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A Igreja que Cristo Não

Fundou
A Católica Romana
Distribuição Grátis |1

Sumário
Introdução .......................................................................................... 2
Desviando-se da verdade ................................................................... 2
A Bíblia Católica e a Protestante ........................................................ 4
Diversas doutrinas de origem humana e demoníaca ......................... 9
Alguns dos episódios mais controversos da Igreja Católica ............. 12
A Igreja Cristã de Jerusalém e a Igreja Cristã Apostólica Romana ... 14
As Diferenças das duas Igrejas ......................................................... 18
Os Papas da Igreja Católica Nunca Foram o sucessor do Apóstolo
Pedro ................................................................................................ 20
Papas com comportamentos das Trevas .......................................... 24
O Cristianismo Restaurado através do Protestantismo ................... 26
Os Pilares da Igreja Protestante ....................................................... 30
Conclusão ......................................................................................... 32
Fontes para consultas ....................................................................... 33
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Introdução

A
Igreja Cristã, a partir do
terceiro século, gradualmente
deixou de ser a "Igreja Católica
Apostólica Cristã" para tornar-se a
Igreja Católica Apostólica Romana.

Assim, é importante destacar que a


primeira igreja, historicamente,
nasceu no dia de Pentecostes, sendo a
Igreja Católica (universal) Apostólica
Cristã.

Desviando-se da verdade
A Igreja Católica Romana atual é
doutrinariamente corrompida, uma
vez que incluiu livros adicionais na
Bíblia e ao longo dos séculos
desenvolveu diversas doutrinas de
origem humana e demoníaca.

Quem fundou a Igreja Católica


Romana?
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Não há um nome específico. Ao longo


dos séculos, a igreja se desviou ao
criar doutrinas de homens e adotar
doutrinas de demônios,
transformando-se na Igreja Católica
Romana.

Quando a Igreja Católica Romana


foi fundada?
Ela começou a se desenvolver como
uma igreja desviada da Igreja Católica
Apostólica Cristã no terceiro século.

TOME NOTA
O catolicismo de hoje, não é a
primeira igreja funda por Cristo, ela é
apenas mais uma corrente do
cristianismo.

Somente com a Reforma Protestante é


que os cristãos retornaram ao
verdadeiro cristianismo. A partir da
reforma (século 16), Igreja protestante
passa a defender a Bíblia como a
única fonte autoritativa de fé e prática
cristã.
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A Bíblia Católica e a Protestante

1. A Bíblia que Jesus Leu quando


Esteve na Terra
Como judeu palestino bem versado na
língua hebraica, Jesus usou a Bíblia
hebraica (e.g., o rolo de Isaías que ele
leu na sinagoga [Lc 4.16-20] estava
escrito em hebraico), e essa coleção
não incluía os livros adicionais
encontrados na LXX.

Jesus não lia a Bíblia que a Igreja


católica usa, ou seja, a Septuaginta
(tradução grega da Bíblia hebraica), que
tem sete livros as mais do que a Bíblia
evangélica.

2. A Bíblia que Jesus lia é


organizada em três partes
1) Livros
2) Profetas
3) Escritos
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Lei: Gênesis, Êxodo, Levítico,


Números, Deuteronômio.

Profetas: Josué, Juízes-Rute (um


livro), Samuel (um livro), Reis (um
livro), Jeremias-Lamentações (um
livro), Ezequiel, Isaías, os Doze
Profetas Menores (um livro), Jó,
Daniel, Esdras-Neemias (um livro),
Crônicas (um livro), Ester.

Escritos: Salmos, Provérbios,


Eclesiastes, Cântico dos Cânticos.

3. A Bíblia Católica (O Antigo


Testamento)
A Bíblia enxertada (1) da Igreja
Católica Apostólica Romana, tem 7
livros a mais, em relação a Bíblia que
Jesus usou.
São os Seguintes:
Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão,
Eclesiástico (Sirácida), Baruque,

1
Que foi acrescentado; inserido.
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1Macabeus e 2Macabeus — bem como


seções adicionais aos livros
protestantes de Ester e Daniel.

4. A Tradução em Latim
Em 382 d.C., o bispo de Roma,
Jerônimo, recebeu a tarefa de realizar
uma nova tradução em latim da Bíblia.

Ao empreender a tradução do Antigo


Testamento, Jerônimo optou por
iniciar com a Bíblia hebraica,
diferenciando-se da abordagem da
Septuaginta.

Em seu prefácio para as traduções dos


livros de Samuel e Reis, ele compilou
uma lista da Escritura canônica,
enfatizando que os escritos
correspondiam exatamente àqueles
presentes na Bíblia hebraica.

Segundo Jerônimo, somente esses eram


considerados Escritura.
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De acordo com Jerônimo:


1) Os Livros Apócrifos não eram
admitidos entre as Escrituras
canônicas.

2) Embora os livros apócrifos fossem


lidos para edificação do povo, eles NÃO
conferiam autoridades às doutrinas da
Igreja.

Sendo assim qualquer doutrina


fundamentada em um dos 7 livros
apócrifos da Bíblia Católica, não se pode
ser levado a sério. Não tem valor
doutrinário!.

A igreja católica, não deu a mínima


importância para a alerta de Jerônimo,
e criou doutrinas, como a doutrina do
purgatório e prática de orar pelos
mortos com base em 2 Macabeus
(12.38-45).

A Igreja tornou canônica os livros


apócrifos.
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A igreja adotou os livros apócrifos


como parte canônica da Bíblia.
Quando esta nova Bíblia se tornou
amplamente conhecida, seu Antigo
Testamento, incluindo os Apócrifos,
passou a ser considerado a Bíblia
oficial da igreja.

Essa ampliação do cânon (2) do Antigo


Testamento foi formalmente
confirmada por três concílios
regionais: o Concílio de Hipona (393),
o Terceiro Concílio de Cartago (397) e
o Quarto Concílio de Cartago (419).

Dessa forma, tanto o Antigo


Testamento com os escritos apócrifos
(como Tobias, Judite, adições a Ester,
1Macabeus, 2Macabeus, o Livro da
Sabedoria, Eclesiástico, Baruque e os
acréscimos a Daniel) quanto o Novo
Testamento foram reconhecidos como
a Escritura canônica da igreja.

2
O cânon da Escritura é lista de escritos oficiais inspirados por Deus que
fazem parte da Escritura.
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Na prática os líderes fizeram o que


nem Jesus Cristo e nem os Apóstolos
fizeram, ou seja, adulteraram a Bíblia
a e validaram por meio de concílios.

Diversas doutrinas de origem


humana e demoníaca
A partir do ano 310 d.C., o catolicismo
começou inventar dogmas, costumes
com o único objetivo: enriquecer seus
cofres.

Vejamos algumas datas, a partir do


ano 310 d.C., até o ano 1950, sobre os
desvios da Igreja romana demostrados
em suas falsas doutrinas.

• Ano 310 - Reza pelos defuntos.


• Ano 320 - Uso de velas.
• Ano 375 - Culto dos Santos.
• Ano 394 - Instituição da Missa.
• Ano 431 - Culto à virgem Maria.
• Ano 503 - Doutrina do Purgatório.
• Ano 606 - Bonifácio III se declara
Bispo Universal - "Papa".
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• Ano 709 - Obrigatoriedade de beijar


os pés do Bispo Universal ou Papa.
• Ano 754 - Doutrina do poder
Temporal da Igreja.
• Ano 783 - Adoração das imagens e
relíquias.
• Ano 850 - Uso da água benta.
• Ano 890 - Culto a São José
(Protodolia. Ou seja,
Reconhecimento e culto dedicado a
São José.).
• Ano 993 - Canonização dos Santos.
• Ano 1003 - Instituição das festas do
Fiéis Defuntos. Ou seja,
estabelecimento de celebrações em
memória dos mortos.
• Ano 1074 - Celibato Sacerdotal. Ou
seja, Imposição do voto de celibato
para o clero.
• Ano 1076 - Dogma da Infalibilidade
da Igreja católica.
• Ano 1184 - Instituição da Santa
Inquisição.
• Ano 1229 - Proibição da leitura da
Bíblia.
• Ano 1316 - Instituição da reza da
"Ave Maria".
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• Ano 1546 - Doutrina que equipara a


tradição com a Bíblia.
• Ano 1854 - Dogma da Imaculada
Concepção de Maria.
• Ano 1870 - Dogma da Infalibilidade
Papal.
• Ano 1950 - Dogma da "Presença
Real deno “Maria no céu"(Ascenção
de Maria).
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Alguns dos episódios mais


controversos da Igreja Católica

1. Cruzadas (1095-1291): Expedições


militares sancionadas pela Igreja
Católica para conquistar a Terra Santa
aos muçulmanos. As cruzadas
resultaram em mortes, massacres e
pilhagens de cidades.

2. Inquisição (1231-1820): Tribunal


religioso criado para combater a
heresia. A Inquisição foi responsável
por torturas, execuções e queima de
bruxas, principalmente durante os
séculos XV e XVI.

3. Guerras religiosas (séculos XVI e


XVII): Conflitos entre católicos e
protestantes na Europa após a
Reforma Protestante. As guerras
resultaram em milhões de mortes e
devastação em diversos países.
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4. Colonialismo (séculos XV-XX):


Expansão europeia para outras partes
do mundo, muitas vezes com a
participação da Igreja Católica. O
colonialismo resultou em mortes,
exploração de povos indígenas e
imposição de culturas e religiões.

5. Anti-semitismo: Ao longo da
história, a Igreja Católica teve um
papel no anti-semitismo, que se
intensificou durante a Idade Média e
culminou no Holocausto durante a
Segunda Guerra Mundial.
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A Igreja Cristã de Jerusalém e a


Igreja Cristã Apostólica Romana

A Igreja Cristã de Jerusalém e a Igreja


Cristã Apostólica Romana são dois
ramos distintos do cristianismo, com
diferenças importantes em termos de
estrutura, doutrina, liturgia, história e
relações com outras igrejas.

Durante os primeiros séculos, as


comunidades cristãs eram
descentralizadas, e as igrejas em
várias regiões tinham certo grau de
autonomia. A autoridade e a influência
das diferentes igrejas eram
influenciadas por vários fatores, como
a antiguidade da comunidade cristã
em uma determinada área, a
importância da cidade em si e a
influência de figuras religiosas
proeminentes.

As diferenças entre o Oriente e o


Ocidente começaram a se tornar mais
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evidentes ao longo do tempo, mas a


centralização em Roma e a afirmação
da autoridade papal como a
conhecemos hoje desenvolveram-se
mais tarde na história. O processo de
centralização e as divergências
teológicas e políticas se intensificaram
ao longo dos séculos, levando
eventualmente ao Grande Cisma do
Oriente e Ocidente em 1054.

Em termos simples, as principais


causas do cisma foram questões
teológicas, litúrgicas e políticas. Aqui
estão alguns pontos-chave:

1. Diferenças Teológicas
Ao longo do tempo, as igrejas ocidental
e oriental desenvolveram diferenças
em suas interpretações teológicas.
Uma das principais questões foi o uso
do Credo Niceno, onde o Ocidente
adicionou a cláusula do Filioque,
afirmando que o Espírito Santo
procede do Pai e do Filho. Isso foi
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contestado pelo Oriente, que


acreditava que o Espírito Santo
procedia apenas do Pai.

2. Autoridade Papal
A autoridade do Papa em Roma
tornou-se um ponto de discórdia. O
Papa reivindicava uma autoridade
universal sobre toda a cristandade,
enquanto o Oriente valorizava mais a
colegialidade entre os líderes das
igrejas.

3. Diferenças Litúrgicas
Variações nas práticas litúrgicas
também surgiram ao longo do tempo.
Ritmos diferentes de adoração e
práticas litúrgicas contribuíram para
uma sensação de distanciamento entre
as duas tradições.

4. Fatores Políticos
Questões políticas, especialmente a
crescente influência do Império
Bizantino no Oriente e as diferenças
culturais e linguísticas, também
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desempenharam um papel na
separação.

O cisma culminou em 1054, quando o


Papa Leão IX e o Patriarca Miguel
Cerulário excomungaram mutuamente
seus representantes, marcando
oficialmente a divisão. A partir desse
ponto, a Igreja Católica e a Igreja
Ortodoxa seguiram caminhos
distintos, dando origem às duas
tradições cristãs que conhecemos hoje.
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As Diferenças das duas Igrejas

1. Doutrina
Igreja Cristã de Jerusalém: Baseia-se
nos sete concílios ecumênicos da Igreja
Ortodoxa.
Igreja Cristã Apostólica Romana:
Baseia-se nos sete concílios ecumênicos
da Igreja Católica, incluindo o dogma da
infalibilidade papal.

2. Liturgia
Igreja Cristã de Jerusalém: Tradição
litúrgica bizantina com uso do idioma
grego.
Igreja Cristã Apostólica Romana:
Tradição litúrgica romana com uso do
latim e de diversas línguas vernáculas.
Igreja Cristã de Jerusalém: Calendário
juliano, uso de ícones, ordenação de
homens casados.
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Igreja Cristã Apostólica Romana:


Calendário gregoriano, uso de imagens,
celibato clerical.
Liderança
Igreja Católica, liderada pelo Papa em
Roma.
A Igreja Cristã de Jerusalém é um
patriarcado autônomo.

3. História
A Igreja Cristã de Jerusalém foi fundada
no século I, enquanto a Igreja Cristã
Apostólica Romana traça suas origens,
de maneira de maneira falsa ao apóstolo
Pedro em Roma.
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Os Papas da Igreja Católica Nunca


Foram o sucessor do Apóstolo
Pedro
Leitura bíblica em foco: Mateus
16.18
“Pois também eu te digo que tu és
Pedro, e sobre esta pedra edificarei a
minha igreja, e as portas do inferno
não prevalecerão contra ela”.

Catolicismo Romano: Declara que a


expressão “esta pedra" significa que a
igreja está edificada sobre Pedro, que
foi o primeiro papa e exerceu este
cargo em Roma durante vinte e cinco
anos.

RESPOSTA APOLOGÉTICA
A expressão “sobre esta pedra" está
relacionada à resposta de Pedro, que
disse: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus
vivo”. É sobre Cristo que a Igreja foi
edificada e não sobre Pedro. Jesus
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afirmou que Ele próprio era a pedra


(Mt 21.42).

A afirmação de Jesus é uma


interpretação veraz do Salmo 118.22.
O próprio Pedro identifica Jesus como
sendo a pedra (At 4.11,12; 1 Pe 2.4-6).

Se Pedro foi papa durante vinte e


cinco anos, então existe algo errado, já
que o apóstolo foi martirizado no
reinado de Nero, entre os anos 67 e 68
a.D. Subtraindo desta data vinte e
cinco anos, retrocederemos ao ano 42
ou 43 a.D. Nessa época, não havia
sido realizado ainda o Concílio de
Jerusalém (At 15), que ocorreu por
volta do ano 48 a.D, ou um pouco
depois. Pedro participou do Concilio,
mas foi Tiago quem o realizou e
presidiu (At 15.13.19).

O apóstolo Paulo escreveu sua epístola


aos romanos no ano 58 a.D. e, no
capítulo 16, mandou saudação para
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muita gente em Roma, mas Pedro


sequer é mencionado.

Por outro lado, Paulo chegou a Roma


no ano 62 a.D e foi visitado por muitos
irmãos (At 28.30.31). E também nesse
período não há nenhuma menção a
Pedro ou a algum papa.

O apóstolo Paulo escreveu quatro


cartas de Roma: Efésios, Colossenses e
Filemon (62 a.D.) e Filipenses (entre os
anos 67 e 68a.D ). Todavia. Pedro não
é mencionado em nenhuma delas e,
novamente, não se tem notícia do
suposto pontificado de Pedro.

Devemos, ainda, considerar o texto


em estudo e seu contexto:

1) Enquanto Pedro é mencionado na


segunda pessoa (tu), a expressão “esta
pedra" está na terceira pessoa.

2) Pedro (petros) é um substantivo


masculino, enquanto pedra (petra),
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um feminino singular.
Consequentemente, estas palavras não
têm a mesma referência. Ainda que
Jesus tivesse falado em aramaico, o
original grego inspirado traz as
distinções.

O interessante é que até as próprias


autoridades teológicas católicas
concordam que a referência bíblica em
estudo não está relacionada a Pedro. O
destaque aqui é para João Crisóstomo
e Agostinho.

Agostinho, em seu comentário sobre o


evangelho de João, escreveu: “Nesta
pedra, então, disse Ele, a qual tu
confessaste, eu construirei minha
Igreja. Esta Pedra é Cristo; e nesta
fundação o próprio Pedro construiu".
Assim, não existe fundamento bíblico
nem subsidio histórico para
consubstanciar a figura de Pedro como
papa (Ef 2.20).
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Papas com comportamentos das


Trevas

1. Alexandre VI (1492-1503)
➢ Conduta moral questionável:
Teve vários filhos com amantes,
incluindo Lucrezia Bórgia, e
promoveu nepotismo, concedendo
cargos importantes a seus
familiares.
➢ Manipulação política: Usou o
poder da Igreja para fortalecer sua
posição política e aumentar a
riqueza de sua família.
➢ Simonia: Vendeu cargos
religiosos e indulgências para
financiar seus projetos.

2. Júlio II (1503-1513)
➢ Guerreiro: Mais conhecido como
"Papa Guerreiro", travou várias
guerras para expandir o poder da
Igreja.
➢ Patronato das artes: Incentivou o
desenvolvimento da arte
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renascentista, com obras de


Michelangelo e Rafael.
➢ Personalidade controversa: Era
ambicioso, impulsivo e
autoritário.

3. Leão X (1513-1521)
➢ Nepotismo: Concedeu cargos
importantes a seus familiares,
mesmo sem qualificação.
➢ Extravagância: Gastava grandes
somas de dinheiro em luxos e
festas.
➢ Venda de indulgências: A venda
de indulgências para financiar a
construção da Basílica de São
Pedro foi um dos fatores que
desencadeou a Reforma
Protestante.
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O Cristianismo Restaurado através


do Protestantismo

1. O que foi A Reforma Protestante?


A Reforma Protestante foi um
movimento religioso que surgiu na
Europa no século XVI. O movimento
foi iniciado por Martinho Lutero, um
monge agostiniano alemão, que se
rebelou contra a Igreja Católica
Romana por causa de diversas
práticas e doutrinas que ele
considerava corruptas e anti-bíblicas.

2. Quando ocorreu?
A Reforma Protestante teve início em
1517, quando Martinho Lutero, um
monge agostiniano alemão, publicou
as 95 Teses contra a venda de
indulgências. Este evento é
considerado o marco inicial da
Reforma.
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3. Principais doutrinas
Salvação pela fé: Os protestantes
acreditam que a salvação é alcançada
unicamente pela fé em Jesus Cristo, e
não por meio de boas obras ou compra
de indulgências.

Sola Scriptura: A Bíblia é a única


autoridade em matéria de fé e prática,
em oposição à tradição e ao ensino
papal.

Sacerdócio universal: Todos os


cristãos são sacerdotes diante de
Deus, não apenas o clero.

Simplicidade do culto: Os
protestantes defendem um culto mais
simples, sem a veneração de imagens
ou santos.

Figuras importantes da Reforma:


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Ulrico Zuínglio: Reformador


suíço que defendia a simplicidade do
culto e a abolição de imagens e
ornamentos nas igrejas.
João Calvino: Reformador
francês que sistematizou a teologia
protestante e fundou o Calvinismo.
Henrique VIII: Rei da Inglaterra
que rompeu com a Igreja Católica para
fundar a Igreja Anglicana.

Consequências da Reforma
✓ Divisão do cristianismo ocidental
em católicos e protestantes.
✓ Surgimento de diversas
denominações protestantes, como
luteranos, calvinistas, anglicanos,
presbiterianos, metodistas e
batistas.
✓ Influência na política, na
economia e na cultura da Europa.
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A Reforma Protestante teve um


impacto profundo na Europa e no
mundo. Ela levou à divisão do
cristianismo ocidental em três grandes
grupos: católicos, protestantes e
ortodoxos. A Reforma também
contribuiu para o desenvolvimento do
capitalismo, da democracia e da
ciência moderna.
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Os Pilares da Igreja Protestante


Os pilares são as cinco “solas”. O lema
"Sola" refere-se aos princípios
fundamentais da teologia reformada do
protestantismo.

Na visão de Martinho Lutero, o


protestantismo restaurou o cristianismo
por meio de cinco pilares principais:

1. Sola Scriptura - Somente a


Escritura: A Bíblia é a única fonte
autoritativa de fé e prática cristã. Ela é
suficiente para ensinar tudo o que é
necessário para a salvação e a vida
piedosa.

2. Sola Fide - Somente a Fé: A


salvação é alcançada pela fé em Jesus
Cristo, e não por meio de obras
humanas. A fé é o único meio pelo qual
somos justificados perante Deus.

3. Sola Gratia - Somente a Graça: A


salvação é unicamente pela graça de
Deus. Os seres humanos não podem
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merecer ou conquistar a salvação por


meio de suas próprias obras.

4. Solus Christus - Somente Cristo:


Jesus Cristo é o único mediador entre
Deus e os seres humanos. Ele é o único
caminho para a salvação.

5. Soli Deo Gloria - Somente a Deus a


Glória: Todas as coisas são para a glória
de Deus. A vida cristã é vivida para a
honra e glória exclusivas de Deus.

Esses cinco Solas são fundamentais para


a teologia reformada e ajudam a definir
as distinções do protestantismo em
relação a outras tradições cristãs.
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Conclusão

C
ertamente, um dos motivos pelos
quais a Igreja Católica Romana
tem aversão às Igrejas
Protestantes são os pilares sólidos do
protestantismo, os quais impedem que
um cristão verdadeiro siga as doutrinas
católicas consideradas como falsas.
Esses pilares são as cinco solas!
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Fontes para consultas

✓ A Face Oculta do Catolicismo


Romano – Autor: Sebastião Leonel

✓ Teologia e prática da Igreja Católica


Romana: uma avaliação evangélica.
Autor: Gregg R. Allison.
Editora: Vida Nova, 2018

✓ Bíblia Apologética de Estudos - ICP

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