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Chagas Freitas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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08/11/2023, 13:55 Chagas Freitas – Wikipédia, a enciclopédia livre
A partir de 1958, quando foi reeleito deputado federal, Chagas Freitas começou a se afastar de
Ademar, que naquele ano perdera a eleição em São Paulo para o janista Carvalho Pinto. Com o
rompimento da sociedade, Chagas Freitas assumiu o controle dos jornais e filiou-se ao PSD, pelo
qual obteve um terceiro mandato na Câmara, em 1962.
Em 1970, com apoio da maioria na Assembleia Legislativa, foi eleito governador da Guanabara por
via indireta (o único eleito pela oposição durante todo o regime militar). No entanto, a cúpula
nacional do MDB criticou a sua posição dúbia em relação ao governo militar do qual era, na
prática, aliado regional.
Chagas Freitas também foi acusado por seus adversários de utilizar a administração pública para
distribuir cargos aos seus cabos eleitorais (a chamada "política da bica d'água"). Isso não o impediu
de apoiar interesses financeiros e imobiliários na administração do estado, o que lhe permitiu
construir grandes obras.
Mas a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, em 1975, acabou sendo prejudicial aos
interesses da corrente "chaguista". O governo do estado foi entregue ao almirante Floriano Peixoto
Faria Lima, frustrando a tentativa de eleger o vice-governador Erasmo Martins Pedro.
Além disso, Chagas Freitas teria que dividir o controle do MDB estadual com Amaral Peixoto, que
era o líder fluminense do partido. Isolado, Chagas Freitas deixou o partido, mas voltaria em 1977.
O declínio político
No pleito indireto de 1978, foi escolhido governador pelo MDB como candidato único ao cargo,
devido à renúncia do general Syzeno Sarmento às vésperas da formação do colégio eleitoral.[3]
Considerando a abrangência do bipartidarismo, foi o único político eleito para tal cargo pela
oposição, em duas oportunidades como governador da Guanabara e do Rio de Janeiro.[4]
Em 1979, Chagas Freitas tomou posse como governador do Rio de Janeiro, após ser novamente
eleito pela maioria do MDB na Assembleia Legislativa, porém o diretório nacional do MDB,
liderado por Ulysses Guimarães não tolerava as suas boas relações com os militares e no mesmo
ano, com o fim do bipartidarismo, vetou seu ingresso no PMDB. A Chagas Freitas e seus aliados
restou a alternativa de juntar-se ao Partido Popular (PP), criado por Tancredo Neves, que
representava uma oposição moderada ao regime militar.
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Referências
1. Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «ANTONIO
DE PADUA CHAGAS FREITAS» (http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/
antonio-de-padua-chagas-freitas). CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História
Contemporânea do Brasil. Consultado em 24 de fevereiro de 2019
2. «Deputado(a) Federal CHAGAS FREITAS» (https://www.camara.leg.br/deputados/131180/biog
rafia). www.camara.leg.br. Consultado em 24 de fevereiro de 2019
3. «Memorial da Democracia - Arena vence, mas MDB tem mais votos» (http://memorialdademoc
racia.com.br/card/arena-vence-mas-mdb-tem-mais-votos). Memorial da Democracia.
Consultado em 7 de agosto de 2023
4. «Enfraquecimento da Arena e vitória do chaguismo» (https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitst
ream/handle/10438/9939/fusao.pdf) (PDF). A fusão do Rio de Janeiro, a ditadura militar e a
transição política. 2006. Consultado em 7 de agosto de 2023
Ligações externas
«Acervo digital de Veja» (http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx). Acesso em 10 de
fevereiro de 2010.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chagas_Freitas 3/4
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