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C a
COORDENAÇÃO u s
S o
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O l ive PEDAGÓGICA
D e Profa. Mônica Appezzato Pinazza
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*A responsabilidade pela idoneidade, C a
s a
u conteúdos
originalidade e licitude dos S o
i r a
didáticos apresentados l i ve é do professor.
Proibida a reprodução, e O total ou parcial, sem
s D
n te
autorização. Lei nº 9610/98
r a
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ba r
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V
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TRÊS EIXOS DA DISCUSSÃO .6 18
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EIXO 1 - Formação Profissional u s
S o
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ive
EIXO 2 - Regulamentação da Profissão
l
e O
s D Escolar: possibilidades e desafios
EIXO 3 - Atuação no Cotidiano
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Eixo 1 .3 0 3
Formação Profissionalro 0 82
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ous
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Disposições Legais: o instituído/liva certificação
e O
s D
Preparação Efetiva para n te Atuação: a percepção dos profissionais
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Disposições Legais .6 18
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tra s
Lei de Diretrizes e Base da Educação NacionalCNo. 9394/1996
u s a
S o
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l i ve
TÍTULO VI
e O
DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
s D
n te
Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento,
a
inspeção, supervisão erorientação
a A educacional para a educação básica, será feita
a r
em cursos de graduação
instituição debensino,
em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da

a r garantida, nesta formação, a base comum nacional.

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Disposições Legais 18 -
3 .6
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2
• RESOLUÇÃO Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015

0 8
Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação
pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.
t r o
a s
Art. 7º O(A) egresso(a) da formação inicial e continuada deverá possuir um repertório de informações e habilidades composto pela pluralidade de
C
conhecimentos teóricos e práticos, resultado do projeto pedagógico e do percurso formativo vivenciado cuja consolidação virá do seu exercício profissional,
a
s
fundamentado em princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética”

u
o
Art. 8º O(A) egresso(a) dos cursos de formação inicial em nível superior deverá, portanto, estar apto a:

S
IX - atuar na gestão e organização das instituições de educação básica, planejando, executando, acompanhando e avaliando políticas, projetos e programas

a
r
educacionais;

e i
X - participar da gestão das instituições de educação básica, contribuindo para a elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do
v
projeto pedagógico; [...]

O l i
• RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 2, DE 20 DE DEZEMBRO DEe
D 2019
Define as Diretrizes Curriculares Nacionais parasa Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base
e
Nacional Comum para a Formação Inicial detProfessores
n
a
da Educação Básica (BNC-Formação).

A r
• RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, a
b a r DE 27 DE OUTUBRO DE 2020

a r
Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica e institui a

B
Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada).

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Resolução Seduc-3 de 11-1-2021
3 0 3
Dispõe sobre a função gratificada de Professor Coordenador e dá providências
8 2 .
correlatas
o 0
Para atuar na função de Coordenador Pedagógico s t r
Artigo 7º – Constituem-se requisitos para o exercício da funçãoC
a
u
nas unidades escolares e nos Núcleos Pedagógicos das Diretoriass a de Professor Coordenador
de Ensino:
S o-atividade, podendo se encontrar
I – ser docente titular de cargo ou ocupante de função-
na condição de adido ou em readaptação, sendoique, r a no caso de docente readaptado, a
l i ve
designação somente poderá ocorrer após manifestação favorável da Comissão de
e O
Assuntos de Assistência à Saúde da Secretaria de Gestão Pública – CAAS;
s
II – contar com, no mínimo, 3 anos de D experiência no magistério público estadual;
te
n licenciatura plena.
III – ser portador de diploma de
r a
a A
ba r
Esta Resolução foi revogada recentemente, com a publicação da Resolução SEDUC 53, de 29-6-2022.
a r
Contudo, no corrente ano (2022), continua presente, em unidades educacionais estaduais, a figura do
B
professor coordenador.
a
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Edital No. 04/2019 - SME/SP 82 .
o 0
Concurso de Acesso para Provimento do Cargo de Coordenador s t r
Pedagógico C a
u s a
Requisitos: S o
i r a
• licenciatura plena em Pedagogia ou
l i ve
• pós-graduação stricto sensuDem e OEducação ou
te s
• pós-graduação lato sensu
r a n em Educação, de no mínimo 800 horas,
a A
nos termos da deliberação do CEE No.26/02 e deliberação do CEE
No. 53/05 eba r
a r
B mínima de 3 (três) anos de magistério
• experiência
a
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n
Virg
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8 2 .
Percepções de Profissionais o 0
s t r
[...] E aí você fala: o que eu aprendi? ( depoimento 1)
C a
s a
[...] Eu não me senti preparada. Durante o curso euSera ouprofessora de uma 4ª. série e
trabalhava com uma disciplina de Matemática
i r a[...] Mas, nesse período, eu não me
sentia preparada para coordenadora não,
l i veagora para professora sim. (depoimento
2)
e O
D
[...] Durante o curso não n tes nenhuma atividade prática nessa área. É
realizamos
r aleitura, discussão e reflexões contribuíram para a nossa
A foi suficiente. (depoimento 3)
evidente que a teoria,
a
formação, mas
ba r não
r
apesquisa realizada por SOUZA; SEIXAS; MARQUES, 2013)
(fonte:
a B
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Percepções de Profissionais astr
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S o
Eu acho que já começa na Universidade, a Universidade já não forma o coordenador pra
gerenciar grupos, pra relações interpessoais, a
e r
i pra esse desafio de chegar num equipamento e
burocrático, de um jeito teórico, já nãovforma
pra contextualizar as práticas. Já forma de um jeito

O i
construir com outras pessoas, com loutros humanos. Então, acho que esse desafio já começa
D e aspas. (depoimento In: ARAÚJO, 2018).
errado, entre
te s
r a n
a A
Na verdade, a Universidade nos forma a todos burocratas desde os professores, até e,
a r
principalmente,
b os diretores... Deixa eu só falar uma coisa da formação inicial a gente, eu tive uma
a r
formação muito ruim, eu fiz magistério (...) mas na década de 90 tinha o CEFAM que era ótimo.
a B (depoimento In: ARAÚJO, 2018)
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C a
• Eu resolvi no meu primeiro anos ade coordenadora... porque você
ucoordenadora, você vai trabalhar...
o
S apagador? cadê meu diário de classe?
dorme professora e acorda
Percepções cadê meu giz? cadêra
cheguei numa v e i que só tinha o PEA. Eu cheguei, gente, eu
meu
l i escola
de não estou O
sabendo de nada, eu não estudei nada, todo mundo
e inteligente, nós vamos debater, levantar as questões
aqui éDmuito
s as respostas, todo mundo vai conseguir discutir. Eu entrei
eteachar
Profissionais ranàs 8 h da manhã, meio dia teve PEA... (depoimento In: ARAÚJO,
a A 2018)
ba r
a r
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Pesquisas atuais indicam: s t r
C a
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S o
formação contínua iem r aserviço que
segue um modelo l i ve
escolar, em forma Localiza-se na formação
de e
'pacotes'Ode conteúdos já pré- inicial lacunar uma das
formação inicial
s D que, muitas vezes, não importantes causas das
te o acumulado de saberes
estabelecidos,
fragmentada,
n
generalista e com frágil ra experienciais dos profissionais
acolhe dificuldades de atuação
a A dos profissionais na
relação com a prática
ba r envolvidos e não considera as Coordenação
a r questões da prática cotidiana como Pedagógica
a B foco de reflexão e pesquisa
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Eixo 2 9 4
18 -
Regulamentação da Profissão .6
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Disposições live Questões
Legais - oD e O Identitárias
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instituído
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Disposições Legais 18 -
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0 3 .
Legislação Estadual de São Paulo: uma referência às escolas da rede estadual de
2 .3 educação
0 8
Resolução Seduc-3, de 11-1-2021
Dispõe sobre a função gratificada de Professor Coordenador e dá providências correlatas
t r o
(para breve consulta)
a s
a C
https://deguaratingueta.educacao.sp.gov.br/resolucao-seduc-3-de-11-1-2021-dispoe-sobre-a-funcao-gratificada-de-
professor-coordenador-e-da-providencias-correlatas/
u s
S o
i r
Esta Resolução fica revogada recentemente, com a publicação da Resoluçãoa SEDUC 53, de 29-6-2022. Contudo, no corrente ano

l i ve
(2022), continua presente, em unidades educacionais estaduais, a figura do professor coordenador.

Legislação Municipal de São Paulo:D umeO exemplo


te s
DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE
Fixa as atribuições dos profissionais r n 2013
deaeducação que integram as equipes escolares das unidades educacionais da rede
municipal de ensino.
a A
(para breve consulta)
b a r
a r
B
https://leismunicipais.com.br/a/sp/s/sao-paulo/decreto/2013/5445/54453/decreto-n-54453-2013-fixa-as-atribuicoes-dos-
a
i n i
profissionais-de-educacao-que-integram-as-equipes-escolares-das-unidades-educacionais-da-rede-municipal-de-ensino

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Resolução Seduc-3, de 11-1-2021 – Dispõe sobre a função gratificada de Professor Coordenador e dá providências correlatas
3
Artigo 6º -São atribuições dos Professores Coordenadores integrantes dos Núcleos Pedagógicos – PCNP:
8 2 .
0
I – implementar ações de formação e de apoio pedagógico e educacional que orientem os Professores Coordenadores e os
o
docentes na condução de procedimentos relativos à organização e funcionamento do currículo nas modalidades de ensino;
II – orientar os professores:
s t r
a
a) na implementação do currículo;

IV – acompanhar e orientar os professores em sala de aula, quando necessário, paraa


III – avaliar a execução do currículo e propor os ajustes necessários; C
b) na utilização de materiais didáticos e paradidáticos impressos, assim como de recursos digitais;

u s à área de atuação que lhes é


garantir a implementação do currículo;
V – implementar e acompanhar programas e projetos educacionais da Secretaria
própria;
S o relativos

r a
VI – identificar necessidades e propor ações de formação continuada de professores e de professores coordenadores no
i
âmbito da área de atuação que lhes é própria;
Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação do Estado delSão i v e
VII – participar da implementação de programas de formação continuada, em articulação com a Escola de Formação e

IX – promover encontros, oficinas de trabalho, grupos e


VIII – acompanhar e apoiar reuniões pedagógicas realizadas O nas
Paulo “Paulo Renato Costa Souza”;
escolas;

s Dtrabalho
utilização de materiais pedagógicos em cada componente
de estudos e outras atividades para divulgar e capacitar professores na
curricular;

n te
X – participar do processo de elaboração do plano de da Diretoria de Ensino;

r a educacional
XI – elaborar o plano de trabalho do Núcleo Pedagógico
XII – orientar, em articulação com o Departamento
para melhoria da atuação docente e do desempenho dos alunos;
de Modalidades Educacionais e Atendimento Especializado – DEMOD, as

a A
atividades de educação especial e inclusão no âmbito da área de atuação que lhes é própria;

XIV – organizar o acervo b dea


r
XIII – acompanhar o trabalho dos
sala de aula para avaliar e propor
professores em seus componentes curriculares e as metodologias de ensino utilizadas em
ações de melhoria de desempenho em cada componente curricular;
XV – articular com a a r materiais e equipamentos didático-pedagógicos;

a B Coordenadoria Pedagógica, e com as escolas a implantação e supervisão das salas de leitura.

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DECRETO Nº 54.453, DE 10 DE OUTUBRO DE 2013

6
FIXA AS ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO QUE INTEGRAM AS EQUIPES ESCOLARES DAS UNIDADES EDUCACIONAIS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO.

São atribuições do Coordenador Pedagógico:

0 3 .
3
I - coordenar a elaboração, implementação e avaliação do projeto políticopedagógico da unidade educacional, visando a melhoria da qualidade de ensino, em consonância com as diretrizes educacionais do Município;

82 .
II - elaborar o plano de trabalho da coordenação pedagógica, articulado com o plano da direção da escola, indicando metas, estratégias de formação, cronogramas de formação continuada e de encontros para o planejamento do acompanhamento e avaliação com os demais

0
membros da Equipe Gestora;

tr o
III - coordenar a elaboração, implementação e integração dos planos de trabalho dos professores e demais profissionais em atividades docentes, em consonância com o projeto político-pedagógico e as diretrizes curriculares da Secretaria Municipal de Educação;

a s
IV - assegurar a implementação e avaliação dos programas e projetos que favoreçam a inclusão dos educandos, em especial dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

C
V - promover a análise dos resultados das avaliações internas e externas, estabelecendo conexões com a elaboração dos planos de trabalho dos docentes, da coordenação pedagógica e dos demais planos constituintes do projeto político- pedagógico;

a
s
VI - analisar os dados referentes às dificuldades nos processos de ensino e aprendizagem, expressos em quaisquer instrumentos internos e externos à unidade educacional, garantindo a implementação de ações voltadas à sua superação;

u
S o
VII - identificar, em conjunto com a Equipe Docente, casos de alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem e desenvolvimento e, por isso, necessitem de atendimento diferenciado, orientando os encaminhamentos pertinentes, inclusive no que se refere aos estudos de
recuperação contínua e, se for o caso, paralela no ensino fundamental e médio;

i r a
VIII - planejar ações que promovam o engajamento da Equipe Escolar na efetivação do trabalho coletivo, assegurando a integração dos profissionais que compõem a unidade educacional;

live
IX - participar da elaboração de critérios de avaliação e acompanhamento das atividades pedagógicas desenvolvidas na unidade educacional;

O
X - acompanhar e avaliar o processo de avaliação, nas diferentes atividades e componentes curriculares, bem como assegurar as condições para os registros do processo pedagógico;

D e
XI - participar, em conjunto com a comunidade educativa, da definição, implantação e implementação das normas de convívio da unidade educacional;

e s
XII - organizar e sistematizar, com a Equipe Docente, a comunicação de informações sobre o trabalho pedagógico, inclusive quanto à assiduidade e à necessidade de compensação de ausências dos alunos junto aos pais ou responsáveis;

t
n
XIII - promover o acesso da equipe docente aos diferentes recursos pedagógicos e tecnológicos disponíveis na unidade educacional, garantindo a instrumentalização dos professores quanto à sua organização e uso;

r a
XIV - participar da elaboração, articulação e implementação de ações, integrando a unidade educacional à comunidade e aos equipamentos locais de apoio social;

a A
XV - promover e assegurar a implementação dos programas e projetos da Secretaria Municipal de Educação, por meio da formação dos professores, bem como a avaliação e acompanhamento da aprendizagem dos alunos, no que concerne aos avanços, dificuldades e necessidades
de adequação;

ba r
r
XVI - participar das diferentes instâncias de discussão para a tomada de decisão quanto à destinação de recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive a verba do Programa de Transferência de Recursos Financeiros - PTRF e do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE da

a
unidade educacional;

a B
XVII - participar dos diferentes momentos de avaliação dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, promovendo estudos de caso em conjunto com os professores e estabelecendo critérios para o encaminhamento de alunos

i
com dificuldades de aprendizagem;

gi n
XVIII - orientar, acompanhar e promover ações que integrem estagiários, cuidadores e outros profissionais no desenvolvimento das atividades curriculares;

i r
XIX - participar das atividades de formação continuada promovidas pelos órgãos regionais e central da Secretaria Municipal de Educação, com vistas ao constante aprimoramento da ação educativa.

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Questões - 9 4
18
6
identitárias 0 3 .
2 .3
[...] eu acho que a principal função do coordenador pedagógico
é ele ser realmente o coordenador pedagógico, 8
0 e isso aí é ele
é ele ser
respeitado, as atribuições que ele precisa
t o
rfunção pedagógica
atuar
s
a com o professor
exercer a função pedagógica e essa

a
perpassa por onde, ter uma C parceria
u
concomitante com a família,s aí a pareceria com um todo na
S
comunidade o escolar. (sic) (depoimento 1)
i r a
Quem somos e que i ve
[...] eu penso
l
que a função do coordenador é estar junto com o

atribuições temos e O
professor como o próprio nome diz coordenar, é caminhar ali

D junto, é estudar com o professor, é buscar alternativas,


na vida escolar?
tes
acompanhar o desenvolvimento dos alunos, esse é o ponto

r a n importantíssimo, e acima de tudo conhecer o aluno, nesse corpo a

a A corpo, conhecer o aluno. (sic) (depoimento 2)

ba r
a r ( fonte: pesquisa realizada por BARROS; EUGÊNIO,

a B 2014)

g ini
Vi r
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Questões identitárias - 9 4
18
.6
3 3
0 faz,
• [...] o meu papel na formação é fazer a professora pensar sobre o que
8 2 . ela
mas eu fico pensando eu, em que momento eu estou pensando para 0 o que eu
opensar e você
faço o outro a pensar. Eu me faço essa pergunta o tempo todo,
viaja nos pensamentos na minha sala, sozinha, pra ver se a t r
eus me organizava e
a Cninguém, estava eu ali
entrou uma pessoa e ficou me olhando assim e não tinha
u s um caminho pra eu
com trinta pensamentos, e por quê? Se eu não encontrar
S o
nessa estratégia que eu estou estabelecendo.
r a Essas duas semanas de recesso
i na escola e eu consegui olhar os
foram muito boas, porque não tinha ninguém
l i ve
O
processos, eu consegui olhar os encaminhamentos e olhar, revi o PP. {CP8B: e
e aposto...} sim, não deu... isso me deixa
não deu para fazer cinco por cento D
s igual ela fala, eu acho que tem que ser isso
angustiada, eu quero fazertisso
n e
mesmo, te ajudar a pensar
r a na sua prática, naquilo que você está fazendo e
A às vezes você está com um viés... e eu? como é que eu
ressignificar isso, porque
a
posso tornar o a
b r
processo do outro, facilitar o processo do outro, num aspecto
reflexivo, se a r
eu não consegui um caminho pra mim, eu preciso conseguir esse
a Bpra mim, porque passa por mim... (depoimento In: ARAÚJO, 2018).
caminho
i n i
r g
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Questões identitárias - 9 4
.6 18
Quem somos e quais são nossas atribuições no cotidiano escolar?
3 0 3
Relato da coordenadora pedagógica E.
82 .
Quais as atribuições que cabem à Coordenação Pedagógica?
o 0
s tr
Parece um pouco óbvio dizer que as atribuições que cabem à coordenação pedagógica dizem respeito a coordenar todo o trabalho

a
pedagógico da unidade escolar. Mas é exatamente isso. A grande questão é refletir sobre o que significa coordenar o trabalho
C
pedagógico de uma unidade escolar. Posso elencar algumas atribuições: organizar a equipe de docentes para que haja planejamento das
a
s
ações pedagógicas tanto no âmbito do “oficial”, como entregar Planos de ensino, planos de aula, planejamentos diversos, como no âmbito do
u
S o
acompanhamento pedagógico: o que está sendo realizado em sala de aula? Como está se conduzindo o ensino, ou seja, qual a metodologia os
professores tem utilizado? Ela condiz com a concepção de educação que o projeto político pedagógico da escola defende? Para que esses

i r a
alunos possam avançar? Qual a concepção do grupo em relação ao ensino? O planejamento inicial está sendo cumprido? Qual a realidade de

live
cada turma? Qual a realidade de cada ano do ciclo? Como estão sendo desenvolvidas as avaliações? O que o grupo entende por avaliações?
Quais as crianças, jovens e adultos que apresentam dificuldades na aprendizagem? Dificuldades de que ordem? Quais as providências estão

e O
sendo tomadas pedagogicamente falando? O coordenador pedagógico, em uma unidade escolar da rede municipal, por exemplo, precisa

D
acompanhar todos esses itens citados anteriormente e, além disso, coordenar grupos de formação de professores (PEA – Projeto Especial de

s
e
Ação), acompanhar casos de alunos com excesso de faltas (comunicar as famílias, convocar as famílias para as devidas justificativas, pensar em

n t
compensação de ausências, se for caso grave e sem justificativa, acionar o conselho tutelar), organizar excursões e passeios externos, pensar em

r a
formas de garantir que os professores tenham momentos de conversa pelo menos por ano do ciclo e no ciclo II também por área de conhecimento

A
para planejamentos, avaliação e replanejamento, entre outras coisas. O coordenador pedagógico, junto com a direção da escola, precisa
a
ba r
organizar momentos de discussão sobre o projeto político pedagógico da escola, tanto em sua construção, quanto em seu acompanhamento e
avaliação. Para garantir que as questões citadas ocorram, é preciso, ainda, que o coordenador pedagógico, assista aulas dos professores como

a r
parceiro ara que haja discussão sobre o que está dando certo ou não em termos pedagógicos, organize conversas individuais com os professores

B
para saber quais são suas dificuldades, como encontra-se o desenvolvimento do trabalho junto aos alunos e como podem pensar em parceria

a
i
sobre os desafios, organizar reuniões de (re)planejamento com o grupo de professores e, ainda, fazer atendimento às famílias das crianças que
n
gi
porventura procurem a escola para conversar sobre qualquer assunto relacionado ao pedagógico.

Vi r
19
Questões identitárias - 9 4
18
Como coordenadora pedagógica durante 12 anos,
desenvolvi as seguintes funções:
3 .6
.3 0
0 82
o
orientadora no planejamento de ensino e avaliação junto a grupos de professores/as;

s tr
orientação de professores/as no planejamento de atividades educativas e de projetos;
a
C
orientação de professores/as na discussão sobre a articulação entre os princípios do

s a
Projeto Político Pedagógico da escola e currículo; acompanhamento de desempenho
u
(cont.) Relato da
S o
de alunos/as de ensino fundamental, análise de casos de dificuldades de
aprendizagem e planejamento de ações para melhoria de desempenho em
coordenadora i r a matemática e português;
pedagógica E. live
formação continuada de professores/as em serviço; análise e planejamento de

Quais atribuições e O
ações considerando as políticas públicas de Educação do município de São

você destacou em tes


DPaulo; elaboração e execução de Projetos voltados para o desenvolvimento das
competências leitora e escritora e o desenvolvimento do gosto pela leitura com

r
seu exercício como a n crianças de ensino fundamental e EJA,

CP.?ra A colaboradora na implementação das primeiras

ba experiências do projeto UCA (um computador por

ar
aluno), bem como da formação de professores/as

a B para o uso de TIC´s na Educação.

g ini
Vi r
20
Questões identitárias - 9 4
18
.6
3 3
0 são
2 .
Todas as atribuições (refere-se às indicadas legalmente)
inerentes e imprescindíveis ao cargo e à rotina8do
o 0das atividades de
Coordenador
Pedagógico, mas procurei sempre participar
s t r para respaldar as
formação continuada da DRE e outros
C
discussões com o grupo ade educadores.
órgãos

Relato da Além disso, a participação em s a


ué primordial para delinear caminhos de
diferentes momentos de avaliação dos
S o
alunos com deficiência
coordenadora
r a
i recorrente, porque os educadores suscitam com
atuação. Identificar casos de alunos com maiores dificuldades é uma
pedagógica D.
i ve
ação bastante
l
Quais atribuições O
veemência este trabalho, até para que possamos refletir sobre a
e Julgonecessidade
você destacou em s D de diversificar o atendimento.
importante ainda coordenar a elaboração,
seu exercício comoant
e implementação e integração dos planos de trabalho dos

CP.? a A
r professores e demais profissionais em atividades docentes,

ba r verificando a consonância com o Projeto Político Pedagógico da

r
Unidade Escolar.

B a
ni a
r g i
Vi 21
Questões identitárias - 9 4
.6 18
3 0 3
O que apontam as pesquisas sobre Coordenação Pedagógica
82 .
o 0
s t r Pedagógica e,
• há uma pluralidade de demandas atribuídas à Coordenação
por vezes, ocorrem acréscimos de funções quea C
a
não são exatamente
u s
atribuições desse segmento;
S o
• persevera no campo, tanto por parte dosramembros da equipe escolar e de
ve
profissionais da esfera externa à iescola,i como por parte dos próprios
O l Pedagógica, uma falta de clareza e
e das funções da Coordenação Pedagógica;
profissionais que atuam na Coordenação
D
te s
imprecisões no estabelecimento
• há uma tendência nde se constituírem focos de ação definidos,
particularmente, A ra profissional em seu exercício cotidiano;
pelo(a)
a r a
r b
• há relatos de sentimento de frustração/de culpa face às limitações de
cumpriraplenamente
a B o que se espera da Coordenação Pedagógica.
i n i
r g
Vi 22
Eixo 3 9 4
18 -
Atuação no Cotidiano Escolar .6
3 0 3
possibilidades e desafios
82 .
o 0
a s tr
C a
u s
✓ Pensando as Atribuições Essenciais
S o
i r a
l i ve
✓ Relação entre a Coordenação e O Pedagógicas e a Direção Escolar
s D
n te
r a
a A
ba r
✓ Identificando os Desafios Profissionais
a r
a B
n i
i rgi
V 23
Reflexão 1 9 4
18 -
3 .6
.3 0
082
Pensando as atribuições da coordenação pedagógica pode-se dizer que o(a) coordenador(a) pedagógico(a):
tr o
a s
C
a. É, essencialmente, um(a) gestor(a) de sistemas e de práticas que dão certo e sempre funcionaram
a
s
u e transformar as queixas em bons
o
b. Tem como especialidade a capacidade de contextualizar práticas cotidianas
S
problemas
i r a
l i ve
trabalho pedagógico e O
c. É um(a) profissional estratégico(a) porque deve convencer sua equipe a determinadas formas de pensar e fazer o

s D
n te do cotidiano escolar, definindo rumos seguros de ação
a
d. Tem como papel principal constatar questões
r
a A
b a r
a r
a B
i n i
r g
Vi 24
Pensando as Atribuições Essenciais 9 4
dentre tantas: organizar, formar e transformar.618
-
0 3
Em destaque: 8 2 .3
o 0
t r
• A organização do trabalho educativo no cotidiano escolar asCdas rotinas o
• a complexidade inerente ao cotidiano da escola - para além
u s a
enfrentamento do inusitado
S o
i
• o projeto político-pedagógico - um empreendimentor a coletivo revelador das
v
concepções e dos princípios orientadores idos
l e planos de trabalho e das práticas
e Oe adultos à educação pública de boa qualidade
educativas - direitos de crianças, jovens
• o monitoramento e a avaliação sdos Dprocessos educativos - a atividade de ensinar em
te
sala de aula e fora dela e asnexperiências
a de aprendizagem dos estudantes
r dentro e fora de sala de aula - a supervisão de práticas
A
• o suporte às práticas docentes
a
b
• o envolvimento dea r membros da equipe -não docentes-, nas realizações educativas do
cotidiano ar
a B
g ini
Vi r
25
Pensando as Atribuições Essenciais 9 4
dentre tantas: organizar, formar e transformar.618
-
0 3
8 2 .3
Em destaque: o 0
t r
asCno interior da escola
• A promoção de processos formativos e investigativos
u s a
• a garantia de espaços e tempos de formaçãoSaos o membros da equipe -
gerir as diferentes culturas docentes e as i r a
distintas disponibilidades
pessoais l i ve
e O
• a atuação como supervisor(a)Dde práticas pedagógicas - promover diálogos
te
reflexivos e as ações autorais s dos atores educativos
a n
r nas situações de estudo, de investigação e de
A
• a atuação como partícipe
a
a r
registro das práticas vivenciadas na escola - instalar uma cultura de
mudança arb
a B
g ini
Vi r
26
Pensando as Atribuições Essenciais 9 4
dentre tantas: organizar, formar e transformar.618
-
0 3
8 2 .3
Em destaque: o 0
t r
as
• A interlocução da escola com o exterior sa C
o u
• o acolhimento das necessidades, percepções a S e expectativas das
e i r
famílias e da comunidade - reconhecer
l i v os atores educativos fora
da escola e O
s D
te
• a atuação como interlocutor(a)
n
da equipe / da comunidade
r a
escolar com as circunstâncias exteriores à escola - superar o
a A
isolamento earcompreender a escola numa perspectiva sistêmica
r b
a administrativo e pedagógico
nos planos
a B
g ini
Vi r
27
- 9 4
Relação Coordenação Pedagógica - Direção Escolar 1 8
3 .6
.3 0
Formas de relação: constatações a partir da08prática 2
t r o
a s
direção centrada direção centrada
direção centrada nas
a C
exclusivamente nas exclusivamente nas
questões
u s centralizadora direção que equilibra
questões questões o
administrativas, apoia direção
amplamente a açãoS que toma para si as
as ações
administrativas, administrativas,
i r a administrativas com
omissa no plano omissa no plano
l i
pedagógicae
da coordenação
v e se
questões
pedagógicas,
as ações no plano
pedagógico,
pedagógico e em
relação conflituosa
pedagógico mas com
apoio amplo à ação O
interessa em
eentender o que é
alheando a partilhando das
com a coordenação da coordenação
s D coordenação realizações junto à
pedagógica - total
n t
pedagógica - faltaede
feito no plano pedagógica dos coordenação
falta de apoio e a pedagógico - processos decisórios pedagógica -
rda equipe aproximação das diante da equipe construção alinhada e
apoio dependendo de
a
sujeita às resistências membros A
a
e à deslegitimação escolar,r num trabalho
realizações escolar fortalecimento da
pela equipe escolar rb mais oneroso
pedagógicas, abrindo equipe
B a momentos de diálogo

n i a
r g i
Vi 28
- 9 4
Reflexão 2 18
3 .6
.3 0
0
Quando uma pessoa atua na coordenação pedagógica de uma instituição82 escolar
particular, ela conseguirá realizar melhor o seu trabalho se: tro
a s o projeto político
a. A gestão administrativa da escola já tiver bem delineado
a C
u s
pedagógico a ser executado pela equipe, sob a responsabilidade da coordenação
pedagógica
S o
b. A gestão administrativa da escola acolheirealegitima o trabalho da coordenação
i ve
l político pedagógico
pedagógica, considerando o/a coordenador/a responsável exclusivo/a pela
O
concepção e desenvolvimento do projeto
De adota uma postura aberta, dando liberdade
c. A gestão administrativa da sescola
n
a cada professor/a desenvolverte seu trabalho individualmente, a ser validado
r a
pela coordenação pedagógica
a A da escola avaliza e legitima a atuação da coordenação
pedagógica, rem b r
d. A gestão administrativa
a seu esforço de desenvolver um trabalho participativo e
Bacom a equipe na construção de um projeto político pedagógico
colaborativo
a
n i
i rgi
V 29
- 9 4
Relação Coordenação Pedagógica - Direção Escolar 6 1 8
0 3 .
Há um consenso sobre a importância de uma relação positiva 2 .3 entre a
0 8
coordenação pedagógica e a direção escolar
t r o
Alguns relatos de profissionais a s
a C
" É necessária. Sem essa articulação com u sa gestão, a função do
coordenador fica a desejar porque aele So pode dar uma recuada,
desenvolver o trabalho dele, mas avparceria e ir com a gestão é de suma
importância, porque qualquer Oprojeto, li atividade, proporciona ao
coordenador avançar. Essa D e
parceria pode comprometer, mas não que
ele deixe de trabalhar, mas te spode comprometer" (depoimento 1)
r a n
a A
ba r
(fonte: pesquisa
a r realizada por BARROS; EUGÊNIO,2014)
a B
i n i
r g
Vi 30
- 9 4
Relação Coordenação Pedagógica - Direção Escolar 6 1 8
0 3 .
2 .3
0 8
Alguns relatos de profissionais
t r o
a s
C
sa é imprescindível para o
• Uma boa relação entre Coordenação euDireção
S odas ações de toda a equipe.
acompanhamento e alinhamento
i r amomentos de planejamento na rotina
ve
Considero importante que haja
escolar, objetivando umaliação conjunta, que favoreça o levantamento
e O da Unidade, de forma que as ações de
D se tornem divergentes, levando a conflitos e
das principais ocorrências
s
enfrentamento
n te do grupo. Acredito que o êxito do trabalho da equipe
não
a
fragmentações
r
a A
gestora depende deste alinhamento e o fracasso pode surgir da falta
bader comunicação ou quando as concepções pessoais estão acima das
a r profissionais. (depoimento da coordenadora D.)
a B
i n i
r g
Vi 31
Relação Coordenação Pedagógica - Direção Escolar- 9 4
8 6 1
03 .
.3
Alguns relatos de profissionais
0 82
tr o
A relação entre a coordenação pedagógica e a direção da escola é fundante do sucesso ou fracasso do trabalho da
a s
escola como um todo. Para que haja sucesso, é necessário que se construa uma parceria, um trabalho em

a C
colaboração entre coordenação e direção. É importante que haja engajamento em relação à concepção de Educação

u s
e, nesse sentido, destaco a importância de haver um Projeto Político Pedagógico construído com toda a comunidade

S o
escolar, pois servirá de base, de princípios pra todas as ações da escola, independente da posição ou cargo que se

r a
tenha. A direção precisa entender a importância em dar suporte para que a coordenação possa desempenhar seu papel
i
live
da melhor maneira possível, deve organizar a escola de tal forma que a coordenação tenha tempo e espaço para
“cuidar” do que é pedagógico. Nesse sentido, a direção também precisa de um respaldo dos órgãos centrais para que,
O
com o suporte estrutural e administrativo necessário, consiga de fato colaborar com a coordenação. Seria o
e
D
funcionamento da instituição de forma “ecológica”, na intersecção colaborativa entre diferentes instâncias e funções
s
n te
responsáveis pelo bom funcionamento da escola. Para que não fique muito “abstrato” o que estou falando, darei
exemplos de quando estive na coordenação pedagógica e tive “suporte” da direção: em 12 anos de coordenação
r a
pedagógica, nunca preparei uma reunião pedagógica sozinha, a direção sempre colaborou na reflexão sobre as

a A
discussões necessárias e mesmo no formato das reuniões e nos seus desdobramentos; as questões disciplinares ficavam

ba r
por conta da direção, só era encaminhada para a coordenação quando havia relação direta com o
r
pedagógico/aprendizagem; sempre tive incentivo para participar de cursos e formações, quando precisa ter alguma
a
B
conversa “difícil” com algum docente, a direção participava junto comigo; procurávamos “falar a mesma língua”, ou
a
n i
seja, demonstrar coerência da equipe gestora perante todos/as os/as funcionários/as, alunos/as e famílias, entre outras

gi
coisas. (depoimento da Coordenadora E.)

Vi r
32
- 9 4
Identificando os Desafios Profissionais
.6 18
3 0 3
82 .
o 0
Circunstâncias
a s tr
determinantes
a C
u s
S o
i ra
live
e O
s D
n te
r a e
a A
condições estruturais condições internas: culturas
ba r
organizativas - planos docentes; cultura organizacional;
a r
macrossistêmico e exossistêmico natureza da comunidade escolar
a B
g ini
Vi r
33
- 9 4
Reflexão 3 .6 18
3 0 3
82 .
o 0
As circunstâncias vividas no interior da escola são impactadas
s t r pelas concepções e
disposições normativas expostas nos documentos que aemanam
reguladoras das políticas públicas educacionais. No sque a Cse refere a isso, qual é o
de instâncias
papel da coordenação pedagógica como integrante o uda equipe gestora?
S
a trazendo-os ao conhecimento da
• a. conhecer os textos legais e orientadores,
e i r
l
equipe escolar para que sejam respeitados i v no âmbito da escola
e O
• b. conhecer os textos legais e orientadores,
D trazendo-os para leitura e discussão
s de contextualizá-los à realidade escolar
te
junto à equipe escolar no sentido
n
• c. seguir as orientaçõesr a da supervisão escolar, pautadas na interpretação
a A os textos legais e orientadores
trazida, por ela, rsobre
b a
r com a direção da escola o rol de normativas e orientações que
• d. estabelecer
devemaser
a
B seguidas, divulgando-as para a equipe escolar
i n i
r g
Vi 34
Reflexão 4 - 9 4
.18
6
3
30 outros
Em seu compromisso de compor uma interlocução da escola 2
8 .
com
contextos externos, a coordenação pedagógica é desafiada a:
o 0
a. Chamar as famílias para tratar de questões do desempenho s t r dos(as)
estudantes, de modo a responsabilizá-las C a
pelos processos de
aprendizagem no âmbito da escola u s a
b. Atuar como interlocutor(a) da equipea escolar S o com as circunstâncias
exteriores à escola, de modo a superar e r
i o isolamento e compreender a
escola numa perspectiva l i
sistêmicav nos planos administrativo e
pedagógico e O
D
spercepções e expectativas das famílias e da
c. Acolher as necessidades,
n te
comunidade, reconhecendo r a a importância dos atores educativos externos
à escola a A
ba r
d.As afirmações
a r (b) e (c) estão corretas
a B
i n i
r g
Vi 35
Identificando os desafios profissionais - 9 4
.6 18
3 0 3
82 .
Alguns relatos de profissionais
o 0
a s tr
C
O conjunto de atribuições inerentes aosacargo limita a
qualidade do trabalho que acaba tornando-se o u fragmentado.
S
i ra
O acompanhamento dos aspectos epedagógicos nem sempre é
uma questão prioritária, devido l i v à rotina turbulenta da
Unidade Escolar. Um dos D e O
principais desafios é manter o foco
te s
nas questões de aprendizagem e nos subsídios que a equipe
n
necessita para Aora desenvolvimento de um trabalho de
a r a
qualidade. (depoimento da coordenadora D.)
a r b
a B
g ini
Vi r
36
Identificando os desafios profissionais - 9 4
.6 18
3 0 3
82 .
Alguns relatos de profissionais
o 0
s tr
a além de ter
A demanda de trabalho é um grande desafio, pois a Coordenação
a C
uma preocupação com a formação em lócus necessita responder
u s as demandas
externas que muitas vezes tomam tempo e poucoSacrescentam o no dia a dia. A
i r a que nos faz entrar em sala
de aula diariamente, dificulta algumas l i e
própria rotina interna, como a falta de professores
v intervenções e reflexões que
O
gostaríamos de realizar com os eprofessores/professoras em suas horas
s D como desafio constante em arranjar as
te com os desejos e as necessidades de todos, em
atividades por exemplo. Apresentando
n
rotinas pedagógicas de acordo
r aampliando os ambientes de aprendizagem, em gerir o
A
ligar e interligar pessoas,
a
tempo de tal forma
ba r que tenhamos espaços para pensarmos no planejamento
r
a (depoimento conjunto das coordenadoras S. e G.)
de nossas ações.
a B
g ini
Vi r
37
Identificando os desafios profissionais - 9 4
.6 18
3 0 3
Alguns relatos de profissionais 82 .
o 0
a s tr
C
Os grandes desafios da coordenação pedagógica envolvem, portanto, em nível macro, ter que defender uma
a
s
escola pública de qualidade, laica, para a diversidade e que trabalhe pela aprendizagem, que avalie para a
u
o
aprendizagem. Isso precisa estar claro para que se possa articular as pessoas e construir projetos político-
S
pedagógicos consistentes no sentido de posicionarem-se a respeito dessas questões, pensando qual é a função
a
i r
da escola em meio a esse quadro nada animador em que se vive. Os obstáculos são também estruturais, falta
e
liv
de funcionários/as que fazem com que a coordenação tenha que assumir cada vez mais funções que não suas

O
para que a escola continue funcionando, é lidar, muitas vezes, com situações de falta de clareza da direção
e
sobre a importância da coordenação pedagógica, é lidar com as cobranças advindas do controle intenso das
D
s
instâncias superiores em relação a resultados das escolas, seja em avaliações externas, seja na construção de
te
mecanismos de controle os mais variados, por exemplo, uma infinidade de planilhas para ser preenchidas, o
n
a
desafio é conseguir construir um trabalho de formação em contexto de trabalho que seja significativa para
r
A
todos os envolvidos, é conseguir que os alunos aprendam, que se desenvolvam, que sejam felizes, que sejam
a
ba r
vistos não apenas como números que produzem números, mas como gente (como diria Paulo Freire), porque
para isso, há que se garantir tanta coisa anterior... coisas que já foram citadas antes. O desafio é lidar com a
a r
perda significativa de autonomia dos professores que, já acostumados com isso, não acreditam mais na
B
construção coletiva. Mas se se defende uma escola democrática e crítica, como lidar com isso? (depoimento da
a
n i
coordenadora E.)

i rgi
V 38
- 9 4
A título de ilustração 6 18
0 3 .
Dados de pesquisa .3
0 82
Título da Pesquisa: Atuação da coordenação trpedagógica o e
desenvolvimento profissional de professores a s
a C
Autora: Andreza de Carvalho Neves
u s
Defesa: Dez/2021 S o
i r a
Dados gerais:
l i ve
O
• Questionário – Google forms ( adoção de uma base de acesso à rede social
e enquadra no artigo 1º., parágrafo único,
de escolas particulares, o queDse
e
Resolução CNS 510, CEP/CONEP)
t s
• 10 depoimentos: 3 der a n
Belo Horizonte (MG); 1 de Nova Lima (MG); 2 de
Formosa (GO); 2adoARio de Janeiro (RJ); 1 de São Paulo (SP); 1 de Contagem
a r
(MG). Os coordenadores
b pedagógicos que responderam ao questionário
a
atuam nos r seguintes segmentos da Educação Básica: Educação Infantil:
B
10%; Ensino Fundamental I: 40%; Ensino Fundamental II: 20%; Ensino
g nia 30%.
Médio:
i
Vi r
39
Tabela 1. Ações fundamentais desenvolvidas pelo coordenador pedagógico
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
- 9 4
Planejamento • Orientar a construção do planejamento a partir do Projeto Pedagógico e do Planejamento
6
Estratégico da
. 18
Instituição.

3 0 3
.
• Analisar, intervir, sugerir.

82
• Organizar e orientar as ações.

0
Acompanhar a execução, contribuindo na implementação, revisão, adequação e atualização dos
o
tr
programas.
Metodologia •
a s
Orientar e acompanhar as ações metodológicas e estimular novas práticas pedagógicas.

a C

u s
o
Coordenar o processo da avaliação e da revisão periódica da proposta curricular para cada área,
Avaliação
S
sustentada numa ação conjunta com os técnicos e educadores da unidade educacional.

a


e i r
Acompanhar o desenvolvimento e a aprendizagem dos estudantes.

liv
Planejar, juntamente com a equipe, as ações de intervenções na recuperação da aprendizagem dos
estudantes.

e O
Acompanhar os atendimentos realizados junto às famílias no sentido de orientar e favorecer o

D
desenvolvimento e a aprendizagem dos estudantes.

s
Capacitação em •

n e
Contribuir para a formação continuada dos professores, propondo e realizando ações de estudos,
t
pesquisas e trocas de experiências.
serviço •
r a
Planejar, acompanhar e conduzir reuniões periódicas: semanais, mensais.

a A
Analisar e intervir sobre a produção do professor (atividades, avaliações e projetos), propondo melhorias e

ba r
adequações.

r
• Auxiliar os professores no desempenho de suas atribuições e fornecendo-lhes suporte técnico-pedagógico.

DesenvolvimentoB
a
a
• Realizar a escuta empática.

i
profissional n i • Comunicar de maneira assertiva e afetuosa.

r g • Conduzir momentos de feedbacks periódicos com o objetivo de acolher, orientar, formar e incentivar o

Vi
professor, conforme o seu propósito de vida e profissão, em convergência com o propósito da instituição
educacional.
40
Tabela 2. Focos das ações formativas propostas pelo coordenador pedagógico
- 9 4
Fonte: Resultados originais da pesquisa
.6 18
Currículo Metodologias Avaliação Trabalho em Desenvolvimento
3 0 3
equipe
2 .
de habilidades
8
Adequação Aprimoramento da Avaliação das Coletividade,
0
Planejamento
o
e
curricular com prática aprendizagens de partilha,
ampliada, direcionamento eaem
t r
acompanhamento,
s parceria com a
vistas à pedagógica e da forma
a C Gestão Escolar, da
ruptura de gestão da sala de visando ao diálogo.
u s
paradigmas. aula. desenvolvimento de
S o capacitação
Busca por habilidades e
i r a continuada dos
inovações. competências.
l i ve professores, visando
Ampliação
práticas
das
e O à atualização e à
qualificação
s D
inclusivas.
das nt
e profissional, bem
Utilização
r a como estimulando o
tecnologias
a A autodesenvolvimento

das b a r
educacionais e deles, considerando

a r metodologias as habilidades

a Bativas. cognitivas e

i n i socioemocionais.

r g
Vi 41
- 9 4
Tabela 3. Três principais metodologias empregadas pela coordenação pedagógica
.6 18
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
3 0 3
Reuniões/ Monitoramento do trabalho Avaliação de desempenho
82 .
Encontros periódicos
o 0
Reuniões para estudos, Análise contínua de a s tr
Abertura ao diálogo,
a C
partilhas e construções de documentos: atividades,
u sescuta empática e
planejamentos e práticas avaliações, projetos.
S o feedbacks contínuos.
que favoreçam o trabalho i ra
Análise e orientação das
do docente e, ao mesmo live
práticas metodológicas.
tempo, que atendam às e O
Acompanhamento em sala
s D
demandas da instituição.
te
de aula.
n
r a Acompanhamento em
a A
ba r atendimentos a famílias e

a r estudantes.

a B
n i
i rgi
V 42
Tabela 4. Aspectos da atuação do coordenador pedagógico que legitimam seu papel
- 9 4
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
.6 18
Conhecimento técnico Capacidade de liderança
3 0 3
Ética
Experiência anterior do Escuta empática. 8 2 .
Resoluções
0
o assertivas
str
coordenador pedagógico Capacidade dialógica. e
como professor.
Ca
Presença e parceria constante com
a
posicionamento
Busca de soluções que o professor.
u s imparcial e firme, não
favoreçam e otimizem o Flexibilidade. S o corporativista e ético
i ra
trabalho do professor.
live
Clareza e firmeza nas orientações. nas tomadas de
Oferecimento de formação
O
Estabelecimento de metas.
e
decisões.
qualificada, constantemente. D
Aplicação do PDCA: Planejamento,
s
n te Desenvolvimento, Checagem,
r a Ação.
a A
ba r
a r
a B
n i
i rgi
V 43
- 9 4
Tabela 5. Dificultadores do trabalho do coordenador pedagógico com sua equipe
.6 18
Fonte: Resultados originais da pesquisa.
3 0 3
Burocracia Falta de Ingerência Incompatibilidade de 8 2
Questões
.
o 0
ética propósito
a tr relacionais
s Relação
Trabalho Falta de Gestão Discordância nas
a C
burocrático escuta s
centralizadora intenções educativas:
u professor X
empática , liderança S o
incompatibilidade do estudante X
i ra
de diálogo parcial, e
propósito do professor e
liv
família
e de ética exigências O
do propósito da
e
profissional D
institucionais, instituição educativa
s
n te
versatilidade
r a
a A na tomada de

ba r decisões,
a r imposições
a B
n i
i rgi
V 44
Referências Bibliográficas - 9 4
.6 18
Bibliografia Básica: textos-base da aula

3 0 3
Política e Administração de Educação. V. 29. no. 3. Set-Dez/2013, p. 503-523.
82 .
ALMEIDA, Laurinda R. Estilos de Coordenação Pedagógica na Rede Pública Estadual Paulista no Período de 1960-2010. In: Revista Brasileira de

0
ARAÚJO, Janaína C.C..; PINAZZA, Mônica A. . Coordenação Pedagógica na Educação Infantil: questões de formação e profissão. In: Vera Maria
o
Edições Loyola, 2019, v. 1, p. 117-148.
a s tr
Nigro de Souza Placco e Laurinda Ramalho de Almeida. (Org.). O Coordenador Pedagógico e Questões Emergentes na Escola. 1ed.São Paulo:

C
PLACCO, V.M.N.S; ALMEIDA, L.R.; SOUZA,V.L.T. (coords.) .O Coordenador Pedagógico e a Formação de Professores: intenções, tensões e
a
contradições. In: Estudos & Pesquisas Educacionais. São Paulo: Abril/2011.
u s
S o
a
Bibliografia Complementar: para ampliar os argumentos

i r
BARROS, S.; EUGENIO, B.G. O Coordenador Pedagógico na Escola: formação, trabalho, dilemas. In: Revista Educação, Gestão e Sociedade.
e
liv
Revista da Faculdade Eça de Queirós. Ano 4. no. 16, Nov. 2014.

e O
BARROSO, J. Formação, Projeto e Desenvolvimento Organizacional. IN: CANÁRIO, Rui (org.) Formação e Situações de Trabalho. Coleção
Ciências da Educação. porto/Pt: Porto Editora. 2003. p. 61-78.

s D
CORRÊA,S.; FERRI,C. Coordenação Pedagógica: das influências históricas à ressignificação de uma nova prática. In: Revista Entreideias.
Salvador/BA. Jan-Jun 2016. v. 5. no. 1. p.41-56.
n te
a
FULLAN, Michael. Liderar numa Cultura de Mudança. Porto/Pt: Edições ASA, 2003.
r
McGraw-Hill. 1998.
a A
HARGREAVES, Andy. Os Professores em Tempos de Mudança – o Trabalho e a Cultura dos Professores na Idade Pós- Moderna. Lisboa/Pt:

ba r
LIMA, Jorge Ávila de. As culturas colaborativas nas escolas: estruturas, processos e conteúdo. Porto: Porto Editora, 2002.

a r
PINAZZA, M.A. Formação de profissionais de educação infantil em contextos integrados : informes de uma investigação-ação. SP. FEUSP.
2014.
a B
i
SOUZA, F.J.; SEIXAS, G.O.; MARQUES, T.G. O Coordenador Pedagógico e sua Identidade Profissional. In: Práxis Educacional (Dossiê
n
gi
Temático - Política e Gestão da Educação . V. 9, no. 15, Jul-Dez/2013. p. 39-56.

Vi r
45

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