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Fundamentos de4 redação

- 6
técnico-científica
6 . 3 9 8
. 6 2
16
4Eurico Possebon Cyrino
José
et o
i N
cc Professor Titular
i nu Departamento de Zootecnia
l M
u CPG Ciência Animal e Pastagens
Ra ESALQ-USP
Piracicaba, SP
*A responsabilidade pela idoneidade, - 6 4
3 9 8
originalidade e licitude dos conteúdos 6 . didáticos
. 6 2
apresentados é do4 1 6professor.
e to
c i N
i n uc
Proibida a reprodução,
l M total ou parcial, sem
u
Ra
autorização. Lei nº 9610/98

2
Precedentes

- 6 4
Noções gerais sobre o
. 398
desenvolvimento do TCC
62 6
6 .
M. Milan 41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra O TCC E A EMPRESA:
O QUE ELAS TÊM EM COMUM?
3
Contexto

- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

4
Contexto

- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
M ✓não faz mais referência à
u l
Ra obrigatoriedade da elaboração e
defesa de um TCC para conclusão
de um programa de MBA
5
Contexto
✓alterações subsequentes:
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra
✓ também não fazem mais referência à obrigatoriedade da elaboração e
defesa de TCCs para conclusão de programas de MBA em IES credenciadas
6
Contexto

- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

7
Ferramental

- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

8
Ferramental

- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

9
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

10
Ferramental
SUMÁRIO 1. Apresentação
1. APRESENTAÇÃO ………………………………………………………….. 3
2. POR ONDE COMEÇAR …………………………………………………. 3 A etapa do Trabalho de Conclusão de
3. NORMAS E MODELOS ………………………………………………… 6
6 4
Curso (TCC) é um requisito obrigatório
-
98
4. INSTRUÇÕES AO ALUNO …………………………………………….. 8 para a conclusão dos cursos de
4.1. Métodos de abordagem ………………………………………. 8
6 . 3
especialização em nível MBA oferecidos
62
4.2. Início da orientação …………………………………………….. 8
4.3. Papel do orientador …………………………………………….. 8
6 . pela Escola Superior de Agricultura Luiz de
41
4.4. Solicitação de transferência de orientador ………….. 9
Queiroz (ESALQ) da Universidade de São
4.5. Estrutura do TCC …………………………………………………. 9
e to Paulo (USP) sob termo de cooperação
N
4.6. Etapas …………………………………………………………………. 10

c i
5. DATA DE DEFESA ………………………………………………………… 11 técnica entre o Instituto de Pesquisas e

i uc
6. AGENDAMENTO DA DEFESA ………………………………………. 12
n
7. DEPÓSITO DO TCC ……………………………………………………… 13 Educação Continuada em Economia e

l M
8. PROVAS FINAIS ………………………………………………………….. 13 Gestão de Empresas (PECEGE) e a
u
Ra
9. DEFESA DO TCC …………………………………………………………. 13 Fundação de Estudos Agrários Luiz de
9.1. Resultado da defesa ……………………………………………. 14
10. PRÊMIO …………………………………………………………………… 14 Queiroz (FEALQ). A cada semestre, todos
11. BIBLIOTECA DIGITAL DE TRABALHOS ACADÊMICOS ….. 15 os pós-graduandos concluem seus
12. DÚVIDAS FREQUENTES …………………………………………….. 16
programas com a elaboração e defesa
13. ESTUDOS SECUNDÁRIOS …………………………………………… 26
14. LINKS INTERESSANTES ………………………………………………. 30 pública dos seus TCCs.

11
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

12
Ferramental
Apresentação
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é
uma etapa obrigatória - 6 4 a conclusão dos
para
9 8
3 e deve ser elaborado
cursos acadêmicos 6 .
2 conforme exigência da
6 .
individualmente,6
4 1
e o
USP.tA redação do TCC consiste na
c i N
expressão, por escrito, do resultado de uma
u c investigação fundamentada, estruturada,
i n
l M analisada e elaborada de forma objetiva,
a u
R clara e precisa segundo as normas fixadas
pela coordenação das etapas de TCCs dos
cursos de especialização da USP/ESALQ.

13
1. REGRAS GERAIS
1.1. Formato e Margens 4
- 6
98
6.3
1.2. Abreviaturas, siglas e acrônimos
6 2
16 .
1.3. Paginação o 4
Net
1.4. Figuras cc i
i nu
l M
1.5. Tabelas u
Ra
1.6. Equações e Fórmulas
14
2. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO TEXTO
2.1. Título
2.2. Nomes dos Autores
2.3. Endereços dos Autores - 6 4
. 3 98
2 6
2.4. Resumo (ou Sumário Executivo) e Palavras-chave
6
6 .
2.5. Introdução 41
e to
2.6. Material e Métodos
c i N
in
2.7. Resultados e Discussão
Discussão uc
l M
2.8. Conclusão(ões)au
ou Considerações Finais
R
2.9. Agradecimentos (opcional)
2.10. Apêndices e Anexos (opcional)
15
3. CITAÇÕES E REFERÊNCIAS

3.1. Citações
3.1.1. Citação Direta
3.1.2. Citação Indireta
- 6 4
3.2. Referências 98
. 3
6 2 6
3.2.1. Formato e estruturação
1 6 .
3.2.2. Exemplos
o 4
3.2.2.1. Revistas/PeriódicosN et
científicos
c i
c on-line
3.2.2.2. Relatórios deudados
3.2.2.3. Livros M i n
u l
Ra
3.2.2.4. Trabalhos acadêmicos (dissertações, teses e monografias)
3.2.2.5. Documentos jurídicos (leis, decretos, portarias e resoluções)

[4. CHECKLIST]

16
✓ mesmo com regras bem definidas,
sistema de apoio estruturado –
- 6 4
orientação e atendimento . 3 9 8
6 2 6
personalizado – e 416 .
e to
bibliografia especializada
c i N
u c
acessível, lmuitos(as)
M i n estudantes
a u
enfrentam
R complicações na
conclusão de seus TCCs
17
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

18
Folha de estilo (Template)

- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

19
✓consensualmente, a 4
8 - 6
9
elaboração de um.62TCC 6 . 3 é
4 1 6
norteada pelo i N e tmesmo
o
u c c
princípiou l Mde elaboração de
i n
Ra
uma monografia
20
✓ no conceito de Marconi e Lakatos (2017),
a monografia – i.e., o TCC – é:
• um trabalho sistemático e completo 8 - 6 4 sobre um
. 9
3 pormenorizado
assunto particular, usualmente 6 2 6
1 6 .
no tratamento, mas não o 4extenso no alcance
t e
ci N
• ou ainda: um estudo
i n u c sobre um tema específico
ou particular,l Mcom suficiente valor
a u
R
representativo e que obedece a rigorosa
metodologia
21
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
Marconi,o M.A., e E.M. Lakatos.
e t
c i N
2017. Fundamentos de
u c Metodologia Científica. 8ed,
i n
l M
a u atualizada por J.B. Medeiros.
R Editora Atlas, São Paulo, SP.
ISBN 978-85-97-01012-1
22
✓ estudantes devem fazer uso
adequado do sistema de orientação 4
8 - 6
na definição do tema e 6meios . 3 9 e
. 6 2
métodos para a elaboração
4 1 6 do TCC
e to
✓ a menos que se Nc i discuta e defina em
c
i nu
detalhes com
u l M os(as) orientadores(as)
Ra
metodologia pertinente, não há
como desenvolver e redigir um TCC
23
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
Cervo, A.L.; P.A. Bervian, e R. Da
c
i nu Silva. 2007. Metodologia Científica.
l M
u 6ed. Pearson Prentice Hall, São
Ra Paulo, SP.
ISBN 978-85-7605-047-6

24
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc Gil, A.C. 2017. Como Elaborar
l M
u
Ra Projetos de Pesquisa. 6ed. Editora
Atlas, SP.
ISBN 978-85-97-01261-3
25
✓ “equacionados” tema e meios e
métodos, a redação do trabalho - 6 4
9 8
aparece como o obstáculo 2 6 . 3 mais
6 . 6
penoso na conclusão
t o 4 dos TCCs
1
N e
✓ domínio da linguagemu ci
c e de métodos
i n
l M
de redação
Ra u técnica são problemas
recorrentes que merecem atenção

26
✓ em vista dos principais problemas
detectados nos TCCs depositados 4
- 6
para consequente “defesa”, . 3 9 8 as equipes
6 2 6
de planejamento e orientação 4 1 6 . do
t o
MBA-USP/ESALQ c i Nentenderam
e
c
oportuno discutir i nu com os estudantes
l M
a u
alguns aspectos
R da estruturação e
redação dos seus TCCs, como segue:
27
✓ Elementos de estilo em redação
técnico-científica:
- 6 4
• uso da linguagem . 3 9 8
6 2 6
• concordâncias (ou regências) 1 6 . verbais e
o 4
e t
nominais c i N
u c
• estruturação i n
l Mde frases e parágrafos
a u
R
• estruturação de ideias e raciocínio
lógico na elaboração do texto
28
✓Citações e referências:
64 8 -
39
• formatação 416. 62 6 .

to
• ferramentas i nu
c c i N e
de busca
l M
• fontes
Ra u
confiáveis
29
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
uc
Ra
u l M i n
Citações e
referências
30
✓ existem vários estilos e formatos para citar e
listar referências bibliográficas
✓ periódicos e instituições têm total - 6 4
3 9 8
autonomia 2 6 .
6 . 6
i. para adotar qualquer estilo 1
4 já consagrado ou
e t o
i N
c próprio estilo e formato a
ii. para desenvolverucseu
i n
partir de uma l Madaptação daqueles já definidos
a u
R
✓ uma vez definidas e adotadas, tais normas
são pétreas
31
✓ as citações e a lista de referências
devem seguir estritamente 6 4 as
8 -
normas “institucionais”
2 6 . 3 9
6 . 6
41 o
✓ antes de depositar i N e t o trabalho,
c c
autores devem M i n u conferir – à
u l
a
exaustão!
R – se todas as citações
estão listadas e vice-versa
32
✓ as normas do MBA-USP/ESALQ
adotam um estilo autônomo de
formato mínimo: ‘(autor, ano)’ 8 - 6 4 ou
. 3 9
‘nome (ano)’ para citações
. 6 2 6 e referências
4 1 6
✓ o item e to
c i N
i uc
n
3. CITAÇÕES e REFERÊNCIAS
l M
a u
R
trata em detalhes deste aspecto da
elaboração do TCC
33
✓o que “dizem” as normas
• citações são a menção no texto das informações
extraídas de outras fontes: livros, artigos, portais
eletrônicos etc. - 6 4
3 9 8
• autores devem abster-se da utilização 2 6 . de informações
6 . 6
oriundas de textos não científicos 4 1 e de fontes que não
e to
são facilmente acessadas c i Npelos leitores, como:
c
o blogs i nu
l M
u (e.g. Wikipedia)
o sites populares
a
R
o jornais e revistas não científicas (populares)
o informações de ‘slides’ e aulas
34
• não é permitida a utilização de apud (citado
por) como citação
- 6 4
• todas as citações presentes no 98 . 3 texto devem,
6 2 6
obrigatoriamente, ser listadas 1 6 . na seção
o 4
e t
Referências, em ordem
c i N alfabética
u c
in
• só devem ser u l M
listados como Referências as
Ra
citações – trabalhos, boletins, leis, revistas,
relatórios – que foram utilizadas no texto
35
✓ o manual recomenda ainda que
• autores não utilizem citações diretas no
texto (item 3.1.1.) - 6 4
3 9 8
2 6 .
✓ e apresenta (no item 1 6 . 3.1.2.)
6
o 4
e t
• instruções e exemplos c i N para a transformar
u c
citações diretasi n em citações indiretas
l M
a u
R
• instruções e exemplos da forma, do modo
de uso das citações indiretas no texto
36
- 6 4
✓o sub item 3.2. Referências . 3 9 8 rege
6 2 6
6 .
• 3.2.1. Formato e testruturação o 4 1
N e
c i
• 3.2.2. Exemplos i n u c
l M
a u
R

37
✓ as recomendações de formato e estrutura
estão espelhadas nos exemplos oferecidos
✓ destaque 6 4
9 8 -
• as citações das ferramentas, análises 6 . 3 estatísticas ou
. 2
6no trabalho devem
soluções de softwares utilizadas
4 1 6
ser mencionadas no textoetoMaterial e Métodos,
i N
cc
incluindo a análise uespecífica e o nome do software,
i n
versão e/ou ano l Mde lançamento. Por exemplo, “...
a u
realizou-seRa análise estatística utilizando o PROC
LIN do aplicativo SAS v. 9.2 (Statistical Analysis
System, Cary, NC, USA)”.
38
✓ traduzindo: livros textos...

- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i n uc
l M
Pimentel-Gomes, F. 2009. Curso de
u
Ra
Becker, J.L. 2015. Estatística Básica: Magnusson, W.E.; G. Mourão, e F.R.C. Costa.
Estatística Experimental. 15ed. Biblioteca
Transformando dados em informação. 2015. Estatística sem Matemática: A ligação
de Ciências Agrárias Luiz de Queiroz Volume
Editora Bookman, Porto Alegre, RS. entre as questões e a análise. 2ed. Editora
15. Fundação de Estudos Agrários Luiz de
[ISBN 978-85-8260-312-3] Planta, Londrina, PR.
Queiroz [FEALQ], Piracicaba, SP.
[ISBN 85-902002-2-1]
[ISBN 978-85-7133-055-9]

... são referências


39
✓ manuais de uso de ferramentas estatísticas...

- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
M l
u
Ra
... não são referências e, então, não
devem ser listados como referências
40
✓ exemplo de listagem de uma referência
3.2.2.1. Revistas/Periódicos científicos
As referências de revistas e periódicos científicos devem
- 6 4
ser escritas na seguinte sequência: 98
. 3
62 6
1 .
Autor(es). Ano de publicação. Título do 6trabalho citado.
4
nome da revista ou periódico científico
e to volume (número
i N
cc do trabalho.
da edição): páginas inicial e final
i nu
Exemplo: l M
u
Ra
Simon, D.P. 2010. Implied volatility in the grain complex. Journal
of Future Markets 22: 959-981.
41
✓ outro exemplo de listagem de uma referência
3.2.2.3. Livros
Livros com um ou mais autores 4
- 6
98
Os livros devem ser escritos na seguinte sequência:
. 3
62 6
6 . Edição. Editora,
Autor(es). Ano de publicação. Título do 1livro.
o 4
Cidade, Estado, País. et
N
cc i
Exemplo: i nu
Ml
Malavasi, A.; Zucchi,a u
R.A. 1999. Mosca-das-frutas de Importância
R
Econômica no Brasil: conhecimento básico e aplicado. 1ed.
Editora Holos, Ribeirão Preto, SP, Brasil.
42
✓ os exemplos incluem ainda
• 3.2.2.2. Relatórios de dados online
- 6 4
• 3.2.2.3. (outros formatos de)
.3 9 8
Livros
6 2 6
Autor corporativo
1 6 .
4
Autor corporativo online
e to
Livros online c i N
u c
i n
M
Livros em vários volumes
l
a u autor do capítulo é diferente do autor da obra
R
Capítulo de livro:
Capítulo de livro: autor do capítulo é o mesmo autor da obra
Parte de livro online
43
• 3.2.2.4. Trabalhos acadêmicos (dissertações,
teses e monografias)
Trabalhos acadêmicos online - 6 4
. 398
62 6
• 3.2.2.5 Documentos jurídicos 1 6 . (leis, decretos,
o 4
e t
portarias, resoluções
c i N )
c
i nu
l M
• u
3.2.2.6. Trabalhos publicados em eventos
Ra
(Anais)
44
✓ os exemplos considerados nas normas
são, por dedução, as fontes confiáveis
de referências (bibliográficas - 6 4 ou de
3 9 8
6 .
literatura) para a redação 6 . 6 2 dos
4 1
trabalhos et o
i N
ucc
✓ entretanto,l Mé recomendável que as
i n
a u
buscas de
R referências não sejam
limitadas às fontes consideradas
45
✓ mas, lembrando outra vez o disposto
nas normas: 4
8 - 6
• autores devem abster-se da utilização . 3 9 de informações
6 6
2 e de fontes que não
oriundas de textos não científicos
1 6 .
o 4
são facilmente acessadas e t pelos leitores, como:
c i N
o blogs c
i nu
o sites populares
l M (e.g. Wikipedia)
a u
o jornais eRrevistas não científicas (ou técnicas)
o informações de ‘slides’ e aulas

46
✓existe um grande número de
- 6 4
fontes de referências 2 6 . 3 9 8
. 6
confiáveis e t o 4 1 6

c i N
✓a busca por l M i nu referências
c
a u
confiáveis
R começa “em casa”
47
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

48
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

49
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

50
- 6 4
. 398
62 6
gestão

6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

51
✓ a lista de periódicos de acesso aberto
reúne 46 títulos contemplando
- 6 4
praticamente todas as áreas 3 9 8 de
2 6 .
conhecimento dos MBAs-USP/ESALQ
6 . 6
4 1
✓ áreas de conhecimento o e t eventualmente
c i N
não contempladas u c na lista de periódicos
i n
l M
de acessoRaberto
au certamente estarão
contempladas nos Portais de Pesquisa

52
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

53
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

54
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

55
✓ a SciELO Brasil
• é a maior e melhor base de periódicos - 6 4 técnico-
3 9 8
científicos de acesso aberto 2 6
do . mundo
6 . 6
4 1
• reúne 397 títulos em e t o
todas as áreas do
c i N
conhecimento,indos c
u quais pelo menos 50
l M
imediatamente
a u úteis aos/às estudantes dos
R
programas de MBA-USP/ESALQ

56
• Almanack
• Ambiente & Sociedade
• Ambiente Construído
• Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
• BAR - Brazilian Administration Review
- 6 4
• 3 9 8
BBR. Brazilian Business Review
2 6 .
• Brazilian Journal of Political Economy
6 . 6
• Brazilian Journal of Poultry Science 4 1
e t o
• Brazilian Political Science Review
c i N
• Caderno CRH u c
i n
• Cadernos CEDES
l M
• Cadernos EBAPE.BR au
R
• Ciência & Educação (Bauru)
• Ciência da Informação
• Computational & Applied Mathematics
57
• Contexto Internacional
• Economia Aplicada
• Economia e Sociedade
• Educar em Revista
• Educação & Realidade
- 6 4
• 3 9 8
Educação & Sociedade
2 6 .
• Educação e Pesquisa
6 . 6
• Educação em Revista 4 1
• Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas emN et o
Educação
• Estudos Econômicos (São Paulo) uc c i
i nSystems and Technology Management
• M
JISTEM - Journal of Information
l
• a u
Nova Economia
R
• Organizações & Sociedade
• Perspectivas em Ciência da Informação
• Pesquisa Agropecuária Brasileira
58
• Pesquisa Operacional
• Pro-Posições
• Production
• RAM. Revista de Administração Mackenzie
• RAUSP Management Journal
- 6 4
• 3 9 8
RBRH
2 6 .
• REAd. Revista Eletrônica de Administração (Porto Alegre)
6 . 6
• Revista Brasileira de Educação 4 1
e t o
• Revista da Faculdade de Educação
c i N
• u
Revista de Administração (São Paulo) c
i n
• M
Revista de Administração Contemporânea
l
• a uPública
R
Revista de Administração
• Revista de Administração da UFSM
• Revista de Administração de Empresas
• Revista de Economia Contemporânea
59
• Revista de Economia e Sociologia Rural
• Revista de História (São Paulo)
• SBA: Controle & Automação Sociedade Brasileira de Automatica
• Trabalho, Educação e Saúde
• Trends in Computational and Applied Mathematics
- 6 4
. 3 98
✓ todas as revistas têm 6ferramentas 62 6 de
1 .
busca que permitem 4
e to o uso de:
c i N
• termos (técnicos c
i nu ou generalizados)
l M
a u
• autoresR
• assuntos
60
✓ entretanto, a base de dados mais
abrangente e versátil é:
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
N c i
✓ o “preconceito” n u ccontra a designação
i
Acadêmicoauél Minjustificado
R
✓ na realidade, tal designação é o que traz
credibilidade à base de dados
61
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
gestão projetos
c i N
i nuc
l M
u
Ra

62
✓ a referência:
Rabechini Jr., R., Carvalho, M.M. 2009. 4
8 - 6
Gestão de projetos inovadores em . 3 9 uma
6 2 6
perspectiva contingencial: 1análise 6 . teórico-
o 4
conceitual e proposição e t de um modelo.
c i N
Revista de Administração
u c e Inovação 6(3): 63-78.
in M
u l
está “residente”
Ra no seu
computador
63
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

64
✓ considerando as demais bases:
• Bibliotecas USP MBA USP/ESALQ
- 6 4
8
• Portal de Periódicos da26CAPES .3 9 – MBA
6 . 6
USP/ESALQ 4 1
e to
c i N
• Biblioteca PECEGE c
i nu
M l
a u
os(as) estudantes
R dos MBAs-
USP/ESALQ têm o mundo a seus pés
65
✓ nas Normas lê-se que autores devem
abster-se de utilizar artigos de jornais e
revistas não científicas como referência
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

66
✓ notícias e artigos veiculados em periódicos
populares podem ser ligados a grupos de
interesse ou empresariais e seu - 6 4uso como
9 8
3 o resultado de
referência pode desacreditar 2 6 .
6 . 6
uma pesquisa 4 1
e to
✓ entretanto, quando N c i a referência for a única
u c
i
fonte de informação, n pode(ria) ser usada,
l M
a u
com muito R cautela, como nota de rodapé
referente a um comentário, por exemplo
67
Elementos de estilo e linguagem
✓ a esta altura de suas carreiras 4
é
- 6
muito tarde para “ensinar” 6 . 3 9 8 escrita e
6 2
redação para vocês 416 .
e to
✓ na realidade, profissionais
c i N que estão
c
i nu
cursando pós-graduação
u l M só chegaram
Ra
a este nível porque sabem
interpretar e redigir textos
68
▪ Maria Helena Fonseca
1º ano
▪ Joaninha Fusco - 6 4
98 . 3
▪ Clarice de Lima Nunes 6-.62º 6
2 ano
4 1
e to
▪ Guiomar Porto ci N
u c
i n
M Vilhena de Moraes 3º ano
▪ Maria Thereza
a u l
R
▪ Odete Zitti - 4º ano
69
✓bons autores
- 6 4
8
• leem muito . 3 9
6 2 6
1 6 .
o 4
e t
N
• praticam
u l M i nu
c c i
redação
Ra
diariamente
70
“Os verdadeiros
analfabetos são os 398-64
6 .
que aprenderam to
4 1 6 . 6
a2
e
ler e nãoinleem.”
u c c i N

l M
u
Ra
Mário Quintana
 1906  1994

71
✓ o que se torna necessário é
desenvolver sua habilidade 4
de
- 6
redação com alguma 6prática, . 3 9 8
. 6 2
algum treino t o 4 1 6
N e
ci
✓ uma vez desenvolvida,
i n u c
l M
melhorada,
Ra u tal habilidade
vai
fazer a diferença “prá vida”
72
✓o domínio e uso de qualquer
língua, falada ou escrita,64exige
8 -
conhecimento da 26 . 3 9
6 . 6
41
• ortografia e da i N e to
c c
nu
• gramática
au
l M i
R
da língua em questão
73
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra
Ortografia
74
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
Academia o Brasileira de Letras
e t
i
[ABL].
c N 2009. Vocabulário
u c
i n Ortográfico da Língua Portuguesa.
l M
a u 5ed. Global Editora e Distribuidora
R
Ltda., São Paulo, SP.
ISBN 978-85-260-1363-6

75
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

http://www.academia.org.br (http://www.academia.org.br/nossa-lingua-busca-no-vocabulário)

76
- 6 4
. 398
62 6
6 .
Houaiss,o A.; 41 M.S. Villar, e F.M.M.
e t
Franco.
c i N 2009. Dicionário Houaiss da
u c
inLíngua Portuguesa. Instituto
M Antônio Houaiss de Lexicografia,
u l
Ra
Editora Objetiva, Rio de Janeiro, RJ.
ISBN 978-85-7302-963-5

77
escrita s.f. (1713) 1 representação da
linguagem falada por meio 8-de 64 signos e
. 3 9
gráficos 2 conjunto de signos 1 6 . 6 2 6 num sistema
4
de escrita e. cuneiforme
c i N e t o
e. chinesa …
u c
 ETIM prov. lfem.
M i n substv. de escrito
u
Ra
Houaiss et al. (2009): 804

78
escrita

- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

79
Acepções
▪ substantivo feminino
1 representação da linguagem falada por meio de signos gráficos
2 conjunto de signos num sistema de escrita
Exs.: e. cuneiforme
- 6 4
e. chinesa
3 9 8
6 .
3 sistema de signos gráficos ou de outra natureza us. para representar
2
qualquer coisa
Exs.: e. morse
6 . 6
e. musical 4 1
t o
4 técnica ou método particular de se exprimir eliterariamente; escritura, estilo
c i N
Ex.: romancista de magnífica e.
c
5 arte de escrever à mão ou maneira i nuprópria de escrever; caligrafia
M informal.
6 Derivação: sentido figurado. lUso:
a uou aparenta constituir uma rotina
R
o que constitui uma rotina
Ex.: o time quer quebrar a e. de perder fora de seu campo
Etimologia
prov. fem.substv. de escrito

80
redação s.f. (1858) 1 ação ou efeito de
6 4
redigir com ordem e método 6 . 3 9 8 - 2 expressão
. 6 2
dada ao pensamento;to 41maneira 6 de redigir
e
tem uma r. clarainuec concisa …  ETIM lat.
c i N
M
redactĭo,ōnis R‘redução
au
l (termo de aritmética)’
Houaiss et al. (2009): 1627
81
Acepções
▪ n substantivo feminino
1 ação ou efeito de redigir, de escrever com ordem e método
2 expressão dada ao pensamento; maneira de redigir
Ex.: tem uma r. clara e concisa - 6 4
3 9 8
3 Derivação: por metonímia. 6 .
exercício escolar, dever de composição escrita6.62
Ex.: tirou a maior nota na r. 4 1
e to
4 Derivação: por metonímia.
c i N
conjunto de redatores de um jornal, u c uma revista, uma editora etc.
i n
5 Derivação: por metonímia. l M
a u redatores
sala onde trabalham R os
Etimologia
lat. redactĭo,ōnis ‘redução (termo de aritmética)’
82
3 Derivação: por metonímia.
exercício escolar, dever de composição escrita
Ex.: tirou a maior nota na r. - 6 4
98 . 3
62 6
✓ exercícios são as ferramentas 1 6 . dos
o 4
sistemas de ensino e t
para avaliar a
c i N
u c
aquisição de habilidades
i n
l M
✓ as notas de
a uexercícios de composição
R
consideram a correção no uso da
linguagem
83
▪n substantivo feminino
1 ação ou efeito de redigir,98de -64 escrever
6 . 3
com ordem e método 16 . 6 2
o 4
et N
✓ escrever comuordem cc i e método
i n
significa redigir
u l M segundo as regras
Ra
gramaticais prevalentes

84
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra
Gramática
85
gramática s.f. (sXIV) 1 GRAM conjunto de
prescrições e regras que determinam - 6 4 o uso
3 9 8
2 6 .
correto da língua escrita e 1falada 6 .6 …  ETIM lat.
o 4
grammatĭca,ae e grammatĭce,es e t ‘a ciência gramatical’
c i N
u c
do gr. grammatikê l M i n ‘a ciência ou a arte de ler e
u
escrever’ ...Ra
Houaiss et al. (2009): 984
86
✓ considerando que me dirijo a um grupo
de pós-graduandos(as) - 6 4
3 9 8
✓ e que no tempo que me .
2é destinado
6
6 . 6
4 1
para ministrar essa e t o aula seria tanto
i N
inócuo quantonuimpossível
c c ministrar
i
Mgramática da língua
um curso ade
u l
R
portuguesa

87
✓ o que segue são recomendações de
leitura e referências para atualização - 6 4
9 8
de conhecimentos, especialmente 2 6 . 3 a
6 . 6
partir dos exercícios to
4 1e atividades
N e
recomendadas cpelos c i autores de uma
i nu
das obras ul M
Ra
✓ vamos a elas...

88
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
Ni
Bechara,
c E. 2019. Moderna
i nuc Gramática Portuguesa. 39ed., rev.
l M
u
Ra
amp. Editora Nova Fronteira, Rio
de Janeiro, RJ.
ISBN 978-85-20-94319-9
89
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
Cipro Neto, P., e U. Infante. 2016.
u c
i n Gramática da Língua Portuguesa.
l M
u 3ed., 10a impressão. Editora
Ra Scipione, São Paulo, SP.
ISBN 978-82-2627-076-3

90
✓ mas uma palavrinha sobre
concordâncias e regências verbais
4
e nominais pode ser algo
39 8 oportuno
- 6
6 .
• lembram disso, lááá 62 6 . do colegial?
4 1
e t o
N
• prá que serve nu
c c i
mesmo?
M i
• quem usa
Ra
l
u isso hoje em dia?

• quem se importa?
91
✓ bem... muitos autores e estudiosos se
importam
- 6 4
98
✓ e profissionais sérios(as) 6também
. 3
. 6 2
deveriam ou devem se 4 importar
1 6
e to
N
✓ Cipro Neto e Infante c i (2016)
c
i nu
possivelmente
u l M seja a obra mais amigável
Ra
para o estudo e uso correto da língua
portuguesa contemporânea
92
✓ as considerações sobre
• as concordâncias verbais e nominais, discutidas
- 6 4
a partir da página 477 do volume98
6 . 3
62
• e sobre regências verbais41e6.nominais, discutidas
e t o
a partir da página 508
i N do volume
u c c
i n
✓ são hoje leitura
l M mandatória para quem
a u
R
quiser redigir um texto em português
contemporâneo de qualidade
93
✓segundo Cipro Neto e Infante:
• na concordância verbal 4
- 6
98 . 3
“O verbo e o sujeito estão . 6 2 6 sempre li-
4 1 6
gados pelo mecanismo N e to de concordân-
c c i
cia: sujeito no i nusingular, verbo no sin-
l M
a u
gular, sujeito no plural, verbo no
R
plural.”
94
✓ainda segundo Cipro Neto e Infante:
• a concordância nominal 4
- 6
98 . 3
“... se ocupa da relação . 6 2entre
6 os nomes,
4 1 6
ou seja, entre as classes e to de palavras
c i N
que compõem u c o chamado grupo nomi-
i n
l M
a u
nal – substantivos, adjetivos, pronomes,
R
artigos e numerais.”
95
✓nas palavras de Cipro Neto e Infante:
• a regência estabelece - 6 4
. 398
62 6
“relações entre palavras 1 6 . e orações para
o 4
criar frases quecnão e t
i N sejam ambíguas,
u c
que expressem i n efetivamente o sentido
l M
a u
desejado,R que sejam corretas e claras”

96
✓os autores oferecem um exemplo
extremamente esclarecedor, 8 - 6 4 como
. 3 9
segue ipsis litteris6.62 6
4 1
o e t
✓as frases do texto c c i N foram
n u
destacadas u l M para melhor
i
Ra
entendimento

97
Há algum tempo, um famoso cantor ame-
ricano foi acusado de assediar sexualmente 4
8 - 6
menores de idade. . 3 9
2 6 6
6 .
41
e to
N c i
Ao noticiar o fato, u cmuitas emissoras de te-
i n
l M
levisão falavam
a u das “denúncias de abuso
R
sexual contra Fulano”.
98
Você percebe o que ocorre nessa constru-
ção? A frase é, no mínimo, ambígua. 4
De
8 - 6
réu, Fulano pode passar a vítima.
. 3 9
2 6 6
6 .
41
e to
N
c i
Colocada depoisinde uc dois nomes (denúncias
l M
u
e abusos), aRapreposição contra pode relacio-
nar-se a qualquer dos termos”.
99
Na verdade, por estar mais próxima 6 4 de
9 8 -
abuso, é a esse termo que a26preposição
.3
6 . 6
parece ligar-se. 4 1
eto N
cc i
i nu
l M
u
Isso faz Ra
Fulano passar a ser vítima de abuso.

100
Para que a frase fosse clara e fiel ao senti-
do pretendido, seria necessário6aproximar 4
9 8 -
a preposição contra do termo 2 6 . 3 que efetiva-
6 . 6
mente a rege – denúncia. 4 1
t o e
ci N
u c
in
M
Surgiria a l
construção
u “as denúncias contra
Ra
Fulano de abuso sexual”.
101
Outra solução seria “as denúncias de abuso sexual
feitas contra Fulano”. O termo regente da preposi-
sição contra passaria a ser feitas. 8-64
. 3 9
. 6 26
41 6
É disso que se ocupa a regência, e t o ou seja, estabe-
c i N
lecer relações entre upalavras
c ou orações, para
i n
l M sejam ambíguas, que expres-
criar frases queaunão
R
sam efetivamente o sentido desejado, que sejam
corretas e claras.
102
✓cuidem bem deste aspecto na
4
redação do seu TCC:.39elaborar 8 - 6
2 6
frases claras, sem 4 1 6 .duplo
6
e t o
sentido, sem u c c incorrer
i N em
i n
ambiguidades
u l M na expressão das
Ra
ideias
103
✓ a regência verbal:
se ocupa do estudo da relação8-6que 4 se
. 3 9
estabelece entre os verbos 6 2 6e os termos que
1 6 .
o 4
os complementam N–etobjetos diretos e
c c i
objetos indiretos i u
n – ou caracterizam –
l M
a u
adjuntos adverbiais
R

104
✓ a regência nominal:
- 6 4
é o nome da relação existente . 3 9 8 entre um
6 2 6
nome – substantivo, adjetivo 1 6 . ou advér-
o 4
e t
bio – e os termosccregidos
iN por esse nome
i n u
e essa relaçãou l Mé sempre intermediada
Ra
por uma preposição

105
✓ as regras de concordância nominal
e verbal
- 6 4
✓ são definidas, discutidas 98 . 3 e
6 2 6
exemplificadas em41abordagem 6 .
e to
clássica a partir c i N da página 563 do
u c
volume Bechara i n (2019)
l M
a u
R
✓ e as regras de regência nominal e
verbal a partir da página 592
106
✓ Bechara (2019) apresenta ainda
- 6 4
98
• uma lista completa .de 6 2 6 . 3“regências
4 1 6
de alguns verbos N e t e nomes”, item
o
c c i
“10)”, a partir
M i nu da página 601 do
u l
volumeR a

107
✓ alguns exemplos • ...
• ansioso de, por • recorrer a
• apelar para, de • reincidir em
• apoiar-se em • renunciar a
• batalhar com, por • repartir entre,
- 6 4
a, de
• batalhar por • sobreviver 3 9 8
2 6 . a
• benéfico a
6 6
• submeter-
. a
• coligar-se com 1
4 • subordinar- a
e to
• confundir-se com
c i N • suceder a
• constituir-se em
u c • terminar em, por
i n
M
• contentar-se com, de,
l em • transferir- a
• descontar de au • transformar- em
R • único em
• desfavorável a
• diverso de • útil a, para
• ... • zelar por
108
✓ àqueles(as) que têm muita resistência ao “assunto”,
lembro: uma vírgula pode decidir sua vida
A frase: “Se o homem soubesse o valor que tem4a mulher
8 - 6
2 6.39
andaria de quatro à sua procura”, considerada
• do ponto de vista da mulher:416 .6
e t o
Se o homem soubesse ioNvalor que tem a mulher,
c c
andaria de quatroinàusua procura.
l M
a u
• e do ponto R
de vista do homem
Se o homem soubesse o valor que tem,
a mulher andaria de quatro à sua procura.
109
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

110
✓ os TCCs devem ser redigidos
6 4
zelando pelas regras 6 . 3 9 8 -
. 6 2
gramaticais oficiais to
4 1 6 e
N e
ignorandoinuascc armadilhas da
i
M
ideologia
Ra u de gênero
l

111
✓ a redação de um TCC -deve 6 4 ser
9 8
o relato de um estudo,6 . 6 2 6 . 3 de uma
4 1
“descoberta” Neto
c i
uc
n
✓ por isso,ul o
M texto
i do TCC deve:
Ra

112
(i) redigir o resumo ou “abstract” no pretérito perfeito
(ii) redigir também o Material e Métodos ou
- 6 4
Metodologia no pretérito perfeito 98
6 . 3
(iii) fazer referência a resultados 626
do. próprio estudo no
4 1
e
(R&D) no pretérito perfeito o
t e
ciN
c
ui n
(iv) usar o tempo presente
l M para fazer referência a
a u
resultados Rcomprovados e comparados na
discussão (também R&D)
113
✓um estudo compreende:
• identificar: i.e., saber se houve um efeito
- 6 4
resultante de uma causa .398
6 2 6
• quantificar: se houve oefeito,6 . determinar
41
e t
qual a magnitudecci N
i nu
• explicar: seuhouve
lM efeito, explicar como e
Ra
porque, e se não houve efeito... também
explicar porque
114
✓por isso, exige 6 4
8 -
planejamento e6.626.3 9
1
organização c i N ede
to
4
idéias para
u c
gerar umau l M i n narrativa linear,
Ra
clara e compreensível
115
✓ o planejamento inclui a definição
clara dos objetivos
- 6 4
Exemplo: qual é o objetivo 6de9 8
.3 um alpinista? 2
. 6
a) escalar a montanha ou 16 b) chegar ao cume
o4 e t
c i N
i nuc
l M
u
Ra

116
✓ então, ao invés de escrever que o
objetivo de um trabalho foi verificar
6 4
se existe influência de um 3 9 8fator
- sobre
2 6 .
uma situação 16 . 6
o 4
✓ na realidade deve-se etN escrever que o
c c i
u
n trabalho foi determinar
objetivo del tal
M i
a u
o – e quantificar
R a magnitude do –
efeito do fator sobre a situação
117
✓ definido o objetivo398-64
6 .
62 .
✓ organiza-se o ttexto o 4 1 6
N e
“centrado” i n u c no
c i objetivo
l M
a u
R

118
✓para tanto, a redação do
“seu” TCC deve: - 6 4
3 9 8
6 .
• ser objetiva 1 6 . 6 2
o 4
e t
• ser inteligívelcci N
i nu
• ter coerência
l M interna de ideias
a u
R
• ter uma linha de raciocínio lógico
119
✓ o “seu” texto deve
• empregar linguagem culta
- 6 4
• obedecer normas e padrões 3oficiais 9 8 ou
6 .
2 e nomenclatura
consensuais e à terminologia 6 . 6
4 1
da respectiva áreai Net o
c c
• adotar as regras i nu e tradições redacionais
l M
a
prevalentes u
R
• ser conciso
120
✓especificamente no caso 6 4
dos
8 -
TCCs do MBA-USP/ESALQ, . 6 2 6 . 3 9
a
1 6
redação deveNeser
to
4
c i
nuc
• impessoalRa
u l M i

121
• uso da linguagem
• estruturação de frases e parágrafos - 6 4
3 9 8
2 6 .
• estruturação de ideias e6.6raciocínio lógico
4 1
na elaboração do texto
e to
N c i
✓ devem ser i uc
nconsiderados no
l M
a u
“conjunto” dos elementos de estilo
R
da redação técnico-científica
122
✓esforce-se para
• manter o foco no assunto e formular
- 6 4
hipóteses claras e coerentes 3 9 8
2 6 .
• exercitar a originalidade 6 . 6 fazendo as
4 1
e t o
“coisas” com personalidade
c i N
u c
• escrever textos i n concisos e estimulantes
l M
a u
• argumentar inteligentemente sobre as
R
implicações dos resultados
123
• utilizar boas ilustrações
• usar o mínimo possível de abreviações
e termos técnicos 6 4
9 8 -
• exercitar, com os devidos limites, 2 6 . 3 o bom
6 . 6
humor e a criatividade ona 1
4 redação
e t
N
• não reduzir dadosceci observações a meros
i nu
resultados de u l análises
M estatísticas
a
R número excessivo de referências
• não usar um
para corroborar afirmações evidentes
124
✓utilize uma a linguagem clara,
concisa e correta - 6 4
3 9 8
.
✓nunca, nunca!, confunda 6 . 6 2 6
4 1
t o
• complexidade com c i N e cultura (acadêmica)
c
i nu
• verborragia
u l Mcom competência
Ra
• convolução com intelectualidade
125
✓as sugestões de
Rey, L. 1978. Como Redigir
- 6 4
Trabalhos Científicos. Editora .398
2 6
Edgar Blücher Ltda., São 16.6
o 4
Paulo, SP. e t
Nc i
uc
continuaml M tão
in atuais
a u
quanto oR eram à época
da publicação do livro
126
✓ uma segunda edição
Rey, L. 1993. Planejar e
Redigir Trabalhos Científicos. - 6 4
3 9 8
2ed. Editora Edgar Blücher 2 6 .
6 . 6
Ltda., São Paulo, SP. 4 1
e t o
i N
já esgotada podeucser c
i n
encontrada ual M preços
Ra
muito interessantes em
vários sebos
127
✓comece por eliminar frases
introdutórias inúteis 3 9 8 - 6 4
2 6 .
6
• É interessante notar to
4 1 6 . que...
N e
i
• Sabe-se a muito i n u c c tempo que...
l M
u
• Em relação
Ra a este assunto...

128
✓evitando ainda a prolixidade e as
frases soltas 4
8 - 6
• em vez de escrever: 39 6 .
. 6 2
1 6
4 com toda
Não há dúvida de que, e t o
c i N
probabilidade... i nu
c
l M
• escreva, u
R simplesmente:
a
Provavelmente...
129
• em vez de dizer:
Um método foi imaginado, tendo-se 4
8 - 6
verificado ser bastante prático . 3 9 e de
6 2 6
6 .
execução não muito difícil,to
4 1 além de possuir
N e
cc i
um alto grau de uprecisão, permitindo que...
i n
l M
u
• diga simplesmente:
Ra
Um método simples e preciso para...
130
• em vez de:
Em nossos ensaios com a droga K, feitos com o propósito de testar
seu efeito em coelhos, ela foi administrada a esses animais por via
endovenosa. Nessas experiências, utilizamos quantidades - 6 4
9 8
3 a três centímetros
relativamente pequenas de K, injetando de dois
2 6 .
6 .
cúbicos da solução que continha 1% da1substância 6 ativa, em coelhos
o 4 observados, o resultado
de 2 a 3 kg de peso. Em todos os casos
e t
N
sempre foi fatal, morrendo oscianimais apenas decorrido um lapso de
c
tempo igual a 5 min. apósinau injeção.
M
u l
Ra
• dizer simplesmente:
A injeção endovenosa de K na dose de 10 mg kg-1 peso vivo mata
coelhos em 5 min.
131
✓segue uma resenha
com base nas
recomendações de: - 6 4
. 398
62 6
6 .
Abrahamsohn, P. 2009. to 41
N e
Redação Científica. creimp.c i
i n u
Guanabara Koogan,l M Rio de
u
Janeiro, RJ.Ra
ISBN 978-85-227-0909-5
132
✓ e de:

- 6 4
. 398
62 6
6 .
Reiz, P. 2014. Manual de eto 41
i N
Técnicas de Redação ucc
i n
l M
Científica. 3ed. Editora Hyria,
a u
São Paulo, SP.R
ISBN 978-8-56644-201-4
133
✓forma e conteúdo de um texto são
igualmente importantes
▪ se por um lado é difícil comunicar - 6 4
informação
3 9 8
2 6 .
valiosa e pertinente se a mesma 6 . 6 não for
4 1
devidamente apresentada e t o
c i N
c
▪ uma apresentação i nu de qualidade não compensa
l M
u
(mascara?)Raproblemas com estudos mal
planejados, resultados fracos ou argumentação
não convincente
134
✓autores devem usar palavras e
elaborar sentenças que possam ser
6 4
entendidas por todos .398 -
2 6
.6 6
✓com uma linguagem to
4 1 objetiva,
N e
direta, sem rebuscamentos,
c c i de
i nu
forma a prender
u l M a atenção do leitor
Ra
✓evitando a linguagem coloquial
135
✓ evitando redundâncias e pleonasmos

- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

136
Mais pleonasmos...
Vereador municipal Todo vereador é municipal
Superávit positivo Superávit é sinônimo de positivo
- 6 4
Anexo junto Anexar significa juntar
. 3 98
Abertura inaugural
62 6
Abertura acontece na inauguração
6 .
1é porque está no fim
Acabamento final
4
Se vai acabar
e toé sinônimo de absoluta
Certeza absoluta
N
Certeza
i
ccSe é surpresa, é inesperada
nu
Surpresa inesperada

M i
ul
Consenso geral Se é consenso, é geral, senão, é maioria

Ra
Encarar de frente Não se encara “coisas” pelas costas
Elo de ligação Elo é sinônimo de ligação
Baseado em fatos reais Todo fato é real, caso contrário é ficção

137
✓ o(a) leitor(a) utiliza a “lei do menor
esforço” para receber informações 4
- 6
que exige claras, objetivas 6 . 3 9 8 e em
. 6 2
sequência lógica 41 6
e to
N
✓ para satisfazer c càs
i “exigências”
i nu
do(s/as) leitor(es/as),
u l M autores(as)
Ra
têm, então, que obedecer à “lei do
maior esforço”
138
✓fundamento da lei do maior esforço:
quando estiver elaborando um texto
técnico-científico, coloque-se-6na 4
9 8
posição do(a) leitor(a) 2 6 . 3
6 . 6
41
✓regras básicas da leietodo maior esforço:
c i N
• dar mais importância
n u c ao assunto que às
i
citações aul M
R
• não há o que tenha sido escrito com 100 que
não pudesse ter sido escrito com 50 palavras
139
Texto original
Segundo Ferreira et al. (2006), a mensuração e
quantificação dos danos físicos e perdas sempre 4 foram um
8 - 6
desafio. Kader (1996) afirma que as perdas
. 3 9 de quantidade e
qualidade na pós-colheita do tomate 6 6
2 estão relacionadas à
1 6 .
imaturidade na colheita, inadequado o 4 controle de qualidade
e t
inicial, incidência e severidade c i N de danos físicos, exposição a
u c
temperaturas impróprias i n e demora entre a colheita e o
l M
u
Ra
consumo. Conseqüentemente, o autor afirma que a redução
do tempo entre colheita e consumo pode minimizar as
perdas do tomate. [80 palavras; 521 caracteres]
140
Texto revisado
Imaturidade do fruto, controle inicial de qualidade
inadequado, incidência e severidade - 6 4 de danos
3 8
9 impróprias e
físicos, exposição a temperaturas 2 6 .
6 . 6
demora entre a colheita o e41 o consumo induzem
e t
perdas de difícil quantificação.
c i N A redução do tempo
u c
i n
entre colheita e lconsumo pode minimizar as perdas
M
a u
R do tomate (Ferreira et al., 2006;
na pós-colheita
Kader, 1996).
[33 palavras; 353 caracteres]
141
Texto original
A armazenagem no Brasil, infraestrutura que exige elevadas somas de
investimentos, não tem acompanhado ao longo dos anos o ritmo de
crescimento das safras verificando-se, assim, déficit - 6 4em determinadas
9 8
3 recente ao processo
áreas, principalmente naquelas de incorporação
2 6 .
produtivo (Figura 1). Em 2003 a capacidade 6 . 6
estática de armazenagem era
4 1
de 90,5 milhões de toneladas (CONAB, e t o2004).
c
Por um longo período, praticamente i N não ocorreram investimentos no
u c
i
setor e como nos últimos anos n a agricultura brasileira vem apresentando
l M
expressivas taxas de a ucrescimento em relação aos outros setores da
economia, este fatoR tem criado problemas regionais em termos de
logística (armazenagem, transporte de grãos e portos).
[102 palavras; 605 caracteres]
142
Texto revisado
A infraestrutura de armazenagem, que de-
manda investimentos elevados, não - 6 4 tem acom-
3 9 8
panhado o ritmo de crescimento 2 6 . das safras,
6 . 6
principalmente daquelas 4 1 incorporadas mais
e t o
c i N
recentemente ao processo
n u c produtivo (Figura 1),
M i
fato que temaul gerado problemas na logística
R
regional de armazenagem (CONAB, 2004).
[39 palavras; 294 caracteres]
143
Texto original
No campo da pesquisa, cada vez mais, os
pesquisadores têm-se voltado para - 6 4 as práticas
3 9 8
de formação docente que colocam 2 6 . o professor
6 . 6
4 1
como protagonista edo to processo. Alguns
c i N
construtos teóricos n u emergiram
c das pesquisas na
M i
década de 1990 l
u – em especial o de professor
Ra
reflexivo e o de professor pesquisador.
[46 palavras; 252 caracteres]
144
Texto revisado
Os pesquisadores têm voltado seu
- 6 4
interesse ao estudo da .3formação 98 de
6 2 6
professores focada o 4no 1 6 . indivíduo. Os
e t
resultados das pesquisas c i N na década de
c
i nu
M
1990 definiram
Ra u l os papéis do professor
reflexivo e do professor pesquisador.
[33 palavras; 185 caracteres]
145
✓ um exemplo da Revista iPecege, agora Quaestum:
Em contrapartida, devido à possibilidade de alternativa de renda
para pequenos produtores rurais, a produção paulista de mel
cresce ano após ano com valores expressivos,8-como 64 foi o caso do
. 3 9
6 6
ocorrido entre os anos de 2005 e 2007 2quando o crescimento, ao
1 6
longo dos dois anos, atingiu uma margem . de 40% (IEA, 2007).
4
eto [53 palavras; 259 caracteres]
N
cc i
i n u
Por outro lado, como l Mregistrado entre 2005 e 2007, a produção
a u
paulista de mel,R alternativa de renda para pequenos produtores
rurais, cresceu cerca de 40% ao ano (IEA, 2007).
[28 palavras; 145 caracteres]
146
✓ outro exemplo curtinho...
Os resultados ratificaram aqueles observados por Moreira et al.
(1994) e Barbosa et al. (1999a,b), os quais verificaram que a
presença do farelo de soja favoreceu o desempenho - 6 4 dos leitões,
3 9 8
quando comparado com outras combinações 2 6 . de soja integral,
6 . 6
4 1
obtidas por diferentes processamentos, nas rações para leitões
após o desmame. e to [49 palavras; 325 caracteres]
N c i
uc
A presença do farelo deinsoja nas rações favoreceu o desempenho
l M
a u
dos leitões pós-desmamados, comparativamente a outras
R
combinações de soja integral obtidas por diferentes
processamentos (Barbosa et al., 1999a,b; Moreira et al., 1994).
[25 palavras; 184 caracteres]
147
✓ enfatizando: dê mais importância ao
assunto do que aos autores ou
referências - 6 4
98 . 3
62 6
✓ no exemplo que segue 4 1 6 . houve uma
e t o
“economia” deciapenas N sete palavras,
u c
mas a fluêncial M i n e, portanto, a
a u
inteligibilidade
R do texto, ficaram
muito melhores
148
Numa altura em que as escolas são chamadas cada vez mais a prestar contas pelos seus resultados
e pela sua capacidade de estimular e promover o sucesso acadêmico, contrariando a inevitabilidade
de ligação do sucesso ao estatuto socioeconômico dos alunos, a investigação tem trabalhado na
identificação de variáveis que concorram para o bom funcionamento das escolas e promoção do
sucesso acadêmico dos seus alunos. Dentre as variáveis estudadas, a 4 eficácia coletiva (Bandura,
8 - 6(Goddard et al., 2000) e a
1993; Goddard, 2002; Goddard et al., 2000), a ênfase acadêmica
. 3 9
6
confiança nos pais e alunos (Goddard et al., 2001; Tschannen-Moran, 2004) têm evidenciado
.62 597 caracteres]
6
relações positivas com o rendimento dos alunos. [109 palavras;
1
o4
e t
Numa altura em que as escolas são chamadasNcada vez mais a prestar contas pelos seus resultados
c c i
e pela sua capacidade de estimular e promover o sucesso acadêmico, contrariando a inevitabilidade
nu
de ligação do sucesso ao estatuto isocioeconômico dos alunos, a investigação tem trabalhado na
l M
sucesso acadêmico dos R seus
u
identificação de variáveis que concorram para o bom funcionamento das escolas e promoção do
a alunos. Dentre as variáveis estudadas, a eficácia coletiva, a ênfase
acadêmica e a confiança nos pais e alunos têm evidenciado relações positivas com o rendimento
dos alunos (Bandura, 1993; Goddard, 2002; Goddard et al., 2000, 2001; Tschannen-Moran, 2004).
[102 palavras; 564 caracteres]

149
✓ escolha as palavras mais adequadas
✓ os significados das palavras podem ser
idênticos, semelhantes ou ter-6alguma 4
9 8
semelhança em alguns contextos, 2 6 . 3 mas
6 . 6
não em outros (ou todos),
4 1 e.g.:
e to
• origem ≠ causa N c i
u c
• efeito ≠ resultado i n
l M
a u
• identificarR≠ analisar
• observar ≠ verificar ≠ registrar ≠ relatar
• etc.
150
✓ exemplo:
possui
De acordo com a ANTT (2016), o Brasil possui
1.452.583 carretas e deste total apenas...
4
8 - 6
possuir v. (sXII cf. AGG) 1 td. 39 6 .
ter a posse de; ter
. 6 2
1 6
como propriedade; ser proprietário t o 4 de p. jóias p.
N e
terras, fábricas... c c i
i n u
✓ então, o certo l M
a u seria escrever:
R
De acordo com a ANTT (2016), existe em circulação
no Brasil 1.452.583 carretas, mas apenas...
151
✓ não confundir um procedimento, o
nome de uma técnica ou de uma
metodologia com o nome98comercial, -64
6 . 3
a “marca”, do instrumento 6 . 6 2 usado
4 1
para executar a atividade
et o
i N
cc
✓ exemplo mais
i nu comum possível:
M l
u
Ra
cópia “xerox” vs reprografia
152
✓ cuidado com o uso de adjetivos e advérbios

“... o uso do aditivo aumentou


- 6 4
dramaticamente o ganho de6.peso 3 9 8 dos
. 6 2
frangos ... ” 4 1 6
e to
c i N
i n uc
“... a adoção dol M Método de Montessori
a u
R
melhorou assustadoramente a capacidade
de aprendizado do grupo de estudantes ... ”
153
✓evite o uso de palavras complicadas ou
desarmônicas
• em vez de:
- 6 4
O uso e aplicação do Método de Monte Carlo, uma 3 9 8
técnica baseada no uso
6 .
2 problemas de economia,
de números aleatórios e estatísticas para resolver
6 . 6
tem recebido um enorme assédio por parte 4 1 dos professores e
pesquisadores como parte da metodologia e t o em seus estudos.
c i N
• seria correto escrever: u c
i n
l M
O uso e aplicação do
a uMétodo de Monte Carlo, uma técnica baseada no uso
R
de números aleatórios e estatísticas para resolver problemas de economia,
tem sido amplamente difundida entre professores e pesquisadores como
parte da metodologia em seus estudos.
154
✓ sentenças escritas na ordem direta
facilitam o entendimento 64 8 -
39 .
• As análises de risco foram 6 . 6 6
2 realizadas ...
4 1
t o
• Foram realizadascias e
N análises de risco ...
u c
i n
• Realizadasuforam
lM as análises de risco ...
Ra
(Qual “soa” melhor?)
155
✓ construa orações afirmativas
✓ construídas a partir do emprego da voz
ativa, são frequentemente mais 6“enxutas” 4
9 8 -
e mais fáceis de serem entendidas 6 . 3 do que
orações negativas . 6 2
4 1 6
e t o
✓ a voz ativa é também i N mais persuasiva e
c c
objetiva que a voz i nu passiva pois permite
l M
que a informação
a u seja dada de forma
R
direta, sem o emprego de pronomes
reflexivos
156
• negativa:
A voz passiva não é uma construção8 - 6 4
. 3 9
tão persuasiva quanto6.6a2 voz ativa.
6
4 1
e to
N
• positiva: nucci
M i
A voz ativa l
u é uma construção mais
Ra
persuasiva que a voz passiva.
157
• em vez de escrever:
“Dessa forma, não é possível pensar,
- 6 4
a priori, na constituição de .grupo 3 9 8
6 2 6
colaborativos...”. 1 6 .
4
e to
c i N
• seria melhor
M i n escrever:
uc
u l
“Dessa Ra
forma,
é possível eliminar, a priori, a
constituição de grupos colaborativos...”.
158
✓ evite iniciar sentenças de maneira coloquial
“O Saeb foi criado, em 1990, objetivando conhecer
os problemas e deficiências do sistema - 6 4
3 9 8
educacional, ... Já a Prova Brasil 2 6 .
surgiu, em 2005,
6 . 6
da necessidade ...” 4 1
to e
ci N
“O Saeb foi criado, em
u c 1990, objetivando conhecer
i n
l M
os problemasaue deficiências do sistema
R
educacional, ... A Prova Brasil, por sua vez, surgiu
em 2005 a partir da necessidade ... “
159
✓é “salutar” demonstrar cautela
na interpretação dos resultados 8 - 6 4
9
e elaboração da(s) conclusão(ões) . 6 2 6 . 3
6
ou inferência(s)eto 4 1
c i N
c
✓entretanto, i no
u exagero na
l M
demonstração
Ra u de cautela gera
desconfiança no leitor
160
✓ quem acreditaria nesta afirmação?:
Os resultados deste trabalho4sugerem
8 - 6
fortemente que uma das . 9
possíveis
3
6 2 6
1 6 .
causas do aumentoetodo lucro seria
4
c i N
talvez atravésindo c
u ponderável aumento
l M
u
do preço Rde venda do produto de
a

potencial melhor qualidade.


161
✓ afirmação:
Os resultados deste trabalho4sugerem
8 - 6
fortemente que Uma uma das . 9
possíveis
3
6 2 6
1 6 .
causas do aumentoetodo lucro seria
4
c i N
talvez atravésindo c
u ponderável aumento
l M
u
do preço Rde venda do produto de
a

potencial melhor qualidade.


162
✓ construa bons parágrafos
• parágrafos são as unidades básicas dos textos
• são formados por uma ou mais sentenças contendo4
8 - 6
3 9
fragmentos da informação a ser transmitida
.
62 6
• cada parágrafo deve ter finalidades 1 6 . específicas e estar bem
4
vinculado, articulado, com os e toparágrafos anteriores e
i N
posteriores, tornandouaccnarrativa e o raciocínio claros e
i n
fluentes
ulM
R a
• parágrafos devem ter estrutura semelhante àquela de
seções de um artigo ou capítulos de um texto: introdução,
argumento e conclusão
163
Parágrafos devem ser bem planejados.
Seu conteúdo deve ter um objetivo bem
Introdução determinado e por isso deve tratar de
um tópico definido. Convém apresentar
- 6 4
este tópico no início, se possível 9 8 entre as
3 o tópico
primeiras palavras. Em seguida 2 6 .
6 . 6
Argumento é desenvolvido em uma 4 1 ou mais
e to
sentenças e, finalmente, é apresentada
c i N
uma conclusão
u c ou mensagem que o
leitorM in consigo. Ao seguir este
levará
u l
a o leitor recebe um segmento de
Rfluxo,
Conclusão informação de maneira lógica e natural,
que lhe permite acompanhar eficien-
temente o desenvolvimento do assunto.
164
✓ não deixe os(as) leitores(as) tropeçarem!
• a leitura deve fluir de modo contínuo, sem interrupções
• tropeçar durante a leitura significa que alguma coisa está
- 6 4
errada 3 9 8
2 6 .
• as principais causas dos tropeços 6 . 6dos(as) leitores(as), de
4 1
forma isolada ou em associação, e to são as seguintes:
c i N
▪ palavras fora de ordem u c
▪ erros de pontuação i n
l M
a u
R
▪ erros de concordância
▪ sentenças muito longas
▪ sentenças mal intercaladas
165
Neste estudo, o desempenho do tambaqui não8foi - 64modificado pelas
. 3 9
6 6
dietas testadas, em relação ao controle, 2entretanto; os valores de
ganho de peso e taxa de crescimento 6 .
1 específico variou de acordo
o 4
e t
com a quantidade de proteínaNda ração experimental. Apesar de
c c i
não apresentar diferençanuestatística para os índices zootécnicos
i
M apresentaram melhor desempenho do
testados, as dietasulque
Ra
tambaqui foram às dietas suplementadas com Camu-camu (28%
PB), Juarí (25,1% PB) e Catoré (25,1% PB).
[73 palavras; 406 caracteres]
166
O ganho de peso e a taxa de crescimento
específico do tambaqui variaram com 6 4 o nível
9 8 -
proteico da dieta. Melhor desempenho 6 . 3 foi
. 6 2
1 6
registrado para os peixes e t o 4alimentados com as
c i N
dietas suplementadas n u c com camu-camu (28%
M i
PB), juarí (25,1% l
u PB) e catoré (25,1% PB)
Ra
(P>0,05).
[44 palavras; 220 caracteres]
167
✓ lembrar, finalmente, que desde 2008
está em vigência um acordo
ortográfico da língua portuguesa - 6 4 com
3 9 8
regras específicas (e confusas)
2 6 . sobre:
. 6 6
4 1
• grafia de nomes comuns N e to de espécies
c c i
animais e vegetais
i nu
l M
• hifenização
a u
R
• uso do trema
168
✓ mudanças das regras de acentuação
• dos ditongos “éi” e “ói”
• dos “is” e “us” tônicos (fortes) - 6 4
depois dos
3 9 8
2 6 .
ditongos 6 . 6
4 1
• do acento circunflexo N e to das palavras
c c i
terminadas em i n u “êem” e “ôo” ou “ôos”
l M
• dos acentos
Ra u diferenciais
• do “u” forte dos grupos “gue”, “gui”, “que”
e “qui”
169
✓ os corretores automáticos dos
processadores de texto fazem um
excelente trabalho 64 8 -
39 6 .
✓ entretanto, nem todos .os 6 2 corretores
4 1 6
“pegam” todas as alterações e t o
c i N
✓ o uso de um corretor c compatível com
i nu
l M
uma versão
Ra u do Vocabulário Ortográfico
da Língua Portuguesa posterior a 2008
é mandatório
170
✓mas... tem sempre a questão do estilo...
estilo s.m. (sXIV) ... 3 modo pelo qual um indivíduo usa
os recursos da língua para expressar, verbalmente - 6 4 ou por
escrito, pensamentos, sentimentos, ou6.3fazer 9 8 declarações,
pronunciamentos etc. e. dramático . 6
e. 2 prolixo e. conciso 4
4 1 6
maneira de exprimir-se utilizandoe to palavras, expressões,
i N
jargões, construções ucsintáticas
c que identificam e
caracterizam o feitio i n determinados grupos, classes ou
de
l M
profissões falava
a u no e. dos comentaristas esportivos... 
R
SIN/VAR ver sinonímia de costume e antonímia de confusão
... Houaiss et al. (2009): 835
171
Estilo não se
questiona, nem98se -64
6 . 3
explica. Tudo 4 1 6 .que
6 2 se
to
pode fazer c c i N a
e respeito
i n u
de
a u l um
M estilo é
R
lamentar.
172
- 6 4
. 398
62 6
1 6 .
4
Pinker,
e to S. 2016. Guia de Escrita:
c i N
u c Como conceber um texto com
i n
l M clareza, precisão e elegância.
a u
R Editora Contexto, São Paulo, SP.
ISBN 975-85-7244-974-8
173
significado
acepção
- 6 4
“sentido”
3 9 8
2 6 .
Pinker, 1S. 6 . 6
2014. The Sense of
o 4
Style:e t The thinking person’s
c i N
u c guide to writing in the 21st
i n
l M Century. The Penguin Group,
a u
R New York, NY, USA..
ISBN 978-0-670-02585-5
174
✓ ou, nas palavras de Sir Winston
Churchill, Prêmio Nobel de Literatura
(1953): - 6 4
8 3 9
26 .
. 6
As palavrasNetmenores
o 41 6

c i
são as
lM
i n melhores.
u c
a u
R

(“The short words are the best”)


175
✓uma última recomendação
• o manual de Normas Para Elaboração de
- 6 4
Trabalhos de Conclusão de Curso 3 9 8
2 6 .
6
oferece uma “checklist”16para conferência da
.
o 4
adequação do TCC àse t normas (página 29)
c i N
u c
in
• utilizem a ferramenta,
u l M confiram a
R a
formatação do seu documento e, no
mínimo, evitem o retrabalho!!!!!
176
- 6 4
. 398
62 6
6 .
41
e to
c i N
i nuc
l M
u
Ra

177
Checando a ‘checklist’
• Certifique-se de que a página de rosto está organizada como exigido,
se contém informações completas e está numerada. 4
8 - 6
• Elimine do título expressões como: “Estudo6de...”; . 39 “Influência de...”;
. 6 2
“Elaboração de...” “Efeito de...“, “Análise
4 1 6 de...”. Lembre-se que o título
deve conter, no máximo, 15 palavras.e to
i N
• Nomes científicos devem user cc utilizados nos títulos apenas quando
i n
l M
absolutamente necessários. Expressões em inglês ou qualquer outro
a u
idioma tambémRdevem ser evitadas.
• Certifique-se de que o Resumo traga uma frase introdutória ao
assunto e/ou identifique o problema que se propôs a investigar.
178
• Elimine do resumo expressões/construções como: “Concluiu-se
que...”; “De posse dos resultados obtidos”, “Foi possível observar
que...”; “Os dados mostram que...”.
- 6 4
• Certifique-se de que a Introdução não ultrapassa 98. 3 duas páginas, com
2 6
6do assunto e os objetivos
informações sobre o atual estado da arte
1 6 .
4
do trabalho. toe
ci N
• Não cite nomes de escolas,ucinstitutos, laboratórios, fazendas, etc.
i n
l M
onde o trabalho foi conduzido. Identifique somente a cidade, o
estado e, quandoRa u o caso, o país, e inclua no Material e Métodos
for
as coordenadas geográficas do(s) local(is) onde o(s) experimento(s)
de campo foi(ram) conduzido(s).
179
• Verifique que o texto foi redigido na terceira pessoa do singular e nos
tempos verbais adequados.
• Descreva detalhadamente os procedimentos utilizados
- 6 4 para análises
9 8
na seção de Material e Métodos. .3 2 6
• Certifique-se de que os resultados estão
.6
1 6 discutidos detalhadamente.
4
Explique relações de causa-efeito eetoconfronte os resultados com
c i N
referências bibliográficas no
u ctópico de Resultados e Discussão.
i n
M
l e Discussão expressões redundantes como
u
• Elimine de Resultados
a
R
“Foi observado que...”; “Deve-se ressaltar que...”; “Salienta-se
que...”; “É importante notar que...”; “Verificou-se que...”.

180
• Em Conclusão(ões) ou Considerações Finais, não utilize frases como
“Nas condições em que o estudo foi realizado...”, “Para as condições
deste experimento...”, bem como não utilize inferências ou
- 6 4
98
afirmativas que sejam meras repetições dos resultados.
. 3
62 6
• Certifique-se de que a lista de referências
1 6 . bibliográficas segue de
4
maneira estrita o formato das normasto para elaboração de TCCs.
e
ci N
• Preferencialmente, faça uso u cde referências bibliográficas atualizadas,
i n
produzidas nos últimosl Mcinco anos, mas sinta-se livre para
a u referências clássicas e trabalhos-chave no texto.
R
reconhecer e utilizar
• Obrigatoriamente, todas as referências citadas no texto devem ser
referenciadas.
181
Fundamentos de4 redação
- 6
técnico-científica
6 . 3 9 8
. 6 2
16
4Eurico Possebon Cyrino
José
et o
i N
cc Professor Titular
i nu Departamento de Zootecnia
l M
u CPG Ciência Animal e Pastagens
Ra ESALQ-USP
Piracicaba, SP

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