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Também a partir do século II, várias heresias começam a surgir no meio da igreja cristã,
sendo as principais:
Gnosticismo: misturava ideias de todas as religiões conhecidas da época
Marcionismo: Afirmava que existiam 2 deuses, um do antigo testamento, e outro do novo
testamento
Montanismo: Defendiam uma igreja governada pela profecia e por profetas, e diziam ter
revelações superiores as das escrituras sagradas
Maniqueísmo: Juntava elementos do zoroastrismo, budismo, e cristianismo, e afirmava ter a
revelação pura dos ensinos de Jesus
A DEFESA DA FÉ
Para combater as heresias que surgiam, alguns apologistas foram levantados por Deus,
sendo os principais:
Justino de Roma
Irineu de Lião
Tertuliano de Cartago
OS PAIS APOSTÓLICOS
Foram homens que viveram no primeiro e segundo século, sendo fundamentais para a
montagem do cânon do novo testamento, e também contribuindo para a edificação da
igreja. São eles:
Clemente de Roma: Segundo outros pais da igreja, foi colaborador de Paulo, citado em Filipenses
4.3
Inácio de Antioquia: Organizou a eclesiologia de bispos, presbíteros e diáconos, e foi quem criou
o nome “Igreja Católica”
Policarpo de Esmirna: Discípulo direto do apóstolo João, e bispo da igreja de Esmirna
Papias de Hierápolis: Foi discípulo de João, mas não se sabe afirmar com precisão se esse João
era o apóstolo, ou um presbítero que existiu depois
A IGREJA CATÓLICA
Inácio de Antioquia foi o primeiro a usar o termo Igreja Católia, que significa Igreja
Universal, no intuito de mostrar a unidade da igreja de Cristo.
Quase ao mesmo tempo, a igreja em Jerusalém foi destruída, e com isso a igreja em Roma
é colocada como a principal igreja do Cristianismo. Irineu de Lião foi quem defendeu isso,
ao afirmar que a igreja em Roma foi fundada por Paulo e Pedro, e por isso todas as demais
igrejas deveriam se submeter aos ensinos da igreja Romana. Cipriano de Cartago também
defendeu essa posição.
No século III, começa a ganhar forma a doutrina da imaculada conceição de Maria, onde
ela é colocada como mãe de Deus, e co-redentora com Jesus.
Entre o século II e o século IV surge a crença no Purgatório.
A IGREJA CATÓLICA
A perda das cidades de Alexandria, Antioquia, e Jerusalém, para os árabes, juntamente com
a pressão exercida em Constantinopla, fez com que o bispo de Roma aumentasse sua
autoridade acima de todos os outros.
Com todo esse cenário, está estabelecido o sistema Papal da Igreja Católica, sistema que
perdura até hoje.
Interessante notar que somente no século V que esse sistema começa a vigorar, porém eles
reconheceram a autoridade papal de líderes antigos, considerando o apóstolo Pedro como o
primeiro papa da igreja.
OS PAIS DA IGREJA
Já vimos os Pais Apostólicos, e os Pais Apologistas, porém existem outros Pais da Igreja,
que também foram muito importantes:
Pais Gregos:
Clemente de Alexandria
Orígenes
Atanásio de Alexandria
Eusebio de Cesareia
João Crisóstomo
OS PAIS DA IGREJA
Pais da Capadócia:
Basilio de Cesareia: definiu os termos da doutrina da trindade, afirmando que Deus existe como essência
em três pessoas. Promoveu o ascetismo.
Gregório de Nissa: irmão de basilio, definiu a igualdade das pessoas na trindade.
Gregório de Nazianzo: definiu o relacionamento entre as pessoas da trindade.
Pais Latinos:
Cipriano de Cartago
Hilário de Poitiers
Ambrósio de Milão: afirmou a identidade da essência do Espírito Santo com o Pai e o Filho, e foi
fundamental da conversão e na teologia de Agostinho.
Jerônimo de Strídon: traduziu a bíblia para o Latim, e essa tradução ficou mundialmente famosa como a
Vulgata Latina.
OS PAIS DA IGREJA
Agostinho de Hipona: foi o mais importante Pai Latino da igreja, e um dos maiores teólogos e filósofos
de todos os tempos. Sua teologia tem papel fundamental da Reforma Protestante. Definiu a forma como
as pessoas da trindade se relacionam entre si. Suas obras falam de praticamente todos os temas da fé
cristã.
Vicente de Lérins: definiu um critério decisivo para determinar se uma doutrina é verdadeira ou falsa:
“conservemos aquilo que foi crido em todo lugar, em todo tempo e por todos”.
O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO
Irineu de Lião foi o primeiro a falar sobre um Novo Testamento, um conjunto de livros
inspirados por Deus, com a mesma autoridade dos livros do Antigo Testamento.
Os pais da igreja já usavam os livros que viriam a ser chamados de Novo Testamento,
reconhecendo suas inspirações divinas, e sua autoridades como sendo escrituras sagradas.
Os concílios que aconteceram apenas reconheceram como oficial os livros que a igreja já
aceitava como sendo o Novo Testamento.
O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO
No século III ainda existia perseguição contra os cristãos, porém isso mudou com o
Imperador Constantino.
Em 311, Constantino, Licínio, e Galilério decretam o Edito de Tolerância, encerrando a
perseguição contra os cristãos.
Em 313, Constantino e Licínio decretam o Edito de Milão, reconhecendo o cristianismo
em todo o Império.
Em 323, Constantino se torna Imperador de Roma, se converte ao Cristianismo, e decreta-
o como a religião oficial do Império Romano.
Constantino também muda a capital do Império para Constatinopla, que hoje é a cidade de
Istambul, na Turquia.
A IGREJA IMPERIAL
“Com isso, toda a relação entre a igreja e o Estado modificou-se. Atribuiu-se ao imperador
a responsabilidade de regular a doutrina, a disciplina e a organização da sociedade cristã,
estabelecendo um padrão que duraria até o começo da Idade Média, no Ocidente, e até o
fim dela, no Oriente.”
“A riqueza e a pompa passaram a ser vistas como sinal do favor divino, pois a igreja se
tornou a igreja dos ricos e poderosos; instaurou-se uma aristocracia clerical, paralela à
aristocracia imperial, com o surgimento da divisão entre o clero e o laicato; a igreja
começou a imitar os costumes do império não só em sua liturgia, mas também em sua
estrutura social, tornando-se cada vez mais episcopal e monárquica; a igreja relegou o
retorno de Cristo e do reino a segundo plano, com a ênfase escatológica mudando do pré-
milenismo para o amilenismo — e essas mudanças exerceram influência sobre o cristão
comum.”
INVASÃO DOS BÁRBAROS
No fim do século VIII, os vikings começam a invadir a europa, começando pelo reino da
Nortúmbria, na Inglaterra.
Eles também invadiram a Espanha, Marrocos, Gibraltar, e Catalunha, além do Egito,
Groenlândia, e Rússia.
Essas invasões duram até o fim do século IX, quando o cristianismo chega até a
Dinamarca, Suécia, e Noruega, terras de origem dos vikings.
No século X, um tratado é assinado e os vikings são aceitos de forma oficial na região de
Rouen, e passam a ser chamados de normandos, e o território ocupado por eles passou a se
chamar Normandia.
No século XI, os normandos conquistam todo o reino da Inglaterra.
A AMEAÇA DO ISLÃ
No século VII, no ano de 610, tem início uma das maiores ameaças ao cristianismo, a religião
islâmica.
Nesse mesmo século os seguidores de Maomé começa o processo de invasão às terras que
foram o berço do cristianismo.
Eles conquistaram Damasco, Jerusalém, Alexandria, norte da África, Pérsia, Cartago,
Península Ibérica, tudo isso no século VII.
No século VIII, a Península Ibérica é retomada pelos cristãos.
Por fim, no século XV, eles conseguem conquistar Constantinopla, a última cidade do Império
Bizantino, que era herdeiro do Império Romano.
Os islamitas se aproveitaram do processo de migração do cristianismo, que saiu do oriente
médio e da Ásia, para a Europa, e assim eles invadiram e conquistaram todos os territórios que
antes eram cristãos.
O GRANDE CISMA DO ORIENTE
Desde o século IV, quando o Império Romano se dividiu, após a invasão dos bárbaros,
ficando o Sacro Império Romano Germânico no ocidente, e o Império Bizantino no
oriente, foi criada uma tensão entre os dois impérios.
No ocidente, o Papa ganhou total poder sobre a igreja, e no oriente, o Imperador detinha o
poder sobre o império, e sobre a igreja no oriente
A tensão chega ao seu ápice no século XI, quando o papa Leão IX excomunga Miguel I, de
Constantinopla, e este por sua vez amaldiçoou o papa e a igreja ocidental, o que oficializou
o grande cisma, ou seja, a separação da igreja católica.
Dessa separação resultaram a Igreja Católica Apostólica Romana, que era do ocidente, e a
Igreja Católica Apostólica Ortodoxa, que era do oriente.
AS CRUZADAS
As cruzadas foram expedições militares promovidas pela igreja católica ocidental, com a
finalidade de recuperar as terras santas, que haviam sido tomadas pelos árabes.
No total 10 cruzadas foram realizadas, mas no fim elas não tiveram resultados
significativos, pois não conseguiram parar a expansão dos mulçumanos, que continuaram
dominando cada vez mais territórios cristãos.
Uma das coisas mais importantes ao fim das cruzadas, foi que os cristãos entenderam que
as derrotas nas cruzadas aconteceram por causa de seus pecados, e isso fez com que se
iniciasse um movimento devocional por toda a Europa, com o intuito de purificar a
sociedade cristã.
O GRANDE CISMA DO OCIDENTE
Esse cisma foi um rompimento entre a Igreja Católica Romana, e o Reino Francês.
O Rei da França, Filipe IV, não quis se submeter a uma ordem do papa, e o sequestrou,
dando início a um período de mais de 70 anos em que os papas ficaram em Avinhão, na
frança, e não em Roma.
Em 1377, o papado retorna para Roma, o que faz com que os franceses elejam um novo
papa para eles, criando assim o rompimento entre a igreja e a França.
Esse cisma só terminou no século seguinte, no ano de 1417.
O DECLÌNIO PAPAL
Nessa época, a autoridade papal sofre uma grande queda, por causa da corrupção que se
instalou na igreja católica, principalmente entre os papas.
Práticas como nepotismo, adultério, filhos ilegítimos, e indulgências, se tornaram
extremamente comuns.
Isso aconteceu pois o foco dos papas deixou de ser Deus, a igreja, as doutrinas, e passou a
ser o poder político.
Esse declínio veio crescendo durante toda a idade média, com práticas como a Inquisição,
que começou em 1184.
O alvo da inquisição era erradicar os considerados hereges, incluindo judeus, feiticeiros,
imorais, e blasfemos.
A inquisição teve seu auge na Espanha e em Portugal.
REFORMA PROTESTANTE
O grupo mais influente da reforma protestante, foi o grupo que ficou conhecido como os
Reformados, ou os da Fé Reformada.
Seu principal representante foi João Calvino, que enfatizou as doutrinas que já eram
pregadas por Ulrico Zuinglio.
Interessante notar que as doutrinas pregadas por Calvino, na verdade foram ensinadas por
Agostinho de Hipona.
Os seguidores de Calvino, após a sua morte, organizaram as doutrinas e as resumiram em
5 pontos, que ficou conhecido como a TULIP, ou os 5 pontos do Calvinismo.
Eles fizeram isso para rebater um grupo que havia surgido, discípulos de Jacó Armínio,
que era calvinista, mas acabou mudando de lado, e passou a discordar dos ensinos de
Calvino, e assim elaborou uma série de ensinamentos que contrariavam os ensinos de
Calvino.
Esses dois grupos são hoje conhecidos como Calvinistas, e Arminianos, e representam as
duas maiores e principais corrente doutrinárias da igreja evangélica.
REFORMA PROTESTANTE
A reforma protestante ainda teve algumas outras variações, de acordo com cada país onde
ela acontecia:
Na Inglaterra, ela aconteceu de uma maneira que envolveu todo o parlamento inglês, e acabou
gerando o grupo que hoje conhecemos com os Anglicanos.
Na Suíça a reforma ganhou corpo com Ulrico Zuinglio, porém um grupo começou a discordar dos
ensinos dele, e decidiram se separar.
Esse grupo ficou conhecido como os Anabatistas, ou Rebatizadores, pois eles fundaram uma nova
igreja, e rebatizavam todos que se convertiam.
Em Portugal a reforma teve uma atuação bem apagada, pois a inquisição tratou de matar todos os
reformadores que tentaram expor as doutrinas da reforma.
Por isso nosso país, que foi colônia de Portugal, até hoje é um país de maioria católica.
CONTRA REFORMA CATÓLICA
Foi um movimento que surgiu na Inglaterra, depois que esta passou pela reforma
protestante, e tinha firmado o Anglicanismo, que misturava teologia reformada, com uma
eclesiologia luterana, e a liturgia católica.
O puritanismo tinha por objetivo purificar a igreja da Inglaterra dos vestígios de rituais e
costumes católicos.
Os adeptos do movimento desejavam apenas pregar as escrituras, e viviam uma vida de
devoção pessoal a Deus, com ênfase na conversão e no viver experimental.
Esse movimento deu origem aos Presbiterianos, Congregacionais, e Batistas.
O PRIMEIRO GRANDE DESPERTAMENTO
Aconteceu também no século XVIII, num período que a igreja anglicana não tinha mais
autoridade espiritual sobre a nação, e a Inglaterra passava por várias mudanças,
principalmente provocadas pela Revolução Industrial.
Porém Deus levantou alguns pregadores anglicanos, que iniciaram um avivamento na
Inglaterra. Os principais foram:
George whitefield: considerado o maior pregador cristão desde os tempos apostólicos.
John Wesley: foi influenciado por George Whitefield, criou a sociedade metodista, que mais tarde
se separou da igreja anglicana, para se tornar a Igreja Metodista.
Charles Wesley: irmão de John Wesley, escreveu quase 6 mil hinos.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
Pela forte relação que sempre existiu entre a França e a Igreja Católica, esse país não
sentiu tanto os efeitos da reforma, e na verdade passou a perseguir os cristãos reformados,
conhecidos como huguenotes.
Ao fim da guerra dos trinta anos, a França saiu vitoriosa, porém se tornou muito frágil, por
causa dos enormes gastos financiando várias guerras.
Aliado a isso, existia uma tensão enorme na população mais pobre, que não aguentavam
mais o aumentos dos impostos, e a separação entre as classes.
Com todos esses fatos, houve uma revolta na França, chamada de Revolução Francesa, que
culminou na queda da monarquia, e na instauração da Primeira República Francesa.
A REVOLUÇÃO FRANCESA
Essa revolução foi fortemente influenciada pelo Iluminismo, que surgiu na França, já como
resultado do Racionalismo iniciado no século anterior.
O iluminismo defende que o homem alcança a maturidade quando deixa de confiar em
autoridades externas, como as Escrituras, a Igreja, e o Estado, para sempre olhar para a
razão dentro de si mesmo.
O Iluminismo acabou moldando boa parte da estrutura filosófica que gerou o mundo
moderno em que vivemos hoje.
Temas como liberdade, felicidade, vida, e propriedade, não eram mais analisados tendo
Deus como centro, mas sim tendo o homem no centro.
Esses movimentos acabaram surgindo por causa das tantas guerras que foram provocadas
por motivos religiosos.
O SEGUNDO GRANDE DESPERTAMENTO
Começou também nos Estados Unidos, no Colégio Yale, com o neto de Jonathan Edwards,
e durou de 1795 a 1802.
Em 1800 um pastor presbiteriano iniciou um acampamento que se tornou um dos meios
mais populares para se evangelizar.
Em 1801, num desses acampamentos, que durou 6 dias, vários pregadore de vários
denominações se revezaram, e o resultado foi marcado por manifestações físicas, como
tremores, quedas, choro, dança e riso.
Desse avivamento surgiram a Igreja de Cristo, e a Igreja Cristã.
O SEGUNDO GRANDE DESPERTAMENTO
O mais importante pregador desse segundo avivamento foi Charles G. Finney, que liderou
reuniões de avivamento em Nova York, de 1825 a 1831.
Suas pregações rejeitavam as doutrinas reformadas da soberania de Deus, e da eleição
incondicional.
Ele afirmava que Deus limitava sua soberania, para o home ter o livre arbítrio de escolher
a Deus, e que o novo nascimento não era uma regeneração interior, mas simplesmente uma
escolha do homem de ir para Deus.
Ele introduziu novos métodos nos cultos, com o intuito de levar as pessoas a se decidirem
por Cristo. Alguns métodos são:
Práticas para mexer com o estado emocional da pessoa.
Convite para ir a frente e publicamente aceitar a Cristo.
O SEGUNDO GRANDE DESPERTAMENTO
Infelizmente, esse segundo avivamento liderado por Finney não teve o mesmo resultado do
primeiro.
A maior parte dos locais onde Finney liderou avivamento, não perseverou na caminhada
com Deus, tornando-se locais mortos espiritualmente, com pessoas que não se tornaram
frutos permanentes.
Acredita-se que essa falta de perseverança das pessoas deve-se ao modelo de avivamento
adotado por Finney.
Esse modelo de avivamento se afastou bastante do modelo bíblico, principalmente do
modelo visto na igreja primitiva.
Um outro avivalista dessa época foi Asahel Nettleton, que utilizou a tradição teológica de
Jonathan Edwards, e conseguiu produzir frutos permanentes.
PROTESTANTISMO NO BRASIL
O movimento pentecostal inicia seu maior momento em 1901, quando Charles Fox Parham
concluiu sozinho que o falar em línguas era o sinal do batismo no Espírito Santo.
Em 1906, um aluno de Parham, William Seymour, começa a pregar sobre o batismo no
Espírito Santo em uma igreja metodista, que depois mudou de nome para Missão Fé
Apostólica.
Essa igreja ficava em Los Angeles, Califórnia, numa rua chamada Rua Azuza.
E aí começa um dos maiores avivamentos da história: o avivamento da Rua Azuza.
O EVANGELICALISMO
O período imediatamente anterior ao fim da guerra fria foi de muitas revoluções em vários países.
Os cristãos estiveram envolvidos em várias dessas revoluções.
Na Polônia, o papa João Paulo II apoiou a criação do partido que iria eleger o primeiro presidente
por voto popular.
Na Alemanha Oriental, que era comunista,, um pastor luterano iniciou reuniões de oração para a
paz, em 1982.
Essas reuniões cresceram tanto que em 1989 havia jornalistas de televisões de outros países
cobrindo as reuniões de oração.
Em novembro de 1989, o templo estava cheio de pessoas para orar, e ao redor da igreja havia 70
mil pessoas, que depois avançaram pelas ruas, lentamente, gritando “Não a violência.
Esse protesto terminou em 4 de novembro, quando em Berlim, o muro que separava as duas
Alemanhas finalmente caiu.
Essas revoluções pacíficas, sem derramamento de sangue, sem violência, tornaram-se um modelo
de sucesso, e nasceram nas igrejas cristãs.
O AVANÇO DO PROTESTANTISMO NO
BRASIL
Em 1940, os evangélicos no Brasil eram apenas 2,6% da população.
Em 2000, já eram 15,4%.
A partir de 1940, o protestantismo cresceu de forma bastante rápida no nosso país.
O Brasil começou a ser um foco de envio de missionários, e isso alavancou o evangelho na
nação.
Dos vários missionários que recebemos, podemos destacar dois:
J. Richard Denham: fundou a editora fiel
Russel P. Shedd: fundou a editora vida nova
Em 2010, os evangélicos já são 22,2% da população, sendo a maioria de pentecostais.
O PROTESTANTISMO HOJE
A religião evangélica está em declínio na Europa, ao passo que cresce na América Latina e
na África, ou seja, ela declina em países ricos, e cresce em países pobres.
Esse declínio na Europa tem muito a ver com o secularismo, que deriva o iluminismo e do
racionalismo.
As palavras de ordem hoje são: relativismo, politicamente correto, multiculturalismo,
laicismo.
Outro ponto de declínio da fé evangélica é o comércio que foi criado em torno da fé,
gerando megaigrejas independentes, com foco numa liturgia contemporânea, pegando
emprestado elementos seculares, e deixando de lado as doutrinas da reforma.
Em 2009, a revista Time listou as dez influências mais importantes na atualidade, e em
terceiro lugar ficou o ressurgimento da fé reformada.
O PROTESTANTISMO HOJE
No século atual, também temos visto um aumento na perseguição aos cristãos, em várias
regiões do mundo, e de várias formas diferentes.
Desde 1950, a média de cristãos mortos é de 270 mil por ano.
No ocidente, as vertentes do iluminismo têm gerado intolerância e discriminação com a fé
cristã.
Referências
http://bereianosagrado.com.br/historia-da-igreja-crista-em-resumo/
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaocolunas.asp?Numero=
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A Igreja Cristã na História, Ferreira, Franklin, Edições Vida Nova, 2013