Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Amaryllidaceae
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Amaryllidaceae Burnett, frequentemente aportuguesado
para amarilidáceas[1], é uma família de plantas herbáceas, Amaryllidaceae
perenes, bulbosas ou rizomatosas, pertencentes à ordem
Asparagales das monocotiledóneas. As espécies incluídas nesta
família são facilmente reconhecidas pelas suas flores trímeras
dispostas em inflorescências similares a umbelas, rodeadas
por duas brácteas e inseridas na extremidade de um escapo. A
família agrupa cerca de 73 géneros e aproximadamente 1 600
espécies, com distribuição natural cosmopolita. A família está
taxonomicamente subdividida em três subfamílias, às quais
até recentemente se reconhecia a categoria de família:
Amaryllidoideae, Allioideae e Agapanthoideae. Salvo nesta
última, que apresenta um só género, as duas restantes Diversidade floral entre as amarilidáceas. A:
Crinum, B: Narcissus, C: Sprekelia
dividem-se em várias tribos.[2] (representantes da subfamília
Amaryllidoideae), D: Agapanthus (uma
As amarilidáceas apresentam uma considerável importância Agapanthoideae), E: Allium, F: Tristagma
(membros das Allioideae).
económica e cultural, pois muitas das suas espécies são
utilizadas como condimentos, plantas ornamentais, hortícolas Classificação científica
e medicinais.[3] Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Enquadramento taxonómico Classe: Liliopsida
As Amaryllidaceae são uma família de plantas bulbosas Ordem: Asparagales
perenes desde há muito integradas na ordem de Família: Amaryllidaceae
monocotiledóneas das Asparagales. O nome da família deriva Burnett
Com esta arrumação taxonómica, a família ficou constituída por plantas em geral com folhas carnudas,
agrupadas em duas filas opostas e grandes flores campaniformes tipicamente dispostas em umbelas
inseridas no ápice de escapos, isto é de longas hastes florais desprovidas de folhas. A subfamília
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 1/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
Descrição
Morfologia
As amarilidáceas são plantas terrestres, raramente aquáticas ou
epífitas, herbáceas ou suculentas e, excepto quatro espécies,
perenes. Apresentam bolbos ou, mais raramente, rizomas (como
por exemplo em Clivia, Scadoxus e Agapanthus). Os bolbos são
Flores de Amaryllis belladonna, a espécie
recobertos pelas bases membranosas das folhas, formando uma que deu o nome à família.
estrutura que se denomina «túnica». A raiz primária é bem
desenvolvida.[3]
O gineceu é de ovário ínfero no caso das amarilioideas e de ovário súpero nas agapantoideas e alioideas.
É formado por três carpelos unidos entre si, que delimitam três cavidades ou lóculos, os quais contêm
desde dois a três até múltiplos óvulos anátropos de placentação axilar. O ovário prolonga-se por um
estilete e por um estigma diminuto, capitado a profundamente trífido. Apresentam usualmente nectários
florais, sendo que a secreção de néctar provém do perigónio ou do gineceu, usualmente dos septos do
ovário.[3][8]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 2/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
A fitoquímica da subfamília das agapantoideas também oferece Agapanthus, detalhe de uma flor.
particularidades. Todas as espécies de Agapanthus produzem
fitoecdisteróides, compostos que estão relacionados com a
defesa das plantas ao ataque de insectos que se alimentam das suas folhas.[14][15] Comprovou-se que os
extractos das folhas das espécies deste género exibem propriedades antifúngicas, com uma acção
efectiva contra patógenos das plantas.[16]
Tendo em conta que a coloração azul das flores dos agapantos é única na família Amaryllidaceae, foram
determinadas as estruturas químicas de duas das principais antocianinas que conferem aquela
coloração, as quais revelaram os únicos exemplos conhecidos de pigmentos em que o grupo acilo
aromático e o flavonóide estão unidos por uma ligação covalente à antocianina.[17]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 3/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
História taxonómica
As amarilidáceas, como circunscritas actualmente, constituem
um grande grupo de monocotiledóneas petalóides que inclui: (1)
as amarilidáceas propriamente ditas (constituídas como a
subfamília Amarilidoideae); (2) os alhos e espécies aparentadas
(a subfamília Allioideae); e (3) as espécies de agapanto
(subfamília Agapanthoideae).[18] Esta grande diversidade
reflecte a história taxonómica desta família, extensa e
caracterizada por diversas interpretações e definições. Allium aflatunense.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 4/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
Duas das famílias nas quais se dividiu a antiga família das liliáceas são as aliáceas e as agapantáceas,
ambas de monocotiledóneas petalóides, que actualmente se incluem na ordem Asparagales como
subfamílias das amarilidáceas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 5/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 6/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
Allieae, compreende apenas um género, Allium, distribuído pelas regiões temperadas do Hemisfério
Norte. Os bolbos não apresentam amido, as folhas são mais ou menos unifaciais, a corola é fundida
na parte basal e não apresentam corona ou paraperigónio. Os estames são fundidos basalmente ou
adnatos à corola e apresentam filamentos alados. As células do tapete das anteras são
mononucleares. Os óvulos, em número de 2 a 14 por carpelo, são epítropos. O estilete é sólido e
ginobásico. O endosperma é celular e o embrião curvo. O número cromossómico básico mais
frequente é x = 8, não obstante terem sido encontradas espécies com x = 7 e x = 9. A poliploidia e a
apomixia são frequentes.
Tulbaghieae, compreende também um único género, Tulbaghia, com distribuição natural limitada à
África do Sul. São plantas rizomatosas, com curtas lâminas foliares. As flores apresentam brácteas,
a corola é fortemente fundida e exibem uma corona massiva. Os estames são sésseis (não
possuem filete) e estão unidos à corola. Apresentam de dois a muitos óvulos por carpelo e as
sementes são mais ou menos aplanadas. O número cromossómico básico é x = 6.
Gilliesieae: é o mais variável dos três tribos, com 10 ou 11 géneros que se distribuem desde o sul
dos Estados Unidos e México até à Argentina e Chile. As flores podem ou não apresentar corona, o
androceu é composto por 2 ou 3 estames, os quais podem apresentar estaminódios. Apresentam
de dois a muitos óvulos por carpelo. O embrião é curto e o número cromossómico mais frequente é
x = 4. O género Gilliesia apresenta flores fortemente zoomórficas, com apenas dois estames, que
mimetizam insectos para os atrair para que facilitem a polinização. O género Schickendantziella, por
outro lado, apresenta apenas 3 tépalas. Por seu lado, o género Nothoscordum apresenta estiletes
sólidos. Os restantes géneros que se incluem nesta tribo sã Ancrumia, Caloscordum, Erinna,
Garaventia, Gethyum, Ipheion, Leucocoryne, Miersia, Milula, Muilla, Nectaroscordum, Solaria,
Speea, Trichlora, Tristagma e Zoellnerallium.
A subfamília das amarilidoideas compreende cerca de 800 espécies ordenadas em 13 tribos os quais, por
sua vez, são agrupadas em clades de acordo com os resultados da análise filogenética das sequências de
ADN plastídico.[53] Os clades assim formados são congruentes com a distribuição geográfica das
tribos.[54] As tribos de Amaryllidaceae, o número de géneros que compõem cada uma, o seu número
cromossómico básico e algumas características de cada uma, são os seguintes:[31]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 7/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
Amaryllideae (11 géneros, x = 10 e 11): esta tribo é caracterizada pela presença de fibras
cartilaginosas nas folhas, escapos com esclerênquima, pólen bissulcado com exina espinulosa (os
grãos de pólen são monossulcados e com exina reticulada nos restantes géneros da família) e
pelos óvulos unitégmicos. As sementes dos membros desta tribo são verdes e carnosas e não
apresentam um período de dormência ou latência, pelo que germinam rapidamente, incluso sobre a
planta mãe. Vários géneros populares em jardinagem pertencem a esta tribo, inteiramente africana,
tais como Amaryllis, Crinum e Nerine.[55]
Cyrtantheae (1 género, x = 8): consiste num só género endémico de África, Cyrtanthus, o qual foi
separado dos restantes membros de Haemantheae para o dispor na sua própria tribo. Comparte
com alguns géneros de Haemantheae o mesmo número cromossómico (x = 8) e a distribuição
estritamente africana, mas diferencia-se pelas suas cápsulas loculicidas. As sementes são
achatadas, aladas e com fitomelaninas, o que distingue a tribo Cyrtantheae de todas as restantes
tribos de amarilidáceas africanas. Esta é a tribo mais diversa quanto à morfologia floral.
Haemantheae (6 géneros, x = 6, 8, 9, 11 e 12): esta tribo africana compreende géneros que
apresentam frutos em forma de baga carnosa e com sementes de viabilidade curta. Em geral, as
espécies deste agrupamento não têm bolbo, apresentando raízes fasciculadas, como por exemplo
Clivia, Scadoxus e Cryptostephanus[56]
Calostemmateae (2 géneros, x = 10). Esta tribo consiste em dois géneros, Proiphys e Calostemma,
que constituem um ramo com origem na Australásia, isolado do resto da família.
Lycoridae (2 géneros, x = 11). Constituem a linhagem da família com origem na Ásia central e
oriental. Os dois géneros que a compõem (Lycoris e Ungernia) estão estreitamente relacionados
filogeneticamente com a tribo Pancratiae.
Pancratieae (2 géneros, x = 11). É uma tribo distribuída com distribuição paleárctica, com uma
posição filogenética controversa. O género Pancratium é o membro da tribo com distribuição natural
mais ampla.
Narcisseae (2 géneros, x = 7, 10 e 11). Caracterizada por um escapo sólido e brácteas espatáceas
fundidas num tubo. Narcissus apresenta paraperigónio, o qual está ausente em Sternbergia.
Galantheae (5 géneros, x = 7, 8, 9, 11 e 12), é uma tribo estritamente relacionada com a anterior,
razão pela qual alguns taxonomistas a consideram como uma subtribo de Narcisseae. Os géneros
Galanthus e Leucojum são popularmente conhecidos em jardinagem.
Hippeastreae (ca. 10 géneros, x = 6, 8, 9, 10, 11 e 12). É uma tribo neotropical, originária das
Américas. Caracteriza-se por ter um escapo oco e por um relativo desenvolvimento do
paraperigónio. Os géneros Hippeastrum, Griffinia, Habranthus e Sprekelia são os mais conhecidos
desta tribo.
Eucharideae (4 géneros, x = 23). Tribo americana com representantes originários do leste dos
Andes. Apresentam folhas largas e pecioladas. Os géneros que constituem esta tribo são Eucharis,
Caliphruria, Urceolina e Plagiolirion.
Stenomesseae (8 géneros, x = 23). É uma tribo andina, caracterizada por um número
cromossómico 2n = 46 e por um paraperigónio bem desenvolvido na maioria dos géneros. O género
Stenomesson é o mais conhecido da tribo.
Hymenocallideae (3 géneros, x = 23). Tribo americana constituída pelos géneros Ismene,
Hymenocallis e Leptochiton, os quais apresentam uma corona estaminal muito desenvolvida.
Eustephieae (3 géneros, x = 23). Esta tribo representa um clade dos Andes centrais e austrais. Os
géneros Eustephia, Hieronymiella e Chlidanthus apresentam sementes secas, achatadas e
discóides.
Evolução e filogenia
A idade do grupo troncal das amarilidáceas, ou seja, a idade das amarilidáceas e suas parentes extintas
pertencentes à mesma linhagem, foi estimada em 91 milhões de anos, e a do grupo coroa, idade em que
se terá iniciado a divergência das amarilidáceas actuais, em 87 milhões de anos.[57]
As agapantoideas, naturais de África, constituem o clade mais divergente da família. As alioideas (com
um representante oriundo de África e os restantes membros oriundos da América e do Hemisfério
Norte) são o clade irmão das amarilidoideas, representadas em África, América, Ásia e Europa.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 8/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
O cladograma que se segue sintetiza as relações filogenéticas entre as subfamílias e tribos das
amarilidáceas:[n. 1]
Agapanthoideae
Allieae
Allioideae Tulbaghieae
Gilliesieae
Amaryllidinae
Boophoninae
Amaryllideae
Strumariinae
Crininae
Cyrtantheae
Haemantheae
Calostemmateae
Lycorideae
Galantheae
Clade euroasiático
Tribos europeias Pancratieae
Amaryllidoideae
Narcisseae
Griffineae
Eustephieae
Clade americano
Stenomesseae
Clinantheae
Hymenocallideae
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 9/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
Hortaliças e condimentos
O género economicamente mais importante é Allium, que inclui algumas das plantas comestíveis mais
utilizadas, entre as quais a cebola (Allium cepa) e o alho (A. sativum), mas também o alho-pardo (A.
scordoprasum), a chalota (Allium ascalonicum), o alho-porro (A. ampeloprasum), o alho-porro-
selvagem (Allium tricoccum) e vários condimentos, entre os quais a cebolinha (A. schoenoprasum). Na
maioria destas espécies são primordialmente consumidos os bolbos, mas em algumas são usadas as
folhas e os talos. O consumo pode ser em fresco ou cozinhado.
Plantas medicinais
As aloideas são ligeiramente anti-sépticas, e muitas são utilizadas nas medicinas tradicionais e como
adjuvantes de determinados tratamentos ou como alimentos promotores da saúde. Os compostos
organossulfurados presentes nas espécies desta subfamília têm propriedades antioxidantes, antibióticas,
anticarcinogénicas, antiteratogénicas, estimulantes do sistema imunitário e protectoras da função
hepática.[65][66] Vários estudos baseados em investigação clínica e epidemiológica indicam que o
consumo regular de alhos podem diminuir o risco de cancro e de doenças cardiovasculares. Para além
disso, o alho possui fortes propriedades anti-sépticas.[67]
Plantas ornamentais
Numerosas espécies de Allium, popularmente designadas por «alhos ornamentais", são usadas em
jardinagem para embelezar parques e jardins. São espécies de fácil cultura, mas não são muito
populares, talvez por causa do odor a alho que exalam. As suas inflorescências têm longa duração
quando cortadas e colocadas com o pé mergulhado em água, pelo que são também úteis como flores de
corte. Além disso, as suas inflorescências secas são usadas para decoração de interiores. A diversidade
ornamental apresentada por estas espécies, tanto em altura (que varia de 20 a 120 cm), como na forma e
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 10/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
cor da folhagem (desde folhas finas a folhas muito largas e colorações que vão do verde escuro ao azul
esverdeado) e cor da flor (amarelo, branco, azul, roxo e rosa) torna-as extremamente versáteis para
montagem de diferentes tipos de jardins. Estas espécies apresentam dois tipos básicos de inflorescência:
em grandes esferas ou em pequenos grupos de flores erectas ou decumbentes. Entre os primeiros estão
Allium giganteum, A. albopilosum, A. sphaerocephalon, A. aflatunense e A. karataviense. No segundo
tipo de inflorescência estão A. narcissiflorum, A. triquetrum, A. beesianum e o popular A. moly.[7][68]
Ipheion uniflorum, conhecida pelo nome de «estrelita», é uma pequena bolbosa, com menos de 15 cm de
altura, que usado em canteiros e para naturalizar sob árvores. Floresce na primavera e fornece uma
abundância de flores em forma de estrela. A cor mais comum é o branco, mas há cultivares azuladas
(‘Wisley Blue’) e azul profundo (‘Rolf Fiedler’).[7][68] A espécie Tulbaghia violacea («alho de
sociedade») é o representante melhor conhecido do seu género. Atinge uma altura de 40 a 60 cm,
apresenta flores tubulares de cor violeta claro, folhagem sempre verde e floresce durante todo o Verão.
Outros géneros de alioideas cujas são espécies usadas para fins ornamentais são Leucocoryne e
Gilliesia.[7][68]
Muitas das espécies de amarilidoideas são populares como plantas ornamentais em parques e jardins.
Desde há séculos que se cultivam várias espécies e cultivares dos géneros Crinum, Nerine, Amaryllis,
Leucojum e Hippeastrum. O género Narcissus, merece especial menção, pois é cultivado em várias
partes do mundo como ornamental em jardins e também para flor de corte.
Outros géneros cultivados para fins ornamentais são Eucharis, Galanthus, Haemanthus, Hymenocallis,
Lycoris e Cyrtanthus. Outros géneros, tais como Habranthus e Zephyranthes, não são tão conhecidos,
mas o seu cultivo e melhoramento genético encontram-se estabelecidos em várias partes do
mundo.[69][70]
Plantas tóxicas
Muitos dos táxons da família Amaryllidaceae, particularmente da subfamília das amarilidoideas, são
usados em medicina tradicional por diversos povos com objectivos como aromatizantes, psicotrópicos,
entre outros fins.[71]
A espécie Boophone disticha é conhecido na África do Sul como "gifbol" ("bolbo veneno") devido à sua
lendária toxicidade.[72] Esta propriedade foi usada pelos povos nativos da África Austral para envenenar
as pontas de suas flechas para caçadas ou guerra.[72]
A maioria, se não todas, as amarilidoideas são tóxicas para os humanos. Como exemplo, Amaryllis
belladonna tem no bolbo um alcalóide chamado licorina, que afecta o coração, pelo que se os bolbos
forem consumidos em grande quantidade a sua ingestão pode ser mortal.[72]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 11/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
Géneros
Segundo o The Plant List, há atualmente 80 gêneros reconhecidos:[74]
Notas
1. A topología geral do cladograma está baseada nos trabalhos de filogenia das Asparagales,[46][47][48]
as relações dentro das Allioideae baseia-se no trabalho de filogenia e classificação de Allium,[58]
enquanto as inter-relações dentro das amarilidoideas baseiam-se nos trabalhos de Alan W. Meerow
e Dierdre Snijman.[59][60][61][62][63][64]
Ver também
Amarílis
Referências
1. S.A, Priberam Informática. «amarilidácea» (https://dicionario.priberam.org/amarilidácea). Dicionário
Priberam. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 12/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 13/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 14/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
41. Källersjö M; JS Farris, MW Chase, B Bremer, MF Fay, CJ Humphries, G Petersen, O Seberg & K
Bremer (1998). Simultaneous parsimony jacknife analysis of 2538 rbcL DNA sequences reveals
support for major clades of green plants, land plants, and flowering plants. Pl. Syst. Evol. [S.l.: s.n.]
pp. 259–287
42. Dahlgren RMT, Clifford HT, Yeo PF. 1985 The families of the monocotyledons. Structure, evolution,
and taxonomy. Berlin, etc.: Springer-Verlag 520pp
43. Meerow, A.W. (2000). The New Phylogeny of the Lilioid Monocotyledons (http://www.actahort.org/bo
oks/570/570_2.htm). VIII International Symposium on Flowerbulbs 570. pp. 31–45
44. Angiosperm Phylogeny Group. (1998). An ordinal classification for the families of flowering plants (htt
p://www.bergianska.se/pub/publikationer/Bremer/Angiosperm_et_al_1998.pdf) (PDF). Ann. Missouri
Bot. Gard. 85. [S.l.: s.n.] pp. 531–553. Consultado em 26 de dezembro de 2008
45. APG II. 2003. «An Update of the Angiosperm Phylogeny Group Classification for the orders and
families of flowering plants: APG II.» (http://www.blackwell-synergy.com/doi/pdf/10.1046/j.1095-8339.
2003.t01-1-00158.x). www.blackwell-synergy.com[ligação inativa] Botanical Journal of the Linnean
Society. 141, 399-436
46. Chase, M. W.; Duvall, M. R., Hills, H. G., Conran, J. G., Cox, A. V., Eguiarte, L. E., Hartwell, J., Fay,
M. F., Caddick, L. R., Cameron, K. M., & Hoot, S. (1995). «Molecular systematics of Lilianae.». In:
Rudall, P. J., Cribb, P. J., Cutler, D. F. Monocotyledons: Systematics and evolution. Royal Botanic
Gardens ed. Kew: [s.n.] pp. 109–137
47. Fay, M. F. (2000). «Phylogenetic studies of Asparagales based on four plastid DNA regions.». In: K.
L. Wilson & D. A. Morrison. Monocots: Systematics and evolution. Royal Botanic Gardens ed.
Kollingwood, Australia: CSIRO. pp. 360–371
48. Pires, J. C.; Sytsma, K. J. (2002). :A phylogenetic evaluation of a biosystematic framework: Brodiaea
and related petaloid monocots (Themidaceae). (http://www.amjbot.org/cgi/content/full/89/8/1342)
Amer. J. Bot. [S.l.: s.n.] pp. 1342–1359
49. Chase, M.W.; Stevenson, D. W., Wilkin, P., & Rudall, P. J. (1995b). «Monocot systematics: a
combined analysis.». In: Rudall, P. J., Cribb, P. J., Cutler, D. F. Monocotyledons: Systematics and
evolution. Royal Botanic Gardens ed. Kew: [s.n.] pp. 685–730
50. Fay, M. & Chase, M. 1996. Resurrection of Themidaceae for the Brodiaea alliance, and
Recircumscription of Alliaceae, Amaryllidaceae and Agapanthoideae. Taxon 45: 441-451
51. THE ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP (Birgitta Bremer, Kåre Bremer, Mark W. Chase, Michael
F. Fay, James L. Reveal, Douglas E. Soltis, Pamela S. Soltis and Peter F. Stevens, Arne A.
Anderberg, Michael J. Moore, Richard G. Olmstead, Paula J. Rudall, Kenneth J. Sytsma, David C.
Tank, Kenneth Wurdack, Jenny Q.-Y. Xiang & Sue Zmarzty). 2009. An update of the Angiosperm
Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. (http://www3.i
nterscience.wiley.com/journal/122630309/abstract) Arquivado em (https://wayback.archive-it.org/all/2
0170525104318/http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1095-8339.2009.00996.x/abstract) 2017-
05-25 na Archive-It Botanical Journal of the Linnean Society 161, 105–121.
52. Meerow, A.W., Reveal, J.L., Snijman, D.A., Dutilh, J.H. Superconservation proposal to conserve
Amaryllidaceae (1805) over Alliaceae (1797). Taxon 56: 1299-1300. 2007
53. Meerow, A.W. 1995. Towards a phylogeny of the Amaryllidaceae. En P. J. Rudall, P. J. Cribb, D. F.
Cutler, and C. J. Humphries (editores), Monocotyledons: systematics and evolution, 169-179. Royal
Botanic Gardens, Kew.
54. Meerow, A.; Fay, M.; Chae, M. Guy, Ch. & Q-B. Li, Zaman, F. & Chase, M. (1999). Systematics of
Amaryllidaceae based on cladistic analysis of plastid rbcL and trnL-F sequence data (http://www.amj
bot.org/cgi/reprint/86/9/1325.pdf) (PDF). American Journal of Botany. 86. [S.l.: s.n.] pp. 1325–1345
55. Snijman, D. A. and H. P. Linder. 1996. Phylogenetic relationships, seed characters, and dispersal
system evolution in Amaryllideae (Amaryllidaceae). Annals of the Missouri Botanical Garden 83: 362-
386.
56. Meerow, A. W., & Clayton, J. R. (2004). Generic relationships among the baccate-fruited
Amaryllidaceae (tribe Haemantheae) inferred from plastid and nuclear non-coding DNA sequences
(https://web.archive.org/web/20120303043215/http://ddr.nal.usda.gov/dspace/bitstream/10113/2422/
1/IND43936659.pdf) (PDF). Plant Systematics and Evolution. 244. [S.l.: s.n.] pp. 141–155.
doi:10.1007/s00606-003-0085-z (https://dx.doi.org/10.1007%2Fs00606-003-0085-z). Consultado em
13 de fevereiro de 2013. Arquivado do original (https://ddr.nal.usda.gov/dspace/bitstream/10113/242
2/1/IND43936659.pdf) (PDF) em 3 de março de 2012
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 15/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 16/17
12/03/2024, 18:45 Amaryllidaceae – Wikipédia, a enciclopédia livre
Bibliografia
Chase, M.; Reveal, J.; Fay M. 2009. A subfamilial classification for the expanded asparagalean
families Amaryllidaceae, Asparagaceae and Xanthorrhoeaceae. (http://www3.interscience.wiley.com/
journal/122630311/abstract)[ligação inativa] Botanical Journal of the Linnean Society 161: 132-136.
Stevens, P. F. (2001). «Alliaceae» (http://www.mobot.org/MOBOT/Research/APweb/orders/asparaga
lesweb.htm#Amaryllidaceae). Angiosperm Phylogeny Website (Versão 9, junho de 2008) (em
inglês). Consultado em 15 de janeiro de 2009
Ligações externas
- Plantas tóxicas da família Amaryllidaceae (http://www.biotopicos.com.br/coroa-imperial.html)[ligação
inativa]
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Amaryllidaceae&oldid=65315572"
https://pt.wikipedia.org/wiki/Amaryllidaceae 17/17