastramento estabelecido para
APINE
cada leilão;

Justificativa:
O prazo determinado pelas distribuidoras para recebimento
da solicitação da DAL deve ser igual entre as
concessionárias, aumentando a transparência.
37.7 5.5 (...) Não aceito Vide justificativa da contribuição 35.11.
b) na hipótese de falta de informação de responsabilidade da
central geradora necessária à elaboração do Documento de
APINE
Acesso para Leilão – DAL, a distribuidora acessada deve
notificar a central geradora, formalmente e de uma única vez,
em até 8 (oito) dias após o recebimento da consulta de
acesso, sobre todas as pendências a serem solucionadas,
devendo a central geradora garantir o recebimento das
informações pendentes pela distribuidora acessada em até 5
(cinco) dias, contados a partir da data de recebimento da
notificação formal, sendo facultado prazo distinto acordado
entre as partes;

Justificativa:
É importante que haja prazos estabelecidos tanto para o
acessante quanto para a acessada, bem como o
acompanhamento do cumprimento do que foi determinado,
garantindo a celeridade do processo.
37.8 5.5 (...) Não aceito Vide justificativa da contribuição 35.12.
e) a distribuidora acessada ANEEL é responsável por
acompanhar o cumprimento dos prazos estabelecidos no
item 5.5, devendo a inobservância do prazo do item (b) pela
central geradora implicar em:
i. cancelamento da solicitação do DAL, exceto nos casos de
possibilidade de continuidade do processo, a critério da
distribuidora acessada, no caso de não cumprimento de
prazos por parte da central geradora;
ii. multa, a ser definida pela ANEEL, no caso de não
cumprimento de prazos por parte das distribuidoras
A ANEEL manterá atualizado em um sistema online,
APINE
alimentado por acessantes e acessados, o acompanhamento
do cumprimento dos prazos estabelecidos.

Justificativa:
É importante que haja prazos estabelecidos tanto para o
acessante quanto para a acessada, bem como o
acompanhamento do cumprimento do que foi determinado,
garantindo a celeridade do processo. A inserção de prazo
para a distribuidora evita que a solicitação de novos dados
ocorra após vários dias após o envio da solicitação do DAL,
o que pode retardar a emissão da informação de acesso.
Um sistema centralizado de acesso oficial permitiria que
fosse substituída, em grande parte, a comunicação via
cartas. Comunicação essa que tende a ter prazos longos de
tramitação.
37.9 5.5 (...) Não aceito Vide justificativa da contribuição 35.15.
c) na hipótese de ser necessário solicitar ao ONS, a
transmissoras ou a outras distribuidoras informações acerca
de impactos do acesso sobre o sistema de transmissão ou
de distribuição, a distribuidora acessada deve notificar
formalmente o ONS ou os agentes afetados, em até 8 (oito)
dias após o recebimento do pedido de emissão do
documento, devendo o ONS ou os agentes garantir o
recebimento das informações pela distribuidora acessada em
até 15 (quinze) dias, contados a partir da data de
recebimento da notificação formal;
APINE
Justificativa:
É importante que haja prazos estabelecidos tanto para o
acessante quanto para a acessada, bem como o
acompanhamento do cumprimento do que foi determinado,
garantindo a celeridade do processo. O prazo de 8 dias é o
mesmo definido no Submódulo 3.3 dos Procedimentos de
Rede para que o ONS, após a solicitação de acesso,
verifique o atendimento às informações necessárias e
informe o acessante, caso haja alguma pendência para a
elaboração do parecer de acesso.
37.10 5 DOCUMENTO PARA CADASTRAMENTO Não aceito As normas que regulamentam a realização dos leilões de energia
EM LEILÕES DE ENERGIA no ambiente de contratação regulada dispõem sobre a
(...) necessidade de elaboração de documento de acesso pelas
5.4 No procedimento para solicitação e posterior elaboração distribuidoras para fins de cadastramento das centrais geradoras
do Documento de Acesso para Leilão – DAL devem ser para habilitação técnica nos leilões. Dessa forma, entende-se que
Neoenergia observadas as seguintes responsabilidades: as distribuidoras são parte ativa nestes processos e a proposta
(...) levada à Audiência Pública procura aprimorar a Seção 3.1 para
b) a central geradora deve formalizar a solicitação à contemplar documento de acesso específico para leilões, de
distribuidora acessada, fornecendo informações sobre o forma a tornar mais eficiente a finalidade do documento elaborado
empreendimento por meio de formulário específico, sendo pelas distribuidoras.
facultada a indicação de um ponto de conexão de interesse, A recomendação levada à Audiência Pública para que o DAL
fazendo referência ao leilão específico no qual tem fosse válido apenas para o leilão específico para o qual foi
interesse em cadastramento; elaborado tem como um dos objetivos otimizar o processo de
elaboração destes documentos, em semelhança ao procedimento
Justificativa: adotado pelo ONS no âmbito da transmissão. Dessa forma, a
O Grupo NEOENERGIA está de acordo com as propostas da distribuidora terá maior controle a respeito da finalidade dos
ANEEL, apenas considera que as distribuidoras devem documentos que elabora, os quais estarão em conformidade com
emitir o documento (DAL), independente, do prazo do leilão, o horizonte de entrada em operação das centrais geradoras que
atendendo as solicitações de forma isonômica. Observa-se, participarão de cada leilão e solicitarão o documento.
claramente, que o acompanhamento do andamento do leilão
é de responsabilidade do acessante e da EPE, não cabendo
à Distribuidora tal atribuição.
37.11 Módulo 3 do PRODIST Parcialmente Vide justificativa da contribuição 1.19.
5 - DOCUMENTO PARA CADASTRAMENTO EM LEILÕES DE aceito
ENERGIA Vide justificativa da contribuição 35.3.
6 - DOCUMENTO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO

Justificativa:
A CEMIG entende que os novos itens referentes ao Documento
para Cadastramento em Leilões de Energia (DAL) e ao
Documento para Elaboração de Projeto Básico (DAP) devem ser
Cemig retirados da nova revisão do Módulo 3 do PRODIST e da nova
redação da Resolução Normativa nº 506/2012.
Assim, a CEMIG entende que deve ser elaborada a informação de
acesso para todos os casos e tipos de acessantes, contendo os
resultados da aplicação do critério de mínimo custo global, visando
dar ao acessante uma ideia da viabilidade do projeto. Além do
mais, a informação de acesso acarreta em menores custos de
elaboração para a distribuidora em comparação à elaboração do
parecer de acesso.
37.12 5.2 O Documento de Acesso para Leilão – DAL é o documento por meio Parcialmente A redação do item da Seção 3.1 relativo ao DAL será revisado de
do qual a distribuidora acessada apresenta a análise simplificada da aceito modo a não mais definir a necessidade de avaliação do mínimo
viabilidade da conexão alternativa de conexão da central geradora, custo global de conexão pela distribuidora acessada. Em
selecionada de acordo com o critério de mínimo custo global , e demais alternativa, a distribuidora passará a emitir manifestação a
Enel Brasil informações relativas ao acesso da central geradora requeridas no respeito da viabilidade da alternativa de conexão solicitada pela
regulamento específico do leilão. central geradora.

Justificativa:
Quando da abertura de leilões, muitas solicitações são feitas as
Distribuidoras, a realização de avaliação com o critério do mínimo custo
global se faz deveras penoso para as distribuidoras.

37.13 5.5 O prazo para elaboração do Documento de Acesso para Leilão – DAL Não aceito Vide justificativa da contribuição 37.1.
deve observar o seguinte:
a) não existindo pendências impeditivas por parte da central geradora, a
distribuidora acessada deve emitir o Documento de Acesso para Leilão –
DAL e garantir seu recebimento pela central geradora em até 30 (trinta) 60
Enel Brasil (sessenta) dias, contados a partir da data de recebimento da solicitação;

Justificativa:
Quando da abertura de leilões, muitas solicitações são feitas as
Distribuidoras sendo necessário prazo mais dilatado para atender todos os
pedidos.
37.14 5.6 O Documento de Acesso para Leilão – DAL deve conter, no mínimo: Parcialmente Vide justificativa da contribuição 37.12.
a) descrição da alternativa de conexão selecionada de acordo com o aceito
critério de mínimo custo global análise simplificada da viabilidade de
conexão, com a apresentação das alternativas avaliadas e respectivas
estimativas de custos e justificativas;
Enel Brasil
Justificativa:
Quando da abertura de leilões, muitas solicitações são feitas as
Distribuidoras, a realização de avaliação com o critério do mínimo custo
global se faz deveras penoso para as distribuidoras.
37.15 5.5 O prazo para elaboração do Documento de Acesso para Não aceito Vide justificativa da contribuição 37.1.
Leilão – DAL deve observar o seguinte:
a) não existindo pendências impeditivas por parte da central
geradora, a distribuidora acessada deve emitir o Documento
de Acesso para Leilão – DAL e garantir seu recebimento
pela central geradora em até 60 (sessenta) 30 (trinta) dias,
Copel D contados a partir da data de recebimento da solicitação;

Justificativa:
Considerando que as atividades a serem desenvolvidas pela
distribuidora acessada na elaboração do DAL são
semelhantes àquelas desenvolvidas na elaboração de uma
informação de acesso para central geradora em processo de
outorga, e que está sendo proposto que o procedimento para
elaboração do DAL siga etapas equivalentes, entende-se
que o prazo deve ser o mesmo. Prazo inferior forçaria a
distribuidora a priorizar a emissão do DAL em detrimento de
outras demandas, podendo prejudicar o cumprimento de
prazos igualmente regulados.
Além disso, é previsível que haja uma concentração dos
pedidos de DAL em períodos de leilão, concorrendo com
Consultas de Acesso de empreendimentos não participantes
do leilão.
Argumenta-se ainda que todo o esforço de planejamento
para obtenção do DAL está sendo repassado às centrais
geradoras e às distribuidoras, retirando da EPE o esforço de
planejar o leilão e estabelecer seus prazos de forma
condizente com as regulações e procedimentos existentes.
Por exemplo, por que não se flexibiliza o prazo de para
protocolo do DAL junto à EPE em prazo inferior a 60 dias
antes da data de realização do leilão? É tão relevante que a
indicação do ponto de conexão seja realizada com tal
antecedência?

6 DOCUMENTO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
38.1 Alterações no 6.4 b) ii. Parcialmente A proposta revisada extingue a criação do DAP e possibilita que
6 DOCUMENTO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO aceito centrais geradoras hidráulicas em fase de elaboração de projeto
6.1............................................................... básico possam utilizar as etapas de consulta de
... acesso/informação de acesso, definidas no item 3.2 da Seção
6.4 No procedimento para solicitação e posterior elaboração do
3.1, de modo a obter estimativas de suas condições de conexão.
ONS Documento de Acesso para Projeto Básico – DAP devem ser
Tais condições serão estabelecidas pela distribuidora acessada
observadas as seguintes responsabilidades:
a)...................................................... segundo o critério de mínimo custo global, mas se tratarão
b) a distribuidora acessada deve: apenas de estimativas, não gerando garantias para as etapas
i. ......................................................... posteriores.
ii. verificar a necessidade de solicitar ao ONS, a transmissoras ou
a outras distribuidoras informações acerca de impactos do acesso
sobre o sistema de transmissão ou de distribuição;

Justificativa:
1) Atribuição do ONS contemplada no novo item 2.1.7 acima
proposto;
2) A menção ao agente de transmissão foi retirada do item tendo
conta o estabelecido no Art. 3º da Resolução ANEEL nº 281/1999,
que é atribuição do ONS “efetuar as avaliações de viabilidade
técnica dos requerimentos de acesso, quando envolverem
instalações de transmissão”; não cabendo à transmissora tal
responsabilidade.
38.2 Alterações no 6.5 c) Parcialmente Vide justificativa da contribuição 38.1.
6.5 O prazo para elaboração do Documento de Acesso para aceito
Projeto Básico – DAP deve observar o seguinte:
a)......................................................
...
c) na hipótese de ser necessário solicitar ao ONS, a transmissoras
ou a outras distribuidoras informações acerca de impactos do
acesso sobre o sistema de transmissão ou de distribuição, a
distribuidora acessada deve notificar formalmente o ONS ou os
agentes afetados, devendo o ONS ou os agentes garantir o
recebimento das informações pela distribuidora acessada em até
30 (trinta) dias, contados a partir da data de recebimento da
notificação formal;
ONS Justificativa:
1) Atribuição do ONS contemplada no novo item 2.1.7 acima
proposto;
2) A menção ao agente de transmissão foi retirada do Fluxograma
tendo conta o estabelecido no Art. 3º da Resolução ANEEL nº
281/1999, que é atribuição do ONS “efetuar as avaliações de
viabilidade técnica dos requerimentos de acesso, quando
envolverem instalações de transmissão”; não cabendo à
transmissora tal responsabilidade;
3) Os Procedimentos de Rede - PR, que consistem nos
documentos elaborados pelo ONS com a participação dos agentes
e aprovados pela ANEEL, estabelece, dentre outras atribuições,
as responsabilidades do ONS e dos agentes.
4) Nesse sentido, em aderência aos procedimentos já
estabelecidos nos PR para informação ou parecer de acesso, e
por se tratar de relacionamento no âmbito da transmissão entre o
ONS e os agentes de Distribuição, consideramos mais adequado
que o processo de solicitação, elaboração e emissão de parecer
técnico para distribuidora, e os prazos envolvidos, sejam
estabelecidos nos Procedimentos de Rede.
5) Com relação ao processo de solicitação, elaboração e emissão
de parecer técnico para distribuidora contendo diagnóstico de
impactos do acesso nas redes de distribuição sobre o sistema de
transmissão, o ONS está procedendo as adequações no Módulo 3
dos Procedimentos de Rede, para ter essas ações e prazos
regulamentados.
38.3 Proposta de alterações na Figura 7 Parcialmente Vide justificativa da contribuição 38.1.
(vide contribuição original) aceito
ONS
Justificativa:
As mesmas das Figuras 1 e 3.
38.4 6.4 No procedimento para solicitação e posterior elaboração do Parcialmente Vide justificativa da contribuição 38.1.
Documento de Acesso para Projeto Básico – DAP devem ser observadas aceito
as seguintes responsabilidades:
a) a central geradora deve formalizar a solicitação à distribuidora
acessada, fornecendo informações sobre o empreendimento por meio de
formulário específico, sendo facultada a indicação de um ponto de
conexão de interesse;

Enel Brasil b) a distribuidora acessada deve:

i. realizar os estudos necessários para definir a alternativa de conexão da


central geradora ao sistema elétrico de acordo com o critério de mínimo
custo global análise simplificada da viabilidade de conexão;

Justificativa:
Neste momento os projetos estão em fase embrionária, não havendo
necessidade de avaliação com uso do critério de mínimo custo global.

7 CRITÉRIO DE MÌNIMO CUSTO GLOBAL


APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
39.1 Incluir um novo sub-item 7.3 e “renumerar” os demais sub-itens do Não aceito A discussão sobre o conceito de alternativas tecnicamente
item 7 da Seção 3.1 do Módulo 3 do PRODIST equivalentes enseja análise específica da Agência sobre o tema,
assim como a possibilidade de contribuição de demais agentes
7.3 - Os investimentos avaliados nas alternativas de conexão devem afetados pelo assunto, considerando eventual novo texto. A
contemplar todas as obras necessárias à conexão da planta do acessante proposta submetida à Audiência Pública optou pela manutenção
até um nível de tensão comum, de modo a atender a equivalência do texto vigente sobre o assunto por não ter havido evidências de
técnica entre as alternativas para a avaliação econômica. conflito quanto a sua aplicação. De certa maneira, tal fato se
7.4 Para os cálculos necessários à aplicação do critério de mínimo custo confirmou ao se verificar que a necessidade de revisão deste
global, deve ser considerado o horizonte de planejamento constante do ponto não se mostrou recorrente entre as contribuições recebidas
Módulo 2 – Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição. nesta Audiência Pública. Dessa forma, entende-se que o
7.5 Após escolhida a alternativa de acesso, a responsabilidade pela acréscimo solicitado na contribuição não é imprescindível para o
implantação das instalações necessárias deve ser estabelecida entre aprimoramento pretendido dos procedimentos de acesso.
acessada e acessante de acordo com o disposto em regulamento
específico para cada tipo de acessante.
7.6 A aplicação do critério de mínimo custo global pode indicar a
CPFL Energia conexão do acessante em instalações pertencentes à distribuidora que
atua em outra área de concessão ou permissão, em instalações
pertencentes à transmissora ou em instalações de interesse restrito de
central geradora.
7.6.1 Na hipótese de ser indicada a conexão em instalações pertencentes
a outra distribuidora ou a transmissora, o acessante deve formalizar
consulta de acesso ou solicitação de acesso à outra distribuidora ou ao
ONS, respectivamente.
7.6.2 Na hipótese de ser indicada a conexão em instalações de interesse
restrito de central geradora, a distribuidora acessada deve seguir o
disposto no item 8.

Justificativa:
Melhorar a explicação do termo com base na Portaria MME nº 311/2013
ou definir melhor o termo “alternativas tecnicamente equivalente”.
Renumeração do item.
39.2 Módulo 3 do PRODIST Não aceito A discussão sobre critérios específicos para cálculo dos custos
Cemig 7 - CRITÉRIO DE MÌNIMO CUSTO GLOBAL associados às perdas elétricas enseja análise específica da
item 7.2 Agência sobre o tema, assim como a possibilidade de
Segundo esse critério, entre as alternativas consideradas para contribuição de demais agentes afetados pelo tema.
viabilização do acesso, deve ser escolhida a alternativa A própria Portaria MME nº 331/2013 inclui os custos das perdas
tecnicamente equivalente de menor custo global de investimentos, elétricas para a definição do critério de mínimo custo global, mas
observando-se o mesmo horizonte de tempo para todas as também não especifica os parâmetros a serem utilizados.
alternativas avaliadas, considerando-se:
a) as instalações de conexão de responsabilidade do acessante;
b) as instalações decorrentes de reforços e ampliações no sistema
elétrico;
c) os custos decorrentes das perdas elétricas no sistema elétrico,
calculados conforme os seguintes parâmetros:
Preço de energia igual ao VR;
Potência instalada da central geradora ou consumidor;
Média dos patamares de carga da
região;

Justificativa:
Ao propor o estabelecimento de parâmetros para a
determinação das perdas elétricas no sistema, a CEMIG visa
garantir a uniformização dos parâmetros utilizados pelas
distribuidoras, a minimização de questionamentos por parte
dos acessantes/consumidores e tornar as informações mais
auditáveis, uma vez que, critérios padronizados são mais
objetivos em seu cumprimento.
39.3 7.3 Para os cálculos necessários à aplicação do critério de mínimo custo Não aceito A contribuição não esclarece a proposta indicada. Primeiramente,
global, deve ser considerado o ano da entrada em operação da central é necessário ressaltar que o critério de mínimo custo global não é
geradora e o último ano do planejamento da expansão da distribuidora, aplicado apenas na análise do acesso de centrais geradoras.
dependendo do nível de tensão. horizonte de planejamento constante do Adicionalmente, o planejamento da expansão seguido pela
Módulo 2 – Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição. distribuidora deve estar compatível com as diretrizes
estabelecidas no Módulo 2 do PRODIST, como justamente indica
Enel Brasil Justificativa: a proposta submetida à Audiência Pública.
O horizonte de planejamento previsto no Módulo 2 é de 10 anos, para
tensão de 69kV, consideramos esse horizonte demasiadamente extenso,
pois o crescimento de carga previsto na expansão tende a diminuir o
impacto das centrais geradores no sistema. Consideramos que não há
necessidade de considerar todos os anos do decenal (69kV) ou
qüinqüenal (13,8kV).
39.4 (inclusão) Não aceito O aspecto levantado pela contribuição, qual seja, a adoção de
7.6 É facultado ao acessante a conexão por meio de outra forma de conexão alternativa à solução de mínimo custo global
alternativa que não a de mínimo custo global, desde que necessita de maior discussão em âmbito específico, de forma que
todos os custos sejam por ele assumidos, inclusive das os demais agentes afetados tenham possibilidade de
instalações decorrentes de reforços e ampliações no sistema manifestação. Adicionalmente, tal regulação não existe no âmbito
elétrico. da transmissão, de modo que possa servir como referência inicial
7.6.1 A opção por alternativa de conexão diferente daquela na discussão sobre o tema. Dessa forma, entende-se que o
indicada pelo critério de mínimo custo global deve ser aspecto não deva ser adicionado no momento na Seção 3.1 sem
preferencialmente expressa na Solicitação de Acesso. que seja precedido de maior debate com demais afetados,
7.6.1 Caso a manifestação ocorra após a emissão do incluindo o ONS.
Parecer de Acesso, em função de não ter havido as etapas
de Consulta/Informação de Acesso, tal opção motivará
revisão do Parecer de Acesso para formalização do novo
ponto de conexão.
Copel D
Justificativa:
A inclusão desse novo item pretende possibilitar ao
acessante a escolha de ponto de conexão tecnicamente
válido mas que não atenda ao critério de mínimo custo
global.
Essa permissão pode ser interessante em determinadas
situações, como nos casos de conexão em outra central
geradora do mesmo grupo econômico, p.ex. ou ainda nos
casos de impedimento ao traçado da linha, que é uma
variável não levada em conta nos estudos de conexão e que
poderá aparecer durante o desenvolvimento do
empreendimento.
Desde que o interesse do acessante não represente ônus
aos consumidores daquela área de concessão, entende-se
que seja possível flexibilizar a escolha do ponto de conexão.

8 ACESSO A INSTALAÇÕES DE INTERESSE RESTRITO DE CENTRAIS GERADORAS

APROVEI-
Nº AUTOR CONTRIBUIÇÃO JUSTIFICATIVA ANEEL
TAMENTO
40.1

Você também pode gostar