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Campina Grande-PB
2023
JÚLIO CÉSAR ALEXANDRE DE LIMA
Campina Grande-PB
2023
ESPAÇOS DE ATUAÇÃO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA EM
GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA REDE PÚBLICA
MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE – PE
1. INTRODUÇÃO 5
2. TEMA E DELIMITAÇÃO 5
3. PROBLEMA 6
4. JUSTIFICATIVA 6
5. OBJETIVOS 7
6. HIPÓTESE 7
7. REFERENCIAL TEÓRICO 8
7.1 A Educação de Jovens e Adultos 8
7.2 O Docência de Geografia e a Formação Continuada 10
7.3 Os Sujeitos Docentes de Geografia na EJA 11
8. METODOLOGIA 12
9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 15
10. REFERÊNCIAS 17
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1. INTRODUÇÃO
O presente projeto de pesquisa justifica-se por contribuir com o debate acerca das
peculiaridades inerentes aos espaços de atuação e à formação continuada docência de
Geografia na EJA, o que proporciona a identificação de aspectos fundamentais para o
fortalecimento do processo de ensino e aprendizagem de Geografia na EJA. Dialogando com
a linha de pesquisa “Formação Docente em Geografia”, no âmbito do Mestrado Profissional
em Ensino de Geografia em Rede – ProfGeo, da Universidade Federal de Campina Grande
(UFCG).
2. TEMA E DELIMITAÇÂO
3. PROBLEMA
4. JUSTIFICATIVA
5. OBJETIVOS
Desenho
6. HIPÓTESE
7. REFERENCIAL TEÓRICO
Deste modo, entendemos que a consolidação da EJA no sistema escolar deve ocorrer
através da interação entre os diversos setores envolvidos na busca por melhorias nessa
modalidade de ensino.
“Ao longo da nossa vida, vamos produzindo referenciais, que podem estar
vinculados a pessoas, práticas ou contextos, e vamos dando-lhes sentido à
medida que construímos os nossos próprias referenciais (sic). Entretanto, é
inegável a influência do contexto vivencial no nosso processo formativo.”
(Maia, 2021, p.115).
o professor percebe o ensino de Geografia na EJA como espaço de diálogo entre saberes
trazidos por educandos e a teoria ofertada pela educação geográfica.
8. METODOLOGIA
Esta pesquisa será realizada por meio do método dialético, portanto através de uma
abordagem qualitativa, visando a construção de conhecimento sobre os espaços de atuação e a
formação continuada na docência em Geografia na EJA da Rede Pública Municipal de Santa
Cruz do Capibaribe – PE. Lima e Moreira (2015, p.31) afirmam que “a pesquisa qualitativa,
ao buscar a compreensão detalhada dos significados e características situacionais do problema
ou objeto investigado, permite o aprofundamento e complexificação do fenômeno
investigado”.
De acordo com Lima e Mioto (2007, p.41) “no caso da pesquisa bibliográfica, a leitura
apresenta-se como a principal técnica, pois é através dela que se podem identificar as
informações e os dados contidos no material selecionado, bem como verificar as relações
existentes entre eles de modo a analisar a sua consistência.”. A leitura de material
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Alves (2016, p.3) afirma que a História Oral “caracteriza-se como uma metodologia de
pesquisa que busca ouvir e registrar as vozes dos sujeitos excluídos da história oficial e inseri-
los dentro dela”.
A História Oral utiliza recordações, assimilações e experiências de vida como
ferramentas de sistematização do processo de construção da identidade docente (Silva, 2012).
Sendo assim, ao optarmos pela História Oral como técnica metodológica, procuramos
observar aspectos que indiquem as contribuições dos espaços de atuação docente e a formação
continua no processo acima citado.
O presente projeto tem como locais de pesquisa as unidades de ensino que ofertam
turmas do segundo segmento da EJA na Rede Pública Municipal de Ensino de Santa Cruz do
Capibaribe – PE, município localizado no Agreste pernambucano, distante 191 quilômetros da
capital Recife. A Rede Pública Municipal de Ensino de Santa Cruz do Capibaribe conta com
25 (vinte e cinco) unidades de ensino, sendo que 5 (cinco) unidades ofertam turmas do
segundo segmento da EJA, essas escolas apresentaram, no censo escolar de 2022, 525 alunos
matriculados na EJA.
As quatro escolas envolvidas serão: Escola Municipal Professora Ivone Gonçalves de
Araújo, Escola Municipal Professora Donatila da Costa Lima, Escola Municipal Professora
Orlandina Arruda Aragão, e a Escola Municipal Lindalva Aragão de Lira.
A pesquisa será realizada com 1 (um) coordenador de EJA da Secretaria
Municipal de Educação de Santa Cruz do Capibaribe – PE e 4 (quatro) docentes de Geografia,
atuantes em cinco escolas do município, concentrando-se nos sujeitos que atuam em turmas
do segundo segmento da EJA na Rede Pública Municipal de Ensino. Utilizaremos a história
oral e a entrevista semiestruturadas como instrumento de coleta de dados com o coordenador
da EJA, ao passo em que faremos uso da entrevista semiestruturada com os docentes de
Geografia. De acordo com Leitão (2012, p. 12):
as entrevistas mostram-se instrumentos valiosos para a investigação
qualitativa, permitindo que o pesquisador obtenha material minucioso e
profundo sobre uma questão de estudo, em particular sobre aspectos que não
são capturáveis pela observação direta do fenômeno (2012, p. 12).
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Este projeto de pesquisa será submetido ao Comitê de Ética. Em todos as etapas serão
tomadas as medidas necessárias para evitar exposição dos participantes do estudo. O
questionário a ser utilizado possui risco mínimo, mas pode haver quebra de sigilo. Para
minimizar esse risco, garantimos o sigilo em relação às respostas dos participantes, sendo
utilizadas como dados confidenciais (informações pessoais e identidade não serão reveladas) e
utilizadas apenas para fins científicos, como escrita da dissertação. Sendo assim, seguira as
orientações das resoluções 466/12 e 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), e da
Carta Circular nº 110/2017 da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).
Os sujeitos da pesquisa não serão pagos por sua atuação, sendo que os ganhos
decorrentes da mesma serão a partir de sua experiência e participação, buscando reconhecer
os espaços de atuação docente e a formação continuada na rede de ensino alvo do estudo, e
visa a aprendizagem a partir de suas compreensões.
Riscos
Os riscos são mínimos, mas pode haver quebra de sigilo. Para minimizar esse risco,
garantimos o sigilo em relação às respostas dos participantes, sendo utilizadas como dados
confidenciais (informações pessoais e identidade não serão reveladas) e utilizadas apenas para
fins científicos, como escrita da dissertação. Consideramos que os riscos envolvidos com sua
participação são: de constrangimento, pela pesquisa ter interesse acerca do processo da EJA
por motivo de atender pessoas historicamente excluídas que acessam a escola tardiamente,
discordância ou desconforto com os possíveis resultados da pesquisa, e/ou ansiedade e
inquietude das voluntárias com a possibilidade de quebra de anonimato, sigilo e
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confidencialidade.
Benefícios
9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
PERÍODOS
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10. REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS PRIMÁRIAS
ALVES, Maria Cristina Santos de Oliveira. A importância da história oral como metodologia
de pesquisa. In: SEMANA DE HISTÓRIA DO PONTAL, 3., e ENCONTRO DE
ENSINO DE HISTÓRIA, 4.,2016, Ituiutaba, MG. Anais [...]. Ituiutaba: UFU –Campus
Pontal, 2016. p. 1-9. Disponível em:
http://www.eventos.ufu.br/sites/eventos.ufu.br/files/documentos/mariacristinasantosdeoliveira
alves.pdf. Acesso em: 25 nov. 2023.
DAVIS, Claudia LF. Formação continuada de professores: uma análise das modalidade
s e das práticas em estados e municípios brasileiros. Textos FCC, v. 34, p. 104-104, 2012.
IZA, Dijnane Fernanda Vedovatto et al. Identidade docente: as várias faces da constituição
do ser professor. Revista Eletrônica de Educação, v. 8, n. 2, p. 273-292, 2014.
SÁ, Ana Paula Lourenço de. Formação continuada no âmbito do trabalho docente e sua
(in) visibilidade em pesquisas educacionais vinculadas a programas de pós-graduação
em educação da UFPE. 2021. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de
Pernambuco.
REFERÊNCIAS SECUNDÁRIAS
Brasil. Ministério da Educação e Cultura. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa diretrizes e
bases para o ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa
do Brasil, Brasília, DF, 12 ago. 1971. Seção 1.