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● Movimento
● Trajetória
● Deslocamento
● Velocidade média
● Movimento Uniforme
● Aceleração Média
O Movimento
Imagine um bebê dormindo em um carrinho que o pai empurra pela calçada. O
bebê está em movimento ou em repouso?
Para responder a essa pergunta, precisamos considerar um referencial, isto é, um
conjunto de três eixos perpendiculares entre si que permitam localizar um ponto ou
objeto no espaço. É com relação a esse referencial que se analisa a condição de
movimento ou de repouso de um corpo. Para facilitar o estudo, em geral admitimos
outro corpo como referencial - chamado de corpo de
referência.
Dizemos que um corpo está em movimento quando
sua posição muda em relação ao referencial adotado.
Quando sua posição não muda, dizemos que o corpo
está em repouso.
Portanto, voltando à nossa situação imaginária, se
considerarmos o carrinho como referencial, o bebê está
em repouso, pois a posição dele não muda em relação
ao carrinho. Mas, se considerarmos um ponto da
calçada como referencial, o carrinho e o bebê dentro
dele estão em movimento.
Assim, podemos dizer que o movimento é relativo, pois o mesmo corpo pode estar
parado ou em movimento dependendo do referencial adotado.
Posição e trajetória
Para descrever o movimento de um corpo, deve-se conhecer a posição que ele
ocupa a cada instante de sua trajetória. Se considerarmos um movimento somente em
uma direção, a posição de um corpo será dada pela distância e a origem do referencial.
A pessoa encontra-se na posição s = +20 m , ou seja, a 20 m da origem ( s = 0 m )
Imagine que você está viajando por uma estrada e de repente o ônibus no qual você
se encontra apresenta um problema mecânico.
Para que o motorista do ônibus possa chamar os mecânicos, ele deverá indicar a
posição exata da sua localização. Para isso, ele pode procurar os marcos quilométricos,
que indicam a posição de sua trajetória em relação a determinado referencial, que, nesse
caso, é o quilômetro zero da estrada.
O conjunto de posições ocupadas por um corpo durante seu movimento é chamado
de trajetória. Por exemplo, a linha imaginária que une as pegadas de uma pessoa que
caminha em uma praia descreve sua trajetória. A pista de uma rodovia também define a
trajetória descrita por um veículo que a percorreu.
Para que um movimento possa ser estudado, é importante sabermos em qual intervalo
de tempo ele ocorre, isto é, qual é a diferença entre o instante final e o instante inicial do
deslocamento do corpo. No SI, o tempo é medido em segundos (s).
Um intervalo, seja ele de tempo ou de posição, pode ser representado pela letra grega
delta maiúscula (Δ), seguida da grandeza que está variando. Assim, o deslocamento é
representado por:
Δs = sf − si
em que sf é a posição final ocupada pelo corpo e si é a posição inicial.
Dessa forma, se um corpo se move da posição s = 100 m até a posição s = 500 m, seu
deslocamento foi de 400 m.
Do mesmo modo, o intervalo de tempo de ocorrência de determinado deslocamento
será:
Δt = tf − ti
em que é o tempo final ocupado pelo corpo e ti é o tempo inicial.
tf
Se um corpo saiu da posição inicial às 4h e chegou à posição inicial às 4 h e 15 min, o
intervalo de tempo foi de 15 min ou, no SI, 900s.
A velocidade
Você já deve ter visto, ao longo de ruas, avenidas ou rodovias, radares eletrônicos
para fiscalizar a velocidade dos veículo. Porém, como se mede a velocidade de um
carro?
A velocidade é uma grandeza que expressa a mudança de posição de um corpo em
função do tempo. Para determinar a velocidade de um corpo devemos dividir a distância
percorrida pelo intervalo de tempo no qual isso aconteceu.
Quando um motorista olha para o velocímetro do carro durante uma viagem, ele lê o
valor da velocidade instantânea, isto é, a velocidade do carro naquele exato momento.
Mas a velocidade do carro, em geral, não é sempre a mesma; ora aumenta, ora diminui,
podendo também torna-se nula. Para termos uma ideia da velocidade em que o carro se
deslocou, podemos calcular sua velocidade média
Saber apenas a velocidade média não basta para conhecer a variação da velocidade
instantânea do corpo durante seu movimento. Por exemplo, no Grande Prêmio de
Fórmula 1 do Brasil em 2013, o vencedor finalizou a prova com o tempo aproximado de
1 hora e 30 minutos e percorreu uma distância de cerca de 300 km. Com esses valores,
podemos calcular que sua velocidade média foi de 200 km/h, mas com certeza ele
alcançou valores ainda maiores nas retas e valores muito menores ao fazer curvas.
A unidade de medida de velocidade no SI é o metro por segundo (m/s). No nosso dia
a dia, porém, é mais comum utilizarmos o quilômetro por hora (km/h).
O movimento Uniforme
Você já andou de bicicleta, em uma rua ou estrada plana, sem mudar o modo como
pedala e sem frear? Vamos supor que, em um passeio de bicicleta, em um trajeto reto e
plano, você tenha mantido as pedaladas num ritmo constante, percorrendo uma distância
de 6 metros a cada segundo. Nesse movimento, sua velocidade foi de 6 m/s ou de 21,6
km/h.
Nesse caso, você manteve em movimento uniforme, isto é, a cada segundo você
percorreu exatamente a mesma distância, ou seja, a sua velocidade foi constante.
A aceleração
Embora pareça mais simples, os movimentos uniformes - aqueles em que a
velocidade não se altera - são muito raros. Os movimentos mais comuns são aqueles nos
quais a velocidade varia, ou seja, aqueles em que há aceleração.
A velocidade de um corpo pode aumentar muito rapidamente, como nos carros de
Fórmula 1, que passam de 190 km/h para 290 km/h em apenas 5 s - ou seja, a
velocidade aumenta 100 km/h em 5 s. A velocidade também pode ser reduzida, como
no caso de um motorista de caminhão que, ao avistar uma lombada, passa de 80 km/h
para 10 km/h em 15 s. Nesse caso, a velocidade diminui 70 km/h em 15 s.
EXERCÍCIOS
Trajetória e Deslocamento