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ENGENHARIA DE CARDÁPIO
EGGLAB | Engenharia de Cardápios
Treinamento de Formação e Inteligência
Coordenação
Coordenação de Produtos e Operações Educacionais
Consultora/docente
Rosa Maria L. Gomes Justi
SUMÁRIO
CAPÍTULO I .............................................................................................................. 07
CAPÍTULO II ............................................................................................................. 09
CAPÍTULO IV ............................................................................................................ 23
CAPÍTULO V ............................................................................................................. 24
CAPÍTULO VI ............................................................................................................ 28
CAPÍTULO IX ............................................................................................................ 47
CAPÍTULO X ............................................................................................................. 48
CAPÍTULO XI ............................................................................................................ 66
SOBRE NÓS
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CAPÍTULO I
1. NEGÓCIOS DE RESTAURAÇÃO
Entre algumas versões, duas dão conta que os restaurantes – como hoje
conhecemos - tiveram sua origem em Paris, por volta de 1765. A primeira versão
tinha como seu idealizador um vendedor de caldos “restauradores”, por nome
Boulanger (sobrenome comum que significa padeiro em francês) que teria sido
o primeiro a abrir um negócio de restauração – o primeiro restaurante. Essa
versão é a mais difundida e aceita nos meios de gastronomia, ainda que tenha
outra versão que atribui a outro francês por nome de Rose de Chantoiseau, no
ano seguinte, em 1766.
Na América, eles surgiram do modelo europeu de tabernas e estalagens.
As tabernas eram casas públicas especializadas em bebidas e fornecimento de
alimentos para a população local. Já as estalagens localizavam-se à beira da
estrada oferecendo cama e comida ao viajante. No Brasil, o desenvolvimento da
indústria de restaurantes está associado à indústria de hotéis. Sua grande
expansão se deu no período de 1930 a 1951, com a abertura dos Hotéis
Cassinos. Neste período, pouca notícia se teve de estabelecimentos exclusivos
para comer. Depois da proibição dos Cassinos pelo governo, esta indústria se
estagnou e, somente a partir de 1964 iniciou uma nova e contínua expansão até
os dias atuais”.
“A alimentação não é somente um ato biológico, mas é também um ato
social e cultural. Ela possui um significado simbólico para cada sociedade, para
cada cultura. É fator de diferenciação cultural, uma vez que a identidade é
comunicada pelas pessoas também através do alimento, que reflete as
preferências, as aversões, identificações e discriminações” (Corner, 2004)
Considera-se restaurante o estabelecimento que fornece ao público
alimentação mediante pagamento. Esse conceito engloba os mais variados tipos
de estabelecimentos. Cada um deles, contudo, possui características
específicas, em função das quais são mais precisamente definidos.
Os restaurantes, em geral, podem ser classificados por categorias do tipo:
luxo, primeira categoria, segunda categoria e terceira categoria. Essas
categorias são representadas por símbolos, como garfos, por exemplo. Tais
símbolos são afixados nas entradas dos estabelecimentos para melhor orientar
os clientes. Para um restaurante enquadrar-se numa das categorias, deve
preencher uma boa variedade de requisitos, todos eles focados na percepção do
cliente que é quem define e julga a qualidade do empreendimento.
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CAPÍTULO II
2. TIPOS DE RESTAURANTES
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CAPÍTULO III
3. TIPOS DE COZINHA
Características:
• Clássica e com custos elevados;
• São pratos requintados e sofisticados, feitos com ingredientes finos.
• Influenciou quase toda culinária ocidental.
Tendências:
• Poucas Mudanças.
• A grande variedade de queijos e vinhos são a imagem de marca da
França em termos de gastronomia.
Características:
• Maior simplicidade e menor tempo na confecção;
• Menus maiores foram substituídos por outros menores e mais leves;
• Molhos pesados foram substituídos por outros mais leves e menos
gordurosos;
• Novas técnicas e novos equipamentos foram usados;
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Tendências:
• Chefes desta nova tendência usam a criatividade para criarem
novas combinações e os pratos tradicionais para se inspirarem;
Características:
• Economia;
• Rapidez;
• Eficiência;
• Produtos semi-prontos.
Tendência:
• Cozinha do futuro;
• Produtos mais aperfeiçoados e sofisticados;
• Tendência culinária inovadora;
• Novas técnicas de cocção;
• Novas técnicas de conservação;
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Características:
• É umas das culinárias mais tradicionais do mundo.
• É relativamente mais barata, com pouco investimento e tem uma ótima
aceitação.
• Cada região da Itália possui suas próprias características culinárias,
primeiro a nível regional, depois provinciano, que celebram as diferenças
que as fronteiras com a Tunísia, França e a Áustria.
Cada prato, cada refeição deve corresponder a uma sinfonia dos sentidos: o
tato por meio do contraste de diferentes texturas; a visão por meio das cores,
do design dos alimentos e da montagem dos pratos e a audição por meio dos
sons da cozinha. Tudo isso tem o objetivo de fazer o comer uma experiência
que transcenda o cotidiano, mobilize as emoções e provoque o cérebro.
Barbosa (2016).
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Características:
• Localizados geralmente em hotéis de padrão elevado
• Cardápios preparações reconhecidas e consagradas
• Clientes de diversas procedências e culturas
• Procura sofisticação, e é inspirada na cozinha francesa e italiana. E busca
o meio termo entre as duas cozinhas.
• Ambiente é decorado de forma clássica e sóbria, com enxovais e baixelas
de primeira linha, com música ambiente
• Normalmente se apresenta de forma mais clássica, as técnicas
tradicionais são valorizadas;
• Serviço empratado, americano e inglesa indireto
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Características:
• Padronização das preparações;
• Agilidade na entrega dos produtos;
• Preço acessível;
Tendências:
• Acréscimo de ingredientes mais saudáveis;
• Diminuição do valor calórico dos pratos;
• Aumento do setor com o desenvolvimento de novas franquias;
I. Cozinha Vegana
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Características:
• Porções reduzidas;
• Uso integral dos alimentos (cascas, brotos, sementes);
• Porcionadas de acordo com as restrições de cada cliente;
• Uso de embalagens descartáveis.
Tendências:
• Cada vez mais valorizar a nutrição;
• “Gourmetização” dos pratos;
• Uso de alimentos orgânicos;
• Apresentação final com requinte e beleza.
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CAPÍTULO IV
4. TIPOS DE SERVIÇOS
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CAPÍTULO V
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CAPÍTULO VI
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CAPÍTULO VII
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Características:
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V. Mão de Obra
✓ Controle da produção;
✓ Controle das sobras e restos;
✓ Controle do recebimento de mercadorias;
✓ Controle da qualidade das mercadorias;
✓ Controle e fidelização dos fornecedores
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sobra entre sua receita e os custos que de fato provocou e que lhe pode ser
imputada sem erro (MARTINS, 1996).
Conhecer a margem de contribuição traz vantagens para as tomadas de decisão
no momento do planejamento da produção:
✓ Os índices de margem de contribuição ajudam a administração a decidir
que produtos precisam de estratégias de vendas e quais os que merecem
ser colocados em plano secundário ou simplesmente tolerados pelos
benefícios de vendas que puderem trazer a outros produtos.
✓ Contribuem para avaliar estratégias de redução de preços, descontos
especiais ou política de estímulos (prêmios) para aumentar o volume de
vendas. Quanto maior for a margem de contribuição, maior será a
oportunidade de promover vendas. Quanto menor o índice, maior será o
esforço para promover e recuperar vendas.
✓ O cálculo é feito dividindo-se os custos fixos mais o lucro desejado pela
margem de contribuição unitária.
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CAPÍTULO VIII
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custos como base para os cálculos. Ele consiste na aplicação de um índice sobre
o custo total do produto de forma a tornar o preço de venda apto a pagar o custo
da matéria-prima, todos os demais custos e despesas, variáveis e fixos, que
incidem sobre ele, além do lucro.
O Método indexador Texas Restaurant Association (TRA) apresentado
por Fonseca (2009), faz parte de um modelo financeiro de custos de restaurante
composto por custo das mercadorias vendidas (CMV), folha de pagamento e
gastos operacionais.
Esse índice é composto por: impostos e taxas que incidem sobre o
preço de venda, comissões, lucro desejado, outras despesas
relacionadas à venda e despesas administrativas, que possam ser
transformadas em porcentagens de preço de venda. Todos os componentes da
estrutura do mark-up são porcentagens sobre o preço de venda. A soma de
todas as porcentagens chama-se margem.
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Tabela 5:Categoria de mão de obra x custos de folha de pagamento. Fonte: Andrade, 2012
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CAPÍTULO IX
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CAPÍTULO X
C Colher r rasada
gde. Grande
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TABELA DE CONVERSÃO
INGREDIENTE MEDIDA g ou ml
01 xícara (chá) 240ml
½ xícara 120ml
1/3 xícara 80ml
Líquidos ¼ xícara 60ml
1 C(sopa) 15ml
1 C( chá) 5ml
Açúcar de Confeiteiro 1 xícara 140g
Açúcar mascavo (bem apertado) 240g
Açúcar Refinado 1 xícara 160g
Arroz 1 xícara 220g
Café em pó 1 xícara 80g
Canjicas: trigo,milho,ervilha seca 1 xícara 180g
Chocolate em pó e Cacau 1 xícara 115g
Chocolate em barra (picado) 1 xícara 160g
Claras (8) 1 xícara 240g
Coco fresco ralado 1 xícara (firme) 180g
Farinha de aveia, centeio 1 xícara 100g
Farinha de milho média, semolina 1 xícara 160g
Farinha de mandioca 1 xícara 150g
Farinha de trigo 1 xícara 120g
Féculas: maisena, araruta, polvilho, batata. 1 xícara 150g
Frutas cristalizadas picadas, uva passas. 1 xícara 140g
Frutas oleaginosas picadas 1 xícara 140g
Gemas (14) 1 xícara 252g
Gordura pastosa: banha, margarina, manteiga. 1 xícara 230g
Leguminosas secas 1 xícara 200g
Leite em pó 1 xícara 130g
Maionese 1 xícara 240g
Mel, melado, glicose. 1 xícara 300g
Nata, creme de leite. 1 xícara 230g
Ovos Inteiros (5) 1 xícara 240g
Queijo lanche ralado 1 xícara (sem apertar) 100g
Queijo parmesão ralado, coco seco ralado. 1 xícara (sem apertar) 80g
Sal refinado 1 xícara 240g
Trigo para Kibe 1 xícara 110g
Vegetais crus picados 1 xícara 150g
Banha ou manteiga Colher de Sopa 30g
Açúcar Colher de Sopa 30g
Farinha de trigo ou amido de milho Colher de Sopa 25g
Sal refinado Colher de chá 05g
Fermento químico Colher de chá 05g
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Para que uma preparação culinária seja realizada com sucesso, vários
fatores são importantes, tais como tipo de utensílio, temperatura e tempo de
preparo, além da qualidade e quantidade dos ingredientes.
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10.8. Balanças
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2) Facilita o preparo;
3) Rotina da tarefa é regulada, pois assegura um processo;
4) Preparo correto da receita independente do funcionário;
5) Traz confiança a novos cozinheiros;
6) Mantém a qualidade do produto;
7) Mantém um estoque necessário, melhorando a utilização do espaço para
armazenamento;
8) Cálculo do custo do alimento sob controle;
9) Controle do preço, podendo retirar ou substituir os pratos;
10) É documento de múltipla utilização;
11) Envolve vários departamentos da Unidade de Alimentação e Nutrição;
12) Deve ser confeccionada com gerente de alimentos e bebidas, chefe de
cozinha e nutricionista;
13) É documento fiscal;
14) A correta utilização e sua manutenção facilitam o gerenciamento dos
pratos, dos custos e dos estoques.
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Comparando carne crua com carne cozida em igual peso, verifica-se que
são semelhantes na sua composição química, por que, apesar de ter ocorrido
perdas por dissolução e evaporação ou “goteio” (perda do suco), houve uma
retração do volume inicial da carne e diminuição do peso de carne crua.
Realiza-se neste caso o cálculo da divisão “per capita” sobre este peso.
Um quilo de carne não dá para 10 pessoas. Primeiro, deve-se considerar o peso
bruto (carne de boi em carcaça e com gorduras, aves com peles e penas, peixes
inteiros), depois o peso líquido (carne limpa, como vais para a panela, ou antes,
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Em preparações líquidas que não sofrem cocção, foi verificada uma perda
em cerca de 10% do total durante o preparo. Isto é justificado quando se verifica
que parte desta fica retida nos vasilhames, tais como liquidificador, batedeira,
passagem de um utensílio para outro ou por derramamento.
Exemplo:
No caso de um alimento cozido:
peso do alimento cozido
peso do alimento cru
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2,0 a 3,0
Cereais (arroz, aveia, milho, trigo, canjica) (dependendo da qualidade
e do tipo do produto)
Hortaliças (folhosos)
- calor misto (com pouco tempo) 0,5 a 0,6
- calor misto (refogar com água) 0,4 a 0,5
Legumes(frutos) 0,6 a 0,7
Leguminosas (feijões, grão-de-bico, soja, lentilha) 2,0 a 2,5
Tubérculos 0,9 a 1,0
Fonte: Bernardes SM, Laboratório de técnica dietética do Centro Universitário São Camilo, 1999.
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X = R$ 1,12
Assim, vemos que o tomate barato era, na realidade, mais caro que o
outro de melhor qualidade. Influi sobre o preço a época de produção do alimento.
Verifique sempre a safra para fazer economia. Também no auge da safra as
frutas são mais ricas por vitamina C.
A refeição tem sido uma ocasião ímpar para a prática da sociabilidade pelo ser
humano e, desta forma, a alimentação está ligada aos setores de produção,
abastecimento e consumo, tendo ainda vínculo com a nutrição.
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Exemplo:
Acém = tem 30% de perda da limpeza;
Coxão duro = tem 5% de perda na limpeza;
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CAPÍTULO XI
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O precursor das análises de cardápio foi Miller com sua publicação Menu
Pricing and Strategy em 1980, onde apresentou o Menu Analysis Model (MAM) no
qual os itens do cardápio são avaliados através de uma matriz de quatro quadrantes
(LINASSI, 2009). Essa matriz é um instrumento baseado em premissas básicas de
gestão de negócios em alimentos e bebidas, a partir da Matriz BCG desenvolvida para
o Boston Consulting Group (BCG).
O objetivo da Matriz BCG é suportar a análise de portfólio de produtos ou de
unidades de negócio baseado no conceito de ciclo de vida do produto (LACERDA,
2009). Mais tarde outro método foi desenvolvido por Michael Kasavana e Donald
Smith, conhecido como Menu Engineering (ME) (PELAEZ, 2008). Foi através do artigo
de Kasavana e Smith, de 1982, intitulado Menu Engineering: a practical guide
(FONSECA, 2012) que o termo menu analysis se tornou popular (LINASSI, 2009).
O Menu analysis (FONSECA, 2000) é um conjunto de técnicas e procedimentos
que justificam decisões mais efetivas com respeito e marketing e operacionalização
do menu. Com o objetivo de aumentar a lucratividade do estabelecimento. Esta
técnica é destinada a construção deliberada e estratégica de cardápio, sendo uma
metodologia para classificar um item do menu por sua margem de contribuição e
popularidade. Estas ferramentas facilitam a substituição de item da composição do
prato de acordo com a sazonalidade da matéria prima, gerando assim maior
atratividade e equilíbrio para a produção.
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Considerar:
• Eixo X: este eixo demonstra as margens de lucro alocadas segundo a
contribuição de cada prato.
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Estratégicas:
Burro de carga/Cavalo de arado: Pratos populares com baixa margem de lucro. São
considerados importantes porque representam um chamariz para o restaurante pois
contribuem com o fluxo de mercadorias e aumento do faturamento.
Estratégicas:
✓ Retirar do menu quando for muito um prato que necessite de muito tempo de
execução ou trabalhoso.
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Estratégicas:
✓ Eliminar do menu
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGLIO, Carlos Sabato Dell, FUJITA, Dennis Minoru, JÚNIOR, Heitor Franco de
Andrade Cardápios sazonais como estratégia de portfólio para variabilidade e
aumento de qualidade no mercado competitivo de restaurantes de hotéis:
novas perspectivas de consumo no setor brasileiro Contextos da Alimentação
– Revista de Comportamento, Cultura e Sociedade Vol. 3 no 2 – Maio de 2015, São
Paulo: Centro Universitário Senac ISSN 2238-4200
ALBREHT, Karl. A única coisa que importa: trazendo o poder do cliente para
dentro de sua empresa. São Paulo: Pioneira, 1993.
___________. Cliente nunca mais: 500 dicas para irritar o cliente sem fazer
força. Salvador/BA: Casa da Qualidade, 1993.
ALMEIDA, Sérgio. Cliente, eu não vivo sem você: o que você não pode deixar
de saber sobre clientes e qualidade e serviços. Salvador/BA: Casa da Qualidade,
1995.
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TUCH, David Lord. Controles gerenciais hoteleiros. São Paulo: Senac, 1997
VASCONCELLOS, Frederico. Menu: como montar um cardápio eficiente. São Paulo:
Roca, 2002.
VAZ, C. S. Restaurantes – controlando custos e aumentando lucros. Brasília,
2006, 196p.
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