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ARQUITECTURA E Organização

de computadores

Professor: Metódio Franklin Armando 1


Área: Tecnologias e Sistemas de Informação
O SISTEMA DE MEMÓRIA 2

O sistema de memória

Introdução
Como as informações são representadas na memória
Como se localiza uma informação nas memórias
Operações realizadas numa memórias
Hierarquia de Memória (Registadores, Cache, Principal e Secundária)

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Exemplo de um típico depósito que funciona de modo semelhante a uma memória

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O SISTEMA DE MEMÓRIA 4

Existem duas únicas acções que podem ser realizadas num depósito (memória).

A primeira é a acção de guardar um elemento (ou um grupo de elementos), em


computação esta acção é denominada armazenar, e a operação em si que é realizada
para a consecução desta acção de armazenamento é chamada de escrita ou
gravação (write).

A segunda é a acção de recuperação do elemento guardado (Ou grupo de elementos)


para um determinado uso. Em computação, esta acção se denomina recuperar
(retrieve), e a operação para realiza-la chama-se leitura (Read)

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EXEMPLOS:

Biblioteca
Caixa de Correio

Biblioteca Caixa Memória


Correio Electrónica

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 A memória de um sistema de computação tem como elemento básico de


armazenamento físico, o Bit.

Ou seja,

fisicamente ela é construída de modo a representar individualmente Bit por Bit (Seja com o
seu valor 0 – zero, seja com o seu valor 1 - Um) O modo pelo qual cada Bit é representado
na memória é variado:

pode ser um sinal eléctrico, ou um campo magnético, ou ainda a presença/ausência de


uma marca óptica.

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O SISTEMA DE MEMÓRIA 7

Os sistemas de computação, agrupam uma determinada quantidade de Bits,


identificando este grupo como uma unidade de armazenamento, denominada célula.

Uma célula é então um grupo de Bits tratado em conjunto pelo sistema, isto é, ele se
move um bloco, como se fosse um único elemento, sendo identificado para efeito de
armazenamento e transferência como uma unidade.

Nota: O termo célula, está ser utilizado apenas para identificar a unidade de
armazenamento da memória principal; nos demais tipos de memória a unidade de
armazenamento (Grupo de bits que se move junto) possuem outras denominações (Bloco
Sector Cluster, etc)

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O SISTEMA DE MEMÓRIA 8

Embora estarmos a nos referir da memória do computador de forma genérica, é


importante referenciar que a memória é na realidade, um conjunto de memórias. Na
prática este conjunto é constituído:

RAM – Random Acess Memory (Memória de acesso Randómico ou Aleatório)


Cache – Responsável por acelerar a transferência de dados com o processador;
Registadores – Pequenos dispositivos de armazenamento existentes no interior dos
processadores, com o propósito de armazenar individualmente dados, instruções ou
endereços.
Dispositivos de armazenamento Secundário – Como Discos rígido, Discos sólidos,
disquetes e CD.

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COMO SE LOCALIZA UMA INFORMAÇÃO NAS MEMÓRIAS? 9

Visto que uma memória é constituída de vários grupos de Bits (Célula, bloco, etc) é
necessário que seja definido um método para identificar univocamente cada uma
destas células (Blocos) de modo que possa ser distintamente identificado o grupo de Bits
desejado para um certo processamento.

Num sistema de computação, as células (ou grupo de Bits que se movem juntos) são
identificadas uma a uma por um número denominado endereço.

Em resumo, cada célula da memória Principal (ou cada grupo de Bits (Bloco, Sector, etc)
num sistema de computação, é identificado na sua criação por um número
denominado endereço.

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COMO SE LOCALIZA UMA INFORMAÇÃO NAS MEMÓRIAS? 10

O endereço de memória, é o elemento que indica a unidade de armazenamento, ou


seja, toda e qualquer memória é organizada em partes iguais

Algumas tão pequenas quanto 8 Bits ou 1 byte, como é o caso da memória principal RAM

e outras bem maiores como 512 Bytes de um Sector de um disco magnético) cada uma
delas identificada e localizada por um endereço.

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OPERAÇÕES REALIZADAS NUMA MEMÓRIAS 11

Numa memória podem se realizar as seguintes operações

• Escrita ou Gravação
Armazenar (Write ou Record)

• Leitura ou Recuperação
Recuperar (Read ou retrieve)

Ambas as operações são possíveis graças à técnica utilizada para identificar cada
elemento (ou grupo de bits) por um número, seu endereço, que permite identificar o
local de armazenamento (para escrita) ou de recuperação (para leitura).

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OPERAÇÕES REALIZADAS NUMA MEMÓRIAS 12

A operação de escrita é naturalmente destrutiva, ou seja, ao armazenar-se um dado em


uma célula o conteúdo anterior é destruído, visto que os bits que chegam são gravados
por cima dos que estavam no local. O processo é semelhante ao realizado para gravar
uma música em uma fita cassete — a música que vai sendo gravada apaga a anterior.

Operação de escrita — O valor 11110 é transferido (uma cópia)da UCP—para a


MP e armazenado na célula de endereço 1000,apagando o conteúdo anterior
(00110).

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OPERAÇÕES REALIZADAS NUMA MEMÓRIAS 13

A operação de leitura, cujo exemplo é apresentado na não deve ser destrutiva. Ela é, na
realidade, uma ação de copiar um valor (dado ou informação) em outro local,
permanecendo o mesmo valor no local de origem.

Operação de leitura — O valor 10011, armazenado no endereço da MP 0110 é


transferido (cópia) para a UCP apagando o valor anterior (11110) e
armazenando no mesmo local.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA 14

Foi mencionada a necessidade de se projetar sistemas de computação que adotassem


uma memória constituída de um conjunto de diferentes tipos, organizados de forma
hierárquica.

Na realidade, há muitas memórias no computador, as quais se interligam de forma bem


estruturada, constituindo um sistema em si, fazendo parte do sistema global de
computação, que pode ser denominado subsistema de memória.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA 15

Esse subsistema é projetado de modo que seus componentes sejam organizados


hierarquicamente.
A pirâmide em questão é projetada com uma base larga, que simboliza a elevada
capacidade, o tempo de uso e o custo do componente que a representa.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA 16

Parâmetros para análise das características de cada tipo de memória componente da


hierarquia apresentada. O valor maior (base) ou menor (pico) de algum parâmetro é o
motivo de utilizar-se uma pirâmide para representar a hierarquia do sistema de memória
de um computador.

Tempo de acesso — indica quanto tempo a memória gasta para colocar uma
informação na barra de dados após uma determinada posição ter sido endereçada.

Ciclo de memória, é o período de tempo decorrido entre duas operações sucessivas de


acesso à memória, sejam de escrita ou de leitura.

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Capacidade é a quantidade de informação que pode ser armazenada em uma


memória. A unidade de medida mais comum é o byte, embora também possam ser
usadas outras unidades como células (no caso de memória principal ou cache), sectores
(no caso de discos) e bits (no caso de registradores).

Dependendo do tamanho da memória, isto é, de sua capacidade, indica-se o valor


numérico total de elementos de forma simplificada, através da inclusão de K (quilo), M
(mega), G (giga), T (tera) ou P (peta)

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA 18

Exemplos de nomenclatura para valores de capacidade de memórias:

O registrador RI tem 32 bits.


A memória ROM do microcomputador A tem 32 Kbytes.
A memória RAM do computador B tem capacidade para endereçar 128M células.
O disco C tem capacidade para armazenar 8,2 Gbytes.
O CD-ROM E tem capacidade de armazenamento igual a 650 Mbytes.

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Volatilidade — memórias podem ser do tipo volátil ou não-volátil.

Uma memória não volátil é a que retém a informação armazenada quando a


energia elétrica é desligada.

Memória volátil é aquela que perde a informação armazenada quando o


equipamento é desligado (interrupção de alimentação elétrica ou desligamento da chave
ON/OFF do equipamento).

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA 20

Tecnologia de fabricação — ao longo do tempo, diversas tecnologias vêm sendo


desenvolvidas para a fabricação de memórias. Atualmente, algumas dessas tecnologias
já são obsoletas, como as memórias de núcleo de ferrite (magnéticos), e outras ainda
não têm uma aplicação comercial ampla, como as memórias de bolha.

Algumas das tecnologias mais conhecidas e utilizadas são:

Memórias de • Rápidas
semicondutores • Caras

• Mais Barato
Memórias de
• Grande Quantidade
meio magnético de Informação

Memórias de • Do Tipo CD-ROM


meio ótico • CD-RW

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Temporalidade — trata-se de uma característica que indica o conceito de tempo de


permanência da informação em um dado tipo de memória.

Custo — o custo de fabricação de uma memória é bastante variado em função de


diversos fatores, entre os quais se pode mencionar principalmente a tecnologia de
fabricação, que redunda em maior ou menor tempo de acesso, ciclo de memória,
quantidade de bits em certo espaço físico e outros.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - REGISTADORES 22

Registadores — Num sistema de computação, o destino final do conteúdo de qualquer


tipo de memória é o processador. Isto é, o objectivo final de cada uma das memórias
(ou do subsistema de memória) é armazenar informações destinadas a serem, em algum
momento, utilizadas pejo processador.

Um registrador é, portanto, o elemento superior da pirâmide de memória, por possuir a


maior velocidade de transferência dentro do sistema (menor tempo de acesso), menor
capacidade de armazenamento e maior custo.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - REGISTADORES 23

Tempo de acesso — 1 ciclo de memória — por serem construídos com a mesma


tecnologia da UCP, estes dis-positivos possuem o menor tempo de acesso/ciclo de
memória do sistema (neste caso, não é aplicável distinguir-se tempo de acesso e ciclo
de memória, por serem sempre iguais), algo em torno de 1 a 5nanossegundos.

Capacidade — os registradores são fabricados com capacidade de armazenar um


único dado, uma única instrução ou até mesmo um único endereço.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - REGISTADORES 24

Volatilidade — registradores são memórias de semicondutores e, portanto, necessitam de


energia elétrica para funcionar.

Assim, registradores são memórias voláteis. Para a UCP funcionar sem interrupção,
mesmo quando eventualmente a energia elétrica para o computador é interrompida, é
necessário que o sistema de computação seja ligado a um dispositivo de alimentação
elétrica.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - REGISTADORES 25

Tecnologia — conforme mencionado no tópico anterior, os registradores são memórias


de semicondutores, sendo fabricados com tecnologia igual à dos demais circuitos da
UCP, visto que eles se encontram inseridos em seu interior.

No entanto, há diversos modelos de tecnologia de fabricação de semicondutores, uns


com tempo de acesso maior que outros, custos e capacidade de armazenamento, no
mesmo espaço físico, diferentes. Tecnologia bipolar e MOS (Metal Oxide Semicondutor)
são comuns na fabricação de registradores

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - REGISTADORES 26

Temporalidade — os registradores são memórias auxiliares internas à UCP e, portanto,


tendem a armazenar informação (dados ou instruções) por muito pouco tempo.

Custo — devido à tecnologia mais avançada de sua fabricação, os registradores


encontram-se no topo da pirâmide em termos de custos, sendo os dispositivos de maior
custo entre os diversos tipos de memória.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - CACHE 27

Na pirâmide de memória, abaixo dos registradores, encontra-se a memória cache. Em


sistemas de computação mais antigos, a pirâmide não possuía memória cache e, desse
modo, os registradores eram ligados directamente à memória principal.

Exemplo de Memória Cache Externa

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - CACHE 28

Tempo de acesso — ciclo de memória — sendo as memórias de semicondutores,


fabricadas com tecnologia e recursos para prover menores ciclos de memória do que as
memórias RAM comuns

Capacidade — tendo em vista que a UCP acede primeiramente a memória cache, para
buscar a informação requerida (a próxima instrução ou dados requeridos pela instrução
em execução), é importante que a referida memória tenha capacidade adequada
para armazenar uma apreciável quantidade de informações.

Por outro lado, uma grande capacidade implicará certamente elevação de seu custo,
muitas vezes inaceitável para compor o preço total do sistema.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - CACHE 29

Volatilidade — a exemplo dos registradores, memórias cache são dispositivos construídos


com circuitos eletrónicos, requerendo, por isso, energia elétrica para seu funcionamento.
São, desse modo, dispositivos voláteis.

Tecnologia — memórias cache são fabricadas com circuitos eletrônicos de alta


velocidade para atingirem sua finalidade.

 Temporalidade — o tempo de permanência de uma instrução ou dado nas memórias


cache é relativamente pequeno, menor que a duração da execução do programa ao
qual a referida instrução ou dado pertence.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - CACHE 30

Custo — o custo de fabricação das memórias cache é alto. O valor por byte está situado
entre o dos registradores, que são os mais caros, e o da memória principal, mais barata.

Memórias cache internas à UCP ainda são mais caras do que as externas.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - PRINCIPAL 31

Uma das principais características definidas no projeto de arquitetura do sistema de von


Neumann, o qual se constitui na primeira geração dos computadores, consistia no fato
de ser uma máquina “de programa armazenado”.

A UCP pode aceder imediatamente uma instrução após a outra porque elas estão
armazenadas intemamente no computador.

Esta é a importância da memória.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - PRINCIPAL 32

A memória principal é, então, a memória básica de um sistema de computação desde


seus primórdios. E o dispositivo onde o programa (e seus dados) que vai ser executado é
armazenado para que a UCP busque instrução por instrução, para executá-las.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - PRINCIPAL 33

Tempo de acesso — ciclo de memória — a memória principal é construída com


elementos cuja velocidade operacional se situa abaixo das memórias cache, embora
sejam muito mais rápidas que a memória secundária.

Capacidade — em geral, a capacidade da memória principal é bem maior que a da


memória cache.

Volatilidade — sendo atualmente construído com semicondutores e circuitos eletrônicos


correlatos, este tipo de memória também é volátil, tal como acontece com os
registradores e a memória cache.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - PRINCIPAL 34

Tecnologia — conforme já mencionado, nos primeiros sistemas usavam-se núcleos de


ferrite (processo magnético) para armazenar os bits na memória principal, até que foram
substituídos pela tecnologia de semicondutores.

Temporalidade — para que um programa seja executado é necessário que ele esteja
armazenado na memória principal juntamente com seus dados.

Custo — memórias dinâmicas usadas como memória principal têm um custo mais baixo
que o custo das memórias cache, por isso podem ser vendidos computadores com uma
quantidade apreciável de MP

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - SECUNDÁRIA 35

Na base da pirâmide que representa a hierarquia de memória em um sistema de


computação encontra-se um tipo de memória com maior capacidade de
armazenamento do que os outros tipos já descritos, menor custo byte armazenado e
com tempos de acesso também superiores aos outros tipos.

A memória secundária de um sistema de computação pode ser constituída por


diferentes tipos de dispositivos, alguns diretamente ligados ao sistema para acesso
imediato (discos rígidos, por exemplo) e outros que podem ser conectados quando
desejado (como disquetes, fitas de armazenamento, CD-ROM etc.)

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - SECUNDÁRIA 36

Tempo de acesso — ciclo de memória — Os dispositivos que podem se constituir em


elemento de armazenamento secundário ou auxiliar em um sistema de computação
são, em geral, dispositivos eletromecânicos e não circuitos puramente eletrônicos, como
é o caso de registadores, memória cache e memória principal.

Capacidade — uma das características que coloca a memória secundária na base da


pirâmide é justamente sua grande capacidade de armazenamento, a qual também
varia consideravelmente dependendo do tipo de dispositivo utilizado.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - SECUNDÁRIA 37

Volatilidade — como estes dispositivos armazenam as informações de forma magnética


ou ótica, elas não se perdem nem desaparecem quando não há alimentação de
energia elétrica. Trata-se, pois, de elementos úteis para guardar os programas e dados
de forma permanente.

Tecnologia — este parâmetro possui uma variedade imensa de tipos, visto que, para
cada dispositivo entre os já mencionados (discos, disquetes, fitas, discos ópticos, CD-
ROM), há diferentes tecnologias de fabricação atualmente em utilização.

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HIERARQUIA DE MEMÓRIA - SECUNDÁRIA 38

Temporalidade — conforme já mencionado em Volatilidade, a memória secundária é


um componente (vendo-se os diversos dispositivos como um todo) de armazenamento
com caráter permanente ou, pelo menos, de longo período de armazenamento.

Ela serve, então, para armazenar programas e dados que não estão sendo requeridos
imediatamente e que exigem também grande espaço de armazenamento devido à sua
natural quantidade.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39

INTRODUÇÃO À ARQUITETURA DE COMPUTADORES – MÁRIO A. MONTEIRO

SUBSISTEMA DE MEMÓRIA
5.1- Introdução
5.2 – Hierarquia de Memória

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MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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Volenti Nihil Difficili - “A quem quer, nada é difícil”

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